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Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes. Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes RASTREIOS DE SAÚDE

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Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes

Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes

RASTREIOS DE SAÚDE

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Rastreios de Saúde 2010/2011 2 Í!DICE 1. Introdução ……… 3 2. Objectivos………. 4 3. Rastreios realizados….………... 4

4. Resultados dos rastreios.………... 5

4.1. Índice de Massa Corporal.………..…….………. 5

4.2. Massa Gorda…………....………. 11 4.3. Percentagem de Água...………. 16 4.4. Glicemia….…………..……… 20 4.5. Tensão Arterial….……… 25 4.6. Colesterol…..………...……… 30 4.7. Visual….………...………..…. 31 4.8. Oral….………...………... 34

5. Análise comparativa com os alunos rastreados no ano lectivo 2008/2009…... 40

5.1. Índice de Massa Corporal……… 40

5.2. Glicemia………... 41

5.3. Tensão Arterial……… 42

5.4. Visual……….. 43

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Rastreios de Saúde

2010/2011

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1. Introdução

A realização dos Rastreios de Saúde na Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes datam do ano lectivo 2004/2005, tendo apenas sido interrompido no ano lectivo 2007/2008. Inseridos no âmbito do Programa de Educação para a Saúde, o objectivo principal deste projecto consiste na avaliação com posterior caracterização dos indivíduos que constituem a comunidade escolar, e na notificação e referenciação dos casos identificados como suspeitos de alteração do estado de saúde.

Com os resultados obtidos nos rastreios pretende-se consciencializar a comunidade avaliada para a importância do diagnóstico e análise da sua condição física e composição corporal, bem como criar a necessidade e estimular uma mudança de atitude, quer nos níveis de prática desportiva, quer nos hábitos de vida saudável onde se incluem os cuidados com a alimentação.

O presente relatório concerne aos dados recolhidos no ano lectivo 2010/2011, em rastreios realizados ao nível do Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes. Salienta-se que não são apresentados o mesmo número de participantes em cada um dos indicadores, uma vez que nem todos os alunos realizaram o mesmo número de testes e determinados testes são direccionados para grupos específicos de alunos. Acrescente-se ainda que os Encarregados de Educação de seis alunos não autorizaram a realização dos rastreios aos respectivos educandos.

Em certos momentos, fazemos análise comparativa com os resultados obtidos nos anos lectivos anteriores. Ressalve-se, porém, que o universo de alunos não é o mesmo, uma vez que estamos a incidir sobre anos lectivos diferentes. Assim, os alunos sujeitos a rastreio no ano lectivo imediatamente anterior encontram-se, neste ano lectivo, no 6.º e 8.º anos de escolaridade. Já os alunos rastreados em 2008/2009 são em grande parte os alunos que fizeram rastreio este ano (no actual 7.º e 9.º ano de escolaridade).

Para o processo de avaliação das variáveis foi imprescindível a articulação com vários parceiros da nossa comunidade educativa, nomeadamente a Farmácia Botto e Sousa, o Centro Óptico de Alhandra - Eyestore e o Centro de Saúde de Alhandra.

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Rastreios de Saúde

2010/2011

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2. Objectivos

Este projecto tem como objectivos:

 Promover a escola como observatório privilegiado, com indicadores de saúde e qualidade de vida da comunidade educativa e meio envolvente;  Criar um sistema regular de avaliação de indicadores do perfil de saúde;  Avaliar o perfil de saúde dos alunos;

 Sensibilizar os alunos, famílias e toda a comunidade educativa para hábitos de vida saudável;

 Sinalizar e referenciar clinicamente casos de alunos que se situem fora dos intervalos considerados como aceitáveis;

 Identificar e notificar precocemente eventuais problemas visuais que possam interferir no rendimento escolar dos alunos e optimizar as condições visuais dos mesmos;

 Permitir que os jovens aprendam e fiquem sensibilizados para os cuidados básicos de higiene oral;

 Contribuir para a construção de uma “cultura de saúde”;

 Contribuir para a construção de um Projecto Educativo sustentado em indicadores fiáveis;

 Promover a sociabilização entre funcionários, professores e alunos, noutros contextos que não a sala de aula.

3. Rastreios realizados

No âmbito da implementação do projecto, os alunos e o pessoal docente e não docente realizaram os seguintes rastreios de saúde:

 Índice de Massa Corporal  Percentagem de Massa Gorda  Percentagem de Água  Glicemia  Tensão Arterial  Colesterol  Visual  Oral

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Rastreios de Saúde

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4. Resultados dos Rastreios

De seguida apresentamos os resultados dos rastreios que foram realizados e nalguns casos a comparação com anos lectivos anteriores.

4.1. Índice de Massa Corporal (IMC)

O Índice de Massa Corporal (IMC) é usado para calcular o nível de gordura no sangue de cada indivíduo. Para o cálculo deste valor utiliza-se uma fórmula que relaciona o peso e a altura, aceite como padrão de medida internacional. Esta fórmula permite identificar, da melhor maneira possível, o grau de obesidade de uma pessoa.

Saber se o peso está de acordo com a sua altura é um factor primordial para identificar potenciais problemas futuros e classificar o estado nutricional dos nossos alunos. No entanto, nas crianças e jovens este cálculo não é realizado directamente, a utilização do índice peso/altura é substituído pelo IMC/idade, mais adequado à correcta monitorização do estado nutricional da criança ou jovem. Deste modo, foram utilizadas as curvas e tabelas de percentis.

4.1.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclo

Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, e atendendo à idade do jovem, consideram-se como valores de referência:

- !ormal: um jovem que esteja entre o percentil 5 e 85; - Magreza: um jovem que esteja abaixo do percentil 5; - Sobrepeso: um jovem que esteja entre o percentil 85 e 95; - Obesidade: um jovem que esteja acima do percentil 95.

A avaliação do estado nutricional foi realizada a 410 alunos, sendo 158 do 5.º ano, 126 do 7.º ano e 126 do 9.º ano de escolaridade.

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Masculino Magreza !ormal Sobrepeso Obesidade Total

Alunos %

Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %

10 Anos 2 3% 39 67% 14 24% 3 5% 58 26% 11 Anos 1 5% 15 79% 3 16% 0 0% 19 9% 12 Anos 1 3% 23 72% 7 22% 1 3% 32 14% 13 Anos 2 6% 25 78% 2 6% 3 9% 32 14% 14 Anos 1 2% 33 79% 4 10% 4 10% 42 19% 15 Anos 2 11% 12 63% 2 11% 3 16% 19 9% 16 Anos 4 24% 11 65% 2 12% 0 0% 16 7% 17/18 Anos 1 50% 1 50% 0 0% 0 0% 2 1% Total 14 6% 159 72% 34 15% 14 6% 221 100%

Masculino Magreza !ormal Sobrepeso Obesidade Total

Alunos %

Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %

10 Anos 3 7% 31 69% 10 22% 1 2% 45 24% 11 Anos 0 0% 8 57% 2 14% 4 29% 14 7% 12 Anos 2 6% 26 76% 5 15% 1 3% 34 18% 13 Anos 1 5% 15 79% 3 16% 0 0% 19 10% 14 Anos 1 2% 33 73% 6 13% 5 11% 45 24% 15 Anos 0 0% 18 90% 1 5% 1 5% 20 11% 16 Anos 0 0% 9 100% 0 0% 0 0% 10 5% 17/18 Anos 0 0% 2 67% 0 0% 1 33% 3 2% Total 7 4% 142 75% 27 14% 13 7% 189 100%

Geral Magreza !ormal Sobrepeso Obesidade Total

Alunos %

Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %

10 Anos 5 5% 70 68% 24 23% 4 4% 103 25% 11 Anos 1 3% 23 70% 5 15% 4 12% 33 8% 12 Anos 3 5% 49 74% 12 18% 2 3% 66 16% 13 Anos 3 6% 40 78% 5 10% 3 6% 51 12% 14 Anos 2 2% 66 76% 10 11% 9 10% 87 21% 15 Anos 2 5% 30 77% 3 8% 4 10% 39 10% 16 Anos 4 15% 20 77% 2 8% 0 0% 26 6% 17/18 Anos 1 20% 3 60% 0 0% 1 20% 5 1% Total 21 5% 301 73% 61 15% 27 7% 410 100%

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Após a análise dos gráficos, verifica-se que o estado nutricional de obesidade é mais elevado nos 11 e 17/18 anos. Salienta-se ainda, que o estado de magreza é bastante elevado na faixa etária dos 16 aos 18 anos, e mais nos rapazes do que nas raparigas. O excesso de peso é mais evidente nas faixas etárias dos alunos mais novos.

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No geral, podemos verificar que apenas se encontram no índice normal 75% das raparigas e 72% dos rapazes. Salienta-se ainda, que no índice de obesidade estão 6% dos rapazes e 7% das raparigas.

Em suma, apenas 73% dos alunos se encontram no índice normal de avaliação nutricional. Dos restantes 27%, 5% estão abaixo do índice normal, apresentando um índice de magreza, e 22% estão acima do índice normal, estando 7% destes no índice de obesidade e 15% no índice de sobrepeso.

Dos 410 alunos que realizaram o rastreio, cerca de 29 são obesos e 63 estão no estado de sobrepeso.

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Comparando com os dados obtidos nos anos anteriores, podemos verificar que a percentagem de alunos que se encontram no índice sobrepeso e obesidade de avaliação nutricional diminuiu, em contrapartida, os índices de magreza e normal aumentaram. Verifica-se uma melhoria dos resultados, apesar dos valores de obesidade e sobrepeso serem elevados. Na minha opinião, esta melhoria deve-se à introdução dos resultados dos alunos do 9.º ano de escolaridade.

4.1.2. Pessoal Docente/!ão Docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio um total de 37 indivíduos. Após o cálculo do Índice de Massa Corporal, consideram-se como valores de referência os seguintes:

IMC Feminino Masculino Abaixo do Peso Abaixo de 19 Abaixo de 20 Normal 19 a 23,9 20 a 24,9 Obesidade Leve 24 a 28,9 25 a 29,9 Obesidade Moderada 29 a 38,9 30 a 39,9 Obesidade Mórbida Acima de 39 Acima de 40

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Obteve-se os seguintes resultados, após a análise do Índice de Massa Corporal. IMC Feminino % Masculino % Total % Abaixo do Peso 0 0% 0 0% 0 0% Normal 12 39% 3 50% 15 41% Obesidade Leve 13 42% 3 50% 16 43% Obesidade Moderada 6 19% 0 0% 6 16% Obesidade Mórbida 0 0% 0 0% 0 0%

Salienta-se que apenas 6 indivíduos do pessoal docente/não docente são do sexo masculino.

Salienta-se que apenas 39% do pessoal docente/não docente do sexo feminino e 50% do sexo masculino se encontra no índice normal. No sexo feminino, 42% encontra-se no índice de obesidade moderada e 19% de obesidade leve.

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No geral, apenas 41% do pessoal docente/não docente se encontra no índice normal, 43% está no índice de obesidade leve e 16% no índice de obesidade moderada.

Comparativamente ao ano lectivo anterior, verifica-se uma diminuição ligeira do índice normal e uma diminuição significativa do índice de obesidade moderada, no entanto, há um aumento bastante acentuado do índice de obesidade leve, sendo a diferença de quinze pontos percentuais.

4.2. Massa gorda

Ao analisar a composição corporal de uma pessoa obtém-se um resultado qualitativo do seu peso, o que nos dá informação sobre a quantidade total de massa gorda e de massa magra (conjunto de todas as massas não gordas, como os músculos, os

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ossos e os órgãos). A composição corporal é uma variável que depende da idade e do sexo: a massa gorda aumenta com a idade e é maior no sexo feminino.

A gordura é vista normalmente como algo de indesejável, mas uma certa quantidade de gordura é essencial para o normal funcionamento do corpo. A percentagem de gordura nunca deve ser inferior a 5% no homem e a 9% na mulher – é a gordura essencial.

4.2.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

Existem várias tabelas de massa gorda recomendáveis, no entanto, nenhuma referente a jovens com menos de 20 anos. De uma forma geral, a faixa ideal de percentagem de gordura é:

 Sexo masculino: entre 10 e 18%  Sexo feminino: entre 20 e 25%

O rastreio foi realizado somente aos alunos do 7.º e 9.º ano de escolaridade, num total de 230 alunos, uma vez que os alunos do 5.º ano são considerados crianças, não sendo, portanto, possível calcular a sua percentagem de massa gorda.

!ormal Acima

Nº Alunos % Nº Alunos %

Masculino 84 68% 40 32%

Feminino 62 58% 44 42%

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A percentagem de alunos que se encontra no índice acima do normal é superior no sexo feminino. Esta percentagem de alunos é de 42% e 32%, para o sexo masculino.

De um modo geral, a percentagem de alunos cuja percentagem de massa gorda se encontra acima do normal é de 37%. Sublinhe-se que é um valor bastante elevado: dos 230 alunos que realizaram o rastreio, 84 encontram-se no índice acima do normal.

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Comparando com o ano lectivo transacto, verifica-se um aumento do índice de percentagem de massa gorda acima do normal. Esta diferença é pouco significativa, sendo de apenas três pontos percentuais.

4.2.2. Pessoal docente/não docente

Tendo em conta que estamos a considerar adultos, os valores de referência são diferentes dos anteriores, pelo que iremos basear-nos nos valores que se encontram na tabela seguinte: Valores em % Idades 20-29 30-39 40-49 50-59 + 60 Masculino Mínimo 8 12 14 16 18 Máximo 18 20 23 24 25 Feminino Mínimo 20 22 23 24 26 Máximo 28 29 30 33 35 No que concerne ao pessoal docente e não docente, o rastreio foi realizado a 33 indivíduos, sendo apenas cinco elementos do sexo masculino.

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Rastreios de Saúde 2010/2011 15 !ormal Acima Nº Elementos % Nº Elementos % Masculino 1 20% 4 80% Feminino 7 25% 21 75% Total ~ºa8 24% 25 76%

Após a análise dos resultados, podemos verificar que os índices normal e acima são muito idênticos tanto no sexo masculino como no sexo feminino, sendo os valores de índice acima do normal, em ambos os sexos, muito elevados.

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Em suma, podemos verificar que 76% do pessoal docente/não docente se encontra no nível de percentagem de massa gorda acima do normal e apenas 24% se encontra no índice normal.

Comparativamente ao ano lectivo anterior, verifica-se um aumento de dez pontos percentuais do índice acima do normal no que diz respeito à massa gorda. Estes valores são muito preocupantes.

4.3. Percentagem de Água

No corpo humano a água é o principal constituinte. O valor de referência para a percentagem de água que cada indivíduo deve ter no organismo diminui com a idade, conforme ilustra a tabela seguinte:

% de Água Idades 0 – 1 2 - 4 5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 39 40 - 60 + 60 Mínimo 75 70 65 63 60 58 50 <50 Máximo 80 75 70 65 63 60 58 50 4.3.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

Realizaram o rastreio 230 alunos do 7.º e 9.º ano de escolaridade. Não foi possível realizar este rastreio aos alunos do 5.º ano, uma vez que a balança utilizada para o seu cálculo não assume idades nem pesos tão baixos.

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Abaixo !ormal Acima

Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos %

Masculino 55 44% 50 40% 19 15%

Feminino 97 92% 8 8% 1 1%

Total 152 66% 58 25% 20 9%

A percentagem de alunos cujo nível de água está abaixo do índice normal é de 92%, no sexo feminino, e 44%, no sexo masculino. Salienta-se que apenas 8% dos alunos do sexo feminino se encontram no índice normal.

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Em geral, 66% dos alunos está abaixo do índice normal, 25% no índice normal e 9% acima do índice normal. Daqui se conclui que, dos 230 alunos, cerca de 152 se encontra com índices de percentagem de água abaixo do normal.

Se compararmos estes resultados com os obtidos no ano lectivo anterior, verificamos que a percentagem de alunos que se encontra no índice abaixo do normal diminuiu, sendo essa diminuição de nove pontos percentuais, e a percentagem de alunos no índice normal aumentou vinte pontos percentuais.

4.3.2. Pessoal docente/não docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, realizaram o rastreio, 33 indivíduos, sendo apenas cinco do sexo masculino. O quadro seguinte ilustra os resultados:

Abaixo !ormal Acima

Nº Elementos % Nº Elementos % Nº Elementos %

Masculino 4 80% 1 20% 0 0%

Feminino 22 79% 6 21% 0 0%

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Salienta-se que cerca de 80% do pessoal docente/não docente, tanto do sexo masculino como do sexo feminino, se encontra no índice de percentagem de água abaixo do normal.

Em geral, 79% do pessoal docente/não docente apresenta um índice inferior ao normal e apenas 21% do pessoal apresenta um índice normal. Estes valores são muito preocupantes.

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Comparando com os dados obtidos no ano transacto, podemos verificar que a percentagem de pessoal docente/não docente que se encontra no índice normal aumentou, assim como o índice abaixo do normal. Apenas o índice acima do normal diminuiu a sua percentagem.

4.4. Glicemia

A Glicemia é a taxa de glicose no sangue, ou seja, a taxa de açúcar contida no sangue. Os valores de referência são:

Jejum

70 – 109 mg/dl Normal

110 – 125 mg/dl Anomalia da glicemia em jejum > 125 mg/dl Diabetes

Pós Prandial

< 140 mg/dl Normal

140 – 199 mg/dl Tolerância diminuída à glucose > 199 mg/dl Diabetes

4.4.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

Realizaram o teste de medição da glicemia 415 alunos, sendo 157 do 5.º ano, 130 do 7.º ano e 128 do 9.º ano de escolaridade.

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Glicemia !ormal Anomalia/Tolerância Diabetes !º elementos % !º elementos % !º elementos % 5.º Ano 154 98% 2 1% 1 1% 7.º Ano 128 98% 2 2% 0 0% 9.º Ano 125 97% 2 2% 1 1% Total 407 98% 6 1,5% 2 0,5%

As percentagens de valores normais de glicemia são muito idênticas em todos os anos de escolaridade. Um dos dois alunos que foram identificados com valores próprios de diabetes já tinha sido diagnosticado como diabético e o Encarregado de Educação do outro discente foi informado do resultado do teste e alertado para a necessidade de confirmar a situação.

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Em geral, quase a totalidade dos alunos (98%) encontra-se dentro da zona normal, 1,5% apresenta anomalia da glicemia em jejum ou tolerância diminuída à glicose e 0,5% apresenta risco de diabetes.

Durante a realização destes testes de glicémia, uma vez que se tinha que considerar a glicémia em jejum ou após a ingestão de glicose, os alunos eram questionados sobre as horas da última refeição. Deste modo, foi possível verificar se os alunos tinham tomado o pequeno-almoço ou não. Este dado é bastante importante, visto que assim constatamos que os alunos vêm muitas vezes para a escola sem terem feito esta refeição.

Os resultados obtidos foram os seguintes:

Com pequeno-almoço Em jejum

Nº Alunos % Nº Alunos %

5.º Ano 145 92% 12 8%

7.º Ano 119 92% 11 8%

9.º Ano 108 84% 20 16%

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Após análise da tabela e dos gráficos, verificamos que a percentagem de alunos que não tomou o pequeno-almoço é igual tanto nos alunos do 5.º ano como no 7.º ano, e o dobro nos alunos do 9.º ano de escolaridade.

Em suma, a percentagem de alunos que se encontrava em jejum é de 10%, tendo em conta a população que foi inquirida. Salienta-se que a totalidade destes testes foi realizada no período da manhã, o que torna estes resultados mais alarmantes. Dos 415 alunos que realizaram os rastreios, 43 alunos não tinham tomado o pequeno-almoço.

Se tomarmos em consideração o género dos alunos que não tomaram o pequeno-almoço, obtemos o seguinte resultando:

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A percentagem de alunos do sexo feminino (56%) é um pouco superior à percentagem de alunos do sexo masculino (44%) que se encontravam em jejum à hora do teste.

Ao compararmos estes resultados com os dos vários anos em que realizámos este rastreio, verificamos que a percentagem de alunos que se encontra em jejum tem sido muito similar ao longo do tempo, sendo essa percentagem de 10%. Apenas no ano passado existiu uma pequena oscilação, o que poderá estar relacionado com o facto de alguns daqueles testes terem sido realizados após a hora de almoço.

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4.4.2. Pessoal docente/não docente

Em relação ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado 72 elementos. O quadro seguinte apresenta os resultados obtidos.

Glicemia !ormal Anomalia/Tolerância Diabetes !º elementos % !º elementos % !º elementos % Docente/!ão

Docente

68 95% 3 4% 1 1%

A percentagem de Pessoal Docente/Não Docente com o índice normal é de 95%. Salienta-se que 4% apresenta anomalia da glicemia em jejum ou tolerância diminuída à glicose e 1% apresenta risco de diabetes. Estes valores também manifestam alguma preocupação.

4.5. Tensão Arterial

A Tensão Arterial, também conhecida como Pressão Arterial, é a pressão exercida pelo sangue contra a superfície interna das artérias.

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Rastreios de Saúde 2010/2011 26 Sistólica Diastólica Ideal < 120 < 80 Normal 120 – 129 80 – 84 Normal – Alta 130 – 139 85 – 89 Hipertensão – Estádio 1 140 – 159 90 – 99 Hipertensão – Estádio 2 > 159 > 99 4.5.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

O rastreio da Tensão Arterial foi realizado a 417 alunos, sendo 158 do 5.º ano, 130 do 7.º ano e 129 do 9.º ano de escolaridade.

Os resultados obtidos encontram-se divididos por anos de escolaridade e sexo, na tabela seguinte:

Tensão Arterial

Ideal !ormal !ormal Alta Hipertensão Estádio 1 Hipertensão Estádio 2 Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % Nº Alunos % 5.º Ano Sistólica 127 80% 17 11% 6 4% 7 4% 1 1% Diastólica 140 89% 9 6% 2 1% 5 3% 2 1% 7.º Ano Sistólica 78 60% 32 25% 18 14% 2 1% 0 0% Diastólica 115 88% 6 5% 2 2% 5 3% 2 2% 9.º Ano Sistólica 73 57% 26 20% 16 12% 14 11% 0 0% Diastólica 111 86% 8 6% 6 5% 3 2% 1 1%

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Após a análise dos gráficos, verificamos que, no 5.º ano, 7% dos alunos tem a tensão arterial acima do normal, no 7.º ano, 10% tem a tensão acima do normal e, no 9.º ano, essa percentagem é de 15%. Salienta-se ainda que a tensão arterial ideal tem tendência a diminuir, consoante se vai progredindo no ano de escolaridade.

No geral, podemos verificar que 7% dos alunos têm a tensão arterial normal alta e que 3% têm a tensão arterial de hipertensão – estádio 1. 90% dos alunos tem a tensão arterial ideal ou normal. Salienta-se que, embora estes valores não sejam preocupantes, é necessário o acompanhamento e vigilância dos alunos cuja tensão se encontra mais elevada do que o normal.

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Comparativamente aos resultados dos anos transactos, verificamos que as diferenças são significativas. Obteve-se um aumento de seis pontos percentuais no índice normal, em relação ao ano anterior, e de cinco pontos percentuais, em relação ao ano lectivo 2008/2009.

4.5.2. Pessoal docente/não docente

No que concerne ao pessoal docente/não docente, o rastreio foi realizado a 72 elementos. Após a análise e avaliação dos resultados, obtivemos os valores que se encontram na tabela e gráfico seguintes:

Tensão Arterial Sistólica Diastólica Nº de elementos % Nº de elementos % Ideal 23 32% 29 40% Normal 16 22% 9 13% Normal Alta 15 21% 13 18% Hipertensão – Estágio 1 16 22% 18 25% Hipertensão – Estágio 2 2 3% 3 4%

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Apenas 48% do pessoal docente/não docente tem uma tensão arterial normal ou ideal; os restantes indivíduos apresentam valores de tensão arterial acima do normal, o que não deixa de ser bastante preocupante. Salienta-se ainda que 4% do pessoal docente/não docente apresenta hipertensão de estádio 2 e 22% apresenta hipertensão de estádio 1. Seria muito importante a vigilância destes valores.

Em comparação com os resultados obtidos no ano anterior, a percentagem do pessoal docente/não docente com tensão arterial normal e ideal diminuiu, em contrapartida a percentagem com tensão arterial normal alta, de hipertensão de estádio 1 e 2 aumentou. Estes dados são muito preocupantes.

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4.6. Colesterol

O colesterol é uma substância gorda presente em todas as células do organismo, necessária, em pequenas quantidades, ao seu funcionamento. No entanto, quando o nível de colesterol no sangue está elevado, o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares aumenta. O índice de colesterol no sangue não deve exceder 190 mg/dl.

Este rastreio só foi realizado ao pessoal docente e não docente, no total de 71 elementos, e os resultados obtidos encontram-se na tabela abaixo apresentada.

Colesterol < 190 mg/dl ≥ 190 mg/dl Nº elementos % Nº elementos % Docentes/ Não Docentes 36 51% 35 49%

A percentagem do pessoal docente/não docente que se encontra dentro dos valores de referência normais é de apenas 51%.

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Fazendo uma análise comparativa dos resultados obtidos com os resultados de anos transactos, verifica-se que a percentagem tem vindo a aumentar. No ano passado, a percentagem de elementos com colesterol aumentou de 13% para 37%, e este ano lectivo, de 37% para 49%. Estes resultados revelam valores muito inquietantes.

4.7. Visual

4.7.1. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

O Rastreio Visual foi realizado por 395 alunos da Escola Básica 2, 3 Soeiro Pereira Gomes, sendo 143 do 5.º ano, 126 do 7.º ano e 126 do 9.º ano de escolaridade.

Para a realização do rastreio, foi pedida a parceria do Eyestore - Centro Óptico de Alhandra, que disponibilizou um técnico da sua equipa para estar ao dispor da escola durante quatro dias.

Após a realização dos vários testes, os alunos enquadravam-se em uma das duas categorias: visão normal ou consulta. A última situação pressupunha que os alunos estavam a necessitar de uma avaliação mais pormenorizada da sua visão, pois o rastreio indicara uma discrepância em relação aos valores normais.

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Rastreios de Saúde 2010/2011 32 !ormal Consulta N.º alunos % N.º alunos % 5.º Ano 109 76% 34 24% 7.º Ano 98 78% 28 22% 9.º Ano 93 74% 33 26% Total 300 76% 95 24%

Salienta-se que grande parte dos alunos do 5.º ano tem uma visão normal, no entanto, 24% dos alunos necessitam de uma consulta. Em relação aos alunos do 7.º ano, os resultados obtidos são muito semelhantes: 22% dos alunos necessita de uma consulta e 78% tem uma visão normal. No 9.º ano, os resultados são um pouco piores: 26% necessita de consulta e os restantes 74% tem uma visão normal.

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Curiosamente, os resultados obtidos, tanto no 2.º Ciclo como no 3.º Ciclo, são exactamente os mesmos: 76% tem uma visão normal e 24% dos alunos necessita de uma consulta.

No geral, de todos os alunos rastreados, os resultados obtidos são os seguintes:

Dos 395 alunos, aos quais foi realizado o rastreio visual, 95 alunos apresentam falta de visão e/ou algum problema de visão, ou seja, 24% dos alunos deverão ir a uma consulta de Optometria ou Oftalmologia.

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Comparativamente aos resultados de anos anteriores, podemos verificar que a percentagem de alunos com visão normal tem aumentado de ano para ano. Podemos verificar que existe uma evolução positiva ao nível da visão normal.

4.7. Oral

No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) da Direcção Geral de Saúde, foi realizado o Rastreio Oral aos alunos nascidos em 1997, 2000 e 2003. O rastreio foi realizado pela Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra e consistiu apenas na observação da dentição do aluno.

Após a triagem, poderiam ocorrer uma de três situações:

- Emissão de um documento de referenciação para a Higienista Oral aos alunos livres de cárie dentária em dentição definitiva;

- Emissão de um cheque-dentista aos alunos com cárie dentária em dentes definitivos;

- Emissão de uma carta informativa aos alunos que, não tendo os dentes esperados para a idade, serão incluídos no grupo dos alunos que terá acesso ao cheque-dentista durante o próximo ano lectivo.

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4.8.1. Alunos de 1.º Ciclo

O Rastreio Oral foi realizado por 165 alunos, sendo 86 alunos da Freguesia de Alhandra, 59 alunos da Freguesia do Sobralinho e 20 alunos da Freguesia de São João dos Montes. Os resultados obtidos foram os seguintes:

A freguesia que apresenta uma maior percentagem de alunos a quem lhes foi atribuído um cheque-dentista foi a do Sobralinho, com cerca de 36%. No entanto, verifica-se que os resultados obtidos nas outras freguesias são muito semelhantes, sendo a diferença apenas de cinco pontos percentuais.

Cheque-dentista Higienista Oral Carta Informativa Nº alunos % Nº alunos % Nº alunos % Alhandra 27 31% 55 64% 4 5% Sobralinho 21 36% 35 59% 3 5% S. João Montes 6 30% 14 70% 0 0% Total 54 33% 104 63% 7 4%

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No geral, 28% dos alunos do 1.º ciclo necessitaram de cheque-dentista e 67% apenas terá de consultar a Higienista Oral. Aos restantes alunos foi entregue a carta informativa, uma vez que ainda não têm a dentição completa para a idade que têm.

Comparativamente ao ano lectivo anterior, verifica-se um aumento da emissão de cheques-dentista, contrapondo com a diminuição de referenciações para a Higienista Oral.

4.8.2. Alunos do 2.º e 3.º Ciclos

Do universo de cerca de 700 alunos da escola básica, foram rastreados 238 discentes e os resultados são os seguintes:

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A percentagem de alunos a quem foi atribuído cheque-dentista no 2.º Ciclo é de 30%, e no 3.º Ciclo de 46%. Verifica-se que existe um aumento da percentagem do 2.º para o 3.º Ciclo, tanto das referenciações para a higienista oral como para a atribuição de cheque dentista.

Cheque-dentista Higienista Oral Carta Informativa Nº alunos % Nº alunos % Nº alunos % 2.º Ciclo 42 30% 63 46% 33 24% 3.º Ciclo 46 46% 51 51% 3 3%

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Como podemos verificar, 37% dos alunos necessita de intervenção do dentista, pelo que tiveram direito a um cheque-dentista, e 48% terá uma consulta com a Higienista Oral do Centro de Saúde. Os restantes 15% de alunos terão direito a um cheque-dentista no próximo ano lectivo.

Fazendo uma análise comparativa com o ano lectivo anterior, verifica-se uma diminuição da percentagem de alunos aos quais foram atribuidos cheques-dentista; por outro lado, aumentou o número de alunos a quem foi atribuida a referenciação oral e a carta informativa.

Em suma, a percentagem de alunos a quem foi atribuido o cheque-dentista aumentou do 2.º para o 3.º ciclo, chegando a atingir quase os 50% no 3.º Ciclo.

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se que a 24% de alunos foi atribuida uma carta informativa no 2.º ciclo, uma vez que ainda não apresentam a dentição completa para a idade.

No geral, a 35% dos alunos foi atribuído o cheque-dentista e mais de 50% dos alunos tem uma referenciação para a Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra.

Tendo em conta os resultados obtidos no ano anterior, verificamos que diminuiu a percentagem de alunos aos quais foram atribuídos cheques-dentistas e a referenciação para a Higienista Oral.

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5. Análise comparativa com os alunos rastreiados no ano lectivo 2008/2009 Pela primeira vez foi possível fazer uma análise comparativa com os rastreios de saúde realizados no ano lectivo 2008/2009, uma vez que a maioria dos alunos do 7.º e 9.º anos de escolaridade que realizaram os rastreios este ano lectivo, há dois anos atrás, quando se encontravam no 5.º e 7.º anos de escolaridade, respectivamente, foram sujeitos a rastreio. Assim, foi possível ver a evolução de cada aluno nos rastreios de Índice de Massa Corporal, Glicemia, Tensão Arterial e Visual. Os parametros utilizados nesta análise foram: manteve, melhorou ou piorou.

5.1. Índice de Massa Corporal (I.M.C.)

Para esta análise comparativa foram considerados 196 alunos, sendo 89 alunos do 7.º ano actual e 107 do 9.º ano.

Comparativamente ao ano 2008/2009, verificamos que a maioria dos alunos manteve a mesma condição. No entanto, a percentagem de alunos que melhorou o seu índice de massa corporal foi acima de 20%, no 7.º ano de escolaridade, e de aproximadamente 10%, no 9.º ano de escolaridade. O número de alunos que piorou foi menor no 9.º ano do que no 7.º ano, sendo uma percentagem inferior a 10%.

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No geral, 77% dos alunos manteve o mesmo índice de massa corporal, 17% melhorou e 6% piorou os seus resultados. Deste modo, podemos ficar satisfestos com os resultados obtidos.

5.2. Glicemia

Para a análise comparativa dos resultados dos rastreios de glicemia foram considerados 195 alunos, sendo 90 alunos do 7.º ano e 105 do 9.º ano, actuais.

Ao comparar os resultados obtidos este ano lectivo com os resultados de 2008/2009, verificamos que a quase totalidade dos alunos manteve o seu índice, sendo pouco significativas as melhorias. No entanto, podemos verificar uma ligeira melhoria (de cerca de 10%) no 7.º ano de escolaridade.

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Em geral, apenas 4% dos alunos melhorou os seus resultados de glicemia e 1% piorou. Salienta-se que 95% dos alunos manteve os resultados obtidos há dois anos atrás.

5.3. Tensão Arterial

Para esta análise comparativa foram considerados 197 alunos, sendo 91 alunos do 7.º ano actual e 106 do 9.º ano.

Após a análise dos resultados obtidos, verificamos que a maioria dos alunos manteve o índice de Tensão Arterial obtido no ano lectivo 2008/2009. Salienta-se que aproximadamente 20% dos alunos apresenta piores resultados, tanto no 7.º ano como no 9.º ano.

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No geral, 72% dos alunos manteve os resultados obtidos há dois anos anteriores, 10% melhorou e 18% piorou. Estes dados são bastante preocupantes, tendo em conta que estamos a falar de uma população com idades compreendidas entre os 12 e 16 anos.

5.4. Visual

Para a análise comparativa dos resultados dos rastreios visuais foram considerados 187 alunos, sendo 87 alunos do 7.º ano e 100 do 9.º ano, actuais.

Ao comparar os resultados obtidos neste ano lectivo com os resultados de 2008/2009, verificamos que mais de 20% melhorou os seus resultados, tanto no 7.º como no 9.º ano de escolaridade. No entanto, podemos verificar que 10% dos alunos do 7.º ano de escolaridade piorou os seus resultados.

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Em geral, verificamos que 7% dos alunos piorou os seus resultados, mas que 22% melhoraram.

Assim, podemos verificar que tanto no que diz respeito ao Índice de Massa Corporal, como à glicemia, como ainda ao rastreio visual, os resultados obtidos este ano lectivo são um pouco melhores do que os obtidos no ano lectivo 2008/2009. No entanto, os resultados da Tensão Arterial são piores.

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6. Considerações finais

Após análise de todos os resultados obtidos, as conclusões gerais que podemos retirar da realização dos rastreios, no que diz respeito aos alunos, são as seguintes:

 22% dos alunos tem excesso de peso, sendo 7% obesos.  37% dos alunos está no índice acima de massa gorda.

 66% dos alunos está no índice abaixo de percentagem de água.

 2% dos alunos apresenta anomalia ou tolerância à glicemia, sendo 0,5% em risco de diabéticos.

 10% dos alunos não toma o pequeno-almoço.

 10% dos alunos tem a Tensão Arterial Normal Elevada.

 24% dos alunos necessita de consulta de Optometria/Oftalmologia.  35% dos alunos necessita de cheques-dentistas.

Relativamente à restante comunidade escolar, as conclusões gerais são as que, seguidamente, se apresentam:

 59% dos indivíduos tem excesso de peso, apresentando 16% obesidade moderada.

 76% dos indivíduos está no índice acima de massa gorda.

 79% dos indivíduos está no índice abaixo de percentagem de água.  5% dos alunos apresenta anomalia ou tolerância à glicemia, sendo 1% em

risco de diabéticos.

 52% dos indivíduos tem a Tensão Arterial Elevada.  49% dos indivíduos tem os níveis de colesterol elevados. Comparativamente a anos lectivos anteriores:

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• No que diz respeito aos alunos:

Alunos 2010/2011 2009/2010 2008/2009 Excesso de Peso 22% 34% 26% Obesidade 7% 14% 10% Acima da Massa Gorda 37% 34% ---- Abaixo da Percentagem de Água 66% 77% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 2% ---- 1% Sem pequeno-almoço 10% 6% 10% Diabéticos 0,5% ---- ---- Tensão Arterial Elevada 10% 17% 16% Consulta de Optometria/Oftalmologia 24% 26% 39% Cheques-dentistas 35% 46% ----

• No que diz respeito ao Pessoal docente/não docente

Pessoal docente/não docente 2010/2011 2009/2010 2008/2009 Excesso de Peso 59% 58% 58% Obesidade 16% 30% 8% Acima da Massa Gorda 76% 66% ---- Abaixo da Percentagem de Água 79% 74% ---- Anomalia/Tolerância à glicemia 5% ---- ---- Diabéticos 1% ---- ---- Tensão Arterial Elevada 52% 28% 40% Colesterol elevado 49% 37% 13%

Com base nestas conclusões, verificamos que é importante ter uma intervenção focada na prevenção da doença e detecção precoce de eventuais problemas de saúde. É necessário sensibilizar os alunos para a importância de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico. Neste sentido, a aposta será na continuidade de acções de sensibilização, no âmbito da alimentação saudável e de alguns distúrbios alimentares, bem como na continuidade de actividades que envolvam os alunos na aquisição de bons hábitos alimentares.

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Considera-se imprescindível manter o investimento na consciencialização dos Encarregados de Educação/Pais para a necessidade de realizarem o diagnóstico precoce de determinados problemas de saúde dos seus educandos que possam vir a interferir no seu rendimento escolar e de procurarem optimizar as condições físicas e mentais dos mesmos. Neste sentido, e tendo em conta a população escolar que actualmente temos, será importante manter estes rastreios nos próximos anos lectivos e abranger um maior número de alunos e restantes elementos da comunidade escolar.

Refere-se, ainda, que durante este ano lectivo foi, sem margem de dúvidas, muito importante o empenho e a dedicação demonstrada pelos profissionais envolvidos, tendo sido esta uma mais-valia que fez a diferença. Deste modo, pretendemos manter e intensificar as parcerias já existentes, para que possamos responder de forma mais eficaz e atempada às necessidades da população escolar.

No próximo ano lectivo, os rastreios de saúde serão realizados aos alunos do 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade.

São João dos Montes, 22 de Julho de 2011 A Coordenadora da Educação para a Saúde __________Carla Lavrador____________

Referências

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