Lip
Lip
í
í
dios como Alimentos Funcionais
dios como Alimentos Funcionais
Luana Campinho Rêgo
Luana Campinho Rêgo
Luana.rego@gmail.comLuana.rego@gmail.com
O que são Alimentos
O que são Alimentos
Funcionais?
Funcionais?
O que são Alimentos
O que são Alimentos
Funcionais?
Funcionais?
Alimentos com Fun
Alimentos com Fun
ç
ç
ão?
ão?
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
“Alimentos que além de nutrirem, produzem efeitos benéficos à saúde.” (IFIC)
Alimentos Funcionais
Alimentos Funcionais
-
-
Conceito
Conceito
“todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido na dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos benéficos à saúde, devendo ser seguro para o consumo sem supervisão médica” (Portaria 398 de 30/04/99 – ANVISA). lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m Grupo Carboxila Cadeia carbônica
Saturado
Insaturado
Cadeia carbônica Grupo CarboxilaOs
Os
á
á
cidos graxos
cidos graxos
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Tamanho da cadeia hidrocarbônica:
•Cadeia curta: 2 a 4 carbonos
Ex: ácido butírico (manteiga)
•Cadeia média: 6 a 10 carbonos
Ex: ácido cáprico
•Cadeia longa: ≥12 carbonos
Ex.ácido palmítico (45% - azeite de dendê) ácido esteárico (34,5%- manteiga de cacau) Presença de insaturação:
•Saturado: sem dupla ligação
•Insaturado: Monoinsaturado 1 ligação dupla ligação
Poliinsaturado + de 1 dupla ligação
Classifica
Classifica
ç
ç
ão
ão
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Os
Os
á
á
cidos graxos
cidos graxos
Nota
Nota
ç
ç
ão
ão
abreviada
abreviada
ω18
C-1
Numeração a partir do último carbono
3
HC
-2 HC-2 HC-2 HC-2 HC-2 HC-2 HC-2HC-HC
-OOC
-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-HC
ω2 ω3 (C-18) ω ω9 ω10 Número de carbonos18
:
1
ω9
oun-
9
Número de ligações duplas
Posição da ligação dupla
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Á
Á
cidos graxos
cidos graxos
poliinsaturados
poliinsaturados
Não há interconvenção entre famílias
-OOC
-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-
2HC-HC
3HC-
2HC-
2 HC-2HC-
2HC-
2 HC-2HC-
2HC-HC
n-6 n-3 lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m H3C COOH C18:3ω
ω
ω
ω
-3família
ω
ω
ω
ω
-3 (n-3)
a. αααα-Linolênico Óleo de linhaça Óleo de canola Óleo de soja COOH C20:5ω
ω
ω
ω
-3 Eicosapentaenóico EPA H3C COOH C22:6ω
ω
ω
ω
-3 Docosahexaenóico DHA H3C Óleo de peixe H3C H3C COOH COOHfamília
ω
ω
ω
ω
-6 (n-6)
C20:4ω
ω
ω
ω
-6 C18:2ω
ω
ω
ω
-6 a. Linoléico Araquidônico Tromb Trombóóticotico Inflamat InflamatóóriorioÓleo de milho Óleo girassol Óleo de soja
Menos
Menos trombtrombóóticotico Menos inflamat Menos inflamatóóriorio
amendoim Carne ovo
Metabolismo dos
Metabolismo dos
á
á
cidos graxos
cidos graxos
essenciais
essenciais
desaturase desaturase elongase elongaseOrdem de preferência das enzimas: n-3>n-6>n-9>n-7
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
COOH COOH COOH COOH A. Oléico(18:1n-9) A. linoleico (18:2n-6) A. α-linolênico (18:3n-3) A. Araquidônico (20:4n-6) A. Eicosapentaenóico –EPA (20:5n-3) COOH
Á
Á
cidos graxos
cidos graxos
Poliinsaturados
Poliinsaturados
luana.rego@gmail.com
luana.rego@gmail.com
Ácidos Graxos Saturados
Mistura de Ácidos Graxos Saturados e Insaturados Maior interação entre as moléculas Menor interação entre as moléculas
Fluidez da membrana
Fluidez da membrana
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co mRees, D. et al., Am J Clin Nut, 2006.
Incorpora
Incorpora
ç
ç
ão dose
ão dose
-
-
dependente do EPA na
dependente do EPA na
membrana
membrana
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co mTempo de curso de incorpora
Tempo de curso de incorpora
ç
ç
ão EPA/DHA
ão EPA/DHA
Yagoob, P. et al., 2000. lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Compara
Compara
ç
ç
ão de lip
ão de lip
í
í
dios comest
dios comest
í
í
veis
veis
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
óleo de coco manteiga cacau óleo de palma (dendê) gordura de carne bovina banha óleo de semente de algodão óleo de amendoin óleo de soja óleo de milho óleo de girassol óleo de linhaça azeite de oliva óleo de canola
saturado monoinsaturado ácido linoleico (n-6) ácido α-linolênico (n-3)
luana.rego@gmail.com
Frequência
Frequência
de consumo de peixe e frutos do mar
de consumo de peixe e frutos do mar
Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 – 3 vezes/semana ou de no mínimo 250g de peixe/ semana (OMS). lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Perspectiva hist
Perspectiva hist
ó
ó
rica
rica
da ingestão de
da ingestão de
ac
ac
. graxos essenciais
. graxos essenciais
•Atualmente, os países Ocidentais a razão de consumo n-6:n-3 está entre 15-25:1. •Era Paleolítica, o homem coletor e caçador exibia razão 1:2.
•Um aumento de mais de 2000% em aproximadamente 150 gerações!!
Qual o efeito disto??
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Deficiência de Omega-3 causa 96.000 mortes nos EUA por anos, diz pesquisadores. lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Causas de morte (todas as causas)
Causas de morte (todas as causas)
preven
preven
í
í
veis
veis
nos EUA
nos EUA
PLOS MED, 6(4), 2009. lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m Danaei, G. et al., 2009.
Mortes atribu
Mortes atribu
í
í
veis a riscos individuais
veis a riscos individuais
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
JAMA, 296(15), 2006. Rela
Relaçção entre ingestão de Peixe ou ão entre ingestão de Peixe ou óóleo de peixe e leo de peixe e
taxa de mortalidade por DCV
taxa de mortalidade por DCV
’
’TrialsTrials’’ClClíínicos nicos RandomizadosRandomizados
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Meta-análise de estudo coorte (222.364 indv., com 11,8 anos de seguimento).
He, et al. Circulation, 2004 Ingestão de Peixe e mortalidade por DCV
Ingestão de Peixe e mortalidade por DCV
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
•Diminui os níveis pressóricos
•Diminui a formação de trombos (anti-trombogênicos)
•Diminui os níveis de triglicerídeo, LDL-c e colesterol total
•Promove vasodilatação
•Diminui arritmias
•Diminui inflamação (processo inflamatório da íntima)
•Regula à sensibilidade à insulina
•Diminui o peso corporal (lipólise/lipogênese) ?Em humanos?
•Melhora a função imune
•Diminui o fator de crescimento tumoral
•Regula sinalização visual
•Otimiza o desenvolvimento cerebral e neural
Papel fisiol
Papel fisiolóógico e potencias benefgico e potencias benefíícios de cios de áácidos cidos
graxos n graxos n--33 lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m Recomenda
Recomendaçções de ingestão (ões de ingestão (DRIsDRIs2002/2005)2002/2005)
AG % Energia A. Linoléico A.α linolênico EPA +DHA 5-10 0,6-1,2 Até 10 IM/ FNB- DRIs- 2002 N-3 (ALA)
AI: 1,6 e 1,1g para homens e mulheres, respectivamente. AMDR: 0,6 a 1,2% do VET
EPA + DHA devem suprir 10% do AMDR do VET
N-6 (LA) AMDR: 5 a 10%, 10X N-3 lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Denomme, Stark & Holub, J. Nut., 2005. lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m Efeito da ingestão de
Efeito da ingestão de óóleo de peixe ou peixe leo de peixe ou peixe para alterar eventos cl
para alterar eventos clíínicos e fisiolnicos e fisiolóógicosgicos
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Hidrogenação
Ácidos Graxos Trans
Cis- Ácido Oléico Trans Ácido Elaídico
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Fitoester
Fitoester
ó
ó
is
is
: ester
: ester
ó
ó
is e
is e
estan
estan
ó
ó
is
is
vegetais
vegetais
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m Fitoester
Fitoesteróóisise e estenestenóóisisdiminuem a absordiminuem a absorçção de ão de colesterol colesterol L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Fitoester
Fitoester
ó
ó
is
is
diminuem o colesterol
diminuem o colesterol
micelar
micelar
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Fitoester
Fitoester
ó
ó
is
is
: recomenda
: recomenda
ç
ç
ão para diminuir o
ão para diminuir o
colesterol
colesterol
s
s
é
é
rico
rico
Consumo de no mínimo 2,0g/ dia, diminui em 25% o risco de morte por DCV
Adult Treatment Panel III- 2001
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
A
A
frequência
frequência
do consumo não muda o efeito
do consumo não muda o efeito
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Fitoester
Fitoester
ó
ó
is
is
: Mecanismos para a diminui
: Mecanismos para a diminui
ç
ç
ão do
ão do
colesterol
colesterol
s
s
é
é
rico
rico
L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
CLA
Do rúmen para o
Leite e músculo
In the popular press:
CLA = conjugated linoleic acid Família de isômeros do ácido linoléico (n-6)
Ácido Linoléico Conjugado (CLA)
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
CLA isomêros :
cadeia de 18 carbonos e duas duplas ligações 18 : 2•Posição ( location ofdouble bondsin the “chain” of 18 carbons)
7e 9 8e 10 9e 11 10e 12 11e 13
•Geomético ( cada dupla pode ser
cis
ortrans
)cis - cis
cis - trans
trans - cis
trans – trans
5 pares de posições das ligações x 4 pares cis/trans
---20
CLA isomêros lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m(Pariza et al., 2001/Benjamin & Spener, 2009)
Mas, somente os isômeros,
cis
-9,
trans
-11 and
trans
-10,
cis
-12, possuem atividade biológica
Ác. Linoléico
Cis-9, trans-11 Trans-10, cis-11
Comercialmente, a isomerização alcalina também produz estes ác. graxos,.
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m 0 20 40 60 80 0 0.05 0.1 0.25 0.5 % CLA in diet # T u m o rs
Ácido Linoléico Conjugado (CLA): um potente anticarcinogênico lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Outros possíveis benefícios dos CLAs •Anti-obesidade •Anti-aterogênico •Anti-diabético •Hipotensivo lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
CLA se liga ao Receptor nuclear PPAR-α
•Regula genes lipolíticos, incluindo carnitina, UCP, entre outros; aumentando a β-oxidação no fígado, músculo e tec. adiposo marrom; •Atenua a transcrição de genes lipogênicos
•Ação anti-diabética (PPAR-ϒ); •Aumenta adiponectina (diminui resistência à insulina, pressão arterial e eleva HDL-c);
•Reduz a síntese da ApoB100
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
CLA pode prevenir DCV
Ingestão de 0,5g CLA/dia (em ratos e coelhos)
-Diminuiu LDL-c
-Diminuiu Triglicerídeo sérico
-Diminuiu Aterosclerose
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co mCLA pode afetar a composição corpórea
Ingestão de 0,5g CLA/dia (em ratos e coelhos)
-Diminuiu 60% do tecido adiposo
-Aumentou 10% da massa magra
Ingestão de 1,8g CLA/dia (em indivíduos
fisicamente ativos)
-Diminuiu 4% da gordura total em 3 meses
Ingestão de 3,4g CLA/dia (em indivíduos
obesos)
-Diminuiu 4% da gordura total
lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m
Corte transversal de artéria coronárias, com estreitamento à esquerda ATEROSCLEROSE L u a n a .r e g o @ g m a il. co m
Evolução da mortalidade proporcional (%) segundo causas, Brasil – 1930 a 2003
Barbosa et al, 2003, in Epidemilogia & Saúde, Rouquayrol, MZ e Almeida F, N lu a n a .r e g o @ g m a il. co m lu a n a .r e g o @ g m a il. co m