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CHECKLIST PARA ABRIR UMA EMPRESA PEQUENA OU MEI

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Academic year: 2021

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CHECKLIST PARA ABRIR UMA

EMPRESA PEQUENA OU MEI

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Introdução ...3

Planejamento Estratégico ...6

Planejamento Financeiro...9

Formalização ... 12

Divulgação do seu negócio ...22

Conquista dos primeiros clientes ...24

Conclusão ...26

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Introdução

Quem nunca teve uma ideia e desejou abrir o seu próprio negócio e virar um empreendedor de sucesso? Seja qual for a área de atuação analisada, casos como esse são cada vez mais frequentes. Ano após ano, o número de pessoas que desejam empreender e enfim tornarem-se donas do seu próprio tempo só aumenta!

Segundo um estudo realizado em todo o mundo pela Amway Global Entrepreneurship Report (AGER), uma instituição de pesquisa que investiga as principais características dos empreendedores, 58% dos brasileiros desejam abrir a sua própria empresa.

Isso mesmo: mais da metade do país está disposta a deixar para trás a suposta estabilidade de um emprego fixo e empreender!

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Introdução

O que nem todos sabem, porém, é que ser bem-sucedido nessa tarefa não é tão simples quanto parece. Mais do que autonomia, liberdade e horários flexíveis, ser o seu próprio chefe e gerir uma empresa exige muito planejamento, foco e dedicação.

Por isso, para ajudar você a transformar esse grande sonho em uma realidade, preparamos este e-book! De forma prática e simplificada, você descobrirá tudo que precisa saber sobre a validação da sua ideia, o planejamento do seu negócio, o processo de formalização, a divulgação da empresa e, é claro, a conquista dos primeiros clientes.

Pronto para dar os seus primeiros passos na longa jornada que é o empreendedorismo e conquistar a sua tão sonhada independência?

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Planejamento Estratégico

Muita gente acha que ser dono da própria empresa é sinônimo de fazer o que bem entende, não é mesmo? Ledo engano! A verdade é que, ao contrário do que muitos pensam, saber planejar é o grande segredo de todo empreendedor bem-sucedido.

Só para você ter uma ideia, quase metade das empresas brasileiras fecham as portas antes dos seus três primeiros anos de existência. Como não poderia deixar de ser, a falta de um bom planejamento inicial figura entre as principais causas dessa estatística.

Por isso, antes de dedicar o seu precioso tempo aos trâmites legais necessários para a formalização do seu negócio, comece validando a sua ideia e descobrindo se ela realmente resolve um problema do seu consumidor.

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Planejamento Estratégico

Se a resposta for positiva, é hora de descobrir mais sobre o seu mercado e seus concorrentes. Nessa etapa, é fundamental que você reúna o maior número de informações possível sobre o seu público-alvo e os seus concorrentes.

Abaixo, confira algumas perguntas básicas que podem te guiar:

Quem são os meus clientes e o que eles consideram importante?

Quanto os meus clientes estão dispostos a pagar?

Quais são os meus principais concorrentes?

O que o meu negócio fará para se destacar da concorrência?

Após responder todas essas questões, você será capaz de ver a sua ideia de negócio com muito mais clareza e definir para quê a sua empresa existe (a famosa missão), onde ela deseja chegar (visão) e o que você fará para chegar até lá (estratégias e ações a serem adotadas).

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Planejamento Financeiro

Antes de pensar na parte legal, você também precisa levar em consideração o quanto você está disposto a investir e qual o seu planejamento financeiro. Afinal, só com essas informações bem definidas é que você será capaz de decidir em qual dos vários tipos de empresa o seu negócio se encaixa.

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Planejamento Financeiro

O primeiro passo é listar todos os recursos que serão necessários para tirar a sua ideia do papel. Lembre-se de considerar, também, os recursos humanos. Caso você precise de um funcionário, por exemplo, terá como gasto fixo o salário e os impostos, além de custos variáveis como fardamento, treinamentos e equipamentos necessários ao desempenho da função.

Depois de listar todos os gastos, veja o quanto você pode investir e verifique se as receitas e as despesas são compatíveis.

Caso os valores não batam, talvez seja a hora de rever os seus custos e redefinir as suas prioridades, seja cortando algum item mais supérfluo ou reduzindo gastos como o valor do aluguel.

Por fim, é importante que você tenha uma noção do quanto faturará mensalmente. Para isso, calcule a sua margem de lucro diante do valor de cada produto ou serviço vendido e estime o tamanho do seu mercado. Depois, é só multiplicar o lucro pela quantidade de produtos ou serviços que pretende vender e subtrair desse resultado o seu custo mensal.

Ah! Não vá confundir as despesas da empresa com os seus gastos pessoais, certo? Esse é um dos grandes equívocos dos empreendedores e, muitas vezes, chega a comprometer a viabilidade do negócio. Para que não haja confusões, defina um pró-labore e respeite esse valor.

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Formalização

Agora que você já definiu todos esses detalhes e está por dentro do seu negócio, é hora de passar para a parte burocrática e finalmente iniciar a formalização da sua empresa. Antes de listarmos o que você precisará fazer, é necessário entender um pouco mais sobre os tipos de empresa que mais nos interessam: o microempreendedor individual, a microempresa e a pequena empresa.

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Planejamento Estratégico

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MEI

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL,

O FAMOSO MEI

O Microempreendedor Individual é a mais barata das opções para quem deseja abrir a sua própria empresa. Para usufruir os benefícios e condições especiais que o registro como MEI oferece, porém, é preciso se enquadrar em algumas exigências.

A primeira delas diz respeito à quantidade de funcionários da empresa. Como o próprio nome já diz, o microempreendedor individual deverá trabalhar preferencialmente sozinho. Apesar disso, a lei prevê que, para auxiliá-lo no desempenho das funções do negócio, o empresário pode optar pela contratação de um único funcionário, o qual deverá receber como remuneração um salário-mínimo ou piso salarial da respectiva categoria.

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Formalização

Outra exigência relacionada ao MEI é quanto ao faturamento anual: diferente do que ocorre com a empresa individual, o máximo que o microempreendedor individual poderá faturar em um só ano é R$ 60.000,00.

Por fim, o MEI também não pode ser sócio ou titular de outra empresa, devendo se dedicar única e exclusivamente à empresa ou à condição de funcionário de algum outro empreendimento.

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Formalização

Apesar das restrições, esse tipo de empresa dispõe de benefícios bastante expressivos. Confira os principais:

CNPJ: ao MEI é dado o direito de se cadastrar no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e, assim, usufruir de vantagens como empréstimos facilitados e abertura de conta para negócios.

Emissão de notas fiscais: o microempreendedor individual também pode emitir nota fiscal, o que permite fechar negócios com empresas maiores e, até mesmo, alguns empreendimentos do setor público.

Isenção de tributos federais e enquadramento no SIMPLES: todo MEI é, por lei, enquadrado no regime de tributação SIMPLES (taxas menores) e está isento de tributos federais tais como o imposto de renda,

Benefícios do INSS: a lei garante ao microempreendedor individual acesso a todos os benefícios da previdência social, incluindo auxílio-doença, auxílio-maternidade e aposentadoria.

Valor acessível: outro grande benefício do MEI é o seu fácil acesso. Com menos de cinquenta reais mensais, é possível adquirir o carnê do microempreendedor individual e se manter devidamente regularizado perante o governo.

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Formalização

MICROEMPRESA

A microempresa é uma sociedade simples, devidamente registrada junto aos órgãos das juntas comerciais, cujo faturamento anual não ultrapassa os R$ 360.000,00. Ao contrário do MEI, a lei permite a contratação de quantos funcionários forem necessários para o seu funcionamento e não há restrições quanto ao salário pago a cada um deles.

Por não ser uma categoria especial, a microempresa não é isenta dos tributos federais e não é enquadrada no regime de tributação SIMPLES de forma automática — o que não quer dizer que esse tipo de enquadramento não seja possível.

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Formalização

EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Por lei, o que diferencia uma microempresa de uma empresa de pequeno porte é, basicamente, o faturamento anual. Enquanto a microempresa fatura até R$ 360.000,00 por ano, a empresa de pequeno porte pode chegar a faturar, anualmente, até R$ 3.600.000,00.

Assim como a microempresa, esse tipo de empresa não pode desfrutar de benefícios como a isenção dos tributos federais. Viu só por que o planejamento financeiro é tão importante? Sem ele é impossível descobrir em qual tipo de empresa o seu negócio será enquadrado!

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Formalização

FORMALIZAÇÃO

Já decidiu em qual regime o seu negócio se enquadrará? Então, agora é hora de partir para a prática!

Caso você seja MEI, esse processo é muito mais fácil e pode ser feito virtualmente, através do Portal do Empreendedor. Caso tenha optado por outro regime, porém, atente-se às instruções que preparamos para você.

Inicialmente, comece definindo o nome que deseja registrar e pesquisando a sua disponibilidade de acordo com o

Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o famoso INPI, e a junta comercial da sua região.

Se o nome escolhido estiver disponível, parta para a escolha do endereço. Após definir o lugar onde a sua empresa se instalará, lembre-se de consultar a Administração Pública e verificar se a atividade que será desempenhada é compatível com a região que escolheu. Aqui, vale lembrar que, caso tenha optado pelo MEI, uma sede física para o exercício das suas atividades profissionais não será exigida.

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Formalização

Em seguida, é hora de procurar um contador de confiança e elaborar o contrato social, o documento que fará a sua empresa ganhar vida sob o ponto de vista legal. Elaborou o contrato? Ótimo! Agora é levá-lo até a Junta Comercial.

Para não perder a viagem, não se esqueça de levar os seguintes documentos:

três vias do contrato social;

cópias autenticadas dos documentos de identificação dos sócios;

uma capa da Junta Comercial;

uma ficha de cadastro nacional;

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Formalização

Depois disso, é hora de obter o seu CNPJ por meio do site da Receita Federal e, já com esse número em mãos, partir para a aquisição do alvará de funcionamento, emitido pela prefeitura municipal de cada cidade.

Quando obtiver o alvará, parta para a inscrição estadual na Secretária da Fazenda e, logo depois, registre-se na Previdência Social para ter direito aos benefícios dos assegurados. Por fim, é só voltar à Prefeitura da sua cidade e solicitar autorização para emitir notas fiscais. Ah! Caso a sua empresa seja um comércio ou indústria, essa autorização será concedida pela Secretaria Estadual da Fazenda.

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Divulgação do seu negócio

Ufa! Agora que a sua empresa finalmente está criada, regularizada e pronta para atuar, nada melhor do que pensar nas estratégias que a farão ser conhecida, certo?

Comece estudando o seu público-alvo e identificando a melhor forma de se comunicar com ele. Onde eles estão? Como falam? O que desperta a sua atenção? Perguntas como essa certamente ajudarão você a definir uma linguagem e a posicionar a sua marca perante o mercado.

Se o orçamento está curto, uma boa dica é investir no marketing digital! Criar uma página no Facebook ou no Instagram pode ser uma excelente forma de começar a divulgar os seus produtos ou serviços e a dialogar diretamente com os seus potenciais clientes.

Ao contrário do que acontece com as mídias tradicionais, que exigem orçamentos de milhares de reais, a internet pode ser muito mais acessível, além de possibilitar uma segmentação de público extremamente eficaz.

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Conquista dos primeiros clientes

De fato, conquistar os primeiros clientes nunca é fácil. Com comprometimento e dedicação para seguir alguns passos, porém, é possível superar esse obstáculo e realizar as primeiras vendas.

A primeira dica (e mais fundamental delas) é se conectar! Fale para todos que estão à sua volta sobre o seu negócio e não tenha vergonha de se assumir enquanto empreendedor. É daí que surgirão as primeiras indicações e, consequentemente, os primeiros clientes.

Outra maneira muito eficiente de conquistar os primeiros clientes é participando de eventos e feiras comerciais. Em ambientes propícios como esse, uma simples troca de cartões pode te ajudar a fechar um bom negócio.

A nossa terceira e última dica são as parcerias! De fato, você descobrirá que a união faz a força e uma grande diferença no concorrido mundo dos negócios.

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Conclusão

Como vimos, abrir uma empresa exige dedicação e muita atenção. Isso porque são inúmeras as etapas deste processo.

No entanto, por maiores que sejam as dificuldades envolvidas na criação de um negócio, dar vida à sua ideia e ter o seu próprio negócio sempre vale à pena! Siga os nosso passo a passo, mantenha o foco e conte com o AUSSI para chegar lá!

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SOBRE SUA EMPRESA

O AUSSI é um aplicativo que conecta empreendedores que

podem se ajudar. A ideia é gerar consultorias colaborativas, reunindo micro e pequenos empreendedores em uma plataforma para que eles troquem experiências e problemas, além de soluções para estes.

Além de um aplicativo, o AUSSI serve como um verdadeiro

conselheiro resolvendo as dúvidas do dia a dia do seu negócio!

Referências

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