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SISTEMAS SENSORIAS PROPRIEDADES GERAIS DA RECEPÇÃO SENSORIAL. Profa. Dra. Márcia do Nascimento Brito

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SISTEMAS SENSORIAS

PROPRIEDADES GERAIS DA

RECEPÇÃO SENSORIAL

(2)

SISTEMAS SENSORIAIS

Definição: conjunto de estruturas e processos que pode captar e

interpretar certos aspectos físicos ou químicos, genericamente

definidos como estímulos, do meio externo ou interno de um

organismo.

Sensações

: reconhecimento da presença de um estímulo e de

suas propriedades básicas – resultado do funcionamento dos

sistemas sensoriais.

Sensação é a porta de entrada para a percepção.

Percepção

: é a capacidade de dar às sensações significado e

integração.

(3)

SISTEMAS SENSORIAIS

ESTÍMULOS

SENSAÇÃO

PERCEPÇÃO

CONTROLE

VISCERAL

(4)

ESTÍMULO: é uma forma de energia que pode ser captada e

interpretada por um sistema sensorial apropriado.

formas de energia na natureza requer

sistemas sensoriais

Todo sistema sensorial possui três elementos fundamentais:

1 –

Receptores

: estruturas responsáveis pela captação da energia

do estímulo e sua conversão em um sinal biológico;

2 –

Vias sensoriais

: ou aferentes, por onde o sinal biológico trafega;

3 –

Áreas sensoriais centrais

: onde o sinal biológico é interpretado,

(5)

Receptores Sensoriais

É a estrutura que responde à presença de um estímulo.

Receptor sensorial é a célula ou parte da célula com proteínas

de membrana específicas, sensíveis à energia do estímulo.

Receptores sensoriais podem ser:

1 – Células epiteliais modificadas (conectada sinapticamente com

um neurônio aferente)

(6)
(7)

Transdução Sensorial

É a capacidade de todo receptor sensorial transformar a energia

de um estímulo em um sinal biológico (elétrico).

Formas de energia que podem atuar sobre os receptores:

1 – mecânica

2 – térmica

3 – química

4 – elétrica

5 – eletromagnética

6 – magnética

Estímulo adequado – é o estímulo ao qual o receptor está melhor

adaptado a detectar.

(8)

Mecanismo da transdução sensorial

- depende do tipo de receptor – quase sempre há uma alteração do potencial da membrana do receptor.

Potencial receptor – potencial graduado – geralmente despolarizante.

Fenômeno elétrico localizado gerado na membrana receptiva – deverá ser convertido em potencial de ação para ser conduzido pelas vias sensoriais aferentes e processado pelos diferentes níveis do SNC.

(9)

CÉLULA EPITELIAL RCEPTORA Potencial Receptor

Liberação de transmissores

NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO Potencial Pós-sináptico

Potencial de Ação

SISTEMA NERVOSO CENTRAL

ESTÍMULO ESTÍMULO

NEURÔNIO SENSORIAL PRIMÁRIO Potencial Receptor

(10)

De acordo com a intensidade do estímulo ele pode ser classificado em:

Estímulo limiar

Estímulo sublimiar

Estímulo supralimiar

Limiar sensorial não é obrigatoriamente fixo – pode ser alterado por fatores psicológicos, emocionais, motivacionais – podendo ser elevados ou reduzidos.

Constituição genética e as experiências vividas por cada indivíduo também influenciam o limiar sensorial.

(11)

CAMPO RECEPTIVO

É a área de um sistema sensorial em que a presença de um estímulo causa a ativação de um determinado receptor e a transdução do estímulo por ele.

Cada receptor tem seu campo receptivo – porém o tamanho de cada campo receptivo varia.

Área de superfície com campos receptivos pequenos mostra alta densidade de

(12)

VIAS SENSORIAIS

Formadas por neurônios e suas fibras nervosas, ao longo das quais a informação sensorial é conduzida dos receptores até as áreas centrais do respectivo sistema sensorial.

Axônios sensoriais – fibras sensoriais – podem ser amielínicos ou mielinizados em diferentes graus.

Tabela 1. Classificação das fibras nervosas.

Classificação Geral Classificação Sensorial Tipo de Fibra Velocidade de condução (m/s) Tipo de Fibra Velocidade de condução(m/s)

Aα (mielínica) 60-120 IA (mielínica) 80-120 Aβ (mielínica) 30-80 IB (mielínica) 70-110 Aλ (mielínica) 10-50 II (mielínica) 30-70 Aδ (mielínica) 6-30 III (mielínica) 6-30 C (amielínica) 0,5-2 IV (amielínica) 0,5-2

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Receptor Sensorial

Neurônio Aferente Primário

Neurônio Aferente Secundário

Neurônio Aferente Terciário

Neurônio Cortical

Via sensorial

(14)

Convergência no Sistema Sensorial

Receptor A Campo Receptivo A

Receptor B Campo Receptivo B

Neurônio Sensorial Primário Campo Receptivo AB

Receptor C Campo Receptivo C

Receptor D Campo Receptivo D

Neurônio Sensitivo Primário Campo Receptivo CD

Neurônio Sensitivo Secundário Campo Receptivo ABCD

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(16)

Córtex Sensorial

É a área do córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas para gerar sensações e percepções.

Cada sistema sensorial tem uma área cortical associada específica: áreas sensoriais primárias e áreas secundárias.

Área primária: são as que recebem primeiro as informações provenientes do receptor – sensação

Área secundária: envolvidas com a interpretação de aspectos seletivos da informação sensorial – percepção.

Áreas de Associação: reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e secundárias para criar uma percepção coesa e coerente – reúnem

(17)

CODIFICAÇÃO SENSORIAL

Cada estímulo possui um número mínimo de atributos que devem ser informados às áreas sensoriais centrais para gerar uma sensação útil.

As vias sensoriais só conduzem Potenciais de Ação, portanto, como os atributos dos estímulos – tipo, intensidade, duração localização – são codificados pelos impulsos nervosos???

Portanto, deve haver receptores específicos para identificar modalidades diferentes de estímulos (energia) mas também deve haver vias específicas onde trafegam os potenciais de ação originados de cada receptor específico em resposta a um estímulo que lhe seja adequado, bem como regiões corticais específicas que fazem a análise dessas informações.

(18)

Codificação da Localização do Receptor

1 – Exteroceptores – captam sinais do meio ambiente.

2 – Interoceptores ou visceroceptores – captam sinais do meio interno e das vísceras.

(19)

Codificação do Tipo de Estímulo

Cada receptor responde a um tipo de energia estimuladora e está ligado a vias sensoriais e áreas sensoriais centrais específicas – Teoria da Linha Marcada.

Categorias Sensoriais:

1 – Mecanorreceptores – estímulo mecânicos 2 – Quimiorreceptores – estímulo químicos 3 – Termorreceptores – estímulos térmicos

4 – Fotorreceptores – estímulos eletromagnéticos ou luminosos

(20)

Tabela 2 – Energias de estímulo com suas respectivas categorias sensoriais, modalidades e submodalidades.

Energia Categoria Modalidades Submodalidades

Sensações cutâneas Tato, pressão, vibração Sensações músculo-esqueléticas Posição, Movimento

Mecânica Mecanorrecepção Sensibilidade Visceral Enchimento visceral, Pressão Arterial

Audição Volume, tom, timbre Equilíbrio Aceleração, posição

Nocicepção Dor rápida

Paladar Doce, salgado, ácido, amargo

Olfato Cítrico, pútrido, adocicado, etc. Química Quimiorrecepção Sensibilidade visceral Osmolaridade, concentração de

gases respiratórios e de glicose

Nocicepção Dor lenta

Sensação térmica Frio e calor Térmica Termorreceptores Nocicepção Dor rápida

Sensibilidade visceral Aquecimento, resfriamento Eletro- Fotorreceptores Fotossensibilidade Intensidade luminosa

(21)

CODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DO ESTÍMULO

1- Código da freqüência

(22)

2 – Código de população

Quanto > a intensidade do estímulo > o número de receptores estimulados

(23)

CODIFICAÇÃO DA DURAÇÃO DO ESTÍMULO

1 – Receptores Fásicos – receptores que apresentam adaptação rápida a estímulos mantidos constantes.

2 – Receptores Tônicos – receptores que apresentam adaptação lenta ou não se adaptam a estímulos mantidos constantes.

(24)

CODIFICAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO ESTÍMULO

1 – Densidade de inervação

2 – Organização topográfica

3 – Inibição lateral – acentuação do contraste da atividade elétrica de células vizinhas adiciona precisão à localização dos estímulos.

(25)
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(27)

Johannes Müller – início do século XIX – descreveu a

teoria das energias nervosas específicas.

“Sensibilidade somSensibilidade somSensibilidade somSensibilidade somáááática tica tica tica éééé originada a partir de originada a partir de originada a partir de originada a partir de

informa informainforma

informaççções provenientes de uma variedade ções provenientes de uma variedade ões provenientes de uma variedade ões provenientes de uma variedade de receptores distribu

de receptores distribude receptores distribu

de receptores distribuííídos por todo o corpoídos por todo o corpodos por todo o corpo”dos por todo o corpo””.”...

Cada modalidade sensorial somática é mediada por

(28)

Sensações Somáticas ou Somestésicas

São as sensações originadas nas diferentes partes do organismo. Há três tipos fisiológicos de sensações somáticas:

1 – Sentidos somáticos mecanorreceptivos: tátil, pressão, vibração e propriocepção – causados por deslocamento mecânico de alguns tecidos corporais;

2 – Sentidos somáticos termorreceptivos: estimulados por alterações na temperatura;

3 – Sentidos somáticos nociceptivos: ativados por qualquer fator capaz de levar à lesão tecidual.

(29)

Sensações Mecanorreceptivas

Incluem: tato, pressão, vibração, prurido, cócegas e sentido de posição

1.1 – Tato, pressão e vibração – embora classificados como sensações distintas – estimulam os mesmos tipos de receptores. Entre essas sensações há três diferenças:

A – Tato: resulta da estimulação de receptores táteis localizados na pele ou em tecidos imediatamente abaixo dela.

B – Pressão: resulta geralmente da estimulação de tecidos mais profundos.

C – Vibração: resulta de sinais sensoriais rapidamente repetitivos –

(30)

Os neurologistas distinguem duas classes de sensações somáticas:

1- EPICRÍTICAS: envolvem aspectos finos do tato e são mediadas por receptores encapsulados.

Incluem a capacidade de:

a – Detectar o contato sutil da pele e localizar a posição do estímulo (topognosia) b – Discernir vibração e determinar sua freqüência e amplitude

c – Perceber pelo toque detalhes espaciais, como textura de superfícies e o espaçamento entre dois pontos tocados simultaneamente (discriminação entre dois pontos)

d – Reconhecer a forma de objetos com a mão (estereognosia)

2 – PROTOPÁTICAS: envolvem as sensações dolorosas e térmicas (bem como coceiras e cócegas) – menor grau de discernimento.

(31)
(32)

Receptores táteis podem ser:

A – Não encapsulados:

 Terminações Nervosas livres – podem detectar toque e pressão

(pouco discriminativo).

 Órgão Piloso Terminal – na base dos pêlos há uma fibra nervosa

entrelaçada – deslocamento do pêlo causa a sensação tátil – adaptação muito rápida e discriminativa.

(33)

B – Encapsulados:

 Corpúsculo de Meissner – é uma terminação nervosa

encapsulada alongada que excita uma fibra nervosa sensorial de grande diâmetro – localizados na pele sem pêlos – PELE

GLABRA – muito abundantes na ponta dos dedos, lábios e

outras áreas da pele com elevada capacidade de discenir as

características espaciais das sensações de toque. São receptores de adaptação rápida. Percebem tato leve e vibrações de baixa freqüência.

 Discos de Merkel – coexistem com os corpúsculos de Meissner

mas também ocorrem na pele com pêlo onde não há Meissner. Estes receptores transmitem sinais inicialmente fortes, depois reduzem seu ritmo, mantendo um sinal fraco contínuo (adaptação parcial) – Detectam tato, principalmente a textura da superfícies tocadas.

(34)

B – Encapsulados:

 Terminações de Ruffini – localizados nas camadas mais

profundas da pele e em outros tecidos mais profundos. São receptores de adaptação lenta – detectam o estado de

deformação contínua da pele e dos tecidos profundos, tais como toque e pressão mais fortes e contínuos. Localizam-se também nas articulações e ajudam a sinalizar o grau de rotação da articulação.

 Corpúsculo de Pacini – situam-se abaixo da derme e em

tecidos profundos – são estimulados por movimentos muito rápidos dos tecidos – são de adaptação muito rápida. Detectam vibração ou modificações extremamente rápidas do estado

(35)
(36)

Mecanismo de estimulação de

um mecanorreceptor – estiramento da membrana do receptor causa abertura dos canais iônicos

(37)

Discriminação espacial no sistema somatossensorial

Depende de vários fatores:

1 – Tamanho dos campos receptivos periféricos;

2 – Quantidade de receptores por unidade de superfície – densidade de receptores;

3 – Convergência na via aferente.

Campos receptivos pequenos + alta densidade de

receptores + pouca convergência na via aferente =

(38)
(39)

Número de receptores e tamanho dos campos receptivos variam nas diferentes regiões do corpo

(40)
(41)

A capacidade discriminativa das diferentes regiões do corpo pode ser determinada por meio de um teste simples:

(42)
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(45)

São detectados por terminações nervosas livres muito

sensíveis e de adaptação rápida – pouco discriminativas.

São encontrados quase que exclusivamente nas camadas superficiais da pele – são os únicos locais nos quais se pode provocar estas sensações.

(46)

Por que pessoas com Hanseníase perdem a

capacidade de perceber a presença de

objetos em contato com a pele?

O que ocorre com a sensação tátil quando nós,

por acidente, cortamos um dedo, ou

(47)

1.3. Sentido de posição ou Propriocepção

A – Propriocepção Estática ou Estatoestesia:

reconhecimento

consciente da orientação das diferentes partes do corpo, com

relação umas às outras.

B – Propriocepção Dinâmica ou Cinestesia:

reconhecimento

consciente das freqüências de movimento e da direção do

movimento das diferentes partes do corpo.

(48)

Propriocepção

Localização:

1 – Articulações – Corpúsculos de Ruffini (cápsulas articulares) 2 – Ligamentos – Receptores de Golgi-Mazzoni

3 – Periósteo – Corpúsculos de Pacini

4 – Músculos – Fusos Musculares e Órgão Tendinoso de Golgi 5 – Pele sobre as articulações – Corpúsculo de Ruffini

Informações que detectam:

1 – Grau de angulação da articulação 2 – Direção do Movimento

3 – Identificação das partes do corpo umas em relação às outras 4 – Velocidade do movimento

(49)
(50)

Fuso muscular: detecta o comprimento

do músculo

(51)
(52)

Por que mesmo com os olhos fechados

conseguimos saber a posição das diferentes

partes do corpo, umas em relação às outras?

(53)

Termorrecepção

O ser humano é capaz de perceber diferentes gradações de frio e calor

Frio congelante → frio → morno (indiferente) → calor → calor escaldante

Há quatro tipos de termorreceptores:

1 - Receptores de frio 2 - Receptores de calor

3 - Receptores de dor por frio 4 - Receptores de dor por calor

(54)

Localização dos Receptores Térmicos

Imediatamente sob a pele

Densidade varia nas diversas regiões superficiais do corpo.

Receptores de frio – localizados na epiderme e imediatamente sob a mesma. Receptores de calor – localizam-se mais profundamente.

Existem, proporcionalmente, poucos receptores térmicos – no entanto há mais receptores para o frio do que para o calor numa dada superfície corporal. O campo receptivo de cada receptor térmico equivale a ± 1mm2 que é

(55)

Tipos de fibras aferentes para as sensações

térmicas

Frio – fibras mielinizadas finas - A

δ

Calor – fibras não mielinizadas - C

Por isso, a sensação de frio instala-se mais rapidamente que a

de calor.

(56)
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Sensações Térmicas

- Adaptação: os receptores térmicos se adaptam muito rapidamente.

Lembre-se da sensação térmica quando se entra na piscina ou na banheira

- Somação espacial das sensações térmicas: pelo fato de existirem

menos receptores térmicos na superfície corporal – é muito mais fácil determinar a temperatura quanto maior a área de exposição corporal. Lembre-se da sensação da temperatura da água quando se coloca a

mão ou o pé e depois quando entramos de corpo inteiro na piscina ou na banheira.

(58)

Transmissão e Processamento da Informação

somática

A sensação se dá apenas quando a informação alcança o córtex sensorial. 90% dos estímulos sensoriais não chegam a nível consciente – por serem

considerados de pouco importância.

A principal função do SNC é processar a informação sensorial, para que somente os estímulos de relevância produzam as sensações.

A seleção da informação sensorial ocorre nas sinapses.

As sinapses representam os locais onde a informação é modulada, através de botões sinápticos excitatórios, inibitórios e inibições pré-sinápticas.

(59)
(60)

Via sensorial – neurônio sensitivo primário

As informações sensoriais de todo o corpo, exceto da cabeça, dão entrada no SNC pelas raízes dorsais da medula espinhal.

Corno dorsal Região posterior

Corno ventral Região anterior

(61)

Mapeamento da Inervação das

Raízes Dorsais

Dermátomo

– é a área da pele inervada por uma única raiz

dorsal.

Os mapas dos dermátomos são ferramentas importantes na

localização diagnóstica de locais de lesão na medula e nas

raízes dorsais.

Embora os limites dos dermátomos não sejam tão precisos o

seguinte mapa é usado para definir cada região da pele

inervada por cada nível medular.

(62)
(63)
(64)

As vias de condução dos sinais sensoriais até alcançar o córtex sensorial seguem o seguinte roteiro:

Medula espinhal

Bulbo (tronco encefálico)

Tálamo

(65)

Vias de Transmissão

1 – Sistema da Coluna Dorsal-Lemnisco Medial

(66)
(67)

Sistema da Coluna Dorsal-Leminisco Medial

Composto de fibras nervosas mielinizadas grossas – 30 a 110m/seg – Grupos I e II ou Aα e Aβ.

Sensações:

- Tato – alto grau de localização do estímulo

- Tato – transmissão de finas gradações de intensidade - Vibração

- Movimento contra a pele - Posição ou Propriocepção

- Pressão – com finos graus de julgamento de intensidade

(68)

Grácil – informações da regiões mais inferiores do corpo – segmentos Sacral, lombar e torácico. Cuneato – informações das regiões mais superiores do corpo – Segmentos torácico alto e cervical.

(69)

A troca de lado ocorre no bulbo: núcleos grácil e cuneiforme

(70)
(71)

O que acontece com as diferentes sensações

se nós tivermos uma lesão na via da coluna

dorsal-lemnisco medial?

É possível fazer o reconhecimento preciso do

local, intensidade e modalidade do estímulo

aplicado na superfície corporal?

(72)

Sistema Espinotalâmico Ântero-lateral

Composto de fibras nervosas mielinizadas finas e fibras

nervosas não mielinizadas – 8 a 40m/seg – Grupos III e IV

ou A

δ

e C.

Sensações:

- Dor

- Sensações térmicas

- Tato grosseiro, pouco grau de localização e intensidade

- Cógega e prurido

- Sexuais

Portanto, conduz sensações mecanorreceptivas, termorreceptivas, quimiorreceptivas e nociceptivas

(73)

A troca de lado ocorre no mesmo nível medular em que as informações entram.

(74)
(75)

O que ocorreria com um indivíduo que

sofresse lesão do sistema espinotalâmico

anterolateral?

Quais tipos de sensações seriam mais

prejudicadas?

(76)

O sistema espinotalâmico ântero-lateral tem uma capacidade especial que o sistema da coluna dorsal-lemnisco medial não tem:

Transmitir um amplo espectro de modalidades sensoriais: dor, calor, frio e sensações táteis grosseiras. O sistema da coluna dorsal se limita à transmissão das sensações mecanorreceptivas.

(77)
(78)

Representação das diferentes regiões corporais no Córtex sensorial primário – Córtex Somatossensorial I –

Córtex Somestésico.

(79)
(80)

Sabendo-se que cada região do córtex

somatossensorial recebe informações de

uma área específica do corpo ...

O que acontece com os neurônios que

recebem as informações do dedo indicador

se este for decepado?

(81)

Por que cegos apresentam muito maior

sensibilidade para os outros sentidos,

especialmente, tátil – leitura em Braile?

(82)

O que acontece com a representação cortical das estruturas que são mais estimuladas?

Por exemplo, o que acontece com os neurônios corticais que recebem sinais dos dedos da mão que são estimulados por um determinado período de tempo?

Indivíduos que tocam instrumentos musicais

Indivíduos que usam os dedos das

mãos na execução de tarefas delicadas O que acontece quando um dedo é

(83)

Organização colunar no córtex somatossensorial das diferentes sensações processadas pelos diferentes receptores

(84)
(85)

SENSAÇÕES QUÍMICAS

(86)

1 - Doce

2 - Azedo

3 - Salgado

4 - Amargo

5 - Glutamato

“Picante”

Dor ou térmico? Capsaicina

(87)

Localização das diferentes papilas na língua

(88)

As papilas gustativas apresentam número variado de botões gustativos

Fungiformes = de 1 a 5 botões gustativos Foleadas = 20 a 40 botões gustativos

(89)

Organização estrutural de um botão gustativo

Cada botão gustativo tem em torno de 50 a 150 células receptoras gustativas. A vida média de uma célula receptora gustativa é de 10 dias, sendo reposta pela

(90)

Mecanismo de estimulação da célula receptora gustativa pelos diferentes gostos básicos:

(91)

Regiões diferentes da língua apresenta limiares diferentes para os diferentes gostos básicos.

(92)

Inervação das papilas gustativas:

2/3 anteriores da língua – nervo VII (fascial) – corda timpânica 1/3 posterior da língua – nervo IX – glossofaríngeo

(93)
(94)
(95)

Floral

Canforado

Almiscarado

Pungente

(vinagre)

Pútrido Fétido

Cheiros básicos? Pode haver uma classificação de cheiros?

De acordo com a classificação de Amoore há sete odores primários:

(96)
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Camada mucosa é formada pela secreção das Glândulas de Bowman - protege os cílios das células receptoras e contém proteínas ligadoras

(100)

Mecanismo de estimulação dos receptores olfativos aos agentes odorantes

Geralmente induz a produção de AMPc como segundo mensageiro via

ativação da proteína G da membrana do receptor – levando à despolarização da

membrana do receptor – potencial receptor.

Proteína G = Proteína Golf

Cada receptor odorífero é sensível a um agente odorante específico – assim cada neurônio transmite ao SNC apenas informa-ção de um receptor.

(101)

Bulbo olfatório recebe sinais diretos dos neurônios olfatórios sensoriais. Glomérulo BULBO OLFATÓRIO Placa cribriforme do osso etmóide Epitélio olfativo Trato olfatório

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Córtex olfatório Percepção e discriminação de odores Aspectos emocionais e motivacionais /comportamentais

(103)
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Órgão Vomeronasal

Órgão Vomeronasal – detecção de ferormônios – suas conexões centrais são independentes do olfato

estão envolvidas com o comportamento sexual e suas correlações neuroendócrinas. Ferormônio – substância produzida por um indivíduo que atua sobre animais da mesma espécie

Alormônio – substância produzida por um indivíduo que atua sobre animais de outras espécies Há três classes principais de ferormônios:

1 – Alarmogênicas – produzem respostas rápidas de excitação geral com comportamento de escape ou defesa – entrada de outro macho no território

2 – Preparatórias – origina respostas lentas que resultam em mudanças nos estados fisiológicos, no desen-volvimento ou no comportamento – presença de fêmeas

3 – Liberadoras – gera respostas comportamentais imediatas – fêmeas no cio

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Órgão Vomeronasal

Ofeitos observados do OVN: Secreção de hormônios FSH e LH

Ratos machos – aumenta concentração de prolactina quando são expostos ao odor da fêmea – prolactina induz indiretamente a produção de substâncias odorantes – potencializa a ação da

testosterona sobre as glândulas sebáceas.

Odor dos machos influencia a secreção neuroendócrina nas fêmas

Camundongos fêmas – acelera a maturação sexual pela ação odorante de machos.

Acelera o ciclo estral quando expostas às influencias de substâncias da urina de machos

Hamsters e camundongos – substâncias odorantes ativam o eixo H-H-gônada de indivíduos de mesma sp. Secção do nervo vomeronasal provoca grave deterioração do comportamento sexual em hamsters machos A extirpação do OVN impede a lordose em hamsters fêmeas

Seres Humanos – sincronização do ciclo menstrual em meninas que vivem na mesma casa – “efeito dormitório”

(106)

Referências

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