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INTEGRAÇÃO DOS PARADIGMAS CONTEMPORÂNEOS DA EDUCAÇÃO COM OS PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI 1 E ABORDAGENS DA ANÁLISE TRANSACIONAL.

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INTEGRAÇÃO DOS PARADIGMAS CONTEMPORÂNEOS DA EDUCAÇÃO COM OS

PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI1 E

ABORDAGENS DA ANÁLISE TRANSACIONAL Paradigmas da

educação

Tradicional e Comportamentalista

Humanista Cognitivista Sociocrítica Análise Transacional Competências Obediência, memorização, repetição de fatos e respostas corretas, destreza manual, resistência à fadiga. Intuição, autoconceito, pensar criativo, síntese, emoção, sentimentos, valores, ética. Razão, lógica, operações mentais, pensar crítico, análise, argumentação, julgamento, discernimento. Aplicação, pragmatismo, iniciativa, empreendedorismo Consciência, Espontaneidade, Autenticidade Transparência, Relacionamento (transações) Paradigmas contemporâneos da educação Mecaniscista e Tecnicista Escola Nova, Renovada e não-diretiva Desenvolvimentista, Educação libertadora Progressista, Crítica social dos conteúdos

Pilares da educação para o

século XXI

Saber Saber Ser e

Conviver

Saber Aprender Saber Fazer Intregra os quatro

pilares da UNESCO Gerais O aluno é levado a ter

o contato com as grandes realizações da humanidade; ênfase nos modelos, nos especialistas e no professor; Pensamento analítico, linear e racional enfatizam as partes e Sujeito como o principal elaborador do conhecimento humano; Ênfase nas relações interpessoais, na vida psicológica e emocional; Autoconceito; Investigação dos processos mentais do indivíduo. Aprendizagem é mais que um produto do ambiente; Predominância interacionista; Ênfase na Preocupação com a cultura popular; Indivíduo sujeito de um processo cultural; Síntese de tendências como humanismo, existencialismo, marxismo; Preparação do Mediante a aplicação de técnicas que podem ser utilizadas na educação, propicia a compreensão do como e do porque as pessoas agem, pensam e sentem

1 Quadro apresentado no EDUCERE III Congresso Nacional da Área de Educação, em 24 a 26 de setembro de 2003 Na Puc-PR Curitiba; CONBRAT XX São Paulo 2003; Poster no CONBRAT XXI Rrio de Janeiro em 2009; Relato de Experiência no CONBRAT XXIII Curitiba em 2012.

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não a relação entre elas; Dominação, controle, normas; Primazia do objeto; Modeladora do comportamento humano; Organiza o processo de habilidades, atitudes e conhecimentos específicos; Conteúdos advêm das experiências dos alunos; Visão sistêmica e do processo integrando conhecimento, autonomia, criatividade, intuição, síntese e o pensamento não-linear; Enfatiza o aprender a se comunicar, questionar, observar, manter-se aberto aos novos conceitos, criar, buscar informações de forma contínua. capacidade do indivíduo de integrar informações e processá-las. indivíduo para o mundo adulto; Aquisição e difusão dos conteúdos concretos e contextualizados; O saber a serviço da transformação das Relações de Produção. da maneira que o fazem. Cada pessoa é um ser original e único que utiliza os recursos da sua personalidade de forma diferenciada. Desenvolvimento e integração das diversas dimensões do ser humano Nas dimensões ser/conviver: Favorecem a comunicação intergrupal e o trabalho em equipe; Desenvolvem atitudes de respeito ao posicionamento dos demais; Desenvolvem o sentimento de pertencer a um grupo; Desenvolvem atitudes de Na dimensão Aprender: Aprendizagem significativa; Desenvolvimento da capacidade, processamento, ordenação e elaboração da informação; Desenvolvem as habilidades de comunicação e a capacidade crítica. (Praxis 2001, p. 53) Na dimensão fazer: Facilitam a passagem da idéia para a ação; Desenvolvem o hábito de prever futuros possíveis; Propiciam aprender com a própria experiência; Desenvolvem a autodisciplina na execução das tarefas. (Praxis 2001, p. 54) Os conjunto de conceitos da AT, aliados aos princípios dos quatro pilares, favorecem uma educação que conecta o educando com as diversas dimensões do ser humano, porque examina seu funcionamento integral mediante o verdadeiro contato com seu

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colaboração, convivência, solidariedade, justiça e democracia. (Práxis 2001, p. 54) próprio mundo interior por meio de diálogo sincero e de momentos de reflexão silenciosa. A ênfase na autonomia de vida imprime o senso de responsabilidade pelas próprias ações e as conseqüências para si e para a sociedade onde compartilha sua vida. Educação Modelos pré- estabelecidos; Papel de ajustamento social; Ligada à transmissão cultural; Finalidade: Promover mudanças nos indivíduos; Implica na aquisição de novos comportamentos e/ou modificação dos já existentes; Preparação para atuar numa Sociedade Industrial e Tecnológica. Centrada no indivíduo em processo de aprendizagem; Criar condições que facilitem a aprendizagem; Objetivo: Liberar a capacidade de auto-aprendizagem para o desenvolvimento intelectual e emocional; Valorização da busca da autonomia em oposição à heteronomia; Que o indivíduo aprenda por si próprio a conquistar a autonomia intelectual; Processo de socialização e democratização das relações; Deve buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por parte dos indivíduos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade.

Deve ser precedida de uma reflexão sobre o homem e de sua análise do meio de vida desse homem; Dá-se enquanto processo em um contexto que deve ser considerado; Importância na passagem das formas mais primitivas de consciência para a consciência crítica.

Celebra e faz uso construtivo de pontos alternativos e em evolução da realidade e das formas múltiplas de conhecer. Não são somente os aspectos intelectuais e vocacionais do desenvolvimento humano os que necessitam orientação e cultivo, sim também os aspectos físico, social, moral,

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Firmar a autodescoberta e a autodeterminação. estético, criativo, intuitivo... Enfatiza as implicações de grande significado para a ecologia e a evolução humana e planetária. Objetivo Pedagógico Comportamentais e com função do professor sobre o conteúdo ministrado. Estimular o conhecimento e o desenvolvimento das potencialidades individuais – cognitivas, de ser pessoa, de conviver e, principalmente, de ser criativo por meio do autoconhecimento e da capacidade de interação com o grupo. Desenvolver o pensamento superior, reflexivo e crítico, com uma atitude de investigação e de organização do conhecimento, ou seja, aprender a conhecer e a pensar. Transformar a teoria em ação, isto é, aplicação do conhecimento em uma prática refletida e planejada. Trata-se de educar para o êxito. Envolve o processo de atendimento das necessidades individuais e do empreendimento por meio do trabalho, como fator de sobrevivência, auto-realização e contribuir para a melhoria da sociedade. Equipar o individuo com um conjunto perceptual, conceitual, afetivo e de ação global que é utilizado para definir o self, outras pessoas e o mundo tanto estrutural quanto dinamicamente. (J.Schiff, 1975, p.49-50).

Professor-aluno Relações verticais. Professor detém o poder decisório quanto à metodologia, Professor e Aluno: responsabilizam-se pelos objetivos referentes à Professor: cria situações para provocar desequilíbrios, Relação professor e aluno é horizontal e não imposta. Consciência Relação professor e aluno baseada no empenho da transformação

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conteúdo e avaliação. Professor transmissor na forma de verdade a ser absorvida. Disciplina imposta e obediência exigida. Instrutor determina o que deve ser

aprendido, planeja, prepara e repassa informações, dados, conteúdos e conhecimentos. Modela respostas apropriadas aos objetivos instrucionais. Conseguir um comportamento adequado pelo controle do ensino. Professor elo de ligação com a verdade científica. Aluno é um espectador da verdade absoluta. aprendizagem que tenha significado para o aluno. Professor reconhece a interdependência entre os processos de pensamento e a construção do conhecimento. Explora múltiplas perspectivas. Incentiva a busca de alternativas e propicia um ambiente que aproxima, une e distingue. Vê educação como um processo amplo, que lida com o ser humano de forma global. O profissional da educação também passa a ter um papel mais relevante: o de educador. trazer desafios, propiciando condições em que se possam estabelecer reciprocidade intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral e racional. Indivíduo em processo de aprendizagem. Papel ativo. Professor deve conhecer os conteúdos e a estrutura de sua disciplina.

ingênua deve ser superada. Cabe ao professor: desmistificar e questionar com o educando a cultura dominante, valorizando a linguagem e a cultura deste, criando condições para que cada um deles analise seu conteúdo e produza cultura.

pessoal. O ensino é essencialmente uma vocação que requer uma mistura de sensibilidade artística e uma prática cientificamente sustentada. Professor está também aprendendo e é transformado pelo relacionamento. Sabe que o aprendizado não se pode impor. Ajuda o indivíduo a descobrir o conhecimento que tem dentro de si. Libera o “eu”, abre os olhos, torna o educando consciente da opção. Aceita e trabalha as diferenças individuais. Experiência interior encarada como contexto para o aprendizado. Recebe informações

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integrando-as e usando-as. Aluno estimulado a divergir, a pensar de forma crítica e independente. Compreende o significado do mundo.

Fonte: apontamentos realizados durante as aulas da Professora Dr.ª Marilda A. Berhens no curso de mestrado na PUCPR - 1998/2000.

RAYS (1990); LIBÂNEO (1984); MIZUKAMI (1986); IGNACIO SILVA (1986). Apontamentos realizados durante o curso de formação em Análise Transacional 2002.

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Conforme se pode observar, o objetivo final da AT coincide com os objetivos da

psicologia que embasa o modelo educacional Andragógico . O referencial teórico da

Análise Transacional oferece múltiplos recursos que potencializam e ampliam o papel

do educador e do aluno dentro da sala de aula.

Referências

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