GUIA FSC
®
Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para Desenvolvedores de
Padrões
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
Título:
Guia de Escala, Intensidade e Risco (EIR) para
Desenvolvedores de Padrões
Código de Referência:
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
Responsável pela Aprovação: Conselho Diretor FSC
Contato:
FSC Internacional Center
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GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA
DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
VERSÃO FINAL
Esta é uma tradução livre, realizada pelo FSC Brasil. Em caso dúvida, a versão em inglês
prevalecerá. Para sugestões escreva para info@fsc.org.br.
O Forest Stewardship Council® (FSC) é uma organização independente, não lucrativa, não
governamental criada para apoiar o manejo ambientalmente correto, socialmente benéfico e
economicamente viável das florestas do planeta.
A visão do FSC é apoiar as florestas no mundo que atendem aos critérios sociais,
ecológicos e econômicos e as necessidades das gerações atuais sem comprometer as
futures gerações.
Conteúdo
A.
Objetivo
B.
Escopo
C.
Data efetiva e de validade
D.
Referências
E.
Termos e definições
Parte I – EIR nos padrões nacionais
1.
Instruções para Desenvolvedores de Padrões
2.
Perfil de EIR e sua avaliação
Parte II – Análise de Escala, Intensidade e Risco (EIR)
3.
O que é Escala?
4.
O que é Intensidade?
5.
O que é Risco?
Parte III – Aplicando EIR
6.
O que é EIR?
7.
Potenciais Impactos Negativos de Atividades de Manejo
8.
Matriz de EIR
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
A.
Objetivo
A versão 5 dos Princípios e Critérios do FSC introduziram Escala, Intensidade e Risco (EIR)
como um novo conceito no sistema do FSC. Aplicam-se através de todo o padrão, mas está
explicitamente mencionada nos Princípios 7 & 8 e nos seguintes Critérios: 1.7, 2.3, 4.3, 4.4,
4.5, 5.1, 5.4, 5.5, 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5, 7.1, 7.2, 7.6, 8.5, 9.1, 9.3, 9.4 e 10.9.
O objetivo deste guia é fornecer:
Um referencial para os Desenvolvedores de Padrões abordarem Escala, Intensidade
e Risco (EIR) no desenvolvimento de padrões nacionais e localmente adaptados;
Definições e limites genéricos para os fatores de escala e intensidade, os quais
podem ser utilizados como pontos de partida por Desenvolvedores de Padrões para
o estabelecimento de limites nacionais;
Esclarecimento sobre a que se refere EIR especificamente. EIR primariamente está
relacionado ao impacto de atividades de manejo, mas também está relacionado a
outros elementos externos à Organização; e
Uma análise do que esteja potencialmente em risco em cada critério.
B.
Escopo
Pretende-se que este guia seja utilizado por Grupos de Desenvolvimento de Padrões para
desenvolver, revisar e transferir os Padrões Nacionais de Manejo Florestal, assim como por
Certificadoras no desenvolvimento de Padrões Localmente Adaptados (anteriormente
“padrões CB”). Coletivamente estes grupos referem-se aos “Desenvolvedores de Padrões”.
NOTA: Neste documento,
nos referimos aos “padrões nacionais” para simplificação. Este
termo se refere tanto aos Padrões Nacionais de Manejo Florestal como aos Padrões
Localmente Adaptados.
C.
Datas de efetividade e validade
Data de aprovação
Meta: Março de 2015
Data de Publicação
Meta: 01 de Maio de 2015
Data de efetividade
Meta: 01 de Maio de 2015
Período de validade
Até 31 de Maio de 2019 (ou até ser substituído/retirado)
D.
Referências
Os seguintes documentos relacionados são relevantes para aplicação deste documento.
Para documentos sem o número da versão, aplica-se a última edição do referido documento
(incluindo quaisquer emendas):
FSC-STD-01-001 Principles & Criteria Version 5-1.
FSC-STD-01-003 SLIMF eligibility criteria.
FSC-STD-01-004 International Generic Indicators.
FSC-STD-60-002 Structure and Content of National Forest Stewardship Standards.
FSC-STD-20-007 Forest management evaluations.
FSC-PRO-60-006 Development and Transfer of National Forest Stewardship Standards to
the FSC Principles and Criteria Version 5.
E.
Termos e definições
Para o propósito deste documento, se aplicam os termos e definições contidos no
FSC-STD-01-004
International Generic Indicators
e no STD-01-002 FSC Glossary of
terms, bem como os a seguir:
Certificadoras acreditados pelo FSC: organizações apontadas pelo FSC AC para realizar
auditorias de certificação do FSC em candidatos à obtenção de Certificação do FSC e
fiscalizar as Organizações certificadas quanto às Exigências de Certificação do FSC (Fonte:
baseado no FSC STD-01-002 Glossário de termos).
Grupo de Desenvolvimento de Padrões endossados pelo FSC: A instância reconhecida
pelo FSC para desenvolver padrões transnacionais, supranacionais, nacionais e/ou
subnacionais em seu território especificado de acordo com as exigências do FSC. O Grupo
de Desenvolvimento de Padrões não precisa ser uma entidade legal independente. Pode ser
um comitê ou um grupo de trabalho estabelecido com o propósito de desenvolver padrões
tanto como uma função dentro de uma Rede de Parceiros do FSC ou separada desta. Pode
ser uma organização separada contratada pela Rede de Parceiros do FSC, Escritório
Regional do FSC ou Unidade de Padrões e Políticas do FSC para realizar o
desenvolvimento de padrões sob sua responsabilidade (Fonte: baseado no
FSC-STD-60-006 Exigências do processo para o desenvolvimento e manutenção dos Padrões Nacionais
de Manejo Florestal).
Unidade de Manejo: Uma área de floresta claramente definida por fronteiras mapeadas,
manejada por único corpo administrativo para atingir um conjunto de objetivos expressos em
um plano de manejo autossuficiente e multianual (Fonte: FSC-STD-01-002 Glossário de
termos do FSC).
Indicador de EIR: Um indicador incluído em um padrão nacional ou localmente adaptado
que seja aplicado aos tipos específicos de Organizações, dependendo da escala,
intensidade e risco. Indicadores de EIR são desenvolvidos com base no consenso dos
Desenvolvedores de Padrões, seguindo o Guia de EIR (FSC-GUI-60-002) e documentos
(Fonte: FSC 2014).
Desenvolvedores de Padrões: Grupos de Desenvolvimento de Padrões apoiados pelo
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GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
Parte I – EIR nos padrões nacionais
1.
Instruções para Desenvolvedores de Padrões
Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões desenvolvam indicadores SIR para todos
aqueles Critérios do FSC P&C V5 onde escala, intensidade e risco estiverem explicitamente
mencionados. Desenvolvedores de Padrões também podem desenvolver indicadores de
EIR adicionais para outros critérios baseados nas prioridades nacionais e regionais.
Os indicadores de EIR deveriam atender às exigências para indicadores como especificado
no FSC-STD-60-002 Structure and Content of National Forest Stewardship Standards,
Seção 4. Os indicadores de EIR geralmente são orientados pelo desempenho, com
preferência aos resultados de campo ao invés de abordagens sistemáticas. No entanto,
alguns indicadores orientados por processos são necessários para estabelecer P&C,
incluindo o fornecimento de informações ou sistemas de apoio ao bom desempenho em
campo. Desenvolvedores de Padrões deveriam assegurar que aplicabilidade de indicadores
de EIR seja baseada nos limites para escala e intensidade definidos em nível nacional,
seguindo as orientações da Parte II abaixo.
A aplicação do conceito de EIR através do uso deste guia para o desenvolvimento de
indicadores de EIR deve seguir o Procedimento de Transferência (FSC-PRO-60-006). Este
processo será semelhante àquele utilizado para transferir os IGIs em padrões nacionais.
Desenvolvedores de Padrões deveriam seguir estes passos quando tratar de escala,
intensidade e risco durante a transferência, revisão e desenvolvimento de Padrões
Nacionais de Manejo Florestal e Padrões Localmente Adaptados.
1. Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões utilizem os limites de escala e
intensidade estabelecidos na Parte II deste guia. Porém, os Desenvolvedores de
Padrões podem estabelecer limites exclusivos para escala e intensidade com base
em condições específicas regionais ou nacionais. Isto inclui o tamanho médio das
Unidades de Manejo Florestal no país, tempo de rotação, taxa de crescimento,
práticas silviculturais, presença de Povos Indígenas, e assim por diante. Estes limites
estão sujeitos à justificativa e aprovação através de consenso alcançado em
câmaras pelos Desenvolvedores de Padrões, ou por todas as Certificadoras que
desenvolvem Padrões Localmente Adaptados. Para informação adicional, consultar o
FSC-STD-60-002 Estrutura e Conteúdo de Padrões Nacionais de Manejo Florestal
(Cláusula 6.4)
1.
2. Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões realizem uma análise em nível de
critério, baseada no contexto regional ou nacional, utilizando a análise providenciada
na Matriz de EIR (Seção 8 abaixo) como guia. Durante esta análise, os
Desenvolvedores de Padrões poderão identificar os fatores de impactos relevantes
em nível regional ou nacional para cada critério (escala, intensidade e/ou risco), e
determinar o tipo e o nível do impacto negativo potencial para cada critério.
3. Espera-se que os Desenvolvedores de Padrões determinem quantos indicadores de
EIR são necessários para que cada critério envolva os diferentes níveis de impactos
negativos potenciais (e.g. baixo, médio e alto), assim como desenvolvê-los utilizando
a informação deste guia.
4. Os limites de escala e intensidade baseados em acordo por consenso dos
Desenvolvedores de Padrões serão incluídos no padrão nacional. Os indicadores de
EIR que resultarem da aplicação deste guia em nível regional ou nacional também
serão incluídos no padrão nacional.
1
Muitos países têm conduzido Avaliações Nacionais de Risco para Madeira Controlada. Elas são fontes úteis de informação relacionada aos riscos legais, Alto Valor para Conservação (AVC), direitos civis, conversão e Organismos Geneticamente
Modificados (OGMs), no entanto podem ser aplicadas diretamente na questão de risco em Padrões Nacionais de Manejo Florestal (PNMFs), porque elas foram criadas para outros propósitos.
Os Desenvolvedores de Padrões devem embasar a incorporação de EIR nos padrões
nacionais e no contexto ambiental, social e econômico de suas respectivas jurisdições. Por
exemplo, os requisitos para Organizações de pequena escala e baixa intensidade serão
diferentes no Vietnã em relação à Suécia. Isto ocorre devido a existência de diferenças
quanto a disponibilidade de informação e tecnologia de inventário florestal, apenas para citar
dois exemplos.
2.
Perfil de EIR e sua avaliação
Cada Organização terá um perfil de EIR específico com base em medidas objetivas de
escala e intensidade, como descritas na Parte II abaixo, em conjunto com o risco associado
às atividades de manejo e ao contexto social, econômico e ambiental da Unidade de
Manejo. Este perfil de EIR será estabelecido pela Organização e verificado por seu
Organismo de Certificação. Este será baseado em normas aplicáveis estabelecidas no
Padrão Nacional de Manejo Florestal ou no Padrão Localmente Adaptado e orientado pelas
ferramentas providenciadas neste guia. Durante cada auditoria, o Organismo Certificador
avaliará A Organização com relação aos indicadores de acordo com o perfil de EIR
específicos.
Parte II – Análise de Escala, Intensidade e Risco (EIR)
Como um novo conceito introduzido no documento Princípios e Critérios Versão 5 (P&C V5),
escala, intensidade e risco, introduzem elementos que haviam sido geralmente abordados
de modo separado e distinto dentro do sistema do FSC. Os conceitos de escala, intensidade
e risco baseiam-se na premissa de que estes fatores determinam a possibilidade de
impactos ambientais e sociais inaceitáveis, e portanto não em conformidade aos Princípios e
Critérios. Escala, Intensidade e Risco são aplicáveis em praticamente todos os Princípios e
Critérios, incluindo Anexos. Inclui-se uma referência explícita em Critérios Específicos, no
qual se conhece, a partir da experiência, de que um nível de flexibilidade emergente das
questões de escala, intensidade e risco, é exigido para alcançar a conformidade em todos
os tipos de vegetação, usos da terra e sistemas de manejo relacionados.
EIR proporcionam aos Desenvolvedores de Padrões a oportunidade de definir o tipo de
evidência exigida para demonstrar conformidade aos Princípios e Critérios baseados no
potencial para impactos ambientais, econômicos e sociais. A escala da operação, a
intensidade das atividades de manejo e o contexto ambiental e cultural da Unidade de
Manejo podem influenciar no impacto potencial. Estes fatores, ambos internos e externos à
Organização, contribuem com o risco de impactos sociais, econômicos e ambientais.
Os Princípios e Critérios do FSC são geralmente independentes da escala espacial e
intensidade das atividades de manejo. Todas as Unidades de Manejo certificadas devem
estar em conformidade com os Princípios e Critérios e com o Preâmbulo dos P&C, de uma
maneira em que considere os elementos normativos de cada critério e indicadores
associados. Como resultado, algumas exigências do FSC não estão sujeitas ao ajuste para
escala, intensidade e risco. Por exemplo, a conformidade com as leis sempre é obrigatória
em todas as escalas e intensidades de manejo, e por isso escala, intensidade e risco são
raramente mencionados no Princípio 1. Do mesmo modo, os requisitos relacionados aos
direitos de uso e reparação de impactos ambientais não são dependentes de escala ou
intensidade.
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GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
3.
O que é escala?
No contexto da certificação florestal do FSC, “escala” geralmente refere-se ao tamanho ou
extensão da Unidade de Manejo (UM). Isto é tipicamente mensurado em hectares com base
no tamanho físico das Unidades de Manejo Florestal. As normas internacionais são
definidas com o propósito de fornecer orientação aos Desenvolvedores de Padrões. Estas
normas deveriam ser adaptadas em nível regional ou nacional com base no consenso
alcançado por câmaras de Desenvolvedores de Padrões, ou por todas as Certificadoras que
definem os Padrões Localmente Adaptados.
Pequena escala: De acordo com FSC-STD-003 critérios de elegibilidade SLIMF, o limite
genérico internacional para que as Unidades de Manejo Florestal sejam
consideradas como
“pequena escala” é ≤ 100 ha. Nota-se que 12
países utilizaram o processo de adaptação e concordaram com um
limite nacional de ≤ 1.000 ha (ver FSC-STD-01-003a).
Média escala:
Para o propósito deste guia, as Unidades de Manejo entre pequena e
grande escala serão consideradas de grande escala.
Grande escala:
Para o propósito deste guia, as plantações maiores que 80.000 ha e
florestas naturais manejadas maiores que 300.000 ha serão
consideradas de grande escala
2.
Tabela 1: Limites genéricos do FSC para Unidades de Manejo Florestal em pequena, média e grande
escala.
4.
O que é intensidade?
No Glossário dos Princípios e Critérios V5 do FSC, “Intensidade” foi definida como uma
medida de vigor, severidade ou força de uma atividade de manejo, ou outro fator que
influencie a natureza dos impactos das atividades.
No contexto do manejo florestal, “intensidade” geralmente refere-se a atividades que
causam distúrbios locais, tais como os causados pelo maquinário de colheita, remoção de
árvores, preparação do solo, plantio, utilização de fertilizantes, uso de pesticidas, etc.
2
Baseado na Moção 20#11, estudo sobre mega operações. Estes limites são baseados no levantamento de auditores do FSC conduzidos no início de 2014. De 72 respostas, 65% concordam com o limite de 80.000 ha para plantações, e 57,5% concordaram com o limite de 300.000 ha para florestas nativas.
Categoria de escala Número de hectares da Unidade de Manejo
Pequena escala ≤ 100 ha (1000 ha)
Média escala Entre pequena e grande escala Grande escala >80.000 ha (plantações)
Neste guia, a medida padrão para a intensidade é a taxa de colheita na Unidade de Manejo.
As seguintes normas internacionais são definidas com o propósito de fornecer orientação
aos Desenvolvedores de Padrões. Estas normas deveriam ser adaptadas em nível regional
ou nacional com base no consenso dos Desenvolvedores de Padrões.
Baixa Intensidade: Os Critérios de elegibilidade SLIMF FSC-STD-01-003 estabelece que
uma Unidade de Manejo seja
considerada de “baixa intensidade”
quando:
a.
A Unidade de Manejo consiste de floresta natural na qual
somente os Produtos Florestais Não Madeireiros são colhidos; OU
b.
A taxa de colheita de madeira for menor que 20% do
incremento médio anual
3dentro da área total de produção florestal da
unidade, E
I.
TANTO a colheita anual de madeira da produção total da
floresta for menor que 5.000 m
3por ano, OU
II. A média anual de colheita de toda a produção madeireira for
menor que 5.000 m
3por ano durante o prazo do certificado.
Média Intensidade: Superior a 20% do incremento anual médio (o máximo seria o corte
anual permitido).
Alta Intensidade: Plantações florestais ou manejo de florestas naturais que utilizam rotações
curtas e aplicam produtos químicos.
Categoria de Intensidade Taxa de colheita
Baixa Intensidade Produtos Florestais Não Madeireiros ou Serviços Ecossistêmicos ou áreas protegidas; ou
<20% do incremento médio anual e
Colheita anual ou colheita anual média < 5.000 m3/ano Média Intensidade >20% do incremento médio anual e < que o corte anual
permitido
Alta Intensidade Plantações florestais e manejo de florestas nativas utilizando rotações curtas e produtos químicos
Tabela 2: Limites genéricos do FSC para Unidades de Manejo com baixa, média e alta intensidade.
5.
O que é risco?
No Glossário dos Princípios e Critérios V5 do FSC, “risco” é definido como a probabilidade
de um impacto negativo inaceitável surgir de alguma atividade na Unidade de Manejo,
combinada a sua severidade, em termos de consequências.
Risco está relacionado ao contexto social, econômico e ambiental da Unidade de Manejo.
Risco é uma função do impacto potencial negativo das atividades de manejo sobre os
valores ambientais, econômicos e sociais no interior ou adjacências da Unidade de Manejo.
3
O incremento médio anual (IMA) ou crescimento médio anual se refere à média do crescimento por ano que uma árvore, ou um conjunto de árvores exibem/experimentam em uma idade específica.
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GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
O nível de risco dependerá, por exemplo: da condição socioeconômica, do tipo da floresta,
do tipo de riscos naturais, do nível de corrupção, das práticas silviculturais, da presença de
povos indígenas em nível nacional ou regional e da vulnerabilidade dos valores ambientais.
Tais condições, que influenciam os riscos, variam para cada critério. Portanto, o papel
exercido pelo risco é analisado em nível de critério na Matriz de EIR abaixo.
Parte III – Aplicando EIR
6.
O que é EIR?
Escala, intensidade e risco são três fatores independentes que se inter-relacionam para
definir o impacto negativo potencial das atividades de manejo sobre os valores ambientais,
econômicos e sociais. A Figura 1 resume esta relação.
Figura 1: Relação entre escala, intensidade e risco e os impactos negativos potenciais das
atividades de manejo.
Embora os limites nacionais possam ser definidos para escala e intensidade, os
Desenvolvedores de Padrões precisam analisar o risco em nível de critério. A relevância de
cada um destes fatores varia de um critério a outro, assim o conceito de EIR precisa ser
analisado com base no critério. Cada critério que contém referência para escala, intensidade
e risco têm de ser avaliada com as necessidades específicas de cada um desses fatores.
Desenvolvedores de Padrões podem expandir essa avaliação para outros critérios, onde
EIR não seja explicitamente mencionada.
Para facilitar a análise de EIR, uma abordagem em dois passos é aplicada:
1.
Os limites internacionais de escala e intensidade são utilizados para definir o
impacto negativo potencial das atividades de manejo (Seção 7 abaixo).
Potencial
Impacto
negativo
Escala
Risco
Intensidade2.
O contexto social, econômico e ambiental é considerado, por meio do fator de
risco, a um nível de critério na Matriz de EIR (Seção 8 abaixo).
7.
Potencial de impacto negativo das atividades de manejo
Impactos negativos potenciais das atividades de manejo são determinados, em uma
primeira etapa, pela escala da Unidade de Manejo e a intensidade das atividades de
manejo. Combinadas, escala e intensidade permitem classificar o impacto negativo potencial
da Organização em baixo, médio e alto. Esta classificação é assim complementada com o
fator de risco em uma segunda etapa, o qual traz o contexto social, econômico e ambiental
das Unidades de Manejo Florestal. Esta segunda etapa ocorre em nível de critério na matriz
de EIR, onde a consideração dos três fatores, escala, intensidade e risco, permite sugerir os
requisitos específicos para cada tipo de Organização. A Tabela 3 resume a relação entre
escala e intensidade e tem sido aplicada à análise de cada critério da Matriz de EIR abaixo.
O “impacto negativo potencial” se aplica às atividades de manejo da Organização.
Potencial Impacto Negativo
Intens
ida
de
Alto
Médio
Médio
Alto
Médio
Baixo
Médio
Médio
Baixo
Baixo
Baixo
Baixo
Escala
Pequeno
Média
Grande
Tabela 3: Impacto negativo potencial da Organização.
As categorias nesta tabela foram definidas com o objetivo orientar os Desenvolvedores de
Padrões. Estas categorias também deveriam se adaptar ao nível regional ou nacional com
base no consenso dos Desenvolvedores de Padrões. As Organizações com baixo potencial
de impacto alcançarão conformidade aos requisitos do FSC se atenderem aos indicadores
estabelecidos para Organizações com baixo impacto potencial. As ferramentas de avaliação
existentes para auxiliar Organizações de baixo impacto, incluindo:
Nota Informativa sobre Impactos Ambientais;
Nota Informativa sobre Alto Valor de Conservação;
Nota Informativa sobre Monitoramento Simples; e
Nota informativa sobre Impacto social.
Estes documentos estão disponíveis no
site do FSC.
Do mesmo modo, Organizações com alto potencial de impacto negativo alcançarão
conformidade aos requisitos do FSC se atenderem aos indicadores estabelecidos para
Organizações com alto potencial de impacto negativo, além de atenderem aos IGIs. Os IGIs
têm sido escritos para Organizações com médio potencial de impacto negativo.
Estes diferentes tipos de indicadores são posteriormente explicadas na Matriz de EIR na
Seção 6 abaixo.
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA DESENVOLVEDORES DE PADRÕES
8.
Matriz de EIR
A Matriz de EIR fornece uma análise detalhada de cada Critério que contenha uma
referência de escala, intensidade e risco. Pretende-se fornecer aos Desenvolvedores de
Padrões a orientação necessária para desenvolverem indicadores adicionais destinados a
Organizações com baixo e alto potencial de impacto negativo. Critérios que contenham EIR
devem ser
analisados utilizando uma metodologia padrão. Na Matriz de EIR, “Fator de
Impacto Relevante” explica se escala, intensidade e risco devem ser considerados pelos
indicadores desenvolvidos. O “Fator de Impacto Principal” indica qual o fator que traz maior
impacto. Isto é importante para auxiliar na compreensão sobre as fontes específicas de
impactos.
Em alguns casos, as Organizações de baixo impacto podem estar sujeitas ao manejo de
acordo com as exigências superiores, tais como as de Organizações de médio e alto
impacto. Por exemplo, a presença de Altos Valores para Conservação ou de espécies raras
ou ameaçadas podem exigir avaliações ou atividades de manejo adicionais, até mesmo se a
Organização for de pequena escala ou baixa intensidade. De modo semelhante, a presença
de Povos Indígenas ou a falta de processamento local e produtos resultaria em medidas
adicionais.
A Matriz de EIR contém diversas premissas básicas:
Organizações com baixo potencial de impacto negativo deverão cumprir requisitos
administrativos mínimos. Isto inclui a documentação de consultas, avaliações, planos
de manejo e monitoramento. Refere-se a estas Organizações na Matriz de EIR como
“Organizações de baixo impacto”;
Organizações com médio potencial de impacto negativo deverão cumprir os
requisitos listados nos IGIs;
Organizações com alto potencial de impacto negativo deverão cumprir requisitos
superiores aos listados nos IGIs, além de cumprir os IGIs. Isto reflete o fato de que
estas Organizações podem ter impactos maiores em nível de paisagem, e ter maior
capacidade interna. Refere-se a estas Organizações nas Matrizes de EIR como
“Organizações de alto impacto”;
O termo “aplica-se avaliação/engajamento padrão” é utilizado por toda a Matriz de
EIR para indicar aos Desenvolvedores de Padrões que as variações do indicador
deveriam ser definidas para as Organizações de baixo e alto impacto. Os indicadores
de EIR deveriam ser definidos assim como nos seguintes exemplos:
o Considerando o engajamento:
Organizações de baixo impacto: tem menor responsabilidade pelo
engajamento das partes interessadas e deveriam geralmente ser
requisitadas a entender os interesses dos vizinhos e proprietários
adjacentes. Isto deveria ser estendido para influenciar potencialmente
as partes interessadas que não sejam vizinhos, por exemplo, para as
Unidades de Manejo localizadas à montante dos usuários de água.
Organizações de alto impacto: engajamento com comunidades locais
e povos indígenas se inicia a partir de uma estratégia de consulta.
o Políticas, procedimentos e avaliações relacionadas:
Organizações de baixo impacto: políticas e procedimentos podem ser
verbalmente comunicados; avaliações podem ser complementadas
por observações e por especialistas locais.
Organizações de Alto Impacto: as avaliações deveriam ser realizadas
com extenso trabalho de campo; decisões sociais e econômicas são
fundamentadas por pesquisa de mercado.
Desenvolvedores de Padrões devem considerar quais os tipos de propriedade de
terra existente no país quando for aplicar EIR. O nível de risco é influenciado se as
Unidades e Manejo são terras particulares ou públicas; e
A coluna “Abordando EIR” inclui os IGIs que estão sujeitos à escala, intensidade e
risco. Desenvolvedores de Padrões podem desenvolver duas ou três variações
destes IGIs em nível nacional, seguindo as sugestões indicadas para as
Organizações de baixo e alto potencial de impacto negativo.
Para aqueles IGIs que não estão incluídos nesta coluna, presume-se que são
independentes de escala, intensidade e risco, e portanto devem ser cumpridas por todas as
Organizações.
Esta matriz será elaborada posteriormente por Desenvolvedores de Padrões para
determinar a natureza do risco em nível de critério nos Padrões Nacionais, assim como os
impactos negativos potenciais que podem ocorrer para cada critério em um contexto
nacional.
Assim como para escala e intensidade, os Desenvolvedores de Padrões podem verificar o
risco em nível nacional e regional para cada critério que incluir EIR, bem como desenvolver
indicadores apropriados. Desenvolvedores de Padrões podem também aplicar esta
abordagem para os outros critérios que não incluem EIR, por exemplo, reduzir a carga
administrativa para Organizações de baixo impacto.
FSC-GUI-60-002 V1-0 PT
GUIA DE ESCALA, INTENSIDADE E RISCO (EIR) PARA GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE PADRÕES
P Critério Principais Elementos de EIR Fatores de impacto relevante Abordando EIR
1 1.7 A organização* deverá* divulgar publicamente um compromisso de não oferecer ou receber propinas em dinheiro ou qualquer outra forma de corrupção, e deverá* cumprir a legislação anticorrupção, caso exista. Na ausência de legislação anticorrupção, A organização* deverá* implementar outras medidas anticorrupção proporcionais à escala* e à intensidade* das atividades de manejo e o risco* de corrupção.
Escala e intensidade referem-se às atividades de manejo enquanto risco refere-se à corrupção
Em conjunto estão relacionados a medidas anticorrupção a serem implantadas.
1. Escala: não relevante para identificar o risco de corrupção; mas é relevante para definir o escopo e a implantação de medidas anticorrupção;
2.Intensidade: não relevante (suficientemente abordado em escala).
3.Risco: fator de impacto principal. Não dependente da Organização; o risco de corrupção é específico de cada país, e somente se torna relevante na ausência de legislação anticorrupção.
O nível de corrupção no setor florestal de cada país precisa ser definido pelos Desenvolvedores de Padrões. Se o consenso não pode ser alcançado, então um índice de Transparência Internacional de Percepção sobre a Corrupção
(http://cpi.transparency.org/cpi2013/results/)
deveria ser considerado:
<50%: um país seria considerado de alto risco.
>50%: um país seria considerado de baixo risco
Quanto mais alto o nível de corrupção no país, e maior a Organização, maiores esforços a Organização deve demonstrar no desenvolvimento e aplicação destas medidas anticorrupção.
IGIs:
1.7.1 e 1.7.5:
Organizações de baixo impacto deveram identificar os pontos nas operações com o maior risco de corrupção (acesso a licenças, colheita ilegal, etc) e executam medidas para minimizar a possibilidade de ocorrer corrupção. Deveriam demonstrar que não estão envolvidas em atividades corruptas (sem oferecer ou receber dinheiro) e criar uma declaração política não escrita.
Recomenda-se que organizações de alto impacto forneçam recursos destinados e/ou pessoas responsáveis para tratar de questões relativas à corrupção.
P Critério Principais Elementos de EIR Fatores de impacto relevante Abordando EIR
2
2.3 A organização* deverá* implementar práticas de saúde e segurança para proteger os trabalhadores* de riscos ocupacionais e riscos à saúde. Estas práticas deverão*, proporcionalmente à escala, intensidade e risco* das atividades de manejo, atender ou exceder as recomendações do Código de Práticas da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho Florestal. (C4.2 P&C V4)
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo.
Em conjunto relacionam-se às práticas de saúde e segurança.
1. Escala: irrelevante, pois todos os trabalhadores devem estar protegidos contra acidentes de trabalho e ameaças à saúde independentemente da escala da Organização.
2. Intensidade: fator relevante, relacionado ao risco da atividade que está sendo realizada.
3. Risco: fator de impacto principal. O nível de proteção necessário está relacionado ao risco da atividade que está sendo conduzida.
IGIs:
2.3.1 & 2.3.6:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão. 2.3.4: Organizações de baixo impacto deveriam relatar (sabem a informação e são capazes de comunicá-la à Certificadora), mas não registram (guardam registros escritos).
2.3.5:
Organizações de baixo impacto não seriam responsáveis por comparar a frequência e severidade dos acidentes com as médias da indústria florestal nacional. A Certificadora o fará.
Organizações de alto impacto cooperariam para a criação de médias da indústria florestal onde estas ainda não existirem.
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4.3 A organização* deverá* gerar oportunidades razoáveis* de emprego, treinamento e outros serviços para as comunidades locais* , empreiteiros e fornecedores, proporcionais à escala* e intensidade* de suas atividades de manejo. (C4.1 P&C V4)
Escala e intensidade se refere às atividades de manejo.
Junto se relacionam à provisão de oportunidades razoáveis.
1. Escala: principal fator 2. Intensidade: fator relevante
3. Risco: não mencionado
A escala da Organização é relevante para a capacidade e grau de responsabilidade social para prover oportunidades. A intensidade se refere aqui à regularidade com a qual uma Organização utiliza empregados, contratantes, fornecedores e portanto a lógica no provimento de emprego & treinamento para eles. Se uma Organização de pequena escala necessita regularmente empregar/contratar, seria mais vantajoso providenciar oportunidades de treinamento ao invés de desenvolver uma força de trabalho local, mas se uma Organização de pequena escala raramente emprega/contrata, provavelmente não seja vantajoso prover oportunidades de treinamento.
IGIs: 4.3.1:
Organizações de baixo impacto deveriam dar preferência às populações e serviços locais, ou, no caso de certificação em grupo, os membros do grupo.
Organizações de alto impacto deveriam promover a provisão de emprego e serviços. Para ser capaz de empregar localmente para atividades regulares, prover oportunidades de treinamento pode ser necessário para construir disponibilidade local no médio e longo prazo.
P Critério Principais Elementos de EIR Fatores de impacto relevante Abordando EIR 4 4.4 A organização* deverá* implementar atividades adicionais, através de engajamento* com as comunidades locais*, que contribuam para o seu desenvolvimento social e econômico, proporcional à escala*, intensidade* e impacto socioeconômico de suas atividades de manejo. (C4.4 P&C v4)
Escala e intensidade e impacto socioeconômico referem-se às atividades de manejo.
Em conjunto se relacionam à implantação de atividades adicionais.
1. Escala: principal fator de impacto, relacionado ao impacto socioeconômico. 2. Intensidade: fator relevante, relacionado ao impacto socioeconômico. 3. Risco: não mencionado
IGIs: 4.4.1:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão.
4.4.2:
Organizações de baixo impacto possuem baixo impacto socioeconômico. Estas Organizações podem contribuir socialmente apoiando, por exemplo, eventos culturais ou de educação ambiental. Elas também não deveriam discriminar mercados locais por seus produtos e serviços.
Organizações de alto impacto deveriam estabelecer um plano de desenvolvimento transparente, proativo e contínuo, através do engajamento com comunidades locais para identificar as atividades de desenvolvimento comunitário apropriadas. As atividades do plano de desenvolvimento deveriam incluir aquelas que sejam:
a) Solicitadas por decisões livres e coletivas de comunidades locais;
b) Prioridades para as comunidades; c) Sustentáveis em longo prazo;
d) Benéficas para a comunidade local como um todo;
e) Relevante ao status de pobreza de comunidades locais;
f) Distribuídas equitativamente dentro das comunidades locais.
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4 4.5 A organização*, através de
engajamento* com as comunidades locais*, deverá* tomar medidas para identificar, evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos de suas atividades de manejo sobre as comunidades afetadas. A ação tomada deverá* ser proporcional à escala, intensidade e risco* dessas atividades e impactos negativos.
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e aos impactos negativos.
Relacionam-se à mitigação de impactos negativos.
1. Escala: fator relevante. 2. Intensidade: fator relevante. 3. Risco: principal fator, em
função da escala e intensidade.
IGIs: 4.5.1:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão.
Organizações de baixo impacto cumprem requisitos reduzidos para o engajamento de partes interessadas.
Os resultados da avaliação de impacto social, econômico e ambiental deveriam ser apresentados aos vizinhos e membros da comunidade para emitirem parecer antes das operações se iniciarem.
As ações são executadas para evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos deveriam ser desenvolvidas com a participação das comunidades afetadas.
Organizações de alto impacto deveriam identificar os impactos sociais, ambientais e econômicos das atividades de manejo com a participação das comunidades afetadas antes da certificação, através de engajamento culturalmente apropriado, incluindo:
Informar as comunidades afetadas de uma maneira proativa sobre seus direitos especiais relacionados às Unidades de Manejo certificadas pelo FSC;
Construção de capacidades para que as comunidades afetadas possam participar da avaliação de impacto, planejamento de MF e monitoramento anual;
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Mecanismos para resolução de conflitos e compensação justa sobre, por exemplo, deterioração de água potável, perda de PFNMs, danos às estradas da comunidade, etc. são acordados de uma maneira participativa;
Equipe está assegurada apropriadamente para compensar acidentes.
As ações a serem executadas para evitar e mitigar impactos sociais, ambientais e econômicos negativos significativos deveriam ser desenvolvidos com a participação das comunidades afetadas antes da certificação.
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5.1 A organização* deverá* identificar, produzir, ou possibilitar a produção de benefícios e/ou produtos diversificados, com base na gama de recursos e serviços ecossistêmicos* existentes na Unidade de Manejo*, a fim de fortalecer e diversificar a economia local proporcionalmente à escala* e intensidade* das atividades de manejo.
Escala e intensidade se refere às atividades de manejo da Organização enquanto risco não é mencionado aqui.
Escala e intensidade relacionam-se à produção de benefícios e/ou produtos.
1. Escala: principal fator. Organizações de médio e grande porte possuem mais opções para diversificar os benefícios e/ou produtos.
2. Intensidade: é relevante quando as plantações (= alta intensidade de manejo) são limitadas em suas opções para diversificar os benefícios e/ou produtos.
3. Risco: não mencionado.
IGIs: 5.1.1:
Aplicações básicas de engajamento/avaliação. A identificação de HCV 4 e HCV 5 poderia auxiliar a identificação de valores importantes para comunidades e auxiliar no cumprimento das exigências.
5.1.2:
As Organizações de baixo impacto, consistentes aos objetivos de manejo, deveriam considerar a produção de benefícios e produtos identificados para aumentar a viabilidade econômica & reduzir a dependência de um único produto, ou disponibilizar a outros produzirem para fortalecer e diversificar a economia local.
As Organizações de alto impacto deveriam comunicar oportunidades para outros
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produzirem benefícios e produtos diversificados, para fortalecer e diversificar a economia local. O interesse demonstrado pela comunidade local em produzir estes benefícios & produtos é priorizado e apoiado em detrimento da produção pela Organização.
As Organizações de alto impacto, caracterizadas por plantações, poderiam enfocar a diversidade dos serviços ao invés de produtos.
5.1.3:
Quando a organização faz declarações promocionais do FSC relativas ao fornecimento de serviços ecossistêmicos, o anexo C da norma dos IGI é seguido em matéria de requisitos adicionais.
Avaliação / engajamento padrão se aplica.
Organizações de baixo impacto devem concentrar os esforços para a rede de áreas de conservação, em espécies raras e ameaçadas de extinção e habitat pequenos e características e processos em nível de site. Essas organizações só vão fazer uma pequena contribuição para a suficiência de uma rede mais ampla áreas de conservação. Requisitos para revisão por especialistas experientes poderiam ser satisfeitos por referência a estudos ou informações pré-existentes.
Organizações de alto impacto deveriam diversificar os mercados de forma proativa para benefícios e / ou produtos.
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5.4 A organização* deverá* empregar processamento local, serviços locais, e agregação de valor local para cumprir os requisitos dA organização* onde tais estejam disponíveis, proporcionalmente à escala, intensidade e risco*. Se tais não estiverem disponíveis localmente, A organização* deverá* fazer tentativas razoáveis* para ajudar a estabelecer esses serviços.
Escala, intensidade e risco referem-se A Organização e relacionam-referem-se à utilização de processamento e serviços locais.
1. Escala: fator de impacto principal
2. Intensidade: fator relevante.
3. Risco: depende da situação econômica local. Se a economia local está bem desenvolvida e funciona bem existe menor necessidade para dar preferência ao processamento e aos serviços locais.
Ligado ao C4.3:
Escala refere-se à capacidade da Organização e à responsabilidade social para estabelecer serviços locais se ainda não disponíveis. Todas as Organizações devem utilizar o processamento local, serviços locais, e agregação de valor local onde estiverem disponíveis, mas apenas as Organizações de grande porte deveriam estabelecer estes serviços se não estiverem disponíveis.
Intensidade pode ser interpretada como a regularidade do uso de recursos locais, como no C4.3. Mesmo para Organizações de pequena escala, se o processamento não for algo usual então não há necessidade para estabelecer serviços locais, mas para um processo regular pode ser argumentado que seja necessário auxiliar o estabelecimento de um serviço/facilidade para processamento local.
5.4.2:
Organizações de baixo impacto deveriam se esforçar para estabelecer o processamento local & serviços de valor agregado que sejam regularmente utilizados para cumprir com as exigências da Organização se estas ainda não estiverem disponíveis.
Organizações de alto impacto deveriam proativamente fazer uma esforço maior para desenvolver o processamento local, serviços locais e agregação de valor local. Organizações de alto impacto devem identificar a situação da economia local, e as áreas onde
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as medidas específicas para estabelecer o processamento local, serviços locais e agregação de valor local são necessárias. Avaliações de necessidades deveriam ser feitas para compreender as oportunidades de diversificação para outros, identificadas no 5.1.2.
Quanto maior a Organização, maior a chance do desenvolvimento de processamento local e serviços serem sustentáveis.
As Organizações de alto impacto poderiam desenvolver novas oportunidades de treinamento, o que poderia ser utilizado para auxiliar a promover o (novo) processamento local, serviços locais e agregação de valor local.
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5.5 A organização* deverá* demonstrar seu compromisso com a viabilidade econômica* de longo prazo através de seu planejamento e gastos proporcionais à escala, intensidade e risco*.
Escala, intensidade e risco referem-se à Organização e estão relacionados ao seu planejamento e despesas.
1. Escala: fator de impacto principal juntamente com intensidade.
2. Intensidade: fator de impacto principal juntamente com escala.
3. Risco: fator de impacto relevante. O investimento de capital em áreas de alto risco social e ambiental deve refletir no orçamento e despesas.
.
IGIs:
5.5.1 e 5.5.2:
Organizações de baixo impacto deveriam ser capazes de demonstrar onde existe um equilíbrio entre receita e custo. Recibos para vendas e despesas deveriam ser coletados quando possível.
Organizações de alto impacto possuem um sistema contábil adequado e demonstram investimentos de capital estratégico assim como controle de custo, uso de boas práticas na indústria, pesquisa e desenvolvimento, baseadas nos resultados de uma avaliação de risco ambiental e social.
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6.1 A organização* deverá* avaliar os valores ambientais* na Unidade de Manejo* e os valores fora da Unidade de Manejo potencialmente afetados pelas atividades de manejo. Esta avaliação deverá* ser feita com um nível de detalhe, escala e freqüência proporcional à escala, intensidade e risco* das
atividades de manejo, e ser suficiente para decidir as medidas necessárias de conservação*, assim como para detectar e monitorar possíveis impactos negativos de tais atividades.
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e estão relacionados à avaliação dos valores ambientais.
1. Escala: fator de impacto principal.
2. Intensidade: fator relevante. 3. Risco: fator relevante. Refere-se aos valores sociais, econômico e ambiental no contexto da Unidade de Manejo.
IGIs: 6.1.1:
Organizações de baixo impacto poderiam utilizar como “Melhor Informação Disponível” (MID) o que os gestores conhecem e observam, e o que ele/ela aprende com seus vizinhos e outras partes interessadas locais, juntamente com avaliações e mapeamento existentes.
Organizações de alto impacto poderiam avançar uma etapa além da existente “Melhor Informação Disponível”.
6.1.2:
Aplicações básicas de avaliação/engajamento
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6.2 Antes do início de atividades perturbadoras de área, A organização* deverá* identificar e avaliar a escala, intensidade e risco* dos potenciais impactos das atividades de manejo sobre os valores ambientais* identificados.
Neste critério escala, intensidade e risco não são mencionados como fatores de impacto, mas como variáveis que precisam ser determinadas. Aqui, o conceito de escala, intensidade e risco é diferente do que todos os outros Critérios que mencionam escala, intensidade e risco.
Embora EIR não seja mencionada como no restante dos Critérios, ainda pode ser aplicada com relação ao processo de avaliação.
IGIs: 6.2.1:
Aplicações básicas de avaliação/engajamento. Organizações de baixo impacto poderiam utilizar as ferramentas do FSC existente para simplificar avaliações de impacto sociais e ambientais (site do FSC).
Organizações de alto impacto deveriam conduzir uma avaliação de impacto ambiental em conformidade total com sua definição nacional e considera todos os elementos de valores ambientais. Estas poderiam contratar um especialista no assunto para conduzir uma avaliação de impacto ambiental, ou ter sua avaliação revisada por um organismo independente.
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6.3 A organização* deverá* identificar e implementar ações efetivas para prevenir impactos negativos das atividades de manejo sobre os valores ambientais*, e para mitigar e reparar aqueles que ocorrerem, proporcionalmente à escala, intensidade e risco* de tais impactos.
Escala Intensidade e risco referem-se ao impacto negativo (potencial) das atividades de manejo (como no 6.2) e relacionam-se às medidas de prevenção e mitigação destes impactos.
1. Escala: relevante em termos de impacto (6.2) e esforço (6.3).
2. Intensidade: relevante em termos de impacto (6.2). 3. Risco: relevante em termos
de impacto (6.2).
Proporcional à escala, intensidade e risco, significa que níveis mais altos de impactos negativos potenciais e reais (como identificado no 6.2) exigem maiores esforços relacionados à prevenção, mitigação e reparação.
Este impacto negativo potencial não é inteiramente determinado pela escala e intensidade da operação. Se existir um risco, este deve ser considerado independentemente da escala e intensidade.
Como resultado, as variações de escala, intensidade e risco dos indicadores não são necessárias.
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6.4 A organização* deverá* proteger espécies raras* e ameaçadas* e seus habitats* na Unidade de Manejo*, através de zonas de conservação* , áreas de proteção*, conectividade* e / ou (quando necessário) outras medidas diretas para garantir sua sobrevivência e viabilidade. Estas medidas deverão* ser proporcionais à escala, intensidade e risco* das atividades de manejo e ao estado de conservação* e exigências ecológicas ligadas a tais espécies raras e ameaçadas*. A organização* deverá* levar em conta a distribuição geográfica e exigências ecológicas das espécies raras e ameaçadas*
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e em conjunto com o status de conservação estão relacionados às medidas de proteção e/ou sobrevivência.
1. Escala: fator relevante, suficientemente considerado pelo risco.
2. Intensidade: fator relevante, suficientemente considerado pelo risco.
3. Risco: fator de impacto principal, ligado à presença de espécies raras e ameaçadas (ERAs), seus status de conservação e exigências ecológicas.
Existem ERAs na UMF? Não Critério 6.4 não se aplica
Sim Aplicar os indicadores correspondentes dependendo
IGIs: 6.4.1:
Organizações de baixo impacto podem utilizar como “Melhor Informação Disponível” o que os gestores conhecem e observam, além do que aprendem com seus vizinhos e outras partes interessadas locais, em conjunto com as avaliações e mapeamento existentes.
6.4.3:
“Em conformidade com a escala, intensidade e risco” significa que maiores níveis de impactos negativos potenciais e reais das atividades de manejo exigem maiores esforços relacionados à medidas para proteger espécies. Isto pode incluir: Organizações de baixo impacto poderiam planejar as atividades para evitar distúrbios durante a temporada de nidificação ou frutificação, também poderiam utilizar colheita de impacto reduzido para proteger locais de nidificação ou reprodução. Zonas de conservação e áreas protegidas
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para além do limite da Unidade de Manejo*, ao determinar as medidas a serem tomadas dentro da Unidade de Manejo*.
da escala e intensidade das atividades de manejo, o que classificaria a Organização em baixo, médio ou alto impacto. Além disso, o status de conservação e exigências ecológicas das ERAs também influenciariam o nível de esforço necessário.
poderiam ter um importante papel na proteção de ERAs. Medidas mitigadoras deveriam ser delineadas para as necessidades das espécies e hábitats em questão.
Organizações de alto impacto deveriam considerar, em articulação com outros proprietários e gestores de terra, a restauração de hábitats, a introdução ou o enriquecimento com espécies animais ou vegetais, o controle de predadores exóticos e pragas, programas de recuperação de espécies entre outras medidas de prevenção, remediação ou mitigação. Além disso, quanto maior o risco do status de conservação das espécies raras e ameaçadas de extinção potencialmente afetadas pelas atividades de manejo, maiores os esforços que a Organização deve despender. Quanto maiores às exigências ecológicas das espécies raras e ameaçadas potencialmente afetadas pelas atividades de manejo, maiores os esforços que A Organização deveria despender.
6.4.4:
Organizações de baixo impacto não deveriam pescam, capturam ou coletam ERAs. Elas também deveriam informar as pessoas ao redor a fazerem o mesmo, enquanto encontram um equilíbrio para respeitar as práticas tradicionais das comunidades locais e povos indígenas. Organizações de alto impacto deveriam organizar patrulhamento para controlar caça, pesca, captura e coleta de ERAs. Elas também devem educar as pessoas sobre ERAs na área e sobre como reconhecê-las e protegê-las.
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6 6.5 A organização* deverá* identificar e proteger as áreas de amostra representativa de ecossistemas nativos* e/ou restaurá-los para condições mais naturais*. Onde não existam áreas de amostra representativa ou sejam insuficientes, A organização* deverá* restaurar uma proporção da Unidade de Manejo* para condições mais naturais*. O tamanho das áreas e as medidas tomadas para a sua proteção ou restauração, incluindo dentro de plantações, deverão* ser proporcionais ao estado de conservação* e valor dos ecossistemas* em nível de paisagem*, e à escala,
intensidade e risco* das atividades de manejo.
Escala, Intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e estão relacionadas ao tamanho das áreas e as medidas tomadas para sua proteção ou restauração
1. Escala: fator de impacto principal em conjunto com intensidade & risco.
2. Intensidade: fator de impacto principal em conjunto com escala & risco.
3. Risco: fator de impacto principal, ligado ao status de conservação dos ecossistemas em nível de paisagem e ao valor dos ecossistemas em nível de paisagem.
A escala de proteção e/ou restauração é determinada pelo status de conservação do ecossistema assim como a escala, intensidade e risco das atividades de manejo na Unidade de Manejo como um todo. A magnitude dos esforços de proteção e restauração, incluindo o tamanho, delineamento e conectividade das amostras de áreas, deveria ser proporcional à escala, intensidade e risco das atividades de manejo e impactos. Assim, regras especiais podem ser aplicadas para propriedades muito pequenas entre florestas manejadas em pequena e baixa intensidade, e para certificados em grupo.
IGIs: 6.5.1:
Organizações de baixo impacto podem utilizar como “Melhor Informação Disponível” o que o gestor conhece ou observa, e o que ele/ela aprende com os vizinhos ou outras partes interessadas, em conjunto com avaliações e mapeamentos existentes.
Organizações de alto impacto deveria envolver autoridades locais e nacionais, cientistas especialistas e/ou outras partes interessadas bem informadas e especializadas ou responsáveis pela conservação, proteção ou restauração do ecossistema.
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6.5.4:
Como indicado no Anexo D do padrão dos IGIs, quanto maior o risco do status de conservação do ecossistema potencialmente afetado pelas atividades de manejo, maior o tamanho das áreas e os esforços para sua proteção.
Quanto maior o valor dos ecossistemas potencialmente afetados pelas atividades de manejo, maior o tamanho das áreas e os esforços destinados a sua proteção.
6.5.5:
Organizações de baixo impacto podem estabelecer menos e menores amostras. Para maiores informações, referir-se ao Anexo D do padrão IGI.
.
7 7.1 proporcionalmente A organização* à deverá*, escala,intensidade e risco* de suas atividades de manejo, estabelecer políticas (visão e valores) e objetivos* para o manejo, que sejam ambientalmente corretos, socialmente benéficos e economicamente viáveis. Resumos de tais políticas e objetivos* deverão* ser incorporados no plano de manejo*, e divulgados.
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e relacionam-se ao estabelecimento de políticas e objetivos.
1. Escala: fator de impacto principal em conjunto com a intensidade.
2. Intensidade: fator de impacto principal em conjunto com escala.
3. Risco: fator relevante, ligado ao contexto social, econômico e ambiental da Unidade de Manejo.
7.1.1 e 7.1.2:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão para ambos os indicadores.
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7 7.2 A organização* deverá* ter e
implementar um plano de manejo* para a Unidade de Manejo* que seja totalmente consistente com as políticas e objetivos de manejo* conforme estabelecidos de acordo com o Critério 7.1. O plano de manejo* deverá* descrever os recursos naturais existentes na Unidade de Manejo* e explicar como o plano vai atender os requisitos de certificação do FSC. O plano de manejo* deverá* abranger o planejamento de manejo florestal* e planejamento de manejo social proporcionais à escala, intensidade e risco* das atividades planejadas.
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e estão relacionados ao conteúdo do plano de manejo.
1. Escala: fator de impacto principal, em conjunto com a intensidade.
2. Intensidade: fator de impacto principal, em conjunto com a escala.
3. Risco: fator relevante, ligado ao contexto ocial, econômico e ambiental da Unidade de Manejo.
IGIs:
7.2.1 e 7.2.2:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão para ambos os indicadores. Os Desenvolvedores de Padrões deveriam analisar o Anexo E do padrão de IGIs e aplicar escala, intensidade e risco ao seu conteúdo, definindo quais dos aspectos listados deveriam ser cumpridos pelas Organizações de baixo impacto.
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7.6 A organização * deve*, proporcionais à intensidade, escala e risco* das atividades de manejo, de forma proativa e transparente, envolver as partes afetadas** em seu planejamento de manejo e monitoramento de processos, e deve* engajar partes interessadas** quando for solicitada.
Escala, intensidade e risco referem-se às atividades de manejo da Organização e relacionam-se ao engajamento de partes interessadas no planejamento e monitoramento do manejo.
1. Escala: fator de impacto em conjunto com intensidade. 2. Intensidade: fator de
impacto principal em conjunto com a escala.
3. Risco: refere-se aos interesses de partes afetadas ou não.
IGIs:
7.6.1, 7.6.3 e 7.6.4:
Aplica-se avaliação/engajamento padrão.
Organizações de alto impacto deveriam possuir processos adequados para identificar e envolver de forma proativa e transparente as partes afetadas como definido no P&C. As partes interessadas devem se autoidentificar. Isto pode trazer a solicitação para desenvolver uma estratégia formal de relação com a comunidade e com as partes interessadas.
Adicionalmente, quanto maior o risco de afetar negativamente as partes interessadas, maiores os esforços para o engajamento que A Organização deveria despender.