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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Amazonas. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Base de cálculo

a ICMS - Isenção do imposto

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

03/2014

Amazonas

/

a

Federal

IPI

Alíquotas . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Alíquotas internas e interestaduais . . . . 07

/

a

IOB Setorial

Federal

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 . . . . 11

/

a

IOB Comenta

Estadual

Informações do Inventário na Escrituração Fiscal Digital . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação . . . . 14

DCP - Forma de apresentação . . . . 14

Tributação de chocolates nacionais . . . . 14

ICMS/AM

Antecipação - Entradas no Estado . . . . 14

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : alíquotas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2047-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00093 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Alíquotas

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Princípio da seletividade 3. Redução e majoração

4. Classificação dos produtos - Quadro prático 5. Devolução

6. Mercadoria em estoque 7. Redução de alíquotas 8. Cigarros

9. Veículos automotores

10. Móveis e outras utilidades domésticas

1. Introdução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação de alíquo-tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável dos produtos, previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Note-se que esse critério não exclui outra modalidade de cálculo do imposto, estabelecida em legislação especí-fica, como, por exemplo, em relação às operações com fumo e com bebidas.

(RIPI/2010, art. 189; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. PrInCíPIo dA SElEtIvIdAdE

O IPI é seletivo em função da essencialidade do produto. Assim, as alíquotas devem ser menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e maiores quando reves-tir a qualidade de não essencial ou supérfluo.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, I)

3. rEdução E MAjorAção

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental, man-tida a seletividade em função da essencialidade do produto ou, ainda, para corrigir distorções.

(RIPI/2010, art. 69)

3.1 Princípios da anterioridade (anual e nonagesimal)

A Emenda Constitucional nº 42/2003 alterou o capítulo da Constituição Federal/1988 que

trata do Sistema Tributário Nacional. A instituição do princípio da noventena (anterioridade nona- gesimal), pela Emenda Constitu- cional mencionada, foi uma das novidades trazidas por esse dis- positivo, com a inclusão da alínea “c” no art. 150, III, da Constituição Federal/1988, aplicável para de- terminados impostos.

Desse modo, o aumento de alíquotas por meio de lei ou de decreto do Poder Executivo, bem como a inclusão de novos produtos no campo de incidência do IPI somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data da publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exer-cício financeiro da referida publicação.

(Constituição Federal/1988, art. 148, I, art. 150, caput, III, “c”, § 1º, art. 153, I, II, IV e V, § 1º, art. 154, II, e art. 155, III)

3.2 Ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas Por meio do Decreto nº 7.741/2012, foram criados os “Ex” constantes de seu Anexo I e majoradas as

a

Federal

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental,

mantida a seletividade em função da essencialidade do produto

ou, ainda, para corrigir distorções

(4)

alíquotas do IPI incidente sobre os produtos classifi-cados nos códigos indiclassifi-cados em seu Anexo II.

Tais códigos estão relacionados a ar-condicio-nado, micro-ondas e motocicletas.

(Decreto nº 7.741/2012)

4. ClASSIFICAção doS ProdutoS - QuAdro PrátICo

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens. Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI:

Seção Discriminação Capítulos

I Animais vivos e produtos do reino animal 1 a 5

II Produtos do reino vegetal 6 a 14

III Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras

de origem animal ou vegetal 15

IV Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos

ma-nufaturados 16 a 24

V Produtos minerais 25 a 27

VI Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 28 a 38 VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras 39 e 40 VIII Peles, couros, peleteria (peles com pelo) e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de

viagem, bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa 41 a 43 IX Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 44 a 46

X Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios e

aparas); papel ou cartão e suas obras 47 a 49

XI Matérias têxteis e suas obras 50 a 63

XII Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante; guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas

partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo 64 a 67 XIII Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e

suas obras 68 a 70

XIV Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes; metais preciosos, metais

folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras; bijuterias; moedas 71

XV Metais comuns e suas obras 72 a 83

XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som,

apa-relhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios 84 e 85

XVII Material de transporte 86 a 89

XVIII Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de preci-são; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios

90 a 92 XIX Armas e munições, suas partes e acessórios 93

XX Mercadorias e produtos diversos 94 a 96

XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades 97 (TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5. dEvolução

Na devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota nesse período (majoração ou redução).

Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 esclarece:

5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao pro-duto, no período compreendido entre sua saída do

estabe-lecimento remetente e a devolução, há de ser desconside-rada, fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.

Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o seu valor no campo “Informações Complementares” do documento fiscal, conforme a devolução seja total ou parcial.

(5)

6. MErCAdorIA EM EStoQuE 6.1 Majoração

Na hipótese de produto adquirido com deter-minada alíquota e que, antes da sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado, tenha sido objeto de majoração, a legislação não prevê qualquer providência a ser tomada pelo contribuinte.

Na saída do produto, o estabelecimento contri-buinte deverá destacar a alíquota do imposto vigente na data do fato gerador.

(RIPI/2010, art. 35, II, arts. 69 e 189)

6.2 redução

Caso haja redução da alíquota para determinado produto, antes de sua saída do estabelecimento, o cré-dito do imposto escriturado no momento da sua entrada será mantido integralmente na escrita fiscal do contri-buinte, não havendo previsão legal para o seu estorno.

Nota

A legislação do IPI prevê as hipóteses de anulação de crédito do im-posto no RIPI/2010, art. 254.

(RIPI/2010, arts. 69 e 254)

7. rEdução dE AlíQuotAS 7.1 Padis

O Decreto nº 6.233/2007 estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semi-condutores (Padis), que concede isenção do Imposto de Renda e reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei nº 11.484/2007.

O art. 2º, III, do Decreto nº 6.233/2007 reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação reali-zada por pessoa jurídica habilitada no Padis, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado em razão de aquisição efetuada no mercado interno por pessoa jurídica habilitada ao Padis, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importaimobiliza-dora, destinaimobiliza-dos às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 6º do referido Decreto;

b) ferramentas computacionais (softwares) e insu- mos das atividades de que tratam os dispositi-vos mencionados na letra “a” anterior.

Para efeito de aplicação da redução da alíquota, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adqui-rente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI, de que tratam os incisos I a III do art. 2º do Decreto nº 6.233/2007, produzirá efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao Anexo III pelo Decreto nº 7.913/2013, o qual traz a relação de insumos para emprego nas atividades vinculadas aos produtos finais.

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, art. 2º, I a III, Anexos I a IV; Decreto nº 7.600/2011; Decreto nº 7.913/2013)

7.2 Bebidas

Por meio do art. 4º do Decreto nº 7.742/2012, foram reduzidas para os percentuais indicados em seu Anexo III as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos nele relacionados, conforme segue:

Código TIPI Alíquota (%) até

30.05.201230.09.2012de 31.05 a 1º.10.2012a partir de

2202.90.00 Ex 02 (néctares de

frutas) 5 0 0

2106.90.10 Ex 01

(concentra-dos para bebidas) 27 27 20 2106.90.10 Ex 02

(concentra-dos para bebidas) 40 40 30

O Decreto nº 8.017/2013 alterou a TIPI, mediante a inclusão das Notas Complementares (NC) 21-1 e 22-1, que reduz as alíquotas dos seguintes produtos, segundo a sua classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) NC 21-1 - Ex 01 e 02 do código 2106.90.10: a.1) extratos concentrados para elaboração

de refrigerantes que contenham extrato de sementes de guaraná ou extrato de açaí (redução de 50%);

a.2) extratos concentrados para elaboração de refrigerantes que contenham suco de frutas (redução de 25%);

(6)

b) NC 22-1 - código 2202.10.00:

b.1) refrigerantes e refrescos que contenham extrato de sementes de guaraná ou ex-trato de açaí (redução de 50%); e

b.2) refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas (redução de 25%).

Transcrevemos, a seguir, as NC mencionadas: NC 21-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos extratos concentrados para elaboração de refrigerantes classificados nos “Ex” 01 e 02 do código 2106.90.10, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham extrato de sementes de gua-raná ou extrato de açaí

50 Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham suco de frutas 25

NC 22-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos refrigerantes e refrescos classificados no código 2202.10.00, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Refrigerantes e refrescos que contenham

extra-to de sementes de guaraná ou extraextra-to de açaí 50 Refrigerantes e refrescos que contenham suco

de frutas 25

(Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III; TIPI - Decreto nº 7.660/2011, NC 21-1 e NC-22-1; Decreto nº 8.017/2013)

7.3 tv digital - PAtvd

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regula-mentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pes-soa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de

desenvolvimento e de fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurí-dica, devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As alíquotas do IPI incidente na saída do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcança somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212//2010, arts. 158 a 160; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

(7)

7.4 Açúcares de cana

Por meio do Decreto nº 8.070/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI), para reduzir a zero a alíquota do IPI incidente sobre outros açúcares de cana, classificados no código NCM 1701.14.00, com efeitos desde 15.08.2013.

Tal alíquota estava prevista para 5% até 14.08.2013.

(Decreto nº 8.070/2013)

8. CIgArroS

Por meio do Decreto nº 7.555/2011, foram regu-lamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória nº 540/2011, que dispõem sobre a incidência do IPI no mercado interno e na importação de cigarros classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI.

O IPI dos cigarros classificados no código 2402.20.00, excluído o Ex 01, da TIPI, será exigido na forma do referido Decreto.

Os sujeitos passivos que não optarem pelo regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, de que trata o Decreto nº 7.555/2011, ficam sujeitos ao regime geral de tributação, no qual o imposto será apurado mediante aplicação da alíquota de 300%.

A exigência do IPI na forma do citado Decreto aplica-se também aos importadores e às pessoas jurí-dicas que procedam à industrialização de cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI.

Pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, o valor do imposto será obtido pela soma de 2 parcelas, calculadas mediante a utilização, conforme cronograma, das seguintes alíquotas:

VIGÊNCIA ALÍQUOTAS AD VALOREM ESPECÍFICA MAÇO BOX 01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,15 01.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,20 01.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,25 01.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30 A partir de 01.01.2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30

Foi fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acordo com a tabela a seguir, ficando proibida a sua comerciali-zação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,00 01.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00 A partir de 01.01.2015 R$ 4,50

(Medida Provisória nº 540/2011, arts. 14 a 20; Decreto nº 7.555/2011, arts. 4º, caput, 5º e 7º)

9. vEíCuloS AutoMotorES

Nos termos do art. 5º da Lei nº 12.546/2011, na redação dada pela Lei nº 12.844/2013, as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI (veículos de passa-geiros e de cargas e tratores), observados os limites previstos na legislação, poderão usufruir da redução das alíquotas IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agre-gação de conteúdo nacional, o investimento, a inova-ção tecnológica e a produinova-ção local, até 31.12.2017.

Por intermédio do Decreto nº 7.971/2013, foram alteradas as Notas Complementares (NC) 87-1, 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que fixam as alíquotas para as operações com os produtos nelas especificados, observados os respectivos percentu-ais e prazos nelas previstos.

Posteriormente, o Decreto nº 8.168/2013 deu nova redação às NC 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7, estabelecendo novas alíquotas para os produtos nelas especificados, com vigências de 1º.01 a 30.06.2014, 1º.07.2014 a 31.12.2017 e a partir de 1º.01.2018.

Por outro lado, independentemente de habilitação ao Inovar-Auto (veja subitem 9.1), as empresas que se dediquem à fabricação de produto classificado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de mon-tagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser rea-lizada sobre chassi:

a.1) fabricado por empresa habilitada em data anterior à edição do Decreto nº 7.819/2012; ou

a.2) usado, assim considerado o chassi saí- do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redução utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utiliza-ção do crédito presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

(8)

Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do IPI.

A redução de alíquotas aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

(Lei nº 12.546/2011, art. 5º; Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.844/2013, art. 13; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 23; Decreto nº 8.168/2013)

9.1 Inovar-Auto

O Decreto nº 7.819/2012 regulamentou os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Auto-motores (Inovar- Auto).

Esse programa será aplicado até 31.12.2017, nos termos do art. 21, caput, do citado Decreto nº 7.819/2012.

No período de 1º.01.2013 a 31.12.2017, os veí-culos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I ao Decreto nº 7.819/2012, originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usu-fruir da redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII ao mencionado Decreto.

A redução ora citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas dos acordos; e

d) somente às importações de produtos da mes-ma mes-marca de veículos fabricados pela empre-sa habilitada.

No caso de importações realizadas por conta e ordem ou por encomenda de empresa habilitada, a redução de alíquota do IPI aplica-se na saída de

estabelecimento equiparado a industrial por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006.

Aplica-se, ainda, a redução anteriormente des-crita, aos produtos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII, ambos do Decreto nº 7.819/2012:

a) importados ao amparo do acordo promulgado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilita-da ao Inovar-Auto, por encomenhabilita-da ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano-calendário: b.1) que resultar da média aritmética da

quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011; ou

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação de que trata a letra “b.1” resulte em valor su-perior;

c) fabricados por encomenda de empresa habi-litada ao Inovar-Auto, a empresa habihabi-litada ao mesmo programa, na saída do estabelecimen-to encomendante;

d) fabricados por empresas que apresentem vo-lume de produção anual inferior a 1.500 uni-dades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00; ou

e) quando caracterizados como quadriciclos ou triciclos.

A redução citada nas letras “a”, “b” e “e” aplica-se: a) no desembaraço aduaneiro e na saída do

es-tabelecimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas do acordo referido; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equipa-rado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por en-comenda ou por conta e ordem.

A regra de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relacionados no Anexo VI ao Decreto nº 7.819/2012.

Na hipótese de produtos importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano--calendário, excepcionalmente para o ano-calendário de 2012:

a) poderão usufruir da redução de alíquotas do IPI os produtos de que trata o Anexo I do De-creto nº 7.819/2012, cujo desembaraço

(9)

adua-neiro tenha ocorrido a partir do 1º dia do mês--calendário em que tenha sido protocolizado o pedido de habilitação da empresa; e

b) o saldo da quota referido na letra “a” que não puder ser utilizado no ano-calendário de 2012 poderá ser utilizado ao longo do ano-calendá-rio de 2013.

A redução para os produtos fabricados por encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimento encomendante:

a) será proporcionalizada pela relação entre a base de cálculo do IPI da empresa fabricante e a da empresa encomendante; e

b) poderá ser complementada, observado o li-mite estabelecido no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, pela utilização do crédito presu-mido apurado pela empresa encomendante. O limite, por ano-calendário, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se refere a alínea “a” ou a alínea “b” do inciso II do caput do art. 22 do Decreto nº 7.819/2012, pelo número de meses restan-tes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 22; Anexos I e VIII; Decreto nº 7.971/2013; Decreto nº 8.015/2013)

10. MóvEIS E outrAS utIlIdAdES doMéStICAS Por meio do Decreto nº 8.116/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI), relativamente à aplicação de alíquotas para os produtos da linha branca, móveis e outras utilidades domésticas.

As Notas Complementares (NC) nºs 73-3 e 84-5 da TIPI passam a vigorar com a redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 8.035/2013, com efeitos no pe-ríodo de 1º.07 a 30.09.2013 e, a partir de 1º.10.2013, relativamente à NC 84-5.

As NC nºs 39-4, 44-1 e 94-1 foram alteradas pelo Decreto nº 8.169/2013, que fixa a alíquota de 4%, no período de 1º.01 a 30.06.2014, para os produtos nelas especificados.

O citado Decreto nº 8.169/2013 também alterou a NC 94-2, que fixa a alíquota de 12%, para o período de 1º.01 a 30.06.2014, relativamente aos códigos NCM 9405.10.9 e 94.05.40.

O art. 3º do Decreto nº 8.035/2013, fixou, nos termos de seu Anexo III, as alíquotas de 5% para o Ex 01 do código NCM 3920.30.00 (laminados rígidos utilizados para revestimento de móveis) e de 15% para o código NCM 4814.20.00 (papel e revestimento de parede).

É importante destacar, em relação ao Ex 01 do código NCM 3920.30.00, que o mesmo se encontra na NC 39-4, tributado à alíquota de 4%, com vigência no período de 1º.01 a 30.06.2014.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 8.035/2013; De-creto nº 8.116/2013; DeDe-creto nº 8.169/2013)

N

a

Estadual

ICMS

Alíquotas internas e interestaduais

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Operações/prestações internas 3. Quadro prático

4. Política de incentivos fiscais

5. Operações e prestações interestaduais 6. Infrações e penalidades

1. Introdução

Compete aos Estados e ao Distrito Federal fixar as alíquotas nas operações e prestações internas.

Todavia, é facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas, nas operações internas, e máxi-mas nas mesmáxi-mas operações para resolver conflito específico que envolva interesse do Estado mediante resolução, desde que atendidas as exigências previs-tas no art. 155, V, § 2º, da Constituição Federal/1988.

O princípio da seletividade descrito no art. 155, III, § 2º, da Constituição Federal/1988, permite que os Estados estabeleçam alíquotas diversificadas em conformidade com a essencialidade das mercadorias e dos serviços. As alíquotas do imposto nas opera-ções interestaduais e de exportação são fixadas pelo Senado Federal por meio de resolução.

(10)

2. oPErAçõES/PrEStAçõES IntErnAS

O Regulamento do ICMS do Estado do Amazonas, aprovado pelo Decreto nº 20.686/1999, em função da essencialidade dos produtos, estabelece, em seu art. 12, as seguintes alíquotas para as operações e as prestações internas:

a) 25%, para automóveis de luxo; iates e outras embarcações ou aeronaves de esporte, recre-ação e lazer; armas e munições; jóias e outros artigos de joalheria; álcool carburante, gasoli-nas e gás natural em qualquer estado ou fase de industrialização; querosene de aviação e energia elétrica;

Nota

Considera-se automóvel de luxo os veículos classificados na Nomen-clatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH) como limusine.

b) 12%, para operações com produtos agrícolas comestíveis, se produzidos e/ou beneficiados no Estado, e para veículos automotores terres-tres novos, exceto para os automóveis de luxo; c) 17%, para as demais mercadorias, inclusive o

gás liquefeito de petróleo (GLP), e serviços; d) 30%, para fumo e seus derivados; bebidas

al-coólicas, inclusive cervejas e chopes, e servi-ços de comunicação;

e) 20% para as prestações de serviço de comu-nicação para acesso à Internet, independente dos meios e tecnologias utilizados

Nota

Ressalte-se que o imposto não incide na entrada de máquinas ou equi-pamentos, nem na entrada de suas partes e peças de procedência nacional ou importada, que venham a integrar o Ativo Permanente de estabelecimento industrial ou agropecuário, para utilização direta e exclusiva em seu processo produtivo (RICMS-AM/1999, art. 4º, XI).

Além das hipóteses previstas neste item, as alí-quotas internas são aplicadas quando:

a) da entrada, no território amazonense, de lubri-ficantes e combustíveis líquidos e gasosos de-rivados de petróleo oriundos de outra Unidade da Federação, quando não destinados à co-mercialização ou à industrialização;

b) o remetente ou o prestador e o destinatário das mercadorias, dos bens ou dos serviços estiverem situados neste Estado;

c) da entrada de mercadorias ou bens importa-dos do exterior;

d) da prestação de serviço de transporte, inicia-do ou contratainicia-do no exterior, e de comunica-ção transmitida ou emitida no exterior e rece-bida no País;

e) o destinatário da mercadoria ou do serviço for consumidor final localizado em outra Unidade da Federação e não for contribuinte do imposto; f) da arrematação de mercadorias ou bens

apre-endidos ou abandonados;

g) nas operações que destinem mercadorias a sociedades empresárias ou a empresários in-dividuais do ramo da construção civil localiza-dos em outra Unidade da Federação.

(Lei Complementar nº 19/1997, art. 12, I; RICMS-AM/1999, art. 12 e § 1º)

3. QuAdro PrátICo

Indicamos, a seguir, o quadro prático com as alíquotas internas do ICMS:

ALÍQUOTAS INTERNAS

UF Descrição Alíquota Amparo Legal

AM Produtos agrícolas comestí-veis, se produzidos e/ou bene-ficiados no Estado;

12% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “b” AM Veículos automotores

terres-tres novos, exceto para os au-tomóveis de luxo;

12% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “b” AM Demais mercadorias em geral,

inclusive GLP e serviços; 17% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “c” AM Desembaraço aduaneiro

(para mercadorias e bens do exterior destinados ao Ativo Permanente);

17% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “c”, e §

1º, III AM Prestação de serviço de

comu-nicação para acesso à Inter-net, independente dos meios e tecnologias utilizados

Nota:

Embora a disposição regula-mentar ainda não tenha sofrido alteração, a Lei Complemen-tar nº 19/1997, art, 12, I, “f”, por conta da alteração dada pela Lei Complementar nº 132, de 23.12.2013, DOE AM de 23.12.2013, com efeitos a partir de 01.01.2014, deve ser consi-derado vigente o texto alterado

20% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “e”

AM Automóveis de luxo; 25% RICMS-AM/1999, art. 1, I, “a” AM Iates e outras embarcações; 25% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “a” AM Aeronaves de esporte,

recrea-ção e lazer; 25% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “a” AM Armas e munições; 25% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “a” AM Joias e outros artigos de

joa-lheria; 25% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “a” AM Álcool carburante; 25% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “a” AM Gasolinas; 25% RICMS-AM/1999,

(11)

UF Descrição Alíquota Amparo Legal

AM Gás natural em qualquer

esta-do ou fase de industrialização; 25% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “a” AM Querosene de aviação; 25% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “a” AM Energia elétrica; 25% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “a” AM Fumo e seus derivados; 30% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “e” AM Bebidas alcoólicas, inclusive

cervejas e chopes; 30% RICMS-AM/1999, art. 12, I, “e” AM Serviços de comunicação. 30% RICMS-AM/1999,

art. 12, I, “e” (RICMS-AM/1999, art. 12, I)

4. PolítICA dE InCEntIvoS FISCAIS

No Estado do Amazonas, temos ainda alíquotas diferenciadas estabelecidas na Lei nº 2.826/2003, a qual dispõe sobre a Política de Incentivos Fiscais e Extrafiscais do Estado do Amazonas, regulamentada pelo Decreto nº 23.994/2003, que reduz a alíquota interna do ICMS incidente sobre as operações realizadas por empresas comerciais, regularmente inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Amazonas (CCA) e com sua situação regular perante a legislação do ICMS:

a) 7%, nas seguintes operações:

a.1) na saída de bens para consumo final, in-centivados e industrializados no Estado do Amazonas;

a.2) na importação de mercadorias estrangei-ras destinadas à comercialização, bem como em suas saídas internas;

b) 12%, na saída interna de mercadoria realizada sob o amparo do regime de tributação do cor-redor de importação.

O disposto, nas letras “a.2” e “a.3”, somente se aplica às empresas previamente credenciadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), na forma e nas condi-ções previstas na legislação do ICMS.

(Decreto nº 23.994/2003, art. 35, I e II e art. 37, caput)

5. oPErAçõES E PrEStAçõES IntErEStAduAIS As alíquotas interestaduais serão aplicadas por resolução do Senado. Atualmente, as alíquotas estão fixadas pelas Resoluções SF nºs 22/1989 e 95/1996.

O Senado Federal detém a competência para estabelecer as alíquotas aplicáveis a operações e prestações, interestaduais e de exportação. Ele também possui a faculdade para fixar as alíquotas máximas a serem aplicadas nas operações internas,

mediante resolução e cuja alteração está sujeita aos princípios da legalidade, irretroatividade e anteriori-dade - com exceção, quanto a este último, dos casos previstos na própria Constituição Federal.

Assim, na ocorrência de operações interestaduais para contribuintes, serão aplicadas as alíquotas defini-das pelo Senado; mas, quando a situação contemplar a figura do não contribuinte como destinatário, serão utilizadas as alíquotas internas.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, IV e VII, “a”)

5.1 destinadas a contribuintes

As alíquotas, a seguir descritas, são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou consumo do adquirente da mercadoria (ou do toma-dor do serviço):

a) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Norte, Nordeste, Centro--Oeste ou do Estado do Espírito Santo: aplicar a alíquota de 12%, qualquer que seja a região onde se localizar o destinatário;

b) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Sudeste e Sul:

b.1) aplicar a alíquota de 12%, quando o des-tinatário também estiver localizado nas Regiões Sudeste ou Sul, exceto no Esta-do Esta-do Espírito Santo;

b.2) aplicar a alíquota de 7%, quando o des-tinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.

As regiões mencionadas nas letras “a” e “b” são compostas, para fins do ICMS, pelas seguintes Uni-dades da Federação:

a) Região Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins;

b) Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Es-pírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;

c) Região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal;

d) Região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;

e) Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul.

Os contribuintes optantes pelo regime simplifi-cado - Regime Especial Unifisimplifi-cado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional),

(12)

deverão observar a legislação específica para a aplicação de alíquota em suas operações/prestações. 5.1.1 transporte aéreo

Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4%.

(Resolução SF nº 95/1996)

Nota

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proceden-te o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8, proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, seção 1, pág. 1).

A decisão manifesta o seguinte entendimento: não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros.

5.2 destinadas a não contribuintes

Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, será aplicada a alíquota interna quando o destinatário não for contribuinte do imposto.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)

5.3 Simples nacional

O contribuinte inscrito no Simples Nacional, pre-visto na Lei Complementar nº 123/2006, aplicará as alí-quotas previstas nos Anexos I a V da Resolução CGSN nº 94/2011, de acordo com a sua atividade econômica.

(Lei Complementar nº 123/2006; Resolução CGSN nº 94/2011, Anexos I a V)

5.4 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diferentes Unida-des da Federação. Para aplicar a alíquota correta, basta identificar-se as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical repre-senta a “origem” da mercadoria e a coluna horizontal, o seu “destino”. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste subtópico. Os números grafados no quadro representam porcentagem (%):

QUADRO PRáTICO DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

(13)

5.5 Alíquota interestadual com bens e mercadorias importados

Nas operações interestaduais com bens e merca-dorias importados do exterior, a alíquota será de 4%, nos termos estabelecidos em resolução do Senado Federal.

(RICMS-AM/1999, art. 12, III)

6. InFrAçõES E PEnAlIdAdES

O descumprimento das obrigações, principal e acessórias previstas na legislação tributária, apurado mediante procedimento fiscal cabível, sujeitará o infrator à aplicação de penalidades. Assim, serão multados, no percentual descrito a seguir, os contri-buintes que cometerem as infrações relacionadas, sem o prejuízo do recolhimento do valor do imposto, quando devido:

a) 50% do valor do ICMS, quando o débito apu-rado resultar da falta de recolhimento do im-posto incidente sobre:

a.1) as operações e prestações escrituradas nos livros fiscais;

a.2) as operações de entrada de mercadorias sujeitas ao sistema de antecipação; a.3) a aquisição de bens ou mercadorias

des-tinadas ao ativo permanente ou ao uso e consumo;

a.4) a importação de mercadorias, bens ou serviços do exterior;

a.5) a parcela mensal fixada por estimativa.

(RICMS-AM/1999, art. 382, I)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Empresarial - ICMS/ISS - Simples

Nacional - Adoção de sublimites para

2014

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime denominado “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibi-lidade de adoção de todas as faixas de receita bruta.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

Excepcionalmente, o prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para 2014, conforme disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Resolução CGSN nº 94/2011, foi fixado para até 29.11.2013, devendo o CGSN ter sido notificado até esta data.

A Resolução CGSN nº 110/2013 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2014.

1. SuBlIMItES PArA 2014

Para os sublimites de receita bruta são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00; b) os Estados cuja participação no PIB seja de

mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SuBlIMItE dE Até r$ 1.260.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus

(14)

res-pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (35% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.260.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Amapá Decreto nº 5.800/2013 - DOE AP de 08.10.2013 Roraima Decreto nº 16.241-E/2013 - DOE RR de 08.10.2013

3. SuBlIMItE dE Até r$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Com-plementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Acre Decreto nº 6.545/2013 - DOE AC de 31.10.2013 Alagoas Decreto nº 28.834/2013 - DOE AL de 31.10.2013 Mato Grosso do

Sul Decreto nº 13.791/2013 - DOE MS de 31.10.2013 Pará Decreto nº 884/2013 - DOE PA de 31.10.2013 Piauí Decreto nº 15.389/2013 - DOE PI de 09.10.2013 Rondônia Decreto nº 18.260/2013 - DOE RO de 04.10.2013

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Sergipe Decreto nº 29.531/2013 - DOE SE de 16.10.2013 Tocantins Decreto nº 4.924/2013 - DOE TO de 31.10.2013

4. SuBlIMItE dE Até r$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Ceará Decreto nº 31.350/2013 - DOE CE de 29.11.2013 Maranhão Decreto nº 29.513-A/2013 - DOE MA de 31.10.2013 Mato Grosso Decreto nº 1.983/2013 - DOE MT de 30.10.2013

5. PArtICIPAção no PIB ACIMA dE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2014 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, I a III, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 110/2013)

N

a

IOB Comenta

EStadual

Informações do Inventário na

Escrituração Fiscal Digital

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é uma obri-gação acessória que consiste em um arquivo digital,

composto de um conjunto de informações relativas a operações e prestações fiscais de interesse dos Fiscos estaduais e da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Este arquivo contém, dentre outras informações, dados relativos ao livro Registro de Inventário, (modelo 7) no Bloco H, cuja finalidade é informar o

(15)

inventário físico dos estabelecimentos, nos casos e prazos previstos em legislação.

Para as legislações do ICMS e do IPI, o livro Registro de Inventário destina-se ao arrolamento de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediá-rios, materiais de embalagem, produtos manufatura-dos e em acabamento existentes no estabelecimento na época do balanço da firma, de acordo com valores e especificações que permitam a perfeita identifica-ção dos elementos registrados.

Já, para a legislação federal, há diferenciação da escrituração do livro Registro de Inventário com base na forma de apuração do lucro das empresas jurídicas. Neste caso, temos as seguintes situações:

a) as empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a registrar no livro Registro de Inventário os estoques existentes ao final de cada trimestre (31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro), se apurarem o lucro real trimestralmente, ou, em 31 de de-zembro, caso tenham optado pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa; b) as empresas optantes pelo pagamento

men-sal do imposto por estimativa que levantarem balanços ou balancetes durante o ano, para efeito de suspensão ou redução do pagamen-to mensal do impospagamen-to, embora devam levantar e avaliar os estoques existentes na data des-ses balanços ou balancetes, estão dispensa-das da escrituração do livro Registro de Inven-tário nessas ocasiões;

c) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou optantes pelo Simples Na-cional também estão obrigadas a registrar no livro Registro de Inventário os estoques exis-tentes em 31 de dezembro de cada ano-calen-dário.

Cumpre enfatizar que no referido livro também deverão ser arrolados, separadamente:

a) as mercadorias, as matérias-primas, os produ-tos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; b) as mercadorias, as matérias-primas, os

pro-dutos intermediários, os materiais de emba-lagem, os produtos manufaturados e os

pro-dutos em fabricação pertencentes a terceiros, em poder do estabelecimento.

Os dados constantes no “Bloco H” devem ser apresentados, em regra, no mês de fevereiro do exer-cício seguinte àquele em que foi realizado o levan-tamento do estoque da empresa, sendo composto pelos seguintes registros (blocos de informações):

a) Registro H001 - Abertura do bloco: indicando se há registros de informações a serem pres-tadas ou não;

b) Registro H005 - Totais do inventário: deve ser apresentado para discriminar os valores totais dos itens/produtos do inventário realizado em 31.12.2013 ou nas demais datas estabeleci-das pela legislação fiscal ou comercial. Des-de julho/2013, as empresas que exerçam as atividades descritas na Classificação Nacional de Atividades Econômica e Fiscal (CNAE - Fis-cal) sob os códigos 4681-8/01 e 4681-8/02 de-verão apresentar este registro mensalmente, para discriminar os valores itens/produtos do inventário realizado ao final de cada mês; c) Registro H010 - Inventário: tem como

objeti-vo discriminar os itens existentes no estoque. Caso o valor total do estoque for igual a zero, este registro não poderá ser apresentado; d) Registro H020 - Informação complementar do

Inventário: destinado ao complemento de in-formações do inventário, nas situações de mu-dança da forma de tributação da mercadoria pelo ICMS, solicitação de baixa cadastral, pa-ralisação temporária ou outra situação, na alte-ração de regime de pagamento (condição do contribuinte) e por determinação dos Fiscos; e) Registro H990 - Encerramento do bloco: cuja

finalidade é identificar o encerramento do blo-co, bem como informar a quantidade de regis-tros (linhas) existentes no bloco.

Dessa forma, as empresas que encerraram seu balanço no dia 31.12.2013 deverão apresentar as informações relativas ao inventário, no arquivo da EFD do mês de fevereiro/2014, o qual poderá ser enviado até 25.03.2013.

(RIR/1999, art. 190, parágrafo único, II, art. 260, I, arts. 261, 567, II; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 12, §§ 3º e 4º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 61; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 76, caput, § 1º; Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD, versão 2.0.13)

(16)

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação 1) As embalagens de apresentação de cigarros a serem exportados para países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem apresentar alguma expressão específica?

Sim. Conforme disposto no art. 344, § 1º, do RIPI, as embalagens de apresentação de cigarros com destino a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, deverão conter, sem preju-ízo de outras exigências da legislação, a expressão “Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil”, podendo essa expressão ser substituída por outro idioma.

(RIPI/2010, art. 344, § 1º)

DCP - Forma de apresentação

2) Como deve ser apresentado o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP)?

O DCP deverá ser transmitido por meio da Internet, com a utilização do Programa Receitanet disponível no site http:/www.receita.fazenda.gov.br.

Caso se trate de extinção, incorporação, fusão ou cisão, poderá ser entregue, em disquete, na unidade da Secretaria da Receita Federal, ou pela Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.137/2011 aprovou o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2 (PGD DCP 1.2).

(Instrução Normativa SRF nº 419/2004, art. 22, § 2º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.137/2011)

Tributação de chocolates nacionais

3) Qual é a tributação de IPI para chocolates fabri-cados no País?

Os chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o “Ex 01”) e nas sub-posições 1806.31 e 1806.32 da TIPI estão sujeitos ao imposto fixado em reais, conforme valores constantes das Notas Complementares (NC) 17-1 e 18-1 da TIPI.

(RIPI/2010, arts. 200 e 207; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/aM

Antecipação - Entradas no Estado

4) A aquisição de mercadorias de outras Unidades da Federação destinadas à comercialização está sujei-ta ao recolhimento do ICMS antecipadamente?

Sim. Será exigido por antecipação o imposto incidente sobre a 1ª operação de saída, por ocasião da entrada de mercadorias procedentes de outra Unidade da Federação, destinadas às entradas de mercadorias que, embora destinadas a estabeleci-mentos industriais, inclusive incentivados, indiquem, por sua natureza, qualidade ou quantidade, que sejam destinadas à comercialização.

(RICMS-AM/1999, art. 118, § 3º)

Não incidência - Arrendamento mercantil 5) Qual o tratamento tributário a ser adotado nas operações de arrendamento mercantil?

Não haverá incidência do ICMS nas operações de arrendamento mercantil decorrente de contrato celebrado no território nacional, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.

(RICMS-AM/1999, art. 4º, VIII)

Referências

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