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NORMA TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

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NTD-011

NORMA TÉCNICA

DISTRIBUIÇÃO

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA

PROJETOS DE REDES

AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

RURAL

(2)

A P R E S E N T A Ç Ã O

Esta Norma Técnica estabelece os critérios básicos para

elaboração de projetos de redes aéreas de distribuição rural, de

forma a assegurar as condições técnico-econômicas e segurança

das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica,

visando uniformizar os procedimentos de projetos em toda área

de concessão da REDE-Celtins.

Palmas, novembro de 1999.

Claudinei Crepaldi

Departamento de Planejamento e Engenharia

Alexandre Lazarin Demarco

Departamento de Planejamento e Engenharia

Herivelto Calles Louzada

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NTD-011

SUMÁRIO

Objetivo

Campo de Aplicação

Normas e/ou Documentos Complementares

Terminologia e Definições

Tipos de Obras e Roteiro para Elaboração de Projetos

Obtenção de Dados Preliminares

Levantamento de Cargas e Determinação de Demanda

Exploração do Traçado e Levantamento Topográfico

Configuração Básica

Dimensionamento Elétrico

Dimensionamento Mecânico

Apresentação do Projeto

Arquivamento do Projeto

Anexos

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1 – OBJETIVO

Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de projetos de Rede Aérea de Distribuição Rural – RDR, de forma a assegurar boas condições técnico-econômica das instalações e da qualidade do serviço de energia elétrica.

2 – CAMPO DE AMPLIAÇÃO

Aplica-se a projetos de redes aéreas de distribuição rurais novas, melhorias e ampliações em sistema trifásico nas tensões primárias de 13,8kV e 34,5kV.

3 – NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3.1 – Normas da ABNT

- NBR-5422 – Projeto de Redes Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;

- NBR-5433 – Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica.

3.2 – Normas da REDE-Celtins

- Materiais Padronizados de Distribuição; - Padronização e Especificação de Pára-raios; - Transformadores de Distribuição;

- Chaves Fusíveis de Distribuição;

- Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica–13,8kV e 34,5kV.

3.3 – Outros

- CODI-3.2.21.03.0 – Critérios para Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural;

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4 – TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

4.1 – Sistema de Distribuição

Parte do sistema de potência destinado ao transporte de energia elétrica, apartir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou subtransmissão) até os pontos de consumo.

4.2 – Subestação de Distribuição

Subestação abaixadora e/ou elevadora de tensão da qual derivam os alimentadores de distribuição.

4.3 – Rede de Distribuição Aérea Rural – RDR

Parte integrante do sistema de distribuição implantado, na sua maior parte, fora do perímetro urbano de cidades, distritos e vilas.

4.4 – Rede Primária

Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal.

4.5 – Derivação de Distribuição

Ligação feita em qualquer ponto de um sistema de distribuição, para alimentar tronco, ramal, transformador de distribuição ou ponto de entrega.

4.6 – Alimentador de Distribuição

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da REDE-Celtins e/ou de consumidor.

4.7 – Tronco do Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total.

4.8 – Ramal Rural

Parte de um alimentador de distribuição, fora do perímetro urbano, que deriva diretamente do tronco do alimentador.

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Parte da rede de distribuição energizada pelos secundários dos transformadores de distribuição.

4.10 – Sistema Radial

Sistema ou parte de um sistema de potência no qual, em condições normais

de operação, só pode haver fluxo de energia em um único sentido.

4.11 – Carga Instalada

Somatória das potências nominais das cargas ligadas ao sistema considerado.

4.12 – Demanda

É a potência elétrica, em kVA, requisitada por determinada carga instalada durante um período de tempo definido. Normalmente se considera a potência média de 15 minutos.

4.13 – Demanda Máxima

Maior de todas as demandas ocorridas durante um período específico de tempo (um dia, dois dias, um ano, etc.).

4.14 – Demanda Média

É a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida, durante um período de tempo qualquer e o número de horas do mesmo período.

4.15 – Fator de Carga

Relação entre a demanda média e a demanda máxima ocorrida no mesmo período de tempo.

FC = dm D Para um ano: FC = C ______________________ 730 x D onde: FC = fator de carga C = consumo anual em kWh D = demanda máxima em kW dm = demanda média em kVA

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4.16 – Fator de Demanda

Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um período especificado e a correspondente carga instalada (menos as reservas).

4.17 – Fator de Potência

Relação entre a potência ativa e a potência aparente.

4.18 – Flecha

Maior distância, em um vão de rede aérea, entre um condutor e a reta que passa por seus pontos de fixação, medida em condições específicas.

4.19 – Rede Aérea

Rede elétrica em que os condutores, geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo ou afastados de outras superfícies, que não os respectivos suportes.

4.20 – Transposição

Permutação da posição relativa dos condutores de uma rede elétrica.

4.21 – Estrutura de Apoio

Estrutura que suporta os condutores e/ou estais componentes de uma rede aérea.

4.22 – Estrutura Ancorada

Suporte na qual é feita a ancoragem de todos os condutores de dois vãos contínuos de uma rede.

4.23 – Estai

Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte de rede aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contraposte ou âncora.

4.24 – Vão

Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma rede aérea.

4.25 – Vão Básico do Gabarito

Vão adotado na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração horizontal correspondente, para construção do gabarito.

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Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem.

4.27 – Vãos Contínuos

Série de 02 (dois) ou mais vãos compreendidos entre estruturas de ancoragem.

4.28 – Vão Regulador

Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos,compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor do vão para tração de montagem.

4.29 – Simbologia

A simbologia a ser utilizada para representação em projetos está estabelecida no Anexo 05 desta Norma.

5 – TIPOS DE OBRAS

Os projetos de Rede de Distribuição Rural – RDR, classificam-se em:

5.1 – Projetos de Rede Nova: são aqueles que visam a implantação de

todo o sistema de distribuição necessário para o atendimento a uma determinada área onde não existe rede de distribuição.

5.2 – Projetos de Melhoria de Rede: são aqueles que visam promover

alterações em uma rede existente, seja para adequá-la a novas situações de carga, seja por motivo de segurança, obsoletismo, melhoria nas condições de fornecimento ou adequação das instalações ao meio ambiente.

5.3 – Projetos de Ampliação de Rede: são aqueles destinados a atender

novos consumidores que implicam no prolongamento da rede de distribuição existente.

6 – OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES

Inicialmente, deve-se obter basicamente:

- As características do projeto;

- O planejamento básico;

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6.1 – As Características do Projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, da área a ser abrangida e do estado atual da rede, quando esta existir.

6.2 – O Planejamento Básico

Os projetos deverão atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento progressivo, compatível com a área em estudo. Em área onde o sistema elétrico será totalmente implantado ou ampliado, o projeto deverá ser precedido de uma análise a fim de determinar a disponibilidade do sistema elétrico para a região.

6.3 – Os Projetos Existentes

Deverão ser verificados os possíveis projetos anteriormente elaborados na área abrangida, ainda não construídos ou em construção, que deverão ser considerados nos projetos em elaboração.

7 – LEVANTAMENTO DE CARGA E DETERMINAÇÃO DA DEMANDA

7.1 – Levantamento de Carga

Consiste na coleta dos dados de carga dos consumidores em potencial, localizados na área em estudo. Os procedimentos serão diferenciados de acordo com o tipo de projeto, conforme a seguir:

7.1.1 – Projeto de Melhoria de Rede

a) Consumidores ligados à rede primária

Localizar em planta todos os consumidores ligados à rede primária com os seguintes dados:

- Natureza da atividade;

- Horário de funcionamento, indicando o período de carga máxima e sazonalidade, caso haja;

- Carga total, caso não haja medição de demanda e capacidade instalada;

- Possíveis novas ligações na rede primária, ou acréscimo de carga na área do projeto.

b) Consumidores ligados à rede secundária

Localizar os consumidores residenciais rurais, anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), e os não residenciais (oficinas, laticínios, etc.), indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento. Os consumidores não residenciais de pequena carga (bar, armazém, etc.), deverão ser tratados como residenciais.

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c) Consumidores especiais

Anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada, observando-se a existência de aparelhos que possam ocasionar oscilação de tensão na rede (raios-X, solda elétrica, forno a arco, etc.).

7.1.2 – Projeto de Ampliação ou Rede Nova

As cargas a considerar nestes casos, serão fundamentadas no cadastramento das propriedades, que deverá ser realizado de modo a avaliar a real necessidade da carga a ser instalada, conforme os equipamentos eletrodomésticos e eletrorurais que serão instalados, identificando-se a potência de cada equipamento e fator de potência. Deverá ser anotada a existência de aparelhos que possam ocasionar oscilação de tensão na rede ou outro tipo de influência considerada anormal.

7.1.3 – Projeto de Complementação de Fases

A complementação de fases em RDR deve ser executada quando o carga instaladas em ramais monofásicos e monofilar ultrapassar 160 KVA 13,8/√3 e 265 KVA 34,5/√3 e/ou quando houver desequilíbrio de corrente nos circuitos.

7.2 – Determinação de Demanda

O procedimento para determinação dos valores de demanda estão descritos em função de várias situações possíveis de projetos. No cálculo de demanda deve ser considerado um horizonte de 10 anos, utilizando a taxa de crescimento de carga característica da região (Tabela 8 do Anexo 03).

7.2.1 – Projeto de Melhoria de Rede

A determinação da demanda poderá ser obtida através de medição ou pelo processo estimativo.

7.2.1.1 – Processo por Medição

No processo por medição deverá ser obtido o perfil da carga do alimentador diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das ligações existentes na rede primária. Confrontando-se os resultados das medições com as respectivas cargas instaladas serão obtidos fatores de demanda típicos que poderão ser utilizados como recurso, na determinação de demanda por estimativa, em outras áreas.

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a) Tronco de alimentadores rurais

A determinação de demanda máxima de alimentadores rurais, basicamente, é feita através de relatório de acompanhamento da subestação de distribuição. Na impossibilidade de obter a demanda máxima através de relatórios de acompanhamento, deverá ser feita medição na saída do alimentador em estudo (ver nota 1);

b) Ramais rurais

Para determinação da demanda máxima dos ramais rurais, deverão ser instalados Registradores Gráfico no início do ramal(ver nota 1);

c) Consumidores ligados na rede primária

Deverá ser feita verificação da demanda máxima do consumidor através da leitura do medidor de kWh/Demanda. Deverá ser considerada, ainda, previsão de aumento de carga.

NOTA 1:

Para os alimentadores e ramais rurais, as medições devem ser efetuadas com a rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um período mínimo de 24 horas.

7.2.1.2 – Processo Estimativo

a) Tronco de alimentadores rurais

No caso de melhoria de rede, esse processo não se aplica aos alimentadores. A determinação da demanda será sempre feita por relatórios de acompanhamento ou medição;

b) Ramais rurais

A estimativa de demanda máxima poderá ser feita através da demanda máxima do alimentador, obtida na subestação, em confronto com a capacidade das cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo. Deverá ser analisada sempre, a simultaneidade de funcionamento das cargas dos consumidores ligados à rede primária;

c) Consumidores ligados à rede primária

A demanda de consumidores ligados à rede primária deverá ser estimada aplicando-se à carga instalada um fator de demanda típico, dependendo da natureza da atividade, conforme Tabela 7 do Anexo 03.

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Nos projetos de ampliação ou atendimento à novas localidades, a determinação da demanda será feita em função da demanda de transformadores de distribuição de áreas similares já atendidas, considerando-se a influência de demandas individuais de consumidores ligados à rede primária, aplicando-se os fatores de demanda conhecidos de consumidores similares.

Na determinação da demanda de consumidores em baixa tensão será utilizada a Norma - ou poderá ser também obtida através do fator de carga e do kWh/Consumidor, a ser determinado através do faturamento dos consumidores característicos da região.

8 – EXPLORAÇÃO DO TRAÇADO E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

8.1 – Exploração do Traçado

Deverão ser avaliadas as condições existentes do projeto e do terreno, incluindo as possíveis condições futuras, com o objetivo de pré-determinar o

possível traçado, buscando sempre a melhor solução técnico-econômica.

8.2 – Levantamento Topográfico

Os serviços topográficos será realizado conforme critérios e procedimentos contidos na OTD -12

8.3 – Caderneta de Campo

Deverá conter os seguintes elementos:

- Croquis e cálculos dos comprimentos das tangentes;

- Cálculo de norte verdadeiro e os rumos verdadeiros;

- Todos os ângulos da RDR, medidos ou calculados;

- O levantamento planimétrico da RDR e também os detalhes quando necessário;

- Todos os demais elementos colhidos no terreno, para o estabelecimento do traçado;

- O nome do topógrafo, número de registro no CREA, as datas dos trabalhos e o tipo do aparelho utilizado.

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9 – CONFIGURAÇÃO BÁSICA

As redes de distribuição terão de forma geral uma configuração radial e serão constituídas de troncos trifásicos de 3 condutores e ramais trifásicos e monofásicos para alimentar pequenas localidades e propriedades rurais.

10 – DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

Os critérios para dimensionamento elétrico, proteção, seccionamento e aterramento das redes de distribuição rural são:

10.1 – Níveis de Tensão

As tensões nominais primárias padronizadas pela REDE-Celtins são 13,8kV e 34,5kV, podendo ser fixada a tensão de fornecimento primário no ponto de entrega de energia a determinado consumidor, entre + 5% e – 7,5% para limites adequados e + 5% e – 10% para limites precários conforme Portarias vigente.

A máxima queda de tensão do barramento da subestação (ou Regulador de Tensão) à qualquer ponto da rede primária em áreas atendendo exclusivamente a consumidores atendidos em tensão primária de distribuição com transformador exclusivo será de 7,5% considerando um crescimento de carga para um horizonte de 10 anos.

A queda de tensão deverá ser determinada através de cálculos ou medições registradas. Os cálculos deverão ser feitos utilizando os coeficientes unitários de queda de tensão percentual definidos na Tabela 6. O formulário a ser utilizado encontra-se no Quadro 4 e um exemplo de cálculo no Anexo 06 ou deverá ser calculado utilizando-se os programas de supervisão de redes primárias, disponibilizados na REDE-Celtins.

10.2 – Perfil de Tensão

Para o dimensionamento da rede de distribuição rural deve-se determinar o perfil de tensão mais adequado às condições da rede e subestações.

Os fatores a serem considerados na determinação do perfil de tensão são: - Comprimento da RDR;

- Tipo e bitola do condutor;

- Tensão no barramento da subestação; - Transformador de distribuição;

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O valor mínimo de corrente de curto-circuito é de 60A, devendo o cálculo ser feito utilizando o programa de supervisão de redes disponível na REDE-Celtins, no qual já está colocado a corrente de curto-circuito nas barras das subestações.

Caso o valor calculado da corrente de curto-circuito não atinja o valor acima citado, deverá ser feita as seguintes alterações no projeto:

1 – Mudança de bitola do condutor; ou

2 – Instalação de religador com proteção de neutro, na derivação do ramal.

10.4 – Condutores

Serão utilizados condutores de alumínio com alma de aço – CAA, conforme Norma – Materiais Padronizados de Distribuição - nas bitolas 2 AWG, 1/0 AWG, 4/0 AWG, constantes na Tabela 1 do Anexo 03.

A escolha da bitola deve ser feita de acordo com a queda de tensão máxima permitida, capacidade de condução dos condutores e corrente mínima de curto circuito de 60A. O cálculo de queda de tensão deve ser elaborado utilizando coeficiente unitário de queda de tensão, fator de demanda e taxas de crescimento de carga para um horizonte de 10 anos ou utilizando o programa de supervisão de redes disponíveis na REDE-Celtins.

10.4.1 – Complementação de Fases

A complementação de fases deverá ser feita com condutor de alumínio. No caso do condutor existente ser de aço zincado ou cabo de alumínio CAA, 6 AWG e 4 AWG, este deverá ser substituído para alumínio CAA com bitola igual ou superior a 2 AWG, adequando-se às condições elétricas e mecânicas exigidas.

10.4.2 – Carregamento

Na configuração radial, o carregamento deverá ser compatível com o limite térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação com outras RDR’s deverão ser consideradas as cargas sujeitas a transferência.

10.4.3 – Desequilíbrio de Carga

O máximo desequilíbrio permissível em qualquer ponto de uma RDR será de 20%. O desequilíbrio será determinado pela equação:

d% = 3 x √ (2Ia – Ib – Ic)² +3(Ic – Ib)² x 100 2 Ia + Ib + Ic

Onde:

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10.4.4 – Correção de Níveis de Tensão

O condutor de uma rede de distribuição deverá efetuar o transporte de energia até o local de utilização mais afastado da fonte sem que haja a necessidade de investimentos iniciais em reguladores de tensão.

Quando os níveis de tensão predeterminados no perfil adotado não puderem ser mantidos deverão ser analisadas a s alternativas seguintes, sob o ponto de vista técnico e econômico em função da situação específica do projeto:

a) Instalação de regulador de tensão tipo Auto-Booster

Poderão ser instalados em redes com regulação de tensão na retaguarda (na SE através de reguladores de tensão) ou em redes com variação de tensão em um único sentido, mesmo sem regulação de retaguarda;

b) Instalação de regulador de tensão

Deverão ser previstos em alimentadores cujos níveis de tensão forem inferiores aos permitidos, cuja correção não for técnico-economicamente recomendável com a utilização de capacitores. A faixa de regulação deverá ser de mais ou menos 10%.

A elevação ou redução de tensão é feita através de 32 degraus “Tap’s” de 5/8% cada um. A potência dos reguladores deve ser compatível com a demanda máxima do circuito no ponto de instalação.

• Locação

Deverá ser determinada através do perfil de tensão da rede no ponto onde a tensão em carga máxima não atinja o limite inferior da faixa de variação da tensão. Para o caso de rede muito longa, às vezes torna-se necessário a instalação de até 3 bancos reguladores, sendo este limite, o máximo recomendado.

• Instalação

Serão instalados preferencialmente em bancos trifásicos, porém poderá ser feita aplicação de uma ou duas unidades.

* Em sistema trifásico a 4 fios serão utilizados 3 reguladores monofásicos de tensão nominal igual a tensão fase-neutro do sistema, ligados em estrela. Em ramais monofásicos também poderão ser instalados reguladores monofásicos deste tipo.

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reguladores monofásicos de tensão igual a tensão fase do sistema.

* Para a ligação de reguladores monofásicos em estrela, deve-se efetuar um aterramento específico de maneira a obter uma resistência máxima de 20 ohms. Caso isto não seja feito poderá ocorrer o deslocamento do neutro, provocando danos à isolação além de interferir no funcionamento do mesmo. Este tipo de ligação permite a cada regulador trabalhar independentemente.

C) Instalação de Banco de Capacitores

Com a finalidade principal de regulação de tensão e/ou compensação de reativos, deverão ser previstos a instalação de banco de capacitores na RDR.

Em qualquer dos dois casos devem ser observados os seguintes critérios:

- Os bancos poderão ser fixos ou automáticos;

- Deverão ser utilizados somente em redes trifásicas, conectadas em estrela aterrada;

- A potência dos bancos deverá ser de 300, 600, 900 e 1200kVAr constituídos por unidades monofásicas de 100 ou 200kVAr;

- A máxima variação de tensão com a entrada ou saída de um banco de capacitores automáticos será de 2,5%;

- A máxima elevação de tensão com a utilização de banco de capacitores não deverá exceder a 7,5%;

- A máxima compensação de reativos resultante deverá ser limitada pelo fator de potência igual a 1 no início do alimentador em condições de carga máxima;

- A distância mínima entre bancos de capacitores deve ser de 500m, medidos através da rede primária.

- Quando a finalidade básica da instalação for a melhoria dos níveis de tensão, deverão ser observados os critérios abaixo: 1) Deverá ser calculada a elevação percentual de tensão no ponto

de instalação do banco de capacitores, provocada pela circulação da corrente capacitiva do banco na rede primária. 2) Com bancos fixos

Em princípio serão locados e dimensionados de tal modo a enquadrar os níveis de tensão ao longo do alimentador, em

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condições de carga mínima, dentro das faixas estabelecidas, procurando-se, sempre minimizar a circulação de reativos ao longo do alimentador.

3) Com bancos automáticos

Deverão ser locados e dimensionados de tal modo a enquadrar os níveis de tensão ao longo do alimentador, em condições de carga máxima, dentro das faixas estabelecidas, observando-se os capacitores fixos existentes. Procurar sempre minimizar a circulação de reativos ao longo do alimentador.

NOTA:

Os bancos de capacitores quando instalados na rede de distribuição causam uma elevação na tensão, não servindo, no entanto, como regulador, eles apenas diminuem a queda de tensão na rede e/ou corrigem o fator de potência. Caso o banco seja controlado por comando automático, ele possibilitará também a regulação da tensão.

10.5 – Transformadores

Deverão atender as Normas – Transformadores para rede aéreas de Distribuição ETD 57005-001 e NBR 5440 da ABNT.

10.6 – Proteção

Os equipamentos de proteção devem atender as seguintes condições:

- Mesma classe de tensão da rede;

- O nível de isolamento do equipamento deve ser compatível com a classe de tensão da rede;

- A capacidade de interrupção dos equipamentos associada ao valor de X/R do circuito no ponto de instalação, deve ser no mínimo igual a máxima corrente assimétrica de defeito.

10.6.1 – Chaves Fusíveis e Elos Fusíveis

Instalar chaves fusíveis base “C” nos seguintes casos:

a) Derivação de redes que alimentam cidades e povoados :

- Ramal trifásico

Instalar chaves fusíveis na derivação do ramal e no primeiro poste que antecede a estrutura do transformador, para ramais maiores ou iguais a 1km usar chaves fusíveis religadoras na derivação;

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- Ramal monofásico

Instalar chaves fusíveis na derivação e na estrutura do transformador, para ramais maiores ou iguais a 1km usar chaves fusíveis religadoras na derivação;

- Nos casos de ramais até 250m ou em vão único, é permitida a instalação de chave fusível apenas na derivação do ramal.

b) Ramais que derivam de ramais

- Ramal trifásico

Instalar chaves fusíveis apenas no primeiro poste que antecede a estrutura do transformador;

- Ramal monofásico

Instalar chaves fusíveis apenas na estrutura do transformador;

- No caso de projetos com grandes extensões (acima de 1Km) e/ou com mais de um consumidor, deverão ser instaladas chaves fusíveis de religamento na derivação.

c) Nas estruturas de bancos de capacitores

Deverão ser instaladas chaves fusíveis, com elo dimensionado adequadamente, conforme tabela 10.

NOTA:

Todas as derivações de ramais deverão ser, obrigatoriamente, conectadas com grampos de linha viva.

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10.6.1.1 – Elos fusíveis

- Todos os transformadores serão protegidos com elos fusíveis dimensionados, conforme tabela 5;

- Os elos fusíveis deverão suportar continuamente a sobrecarga suportável pelo transformador sem prejuízo a sua vida útil;

- A escolha dos elos fusíveis deve ser feita de modo a garantir a coordenação ou seletividade entre os diversos dispositivos instalados nos trechos da rede, garantindo também segurança e proteção a condutores e equipamentos;

- Os elos fusíveis das derivações deverão ser definidos pela REDE-Celtins.

10.6.2 – Religadores Automáticos

Serão instaladas de acordo com os seguintes critérios: a) Localização

- Saídas de alimentadores das subestações, quando justificar técnica e economicamente sua utilização;

- Em pontos de circuitos longos onde o curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar o dispositivo de retaguarda;

- Antes de cargas cuja continuidade de serviço seja de grande importância;

- Em caso de bifurcação da rede tronco pode-se instalar religadores automáticos no tronco ou em ambos ramais dependendo da situação da rede.

b) Dimensionamento e ajuste

A capacidade de interrupção deve ser superior ao máximo curto-circuito no ponto de instalação.

• Bobina Série

A corrente nominal da bobina deve ser maior ou igual a máxima corrente de carga no ponto de instalação, incluindo manobras e crescimento de carga, observando-se os requisitos de coordenação da proteção. A seqüência de operação deverá ser de tal modo a permitir coordenação com os dispositivos de proteção instaladas a montante e a jusante;

• Disparo de Terra

Deverá ser ajustado para a corrente de curto-circuito fase terra mínima observando-se o máximo desequilíbrio permitido pelo

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parte para dimensionar o disparo de terra; • Ajuste

São estabelecidos para cada caso analisando-se todos os aspectos de coordenação, bem como os critérios de segurança e proteção de equipamentos e condutores.

10.7 – Seccionamento

a) Localização

Quando justificável deverão ser instalados de acordo com os seguintes

critérios:

- Em série e na retaguarda de dispositivos de religamento automático;

- Após cargas cuja continuidade de serviço seja considerada importante, mas aceite interrupções de pequena duração;

- Em bifurcação de um tronco poderá ser instalado no mesmo ou em ambos os ramais, dependendo da situação da rede;

- Nos casos em que é impossível ou impraticável a coordenação com o dispositivo de proteção de retaguarda.

- Em ramais que o comprimento for igual ou superiores a 10 km com instalação de chaves facas de 6 em 6 km, em locais de fácil acesso.

b) Dimensionamento e ajuste • Bobina Série

Deverá ser dimensionada de acordo com a corrente máxima no ponto de instalação, incluindo manobras e crescimento de carga;

• Disparo de Terra

Deverá ser sensibilizado pela corrente de curto-circuito fase-terra mínima no trecho protegido e ser compatível com a proteção de retaguarda;

• Tempo de Memória

Deverá permitir coordenação com o tempo de religamento do equipamento de retaguarda;

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• Ajuste

O número de contagem do seccionalizador será o número de operações do equipamento de retaguarda menos 1, se ligados em série.

10.7.1 – Proteção Contra Sobretensão

A proteção contra sobretensão será feita por pára-raios adequadamente dimensionados e localizados de modo a se obter a máxima proteção possível e de características compatíveis com a rede.

10.7.1.1 – Localização do pára-raios

- Deverão ser instalados pára-raios em todas as estruturas que contenham transformadores, seccionalizadores, religadores e chaves a óleo;

- Para religadores, seccionalizadores, reguladores de tensão e chaves a óleo,

deverão ser instalados dois jogos de pára-raios, sendo um do lado da fonte e um do lado da carga;

- Deverão ser instalados pára-raios em todo fim de rede;

- Se após um fim de rede trifásico ou bifásico seguir uma fase, deve-se prever pára-raios em todas as fases dos fins de Redes trifásicas ou bifásicas;

- Quando a rede não possuir equipamentos para os quais a proteção é obrigatória, instalar um conjunto de pára-raios em pontos considerados estratégicos.

10.7.1.2 – Critérios para seleção de pára-raios

- Os pára-raios deverão ser do tipo válvula polimérico , equipados com dispositivos para desligamento automático e de óxido de zinco;

- A tensão nominal dos pára-raios deve ser 12Kv e 30Kv respectivamente para redes de 13,8Kv e 34,5Kv;

- A corrente nominal de descarga deverá ser de 10Ka;

- O nível de proteção para impulso dos pára-raios deve coordenar com o nível básico de isolamento (N.B.I.) dos equipamentos por eles protegidos, observando a faixa de segurança de 20% para o limite de coordenação.

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10.8 – Aterramento

10.8.1 – Considerações Gerais

• Deverão ser aterrados todos os pára-raios e as carcaças de todos os equipamentos;

• Os aterramentos de pára-raios e carcaças de transformadores devem ser Independentes do aterramento do neutro da rede secundária;

• Os condutores de aterramento devem ser contínuos e não devem ter em série nenhuma parte metálica de equipamentos elétricos ou ferragens;

• A interligação dos equipamentos elétricos à malha de terra deverá ser feita através de um único condutor de aterramento;

• A distância mínima da haste de aterramento mais próxima do poste deverá ser de 1m. A parte superior da haste deve estar no mínimo a 600mm abaixo da superfície do solo;

• A distância mínima entre hastes de aterramento é o seu comprimento (2400mm);

• O condutor de aterramento deverá ser de cobre de bitola mínima de 25mm², bem fixado ao poste através de eletroduto até uma altura mínima de 3m e, se possível, instalado internamente ao poste;

• O valor máximo recomendado para o aterramento é de 10 ohms; • A configuração do aterramento será de livre escolha, desde que

atenda a máxima resistência de aterramento permitida;

• Deverão ser utilizados hastes de aterramento de cobre ou aço cobre de comprimento de a 2400mm, conforme Norma – Materiais Padronizados de Distribuição;

• Recomendamos que o aterramento fique a uma distância mínima de 30m de edificação que abriguem pessoas ou animais.

10.8.2 – Aterramento de Cercas

a) Cercas transversais à rede de distribuição

• Devem ser seccionadas no mínimo a 20m de cada lado do eixo da rede de distribuição;

• O seccionamento da cerca deve ser feito com seccionador pré-formado conforme Norma – Materiais Padronizados de

(23)

NTD-011

Distribuição ou com mourões de madeira, no caso de cerca de arame liso;

• Na parte da cerca dentro da faixa estabelecida, devem ser executados aterramentos com apenas 1 haste em ambas as extremidades.

Cercas transversais à rede devem ser seccionadas e aterradas conforme a figura abaixo:

NOTAS:

1 – Interromper os fios de arame através de seccionador pré-formado para cercas; 2 – Aterrar com haste de 2400mm.

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a) Cercas paralelas à rede de distribuição

• O aterramento e seccionamento devem ser feitos a cada 250m ao longo de todo o trecho enquanto houver paralelismo situado até 30m do eixo da rede de distribuição.

b) Cercas próximas ao aterramento de equipamentos • Cercas paralelas à configuração do aterramento

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NTD-011

Seccionar o trecho de comprimento correspondente ao dobro da dimensão do aterramento (simetricamente à sua configuração), conforme figura a seguir. Não havendo possibilidade de contato acidental dos condutores com o trecho de cerca resultante deste seccionamento, este deverá ser mantido isolado da terra. Caso contrário, este trecho da cerca deverá ser provido de um aterramento composto de uma haste em seu ponto central.

• Cerca transversal à configuração do aterramento

Seccionar o trecho de comprimento correspondente ao quádruplo da maior dimensão do aterramento simetricamente à sua configuração, conforme figura a seguir. Não havendo possibilidade de contato acidental dos condutores com o trecho da cerca resultante deste seccionamento, este deverá ser mantido isolado da terra, caso contrário este trecho da cerca seccionado deverá ser aterrado:

- Nas duas extremidades, se o aterramento do primário cruzá-lo; ou

(26)

11 – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Este dimensionamento tem por objetivo determinar o esforço mecânico resultante sobre uma determinada estrutura para que se possa verificar sua condição de estabilidade.

Definido o traçado, deverão ser locadas nos desenhos as estruturas necessárias ao suporte da rede.

Na planta baixa além dos dados topográficos deverão ser indicadas as estruturas conforme Exemplo 3 do Anexo 06.

Para dimensionar as estruturas devem-se considerar os seguintes aspectos:

- Tração de projeto dos condutores calculada para condição de vento máximo e temperatura mínima;

- Ação do vento sobre os condutores e estruturas;

- Peso da estrutura e condutores;

- Resistência mecânica do solo, poste, cruzeta, ferragens, armações e isoladores;

- Espaçamento e tensão elétrica entre condutores;

- Ângulo de deflexão da rede;

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NTD-011

11.1 – Estais

• Deve-se usar estais de acordo com o definido nos ábacos, em áreas classificadas como de pecuária;

• Em áreas classificadas como agricultura só será permitido o uso de estais nas condições especificadas nos ábacos;

• Os estais nas estruturas de ancoragem e fim de rede devem ser instalados, respectivamente, sempre na direção da bissetriz do ângulo de deflexão da linha ou na direção da rede;

• O cabo de aço a ser utilizado nos estais é o de bitola 7,94mm ou conforme indicado nos ábacos.

• As cordoalhas dos estais aplicados em locais de pastejo de animais, deverá ser recoberta com arame farpado até uma altura de 2 m do solo, para evitar que os animais não encostem.

11.2 – Postes

Os postes a serem utilizados devem estar em conformidade com a Norma – Poste de Concreto de Seção Circular, Duplo T.

11.3 – Engastamento

Na elaboração do projeto deve-se levar em conta o momento resistente oferecido pelo solo ao tombamento de estrutura, que depende basicamente dos seguintes aspectos:

- Profundidade de engastamento;

- Dimensões da base do poste;

- Características do terreno.

A profundidade de instalação ou engastamento, para qualquer tipo de poste, será igual a:

e = L + 0,6m 10

onde:

e = engastamento, em metros

L = comprimento do poste, em metros

Sendo as dimensões da base dos postes padronizados, conforme Norma – Postes de Concreto de Seção Circular e Duplo T, conclui-se que o fator determinante do tipo de engastamento é a característica do solo.

Na Tabela 9 encontra-se a definição de fundações para alguns tipos de solos. A fundação poderá ser diferente da encontrada na tabela, desde que os

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considerado neste cálculo uma sobrecarga de 40% da resistência nominal do poste, pois a mesma foi considerada na confecção dos ábacos.

Em regiões pantanosas, a fundação deverá ser feita conforme item 4.3 da Norma – Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica – 13,8kV e 34,5kV.

11.4 – Estabilidade das Estruturas

Na elaboração do projeto deve-se levar em conta as características que definem a estabilidade das estruturas tais como:

• Resistência mecânica do poste aos esforços de compressão que, atuando na direção de seu comprimento provocará um esforço de compressão ou flambagem;

• Resistência mecânica do solo aos esforços de compressão;

• Resistência mecânica da cruzeta à flexão, sendo considerados os esforços

verticais e horizontais que poderão atuar sobre a mesma;

• A carga nominal da cruzeta será igual a 50% de sua carga de ruptura; • Resistência mecânica do estai;

• Resistência mecânica dos pinos.

11.5 – Gabaritos

As catenárias dos gabaritos utilizados para projeto de redes médias de distribuição rural foram plotadas a partir das tabelas de trações e flechas do Anexo 03.

Foram utilizadas os seguintes vãos básicos para a construção dos respectivos gabaritos:

a) Vãos contínuos: usados para vãos contínuos ou ancorados até 220m(Figura 5).

• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50ºC, sem vento) com vão básico de 140m;

• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha mínima (+5ºC, sem vento) com vão básico de 240m.

b) Vãos ancorados: usados para vãos ancorados entre 220m e 550m (Figura 6).

• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50ºC, sem vento) com vão básico de 350m.

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NTD-011

c) Detalhe de travessia: usado para vãos até 150m (Figura 7).

• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50º C, sem vento) com vão básico de 90m.

11.5.1 – Linha do Pé do Poste e Linha de Solo

São Redes paralelas à linha (catenária) do condutor na condição de flecha máxima sem vento, indicando respectivamente o pé das estruturas e a distância do cabo condutor ao solo. A linha do pé do poste representa a altura livre do poste de 10m. A linha do solo representa a altura mínima exigida de 6m para a maioria dos vãos.

11.5.2 – Utilização

Os gabaritos devem ser utilizados para cabo de alumínio CAA e regiões com incidência de vento até 100Km/h.

A correta utilização do gabarito será fundamental para não comprometer a segurança da RDR. Um exemplo de utilização dos gabaritos encontra-se no Anexo 06.

11.5.3 – Escalas

Os gabaritos para vãos contínuos e ancorados são confeccionados na escala

1:500 na vertical e 1:5000 na horizontal. Para detalhe de travessia 1:100 na vertical e 1:500 na horizontal.

11.6 – Considerações Sobre a Montagem

O desenho do perfil do cabo deve representar tão fielmente quanto possível a sua posição na condição de flecha máxima. Para que o projeto represente a construção, a montagem dos cabos deve ser realizado nas condições de projeto, ou seja, a montagem deve ser feita com a tração correta em função dos vãos e temperatura ambiente, de acordo com a Tabela 2 do Anexo 03.

11.6.1 – Vão Regulador

Para obtenção dos valores de tração, através da tabela de trações de montagem, deve-se antes, calcular o valor do vão regulador de cada secção de tensionamento, através da equação.

a reg = √ a1³ + a2³ + a3³ + ... + an³

(30)

a reg = vão regulador, em metros

a1, a2, a3,....na = comprimentos individuais dos vãos que compõem a secção de tensionamento, em metros

O valor máximo para uma secção de tensionamento de uma rede de distribuição rural trifásica deve ser:

• Cabos de alumínio CAA 2 AWG: 1500m; • Cabos de alumínio CAA 1/0 AWG : 1200m; • Cabos de alumínio CAA 4/0 AWG: 800m;

O valor do vão regular de cada secção de tensionamento deve ser o mais próximo possível do vão básico do gabarito e deve ser indicado no projeto executivo da RDR.

11.6.2 – Locação de Estruturas

Com exceção das estruturas prefixadas a locação das demais estruturas no perfil, deverá ser feita por tentativas, utilizando para isto o gabarito adequado.

Critérios para locação:

• Nos casos em que a rede de distribuição rural passar dentro de perímetro urbano, os vãos não deverão ultrapassar a 80 metros, possibilitando, no futuro, intercalação de postes para instalação de rede secundária;

• Nas travessias sobre rodovias, as estruturas do vão da travessia, deverão ser locadas fora da faixa de domínio do DNIT e Dertins; • Os postes deverão guardar das cristas dos cortes ou dos pés das

saias de aterros a distância mínima de 5,0 metros;

• A distância do poste a borda exterior do acostamento, medida sobre a superfície do terreno, deverá ser maior do que a altura livre do poste;

• Nas travessias sobre Linha de Telecomunicação, sobre ou sob Rede de Distribuição ou sob Linha de Transmissão, as estruturas do vão de travessia, deverão ser locadas, preferencialmente, fora da faixa de domínio;

• Dentro do perímetro urbano, em locais onde poderão existir, no futuro, cruzamento de RDU, será projetar postes de 11m para 13.8 KV e 12m para 34,5 KV;

(31)

NTD-011

• Nas imediações de subestações, normalmente congestionadas, será conveniente projetar postes de 12m prevendo a instalação de segundo circuito.

11.6.3 – Escolha das Estruturas

As estruturas a serem utilizadas estão contidas na Norma – Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica e Monofásica- 13,8kV e 34,5kV.

Na escolha das estruturas poderão ser utilizados ábacos que determinam para as situações de tangência e ângulo, a limitação máxima de cada estrutura (considerando 40% de sobrecarga na resistência nominal do poste), de acordo com a bitola e o ângulo de deflexão dos condutores, constantes no Anexo 04.

Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos previstos nos ábacos, deverá ser utilizada estrutura especial cujo desenho e memória de cálculo deve fazer parte do projeto.

As estruturas do vão de travessia de rodovia, ferrovia, rios, Redes de energia elétrica e de telecomunicações deverão ser de ancoragem.

11.6.4 – Posicionamento dos Postes DT

a) Tangentes

• Suspensão: o poste deverá ser implantado com a secção de maior esforço perpendicular à direção da rede;

• Ancoragem: indicado no ábaco. b) Ângulos

O poste deverá ser implantado sempre com a secção de maior esforço direcionado para a bissetriz do ângulo de deflexão da rede.

(32)

O poste deverá ser implantado com a secção de maior esforço na mesma direção da rede.

10.3.1 – Distâncias Verticais Mínimas dos Condutores ao Solo na Condição de Flecha

Máxima a 50ºC

• Locais acessíveis apenas a pedestres: 6,0 metros;

• Travessia de rodovias (DERTINS): 7,0 metros para vãos até 100 metros, e 8,0 metros para vão acima de 100 metros.

• Travessia de rodovias(DNIT): 7,0 metros para vãos até 100 metros, sendo esta distância acrescida de 10cm para cada 10m de acréscimo de vão.

• Travessia de ferrovia: 9,0 metros para ferrovia não eletrificada ou não eletrificáveis e 12 metros para ferrovia eletrificada ou eletrificável .

11.6.6 – Distâncias verticais mínimas dos condutores a superfície da água na condição de flecha máxima a 50º C

• Águas navegáveis: d = H + 2m

onde:

d = distância mínima acima do nível máximo da água atingida pela maior enchente

H = altura do maior mastro de embarcação, informada pela autoridade responsável da Capitania dos Portos

• Águas não navegáveis: distância mínima de 6m acima do nível máximo da água atingida pela maior enchente.

11.6.7 – Distância Verticais Mínimas Entre os Condutores nos Cruzamentos na Condição de Flecha Máxima a 50ºC

No caso de travessia de uma rede sobre ou sob outra, as distâncias verticais mínimas nas condições mais desfavoráveis de aproximação dos condutores, são calculadas pela fórmula (NBR 5422/85):

(33)

NTD-011

se DU > 87kV D = a + 0,01( DU – 50 ), D = 2,00+0,01(138 – 50) D = 2,00 + 0,01(29,67) D = 2,00 +0,29 D=2, √3 1,73 se DU > 87KV, D = a ex. DU = 69 KV , D = 2,00 onde:

D = distância mínima entre os condutores em metros a = 2,00 metros, para Redes de energia elétrica a = 2,80 metros, para Redes de telecomunicações

DU = tensão mais elevada entre as duas Redes da travessia ( KV) NOTA:

1) A rede de maior tensão deve ficar acima da rede de menor tensão, satisfazendo as distâncias mínimas de segurança e, caso a rede ou rede a ser transposta tenha cabo muito leve (telefônico, telegráfico, etc.) deve ser considerado a possibilidade de inversão de flecha ocasionada pelo vento;

2) Para altitudes superiores a 1000m em relação ao nível do mar, o valor da segunda parcela de “D” deverá ser acrescida de 3% para 300m de altitude acima de 1000m.

11.6.8 – Faixas de Segurança

a) Largura da faixa

A largura da faixa de segurança deverá ser de 10 metros para cada lado do eixo da rede;

b) Distância mínima entre eixos de duas Redes paralelas

A distância horizontal mínima entre os eixos de dois suportes será calculada pela fórmula:

d = b1 + b2 + f + DU 150 onde:

d = distância horizontal mínima, em metros

b1 e b2 = distâncias horizontais do eixo do suporte ao ponto de fixação do condutor mais afastado desse eixo para a primeira e segunda RDR respectivamente, em metros.

f = flecha na temperatura máxima de projeto, em metros.

DU = corresponde ao valor da tensão mais elevada das duas Redes, com um mínimo de 69kV.

(34)

11.6.9 – Sinalização de advertência

a) Vales profundos

Nas travessias sobre vales profundos, com viabilidade de tráfego de aeronaves, nos trechos em que os cabos superiores se situarem acima de 145 metros do solo, estes deverão ser sinalizados com um mínimo de 3 esferas, espaçadas de 40 metros no máximo, mantendo uma distância mínima de 5 metros para as estruturas de apoio, conforme Figura 4 do Anexo 02;

b) Vias navegáveis

Nas travessias sobre vias navegáveis, os cabos inferiores deverão ser sinalizados com um mínimo de 3 esferas e espaçadas de 40 metros no máximo, mantendo uma distância mínima de 5 metros para as estruturas de apoio;

c) Regiões agrícolas

Os trechos de RDR localizados em regiões agrícolas que utilizam a aviação na aplicação de defensivos deverão receber a sinalização de advertência. As esferas devem ser espaçadas de 40 metros no máximo, mantendo uma distância mínima de 5 metros para as estruturas de apoio.

NOTA:

As esferas devem ser de fibra de vidro, com diâmetro de 500 milímetros, na cor laranja FAB.

11.7 – Derivações

11.7.1 – Derivações de Ramais de Redes Rurais Existentes

a) Independente do nível de tensão do ramal a ser implantado deverão ser fornecidos pelo interessado à REDE-Celtins, os seguintes dados:

- Nome da RDR (origem e destino);

- Tipo de estrutura de onde partirá a derivação;

- Tipo de carga nominal e comprimento do poste da estrutura da qual partirá a derivação;

- Tipo e seção do condutor;

- Tensão de operação da RD;

- Nome da subestação na qual se origina a RDR;

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NTD-011

- Distância da estrutura de derivação aos consumidores adjacentes com respectiva numeração das chaves fusíveis.

- Numero da estrutura de onde partira o novo ramal;

b) Não será permitido derivação de ramal em estruturas com mais de um poste (HT e HTE), e estrutura do tipo LE, P1 , PT1e PTA1, com chaves, religadores, capacitores e transformadores. Os casos especiais deverão ser previamente submetidos a apreciação da REDE-Celtins;

c) Não será permitido mais de uma derivação por estrutura; d) Todo ramal deverá sair de uma estrutura da rede existente;

e) Quando a derivação tiver origem em estrutura do tipo U1, U2, N1 ou N2 observar os seguintes limites para implantação da primeira estrutura do ramal:

- Vão até 175 metros para estrutura simples (U1, U2, N1 e N2);

- Vão até 250 metros para estrutura de ancoragem. Nestes casos a estrutura de derivação deverá ser obrigatoriamente estaiada com:

- 1 estai no sentido oposto ao caminhamento do ramal, para vãos até 175m;

- 3 estais, sendo 2 estais no sentido longitudinal da rede existente ou projetada e 1 estai no sentido oposto ao caminhamento do ramal, para vãos até 250 metros, observando-se a estabilidade mecânica da estrutura de derivação.

f) Quando a derivação tiver origem em estrutura de ancoragem é necessário a implantação de uma estrutura tipo U2-3, U4, N4 e N2-3 a 30m no máximo, da estrutura de derivação, onde deverão ser instaladas as chaves fusíveis de proteção do ramal, quando for o caso. Pode-se dispensar esta exigência ( f ), a critério da REDE-Celtins, quando o ramal for de apenas um vão .

g) Quando a derivação tiver origem em estruturas trifásicas que os isoladores pilares forem instalados diretamente no postes ( estruturas P-1, PT-1 e PTA-1) estas estruturas deverá ser convertida por uma estrutura N1.

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a) O primeiro vão deverá ter no máximo 30m (vão frouxo); b) A estrutura do primeiro vão deverá ser U4, N4

NOTA:

Nenhuma derivação poderá ter ângulo menor do que 60º e maior que 120º.

11.7.3 - Posto de Transformação

a) Quando o posto de transformação for instalado em estrutura singela, localizado até 40 m da estrutura de derivação, deve-se utilizar estai de subsolo, para vãos superiores utilizar estai a Âncora;

b) O vão que antecede a estrutura do transformador trifásicos não poderá ser superior 220m;

c) Os postes deverão ser de concreto armado e estar de acordo com a norma ETD-01;

d) Os transformadores com potência até 150kVA poderão ser instalados em estrutura singela (um poste), sendo que para 225 e 300kVA exige-se a instalação em estrutura tipo plataforma (dois postes). Acima de 300kVA os transformadores deverão ser instalados em base de concreto;

e) A resistência mínima dos postes para instalação de transformadores deverá ser de 300 daN;

f) A potência dos transformadores monofásicos para classes 15kV e 36,2kV fica limitada em 25kVA.

g) Os transformadores também deverão obedecer as especificações técnicas da REDE-Celtins;

h) É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes no mínimo 30m das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que as citadas, aumentam os riscos a exposições a tensões perigosas de toque ou de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito;

12 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO

(37)

NTD-011

12.1 – Memorial Descritivo

Deverá conter informações referentes a:

- Objetivo e necessidade da obra;

- Características técnica, cálculo de demanda e queda de tensão;

- Número de consumidores e áreas beneficiadas;

- Relação de consumidores;

- Listagem e especificação dos materiais e equipamentos.

12.2 – Planta de Situação

Deverá ser elaborada na escala de 1:25000 a partir das plantas do IBGE. Tem por objetivo mostrar o posicionamento da rede projetada em relação a rede existente e aos acidentes geográficos.

12.3 – Desenhos Planialtimétrico

Deverá ser apresentado na escala vertical 1:500 e horizontal 1:5000, juntamente com a caderneta de campo utilizada no levantamento topográfico devidamente assinado pelo topógrafo responsável com número de Registro no CREA.

Apresentar, também, as coordenadas geográficas (UTM) dos pontos notáveis.

O modelo da folha planialtimétrica encontra-se no Quadro 3, podendo utilizar os formatos A1, A2 e A3.

Na folha do desenho planialtimétrico de projetos particulares deverá conter nome do proprietário, nome da propriedade, engenheiro responsável, topógrafo, escalas vertical e horizontal, data e nº da folha do projeto.

OBS.:

Para extensão de rede até 250m a ser construída em terreno que não apresente declividade; que não cruze rodovias e/ou rios navegáveis; que não cruze com redes de energia elétrica será dispensada a apresentação do levantamento altimétrico e caderneta de campo.

12.4 – Desenhos de Detalhes de Travessia

Deverão ser desenhados à parte, travessias sobre rodovias, ferrovias, vias navegáveis, Redes de telecomunicações, sobre ou sob Redes elétricas, todos na escala vertical 1:100 e horizontal 1:500, devidamente cotados, e onde constem:

- Tensão nominal;

- Seção do cabo condutor;

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- Tensão mecânica no lance da travessia;

- Flecha nas situações mais desfavoráveis;

- Cotas dos detalhes de travessias, conforme Figuras 1, 2 e 3 do Anexo 02.

A apresentação do Detalhe de Travessia deverá estar conforme segue: a) Caso o ramal cruze rios o projeto deverá conter DETALHE DE

TRAVESSIA devidamente aprovado pela Capitania dos Portos. OBS.:

1) Para a aprovação o órgão exige a apresentação do projeto em 03(três) vias;

2) É de responsabilidade do projetista a apresentação à Capitania dos Portos para análise e aprovação do Detalhe de Travessia;

3) A distância mínima dos condutores ao nível máximo atingido pela água, na condição de flecha máxima (50ºC) deverá obedecer as cotas mínimas estabelecida pela Capitania dos Portos;

4) Os postes deverão ficar fora dos limites das cotas do nível máximo da água das hidrovias.

b) Caso o ramal cruze rodovia e/ou utilize faixa de domínio de rodovias e de terrenos de domínio público o projeto deverá conter DETALHE DE TRAVESSIA e/ou DETALHE DE UTILIZAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO com obediência das distâncias mínimas necessárias; c) Caso o ramal cruze Redes de transmissão de energia elétrica de

responsabilidade da ELETRONORTE OU FURNAS, o projeto deverá conter DETALHE DE TRAVESSIA com obediência as distâncias mínimas necessárias, conforme Anexo 02, Figura 3, sendo de responsabilidade do projetista a apresentação do projeto a ELETRONORTE / FURNAS para análise e aprovação.

12.5 – Quadro de Locação de Estrutura

Deverão ser preenchidos da seguinte forma (modelo no Anexo 01):

- Nome da RDR projetada;

- Município ao qual pertence a RDR;

- Tensão primária da RDR;

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NTD-011

- Identificação das estruturas, citando, respectivamente, número da estrutura (ordem crescente), o tipo da montagem (conforme Norma – Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica – 13,8kV e 34,5kV), o tipo, resistência e altura do poste;

- Posicionamento e quantidade de estais, caso haja;

- Ângulo de deflexão da rede;

- Número da estaca (levantamento topográfico) mais próxima à estrutura e a respectiva distância entre a estaca e a estrutura (a distância será positiva se a estrutura estiver após a estaca referenciada, considerando o sentido crescente da numeração e negativa, em caso contrário).

12.6 – Quadro de Regulação

Deverá ser preenchido da seguinte forma (modelo no Anexo 01):

- Nome da RDR projetada;

- Município ao qual pertence a RDR;

- Tensão primária da RDR;

- Para cada trecho ancorado, o respectivo valor do vão regulador.

12.7 – Relação de Materiais

Descrição dos materiais com quantidade a serem empregados. NOTA:

Deve apresentar também o que determina o item 4.2.1 – subitens a, c, d, g, h, i, n, o, p, q da OTD 02 – Procedimentos para Ligação de Ramais Particulares de Alta Tensão.

12.8 – Licenciamento Ambiental

Devera ser apresentada licença ambiental emitidas pelo órgão competente:

- Licença previa;

- Licença de instalação;

- Autorização para exploração florestal;

Obs.: O licenciamento ambiental poderá ser dispensado pela REDE – Celtins, com a apresentação de parecer técnico do órgão competente informando que a obra (Rede de Distribuição Rural) para atender ao consumidor não necessita deste.

(40)

A N E X O - 01

QUADROS

QUADRO 1 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS RDR __________________________________________________________ MUNICÍPIO_____________________________________________________ TENSÃO_______________________________________________________ T I P O ESTAI LOCAÇÃO DISTÂNCI A ENTRE ESTAI E S T R U T U R A ES T R U T U R A P O S T E L O N G T R A N S V . Â N G U L O E S T A C A M A IS P R Ó X IM A D IS T . E N T R E E S T A C A E E S T R U T U R A ( m ) E S T R U T U R A E A P O S T E R IO R ( m ) C h a v e Se c c io n a d o ra C h a v e F u s ív e l ra -r a io s A te rr a m e n to

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NTD-011

QUADRO 2 VÃOS REGULADORES RDR__________________________________________________________ MUNICÍPIO_________________________________TENSÃO__________kV ENTRE ESTRUTURAS DE ANCORAGEM VÃO REGULADOR (m) ENTRE ESTRUTURAS DE ANCORAGEM VÃO REGULADOR (m)

(42)

FOLHA PLANIALTIMÉTRICA FORMATO: A1, A2 OU A3 B I D E F G I H L E G E N D A ( N O T A S ) DIMENSÕES (mm) FORMATO A B C D E F G H I J A1 841 594 806 324 150 A2 594 420 559 200 50 100 50 25 10 175 A3 420 297 385 137 50 40 J H A C A L R I M E T R I A P L A N I M E T R I A

(43)

NTD-011

QUADRO 4

CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

SERVIÇO

_________________________________________________________________________________________________

NÚMERO ____________________________PRIM.___________________SEC.____________________F.

P.__________________

(Transformador ou Alimentador)

PREFERÊNCIA: DESENHO Nº ____________________ FOLHA___________

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO

DESIGNAÇÃO COMPRIMENTO DISTRIBUÍDA NO TRECHO ACUMULADA NO FIM DO TRECHO TOTAL

CONDUTOR

UNITÁRIA NO TRECHO TOTAL A B C D (C/2+D) B=E F G E x G = H I

PRIMÁRIA Km MVA MVA MVA x Km

SECUNDÁRIA 100M kVA kVA Kva x 100m Nº AWG

% % %

DEMANDA NOTURNA: DEMANDA DIURNA:

(44)

A N E X O - 02

FIGURAS

(45)

NTD-011

FIGURA 1

TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOBRE RODOVIAS

DIST. TOTAL A ( m )

COTAS A B C D E F G H I

NOTAS:

1) Máximo 1,50m para DNIT e DERTINS, quando o poste ocupar a posição “A”; 2) Mínimo 5,00m para DNIT;

3) Maior do que altura livre do poste “h”; 4) As estruturas serão de ancoragem; 5) ESCALAS – H = 1:500

(46)

FIGURA 2

TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOBRE FERROVIAS

ALTA TENSÃO

a Máximo 100 m

b Mínimo 5 m

c Mínimo 9 m ( sobre linha eletrificada ou eletrificável 12 m)

d Mínimo 2,5 m

(47)

NTD-011

FIGURA 3

TRAVESSIA DE RDR SOB RIOS

vão (m) COTAS DO TERRENO NO NÍVEL D’ÁGUA E NÍVEL DA MÁXIMA ENCHENTE A C E E

(48)

FIGURA 4

TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOB LT’s

VÃO a (m) VÃOS PARCIAIS b (m) c (m) C O T A S DO T E R R E N O TENSÃO DA LT (kV) 69 138 230

A – Distância mínima entre os condutores da LT e RDR na condição de Flecha Máxima.

2,0 2,30 2,80

NOTAS:

A – Distância mínima entre os condutores na condição de Flecha Máxima. B – Distância mínima dos condutores ao solo na condição de Flecha Máxima.

C – Distância mínima horizontal da Estrutura da LT do eixo da RDR. Esta distância mínima deve ser igual a Estrutura de Distribuição mais 2m.

L – Largura da faixa de servidão da LT D, E e F – Cotas da RDR α αα α⊇⊇⊇⊇ 45º ESCALAS: H – 1:500 V – 1:100

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NTD-011

FIGURA 5 SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA TRECHO A SER SINALI- ZADO CABO SUPERIOR A TEMPERATURA MINIMA DE PROJETO ESFERA DE SINALIZAÇÃO BREJO CÓRREGO

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FIGURA 6

REDES MÉDIAS - VÃOS CONTÍNUOS

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO – (CAA)

FIGURA 6

REDES MÉDIAS - VÃOS ANCORADOS

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A N E X O - 03

TABELAS

Referências

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