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Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC. Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

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1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local:

Chapecó

Endereço:

Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora:

Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área:

Ciências Exatas e Ambientais

Curso:

Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos (Bacharelado)

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Carlos Eduardo Nunes Torrescasana e Prof. Valdecir Luiz

Bertollo

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2 APRESENTAÇÃO

O presente documento é oriundo de um processo de análise e revisão do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos que resultou no conjunto de alterações e propostas dispostas neste projeto.

Este Projeto Pedagógico especifica a proposta formativa, os elementos que perpassam e estruturam o processo de produção do conhecimento, as dimensões orientadoras do ensino e aprendizagem e os pressupostos metodológicos e avaliativos no âmbito do curso. Explicita de forma concisa e articulada a organização do processo pedagógico, numa correlação aos parâmetros curriculares nacionais e políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão.

Caracteriza-se, portanto, como um instrumento que fundamenta e orienta a prática educativa do curso, sendo composto por um conjunto de preceitos e fundamentos teórico-metodológicos, de objetivos, por uma matriz curricular, pelo delineamento de conteúdos e práticas pedagógicas, bem como de modos de organização e formas de implementação dos processos de avaliação. Possui significativo potencial articulador e integrador fornecendo unicidade e coerência ao processo formativo do curso.

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3 IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS (BACHARELADO)

Reconhecido pelo Ato: Dec. N. 1.664/2013/DOU 19.633/2013 Grau: Bacharelado

Regime de Funcionamento: Regular

Turno de Funcionamento: Noturno (com possibilidade de aulas aos sábados) Número de Vagas: 50 vagas anuais

Duração semestres: 10 semestres Carga Horária: 4.100 horas Implantação: 2014/1

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4 MISSÃO E OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Missão

Formar profissionais capacitados a atender a área de engenharia e tecnologia vinculada a indústria de alimentos abrangendo uma vasta atuação nas áreas de recebimento de matéria-prima, armazenamento e transporte de matéria-prima, produtos intermediários e produtos acabados, elaboração de produtos alimentícios, controle de produto e processo, análises físico-químicas e microbiológicas e consumo de produtos alimentícios, contribuindo com a inovação e utilização da tecnologia, promovendo a competitividade no segmento industrial, garantindo a qualidade dos elaborados e também contribuindo para uma maior segurança dos alimentos, a fim de garantir uma qualidade de produtos inseridos no mercado consumidor, melhorando a qualidade de vida da população.

4.2 Objetivo Geral

Formar e qualificar profissionais capazes de desempenhar as atividades de Engenharia de Alimentos dentro das indústrias e empresas do ramo da alimentação, desenvolvendo projetos e processos produtivos, a partir das características de qualidade dos produtos, objetivando a otimização dos recursos e aumento da produtividade, promovendo o desenvolvimento econômico, social e tecnológico da sociedade.

4.3 Objetivos Específicos

- Habilitar profissionais com conhecimentos técnico-científicos para atuar no mercado de trabalho das indústrias alimentícias, desenvolvendo novos produtos, novos processos, atuando em controle de qualidade, produção e áreas relacionadas à elaboração, processamento e qualidade dos alimentos;

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- Desenvolver nos estudantes, o espírito investigativo e empreendedor, formando profissionais que compreendam as mudanças no mundo do trabalho e suas relações com a sociedade e a Engenharia de Alimentos;

- Potencializar, juntamente com os demais cursos da Unochapecó, um centro de pesquisas que reflita os problemas enfrentados pela indústria de alimentos local;

- Capacitar recursos humanos indispensáveis para a continuidade do progresso regional e o fomento da produção científica e tecnológica;

- Preparar profissionais para desempenharem funções em diversos setores industriais da área de alimentos, podendo estes profissionais atuarem como Engenheiros de Projetos, Engenheiros de Processo e de Produção;

- Formar pesquisadores para contribuir na elaboração de soluções para os problemas ambientais e no desenvolvimento regional;

- Capacitar profissionais para ingressar em cursos de pós-graduação do país e exterior (nível de mestrado e doutorado);

- Habilitar profissionais com conhecimentos técnicos para atuarem na áreas afins das empresas alimentícias, auxiliando a área de marketing e vendas, entre outras;

- Capacitar os profissionais para atuarem junto aos órgãos governamentais de fiscalização, garantindo o respeito à legislação e ao direito do consumidor.

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5 PERFIL DO EGRESSO

5.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado da Unochapecó, nos seguintes termos:

Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado

Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos, protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de problemas, sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do conhecimento e de localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de comunicação, com conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das novas tecnologias, para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-político na defesa de direitos.

5.2 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos

Apesar da região oeste catarinense possuir um considerável desenvolvimento industrial, este setor tem apresentado problemas ambientais, socioeconômicos e demais relacionados com a produção, demonstrando que o atual aporte científico/tecnológico regional ou a sua aplicação necessitam de aprimoramentos, de forma a se alcançar melhores resultados. Em função destes aspectos, a Unochapecó, através do Curso de Engenharia de Alimentos, visa a formação de profissionais com conhecimento técnico e científico, capacitados a absorver e desenvolver novos processos e tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com

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visão ética e humanística, com autonomia intelectual (possuir espírito investigativo e sensibilidade social), com domínio de conhecimentos técnico-científicos, requisitos que integram a capacidade para a superação de questões e problemáticas que se colocam cotidianamente em seu espaço de atuação profissional, em atendimento às demandas da sociedade.

Enfim, o egresso do Curso de Engenharia de Alimentos da Unochapecó deverá estar apto a suprir a crescente demanda das indústrias e empresas alimentícias em geral, prestação de serviços, centros de pesquisa, órgãos públicos, bem como ingressar em cursos de pós-graduação no país e no exterior.

O profissional formado deverá ser apto, dentro da sua de área de atuação:

a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; c) identificar, avaliar e resolver problemas de engenharia;

d) projetar e controlar o funcionamento de equipamentos, instalação e fábricas; e) atuar em setores técnicos e também em gestão, tais como na gerência, supervisão e controle da produção industrial;

f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

g) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, gráfica e oral; h) liderar e/ou atuar em equipes multidisciplinares;

i) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

j) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; l) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

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6 MATRIZ CURRICULAR 1º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 1 507 ACEA Introdução à Engenharia de Alimentos 2 40 - - 2 101 ACEA Cálculo I 6 120 - - 3 105 ACEA Mecânica 4 80 - -

4 101 ACEA Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 80 - -

5 507 ACEA Microbiologia de Alimentos I 4 80 - - Subtotal 20 400 2º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 6 101 ACEA Cálculo II 4 80 2

7 105 ACEA Ondas e Calor 4 80 3

8 106 ACEA Química Geral e Inorgânica I 4 80 -

9 507 ACEA Microbiologia de

Alimentos II 2 40 5

10 802 ACHJ Leitura e Produção

de Textos 2 40 -

11 700 ACEA Iniciação Científica 2 40 -

12 101 ACEA Álgebra Linear 2 40 -

Subtotal 20 400 3º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp.

13 101 ACEA Cálculo Vetorial 4 80 6

14 105 ACEA Eletricidade e

Magnetismo 4 80

2

15 106 ACEA Físico-Química 4 80 6, 8

16 106 ACEA Química Geral e

Inorgânica II 4 80 8 17 102 ACEA Estatística e Controle Estatístico do Processo 4 80 2 Subtotal 20 400 4º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp.

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19 702

ACEA Sociedade e

Desenvolvimento

Humano 2 40

-

20 106 ACEA Química Orgânica I 4 80 8

21 306

ACEA Introdução a

Processos Químicos e Estática dos Fluídos

4 80 15 22 103 ACEA Algoritmos e Programação 4 80 12, 13

23 106 ACEA Química Analítica I 2 40 16

Subtotal 20 400 5º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 24 306 ACEA Transferência de Quantidade de Movimento e Calor 4 80 21

25 106 ACEA Termodinâmica para

Engenharia 4 80 15

26 106 ACEA Química Orgânica II 4 80 20

27 106

ACEA Química dos

Compostos de Alimentos e Processos I 4 80 20

28 106 ACEA Química Analítica II 4 80 23

Subtotal 20 400 6º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 29 305 ACEA Mecânica e Resistência dos Materiais 4 80 3 30 306 ACEA Transferência de Calor e Massa 4 80 24

31 101 ACEA Cálculo Numérico 4 80 22

32 308

ACEA Gestão de Controle

de Qualidade na Indústria de

Alimentos 2 40

9

33 507 ACEA Análise Sensorial 4 80 17

34 106

ACEA Química dos

Compostos de Alimentos e Processos II 2 40 27 Subtotal 20 400 7º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp.

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36 507 ACEA Embalagem de

Alimentos 4 80 29

37 306

ACEA Operações Unitárias de Transferência de Quantidade de Movimento 4 80 24 38 603 ACSA Gestão Econômica Financeira e Administrativa 2 40 - 39 507 ACEA Processos da Indústria de Alimentos 4 80 30 40 507 ACEA Desenvolvimento de Pesquisas, Processos e Projetos I /TCC I 4 80 31 Subtotal 20 400 8º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 41 306

ACEA Operações Unitárias de Transferência de Calor e Massa 4 80 30 42 507 ACEA Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal 4 80 35 43 507 ACEA Engenharia Bioquímica 4 80 33

44 306 ACEA Análise Instrumental 4 80 28

45 507 ACEA Desenvolvimento de Pesquisas, Processos e Projetos II /TCC II 2 40 37, 40

46 507 ACEA Tópicos Integradores 2 40 -

Subtotal 20 400 9º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp. 47 306 ACEA Laboratório Fenômenos de Transportes e Operações Unitárias 4 80 37

48 307 ACEA Tratamento de Água e Resíduos 2 40 43

49 308

ACEA Segurança, higiene e legislação para indústria de alimentos 4 80 32 50 306 ACEA Instrumentação Industrial 2 40 41 51 507 ACEA Componente Curricular Eletivo 2 40 - 52 507 ACEA Tecnologia de Produtos de Origem Animal 4 80 33

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53 306 ACEA Materiais, Utilidades e Corrosão 2 40 15 Subtotal 20 400 10º período Nº Cód Área Componente Curricular Crédi tos C/H Pré-Req Req Esp.

54 507 ACEA Supervisionado Estágio 20 400 1 a 53

Subtotal 20 400

Subtotal 190 3800

Atividade Curricular Complementar 10 200

TOTAL GERAL (componentes obrigatórios e optativos)

200 4000

Relação de Componentes Eletivos

Componente Curricular Cred C/H Requisitos

Pré-Planejamento Experimental 2 40 17

Toxicologia dos Alimentos 2 40 9

Tecnologia de Óleos e Gorduras 2 40 27

Produtos Naturais 2 40 26

Tópicos Especiais em Engenharia 2 40 37

Tecnologia de Cereais 2 40 33

Logística e Comercio Exterior 2 40 -

Desenvolvimento de Novos Produtos 2 40 39

Tópicos Especiais em Bioengenharia 2 40 43

Análise Orgânica 2 40 26

Empreendedorismo 2 40 -

Libras 2 40 -

Gestão Ambiental 2 40 48

Língua Estrangeira- Inglês 2 40 -

Língua Estrangeira- Espanhol 2 40 -

Seminário de Pesquisa 2 40 -

Seminário de Extensão 2 40 -

Total de créditos e horas/aula por modalidades de componentes curriculares

Modalidade dos componentes curriculares Créd. horária Carga

Estágios Curriculares 10 200

Desenvolvimento de Pesquisas, Processos e

Projetos I/TCCI e II 6 120

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6.1 Processo Pedagógico

O processo pedagógico é composto por um conjunto de ações, práticas, intervenções, escolhas, procedimentos e principalmente, pela relação entre sujeitos epistêmicos e objetos de conhecimento. Perpassa, portanto, pela elaboração do planejamento pedagógico que está relacionado com a escolha e definição de conteúdos, procedimentos, atividades, recursos didáticos, estratégias de ensino, instrumentos de avaliação, da metodologia de trabalho a ser adotada, bem como concepção de ensino e aprendizagem do curso.

A integração entre componentes curriculares básicas e profissionalizantes deve ser implementada de tal forma que os estudantes possam compreender as primeiras como alicerce essencial para o desenvolvimento das segundas. Neste processo, a coordenação do curso e a articulação pedagógica terão, para tanto, um papel fundamental na condução deste processo de articulação, motivando e comprometendo o corpo docente e promovendo momentos de atividades coletivas.

O processo de formação do Engenheiro de Alimentos a partir de uma perspectiva integradora deverá sustentar-se numa postura ética, relacionada à questão da dignidade da vida como direito universal, respeitando os valores e as relações sociais visando viabilizar formas dignas e humanas de viver, ao mesmo tempo em que se perceba o ser humano como partícipe de um determinado contexto ambiental, do qual o social e o histórico são elementos fundamentais.

Neste sentido, “o processo educativo deve assegurar condições para humanização do homem com liberdade e criatividade, contribuindo dessa forma para a inserção do profissional no universo do trabalho, da vida social e da cultura da consciência política.” (Reibnitz, 1998, p. 214). Ao corpo docente cabe o papel de mediador do processo criativo, promovendo a liberdade, desafiando a razão, libertando a inteligência para a plenitude e, mais do que tudo, “para a descoberta do outro, seu parceiro na enigmática aventura de viver, haja vista que nenhum processo criativo se dá isoladamente, é reflexo do coletivo.” (REIBNITZ, 1998, p. 214). Com a aprovação da RESOLUÇÃO N. 076/CONSUN/2013 que Aprova as diretrizes institucionais para o processo de

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reestruturação acadêmica e administrativa da Unochapecó instituiu-se o componente curricular de Tópicos Integradores que tem por objetivo a correção de lacunas de aprendizagem em conteúdos específicos já ministrados anteriormente. Nesse sentido, o curso pretende realizar a sua implementação através de reuniões com o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado do Curso para elencarmos os assuntos a serem abordados com os estudantes, sendo que esta ocorrerá no semestre anterior a oferta.

6.1.1 Metodologia de ensino

O curso de Engenharia de Alimentos deseja, além de formar um profissional com competências técnicas, também um profissional ético, responsável e de atitude. Com isso o curso traz a proposta de trabalhar os estudantes de forma completa, avançando além de um currículo profissional almejado, também um profissional com valores humanos e ético, trabalhando além da formação, outros componentes como atitudes. Para complementar essa formação, alguns componentes curriculares fazem parte dessa construção e também palestras através das jornadas de estudos e o cotidiano com os docentes orientados a isso.

6.1.2 Correlação entre componentes teóricos e práticos

A matriz curricular proposta traz componentes teóricos e práticos, que com sua interdisciplinaridade, traz a formação completa que o engenheiro de alimentos deve alcançar, desenvolvendo seu raciocínio lógico, suas habilidades práticas e também aguçar a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos e/ou processos, preparando esse profissional para o mercado de trabalho.

Com isso, vários componentes curriculares apresentam-se na grade em módulos que contemplam tanto a parte teórica quanto a parte prática. Como por exemplo podemos citar: Microbiologia de Alimentos I e II, Mecânica, Ondas e Calor, Eletricidade e Magnetismo, Físico-Química, Química Geral e Inorgânica I e II, Química dos Compostos de Alimentos e Processos I e II, Química Analítica I e II, Química

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Orgânica I e II, Bioquímica de Alimentos, Análise Instrumental, Análise Sensorial de Alimentos, Engenharia Bioquímica, Laboratório de Fenômenos de Transportes e Operações Unitárias, Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal, Tecnologia de Produtos de Origem Animal, Desenvolvimento de Pesquisas, Processos e Projetos I e II e o Estágio Supervisionado.

A instituição possui laboratórios próprios para a execução dessas aulas práticas, onde o estudante é atendido em uma única turma, ou quando necessitar, por motivo de atividades, separado em duas turmas e contemplado na matriz execução do Projeto Pedagógico do Curso.

As visitas técnicas (em empresas e em feiras do segmento) que são realizadas através do desenvolvimento dos componentes curriculares também contribuem para que o estudante conviva com a prática da teoria que é verificada em sala de aula.

As palestras e outras atividades extracurriculares, oferecidas pelo curso também fazem parte deste contexto, onde muitas vezes, profissionais e pesquisadores da área são convidados a ministrar um assunto para os estudantes, tendo esses a possibilidade de dialogar e questionar sobre assuntos referentes a profissão que irão atuar.

6.2 Processo de Avaliação

A qualificação do processo de ensino e aprendizagem no Curso de Engenharia de Alimentos está sob a égide de um permanente e conciso processo de avaliação interna e externa, estruturado por um conjunto de instrumentos que possibilitam a mensuração quantitativa e qualitativa das três dimensões, definidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que perpassam a formação acadêmica: Organização Didático-Pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura, através da atuação e trabalhos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó e Avaliação Externa realizada pelo Conselho Estadual de Educação, instituído pela Lei n. 2.975, de 18 de dezembro de 1961, que consiste em um órgão normativo-jurisdicional, consultivo e de assessoramento superior, com sede na capital do Estado e jurisdição em todo o Estado,

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vinculado à Secretaria de Estado da Educação e que tem por finalidade deliberar sobre matéria relacionada com a educação e o ensino, na forma da legislação pertinente.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó foi instituída em 2005 pela Portaria nº. 027/2005, considerando os termos da Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, responsável pela coordenação do processo de auto avaliação da instituição, tem como objetivos: coordenar os processos de avaliação da Unochapecó, visando o respeito aos princípios e a consecução das diretrizes institucionais; sistematizar e disponibilizar informações e fomentar e consolidar uma cultura de avaliação universitária.

Na Unochapecó, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), obedecendo às diretrizes mencionadas na Lei n. 10861 de 14 de abril de 2004 (que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os processos de avaliação conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) subsidiam o credenciamento e recredenciamento da Unochapecó, bem como o reconhecimento e renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação oferecidos. Uma das competências da Comissão Própria de Avaliação (CPA) é elaborar o relatório de auto avaliação institucional com base nas 10 dimensões que constam no SINAES, que são:

I- A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que explicita a missão e caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional;

II- Política para o ensino, pesquisa e extensão, que consiste na dimensão mais complexa, que descreve a proposta e concepção curricular, a organização didático-pedagógica, prática e formação docente, ensino de graduação e pós-graduação, relevância social e científica das pesquisas, práticas institucionais de pesquisa, grupos de pesquisa, concepção e atividades de extensão;

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III- A responsabilidade social da Instituição, que caracteriza atividades com impacto no desenvolvimento regional e nacional, descreve a relação com setores público, privado com o mercado de trabalho, além de instituições sociais, culturais, etc.;

IV- A comunicação com a sociedade, que descreve os meios de comunicação internos e externos, e caracteriza a imagem pública da Instituição de Ensino Superior (IES);

V- As políticas de pessoal e de carreiras, que detalham os processos de capacitação de pessoal e os planos de carreira, além do clima institucional (relações interpessoais etc.);

VI- Organização e gestão da instituição, que descreve o Plano de Desenvolvimento Institucional, os órgãos colegiados, os modos de participação na gestão e tomada de decisões;

VII- Infraestrutura física, que descreve desde as salas de aula até laboratórios e equipamentos, tendo como pano de fundo o ensino, a pesquisa e a extensão;

VIII- Planejamento e avaliação, que descreve os procedimentos de avaliação e acompanhamento pela Comissão Própria de Avaliação (órgão criado pela Lei do SINAES, em seu Artigo 11, cuja principal função é coordenar o processo de auto avaliação nas instituições de ensino superior);

IX- Política de atendimento aos estudantes, que descreve o acompanhamento pedagógico, critérios de seleção, participação em atividades universitárias (bolsas, estágios, iniciação científica), atendimento de estudantes, acompanhamento de egressos etc.;

X- Sustentabilidade financeira, que descreve as políticas de captação e aplicação de recursos, controle de despesas e investimentos etc.

Os processos de avaliação perpassam, portanto, pela avaliação permanente do do ensino e aprendizagem no curso que envolve docentes e estudantes e um conjunto de espaços, ações e políticas institucionais que fundamentam a formação acadêmica. Deste modo, a avaliação dar-se-á no contexto das três dimensões abaixo:

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6.2.1 Avaliação do Curso

O processo de avaliação do Curso terá como parâmetro os preceitos dispostos na LEI No 10.861, de 14 de abril de 2004que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e na Resolução 100/CEE/SC de 22 de novembro de 2011, do Conselho Estadual de Educação que fixa normas para o funcionamento da Educação Superior no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina. O mecanismo institucional utilizado para efetuar o processo de avaliação do Curso consiste na aplicação dos instrumentos da Comissão Própria de Avaliação (CPA) que almejam mensurar indicadores de qualidade do Curso, bem como suas fragilidades e potencialidades.

A avaliação do Curso também será efetuada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) que tem como uma de suas atribuições à avaliação das distintas dimensões que o constituem (Dimensão Didático-pedagógica; Corpo Docente e Infraestrutura), bem como de qualificar a proposta de formação deste.

Estes mecanismos derivam da política institucional de avaliação, que tem como princípio a continuidade e permanência dos processos avaliativos.

6.2.2 Avaliação dos Docentes

A execução do processo de avaliação do corpo docente do curso orienta-se pelo disposto na Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial e no Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unochapecó, bem como nas dimensões e normativas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Esta será efetuada a partir da aplicação de instrumentos de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que possibilitarão a identificação do perfil dos docentes em relação à formação acadêmica e experiência profissional, compromisso com o processo de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão e com os princípios e diretrizes da Unochapecó.

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- Domínio Didático- Pedagógico; - Domínio Teórico-Metodológico;

- Planejamento das aulas e bom aproveitamento do tempo em sala de aula; - Domínio de conteúdo;

- Comunicação clara, que facilita o entendimento e compreensão por parte do estudante;

- Empenho para que haja aprendizagem, avanços cognitivos, formação conceitual e superação de níveis de desenvolvimento;

- Boa relação com os estudantes, criando clima agradável na sala de aula;

- Organização de aulas dinâmicas que estimulem profícuas discussões teóricas e práticas;

- Capacidade de articular teoria e prática; - Postura investigativa;

- Domínio e utilização de ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem;

- Método de avaliação condizente com o Projeto Pedagógico do Curso; - Postura moral e ética;

- Pontualidade e comprometimento com o processo de ensino e aprendizagem. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) também contribuirá neste processo através do acompanhamento das atividades docentes, auxiliando também, na definição de formas e estratégias de avaliação do corpo docente vinculado ao curso.

6.2.3 Avaliação dos Estudantes

O processo de avaliação dos estudantes pauta-se nos preceitos dispostos no Manual de Normas e Procedimentos Acadêmicos da Unochapecó. A avaliação do desempenho acadêmico no curso será efetuada por componente curricular, tendo como parâmetro critérios de assiduidade e aproveitamento que consiste no desenvolvimento de estudos e nos avanços cognitivos obtidos pelo estudante no decorrer do curso. Outro princípio norteador da avaliação dos estudantes perpassará pelo desenvolvimento das

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formas de pensamento político, social, cultural e científico, este último vinculado à compreensão dos modos de fazer ciência.

Os procedimentos e conceitos/notas de avaliação estão regulamentados institucionalmente no Manual supracitado e a principal ferramenta para organização destes consiste no Plano de Ensino, entendido como um instrumento de planejamento e comunicação da instituição entre o docente e o estudante, elaborado de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

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7 PERFIL DOCENTE, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES E PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO

7.1 Perfil do docente institucional

Conforme definido pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento, relacionando-os aos fatos e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua; - Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso em que o componente curricular está inserido, o ementário, as razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do programa de aprendizagem/plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades técnicas;

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- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas dificuldades e potencialidades;

- Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar;

- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a diversidade nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.

7.2 Perfil docente do Curso de Engenharia de Alimentos

As competências e habilidades dos docentes se relacionam com os princípios e diretrizes para o ensino nos Cursos de Graduação para a Unochapecó e com o perfil dos egressos do Curso. Destacamos assim alguns posicionamentos necessários:-

- compromisso ético e político com a concretização e continuidade do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia de Alimentos;

- disponibilidade para participar ativamente dos estudos e reflexões acerca dos Núcleos Interdisciplinares, das pesquisas e projetos de extensão, bem como das reuniões do Colegiado, observando a execução de suas deliberações;

- compromisso com a indissociabilidade de ensino-pesquisa e extensão nas áreas relacionadas com o seu campo de ação e naquelas que podem ser vinculadas às necessidades regionais;

- postura de diálogo, liderança e ação coletiva, com capacidade de organizar e intervir no processo social e industrial com ações transformadoras na organização das alternativas de vida e de produção;

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- estar em contínuo aperfeiçoamento, desenvolvendo habilidades cognitivas voltadas à resolução de problemas, senso crítico que permita a rápida tomada de decisões, conscientes dos valores e normas de seu trabalho;

- atitude investigativa, criativa, empreendedora e compromissada com o contexto regional de desenvolvimento industrial, absorver e desenvolver novas tecnologias, atuação crítica e criativa, considerando os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais com visão ética e humanística;

- articulação dos conteúdos dos Núcleos Interdisciplinares com a realidade industrial regional e nacional;

- disposição e flexibilidade para o trabalho em equipe, tarefa que exige cooperação, solidariedade e responsabilidade para desenvolver o trabalho de maneira coletiva, interagindo com estudantes, colegas, profissionais da IES e outras entidades ou instituições;

- ser proativo, responsável, assíduo, propor e liderar projetos; - ser incentivador do ensino, da pesquisa e da extensão;

- ter um diálogo eficaz e permanente com a sociedade que o cerca.

Cabe ao professor conhecer seus estudantes, interagir com eles, buscando sua história e permitindo-lhes que manifestem suas concepções prévias diante dos assuntos a serem estudados.

Referências

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