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Supressividade do Inóculo Rizosférico de Meloidogyne exigua no Cafeeiro em Alguns Períodos do Ano

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Supressividade do Inóculo Rizosférico de Meloidogyne exigua no Cafeeiro

em Alguns Períodos do Ano

Lilian Simara A.S. Costa*, Vicente P. Campos, Renata S.C. Pinho & Willian C. Terra 1Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras, C. Postal 3037, 37200-000 Lavras (MG).

*Autora para correspondência: lilianufla@yahoo.com.br Recebido para publicação em 20 / 09 / 2010. Aceito em 30 / 07 / 2011

Editado por Rosângela D.L. Oliveira

Resumo - Costa, L.S.A.S., V.P. Campos, R.S.C. Pinho & W.C. Terra. 2012. Supressividade do inóculo rizosférico

de Meloidogyne exigua no cafeeiro em alguns períodos do ano.

A supressão de populações de fitonematoides ocorre no campo, naturalmente, devido a fatores físicos, matéria orgânica e a microbiota dos solos. Em uma rizosfera estável, como na cultura cafeeira, espécie perene, a investigação de fatores supressivos durante as estações do ano pode caracterizar o potencial de dano e prejuízo ao cafeeiro, pelo inóculo rizosférico de Meloidogyne exigua. Em amostras representativas da rizosfera cafeeira de dois municípios Lavras e Varginha, MG, avaliou-se o número de galhas e de ovos, o desenvolvimento embrionário e a eclosão de juvenis de segundo estádio (J2). Embora, as variáveis avaliadas tenham variado entre os dois locais de amostragem e nos quatro períodos de coleta de amostras, destacaram-se o número maior de galhas e de ovos nos meses de dezembro, janeiro, março e abril comparados aos demais períodos de coleta. Contudo, a eclosão de J2 nas amostras colhidas em junho e julho (56 a 60 %) foi mais elevada, seguida daquelas colhidas em março e abril (entre 13,4 a 22 %), nos cafezais dos dois municípios analisados. O número de ovos com juvenil formado foi menor nas amostras colhidas em setembro / outubro e dezembro / janeiro comparado aos demais períodos. Nos ovos não eclodidos ocorreram entre 53 a 76 % de juvenis anormais e 23 a 45 % com juvenil bem formado. Nos períodos de setembro a janeiro a microbiota antagônica a M. exigua provavelmente foi favorecida pelas condições propícias de temperatura e umidade, o que proporcionou baixa taxa de eclosão e número reduzido de ovos com juvenil formado. Tal resposta pode ser indicativa de supressividade de M. exigua na rizosfera cafeeira, conforme já observado em algumas lavouras de Minas Gerais.

Palavras-chaves: rizosfera, antagonismo, biologia, café.

Summary - Costa, L.S.A.S., V.P. Campos, R.S.C. Pinho & W.C. Terra. 2012. Perspectives of suppressiveness

of Meloidogyne exigua rhizosphere inoculum on coffee in some periods of the year.

The suppressiveness of plant-parasitic nematodes occurs in the field due to the physical factors, organic matter and soil microbiota. On a stable rhizosphere as in coffee crop (perennial plant) the investigation of suppressive factors during the seasons of the year may bring about the damage and loss potentials to coffee by

M. exigua rhizosphere inoculum. From representative samples (galled roots) taken from coffee rhizosphere at

two municipalities (Lavras and Varginha) on Minas Gerais state, Brazil, it was evaluated gall and egg numbers per gram of root as well as second stage juvenile (J2) hatching and embryonic development. Although these parameters varied considerably among two sampling places and sampling periods, the number of galls and the egg production were consistently high (P ≤ 0.05) on coffee root in December, January, March and April. However, the J2 hatching percentage was highest on samples taken in June and July (56 to 60 %) followed by sampling on March and April (between 13.4 and 22 %). The number of eggs with developed juvenile was lower (P ≤ 0.05) on samples taken in September / October and December / January compared to the other

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Introdução

O Brasil é o maior produtor de café no mundo e 50 % dessa produção procedem do Estado de Minas Gerais, metade deste produzido na região do sul de Minas Gerais (CONAB, 2010).

Meloidogyne exigua é a espécie do

nematoide-das-galhas mais disseminada nas Américas, principalmente no Brasil (Campos & Villain, 2005). No sul de Minas Gerais existem 22 % das propriedades cafeeiras infestadas por esse patógeno (Castro et al., 2008).

A condição perene da cultura cafeeira, que a faz permanecer no campo por mais de 20 anos (Vieira, 2008), submete a população de M. exigua aos efeitos variados de temperatura, umidade e da microbiota nas diferentes estações do ano. Variações na densidade populacional de M. exigua no campo já foram constatadas por vários pesquisadores (Huang et al., 1984; Almeida et al., 1987; Maximiano et al., 2001; Souza & Bressan-Smith, 2008). A temperatura e a umidade afetam as várias fases do ciclo de vida dos nematoides como a embriogênese, a produção de ovos, a eclosão de juvenis de segundo estádio (J2), a morte de embriões e, também, a formação de galhas (Santos & Ferraz, 1977; Lima & Ferraz, 1985; Tronconi

et al., 1986). Além disso, afetam também o cafeeiro,

interferindo na relação planta-nematoide. Cita-se como exemplo, a reduzida emissão de raízes novas nos períodos de baixa temperatura, que ocorrem de abril a setembro na maioria das regiões brasileiras (Rena & Maestri, 1986), o que diminui a possibilidade do J2 encontrar local de penetração, levando-o a perda de energia corporal e incapacitando-o ao parasitismo (Rocha et al., 2010). Inclusive nesse período, a baixa temperatura do solo, inferior a 20°C, impede a sua penetração no hospedeiro.

A supressividade geral se refere à inibição de patógenos causada pela totalidade da atividade

microbiana. Esses organismos envolvidos na supressividade de solos agem por mecanismos de controle biológico como antibiose, parasitismo, competição, predação e indução local de resistência do hospedeiro, caracterizando assim a supressividade local. Na supressividade à distância, os microrganismos em uma seção da raiz do hospedeiro induzem resistência em outra, envolvendo uma indução sistêmica. Apesar dessa divisão, vários organismos agem por mais de um mecanismo, beneficiando-se do ambiente em que vivem (Yin et

al., 2003).

Com frequência, no solo, encontram-se moléculas tóxicas a nematoides tanto as solúveis em água como voláteis, oriundas do crescimento fúngico e bacteriano, da degradação de resíduos vegetais e/ou da própria exsudação radicular (Amaral et al., 2009; Campos et

al., 2010).

A microbiota do solo, bem como aquela dos ovos e fêmeas de Meloidogyne spp. são estudadas em várias culturas (Barron, 1977; Kerry, 1984; Gray, 1984, 1988a; Jansson & Nordbring-Hertz, 1988; Morgan-Jones & Rodrigues-Kábana, 1988; Kerry & Evans, 1996). Entretanto, a rizosfera do cafeeiro tem merecido pouca atenção. Estudos sobre o controle de M. exigua do cafeeiro com a utilização de fungos e bactérias antagonistas, isolados de outras culturas, demonstraram que moléculas produzidas por fungos e bactérias podem ser tóxicas a M. exigua, afetando assim a população desse nematoide (Campos & Campos, 1997; Oliveira et al., 2007; Amaral et al., 2009; Oliveira et al., 2009). Ainda não se correlacionou a incidência de componentes da microflora cafeeira com a redução da população de M. exigua no campo, mas tem-se provado o aumento na agressividade M. exigua em algumas localidades conforme observado nos estudos de Muniz et al. (2009).

sampling periods. In the non-hatched eggs occurred about 53 to 76 of the abnormal juveniles and 23 to 45 % of eggs with well developed juvenile. In the period of September to January, the antagonist microbiota to M.

exigua may have been favored by good temperature and humidity conditions. This caused, consequently, low

hatching percentage and reduced number of egg with developed juvenile which may, possibly, be the indication of M. exigua suppressiveness on coffee rhizosphere, which has already been observed in some plantations of Minas Gerais state.

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O estudo da qualidade do inóculo de M. exigua na rizosfera cafeeira poderá expandir o conhecimento sobre a redução de inóculo J2, principalmente no final da primavera e durante o verão (Souza & Bressan-Smith 2008), época da implantação e desenvolvimento inicial das lavouras. Além disso, pode sugerir critérios para se definir fatores de supressividade, os quais auxiliariam o produtor a evitar o uso de nematicida, o que afetaria a microbiota supressiva a M. exigua na rizosfera cafeeira. Vale salientar que não há estudos do efeito rizosférico do cafeeiro na qualidade do inóculo de M. exigua nas diversas estações do ano.

Desta forma, este trabalho teve por objetivo estudar a população de Meloidogyne exigua em uma única galha e em amostra representativa da rizosfera, analisando a população de fêmeas, ovos, desenvolvimento embrionário e a eclosão a fim de investigar fatores de supressividade nas quatro estações do ano.

Material e Métodos

Amostragem. Foram amostrados cafezais

fornecedores de inóculo para pesquisas há mais de uma década, localizados nos municípios de Lavras e Varginha, no Estado de Minas Gerais. O cafezal de Lavras apresenta baixa população de ovos de M.

exigua, o que motivou a busca de outra fonte de

inóculo no cafezal de Varginha, cuja quantidade também declinou nos últimos três anos. Desses cafezais foram colhidas quatro amostras compostas oriundas de três plantas, contendo raízes finas infectadas por M. exigua, em cada um dos quatro períodos representativos das estações do ano: inverno – período I, amostragem em junho e julho; primavera – período II, em setembro e outubro; verão – período III, em dezembro e janeiro; outono – período IV, amostragem em março e abril. As amostras foram coletadas na área da projeção da copa do cafeeiro, na profundidade de 0-20 cm, e estocadas a 8-10 °C por no máximo três dias até o processamento.

Extração de ovos. As raízes finas foram

cuidadosamente lavadas em água parada e obtidas quatro amostras de 30 gramas. Para cada amostra fez-se a extração de ovos conforme Husfez-sey e Barker (1973) adaptado por Boneti & Ferraz (1981) e avaliou-se o número total de galhas e de ovos, e calculou-avaliou-se o

número de ovos por grama de raiz.

Desenvolvimento embrionário. Avaliou-se o

desenvolvimento embrionário em ovos extraídos de quatro amostras de 30 gramas de raiz antes da montagem da câmara de eclosão, bem como em ovos que restaram após 10 dias nessa câmara. Para isso escolheram-se ao acaso 100 ovos e estimou-se o número deles nas fases: 0 = unicelular, A = 2 células, B = 4 células, C = multicelular, D = gástrula, E = “tadpole”, H = juvenil formado (Bird, 1972). Também avaliou-se o número de ovos na fase I dentre aqueles que restaram após 10 dias na câmara de eclosão e que não se enquadravam em nenhuma das outras fases, isto é: ovos com anomalias morfológicas sem definição das fases acima descritas. Essa avaliação foi repetida por três vezes e obtida a média para constituir-se numa repetição. Em cada período de amostragem a avaliação foi realizada em quatro repetições.

Eclosão de juvenis de segundo estádio (J2).

Os ovos extraídos de 30 gramas de raiz foram colocados em quatro câmaras de eclosão e mantidos a 28 ºC. O número de J2 eclodidos, móveis e imóveis, foi avaliado a cada 24 horas durante 10 dias. A avaliação da mortalidade foi realizada conforme metodologia descrita por Chen & Dickson (2000), a qual consistiu em adicionar NaOH 0,1 M à suspensão de nematoides que se encontravam imóveis em placa Elisa. Os J2 que não manifestaram movimento foram considerados mortos.

Fêmeas dentro da raiz. Dos 30 gramas de raiz

amostrados em cada repetição, escolheram-se 10 galhas, as quais foram individualmente dissecadas em microscópio estereoscópico para a determinação do número de fêmeas e de massas de ovos por galha. Cada fêmea ou massa de ovos foi transferida para um tubo (eppendorf) com 0,5 ml de água, para o esmagamento das fêmeas com um bastão de vidro e a liberação dos ovos contidos nas massas de ovos. A suspensão de ovos resultante foi depositada numa lâmina escavada e quantificada ao microscópio de luz. Ao se dissecar a galha buscou-se observar in situ a presença de J2 anormais, livres nas massas de ovos.

Delineamento e análise estatística dos dados.

Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Para a análise de

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variância utilizou-se o programa Sisvar. As médias de cada tratamento foram agrupadas pelo teste de Scott & Knott (1974), ao nível de 5 % de probabilidade. As análises de correlação foram feitas utilizando-se o programa Excel.

Resultados

A incidência de galhas e a produção de ovos de

M. exigua nas raízes do cafeeiro foram maiores (P ≤ 0,05) nos períodos de dezembro / janeiro em relação às demais épocas (Tabela 1, Figuras 1 e 2). Contudo, a porcentagem de J2 foi mais elevada a partir dos ovos oriundos das amostras colhidas em junho / julho (entre 56 a 60 %) seguido daquelas colhidas em março / abril (18 a 22,4 %) em Lavras e Varginha, embora nesse último município a época de março / abril não tenha diferido dos demais períodos de amostragem. O número total de ovos e ovos/g de raiz e a eclosão total foram maiores (P ≤ 0,05) nos períodos dezembro / janeiro e março / abril em ambas as localidades (Figuras 1 e 2). A eclosão de J2 foi sempre maior nos dois primeiros dias variando entre 55 a 65 % nas amostras colhidas.

Observaram-se sempre J2 mortos nas massas de

ovos. Em uma das amostras esse valor chegou a 250 J2, conforme confirmado pelo teste de mortalidade (Chen & Dickson, 2000). Também observou-se que na câmara de eclosão muitos J2 morriam logo após a eclosão.

A porcentagem de eclosão correlacionou-se negativamente com as médias mensais de temperatura na data de coleta em cafezais de Lavras (-0,879) e Varginha (-0,904).

O desenvolvimento embrionário foi completo em 89 a 93 % dos ovos extraídos das amostras obtidas nos quatro períodos. Em todas as fases avaliadas ocorreu menor porcentagem de ovos em multiplicação celular e maior porcentagem em gástrula e “tadpole”, variando entre 57 a 81% nas amostragens feitas em Lavras e Varginha respectivamente (Figura 3). Entre os quatro períodos amostrados nos dois cafezais, ocorreram diferenças entre as fases avaliadas, porém destaca-se que a fase de juvenil de primeiro ou segundo estádios dentro do ovo foi detectada em menor (P ≤ 0,05) número de ovos nos períodos de setembro / outubro e dezembro / janeiro (Figura 3), coincidentemente com a menor porcentagem de eclosão (Figura 1).

Figura 1 - Número total de ovos e porcentagem de eclosão de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua em quatro períodos de amostragem em cafezais de Lavras e Varginha. Barras com mesma letra, em cada município, não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5 % de probabilidade no mesmo período de amostragem.

20000 0 40000 60000 80000 100000 120000

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

a a c b Lavras - MG total de ovos c a a b Lavras - MG

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

100 80 60 40 20 0 Eclosão de J2 (%) 100 80 60 40 20 0 Eclosão de J2 (%) Varginha - MG b a a a Períodos de amostragem

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

20000 0 40000 60000 80000 100000 120000 total de ovos a a b b Varginha - MG Períodos de amostragem

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Figura 2 - Número de ovos / grama de raiz e eclosão total de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua em quatro períodos de amostragem em cafezais de Lavras e Varginha. Barras com mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5 % de probabilidade no mesmo período de amostragem.

3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 a a c b

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

Lavras - MG de ovos/ g d e raíz Lavras - MG b a c d 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

Eclosão total 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 de ovos/ g d e raíz Varginha - MG

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

a a

b b

Períodos de amostragem

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

c a b d Varginha - MG Períodos de amostragem 12000 10000 6000 4000 2000 0 Eclosão total 8000

Figura 3 - Agrupamento das fases do desenvolvimento embrionário dentro dos ovos extraídos de raízes (30 g) de cafeeiros de Lavras

e Varginha, infestados por Meloidogyne exigua, em quatro períodos de amostragem do ano. Barras com mesma letra, em cada município, não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5 % de probabilidade, no mesmo período de amostragem. Fase 0: ovos na fase unicelular, fase MC: fases com ovos de 2 células até multicelulares, fase DE: fases de gástrula e “tadpole”, fase H: ovos com juvenis formados. 100 80 60 40 20 0

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

a b c b b c a b b a b c b a a a

fase 0 fase MC fase DE fase H

Lavras - MG A Desenv . embrionário (%) 100 80 60 40 20 0

jun/jul set/out dez/jan mar/abr

a b c a b d a c b a b d d a a c Varginha - MG B Desenv . embrionário (%) Período de amostragem

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Figura 4 - Agrupamento das fases de desenvolvimento embrionário nos ovos extraídos de raízes dos cafeeiros de Lavras e Varginha

(MG) infectados por Meloidogyne exigua e coletados em dezembro/janeiro e março/abril. As avaliações foram feitas antes da montagem da câmara de eclosão e aos 10 dias após, constituindo assim os juvenis que não eclodiram. Barras com mesma letra, para cada município, e antes e depois da eclosão, não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade no mesmo período de amostragem. Fase 0: ovos na fase unicelular, fase MC: fases com ovos de 2 células até multicelulares, fase DE: fases de gástrula e “tadpole”, fase H: ovos com juvenis formados e fase I: ovos anormais.

100 80 60 40 20 0 a b c b c a a b a a

Lavras - MG Dez/ Jan fase 0 fase MC fase DE fase H fase I Antes Depois Desenv . embrionário (%) 100 80 60 40 20 0 a a c a b a a b a a

Lavras - MG Mar/ Abr

Antes Depois Desenv . embrionário (%) b c a a d a b c a a Varginha - MG Dez/ Jan 100 80 60 40 20 0 Antes Depois Período de amostragem Desenv . embrionário (%) 100 80 60 40 20 0 Desenv . embrionário (%)

Varginha - MG Mar/ Abr

b c e d a a a a b c Depois Antes Período de amostragem

Pela análise dos ovos não eclodidos, houve maior número de ovos anormais seguido de ovos com juvenis formados nos períodos dezembro / janeiro e março / abril (Figura 4). Entre esses dois períodos, numericamente, maior número de ovos não eclodidos com juvenil formado ocorreu no período de março / abril.

A análise de indivíduos de M. exigua em galhas individuais revelou que o número de massas de ovos interna variou de 1,9 a 9,9 e de fêmeas de 2,7 a 10, com valores variáveis entre os diversos períodos de amostragem (Tabela 1). Também foi variável o número de ovos por massa de ovos e ovos dentro da fêmea. Destaca-se, contudo, o número total de ovos nas fêmeas em única galha, o qual foi sempre

maior (P ≤ 0,05) no período de setembro / outubro, nas amostras de Lavras, e de dezembro / janeiro nas amostras de Varginha. Numericamente, nos cafezais amostrados em Varginha o somatório dos valores obtidos nos quatro períodos relativos a número de ovos por galha e de ovos por massa de ovos internas foi maior do que nas amostras de Lavras.

Discussão

As temperaturas altas no final da primavera e durante o verão (períodos de setembro / outubro e dezembro / janeiro) e a disponibilidade de raízes novas (Rena & Maestri, 1986) nesses períodos de amostragem aumentaram a reprodução (número de ovos) de M. exigua no cafeeiro nas áreas amostradas.

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Temperaturas de 20 a 24 °C aumentaram a reprodução de M. exigua em substrato esterilizado em câmara de crescimento, conforme observado por Tronconi et al. (1986). Já as observações de Huang et

al. (1984) em campo, mostram que houve aumento

no número de J2 no solo no final da primavera e durante o verão. No presente trabalho, observou-se menor porcentagem de eclosão de J2 e menor número de ovos com juvenis formados nos períodos com temperaturas mais altas no campo (períodos setembro / outubro e dezembro / janeiro). As correlações negativas obtidas entre porcentagem de eclosão e temperatura do ar indicam que fatores que interferem negativamente com a biologia desse nematoide nas áreas em estudo devem estar ocorrendo. Um desses fatores provavelmente é a ocorrência de substâncias tóxicas (Campos & Campos, 1997; Oliveira et al., 2007; Amaral et al., 2009; Oliveira

et al., 2009) afetando o desenvolvimento dos

embriões, pois chegou a matar entre 23 e 45 % de juvenis dentro dos ovos. Como essa alteração ocorreu durante o período de um ano e os fatores físicos do solo e da rizosfera são estáveis em uma planta perene, é mais razoável acreditar numa supressividade por causa biológica, uma vez que sua eficácia aumentou com aumento da temperatura e umidade no campo. O grande número de J2 mortos nas massas de ovos também apoia o conceito de atividade antagonista da microflora local. Porém, Huang et al. (1984) sugeriu uma maior sobrevivência de J2 nas massas de ovos, o que talvez possa ocorrer em cafezais

com diferente microbiota associada aos ovos. De fato, as massas de ovos são locais de residência para muitos microrganismos como Pochonia chlamydosporia e

Scytalidium (Irving & Kerry, 1986; Oka et al. 1997) . Já

se isolaram fungos e bactérias de massas de ovos de vários nematoides (Kok et al. 2001). Freire et al. (2010) isolaram Fusarium oxysporum e F. solani de ovos, massas de ovos e do solo rizosférico de cafezais. O isolado 21 de F. oxyporum produziu compostos voláteis de forte toxicidade a J2 de M. incognita. Embora se tenha dado ênfase ao estudo da microflora das massas de ovos de Meloidogyne spp. relativa aos fungos predadores e parasitas de ovos (Barron, 1977; Kerry, 1984; Gray, 1984, 1988; Jansson & Nordbring-Hertz, 1988; Morgan-Jones & Rodrigues-Kábana, 1988; Kerry & Evans, 1996), poucos são os estudos direcionados para os demais microrganismos residentes. Com ênfase nas bactérias colonizadoras desses locais, destacando-se apenas os trabalhos de Kok et al. (2001), foi possível isolar com maior frequência espécies como

Agrobacterium tumefaciens/radiobacter, Acidovorax delafieldii, Pseudomonas fluorescens e Bacillus cereus/thuringiensis de

massas de ovos de plantas de tomate e batata infectadas por M. fallax. Portanto, o efeito da microbiota residente em galhas e massas de ovos de

M. exigua, na redução da eclosão e na morte de J2

precisa ser investigado mais profundamente na rizosfera cafeeira.

Diaz et al. (2000), embora tenham utilizado amostra da rizosfera cafeeira, usaram-na como inoculante em mudas de tomate isolando-se, então, da rizosfera

Tabela 1 - Número de galhas em 30 gramas de raiz e população de Meloidogyne exigua presente em uma única galha de raízes de cafeeiro

infestado nas cidades de Lavras e Varginha (MG), em quatro períodos do ano (I = junho/julho, II = setembro/outubro, III = dezembro/janeiro, IV = março/abril).

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, sendo maiúscula para comparar dados de Lavras e minúscula para Varginha, não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

Épocas Número de

Galhas Massa de ovos Ovos Ovos por massa Fêmeas Ovos na fêmea Ovos por fêmea Lavras I 394 A 1,90 A 1,50 A 1,00 A 2,70 A 3,00 A 1,10 A II 886 B 5,40 B 256,00 C 47,00 C 6,50 B 36,70 C 5,70 C III 2866 D 8,20 C 49,80 A 7,10 A 8,50 B 11,00 B 1,40 A IV 2585 C 5,50 B 119,50 B 23,20 B 7,00 B 16,70 B 2,70 B Varginha I 1218 a 4,60 a 368,00 c 87,60 b 5,70 a 13,30 a 2,50 a II 1587 b 4,80 a 250,00 b 54,10 b 5,90 a 22,50 b 3,60 b III 1875 c 9,90 b 150,00 a 15,70 a 10,00 b 42,40 c 4,40 b IV 1512 b 4,90 a 296,00 b 68,50 b 4,70 a 10,30 a 2,20 a

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tomateira, diversas espécies de Verticillium e de Pochonia

chlamydosporia. Campos & Campos (1997) testaram P. chlamydosporia em cafeeiro no controle de M. exigua,

porém o isolado foi obtido de ovos de Meloidogyne spp. de planta de quiabo por Ribeiro & Campos (1992). Também não se aprofundaram os estudos sobre a flutuação, durante o ano, da microbiota antagonista a fitonematoides. O cafeeiro, por ser uma cultura perene, permanece no campo por mais de 20 anos (Vieira, 2008) e, portanto, mantém os habitantes de sua rizosfera. Nessa condição, talvez devido à influência de várias alterações de temperatura e umidade durante o ano, o controle biológico possa ser operacionalizado mantendo baixa a população de

M. exigua principalmente no período mais quente,

quando o cafeeiro mais necessita da eficácia absorvente de seu sistema radicular e, nesse trabalho, observou-se menor eclosão de J2. A supressividade natural de populações de M. exigua, evitando níveis superiores ao limiar de prejuízo explica talvez que, mesmo ocorrendo ampla disseminação desse nematoide na região sul de Minas, somente 22 % das lavouras esteja infestada (Castro et al. 2008). A grande capacidade produtiva da cafeicultura nessa região do Estado de Minas Gerais é mantida e corresponde a 25 % de todo o café colhido no Brasil (CONAB, 2010).

Outros autores encontraram diminuição no número de J2 por unidade de raiz e por unidade de solo no final da primavera e verão (Almeida et al., 1987; Maximiniano et al., 2001; Souza & Bressan-Smith, 2008) o que pode, parcialmente ou totalmente, ser explicado pela diminuição da eclosão resultante da morte do embrião como constatado nesse trabalho. Acredita-se que moléculas tóxicas tenham penetrado no ovo com mais facilidade nas fases de formação do embrião e do juvenil, quando a camada e a membrana lipídicas existentes abaixo da casca não desempenham mais suas funções protetoras (Perry, 1998).

A grande porcentagem de ovos (89 a 93 %) em fases de formação do embrião e com juvenil formado, além da maior eclosão de J2 nos dois primeiros dias em que os ovos foram colocados na câmara de eclosão, indicam que em qualquer estação do ano a clivagem é rápida e protegida contra a

entrada de substâncias tóxicas. Campos et al. (2008) demonstraram que a multiplicação celular só é retardada em intervalos de temperaturas entre 5 a 10 ºC proporcionando menores taxa de eclosão.

De qualquer forma, nos locais estudados neste trabalho foi baixa a qualidade do inóculo, principalmente no verão, o que levaria a redução de danos e prejuízos e possivelmente esse efeito pode ocorrer em outras regiões cafeeiras. No futuro, o desenvolvimento de um método rápido, para avaliar essa microbiota antagonista a M. exigua, nos períodos de outubro a fevereiro no campo, poderá definir a sua capacidade supressiva e, assim evitar o uso desnecessário de nematicidas em algumas áreas infetadas por esse nematoide.

Agradecimentos

Os autores são gratos ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo auxílio financeiro por meio da concessão de bolsa de apoio financeiro.

Literatura Citada

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