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Câmara Municipal de Elvas

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Academic year: 2021

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Câmara Municipal de Elvas

Prestação de Contas 2019

Relatório de Gestão 2019

O relatório de Gestão integra o conjunto dos documentos de

Prestação de Contas no âmbito do POCAL

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ÍNDICE

1.ENQUADRAMENTO ... 4

1.1 Introdução ... 4

1.2. Missão, Visão e Valores ... 6

1.3. Composição dos órgãos do município ... 7

2. ANÁLISE ORÇAMENTAL DA DESPESA E RECEITA ... 12

2.1 O Orçamento ... 12

2.1.1 – Execução Orçamental da Receita Corrente e de Capital ... 12

2.1.2. – Despesas Correntes e de Capital ... 13

2.1.3. As Grandes Opções do Plano ... 15

3 – ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL ... 16

3.1 – Balanço e Demonstração de Resultados ... 16

3.1.1. – Balanço ... 16

3.1.2. – Demonstração dos Resultados – Proveitos, Custos e Resultados ... 17

3.1.2.1 Proveitos e Ganhos ... 17

3.1.2.2 – Custos e Perdas ... 18

3.1.3 – Rácios e Indicadores ... 20

3.2. – NOTA AOS FLUXOS DE CAIXA ... 22

4 – DÍVIDA DO MUNICÍPIO ... 23

4.1 – ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE CURTOPRAZO... 23

4.2 – Estrutura e Evolução da dívida de Médio e Longo Prazo ... 24

4.3 – Aferição da Dívida Total 2019 ... 25

5 – AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DA REGRA DO EQUILÍBRIO ... 27

6 – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS ... 28

7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 29

8 – ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES ... 30

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BALANÇO ... 34 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ... 37 ANEXO AO BALANÇO ... 38

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-1.ENQUADRAMENTO

1.1 Introduçã o

A Câmara Municipal de Elvas, apresenta à Assembleia Municipal o Relatório de Gestão referente ao exercício económico de 2019.

Os documentos apresentados obedecem a modelos uniformes do POCAL (Decreto Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro) e do Tribunal de Contas (Resolução 4/2001, de 18 de Agosto). Assim, o relatório de gestão da CME referente ao ano de 2019, é elaborado de acordo com as normas do POCAL, traduzindo com rigor e transparência a execução orçamental do ano. Os documentos de prestação de contas, sendo fundamentais para o controlo das autarquias locais, devem traduzir fielmente a execução orçamental, patrimonial e económica dos documentos inicialmente aprovados, designadamente os previsionais, que consubstanciam os fundamentos para o desenvolvimento da atividade autárquica.

As contas são elaboradas por ano económico, que coincide com o ano civil, competindo aos responsáveis da respetiva gerência fazê-lo, salvo se tiverem cessado funções.

Independentemente da obrigatoriedade de envio de contas ao Tribunal de Contas, a edilidade deve organizar e documentar as contas nos termos da Resolução n.4/2001, de 12 de julho, emanada pela 2.ª Secção, de 18 de Agosto de 2001. Os documentos de prestação de contas devem ser igualmente remetidos ao Instituto Nacional de Estatística, Direção Geral do Orçamento e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, 30 dias após a sua aprovação pelo órgão executivo, independentemente da sua apreciação pelo órgão deliberativo (artigo 6º do POCAL).

Pelo disposto no art.º 75.º da lei 73/2013 de 3 de setembro de 2013 e por não se verificarem os pressupostos do referido artigo, não haverá lugar à remessa dos documentos de prestação de contas consolidadas do exercício de 2018, de acordo com o disposto no art.º 52.º, n.º4 da Lei de Organização de Processo do Tribunal de Contas, na redação dada pela Lei n.º 20/2015, de 9 de março.

O Relatório de Gestão tem por finalidade complementar os Documentos de Prestação de Conta da atividade do executivo municipal.

Assim, em conformidade com o disposto na alínea i) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº75/2013, de 12 de Setembro, foram elaborados os documentos de prestação de contas relativas ao ano 2018 observando-se:

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O controlo político da Assembleia Municipal, de acordo com a alínea l) do nº 2 do artigo 25º da mencionada Lei;

O controlo jurisdicional do Tribunal de Contas;

O controlo administrativo de verificação da legalidade por parte dos órgãos da tutela da Administração Central;

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1.2. Missã o, Visã o e Vãlores

MISSÃO

Promover o desenvolvimento harmonioso e sustentado do Concelho, proporcionando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

VISÃO

Apostar na gestão do conhecimento aproveitando e criando oportunidades que permitam desenvolver o concelho, tornando-o competitivo e atrativo a nível económico, social, cultural e desportivo.

Apostar na eficiência e qualidade dos serviços prestados aos munícipes.

Apostar no investimento contínuo em infraestruturas, que promovam o desenvolvimento e o crescimento sustentado do Concelho de Elvas.

Apostar na gestão rigorosa dos bens públicos.

VALORES DO MUNICÍPIO

Isenção; Igualdade; Transferência; Qualidade dos Serviços; Eficiência e Rapidez; Inovação e Rigor

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1.3. Composiçã o dos o rgã os do municí pio

A organização, a estrutura e o funcionamento do Município de Elvas e dos serviços deve orientar-se pelos princípios da unidade e eficácia da ação, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência na afetação de recursos públicos, da melhoria quantitativa e qualitativa do serviço prestado e da garantia de participação dos cidadãos, bem como pelos demais princípios constitucionais aplicáveis à atividade administrativa e acolhidos no Código do Procedimento Administrativo.

A ação dos Serviços Municipais será permanentemente referenciada a um planeamento global e sectorial, definido pelos órgãos da autarquia, em função da necessidade de promover a melhoria de condições de vida das populações e de desenvolvimento económico, social e cultural do concelho, devendo os serviços colaborar ativamente com os órgãos municipais na formulação e concretização dos diferentes instrumentos de planeamento e programação. Os responsáveis pelos serviços do Município de Elvas, para além das obrigações decorrentes da especificidade dos respetivos serviços, devem prosseguir e pautar a atividade dos seus serviços pelas seguintes normas ou princípios gerais:

a) Atuar de forma justa, isenta e imparcial, em obediência à lei e ao direito, zelando pelos interesses da autarquia, no respeito dos interesses legalmente protegidos dos munícipes e dos cidadãos em geral;

b) Acolher os interesses e aspirações das populações, promovendo a sua participação na resolução dos problemas que as afetem e encorajando as suas iniciativas;

c) Procurar constantemente atingir o mais elevado grau de eficiência e de eficácia, gerindo racionalmente os recursos ao seu dispor, e atingindo efetivamente as metas e objetivos estabelecidos;

d) Promover a dignificação e valorização profissional dos recursos humanos que integram os seus serviços, estimulando a capacidade de iniciativa e de entreajuda, contribuindo ativamente para um clima organizacional motivador centrado no trabalho em equipa;

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Deputados Municipais para 2017 – 2021

Gaspar Joaquim Carvão Magarreiro - Presidente da Assembleia Municipal (PS) Francisco J. Carapinha C. Espiguinha – 1º Secretário (PS)

Líria Maria Cacheirinha Leal Carvão – 2º Secretário (PS) Cláudio Miguel Branca Monteiro (PS)

José António Chocolate Contradanças (PS) Carlos Augusto Bonita Pernas (PS)

José Manuel Ferreira Bagorro (RAENP) António José Falé Canoa (PS)

Rui Eduardo Dores Jesuíno (PS) Vanda Sofia Gervásio Baptista (PS) Luís Miguel Mateus Zagalo (PS) José Manuel Rato Nunes (CDS-PP)

Manuel António Carvalho Gomes (RAENP) Raquel Soraia Guerra Romero Conceição (PS) António da Conceição Martins de Matos (RAENP) Maria José Real dos Santos Ferreira (RAENP) Joaquim Miguel Cruz Mendes (CDS-PP) Ana Leonor Regueira Calado (PS) José Manuel de Abreu Garcia (PSD)

Francisco Manuel Gaôcho Maroto (RAENP) Carla Sofia Correia Carvão (PS)

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Câmara Municipal – Composição 2017-2021

PRESIDENTE

Nuno Miguel Fernandes Mocinha Partido: PS

Vereador:

José António Rondão Almeida

Partido::RAENP

José Domingos Verruga Laço (PS) João Armando Rondão Almeida (PS) Joaquim Manuel Cabaceira Feijão (PS) António Jorge Correia Madeira (CDS-PP) João Ricardo Serra Charruadas (PS) Adriano Manuel Aleixo Carlos (PS)

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Vice-Presidente:

Eng. Cláudio José Marmelo Nascimento Carapuça

Partido: PS

Vereadora:

Vitória Júlia Damião Rita Branco

Partido: PS

Vereador:

Sérgio Luís Macareno Ventura

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Vereador:

Eng. Tiago Joaquim Lopes Afonso

Partido:PS

Vereadora

Anabela da Conceição Costa Tinta Fina Cartas

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2. Anã lise Orçãmentãl dã Despesã e Receitã

2.1 O Orçãmento

O Orçamento inicial aprovado pela Assembleia Municipal sofreu uma revisão durante o ano económico de 2019. O orçamento inicial foi de € 19.885.188, ficando após as modificações orçamentais em € 23.428.799. Houve uma variação de 17,82 %.

Quadro n.º1-Resumo do Orçamento inicial para 2019

2.1.1 – Execuçã o Orçãmentãl dã Receitã Corrente e de Cãpitãl

As receitas totais cobradas liquidas, no ano de 2019 totalizaram € 22.230.373,66, o que representa uma percentagem de execução de 94,86%. O quadro abaixo (quadro n.º2) mostra a execução das receitas por natureza e descrimina as componentes da Receita Corrente como: Impostos Diretos (IMI, IMT, SISA, CA, DERRAMA), Rendimentos de Propriedades (arrendamentos de habitação, terrenos, solo domínio publico), Transferências Correntes (Fundo de Equilíbrio Financeiro e Fundo Social Municipal), que permitem chegar a 96,45% como grau de execução corrente.

As receitas de capital são constituídas essencialmente por transferências de capital, vendas de bens de imobilizado e outras receitas de capital. As Transferências de Capital são constituídas pelas receitas provenientes do Orçamento do Estado através do Fundo de Equilíbrio Financeiro (capital) dos quadros comunitários, de forma a co-financiar projetos de investimento do Município. Estas são as que apresentam um maior peso, na componente da

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receita de capital. O grau geral de execução das receitas de capital situa-se em 89,51 % em relação às previsões corrigidas.

Ainda existe uma terceira componente da receita, que não se configura como corrente nem como de capital. São as outras receitas, constituídas pelas reposições não abatidas aos pagamentos.

Concluímos que o grau de execução global é de 94,86%.

RUBRICAS RECEITA

Previsões

Corrigidas Liquidadas Receitas

Receitas Cobradas

Brutas

Receita Cobrada

Liquida Execução Grau de 01 Impostos directos 3 858 943,00 4 110 489,15 4 110 489,15 3 800 947,89 98,50 02 Impostos indirectos 74 452,00 58 230,33 57 183,34 57 183,34 76,81 04 Taxas, multas e outras penalidades 184 135,00 112 817,24 109 047,45 108 605,16 58,98 05 Rendimentos da propriedade 1 284 988,00 1 155 037,14 1 155 037,14 1 155 037,14 89,89 06 Transferências correntes 9 658 878,37 9 803 388,78 9 125 384,70 9 125 384,70 94,48 07 Venda de bens e serviços correntes 1 443 340,00 1 706 228,04 1 672 932,89 1 672 693,19 115,89 08 Outras receitas correntes 277 621,01 249 023,30 265 999,66 265 999,66 95,81

Receitas Correntes 16 782 357,38 17 195 213,98 16 496 074,33 16 185 851,08 96,45

09 Venda de bens de investimento 17 394,00 45 977,00 45 977,00 45 977,00 264,33 10 Transferências de capital 4 625 422,20 4 298 486,23 4 140 209,13 4 140 209,13 89,51 11 Activos financeiros 190 435,78 150,00 150,00 150,00 0,08 13 Outras receitas de capital 17 282,00 60 426,50 60 426,50 60 426,50 349,65

Receitas de Capital 4 850 533,98 4 405 039,73 4 246 762,63 4 246 762,63 87,55

15 Reposições não abatidas nos

pagamentos 1 000,00 2 852,30 2 852,30 2 852,30 285,23 16 Saldo da gerência anterior 1 794 907,65 1 794 907,65 1 794 907,65 1 794 907,65 100,00

TOTAL GERAL 23 428 799,01 23 398 013,66 22 540 596,91 22 230 373,66 94,86

Quadro n.º2 Total de Receitas Correntes e de Capital

2.1.2. – Despesãs Correntes e de Cãpitãl

As Despesas correntes são as que suportam, essencialmente, a atividade operacional do município de Elvas. São compostas principalmente pelas rubricas de despesas com pessoal, aquisição de serviços e transferências correntes. A aquisição de bens e serviços apresenta uma execução de 82,92 %, sendo esta uma rubrica com um peso muito relevante. No entanto as despesas com pessoal, atingem a maior execução com cerca de 99,51% face à dotação

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corrigida. A rubrica das outras despesas correntes inclui impostos, taxas, restituições, serviços bancários, tendo uma execução em relação às dotações corrigidas de 94,84%.

Na componente de despesas de capital, a execução cifra-se em 78,48%. A execução em bens de capital apresenta um grau de execução de 79,51%. Aqui está refletido o investimento, empreitadas e outros ativos do município. Com um grau de 100,00%, apresenta-se a rubrica dos Passivos Financeiros, isto é, do pagamento de amortizações sobre empréstimos obtidos, junto do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e CGD.

Concluímos que o grau de execução global da despesa é de 87,14, sendo superior em quase 2% relativamente ao ano de 2018 (85,64%), demonstrando um orçamento ajustado às dotações corrigidas.

Rubricas de Despesa Corrigidas Dotações Despesa Paga exercício

Despesa paga exercício

anterior

Despesa

Total execução Grau de

01 Despesas com o pessoal 6 736 404,79 6 694 789,08 1 167,16 6 695 956,24 99,51 02 Aquisição de bens e serviços 7 098 671,19 5 634 634,66 251 188,45 5 885 823,11 82,92 03 Juros e outros encargos 20 266,96 3 734,38 0,00 3 734,38 16,27 04 Transferências correntes 2 412 638,45 2 086 089,24 46 598,99 2 132 688,23 88,40 06 Outras despesas correntes 477 512,40 451 300,64 1 565,94 452 866,58 94,84

Despesas Correntes 16 745 493,79 14 870 548,00 300 520,54 15 171 069,04 90,58

07 Aquisição de bens de capital 6 234 079,22 4 952 250,81 4 373,48 4 956 624,29 79,51 08 Transferências de capital 226 305,00 46 225,07 19 322,38 65 547,45 28,96 09 Ativos financeiros 57 079,00 57 078,50 0,00 57 078,50 100,00 10 Passivos financeiros 165 842,00 165 697,14 0,00 165 697,14 99,91 Despesas de Capital 6 683 305,22 5 221 251,52 23 695,86 5 244 947,38 78,48 TOTAL GERAL 23 428 799,01 20 091 799,52 324 216,40 20 416 016,42 87,14

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2.1.3. - As Grãndes Opço es do Plãno

Os documentos previsionais estão em consonância com o orçamento, onde são discriminados, todos os projetos de investimento e as atividades com maior relevância, reportado a 31 de Dezembro de cada ano. Estes estão estruturados por objetivos, programas e projetos e ações, elaborado numa base móvel de 4 anos.

O seguinte quadro reflete os objetivos e programas da administração autárquica. A Câmara Municipal de Elvas na gerência do ano de 2019, apresenta a seguinte execução para as gop´s:

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3 – Anã lise dã Situãçã o Econo micã, Finãnceirã e Pãtrimoniãl

3.1 – Bãlãnço e Demonstrãçã o de Resultãdos

3.1.1. – Bãlãnço

O Balanço e a Demonstração dos Resultados encontram-se elaborados de acordo com os princípios contabilísticos definidos pelo Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) e demais legislação portuguesa, em conformidade com os princípios contabilísticos da continuidade, da consistência, da especialização, do custo histórico, da prudência, da materialidade e da não compensação. A prestação de contas inclui um conjunto de documentos como o Balanço, Demonstração de Resultados, mapas de execução orçamental, anexo às demonstrações financeiras e relatório de gestão. O Município respeita as regras do POCAL, nomeadamente, na apresentação dos valores de Bens de Domínio Publico devidamente discriminados. Em obediência ao princípio da especialização dos exercícios, os subsídios ou transferências recebidas e destinadas à aquisição de bens de investimento são registadas como proveitos diferidos e não como proveitos do exercício. Os bens inventariáveis são considerados custos à medida que vão sendo depreciados ou desvalorizados, as designadas Amortizações do Exercício. Este é um dos principais custos dado o valor elevado dos ativos imobilizados. Os custos diferidos, de acordo com o POCAL, compreendem as obrigações constituídas, mas cujo reconhecimento, como custo, é diferido para os exercícios seguintes, isto é, compreende os custos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes. São normalmente considerados nesta conta, as rendas já pagas referentes ao ano económico seguinte, seguros que envolvem meses de exercícios diferentes e outros que digam respeito ao exercício económico seguinte. Os Acréscimos de Proveitos são proveitos a reconhecer, ainda que não tenham documentação vinculativa. Nas disponibilidades, a discriminação dos depósitos bancários e numerário fazem parte da estrutura do ativo e é demonstrado no ponto 7.5 do POCAL (documento integrante da prestação de contas). Ainda incluídos no ativo do Balanço, as existências, nas quais está registado o valor das existências finais de matérias-primas, subsidiárias e de consumo.

O Passivo, inclui 3 grandes componentes: passivo exigível (dívidas a pagar); passivo não exigível (acréscimos de custos e proveitos diferidos) e o passivo possivelmente exigível (provisões). A componente de Dívidas a terceiros de médio e longo prazo representam os empréstimos que o Município detém, vindo gradualmente a ser menor. As Dívidas de curto-prazo, representam as dívidas correntes a fornecedores, estado e outros. Os Proveitos Diferidos compreendem as receitas a ser reconhecidas como proveitos em exercícios

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económicos seguintes, de acordo com o princípio da especialização. Quanto aos Acréscimos de Custos, o POCAL obriga, ao registo em 31 de dezembro, do custo de férias, subsídio de férias e encargos a pagar no ano seguinte mas sendo um custo de 2019.

3.1.2. – Demonstrãçã o dos Resultãdos – Proveitos, Custos e Resultãdos

3.1.2.1 - Proveitos e Gãnhos

Os resultados económicos do Município de Elvas representam a diferença entre proveitos e os custos sendo representados de forma resumida na “Demonstração dos Resultados” . Verificou-se um aumento, nas rubricas de Proveitos e Ganhos em relação ao ano 2018, no valor de € 1.030.191,17. A rubrica 74 – Transferências e subsídios obtidos é a de maior componente, representando 51,72% do total dos proveitos. São aqui registadas todas as transferências do estado (FEF) e os financiamentos provenientes de fundos comunitários.

2019 2018

Vendas e Prestações de Serviços 2 926 377,71 1 973 323,89

Impostos e Taxas 3 997 876,43 4 918 750,89

Proveitos Suplementares 1 339,16 27 194,73

Transferências e Sub.Obtidos 10 197 759,37 9 221 190,15

Proveitos e Ganhos Financeiros 0,00 0,00

Proveitos e Ganhos Extraordinários

2 591 858,97 2 544 660,81

Total 19 715 211,64 18 685 120,47

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Gráfico n.º1 – Proveitos e Ganhos

3.1.2.2 – Custos e Perdãs

Os Fornecimentos e Serviços Externos, Pessoal, Amortizações e Transferências Correntes são as componentes de maior dimensão na estrutura de custos. Os Fornecimentos e Serviços Externos representam um peso de 23,05% do total de custos, verificando uma diminuição de € 574.662.36, em relação ao ano de 2018. Esta rubrica representa os custos com a aquisição de bens e serviços do Município. O valor nominal, do custo de pessoal cresceu em € 2.016.659,51, derivado da entrada de pessoal para quadro. Esta rubrica representa 29,57% do total dos custos de 2019. De referir, que a rubrica com maior peso é a das amortizações e provisões, representando 36,01% da estrutura de custos. Verificou-se um decréscimo de € 109.002,45, derivado do término de bens a amortizar, e que em 2019 não deram lugar a amortização. 2 926 377,71 3 997 876,43 1 339,16 10 197 759,37 2 591 858,97 0,00 2 000 000,00 4 000 000,00 6 000 000,00 8 000 000,00 10 000 000,00 12 000 000,00

Proveitos e Ganhos

Vendas e Prestações de Serviços Impostos e Taxas

Proveitos Suplementares Transferências e Sub.Obtidos Proveitos e Ganhos Financeiros Proveitos e Ganhos Extraordinários

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2019 2018

CMVMC 173 705,21 182 424,14

F.S.Externos 5 417 204,47 5 991 866,83

Custos com Pessoal 6 950 095,72 4 933 436,21

Transf.e Sub.correntes e Prestações Sociais

2 192 731,66 3 020 249,79

Amortizações e Provisões do Exercício 8 463 569,89 8 572 572,34

Outros Custos e Per.Operacionais 122 365,98 144 873,07

Provisões 0,00 0,00

Custos e Perdas Financeiros 18 881,39 25 542,83

Custos e Perdas Extraordinários 162 328,35 237 916,98

TOTAL 23 500 882,67 23 108 882,19

Quadro n.º6–Custos e Perdas

Gráfico n.º2 – Custos e Perdas 173 705,21 5 417 204,47 6 950 095,72 2 192 731,66 8 463 569,89 122 365,98 0,00 18 881,39 162 328,35 0,00 1 000 000,00 2 000 000,00 3 000 000,00 4 000 000,00 5 000 000,00 6 000 000,00 7 000 000,00 8 000 000,00 9 000 000,00

Custos e Perdas

CMVMC F.S.Externos Custos com Pessoal

Transf.e Sub.correntes e Prestações Sociais Amortizações e Provisões do Exercício Outros Custos e Per.Operacionais

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3.1.3 – Rã cios e Indicãdores

Apresentamos um conjunto de indicadores que poderão ser de interesse para a análise económico-financeira do Município. Assim, descriminamos os seguintes indicadores:

Designação Rácio 2019 2018

Coeficiente de Solvabilidade Fundos Próprios/Passivo 184,50% 192,70%

Autonomia Financeira Fundos Próprios/Activo Total 63,29% 60,79%

Liquidez Geral Circulante/Passivo Curto Prazo 31,96% 41,17%

Endividamento Dividas a 3ºs/Fundos Próprios 3,68% 2,11%

Quadro n.º7 – Rácios

Conclusões:

O coeficiente de solvabilidade, definido pela relação entre os fundos próprios e o passivo, mostra que o Município tem capacidade para resolver todos os seus compromissos. Os seus fundos próprios são 1,845 vezes superiores ao passivo;

O segundo rácio mostra que Município não tem excessiva dependência de financiamentos externos, já que os fundos próprios cobrem uma parte significativa do ativo (63,29%). O rácio de liquidez geral é um rácio financeiro que mede a capacidade do Município fazer face às suas responsabilidades de curto prazo. Este rácio mostra que o Município de Elvas tem uma razoável capacidade de saldar os seus compromissos a curto prazo (31,96%).

O rácio de endividamento é um indicador económico que mede a importância do endividamento. Resulta da relação entre as dívidas a terceiros e os fundos próprios. No caso do Município de Elvas, este rácio é baixo, significando que não há peso excessivo dos capitais alheios no financiamento das atividades municipais.

Indicadores 2019 2018

Custo Pessoal/Custos Totais 29,57% 26,40%

Custo Pessoal/Despesa Total 34,04% 24,84%

Custo Pessoal/Despesa Corrente 45,81% 30,97%

Custo Pessoal/Receita Total 30,83% 22,79%

Aquisição de Bens e S./Despesa Total 26,53% 37,77%

Impostos Diretos/Receita Total 18,24% 19,31%

Imp0stos indiretos/Receita Total 0,25% 0,32%

Venda de bens e S./Receita Total 12,98% 4,08%

Fundos Municipais/Receita Total 39,08% 38,93%

Receita Total Exec./Rec.Tot.Orçada 96,21% 93,36%

Despesa Total Exec./Desp.Tot.Orçada 87,14% 84,47%

(21)

Quanto aos indicadores temos as seguintes conclusões: O peso dos custos de pessoal nos custos totais é de 29,57%; O peso dos custos de pessoal na despesa total é de 34,04%; O peso dos custos de pessoal na despesa corrente é de 45,81%; O peso dos custos de pessoal em relação à receita total é de 30,83%;

O peso da aquisição de bens e serviços em relação à despesa total é de 26,53%; O peso dos impostos diretos em relação à receita total é de 18,24%;

O peso dos impostos indiretos em relação à receita total é de 0,25%; O peso da venda de bens em relação à receita total é de 12,98%; O peso dos Fundos Municipais em relação à receita total é de 39,08%; O peso da Receita total executa em relação à receita total orçada é de 96,21% O peso da Despesa total executada em relação à despesa total orçada é de 87,14%

Resumo dos Resultados 2018:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B)-(A): (6.704.962,72)

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B)-(C-A) (25.542,83)

RESULTADOS CORRENTES: (D)-(C) (6.730.505,55)

RESULTADOS LIQUIDO DO EXERCICIO: (F)-(E) (4.423.761,72)

Resumo dos Resultados 2019:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B)-(A): (6.192.888,52)

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B)-(C-A) (18.881,39)

RESULTADOS CORRENTES: (D)-(C) (6.211.769,91)

(22)

3.2. – Notã ãos Fluxos de Cãixã

Em notas aos Fluxos de Caixa devem ser feitas as seguintes divulgações:

- Discriminação dos componentes da Caixa e Depósitos Bancários:

Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa

2018 2019

Depósitos à ordem e aplicações financeiras 2 412 686 2 926 685

Caixa 24 285 28 164

TOTAL 2 436 971 2 954 848

Quadro n.º 9 – Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa

Gráfico n.º 3 – Disponibilidades

O mapa de pagamentos e recebimentos (fluxos de caixa), encontra-se nos documentos que compõem a prestação de contas. As contas de ordem, são demonstradas no ponto 8.2.26 das notas ao Balanco e Demonstração de Resultados.

2018 2019

Depósitos à ordem e aplicações

financeiras 2 412 686 2 926 685 Caixa 24 285 28 164 0 300 000 600 000 900 000 1 200 000 1 500 000 1 800 000 2 100 000 2 400 000 2 700 000 3 000 000 V A LO R ES

DISPONIBILIDADES

(23)

4 – Dí vidã do Municí pio

4.1 – Estruturã e Evoluçã o dã dí vidã de Curto-Prãzo

A estrutura e evolução da dívida do Município, de curto prazo podem ser apreciadas através do gráfico seguinte:

Gráfico n.º 4 – Dividas a Terceiros

No gráfico acima estão representadas as rubricas com maior relevância para as Dividas a terceiros de Curto – Prazo. Os valores são dívidas correntes, que são liquidadas até final de dezembro do ano seguinte. Na rúbrica “Outros Credores” encontra-se registado o valor referente a apoios sociais e impostos a pagar em janeiro de 2019. O aumento no valor de divida corrente, tanto em fornecedores c/c, como de imobilizado esta relacionado com os autos de medição de dezembro das empreitadas da requalificação da escola de santa luzia e da construção do museu de arqueologia e etnografia, assim como a faturação referente à fiscalização das mesmas.

Fornecedores c/c Fornecedores de

imobilizado Outros Credores

2018 258 847,28 143 829,62 77 843,85 2019 410 527,42 322 343,99 52 788,91 258 847,28 143 829,62 77 843,85 410 527,42 322 343,99 52 788,91 0,00 100 000,00 200 000,00 300 000,00 400 000,00 500 000,00

Dividas a Terceiros

2018 2019

(24)

4.2 – Estruturã e Evoluçã o dã dí vidã de Me dio e Longo Prãzo

O seguinte gráfico ilustra a diminuição da divida de empréstimos contraídos a instituições bancárias, IRHU e FAM.. Em termos globais o endividamento diminui, conforme se pode verificar no balanço. Foi efetuada a distinção dos empréstimos e FAM, a curto, médio e longo prazo, conforme demonstrado no quadro abaixo e pelo disposto no POCAL, em que as subcontas devem ser subdivididas em empréstimos de curto-prazo (reembolsáveis no prazo máximo de 1 ano, ou seja, no ano seguinte à elaboração do Balanço), e de médio e longo prazo. Anualmente, com o encerramento de contas, as dividas a pagar no exercício seguinte, que se encontram registadas em “médio e longo prazo” deverão ser transferidas para curto prazo. A divida de médio e longo prazo em 2018 era de 553.995,59 €, tendo diminuído para 427.771,12 € em 2019. De referir, foi aprovado em assembleia e com visto do tribunal de contas, um empréstimo no valor de 2.700.000,00€, para a empreitada da requalificação da escola EB 2 3 de Santa Luzia. Nenhum capital do empréstimo foi utilizado, não se prevendo utilizar em 2020.

Gráfico n.º 5 – Dividas a instituições bancárias

Conta Banco 31.12.19 Total CP MLP

2312106 CGD/0017/387/0019 0,00 0,00 0,00 2312301 I.N.H./11.0012.2.00.9 18 705,68 4 623,00 14 082,68 2312302 I.N.H./11.0085.2.00.1 529 994,29 116 306,00 413 688,28

548 699,97 120 929,00 427 770,96

Quadro n.º 10 – Repartição Curto prazo 0,00 200 000,00 400 000,00 600 000,00 800 000,00 2018 2019

Dividas a Instituições Bancárias 714 447,11 548 699,97

V

A

LO

R

ES

(25)

4.3 – Aferiçã o dã Dí vidã Totãl 2019

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, diploma que estabelece o Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais (RFALEI), o limite da dívida total para cada município é apurado do seguinte modo:

"A dívida total de operações orçamentais do município, incluindo a das entidades previstas no artigo 54.º, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores". Neste caso para o Município de Elvas o valor de 1,5 vezes a média da receita corrente liquida cobrada em 2016, 2017 e 2018 é de 23.828.061,77 €.

De notar que o limite apresentado é o global previsto no n.º 1 do art.º 52.º do RFALEI, sendo que para os municípios cujo valor da dívida total a 31 de dezembro seja inferior ao valor aqui apurado a sua margem de endividamento será determinada de acordo com o previsto na alínea b) do n.º 3 do mesmo diploma:

"(...) só pode aumentar, em cada exercício, o valor correspondente a 20 % da margem disponível no início de cada um dos exercícios".

As leis dos Orçamentos de Estado para os anos de 2015, 2016 e 2017 têm previsto que o montante referente à contribuição de cada município para o Fundo de Apoio Municipal não releva para o limite da dívida total previsto no n.º 1 do artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.

Por via das alterações preconizadas pelo Orçamento de Estado para o ano de 2016 à legislação em vigor, nomeadamente ao artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, para efeitos do apuramento da dívida total não é considerado o valor dos empréstimos destinados exclusivamente ao financiamento da contrapartida nacional de projetos com comparticipação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) ou de outros fundos de apoio aos investimentos inscritos no orçamento da União Europeia e o valor das subvenções reembolsáveis ou dos instrumentos financeiros referidos no n.º1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro. A exceção referida no n.º 5 do artigo 52.º aplicar-se-á exclusivamente a novos contratos celebrados no decorrer do ano de 2016, posteriormente à entrada em vigor do OE 2016, tendo ainda em consideração, os contratos celebrados ao abrigo do QREN.

(26)

Determina, ainda, a Lei do Orçamento do Estado para o ano de 2019 que, sempre que, por acordo com a administração central, uma autarquia local assuma a realização de despesa referente à contrapartida nacional de projetos cofinanciados por fundos europeus e certificada pela autoridade de gestão, a mesma não releva para o cumprimento das obrigações legais estabelecidas quanto ao limite da dívida total previsto no RFALEI. O Município de Elvas não se enquadra neste ultimo caso.

Divida Total (31-12-2019)

Limite da dívida

total Total da dívida a terceiros

Excluindo dívidas não Montante em excesso Margem artigo 52.º da incluindo dívidas não SM + AM + SEL + entidades participadas

Dívida total orçamentais Dívidas não 268126 Conta orçamentais, exceções

(7)=(6)-(0), se (6)>(0) (8)=(0)-(6), se (6)<(0) Lei n.º 73/2013 orçamentais e FAM e exceções Lei n.º73/2013 (FAM) previstas Lei 73/2013 e FAM 0 (1) (2) (3)=(1)+(2) (4) (5) (6)=(3)-(4)-(5) 23 828 062,00 1 765 647,71 1 181,00 1 766 828,71 830 519,00 28 539,00 907 770,71 0,00 22 920 291,29 Quadro n.º 11 – Calculo margem de endividamento a 31/12/2019

Margem utilizável

em 01/01/2019 dívidas não Excluindo Utilização da margem (9) 20% da margem absoluta (22.631.963,00) orçamentais, exceções disponível previstas Lei 73/2013 e FAM em 01/01/2019 de 1 de Jan a 31 de Dez (10) (11) = (9)-[(6)-(10)], se 4 526 393,00 1 196 098,00 (9)>0 e (6)<[(10)+(9)] 4 814 720,29

Quadro n.º 12 – Margem disponível de endividamento a 31/12/2019

*O valor final irá sofrer alterações (pouco significativas), pelo facto na presente data, não existirem valores finais por parte das entidades, do SM+AM+SEL+Entidades Participadas, referentes à sua contribuição para a divida.

(27)

5 – Aferiçã o do Cumprimento dã Regrã do Equilí brio

N.ºContrato vencimento Capital Utilizado Prazo de Capital em Divida Encargos 2019 Amortização média

CGD/0017/387/0019 0 836 045,00 0,00 44 768,00 0,00

INH/11.0012.2.00.9 4 90 327,00 18 706,00 4 623,00 4 676,50

INH/11.0085.2.00.1 6 2 118 554,00 529 994,00 116 306,00 88 332,33

TOTAL

548 700,00 165 697,00 93 008,83

Quadro n.º 13 – Amortização média 2019

REGRA DO EQUILIBRIO

Execução Despesa Corrente 2019 15 171 069,04

Amortização média 93 008,83

Sub-Total 15 264 077,87

Execução Receita Corrente 2019 16 496 074,33

Margem de Equilíbrio (art.º40 Lei 73/2013) 1 231 996,46

(28)

6 – Propostã de ãplicãçã o dos resultãdos

De acordo com a demonstração de resultados do ano 2019, o Resultado Líquido Negativo do exercício foi de € -3.782.239,29, valor que se encontra evidenciado no Balanço e nos termos do ponto 2.7.3. do POCAL propõe-se que os Resultados Líquidos Negativos sejam transferidos para a conta 59-Resultados Transitados.

(29)

7 – Considerãço es Finãis

Os objetivos definidos pelo POCAL estão consolidados, permitindo ao Município de Elvas uma integração consistente da contabilidade orçamental, patrimonial e orçamental numa contabilidade pública moderna.

O POCAL assume uma função importante no apoio à decisão e resolução de problemas, ajudando a minimizar custos e racionalizar o património e definir planeamento estratégico para o concelho de Elvas.

O ano de 2019, foi um ano em que o Município deu inicio a uma obra de extrema importância – Requalificação da escola EB 2 3 de Santa Luzia.

Mais um ano onde se terminaram obras de grande importância, como Requalificação da Parada do Castelo, Requalificação da Faceira da Cisterna, emissários de Varche e Calçadinha.

O Relatório e Contas 2019, reflete a atividade económica, de custos e patrimonial do Município de Elvas em 2019, assim como os aspetos legais impostos pelo POCAL.

(30)

8 – Acontecimentos Subsequentes

A evolução do COVID-19 em Portugal fez com que a Câmara Municipal de Elvas tomasse medidas com a finalidade de prevenir a propagação da doença, desde março de 2020. Por outro lado, atendendo às previsíveis consequências e impactos na economia local, nas empresas e famílias residentes no município de Elvas, e às medidas adotadas no âmbito do estado de emergência, nomeadamente o encerramento temporário de muitas empresas, instituições e equipamentos, foram também adotadas medidas de apoio municipal.

Foram definidas as seguintes medidas de apoio municipal, aprovadas em reunião de câmara e a aprovar em assembleia municipal:

1. Pagamento dos apoios e dos medicamentos aos beneficiários do cartão da Idade de Ouro, na sua residência, em parceria com as Juntas de Freguesia e farmácias locais;

2. Promover o princípio do pagamento da reforma na residência, em parceria com as Juntas de Freguesia e os CTT;

3. Incentivar e apoiar a entrega de bens alimentares na residência dos mais vulneráveis aos impactos na saúde provocados pelo COVID-19, em parceria com as Juntas de Freguesia e a rede social local, nomeadamente IPSS ou outras instituições sem fins lucrativos;

4. Isenção até 31/12/2020 das taxas de estacionamento de veículos em parque pago no Município de Elvas, de ocupação da via pública, de licenciamento e averbamento de veículos afetos ao transporte em táxi, de esplanadas, de renovação de estabelecimentos comerciais e de restauração, entre outras, especificamente, as que correspondem a: Todos os códigos constantes no Capitulo I e dos código 2.3 a 6.3 do Capitulo II do TITULO I; dos códigos 7 a 7.7 do Capitulo II do TITULO II da tabela geral de taxas municipais anexa a Regulamento Geral de Taxas Municipais;

5. Isenção da derrama relativa ao ano económico de 2020;

6. Isenção da mensalidade da Universidade Sénior de março a dezembro de 2020;

7. Isenção de pagamento de bancas e rendas de outros espaços no mercado municipal e as taxas dos mercados e feiras até 31/12/2020;

(31)

8. Prorrogação automática do pagamento das rendas mensais, dos espaços comerciais municipais, ao município, liquidadas ou a liquidar em 2020, podendo ser pagas até 31/12/2020, sem penalização ou qualquer agravamento;

9. Prorrogação do pagamento das rendas mensais de imóveis destinadas à habitação, propriedade do Município, liquidadas ou a liquidar em 2020, podendo ser pagas até 31/12/2020, sem penalização ou qualquer agravamento, desde que requerido à Câmara Municipal e que seja demonstrado, por declaração do IEFP, a situação de desemprego do titular do contrato, ou respetivo cônjuge, ou equivalente nas situações de união de facto;

10. Isentar até 31/12/2020 a entrada em todos os museus e monumentos com usos culturais, como forma de apoiar transversalmente a reanimação do nosso turismo;

11. Manter em vigor os restantes apoios existentes, nomeadamente entre outros, o pagamento do 1º escalão da fatura da água aos portadores do cartão da idade de ouro; bolsas de estudo; pagamento do apoio para medicamentos; OMTL; OMTJ; OMTS; Programas IEFP e material escolar;

12. Cancelar todos os eventos recreativos e de manifestação popular de iniciativa

municipal até 31/12/2020, podendo em qualquer momento por deliberação da Câmara

Municipal, virem a ser reprogramados, no todo ou em parte, e autorizados os eventos adequados em função do cumprimento integral das normas à data em vigor. Esta medida visa compensar o esforço financeiro relacionado com as restantes medidas aqui apresentadas e a criar no âmbito da minimização do impacto negativo expectável provocado pelo COVID19.

Conforme as medidas acimas em vigor, durante a pandemia COVID-19, prevê-se perda da seguinte receita:

Isenção de Taxas: 20.000,00

Isenção do pagamento em Parques de Estacionamento: 60.000,00 Isenção de Mensalidades Universidade Sénior: 7.500,00

Entradas museus, espetáculos e eventos culturais: 180.000,00 Eventos desportivos: 7.500,00

Isenção pagamento terrados, bancas e espaços em Mercados e Feiras: 20.000,00 Isenção derrama: 87.000,00

(32)

Despesa já efetuada em aquisição de EPI´s, material informático, internet estudantes, hospital de campanha, material desinfetante e outros materiais de apoio ao combate da pandemia: 179.000,00.

Apoios atribuídos Bombeiros Voluntários e Cruz Vermelha Portuguesa para combate à pandemia: 85.000,00

O combate à pandemia, levou a medidas extraordinárias, que teve impacto ao nível da receita e também da despesa.

Conclui-se que esse impacto para o ano 2020 é de 646.000,00 €, podendo este valor ser superior se mais medidas extraordinárias forem tomadas.

(33)
(34)
(35)
(36)
(37)
(38)
(39)

8.1. – CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

8.1.1 – Identificação da Entidade

a) MUNICIPIO DE ELVAS b) 2019 1 NUMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL: 501 272 968

2 ENDEREÇO POSTAL: RUA ISABEL MARIA PICÃO S/N 7350-953 ELVAS

TELEFONE: 268 639 740

3 REGIME FINANCEIRO E OUTROS ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO:

4

NUMERO DE

ELEITORES……….………….………. 19082

FONTE: Diário da Republica 2ª Série n.º 43 de 03 de Março Mapa n.º1-A/2019

5

LEGISLAÇÃO (CONSTITUIÇÃO, ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO, QUADRO APLICÁVEL):

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA

APROVAÇÃO DATA DE DATA DE PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA REPÚBLICA

Estrutura Orgânica 15-11-2019 07-01-2020 Despacho 199/2020

Mapa de Pessoal 15-11-2019 29-11-2019 Edital 10519/2019

Reestruturação dos Serviços 15-11-2019 07-01-2020 Despacho 199/2020

7 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES:

Promover o desenvolvimento harmonioso e sustentado do Concelho, proporcionando a melhoria

da qualidade de vida dos cidadãos

8

RECURSOS HUMANOS - IDENTIFICAÇÃO DO PRESIDENTE E DEMAIS MEMBROS DO

ÓRGÃO EXECUTIVO E,

QUANDO APLICÁVEL, DOS RESPONSÁVEIS PELA DIREÇÃO DA ENTIDADE:

Presidente: Nuno Miguel Fernandes Mocinha

Vice-Presidente: Claudio José Marmelo Nascimento Carapuça Vereadores: José António Rondão Almeida

Vitória Júlia Damião Rita Branco Sergio Luis Macareno Ventura Tiago Joaquim Lopes Afonso

Anabela da Conceição Costa Tinta Fina Cartas

RESUMO (N.º DE MEMBROS DO ORGÃO EXECUTIVO)

Em regime de Permanência ……… 5 A meio tempo ……… 0 Outros ……… 2

(40)

9

ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA: BREVE DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

INFORMÁTICO UTILIZADO/EXISTENTE; DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERVALARES, QUANDO EXISITIREM;EXISTÊNCIA OU

NÃO DE DESCENTRALIZAÇÃO E, EM CASO AFIRMATIVO, BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA UTILIZADO E DO MODO DE A ARTICULAÇÃO COM A CONTABILIDADE CENTRAL:

Sistema de Contabilidade Autarquica ; Sistema de Gestão de Stocks; Sistema de Inventariação e Cadastro (AIRC)

10 INDICADORES DE GESTÃO:

Fundo de Equilibrio Municipal 2018 8 034 111,00

Fundo Social Municipal 390 255,00

Fundo de Financiamento Freguesias 0,00

Receitas Correntes Ano Anterior ao da gerência em apreciação 15 591 931,47

Despesas de investimento no ano anterior ao da gerência em apreciação 3 587 131,50

Despesas com Pessoal do Quadro 3 649 034,37

Despesas com Pessoal em qualquer outra situação 2 829,42

Dividas a Receber de Terceiros 717 587,84

11 ACÇÕES INSPECTIVAS:

Identificação das acções inspectivas levadas a efeito por orgãos de controlo interno (IGF e IGAL), com incidência na gerência

e nos 3 anos anteriores:

Data da acção Período Abrangido Entidade

03/07/2015 a

31/03/2016 2012/2015 IGF

12

INDICAÇÃO DA QUOTA PARTE DAS AMORTIZAÇÕES E ENCARGOS FINANCEIROS RESULTANTES DE EMPRÉSTIMOS

CONTRAÍDOS PELAS ASSOCIAÇÕES DE MUNICIPIOS EM QUE A ENTIDADE PARTICIPE E OU

EMP.P.MUNICIPAIS DESIGNAÇÃO: UN.EUROS 13 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS:

A Entidade tem Serviços Municipalizados?

N Ã O Se respondeu sim, especifique quais e indique os respectivos

grupos: 14 REGULAMENTOS/DIRECTIVAS INTERNAS

A Entidade tem regulamentos/directivas internas relativos às áreas contabilistica, financeira e de controlo interno?

S I

M -

Se respondeu sim, especifique quais e indique, no caso de recurso a empresas de consultadoria ou auditoria, as áreas de

actuação abrangidas:

Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, R.O.C. Lda. - Área Financeira

Normas de Controlo Interno

(41)

15

DOCUMENTOS DE

GESTÃO:

Data de Aprovação O.Executivo

Data de Aprovação O.

Deliberativo Observações

Grandes Opções Plano 23-10-2019 15-11-2019 GOP 2020

Orçamento 23-10-2019 15-11-2019 Orçamento 2020

Documento

s P.Contas 10-04-2019 29-04-2019 Prestação de Contas 2018

16 OUTRA INFORMAÇÃO

RELEVANTE:

8.1.3 – Estrutura Organizacional

Abaixo se identifica o organograma para 2020, aprovada em sessão de assembleia municipal de 15-11-2019:

(42)

8.1.5 Recursos Humanos

O registo dos eleitos para os órgãos das autarquias locais ao abrigo do Art.º 234.º da lei eleitoral é o abaixo indicado:

NOME Situação Remuneração Período de

na entidade líquida auferida € responsabilidade

Nuno Miguel Fernandes

Mocinha Presidente 32.483,93 € 01-01-2019 a 31-12-2019

Cláudio José Marmelo Nascimento Carapuça

Vice-Presidente 25.683,00 € 01-01-2019 a 31-12-2019

José António Rondão Almeida

Vereador

s/pelouro 2.174,06 01-01-2019 a 31-12-2019

Vitória Júlia Damião Rita

Branco Vereadora 30.501,48 € 01-01-2019 a 31-12-2019

Sérgio Luis Macareno Ventura Vereador 26.958,34 € 01-01-2019 a 31-12-2019

Tiago Joaquim Lopes Afonso Vereador 26.765,45 € 01-01-2019 a 31-12-2019

Anabela da Conceição Tinta Fina Cartas

Vereador

s/pelouro 2.129,08 01-01-2019 a 31-12-2019

8.1.6 Organização Contabilística

O Município de Elvas tem o seu sistema contabilístico organizado, de forma a registar toda a informação financeira necessária à tomada de decisão. Diariamente são registados todos os movimentos de receita e despesa, bem como, todos os movimentos de contabilidade patrimonial. Os outputs extraídos são, mapa de fluxos de caixa, resumo diário de tesouraria, balancete analítico. O sistema informático em utilização é a plataforma da AIRC, sendo utilizados o SCA, GES, OAD, SIC, GEP, SCE, para obtenção de dados financeiros e contabilísticos.

(43)

NOTAS AO BALANÇO E Á DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

8.2.1 Princípios Contabilísticos

As demonstrações financeiras que compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2019, foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, tendo como convenção os princípios contabilísticos da continuidade, especialização dos exercícios, custo histórico, substância sobre a forma e da não compensação.

As informações apresentadas neste documento visam respeitar os conteúdos exigidos pelo POCAL, e a necessidade de informação a todas as partes interessadas na Prestação de Contas do Município de Elvas, sendo que foi reservado para o relatório de gestão todos os comentários analíticos necessários. Os pontos que se seguem respeitam a numeração equivalente ao POCAL.

8.2.2 Valores Comparativos

O Balanço e as Demonstrações Financeiras são comparáveis com o ano de 2018 de uma forma geral. Não houve qualquer alteração ao nível das políticas contabilísticas que induza dificuldades comparativas em relação aos anos anteriores. Assim, os registos contabilísticos de existências, imobilizado, acréscimos e diferimentos, amortizações acumuladas e do exercício são comparáveis com as do ano 2018.

8.2.3 Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras têm como suporte os registos contabilísticos e a respetiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios do POCAL.

Os principais critérios valorimétricos foram os seguintes:

- Bens do Domínio Privado Municipal - foram valorizados ao custo de aquisição ou de produção. No caso de inventariação inicial de ativos, cujo valor de aquisição ou de produção se desconheça, de transferência de ativos sem registos contabilístico e, ainda, em relação aos ativos do imobilizado obtidos a título gratuito, considerou-se o valor patrimonial

(44)

definido nos termos legais. Caso não exista disposição legal aplicável, optou-se por adotar o valor resultante da avaliação segundo critérios que se adequem à natureza desses bens (justo valor, valor de trabalho, valor de uso, valor de troca). O critério de valorimetria aplicável quando não for possível conhecer o valor de aquisição ou de produção e, cumulativamente, quando não exista disposição legal aplicável em matéria de avaliação, em ambos os casos definidos nos termos legais, é o do valor resultante da avaliação segundo critérios técnicos que se adequem à natureza do bem.

- Bens de Domínio Público – foram valorizados pelo Método do Custo, sendo o terreno objeto de avaliação, apenas, nas situações em que o mesmo está inscrito a favor do Município de Elvas.

- Imobilizações Incorpóreas – estas encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, com base nas taxas de amortização constantes pela Portaria n.º 671/2000 de 17 de abril.

- Imobilizações Corpóreas - estas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As

amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, com base nas taxas de amortização constantes pela Portaria n.º 671/2000 de 17 de abril.

- Partes de Capital - Os bens incluídos nesta conta, encontram-se individualizados

pelos seus momentos de subscrição e estão valorizados pelo seu valor de aquisição ou montantes das participações. São registadas ao custo e testadas quanto à imparidade anualmente.

- Acréscimos e Diferimentos – em obediência ao princípio da “especialização” registam-se as seguintes situações:

 Os encargos com férias, subsídio de férias e mês de férias, foram contabilizados em 2019.

 Nos Proveitos diferidos efetuou-se a contabilização para proveitos do exercício, de subsídios recebidos para candidaturas já concluídas, tendo em conta as amortizações efetuadas. Contabilizaram-se também, os impostos diretos recebidos em janeiro de 2019, sendo os proveitos referentes a dezembro de 2019;

(45)

 Os acréscimos de custo com despesas bancárias, refeitórios escolares, serviços prestados e apoios sociais, bem como os gastos com eletricidade, combustíveis e comunicações

 Os acréscimos de proveitos com faturas de serviços e bens a receber em 2020.

- Existências – são valorizadas ao custo de aquisição relativamente às entradas em armazém, adicionando as despesas adicionais de compra. Relativamente às saídas, o critério valorimétrico é o custo médio ponderado.

8.2.6 Despesas de Investigação e Instalação

As despesas de instalação e de investigação referem-se às imobilizações incorpóreas, onde estão abrangidas, as licenças de Software das várias aplicações utilizadas para o funcionamento da edilidade. São amortizadas no prazo máximo de 5 anos.

8.2.7 Movimentos ocorridos nos mapas de imobilizado

Os movimentos ocorridos nas rubricas de imobilizado constantes no balanço foram os seguintes:

IMOBILIZADO BRUTO

Rubricas Activo Bruto Amortização Acumulada Activo Liquido De Bens de domínio público 45 Terrenos e recursos naturais 451 0,00 0,00 0,00 Edifícios 452 0,00 0,00 0,00 Outras construções e infra-estruturas 453 104 184 436,90 83 070 870,39 21 113 566,51 Bens do património histórico, artístico e cultural 455 5 035 830,79 970 742,47 4 065 088,32 Mobiliário Urbano 456 1 583 120,59 630 591,67 952 528,92 Outros bens de domínio público 459 0,00 0,00 0,00 Imobilizações em Curso 445 0,00 0,00 0,00 Adiantamentos por conta bens de domínio público 446 0,00 0,00 0,00 110 803 388,28 84 672 204,53 26 131 183,75 De Imobilizações incorpóreas 43 Despesas de instalação 431 0,00 0,00 0,00

(46)

Propriedade Industrial e outros direitos 433 2 615 878,95 2 289 443,04 326 435,91 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 432 195 754,50 195 754,50 0,00 2 811 633,45 2 485 197,54 326 435,91 De Imobilizações Corpóreas 42 Terrenos e recursos naturais 421 5 353 275,48 0,00 5 353 275,48 Edifícios e outras construções 422 67 126 516,22 15 794 878,15 51 331 638,07 Equipamento básico 423 2 519 805,76 2 507 314,90 12 490,86 Equipamento de transporte 424 3 918 584,76 3 511 974,20 406 610,56 Ferramentas e utensílios 425 352 695,32 323 471,76 29 223,56 Equipamento administrativo 426 2 015 437,68 1 964 138,15 51 299,53 Taras e vasilhame 427 0,00 0,00 0,00 Outras imobilizações corpóreas 429 4 721 749,42 4 139 556,83 582 192,59 Imobilizações em curso 442 2 604 899,64 0,00 2 604 899,64 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 448 407 709,04 0,00 407 709,04 89 020 673,32 28 241 333,99 60 779 339,33 De Investimentos Financeiros 41 Partes de Capital 411 1 179 157,00 0,00 1 179 157,00 Obrigações e Títulos de Participação 412 513 706,51 0,00 513 706,51 Investimentos em Imóveis 414 0,00 0,00 0,00 Outras construções 415 0,00 0,00 0,00 1 692 863,51 0,00 1 692 863,51 AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final

De Bens de domínio público 485

Terrenos e recursos naturais 4851 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios 4852 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras construções e

infra-estruturas 4853 77 566 998,66 5 503 871,73 0,00 83 070 870,39

Bens do património histórico,

artístico e cultural 4855 732 886,07 237 856,40 0,00 970 742,47

(47)

Outros bens de domínio público 4859 0,00 0,00 0,00 0,00 78 831 882,67 5 840 321,86 0,00 84 672 204,53 De Imobilizações incorpóreas 483 Despesas de instalação 4831 0,00 0,00 0,00 0,00 Despesas de investigação e desenvolvimento 4832 195 754,50 0,00 0,00 195 754,50

Propriedade industrial e outros direitos

4833 1 841 803,03 447 640,01 0,00 2 289 443,04

Equipamento Básico - Licença de

Software 484 0,00 0,00 0,00

2 037 557,53 447 640,01 0,00 2 485 197,54

De Imobilizações Corpóreas 482

Terrenos e recursos naturais 4821 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 4822

Edifícios 48221 10 964 620,60 1 309 036,17 0,00 12 273 656,77 Outras construções 48222 3 059 312,71 461 908,67 0,00 3 521 221,38 Equipamento básico 4823 2 503 143,84 4 171,06 0,00 2 507 314,90 Equipamento de transporte 4824 3 466 916,95 156 879,97 111 822,72 3 511 974,20 Ferramentas e utensílios 4825 303 631,08 19 840,68 0,00 323 471,76 Equipamento administrativo 4826 1 941 753,25 22 384,90 0,00 1 964 138,15 Taras e vasilhame 4827 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras imobilizações corpóreas 4829 3 941 602,00 197 954,83 0,00 4 139 556,83

26 180 980,43 2 172 176,28 111 822,72 28 241 333,99

ABATES

Invent. Descrição do bem

comp valorbem Valor alterações Valor atual

final Valor abate 16869 Terreno subjacente a Prédio Urbano sito em Rua do Passo, nº 3 e nº 3-A 0 0 0 6350

16983 Estrada de Vila Fernando, Lote n.º 11, em Barbacena 5050 0 5050 5050

16408 Terreno industrial (lote 58) terreno 8700 0 8700 17450

16859 Lote de terreno, nº 10 do Loteamento de Vila Fernando 5050 0 5050 5050

16868 Prédio Urbano sito em Rua do Passo, nº 3 e nº 3-A 0 0 0 6350

24482 Nissan Cabstar 66-DV-74 23814,23 3165,46 0 5500

1271 Mitsubishi L400 83-91-QF 21294,48 2574,82 0 700

1274 Opel Corsa 1.5TD 31-57-OC 8500 0 0 870

(48)

1275 Opel Corsa 1.5TD 51-29-OM 8500 0 0 892

1267 Nissan Urvan 82-83-LZ 23341,31 3574,65 0 1826

37092 Telemóvel Smartp P SMART 194,99 0 194,99

37091 Telemóvel Smartp P SMART 194,99 0 194,99

ATIVO BRUTO Ano: 2019 Ativo Bruto (Imobilizado Bruto)

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/Ajustam Aumentos Alienações

Sinistros + Abates +

Transf.

Saldo Final

451 Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

452 Edifícios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

453 Outras construções e infraestruturas 102 189 572,16 -0,01 60 042,81 0,00 1 934 821,94 104 184 436,90 455

Bens do património histórico, artístico e

cultural 4 703 092,11 0,00 20 135,10 0,00 312 603,58 5 035 830,79

456 Mobiliário Urbano 1 563 763,81 0,00 19 356,78 0,00 0,00 1 583 120,59

459 Outros bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso 687 828,29 0,01 1 406 057,92 0,00 -2 093 886,22 0,00

446

Adiantamentos por conta de bens de

domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 109 144 256,37 0,00 1 505 592,61 0,00 153 539,30 110 803 388,28 431 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 432 Despesas de investigação e desenvolvimento 195 754,50 0,00 0,00 0,00 0,00 195 754,50

433 Propriedade industrial e outros direitos 2 074 154,33 0,00 541 724,62 0,00 0,00 2 615 878,95

443 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

449

Adiantamentos por conta de imobilizações

incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2 269 908,83 0,00 541 724,62 0,00 0,00 2 811 633,45

421 Terrenos e recursos naturais 5 372 075,48 0,00 0,00 18 800,00 0,00 5 353 275,48

422 Edifícios e outras construções 66 645 152,00 0,00 185 090,25 0,00 296 273,97 67 126 516,22

423 Equipamento básico 2 519 479,91 0,00 325,85 0,00 0,00 2 519 805,76

424 Equipamento de transporte 3 963 317,37 0,00 67 090,11 111 822,72 0,00 3 918 584,76

425 Ferramentas e utensílios 321 281,88 0,00 31 413,44 0,00 0,00 352 695,32

426 Equipamento administrativo 2 006 808,08 0,00 8 629,60 0,00 0,00 2 015 437,68

427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras imobilizações corpóreas 4 609 235,05 122,70 112 781,65 0,00 -389,98 4 721 749,42

442 Imobilizações em curso 365 110,14 0,00 2 695 837,90 0,00 -456 048,40 2 604 899,64

448

Adiantamentos por conta de imobilizações

corpóreas 0,00 0,00 407 709,04 0,00 0,00 407 709,04

85 802 459,91 122,70 3 508 877,84 130 622,72 -160 164,41 89 020 673,32

411 Partes de capital 1 170 157,00 0,00 9 000,00 0,00 0,00 1 179 157,00

412 Obrigações e títulos de participação 513 706,51 0,00 0,00 0,00 0,00 513 706,51

4141

Invest. em imóveis - Terrenos e recursos

naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

4142

Invest. em imóveis - Edifícios e outras

construções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

4151

Outras aplic. financeiras - Depósitos em

instituições financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

4152

Outras aplic. financeiras - Títulos de dívida

pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

4153 Outras aplic. financeiras - Outros títulos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

441 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

447

Adiantamentos por conta de investimentos

financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(49)

8.2.8 Discriminação dos mapas de imobilizado

Esta discriminação encontra-se em anexo à Prestação de Contas, dado o enorme volume de informação.

8.2.9 – Empréstimos obtidos para financiar imobilizações

Durante o ano de 2019 foi contratado um empréstimo para financiar imobilizações, no valor de 2.700.000,00 para a Requalificação da Escola EB 2 3 de Santa Luzia. Abaixo encontram-se os empréstimos a decorrer de anos anteriores.

Caracterização Do Empréstimo

Instituição Financeira

Capital Encargos do ano

Finalidade do Empréstimo

Contratado Utilizado Amortizações Juros TOTAL

Médio e Longo Prazo:

C.G.D Req.Escola Santa Luzia 2.700.000 0 0 0 0

CGD/0017/387/0019 C.G.D Habitação Social 836.046 836.046 44.768 134 44.902

INH/11.0012.2.00.9 I.N.H Habitação Social 90.327 90.327 4.623 102 4.725

INH/11.0085.2.00.1 I.N.H Habitação Custos

Controlados

2.118.554 2.118.554 116.306 2.818 119.124

TOTAL - - 5.744.927 3.044.927 165.697 3.053 168.751

8.2.15 – Identificação dos bens de domínio publico que não são

objeto de amortização e indicação das respetivas razões

Os bens de domínio publico não amortizáveis: terrenos e recursos naturais, espaços verdes, bem como os bens do património histórico, artístico e cultural. Não são objeto de amortização em conformidade no disposto na alínea g) n.º1 do art.º 36.º da Portaria n.º671/2000 que regulamenta o CIBE.

Inv. Grupo Homogéneo Descrição

16730 401 05 99E Outras infra-estruturas Mobilario urbano - Ajuda e Salvador 16731 401 05 99E Outras infra-estruturas Mobiliario urbano - Alcaçova 16732 401 05 99E Outras infra-estruturas Mobiliario urbano - Assunção 16733 401 05 99E Outras infra-estruturas Mobiliario urbano - Barbacena 16734 401 05 99E Outras infra-estruturas Mobiliario urbano - Caia e S.Pedro

Referências

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