• Nenhum resultado encontrado

PROJETOS PARA TORNAR O BRASIL UMA POTÊNCIA ESPORTIVA UM ESTUDO PREMILIMINAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROJETOS PARA TORNAR O BRASIL UMA POTÊNCIA ESPORTIVA UM ESTUDO PREMILIMINAR"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

1

PROJETOS PARA TORNAR O BRASIL UMA POTÊNCIA ESPORTIVA UM ESTUDO PREMILIMINAR

Autoria: Leandro Carlos Mazzei, João Manuel Casquinha Malaia Santos, Flávia da Cunha Bastos, Tereza Silveira Bohme

Resumo

A área da Administração tem ganhado importância e inserção na área de Políticas Públicas Esportivas. Diversos países, como o Brasil, buscam sucesso esportivo internacional almejando reconhecimento na comunidade interna e externa. Para o alcance de sucesso esportivo internacional, Projetos e Programas devem ser desenvolvidos e gerenciados de forma efetiva, principalmente com relação ao escopo e à integração entre diferentes ações e diferentes organizações responsáveis pelo gerenciamento do Esporte em um país. O objetivo do estudo foi analisar os projetos em execução voltados ao objetivo técnico determinado pelo Comitê Olímpico Brasileiro a ser alcançado pelo Brasil na realização em 2016 dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Verificou-se na perspectiva da Gestão de Projetos e também da Gestão do Esporte, que existem problemas com os projetos em execução que podem dificultar o alcance do objetivo traçado pelas principais organizações que controlam o esporte de alto rendimento no Brasil.

Palavras-Chave: Gestão de Projetos, Gestão do Esporte, Jogos Olímpicos

Abstract

The Management area has increased their importance and integration in the Sport Policies. Several countries, such as Brazil, seek international sport success aiming recognition in internal and external community. To achieve international sport success, Projects and Programs must be developed and managed effectively, especially with respect to the scope and integration between different actions and different organizations responsible for managing the sport in a country. The aim of the study was to analyze the ongoing projects aimed at technical objective determined by the Brazilian Olympic Committee to be achieved by Brazil in conducting in 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro. Moreover, in view of Project Management and Sport Management there are problems with the ongoing projects that may hinder the achievement of the objective set by the major organizations that control the elite sport in Brazil.

(2)

2

1. INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos e com a profusão de pesquisas acadêmicas nas ciências sociais aplicadas, os objetos de estudo tem se multiplicado e muitas vezes trazendo aspectos novos da interpretação das mais diversas esferas da sociedade. Dentro dessa perspectiva, o Esporte vem sendo tema de um número crescente de investigações oriundas das áreas de Economia, Turismo, Comunicação, Direito e Administração.

No caso específico desta última área, pesquisadores têm dedicado especial atenção ao tema. O fenômeno Esporte passou a se desenvolver como atividade altamente lucrativa devido ao crescimento do consumo por produtos e serviços esportivos por grande parte da população humana, o que consequentemente provoca a necessidade de uma melhor gestão em negócios relacionados com toda a Indústria do Esporte (Pitts & Stotlar, 2002)

Estudos sobre Administração também têm ganhado importância na área de Políticas Públicas Esportivas, nos diversos âmbitos (local, estadual e federal). Conquistar sucesso esportivo internacional é considerado por muitos países uma ferramenta valiosa, em termos da afirmação política e econômica. Existe uma variedade de explicações acerca do interesse político pelo esporte e das possíveis consequências desse investimento. O que geralmente os países esperam conquistar através do sucesso esportivo internacional seria principalmente: prestígio e reconhecimento diplomático na comunidade internacional; competitividade ideológica (orgulho nacional); melhora na qualidade de vida da população e propaganda eficiente sobre o desenvolvimento interno do país, além da lucratividade relacionada com a organização de eventos esportivos, por exemplo (Green & Houlihan, 2005; Bergsgard, Houlihan, Mangset, Nodland, & Rommetvedt, 2007; Houlihan & Green, 2008).

Um dos indicadores da aplicação das políticas esportivas em diferentes países é a verificação que nos últimos 20 anos houve aumento no número de nações que conquistam bom desempenho nos principais eventos esportivos internacionais, assim como aumento considerável de investimento financeiro no esporte por parte de países que buscam sucesso, principalmente, em Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais (De Bosscher, Bingham, Shibli, Van Bottenburg, & De Knop, 2008).

Uma forma de que os benefícios do investimento realizado no esporte apareçam em prazos menores é a realização de grandes eventos esportivos internacionais. Esse ponto de vista fica mais evidente pela atual “competição” existente entre os países na candidatura de cidades sede, principalmente quando são eventos esportivos continentais, mundiais, Jogos Continentais e Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno (Emery, 2010).

(3)

3

Os benefícios que um país pode ter ao organizar um evento de âmbito internacional podem ser a vantagem ou fator “casa” (“home advantage”), que influenciará positivamente nos resultados esportivos, bem como outras razões relacionadas com uma possível potencialização de investimentos em infraestrutura ligada à transportes, meio-ambiente, turismo e também na infraestrutura social e esportiva (Ferreira Julio, Panissa, Miarka, Takito, & Franchini, 2012; Rodrigues & Da Costa, 2008).

Com exceção dos EUA, que sempre tiveram boas classificações no quadro de medalhas em Jogos Olímpicos, países como a Coréia (4º lugar em 1988), Espanha (6º lugar em 1992), Austrália (4º lugar em 2000), Grécia (15º lugar em 2004) e China (1º lugar em 2008), conseguiram alcançar um número de medalhas Olímpicas até então nunca atingidos na era do profissionalismo dos Jogos. Bons resultados nos principais eventos internacionais refletem uma sistematização da estrutura organizacional do esporte, envolvendo a execução de programas e projetos orientados para o sucesso esportivo, o que provavelmente aconteceu em alguns países acima citados (De Bosscher et al., 2008).

É importante ressaltar que sediar importantes eventos esportivos internacionais requer planejamento. Diversos países chegam a planejar anos e anos de programas e projetos relacionados com políticas públicas, inclusive esportivas, para se candidatarem à organização de eventos esportivos de grande importância internacional. De forma particular, os eventos Olímpicos a partir da década de 1980 tomaram proporções profissionais e quantidades financeiras expressivas (Payne, 2006; Rubio, 2010). Atualmente, a eleição para sediar os jogos acontecem com cerca de 7 anos de antecedência, proporcionando uma margem de tempo para que países desenvolvam projetos de políticas públicas esportivas de qualidade, visando não só o evento, mas também resultados em longo prazo.

Projetos possuem uma natureza temporária, com início e términos definidos, por outro lado, o termo temporário não significa necessariamente de curta duração, pois a essência da Gestão de Projetos é criar resultados duradouros ao concluir os objetivos (PMI - Project Management Institute., 2008). Consoante a realização dos Jogos Olímpicos, alguns dos países realmente desenvolveram programas e projetos esportivos consistentes e continuam obtendo resultados positivos duradouros em razão dos investimentos realizados. Outros realizaram projetos frágeis com resultados apenas momentâneas, não edificando um legado e sim obtendo grandes dívidas financeiras e problemas no desenvolvimento de infraestruturas públicas e esportivas.

(4)

4

Em outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi eleita cidade anfitriã para a realização em 2016 da XXXI edição das Olímpiadas da Era Moderna. Praticamente um ano após a eleição, em setembro de 2010, foi anunciado que o objetivo relacionado com o desempenho esportivo para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é o país ficar entre os dez primeiros do mundo no número total de medalhas:

A conquista do Rio 2016 impõe a todos um desafio ainda maior, e por isso o COB já está direcionando o trabalho diretamente no aprimoramento das condições de preparação de atletas e equipes com chances reais de conquistar medalhas em 2016, com a anuência das Confederações. Para isso, é de fundamental importância o apoio de mais recursos do Ministério do Esporte - Carlos Arthur Nuzman (COB - Comite Olímpico Brasileiro, 2010).

Logo, existe a expectativa de sucesso nos resultados esportivos a serem conquistados pelo Brasil durante os Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Em Pequim, 2008 o país conquistou 15 medalhas, em Londres 2012 foram conquistadas 17 medalhas. Para conquistar posição entre os 10 melhores países o Brasil terá de conquistar aproximadamente 30 medalhas.

O objetivo deste trabalho é identificar e analisar os projetos gerenciados pelas principais organizações esportivas brasileiras nos últimos 3 anos (Ministério do Esporte e Comitê Olímpico Brasileiro) relacionados com o objetivo esportivo anunciado para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

(5)

5

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Existe uma gama conceitos e de interpretações sobre o esporte. De fato, em diversos países o conceito sofre alterações devido às fortes influências culturais e sociais que podem agir sobre o modo de como ele pode ser visto perante a uma sociedade. Por contemplar uma série de países e diferentes culturas, o Conselho da Europa define esporte como todas as formas de atividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis (Council of Europe, 2001).

Porém, a definição mais comum e aceita sobre o esporte é a de Coakley (1990, p. 21), pois delimita as principais características deste fenômeno social: “Esporte é uma atividade competitiva institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas, por indivíduos, cuja participação é motivada por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos”.

Em termo da administração esportiva, independentemente do conceito utilizado, Chelladurai (2009) considera a existência de dois tipos de organizações esportivas no contexto esportivo local e global. Para o autor, existem organizações de Produção, isto é, organizações que usam o fenômeno esportivo para promover seus próprios produtos (são organizações que fabricam material esportivo, transmitem jogos ou assessoram atletas, divulgam resultados, etc.); e existem organizações de Promoção que têm o esporte como atividade principal, ou seja, são entidades de fomento e prática esportiva.

Segundo Chelladurai (2009) são nas organizações de Promoção que acontece a Gestão do Esporte, através essencialmente da coordenação das atividades esportivas. Pitts & Stotlar (2002) afirmam que essas organizações estão presentes em diferentes segmentos:

 Esporte mantido pelo Governo;

 Entidades ligadas às modalidades esportivas (ligas, federações e confederações);

 Organizações mantidas por associados;

 Esporte de Iniciativa privada - Escolas de Esporte, Academias de fitness, etc.;

(6)

6

Assim como na atividade em si, a Indústria do Esporte existente em um país, além da relação entre a Gestão do Esporte e a Gestão de Projetos possivelmente também segue diferentes contextos de acordo com o ambiente onde estão inseridas. Culturas, estilos organizacionais, além da estrutura organizacional influenciam as ações e gerenciamento de programas e projetos de determinada organização (PMI - Project Management Institute, 2008).

Atualmente a estrutura do Esporte no país possui a seguinte configuração, representada na figura 1 (Meira & Bastos, 2011):

Figura 1: Estrutura do Esporte no Brasil, adaptado de Meira & Bastos (2011).

A Gestão de Projetos, oriunda das áreas da engenharia, arquitetura ou indústrias afins, atualmente é utilizada em diversos setores (Muir, 1986) e seu conceito é basicamente fundamentado na aplicação de conhecimentos, habilidades, técnicas e ferramentas gerenciais para que as atividades do projeto atendam ou excedam as necessidades e expectativas das partes interessadas ao projeto (PMI - Project Management Institute, 2008). Em outra definição, a Gestão de Projetos engloba o planejamento, monitoramento e controle de todos os aspectos de um projeto e a motivação de todos os envolvidos para o alcance dos objetivos no cronograma, qualidade, custo de desempenho pré-estabelecidos, sendo que o conceito de

Ministério do Esporte

Secretarias Nacionais:

Executiva

Rendimento

Esporte - Educação - Lazer e

Inclusão Social

Futebol e Direitos do Torcedor

Secretarias Estaduais de Esporte Secretarias Municipais do Esporte Comitê Olímpico Brasileiro Confederações Federações

Clubes, Associações Esportivas e Prefeituras Conselho Nacional do Esporte Conselhos Estaduais Fundações de Esporte Alguns municípios Conselhos Municipais do Esporte Sistema Federal do Desporto Confederação Brasileira de Clubes CPOB Nível Federal Nível Estadual Nível Municipal

(7)

7

projeto nesta perspectiva se define como um conjunto de atividades coordenadas, com início e fim definidos, empreendidas por uma organização para atender objetivos específicos (Van Der Merwe, 2002).

Com relação ao objetivo (sucesso nos principais eventos esportivos internacionais), alguns estudos apresentam resultados de pesquisas sobre os fatores que gerencialmente podem determinar o sucesso esportivo internacional, seja através de levantamento de dados quantitativos e qualitativos, seja a partir de extensa revisão bibliográfica e análise comparativa nos principais países que possuem característica de sucesso esportivo no contexto internacional (Green & Oakley, 2001; Digel, 2002; De Bosscher, De Knop, Van Bottenburg, & Shibli, 2006; Houlihan & Green, 2008).

Os resultados de estudos que compararam as Políticas Esportivas de diferentes países levaram ao desenvolvimento de um modelo (figura 2) próximo a um escopo de projeto, como norteador para que investimentos sejam alocados em diferentes pilares. Este modelo foi denominado SPLISS: “Sports Policy Factors Leading To International Sporting Success”. Além disso, a realização de projetos relacionados com o objetivo: sucesso esportivo internacional; devem levar em conta a característica do tempo para formação de atletas de alto rendimento com nível técnico considerável. Estudos comprovam que em média são necessários 10 anos para que o atleta atinja a expertise em uma modalidade esportiva (Ericsson, Krampe, & Tesch-Römer, 1993; Vaeyens, Güllich, Warr, & Philippaerts, 2009; Böhme, 2011).

(8)

8

Figura 2. Modelo teórico que propõe nove pilares como influenciadores para o sucesso esportivo

internacional, adaptado de De Bosscher et al. (2006).

A Gestão de Projetos é um processo que envolve as seguintes etapas: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e por fim, processos de encerramento. Estas fases devem possuir uma relação a fim de atingir os objetivos do projeto dentro do orçamento, tempo e escopo. Na fase de iniciação e planejamento, a abertura do projeto é realizada, os objetivos são traçados, recursos financeiros definidos e todo o trabalho a ser feito são definidos (Abbasi & Al-Mharmah, 2000; PMI - Project Management Institute, 2008).

A partir do objetivo técnico traçado pelo COB (conquistar 30 medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016), e considerando os recursos financeiros disponíveis através da aplicação da Lei nº 10.264/01 (Brasil, 2001), propõe-se identificar os projetos em execução e analisar a sua pertinência para o alcance dos objetivos, com base nos pressupostos teóricos apresentados.

(9)

9

3. METODOLOGIA

Este estudo é caracterizado como pesquisa exploratória e descritiva segundo os conceitos de Vergara (2010). Trata-se ainda de estudo documental, realizado a partir de fontes secundárias: documentos e informações disponíveis no site do Ministério do Esporte e relatórios da aplicação da Lei “Piva” (Lei nº 10.264/01) (Brasil, 2001) de 2009 a 2011 (data do anúncio da escolha do Brasil para sediar os Jogos Olímpicos até o último relatório concluído) disponíveis no site do Comitê Olímpico Brasileiro. Os termos PROJETO e PROGRAMA foram utilizados para a identificação dos projetos gerenciados pelas principais organizações esportivas brasileiras nos últimos 3 anos.

(10)

10

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Analisando a estrutura do esporte no Brasil com base nos conceitos de Chelladurai (12009) à luz do modelo SPLSS o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estão situados nos segmentos esportivos Estatais e ligados à Organização de Modalidades esportivas. Na visão da Gestão de Projetos seriam as organizações responsáveis pelo fomento de projetos relacionados ao desempenho esportivo brasileiro.

Neste contexto, o órgão governamental é o principal financiador dos projetos (pilar 1) e a fim de diminuir a burocratização comum em estruturas governamentais (pilar 2) (Stuckenbruck & Zomorrodian, 1987), o Ministério do Esporte no Brasil, através da Lei nº 10.264/01 (Brasil, 2001), repassa recursos financeiros para o COB para que este, através da Instrução Normativa nº 039/01 do Tribunal de Contas da União, destine parte dos recursos para que 30 Confederações Brasileiras de Esportes Olímpicos desenvolvam projetos e possam aplicar esses recursos nos seguintes itens (Tribunal de Contas da União - Brasil, 2001) é mesmo 2001 ou 2011?:

 Programas e projetos de fomento (pilar 6 e 8):

o Desenvolvimento de candidaturas para sediar eventos esportivos internacionais no Brasil, tais como: Jogos Olímpicos, Jogos Pan-americanos, Campeonatos Mundiais, Competições Pré-Olímpicas, Jogos Sul-americanos, torneios e competições internacionais.

o Aquisição de equipamentos e materiais esportivos e administrativos para o COB e para as Confederações Brasileiras Dirigentes dos Esportes Olímpicos.

o Criação, adaptação, construção, instalação, administração e manutenção de unidades como: Centro Olímpico de Desenvolvimento de Talentos, Museu Olímpico, Academia Olímpica, Centro Olímpico de Alto Rendimento e Centro de Treinamento.

 Manutenção da Entidade (pilar 2)

o Manutenção administrativa do Comitê Olímpico Brasileiro e das Confederações Brasileiras Dirigentes dos Esportes Olímpicos.

 Formação de recursos humanos (pilar 7)

o Organização e realização de cursos técnicos, de gestão, medicina esportiva e antidoping, no Brasil.

o Organização e realização de assembleias, congressos, seminários, feiras e simpósios na área esportiva, no Brasil.

o Participação em simpósios, seminários sobre esporte, gestão, medicina esportiva e antidoping, no Brasil e no exterior.

(11)

11

o Formação de profissionais e mão-de-obra especializados na área esportiva.

 Preparação técnica (pilar 5 e 8)

o Treinamento, no Brasil e no exterior, das equipes das diversas modalidades esportivas que integrarão as delegações do COB para participar dos Jogos Olímpicos de Verão, Jogos Olímpicos de Inverno, Jogos Pan-americanos e Jogos Sul-americanos.

o Pagamento da infraestrutura de treinamento e contratação de comissões técnicas remuneradas.

 Manutenção de atletas (pilar 5)

o Auxílio de manutenção, alimentação e instrução.

o Pagamento de despesas realizadas por ocasião dos treinamentos e competições. o Ajuda de custo ou diárias destinadas à manutenção e locomoção.

o Todas as despesas citadas poderão ocorrer no Brasil ou no exterior.

 Organização e participação em eventos esportivos (pilar 8)

o Organização, realização e participação em competições esportivas nacionais e internacionais, no Brasil.

o Participação em treinamentos e competições esportivas, oficiais e amistosas, no exterior.

Com relação ao Ministério do Esporte, foram identificados 23 projetos gerenciados pelas secretarias com ações relacionadas com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016: Secretaria Executiva; Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento; Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. Logos foi ignorado os projetos e programas da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. A tabela 1 apresenta os projetos e programas identificados das respectivas secretarias.

(12)

12

Tabela 1: Projeto e Programas identificados no Ministério do Esporte – Brasil. Ministério do Esporte Projetos e Programas Principal Objetivo

Secretaria Executiva

1. Conferência Nacional do Esporte

Debate, formulação e deliberação das Políticas Públicas de Esporte e Lazer para o

país.

2. Lei de Incentivo ao Esporte Isenção fiscal para Projetos Esportivos

3. Pintando a Liberdade Ressocialização de internos do Sistema Penitenciário

4. Pintando a Cidadania Inclusão social através do Esporte

5. Praça da Juventude Equipamento esportivo público e qualificado para a população

6. Praças do Programa de Aceleração do Crescimento

Programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação

para o mercado de trabalho 7. PNUD (Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento)

Democratização e a universalização do acesso ao esporte e ao lazer

Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento

8. Plano Brasil Medalhas

Top 10 em medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016

Top 5 em medalhas nos Jogos Paralímpicos de 2016

9. Bolsa-Atleta Manutenção financeira pessoal mínima aos atletas de alto rendimento

10. Calendário Esportivo Nacional

Programação Nacional de todos eventos esportivos

11. Jogos Escolares Brasileiros Evento esportivo para jovens atletas estudantes

12. Rede CENESP

Instituições de Ensino Superior publicas que têm como objetivo detectar, selecionar e

desenvolver talentos esportivos, nas modalidades olímpicas e paraolímpicas. 13. Jogos Militares Evento Mundial organizado em 2011

(13)

13

Secretaria Nacional de Esporte, Educação,

Lazer e Inclusão Social

15. Segundo Tempo e Programa Segundo Tempo no Mais

Educação

Democratizar o acesso ao do Esporte e Educação

16. Projetos Esportivos Sociais Direcionar doações à Projetos Esportivos Sociais

17. Programa Recreio nas Férias Extensão do Segundo Tempo em período de férias

18. Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social

Reconhecimento de iniciativas que contribuíram para políticas públicas de

esporte e lazer de inclusão social

19. Esporte e Lazer da Cidade

Desenvolver propostas de política pública e social de esporte recreativo e de lazer da

população

20. Jogos dos Povos Indígenas Promover o esporte sócio-educacional voltado à promoção da cidadania indígena 21. Rede CEDES (Centro de

Desenv. do Esporte Recreativo e do Lazer)

Fomento da pesquisa integrada à rede de instituições de ensino superior

22. Centro de Documentação e Informação do Ministério do

Esporte

Fomento de eventos científicos, tecnológico e arquivo

23. Pintando a Cidadania Inclusão social através do Esporte

Através da análise dos Relatórios de Demonstração da Aplicação dos Recursos Provenientes da Lei nº 10.264/01 de 2009, 2010 e 2011 se tem os seguintes dados com relação aos recursos financeiros (em R$)

(14)

14

Tabela 2: Parte dos Recursos da Lei nº 10.264/01 e destino de investimento. Valores em R$

Destino de Recursos 2009 2010 2011

Programas e Projetos de Fomento 16.382.379,94 12.337.434,34 7.313.818,27 Manutenção da Entidade 22.838.183,94 24.224.043,53 29.114.390,64

Formação de Recursos Humanos 180.459,26 473.224,01

Preparação Técnica 6.305.742,65 6.197.050,96 6.959.341,32 Manutenção de Atletas 59,2

Eventos Esportivos 3.618.985,50 4.237.305,60 12.912.291,74 Total aplicado nas Confederações 32.076.274,07 45.709.454,23 59.124.257,76 Total de Recursos 81.221.625,30 92.885.747,92 115.897.323,74

Nos relatórios foram identificados 70 projetos em 2009, 69 projetos em 2010 e 75 projetos em 2011, 214 projetos no total gerenciados por 25 Confederações Brasileiras que controlam modalidades Olímpicas. Quase que o total dos projetos identificados em 2009 tiveram continuidade até 2011. Dos projetos identificados apenas 28% (60) não tiveram relação com a Preparação Técnica ou Organização e Participação em Eventos Esportivos. A figura 3 demonstra esta proporção e a figura 4 destaca os outros tipos de projetos de acordo com seus principais objetivos.

As confederações que realizam outros tipos de projetos que não estão relacionados com a Preparação Técnica de equipes adultas de rendimento e Organização e Participação em Eventos Esportivos são as seguintes (43%): (1) Confederação Brasileira de Canoagem; (2) Confederação Brasileira de Desportos da Neve; (3) Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos; (4) Confederação Brasileira de Ginástica; (5) Confederação Brasileira de Golfe; (6) Confederação Brasileira de Handebol; (7) Confederação Brasileira de Hipismo; (8) Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno; (9) Confederação Brasileira de Tênis; (10) Confederação Brasileira de Tênis de Mesa; (11) Confederação Brasileira de Tiro com Arco; (12) Confederação Brasileira de Triathlon; (13) Confederação Brasileira de Vela e Motor.

(15)

15

Figura 3: Tipos de Projetos Identificados e gerenciados por Confederações Brasileiras de modalidades

Olímpicas.

Figura 4: Outros Tipos de Projetos e Confederações Brasileiras de Modalidades Olímpicas que os realizam.

Considerando os resultados obtidos e os conceitos da Gestão de Projetos, identifica-se um déficit no fomento de projetos para o alcance do objetivo almejado pelas organizações que controlam o esporte de alto rendimento brasileiro. Dos 23 gerenciados pelo Ministério do Esporte, 17 (74%) podem ser relacionados com algum pilar presente no modelo de De Bosscher et al. (2006), por outro lado, identificou-se que destes 17 projetos, boa parte deles está relacionada com a inclusão social através do esporte; atividades educacionais e de lazer: e desenvolvimento de espaços para prática esportiva e lazer. Além disso, os projetos não possuem um escopo e um programa único que possa integrar todos os projetos de forma eficaz para o alcance do objetivo. Apenas 7 projetos gerenciados pela Secretaria Nacional do Esporte de Alto Rendimento teriam relação direta com o objetivo traçado para os Jogos

72% 28%

Tipos dos Projetos Identificados

Preparação Técnica

Organização e Participação em Eventos Esportivos

Outros tipos de Projetos

5% 7% 12% 15% 20% 41%

Outros Tipos de Projetos

Apoio à Talentos Esportivos Formação de Recursos Humanos Planejamento para 2016

Planejamento a Longo Prazo Centro de Treinamento

(16)

16

Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, mesmo assim, a ausência de um escopo para o controle dos projetos existentes ou a falta de um programa que possa integrar os diferentes projetos é preocupante.

Países com sucesso esportivo internacional possuem programas esportivos nacionais que visam principalmente, de forma sistematizada, a formação de atletas de alto rendimento. Entre esses programas, podem-se destacar alguns exemplos. A Austrália, após insucesso nas Olimpíadas de 1988, criou, através do Instituto Australiano do Esporte (IAE), um sistema diferenciado de desenvolvimento de atletas para o alto rendimento. O programa nomeado “TALENT SEARCH PROGRAM” é divido em três fases. A 1ª fase seria a identificação de talento propriamente dita na qual apenas 2% (dois por cento) de jovens praticantes de uma amostra nacional passa à fase seguinte; A 2ª fase é composta por testes específicos às modalidades e são conduzidos, no sentido de validar os testes anteriores e restringir ainda mais a amostra; Na 3ª fase os jovens atletas que obtiveram sucesso nas duas fases anteriores são convidados a integrar academias e centros especializados no desenvolvimento de atletas O programa Australiano é voltado para o desenvolvimento integral de atletas e também de técnicos. Além do suporte financeiro para os selecionados na 3ª fase, é oferecido pelo instituto aos atletas acompanhamento médico, psicológico, educacional e vocacional, e também instalações esportivas consideradas de alto rendimento, utilizadas para competições locais, nacionais e internacionais (Sotiriadu & Shilbury, 2009; Böhme, 2011).

A China possui programa com as seguintes características. A estrutura chinesa busca, frente a sua grande população, estimular a massificação do esporte na escola. Atualmente, o sistema de desenvolvimento de talentos esportivos da China é considerado como um dos projetos mais efetivos do mundo, as crianças iniciam o treinamento cedo e passam por um controlado sistema de seleção e promoção de talentos até chegar ao alto rendimento: o treinamento a longo prazo inicia-se nas escolas especializadas a partir dos 6 anos de idade, quando crianças são expostas a treinamentos de até 3 horas diárias, em 2004 eram mais de 400.000 crianças chinesas treinando em 3.000 escolas especializadas distribuídas por diferentes províncias chinesas. Um fato a ser apontado é que o treinamento em escolas especializadas de todos os níveis só pode ser conduzido por técnicos especializados em Educação Física. Do montante inicial apenas 12% passam para a próxima fase de treinamento, com jornadas de até 6 horas por dia, todos os dias da semana em sistema de internato. Os selecionados dessa fase farão parte das equipes nacionais de diferentes modalidades. Além disso, o sistema de competições internas na China é altamente organizado, os Jogos Juvenis Nacional, abrange milhares de jovens chineses de diferentes províncias entre 12 e 18 anos, já

(17)

17

os Jogos Nacionais são considerados os jogos mais importantes do país, são organizados em anos não-olímpicos e servem como “treinamento” dos atletas nacionais para os Jogos Olímpicos (Houlihan & Green, 2008).

Nos Estados Unidos o modelo difere bastante dos outros programas citados, por não apresentar envolvimento com o governo nacional, assim o sistema americano fundamenta-se em três organizações principais: Associação Atlética Nacional de Universidades (NCAA), Comitê Olímpico dos Estados Unidos e o Major Team Sports (organização que abrange as ligas profissionais americanas de esportes). No que diz respeito ao processo de detecção, seleção e promoção de talentos, os EUA possuem um formato baseado em um sistema competitivo altamente desenvolvido atrelado ao sistema educacional do nível escolar básico até universitário. Esse sistema faz com que os jovens praticantes participem de competições onde o desempenho é o critério principal para a promoção e evolução do jovem atleta. Como o país possui uma grande população e consequentemente um grande número de jovens praticantes, a possibilidade de desenvolvimento de atletas neste processo é grande. O modelo americano não enfatiza tanto o desenvolvimento científico em relação à detecção, seleção e promoção de talento, e sim o sistema competitivo (Digel, 2002).

Um programa que ganhou destaque nos últimos anos é o do Reino Unido. A estrutura esportiva do Reino Unido é centralizada na Confederação Britânica de Esporte (CBE) e se articula com Organizações Esportivas Nacionais que possuem representação na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e buscam incentivar o esporte escolar e a ligação das escolas com clubes esportivos como forma de massificar a prática esportiva, assim treinadores e professores detectam alunos com potencialidades para as diversas modalidades. Projetos governamentais estão integrados às necessidade de entidades britânicas de cada modalidade para desenvolver o esporte de base. Os fundos governamentais e provenientes da loteria são administrados e distribuídos pelo instituto UKSPORTS (órgão responsável pelo gerenciamento do esporte de alto rendimento no Reino Unido), que possui uma estrutura eficiente voltada para o esporte de alto rendimento, possuindo um programa de identificação e seleção de talentos, atrelado às Organizações Esportivas Nacionais. O instituto afirma considerar o treinamento e o desenvolvimento de jovens atletas é o melhor caminho para gerar atletas de alto rendimento, assim como o investimento em cursos de capacitação para técnicos e apoio científico ao esporte, além de acompanhamento individualizado de atletas, com suporte social, financeiro, familiar e na carreira (Martindale, Collins, & Abraham, 2007).

Percebe-se que diferentes sistemas esportivos possuem uma variedade de programas e projetos visando principalmente o desenvolvimento de talentos esportivos. Na prática

(18)

18

verifica-se uma semelhança entre os programas de esporte dos diferentes países citados, que está no fato de que a maioria deles possuírem programas e projetos esportivos atrelados ao sistema educacional, um desenvolvimento de projetos de treinamento especializado em um âmbito local até chegarem às equipes de representação nacional que irá participar de competições internacionais e a realização de um calendário competitivo esportivo que dará credibilidade a todo o processo existente.

Com relação aos projetos desenvolvidos através do repasse de recursos às Confederações Brasileiras identifica-se um déficit ainda maior, já que foi identificada ausência de informações sobre o escopo, planejamento e monitoramento controle dos projetos. Como foi demonstrado, apenas 26% dos projetos identificados possuem relação com o desenvolvimento de talentos, centros de treinamento, formação de recursos humanos e planejamento em longo prazo, visando ou não, os Jogos Olímpicos de 2016. Em contrapartida, mesmos que os números deste estudo estejam equivocados, boa parte dos recursos são destinados à Organização de eventos ou a participação dos eventos, o que pode justificar o sucesso de atletas brasileiros de algumas modalidades esportivas no contexto internacional. Apesar dos valores demonstrados na tabela 2 demonstrarem que apenas 14% dos recursos aplicados são destinados à Preparação Técnica e Participação e Organização de Eventos Esportivos, cerca de 70% dos projetos identificados nas Confederações Brasileiras que controlam modalidades Olímpicas possuem relação com os itens citados.

Esses dados comprovam que o Brasil possui programas esportivos assistemáticos, de forma que o Estado, clubes e até a família se responsabilizam pelo desenvolvimento do esporte nacional (Matsudo, Rivet, & Pereira, 1987; Massa, Uezu, Böhme, Silva, & Knijnik, 2010; Böhme, 2011). A estrutura esportiva brasileira é complexa e apresentada na figura 1. Observa-se que as principais organizações esportivas possuem programas e projetos em execução, mas estes possuem objetivos relacionados com a manutenção e treinamento de atletas de rendimento já formados, diferenciando-se de programas existentes em países que alcançaram sucesso esportivo e sediaram os Jogos Olímpicos nas últimas edições. Essa característica brasileira pode dificultar o alcance do objetivo traçado pelo próprio Ministério do Esporte e Comitê Olímpico Brasileiro (conquistar 30 medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016) e ainda tornar os resultados dos projetos existentes pouco duradouros, já que os investimentos em atletas já formados possuem uma temporariedade reduzida quando comparado aos investimentos em programas que possuem como o objetivo a formação de jovens atletas talentosos.

(19)

19

A execução dos programas e projetos para o desenvolvimento do Esporte no Brasil carecem de etapas fundamentais na Gestão de Projetos. Não se observou ferramentas claras de planejamento, monitoramento e controle relacionados com o alcance dos objetivos definidos, e muito menos, uma clara organização que coordene de forma integrada os projetos existentes.

Os resultados deste estudo confirmam a dificuldade de implementação da Gestão de Projetos em países em desenvolvimento, como o Brasil, principalmente pela dificuldade de utilização de ferramentas e técnicas, da falta de formação e competências dos gestores (Stuckenbruck & Zomorrodian, 1987; Abbasi & Al-Mharmah, 2000). Os projetos identificados possivelmente podem atender algumas partes interessadas, mas em vista de Políticas Públicas Esportivas, os resultados podem ser momentâneos. Além disso,

(20)

20

5. CONCLUSÃO

O fenômeno Esporte é visto atualmente como atividade altamente lucrativa e importante no contexto social e econômico de um país, consequentemente existe a necessidade de uma melhor gestão em negócios relacionados com toda a Indústria do Esporte, principalmente no segmento de Políticas Públicas Esportivas. Conquistar sucesso esportivo internacional é considerado por muitos países uma ferramenta valiosa, e em 2009 foi declarado oficialmente pelas principais organizações que controlam o esporte brasileiro o objetivo de conquistar posição entre as 10 melhores países com o maior número de medalhas conquistadas na edição dos Jogos Olímpicos de 2016 a serem realizados no Rio de Janeiro.

Existem diversos projetos em execução para o alcance do objetivo, mas a falta de escopo e integração entre os diferentes projetos identificados é preocupante. A Gestão de Projetos é utilizada apenas como nomenclatura pelas organizações brasileiras responsáveis pelo alcance do objetivo citado e não como uma ferramenta gerencial que poderia potencializar e integrar de forma efetiva as ações que são realizadas para a melhora do esporte de alto rendimento no Brasil. Além disso, os projetos existentes não possuem similaridade com programas realizados por outros países que já passaram pela mesma situação que o Brasil passa agora, países esses que conquistaram sucesso esportivo internacional.

(21)

21

6. REFERÊNCIAS

 Abbasi, G. Y., & Al-Mharmah, H. (2000). Project management practice by the public sector in a developing country. International Journal of Project Management, 18(2), 105–109. doi:10.1016/S0263-7863(98)00074-X

 Bergsgard, N. A., Houlihan, B., Mangset, P., Nodland, S. I., & Rommetvedt, H. (2007). Sport Policy: A comparative analysis of stability and change. Oxford: Butterworth-Heinemann.

 Brasil. (2001). Lei no 10.264, de 16 de julho de 2001. Retrieved from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10264.htm

Böhme, M. T. S. (2011). Esporte infantojuvenil - Treinamento a longo prazo -

Talento esportivo. São Paulo: Phorte.

COB - Comite Olímpico Brasileiro. (2010). COB anuncia meta do Brasil ficar

entre os Top 10 em 2016. Retrieved from

http://www.cob.org.br/noticias-cob/cob-anuncia-meta-do-brasil-ficar-entre-os-top-10-em-2016-024382

Chelladurai, P. (2009). Managing organizations for sport and physical

activity : a systems perspective. Scottsdale, Ariz.: Holcomb Hathaway.

Coakley, J. J. (1990). Sport in society: issues and controversies. Los Angeles: Times Mirror/Mosby College Pub.

 Council of Europe Article 2, 1a of recommendation No. R (92) 13 rev of the committee of ministers to member states on the revised European Sports Charter (2001). Retrieved from http://www.coe.int/t/dg4/epas/resources/texts/Rec(92)13rev_en.pdf

 De Bosscher, V., Bingham, J., Shibli, S., Van Bottenburg, M., & De Knop, P. (2008). Sports Policy Factors Leading to International Sporting Success. Aachen: Meyer & Meyer.

 De Bosscher, V., De Knop, P., Van Bottenburg, M., & Shibli, S. (2006). A Conceptual Framework for Analysing Sports Policy Factors Leading to International Sporting Success. European Sport Management Quarterly, 6(2), 185–215. doi:10.1080/16184740600955087

Digel, H. (2002). A comparison of competitive sport systems. New Studies in

(22)

22

 Emery, P. (2010). Past, present, future major sport event management practice: The practitioner perspective. Sport Management Review, 13(2), 158–170. doi:10.1016/j.smr.2009.06.003

 Ericsson, K. A., Krampe, R. T., & Tesch-Römer, C. (1993). The role of deliberate practice in the acquisition of expert performance. (H. Jørgensen & A. C. Lehmann, Eds.)Psychological Review, 100(3), 363–406. doi:10.1037//0033-295X.100.3.363

 Ferreira Julio, U., Panissa, V. L. G., Miarka, B., Takito, M. Y., & Franchini, E. (2012). Home advantage in judo: A study of the world ranking list. Journal of sports sciences,

7(October), 37–41. doi:10.1080/02640414.2012.725855

 Green, M, & Oakley, B. (2001). Elite Sport development systems and playing to win: uniformity and diversity in international approaches. Leisure Studies, 20, 247–267.

Green, Mick, & Houlihan, B. (2005). Elite Sport Development: Policy

Learning and Political Priorities (New editio.). Oxford: Routledge.

Houlihan, B., & Green, M. (2008). Comparative Elite Sport Development.

Systems, Structures and public policy. London: Elsevier.

 Martindale, R. J. J., Collins, D., & Abraham, A. (2007). Effective Talent Development: The Elite Coach Perspective in UK Sport. Journal of Applied Sport

Psychology, 19(2), 187–206. doi:10.1080/10413200701188944

 Massa, M., Uezu, R., Böhme, M. T. S., Silva, L. R. R., & Knijnik, J. D. (2010). Desempenho esportivo no judô olímpico brasileiro: o talento é precoce? Revista Brasileira de

Ciência e Movimento, 18(1), 5–10. Retrieved from

http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/1151

 Matsudo, V. K., Rivet, R. E., & Pereira, M. H. (1987). Standard score assessment on physique and performance of Brazilian athletes in a six tiered competitive sports model. Journal of sports sciences, 5(1), 49–53. doi:10.1080/02640418708729763

 Meira, T. de B., & Bastos, F. da C. (2011). Estruturas de Organização e Promoção Esportiva. In M. T. S. Bohme (Ed.), Esporte Infantojuvenil: Treinamento a Longo

Prazo e Talento Esportivo. São Paulo: Phorte.

 Muir, I. D. (1986). Use of project management in the organization of major motor sport events. International Journal of Project Management, 4(2), 82–86. doi:10.1016/0263-7863(86)90033-5

PMI - Project Management Institute. (2008). Um guia do conhecimento em

(23)

23

Payne, M. (2006). A virada olímpica como os jogos olímpicos tornaram-se a

marca mais valorizada no mundo. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Pitts, B. G., & Stotlar, D. K. (2002). Fundamentos de marketing esportivo. São Paulo: Phorte.

Rodrigues, R. P., & Da Costa, L. P. (2008). Legados de megaeventos

esportivos (Legacies of sports mega-events). (R. P. Rodrigues & L. P. Da Costa, Eds.).

Brasília: Ministério do Esporte e Conselho Federal de Educação Física (Brasil).

 Rubio, K. (2010). Jogos olímpicos da era moderna: uma proposta de periodização. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24, 55–68. Retrieved from

http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092010000100006&nrm=isso

 Sotiriadu, K., & Shilbury, D. (2009). Australian elite athlete development: an organizational perspective. Sport Management Review, 12(3), 137–148. doi:http://dx.doi.org/10.1016/j.smr.2009.01.002

 Stuckenbruck, L. C., & Zomorrodian, A. (1987). Project management: the promise for developing countries. International Journal of Project Management, 5(3), 167– 175. doi:10.1016/0263-7863(87)90022-6

 Tribunal de Contas da União, & Brasil. (2001). Instrução Normativa 39/2001. Retrieved from http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc\IN\20090122\INT2001-039.doc

 Vaeyens, R., Güllich, A., Warr, C. R., & Philippaerts, R. (2011). Talent identification and promotion programmes of Olympic athletes. Journal of Sports Sciences,

27(13), 1367–1380. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19787538

 Van Der Merwe, A. P. (2002). Project management and business development: integrating strategy, structure, processes and projects. International Journal of Project

Management, 20(5), 401–411. doi:10.1016/S0263-7863(01)00012-6

Vergara, S. C. (2010). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. (Atlas, Ed.) (12th ed.). São Paulo.

Referências

Documentos relacionados

No caso de filhos em idade escolar, de acordo com a Lei 12.976/2013, a comprovação se dará por meio da apresentação de cópia da certidão de nascimento

Os estudos originais encontrados entre janeiro de 2007 e dezembro de 2017 foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: obtenção de valores de

A seleção portuguesa feminina de andebol de sub-20 perdeu hoje 21-20 com a Hungria, na terceira jornada do Grupo C do Mundial da categoria, a decorrer em Koprivnica, na

Support to the Participation and Presentation of Portuguese and International Companies [ Article 5 ] The management of Imaginarius - International Street Theatre Festival of

Considerando a contabilidade como centro de gestão da informação, os autores defendem o aprimoramento de uma visão sistêmica ao profissional, como também uma maior compreensão

Quem pretender arrematar dito(s) bem(ns), deverá ofertar lanços pela Internet através do site www.leiloesjudiciais.com.br/sp, devendo, para tanto, os interessados,

O campo do visor do receptor laser PRA 22 dispõe de vários símbolos para a representação de diversas situações. Indicação da tolerância seleccionada A tolerância pode ser

trabalhos e autores que avaliam ZEIS, por Julia Borrelli e Paula Santoro Sobre participação dos conselhos gestores de ZEIS, incluindo visão sobre plano de ZEIS como plano