• Nenhum resultado encontrado

Parte 1: Fisiologia Sensorial

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Parte 1: Fisiologia Sensorial"

Copied!
47
0
0

Texto

(1)

Parte 1:

Fisiologia Sensorial

José Miguel Meneses de

Almeida

Anadia, 13 de Maio de 2013

www.cvbairrada.pt

(2)

INTRODU

INTRODU

Ç

Ç

ÃO:

ÃO:

Do Est

Do Est

í

í

mulo ao Reconhecimento

mulo ao Reconhecimento





SENSA

SENSA

Ç

Ç

ÃO

ÃO





DETEC

DETEC

Ç

Ç

ÃO (percep

ÃO (percep

ç

ç

ão)

ão)



(3)

Sensa

Sensa

ç

ç

ão

ão

-

-

Detec

Detec

ç

ç

ão

ão

-

-

Identifica

Identifica

ç

ç

ão

ão





Sensa

Sensa

ç

ç

ão

ão

: fen

: fen

ó

ó

meno

meno

mecânico

mecânico

, que decorre

, que decorre

da excita

da excita

ç

ç

ão, p.ex, do nosso nariz, sem que

ão, p.ex, do nosso nariz, sem que

disso tenhamos de estar conscientes (a dormir,

disso tenhamos de estar conscientes (a dormir,

p.ex.)

p.ex.)





Detec

Detec

ç

ç

ão

ão

ou Percep

ou Percep

ç

ç

ão: assinala a

ão: assinala a

presen

presen

ç

ç

a

a

da sensa

da sensa

ç

ç

ão (

ão (

h

h

á

á

um aroma no ar

um aroma no ar

).

).





Identifica

Identifica

ç

ç

ão

ão

: d

: d

á

á

um

um

nome

nome

a essa

a essa

percep

(4)

Actividades

Actividades

implicadas na Prova

implicadas na Prova

Detectar <=> Percepcionar

Detectar <=> Percepcionar





Reconhecer <=> Identificar

Reconhecer <=> Identificar





Avaliar <=> Preferir

Avaliar <=> Preferir

(5)

Sensa

Sensa

ç

ç

ão

ão

-

-

Detec

Detec

ç

ç

ão

ão

-

-

Identifica

Identifica

ç

ç

ão

ão





Dificuldades

Dificuldades

::





Obstru

Obstru

ç

ç

ão nasal

ão nasal





Distrac

Distrac

ç

ç

ões, local não

ões, local não

-

-

adequado

adequado

à

à

prova,

prova,

etc,

etc,



(6)

Limiares

Limiares



 Limiar de Limiar de PercepPercepççãoão: concentra: concentraçção ão

m

m

í

í

nima

nima

em em

que uma substância odor

que uma substância odoríífera fera éé detectadadetectada por (pelo por (pelo menos) metade de um painel de provadores

menos) metade de um painel de provadores

(exercitados): [x]

(exercitados): [x]



 Limiar de Limiar de IdentificaIdentificaççãoão ou de ou de ReconhecimentoReconhecimento: : éé o o

n

níível de concentravel de concentraçção ão

m

m

í

í

nima

nima

a partir do qual se a partir do qual se percepciona e identifica uma substância odor

percepciona e identifica uma substância odoríífera fera espec

especíífica: [x+y]fica: [x+y]



 Limiar de Preferência: Limiar de Preferência: éé a concentraa concentraçção ão

m

m

á

á

xima

xima

, ,

de uma substância odor

de uma substância odoríífera, alfera, aléém da qual a avaliam da qual a avaliaçção ão do produto

do produto éé negativa.[p.ex. defeitos, nos vinhos, q negativa.[p.ex. defeitos, nos vinhos, q abaixo da [z] são positivos]

(7)

Limiares de percep

Limiares de percep

ç

ç

ão e de

ão e de

identifica

identifica

ç

ç

ão (um exemplo):

ão (um exemplo):

(adapt. de William (adapt. de William

F.Ganong, 1989, Review of Medical Phisiology, 14th ed., Appleton

F.Ganong, 1989, Review of Medical Phisiology, 14th ed., Appleton&Lange e de A. Despopoulos e t al., 1986, Color Atlas of Phisiol&Lange e de A. Despopoulos e t al., 1986, Color Atlas of Phisiology, 3rd. ed, ogy, 3rd. ed, ed. Thieme)

ed. Thieme)





40 microgramas de metanotiol

40 microgramas de metanotiol

(metilmercaptano), conseguem ser detectados

(metilmercaptano), conseguem ser detectados

(

(

cheira

cheira

-

-

me a qualquer coisa

me a qualquer coisa

) ainda q. se

) ainda q. se

disperso num volume de 1 milhão de m3 de ar.

disperso num volume de 1 milhão de m3 de ar.





Aproximadamente 50 vezes esta concentra

Aproximadamente 50 vezes esta concentra

ç

ç

ão

ão

é

é

o que ser

o que ser

á

á

necess

necess

á

á

rio para

rio para

identificar

identificar

o

o

aroma.

aroma.





Estas concentra

Estas concentra

ç

ç

ões dependem da

ões dependem da

humidade

humidade

e

e

da

da

temperatura

temperatura

do ar e variam conforme a

do ar e variam conforme a

substância

substância

.

.



(8)

Metanotiol

Metanotiol

CH3

CH3

-

-

OH

OH

(metanol) (metanol)

+ H2S = CH3

+ H2S = CH3

-

-

SH

SH

(metanotiol)(metanotiol)

Odor a:

Odor a:



(9)

Diferentes

LD

LD

s

s

porquê? .

porquê? .



 Chemical structure and human Chemical structure and human perceptual

perceptual thresholdthreshold for 12 for 12 common

common odorantsodorants. .



 Molecules perceived at low Molecules perceived at low concentrations are more lipid

concentrations are more lipid- -soluble, whereas those with

soluble, whereas those with

higher

higher thresholdsthresholds are more are more water

water--soluble. (After Pelosi, soluble. (After Pelosi, 1994.)

1994.)



 From: From: Olfactory Perception in Olfactory Perception in Humans

Humans CopyrightCopyright ©© 2001, 2001, Sinauer Associates, Inc.

(10)

Odores diferentes

Odores diferentes





CH3

CH3

-

-

CH2

CH2

-

-

O

O

H

H

etanol

etanol

“á

“á

lcool

lcool





CH3

CH3

-

-

CH2

CH2

-

-

S

S

H

H

etanotiol

etanotiol



 Cheiro a cebola podre;Cheiro a cebola podre; “

“ ffóósforosforo””=S; =S; ““marcadormarcador”” de gde gááss





2 compostos qu

2 compostos qu

í

í

micos diferentes =>

micos diferentes =>





LD

LD

s

s



(11)

Visão

Visão



(12)

Visão:

Visão:





Azul

Azul

: não

: não

é

é

cor

cor

alimentar

alimentar

.

.

 

*Corantes

*Corantes

alimentares:

alimentares:

Limão:Amarelo; Limão:Amarelo; Mentol:Verde. Mentol:Verde. 



R

R

ó

ó

tulo e copo

tulo e copo

influenciam

influenciam

julgamento

julgamento





Pode induzir em

Pode induzir em

erro

erro

;

;





Faz parte do

Faz parte do

gosto

gosto





Ausência de cor

Ausência de cor

deforma

deforma

o

o

sabor

(13)

Visão:

Visão:





A cor frequentemente afecta a percep

A cor frequentemente afecta a percep

ç

ç

ão

ão

do gosto

do gosto

(Williams et al., 1984) (Williams et al., 1984)





no caso dos vinhos tintos a

no caso dos vinhos tintos a

qualidade

qualidade

e intensidade

e intensidade

do seu gosto

do seu gosto

é

é

frequentemente associada

frequentemente associada

à

à

sua

sua

intensidade de

intensidade de

cor

cor

(Iland et al., 1993) (Iland et al., 1993)

e

e

tonalidade

tonalidade

(Sommers e Evans, 1974, Bucelli et al., 1993). (Sommers e Evans, 1974, Bucelli et al., 1993).



(14)

Visão: eliminar preconceitos

Visão: eliminar preconceitos





Vinho em copos de

Vinho em copos de

vidro preto:

vidro preto:





para despistar

para despistar

influência da cor e

influência da cor e

tonalidade sobre a

tonalidade sobre a

aprecia

(15)

Os sabores:

Os sabores:





põem

põem

-

-

nos alerta com a comida (alterada)

nos alerta com a comida (alterada)

e avisa

e avisa

-

-

nos para (alguns) venenos, at

nos para (alguns) venenos, at

é

é

porque na maioria estes acusam amargor;

porque na maioria estes acusam amargor;





o limite de detec

o limite de detec

ç

ç

ão para o amargo

ão para o amargo

é

é

muito baixo

muito baixo

(baixa concentra

(16)

Os

Os

seis

seis

-

-

Sabores

Sabores



 Desde hDesde háá umas dumas déécadas para ccadas para cáá reconhecemreconhecem--se como se como

sendo 6 as sensa

sendo 6 as sensaçções bões báásicas do sabor:sicas do sabor: 1.

1. Doce: aDoce: açúçúcares; cares; áálcoollcool

2.

2. ÁÁcido: cido: ÁÁc. Tartc. Tartáárico (rico (““duroduro””), ), ÁÁc. Mc. Máálico (lico (““vegetalvegetal””), ),

Á

Ác. Cc. Cíítrico (trico (““frescofresco””);); 3.

3. Salgado: NaCl (Salgado: NaCl (““sal das cozinhassal das cozinhas””))

4.

4. Amargo: Quinino; CafeAmargo: Quinino; Cafeíína; Taninos das grana; Taninos das graíínhas.nhas.

5.

5. Umami: glutamato de sUmami: glutamato de sóódio, molho de soja.dio, molho de soja.

6.

(17)

Solu

Solu

ç

ç

ões para sabores

ões para sabores

(ISO3972:1991)(ISO3972:1991)



 Sabor Substância de Sabor Substância de

referência Concentra

referência Concentraçção (g/l)ão (g/l)





Á

Á

cido:

cido:

Á

Á

cido C

cido C

í

í

trico

trico

cristalizado(mono

cristalizado(mono

hidratado): 1,20 g/L

hidratado): 1,20 g/L





Amargo:

Amargo:

Cafe

Cafe

í

í

na

na

cristalizada (mono

cristalizada (mono

hidratada): 0,54 g/L

hidratada): 0,54 g/L





Salgado:

Salgado:

Cloreto de

Cloreto de

S

ó

dio

dio

(anidro): 4,00

(anidro): 4,00

g/L

g/L





Doce:

Doce:

Sacarose

Sacarose

24 g/L

24 g/L





Umami:

Umami:

Glutamato

Glutamato

monos

monos

ó

ó

dico

dico

,

,

C5H8NNaO4.H2O:

C5H8NNaO4.H2O:

2,00 g/L

2,00 g/L





Met

Met

á

á

lico: Hepta

lico: Hepta

hidrato de

hidrato de

Sulfato de

Sulfato de

Ferro

(18)

O Sabor do Vinho

O Sabor do Vinho

(cont.)

(cont.)





Sensa

Sensa

ç

ç

ões

ões

T

T

á

á

cteis

cteis

:

:





Adstringência (pex. dos taninos

Adstringência (pex. dos taninos

polimerizados, das pel

polimerizados, das pel

í

í

culas);

culas);





Sensa

Sensa

ç

ç

ões

ões

T

T

é

é

rmicas

rmicas

:

:





Quente, Frio e sensa

Quente, Frio e sensa

ç

ç

ão de

ão de

Frescura

Frescura

,

,

(p.ex. mentol)

(19)

SECURA

SECURA

e ADSTRINGÊNCIA

e ADSTRINGÊNCIA

dos taninos

dos taninos





Quando os taninos e as prote

Quando os taninos e as prote

í

í

nas da saliva

nas da saliva

se encontram na boca formam

se encontram na boca formam

agregados não

agregados não

-

-

sol

sol

ú

ú

veis

veis

que

que

precipitam e promovem alguma

precipitam e promovem alguma

fric

fric

ç

ç

ão

ão

desagrad

desagrad

á

á

vel.

vel.





Perde

Perde

-

-

se tamb

se tamb

é

é

m a

m a

lubrifica

lubrifica

ç

ç

ão

ão

, por

, por

causa da precipita

causa da precipita

ç

ç

ão das prote

ão das prote

í

í

nas da

nas da

saliva e esta perde

(20)

ADSTRINGÊNCIA

ADSTRINGÊNCIA

provocada pelos taninos

provocada pelos taninos





Adstringência:

Adstringência:

coagula

coagula

ç

ç

ão

ão

das prote

das prote

í

í

nas

nas

e glucoprote

e glucoprote

í

í

nas da saliva, com os taninos

nas da saliva, com os taninos

do vinho.

do vinho.





Adstringência:

Adstringência:

constri

constri

ç

ç

ão

ão

dos

dos

tecidos

tecidos

(da

(da

mucosa

mucosa

bucal)

bucal)





Adstringência d

Adstringência d

á

á

, contudo,

, contudo,

volume

volume

ao

ao

vinho.

(21)

As

As

Sensa

Sensa

ç

ç

ões

ões

do

do

Á

Á

lcool

lcool

(adapt. de Peyanud e Blouin)

(adapt. de Peyanud e Blouin)

Sacarose

Sacarose

g/L

g/L

Á

Á

lcool (ETOH)

lcool (ETOH)

% vol.

% vol.

Sensa

Sensa

(mistura)

(mistura)

ç

ç

ão final

ão final

20

20

4

4

--parece ter o dobro em parece ter o dobro em

sacarose

sacarose

--não se sente o não se sente o áálcoollcool (

(áálcool parece doce)lcool parece doce)

20

20

10

10

-- sensasensaçção ão ““queimantequeimante”” do do

á

(22)

Especificidade (relativa) das

Especificidade (relativa) das

Papilas gustativas

Papilas gustativas



 Papilas gustativas = receptores especializados (diferentes), Papilas gustativas = receptores especializados (diferentes), ““reagemreagem”” fisico

(23)

(24)

Localiza

(25)

Interac

Interac

ç

ç

ão

ão

dos

dos

sabores

sabores

com a

com a

temperatura

temperatura

:

:





Se

Se

Temperatura

Temperatura





:

:





Doce

Doce





;

;



(26)

As Interac

As Interac

ç

ç

ões entre Sabores

ões entre Sabores

(adapt. (adapt.

de EP e JB):

de EP e JB):

Sabores A e B

Sabores A e B Resultado Resultado ComentComentáário rio

++ Salgado + Doce

++ Salgado + Doce + Salgado + Salgado doce doce atenuaatenua o salgado o salgado ++ Doce + Salgado

++ Doce + Salgado +++ Doce +++ Doce sal sal acentuaacentua o doce (o doce (“truque do “truque do pasteleiro

pasteleiro””) (!)) (!) ++ Doce + Acidez

++ Doce + Acidez + Doce + Doce acidez modera, acidez modera, atenuaatenua o doce, mas o doce, mas não se anulam (zns difs. da l

não se anulam (zns difs. da lííngua) ngua) ++ Acidez + Doce

++ Acidez + Doce + Á+ Ácido cido doce doce atenuaatenua a acidez, mas não se a acidez, mas não se anulam anulam ++ Adstringência ++ Adstringência + Acidez + Acidez +++ +++ Adstringência

Adstringência acidez acidez

acentua

acentua a adstringênciaa adstringência

++ Acidez ++ Acidez

+ Adstringência + Adstringência

+++ Acidez

+++ Acidez adstringência tambéadstringência também m acentuaacentua a a acidez

acidez ++ Acidez + Amargor

(27)

Acidez

Acidez

-

-

Amargor

Amargor

-

-

Adstringência

Adstringência





Acidez

Acidez

e

e





Amargor

Amargor

acentuam

acentuam

-

-

se

se

mutuamente,

mutuamente,

da

da

í

í

a necessidade dos vinhos TINTOS terem

a necessidade dos vinhos TINTOS terem

bom

(28)

Adstringência em vinhos

Adstringência em vinhos





Suporta

Suporta

-

-

se melhor uma grande riqueza

se melhor uma grande riqueza

em taninos caso a acidez seja fraca e o

em taninos caso a acidez seja fraca e o

grau alco

grau alco

ó

ó

lico elevado.

lico elevado.

(EP,JB)

(29)

Taninos

Taninos

EtOH

EtOH

-

-

a

a

çú

çú

cares

cares

(EP(EP--JB)JB)

Taninos

Taninos

g/L

g/L

Adicionado a

Adicionado a ResultadoResultado

1

1 -- perceppercepçção taninosa ão taninosa imediataimediata

1

1 20 g/L de 20 g/L de sacarose

sacarose

Retarda

Retarda, alguns seg., a sensa, alguns seg., a sensaçção ão

taninosa, mas

taninosa, mas nãonão atenua atenua adstringência final adstringência final 1 1 40 g/L de 40 g/L de sacarose sacarose Retarda

Retarda, alguns seg., a sensa, alguns seg., a sensaçção ão taninosa, e

taninosa, e atenuaatenua adstringência adstringência final final 1 1 EtOHEtOH ( (““alcoolalcool””)) Acentua

Acentua a adstringência, sobretudo a adstringência, sobretudo no final. (!)

no final. (!)

Reduz

(30)

Olfacto e avalia

Olfacto e avalia

ç

ç

ão arom

ão arom

á

á

tica

tica



 HHáá um universo de cerca de um universo de cerca de 10 a 100 mil substâncias 10 a 100 mil substâncias

cujo olfacto humano pode distinguir.

cujo olfacto humano pode distinguir.



 Todas essas molTodas essas molééculas odorculas odorííferas são molecularmente feras são molecularmente

pequenas e vol

pequenas e volááteisteis.. (Buck, 2004)

(31)

O Sistema olfactivo

(32)

Sistema Olfactivo: dos Aromas aos Receptores

(33)

Sistema Olfactivo: dos Receptores ao Bolbo olfactivo

(34)

Sistema Olfactivo: do Bolbo olfactivo ao C

(35)

O sentido do olfacto

O sentido do olfacto

(adapt. de William F.Ganong, 1989, Review of Medical Phisiology,

(adapt. de William F.Ganong, 1989, Review of Medical Phisiology,14th ed., Appleton&Lange e de A. Despopoulos e t al., 1986, Col14th ed., Appleton&Lange e de A. Despopoulos e t al., 1986, Color Atlas of or Atlas of

Phisiology, 3rd. ed, ed. Thieme)

Phisiology, 3rd. ed, ed. Thieme)



 O O ÓÓrgão do olfacto rgão do olfacto éé o o epitepitéélio olfactivo (mucosa lio olfactivo (mucosa

olfactiva)

olfactiva), situado na parte superior da cavidade nasal., situado na parte superior da cavidade nasal.



 Cada receptor olfactivo Cada receptor olfactivo éé um um neurneuróónionio, da, daíí que se que se

costuma dizer que membrana olfactiva

costuma dizer que membrana olfactiva éé o local do o local do nosso corpo em que o sistema nervoso est

nosso corpo em que o sistema nervoso estáá mais perto mais perto do mundo exterior!

do mundo exterior!



 As molAs molééculas das substâncias odorculas das substâncias odorííferas são feras são

transportadas pelo ar at

transportadas pelo ar atéé ao epitao epitéélio olfactivo, onde se lio olfactivo, onde se dissolvem na camada de

dissolvem na camada de mucomuco e contactam com os e contactam com os receptores

(36)

Sistema olfactivo

Sistema olfactivo

Epit

(37)

Narinas



Independentes, separadas pelo septo nasal.



Não comunicam uma com a outra.



2 hemisférios cerebrais; 2 mucosas

olfactivas(2,5 cm

2

cada); e 2 bolbos olfactivos.



Acuidades sensoriais distintas dos 2 hemisférios

cerebrais: direito tem maior sensibilidade

olfactiva => narina direita “tem maior

(38)

Sistema olfactivo

Sistema olfactivo

Epit

(39)

Á

Á

rea da mucosa

rea da mucosa





O Homem

O Homem

é

é

um animal em que o sentido

um animal em que o sentido

do olfacto est

do olfacto est

á

á

relativamente pouco

relativamente pouco

desenvolvido (

desenvolvido (

microsm

microsm

á

á

tico

tico

), ao

), ao

contr

contr

á

á

rio de outros animais

rio de outros animais

(

(

macrosm

macrosm

á

á

ticos

ticos

).

).





No ser humano a

No ser humano a

á

á

rea coberta pela

rea coberta pela

membrana mucosa olfactiva

membrana mucosa olfactiva

é

é

de cerca de

de cerca de

5 cm2

(40)

Olfacto e avalia

Olfacto e avalia

ç

ç

ão arom

ão arom

á

á

tica

tica



 Sistema olfactivo: refinada Sistema olfactivo: refinada

sensibilidade

sensibilidade

e e

grande poder discriminativo:

grande poder discriminativo:



 ligeira ligeira

diferen

diferen

ç

ç

a na estrutura de

a na estrutura de

dois compostos

dois compostos

odorodorííferos podem mudar feros podem mudar em muito a percep

(41)

Odores diferentes

Odores diferentes





CH3

CH3

-

-

CH2

CH2

-

-

O

O

H

H

etanol

etanol

“á

“á

lcool

lcool





CH3

CH3

-

-

CH2

CH2

-

-

S

S

H

H

etanotiol

etanotiol





Cheiro a cebola

Cheiro a cebola

podre

podre





2 compostos qu

2 compostos qu

í

í

micos diferentes

micos diferentes

(diferente radical qu

(42)

Olfacto e avalia

Olfacto e avalia

ç

ç

ão arom

ão arom

á

á

tica

tica

Como

Como

é

é

que o

que o

c

c

é

é

rebro traduz

rebro traduz

esses

esses

diferentes

diferentes

odores

odores

(substâncias (substâncias qu

quíímicas)micas)

em

em

diferentes

diferentes

percep

(43)

Olfacto e avalia

Olfacto e avalia

ç

ç

ão arom

ão arom

á

á

tica

tica



 MolMolééculas que têm culas que têm

diferentes estruturas

diferentes estruturas

qu

quíímicas. micas. 

 Essas Essas estruturas estruturas

diferentes são diferentes são interpretadas como interpretadas como cheiros diferentes cheiros diferentes (Buck, 2004). (Buck, 2004).

(44)

Identifica

Identifica

ç

ç

ão

ão

diferentes receptores estimulados (aromas ou concentra

diferentes receptores estimulados (aromas ou concentraçções diferentes) ões diferentes) =>=> diferente padrão de reconhecimento do aroma => diferente identif

diferente padrão de reconhecimento do aroma => diferente identificaicaççãoão

Neur

(45)

Habitua

Habitua

ç

ç

ão/Intensidade

ão/Intensidade

(adapt. de William F.Ganong, (adapt. de William F.Ganong, 1989, Review of Medical Phisiology, 14th ed., Appleton&Lange e d

1989, Review of Medical Phisiology, 14th ed., Appleton&Lange e de A. Despopoulos e t al., 1986, Color Atlas of e A. Despopoulos e t al., 1986, Color Atlas of Phisiology, 3rd. ed, ed. Thieme)

Phisiology, 3rd. ed, ed. Thieme)



 O O óórgão olfactivo tem uma capacidade de rgão olfactivo tem uma capacidade de

adapta

adaptaçção/habituaão/habituaççãoão grande: passados 3 minutos grande: passados 3 minutos apenas, j

apenas, jáá não se consegue cheirar mais o octanol, não se consegue cheirar mais o octanol, p.ex., mesmo em concentra

p.ex., mesmo em concentraçção 100 vezes superior ao ão 100 vezes superior ao seu limite de detec

seu limite de detecçção (LD). ão (LD).



 Separar as inalaSeparar as inalaçções cerca de 30 a 60 seg. ões cerca de 30 a 60 seg.

(restabelecimento de sensibilidade).

(restabelecimento de sensibilidade).



 O O óórgão olfactivo descrimina mal rgão olfactivo descrimina mal diferendiferençças de as de

intensidade

intensidade aromaromáática: a concentratica: a concentraçção de um odor ão de um odor

pode ser modificada em cerca de 30% sem que isso seja

pode ser modificada em cerca de 30% sem que isso seja

detectado, ao contr

detectado, ao contráário da visão que descrimina 1% de rio da visão que descrimina 1% de varia

(46)

Sensibilidade olfactiva vs. Idade

(ter contudo, em consideração, os factores formação e treino)

 Normal decline in olfactory

sensitivity with age. The ability to identify 80 common odorants

declines markedly between 20 and 70 years of age. (After Murphy, 1986.)

 The ability to identify odors

normally decreases with age. If otherwise healthy subjects are challenged to identify a large battery of common odorants, people between 20 and 40 years of age can typically identify about 50–75% of the odors, whereas those between 50 and 70 correctly identify only about 30–45%

(47)

Sabor

Sabor

e

e

Olfacto

Olfacto

fim da parte 1

fim da parte 1



 AnAnóósmia e Agueusiasmia e Agueusia ((ausênciaausência dos sentidos do olfacto e do dos sentidos do olfacto e do gosto).

gosto).



 NeurNeuróónios receptores olfactivos e papilas regeneramnios receptores olfactivos e papilas regeneram--se.se.



 O gosto e o olfacto são sentidos de O gosto e o olfacto são sentidos de alertaalerta. [Estes] sentidos . [Estes] sentidos transformam

transformam realidades frealidades fíísicosico--ququíímicasmicas em fenem fenóómenos menos interiores, mas comunic

interiores, mas comunicááveis (EP; JB)veis (EP; JB)



 De uma maneira geral, os limites de detecDe uma maneira geral, os limites de detecçção de substâncias que ão de substâncias que têm a ver com o

têm a ver com o sabor são muito superioressabor são muito superiores aos das substâncias aos das substâncias que detectamos ao n

que detectamos ao níível olfactivo.vel olfactivo.



Referências

Documentos relacionados

Tendo em vista o entendimento aqui fundamentado, proponho seja a consulta solucionada, declarando-se que, considerando a determinação legal, para interpretação de

Quando as empresas fornecerem computador de sua propriedade provido com internet e correio eletrônico para os seus empregados, com o objetivo de instrumento e uso de trabalho,

Esta Norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental, além dos comprometimentos, expressos na política ambiental, de estar em conformidade com requisitos

CONTRATADO: NAKANO CENTRO MÉDICO EIRELI, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ nº 10.729.521/0001-38, com sede na Rua Maria Quitéria, nº457- Centro, município

§ 2º Os valores referentes às devoluções de que trata este artigo deverão ser registrados no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (Contas On Line) - SiGPC, ao qual deverá

também, documentos administrativos da gestão de João Augusto no Teatro Vila Velha, cartas pessoais enviadas a amigos e parentes, artigos de jornal escrito por João Augusto ou sobre

Os filtros que funcionam à tensão do sistema ferroviário (por exemplo, para a supressão de harmónicas ou correção do fator de potência) não são considerados

Por conta destes números, e também em função do desenvolvimento, na Sanepar, do projeto Unidade de Ligação, Medição e Controle (ULMC), neste trabalho