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Lembre-se, se você crescer e se tornar uma pessoa bem-sucedida. A equipe: Júlio César Raspinha Diretor e Jornalista Responsável

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Academic year: 2021

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Rogério Curiel - Diagramação e Arte

A equipe:

Júlio César Raspinha Diretor e Jornalista Responsável Rosana Oliveira - Depto. Financeiro Roberto Junior - Redação Ariane Bravo - Redação Jeniffer Teodoro - Redação Yasmim Rais - Redação

Sede:

Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PR Atendimento geral: (44) 3133-4000 E-MAIL: jornalagora@portalagora.com Impressão: Grafinorte - Apucarana Tiragem: 1.500 exemplares

Este jornal é um produto

é editor do Jornal

Agora

Roberto Junior

Gilclér Regina

Escritor, palestrante

de sucesso e filho de

Mandaguari.

GLL da Silva Eireli - ME 26.146.231/0001-00 www.portalagora.com

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editorial

Em 2017, quando manda-guarienses abriram as cancelas da praça de pedágio por uma hora para manifestar contra o bloqueio da Estrada Terra Roxa, eu, Roberto Junior, editor do Jornal Agora, estava lá. Alguns dias depois, quando mais de três mil pessoas se uniram na praça de pedágio para se manifestar, a nossa equipe também estava lá.

Diante da força popular e apoio do poder público, a Viapar foi obrigada a ceder e dialogar. O

Um povo com cada vez menos força

resto é história, contada inclusi-ve nas páginas deste mesmo Jor-nal Agora.

Não causou espanto quan-do a concessionária responsável pela praça local entrou na Justi-ça pedindo o bloqueio da Estra-da Rural, isso já era esperado. O que me causou espanto foi um município apático.

Se a concessionária não quis diálogo em 2021, a gestão de-veria ter respondido à altura. O povo também. Não bastasse a

derrota, o poder público colocou a decisão em redes sociais como se fosse boa notícia, na tentativa de distorcer os fatos e evitar uma manifestação popular.

Como não sou versado no desenho, vou tentar explicar da forma mais didática possível. A decisão garante os 80% de des-conto na tarifa de pedágio? Não. A concessionária conseguiu der-rubar a tarifa zero. Em novem-bro começa um novo contrato de concessão, que vai acabar com o

desconto, e aí começa uma nova briga judicial.

Que liderança é essa que aceita calada uma derrota? Hoje, o silêncio pelo fechamento da Terra Roxa. Daqui alguns me-ses, silêncio após perder os 80% de desconto. Um povo com cada vez menos força, resultado de uma liderança sem pulso e apá-tica.

No fim das contas, “a força que nasce do povo” não passa de um mero slogan marketeiro.

O que muda entre alguém se dar bem na vida ou ficar eterna-mente patinando é sua maneira de pensar, isto é, sua mentalidade. Essa é uma máxima que serve para todas as profissões do mundo.

A maioria daqueles que estão “empacados” com seus resultados, tem uma programação mental que diz que essa é a maneira “nor-mal” de ganhar dinheiro e em ge-ral quando as coisas não vão bem, culpam o mundo.

A verdade em poucas pala-vras é a seguinte: As pessoas ricas ou de sucesso no mundo, a maio-ria delas não ganha salário. São movidas por comissões, participa-ção em lucros, trabalham melhor a hipótese de risco.

A primeira coisa que quebra a regra da riqueza é estabelecer um teto para o seu rendimento. O bem-sucedido quer possuir o melhor dos dois mundos. Como assim? Entre uma carreira de su-cesso e mais tempo para a família, quer as duas coisas. Entre se dedi-car aos negócios ou o lazer, tam-bém as duas coisas. Idem para di-nheiro ou uma vida com sentido. Idem entre enriquecer e fazer um trabalho por puro prazer. Tudo é uma questão de mentalidade.

Você é aquilo que pensa. Já está lá no livro de Provérbios do Rei Salomão, escrito há tantos anos. Apenas ler não fará a dife-rença na sua vida, é preciso acre-ditar e colocar em prática, isto é, tomar posição, ter atitude. Ler agora é importante, mas o suces-so no mundo real vem com suas ações.

Diferença de mentalidade

A partir desse ponto você fará novas escolhas... tomará novas decisões... E obterá novos resultados. A marca da prospe-ridade é determinada por quan-to o ser humano é capaz de dar e ajudar.

Há 25 anos atrás um pes-quisador da Universidade de Michigan fez uma pesquisa com dois mil alunos sobre o que espe-ravam na vida sendo que 1.800 responderam que queriam ficar ricos e apenas 200 disseram que queriam ajudar pessoas.

Há alguns anos depois da pesquisa, esse mesmo profissio-nal voltou à tabulação de todos aqueles dados e foi verificar o que acontecera com essas pessoas e descobriu que 202 eram milioná-rios. Sua surpresa foi muito gran-de quando gran-descobriu que nesse time de 202 pessoas estavam to-dos os 200 que disseram que que-riam ajudar pessoas.

Assim como em qualquer outra profissão, o que faz um pro-fissional ser bom, se diferenciar da multidão, ser um verdadeiro campeão é sua forma de ser. An-tes de tudo é alguém que desafia seus pensamentos, seus hábitos e não limita suas ações.

Se você deseja que a Ter-ra seja um lugar melhor, então passe você mesmo a ser alguém melhor. Seja com pandemia ou sem pandemia. Seja gostando dos políticos ou não. O sucesso e a abundância da vida estão espe-rando por você.

Lembre-se, se você crescer e se tornar uma pessoa

bem-suce-dida em termos de caráter e de atitude mental, será um vitorioso e o seu sucesso será uma coisa muito natural.

Ninguém nasce gênio... Se ou-tros podem, você também pode.

Então, onde está o caminho dos mais fortes? Gosto do exem-plo dessa história a seguir: Nos Jogos Olímpicos de 2004, a cana-dense Perdita Felicien, campeã mundial dos 100 metros com bar-reiras, era a favorita absoluta para a medalha de ouro.

Na prova final ela tocou no primeiro obstáculo e caiu feio. Nem completou a prova. Extre-mamente abalada, ficou lá cho-rando sem acreditar no que havia acontecido. Passara os quatro anos anteriores se preparando, seis ho-ras por dia, sete dias por semana.

Na manhã seguinte na entre-vista coletiva dos atletas ela dis-se: “Não sei por que aconteceu, mas aconteceu, e eu vou aprender com isso. Estou decidida a me concentrar mais e trabalhar mais nos próximos quatro anos. Quem sabe qual seria o meu caminho se eu tivesse vencido? Talvez eu per-desse o ímpeto de competir. Não sei, mas a minha gana de vencer é agora maior do que nunca. Volta-rei ainda mais forte.” Isso é mes-mo inspirador.

Nos programas esportivos quando entrevistam os atletas após uma derrota da equipe, se ouve normalmente expressões como: “Vamos esquecer esse jogo, aprender com esta derro-ta, treinar durante a semana e nos concentrar para a próxima partida para buscarmos a vi-tória”. Pode até soar como um “clichê de atleta” que sempre

oferece as mesmas respostas, mas esse é o pensamento dos campeões.

Também no jogo da vida as coisas funcionam assim, afinal ela é feita de vitórias e derrotas e saber extrair o exemplo do fracasso ajuda muito a cons-truir o sucesso.

Há anos, trabalho isso em minhas palestras sobre o mun-do que vivemos que é essencial-mente de escolhas e sempre são dois os caminhos: positivo x ne-gativo ... otimista x pessimista ... motivado x desmotivado... A escolha é de cada um. E vence quem você alimentar mais.

Os que escolhem o cami-nho da desmotivação e acre-dito que uma imensa maioria trilha por essa estrada cheia de poeira que causa uma conjun-tivite mental que provoca em vez de coceiras nos olhos, um sentimento de apenas reclamar e criticar e em vez de ardência, um sentimento de frustração.

Nós aprendemos com os campeões e empreendedores de sucesso. Nós aprendemos com as pessoas otimistas e rea-lizadoras. Mas quando você anda com os desanimados você também aprende. Neste caso você aprende como não fazer, aprende que o mundo intei-ro está errado e somente você está correto, em suma aprende como ser um parasita. Infeliz-mente é assim.

Encerro com estas palavras que valem ouro para mim, para você, para nossos filhos, para todos: Diga-me com quem an-das... E te direi quem és!

Pense nisso, um forte abra-ço e esteja com Deus!

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curtas

Da Redação

Fala tu

A Cooperval, de Jandaia do Sul, precisou dar explica-ções para a Câmara de Mandaguari sobre as queimadas de cana-de-açúcar. A empresa tem 371 hectares de pro-dução no município e afirma que pretende mecanizar a produção, diminuindo o uso do fogo.

2025

A empresa afirma que tem como meta usar métodos al-ternativos em 100% de sua área de produção até 2025. Já para os espaços não-mecanizáveis, onde a estrutura do solo não permite o uso de máquinas, o prazo vai até 2030.

José Carlos

O médico José Carlos Machado de Oliveira deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta semana. In-ternado por conta da Covid-19 desde o dia 1 de junho, ele segue no Hospital São Marcos, em Maringá.

Tharlon

O empresário Tharlon Fuggi segue em recuperação. Ele está internado no Hospital da Beneficência Por-tuguesa, em São Paulo (SP), após ter sofrido um mal súbito e passar por cirurgia.

Saúde

O deputado federal Ricardo Barros (Progressistas) destinou uma emenda de R$ 500 mil para a Saúde de Mandaguari. A verba foi “carimbada” para ser usada na Atenção Básica.

Plano Diretor

A Câmara de Mandaguari devolveu ao município o projeto dos Planos Integrados, que compreende o Plano Diretor e Plano de Mobilidade Urbana. O Le-gislativo sugeriu diversas alterações no texto.

Próximos passos

O Executivo agora vai analisar as alterações da Câ-mara e pode ou não aceitá-las. Depois disso, deve ha-ver uma nova audiência pública para debater o plano, que posteriormente será enviado novamente para vo-tação no Legislativo.

Quando acaba?

O município está otimista e acredita que até o final de julho o projeto será votado. Outras fontes, ouvi-das pela reportagem, acreditam que dificilmente essa meta será alcançada.

Desenvolvimento

A reportagem apurou que em Mandaguari há pelo menos cinco mil lotes “parados”. Os proprietários aguardam a aprovação do Plano Diretor pra poder iniciar a construção de moradias, estabelecimentos comerciais e afins.

Desenvolvimento 2

Uma das grandes indústrias do município estuda abertura de uma nova fábrica, que vai gerar centenas de novos empregos. Porém o projeto depende de de-talhes burocráticos do... Plano Diretor! Nossa equipe prepara uma reportagem completa para a próxima edição do Jornal Agora, detalhando os planos inte-grados e o impacto deles para o desenvolvimento da cidade.

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12 de junho de 2021 | Ano X | N°366

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pedágio

Rogério Curiel

Nesta semana a disputa

en-tre motoristas de Mandaguari

e a concessionária responsável

pela praça de pedágio local

ga-nhou mais um capítulo. A

Via-par conseguiu na Justiça uma

liminar autorizando o bloqueio

de um dos acessos à Estrada

Terra Roxa, que funcionava,

até então, como rota

alternati-va ao pedágio.

Às 2h de sexta-feira (11),

sim, durante a madrugada, a

concessionária enviou

funcio-nários para fazer valer a

deci-são e fechar o trecho que sai

após a praça, no sentido

Ma-ringá. Porém, lindeiros*

da-quela região evitaram o

blo-queio inicial. No mesmo dia, os

moradores foram até a praça e

abriram as cancelas, um ato na

tentativa de “ferir Golias”.

Os lindeiros prometem

ma-nifestações diárias até que a

questão seja resolvida. Os

mo-radores daquela área não estão

lutando pela liberação

com-pleta da Terra Roxa, mas sim

uma disputa mais específica.

As únicas entradas para a

es-trada rural que permanecem

abertas são duas, uma que fica

pouco após a saída de

Manda-guari e outra que fica alguns

metros após o posto da Polícia

Rodoviária Federal. Ou seja,

na prática, os motoristas

con-seguem entrar na estrada, mas

não conseguem sair.

Os lindeiros recorrem a

Ma-rialva para usufruir de serviços

básicos como saúde e

educa-ção, além de escoar suas

pro-duções. Na prática, agora os

A guerra continua

Lindeiros prometem manifestações diárias até concessionária mudar ponto de bloqueio na Terra Roxa

Viapar colocou pedras na saída da Terra Roxa para Marialva e tentou instalar um

“guard-rail”. Lindeiros evitaram o bloqueio total.

Ao longo da sexta-feira, lindeiros bloquearam a BR-376 no sentido de Maringá como

forma de protesto. Algumas horas depois, liberaram as cancelas da praça de pedágio,

permitindo livre passagem a todos os motoristas

*Uma propriedade

lin-deira é um imóvel que fica

às margens ou

proximida-des da rodovia. Ou seja,

neste caso, lindeiro é um

termo que se refere a cada

morador da Estrada Terra

Roxa.

lindeiros precisam subir dois

quilômetros até o trevo

próxi-mo à PRF, passar pelo pedágio,

ir a Marialva ou Maringá e, na

volta, precisam dirigir dez

qui-lômetros a mais para voltarem

para suas casas, já que só

con-seguem um retorno próximo ao

contorno de Mandaguari.

Os moradores alegam que

a concessionária fez com que

assinassem um documento no

qual concordam com o

fecha-mento da saída para Marialva,

mas eles não chegaram a ler o

papel. Também reclamam que

a empresa prometeu desconto

na praça de pedágio, mas não

concedeu.

A decisão judicial de fechar

a Terra Roxa é uma derrota

his-tórica para Mandaguari, que

viu cair por terra a conquista

obtida pelo movimento Tarifa

Zero em 2017. A Prefeitura de

Mandaguari alega que a

con-cessionária vai manter o

des-conto de 80% para motoristas

locais, mas na prática não há

um dispositivo legal que

ga-ranta isso – o atual contrato de

concessão, aliás, se encerra em

novembro, e qualquer acordo

com a empresa perde o valor –

e também não resolve o

proble-ma dos lindeiros.

A luta não está perdida por

completo. Se em 2017 o Tarifa

Zero uniu uma cidade inteira,

em 2021 os lindeiros estão

se-gurando as pontas para evitar

o bloqueio total da Terra Roxa.

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cotidiano

Redação Jornal Agora

Reprodução

Redação Jornal Agora

Reprodução

Nesta semana, a Prefeitura de Jandaia do Sul intensificou ações para estimular a doação de sangue. Toda terceira terça-feira do mês, o Departamento de Saúde leva mo-radores até o Hemocentro de Apucarana.

O próximo grupo sairá da Unidade Bá-sica de Saúde (UBS) Dr. Ivoly na terça-feira, dia 15 de junho. Quem quiser participar pode obter mais informações pelos telefo-nes (43) 3432-4420 e (43) 98479-7746.

Em razão da pandemia, os grupos Dados atualizados na última

sexta-fei-ra (11) pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) apontam que 6.713 mo-radores de Jandaia do Sul já receberam a primeira dose da vacinação contra a Co-vid-19. Deste total, 3.156 jandaienses rece-beram ainda a segunda dose.

Ainda segundo a RNDS 57,4% das doses aplicadas são da parceria Butantan/ Sinovac, a Coronavac. Os outros 42,6% são da Fiocruz/Astrazeneca.

De acordo com a assessoria de im-prensa do município, nesta semana a va-cinação chegou a jandaienses com 55 anos e sem comorbidade. A imunização avança conforme o Ministério da Saúde disponi-biliza doses de vacinas, mas a gestão pú-blica está otimista com relação ao avanço do processo.

Mandaguari

A RNDS ainda traz dados da vacina-ção em Mandaguari até a última sexta-fei-ra. 8.481 mandaguarienses receberam a primeira dose. Deste grupo, 3.811 já toma-ram a segunda.

Das doses já administradas pelo mu-nicípio 57,3% foram fabricadas pelo labo-ratório da Sinovac/Butantan e as outras 42,7% foram fabricadas pelo laboratório

Covid-19: Quase sete mil

jandaienses já receberam

primeira dose da vacina

da Astrazeneca/Fiocruz. Da população mandaguariense já vacinada, 7.329 são mulheres e 4.963 são homens.

Até sexta-feira Mandaguari estava imunizando moradores com 57 anos e sem comorbidades. O município aguar-da a chegaaguar-da de mais doses para começar uma nova etapa de vacinação.

A RNDS ainda informa que o dia em que o município mais aplicou as doses das vacinas contra o novo coronavírus foi no dia 20 de abril, onde 849 munícipes foram imunizados. Esse dia é seguido dos dias 25 de março, com 487 pessoas vacinadas, e o dia 8 de junho com 444 pessoas vacinadas.

Jandaia intensifica campanha

de doação de sangue

são menores e tomando todos os cuida-dos para evitar contaminação da Covid19. Além disso, o Governo atualizou as regras de doação para pessoas que contraíram a doença, ou tiveram contato com infecta-dos, fique por dentro.

1- Doadores que tiveram contato nos últimos 30 dias com pessoas que apresen-taram infecção confirmada pela Covid-19, ou casos suspeitos, não podem doar seu sangue;

2 - Pessoas que contraíram Covid-19 só podem realizar a doação após 90 dias de sua completa recuperação.

Quais são os requisitos para doação de sangue?

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que estejam pesando mais de 50kg. Além disso, é preciso apresentar documento oficial com foto e menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis.

Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós -parto não podem doar temporariamente.

O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador, porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutiliza-do, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação.

Os requisitos para doar sangue é estar com bom estado de saúde e seguir os seguintes passos:

• Estar alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue.

• Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.

• Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.

• Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.

• A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulheres.

• O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

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entrevista

A pandemia de Covid-19 escan-carou um sério problema de comuni-cação entre lideranças políticas, seja a nível municipal, estadual ou federal. Enquanto governos estaduais e a presi-dência da república não se entendem, ficou claro que cidades vizinhas tam-bém não falam a mesma língua.

Com isso em mente, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, criou no co-meço de 2021 a Secretaria de Assuntos Metropolitanos. Na prática, o gestor deu poder a um secretário para que ele visite cidades da região e articule ações conjuntas, sejam elas no âmbito da pandemia ou outros setores.

O escolhido para chefiar a pasta é o ex-prefeito de Floraí, Fausto Herra-don, que concedeu entrevista ao Jor-nal Agora e deixou claro que a região precisa “falar a mesma língua” para se desenvolver. “Integrar a região se mos-trou ainda mais importante agora, em meio a uma pandemia, e nós fazemos que os municípios tomem algumas

de-Região precisa “falar a mesma língua”

Fausto Herradon, chefe da recém-criada Secretaria de Assuntos Metropolitanos de Maringá, concedeu

entrevista ao Jornal Agora para falar sobre desenvolvimento dos municípios que fazem parte da Amusep

Jeniffer Teodoro e Roberto Junior

Divulgação

cisões em conjunto, ou seja, aberturas e decretos, por exemplo. Dentro do pos-sível nós já tivemos alguns resultados, com os municípios conurbados com Maringá. E é muito bom ver esse en-tendimento entre os prefeitos. A nos-sa pasta vem para acrescentar também nos desejos comuns entre os municí-pios, ou seja, o que é de comum acordo entre Maringá e Sarandi, por exemplo.

Melhorar o transporte a mobilidade é umas das questões que são constante-mente abordadas entre os gestores mu-nicipais. A nossa secretaria é pra isso, correr atrás dos projetos, dos recursos, fazer com que posições iguais a essa sejam discutidas e cheguem a um con-senso”, declara.

Na última sexta-feira, dia 11 de ju-nho, o secretário e sua equipe vieram

até para Mandaguari debater questões ambientais. O encontro contou com autoridades do município e também a presença do prefeito de Jandaia do Sul, Lauro Júnior. “Nós estamos focando muito nesse assunto, pois as cidades mais pequenas também tem muito po-tencial e exemplos para mostrar para outros municípios. Essa interação vai fazer com que todos possam melhorar juntos. O objetivo é alcançar o desen-volvimento regional”, aponta Herra-don.

Ainda de acordo com Fausto, os encontros com prefeitos e outros se-cretários da região devem ser frequen-tes, já que as visitas são mais fáceis de organizar do que convocar uma reu-nião com todos os prefeitos da Asso-ciação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), por exemplo. “Nós temos inúmeros outros assuntos que são de suma importância não só para Maringá, mas para todas as cida-des da nossa região. Esses encontros nos permitem ver a realidade de cada município e trocar experiências em vá-rias áreas”, fina

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Arquivo pessoal

inusitado

ascensão meteórica

Aos 38 anos, Tânia Carla Medeiros viveu de tudo, inclusive a experiência de passar por duas gestações. E foi pega de surpresa ao descobrir sua terceira gesta-ção, de quadrigêmeos e de forma natural, sem nenhum tipo de tratamento. No co-meço, ela e seu médico acreditavam que seriam trigêmeos, mas um segundo exame de ultrassom revelou mais um bebê “es-condidinho” atrás de seus irmãos.

Agora na 16ª semana de gestação, Tâ-nia conta que sua rotina mudou completa-mente, já que a gravidez é de risco, devido ao número de bebês e a idade da moradora do Jardim Boa Vista.

Diarista, Tânia conta que precisou

pa-Bênção em dose quádrupla

Conheça a história de Tânia Carla Medeiros, que

está grávida de quadrigêmeos

rar de trabalhar por conta da gestação. “Pra ficar segura e em repouso. Esses primeiros meses têm sido de lutas diárias, pois sinto muitas câimbras e dores pelo corpo, que me atrapalham de dormir direito à noite”, de-talha.

Solteira e sem poder trabalhar, a diaris-ta reladiaris-ta que está passando por dificuldades financeiras. “Tenho um filho de 16 anos e uma filha de 8, e a gente já estava sofren-do por conta da pandemia”. Por trabalhar informalmente, a mandaguariense não conseguiu acesso à licença maternidade, por exemplo. Ela e os filhos estão se susten-tando com a ajuda de familiares, o dinheiro da pensão de sua filha mais nova, e às vezes com auxílio de amigos.

“A prioridade agora é a gestação, mas preciso de ajuda”, complementa Tânia. A mandaguariense encontrou, na internet, um projeto de lei do estado do Ceará que tenta viabilizar auxílio para gestantes com dificuldades financeiras. “Porém é de ou-tro estado, não tem validade alguma aqui. Mas vou continuar buscando alguma for-ma, ainda há esperança”, finaliza.

Risco

A pediatra Carolina Stocco, ouvida pela reportagem do Jornal Agora, con-ta que, além de um fenômeno raro, uma gravidez de quadrigêmeos traz muitos riscos para a mãe e os bebês, e o parto pode ser complexo. “Existe uma grande chance de nascer antes do tempo, prema-turo, e a mãe precisa estar em um hospi-tal especializado para que possa receber esses bebês e também de vagas de UTI já reservados”, explica.

A pediatra afirma que, apesar dos ris-cos, na hora do parto tudo é possível. “Na medicina, na pediatria principalmente, nós não temos certeza de nada, porque nunca é 8 ou 80, então é difícil de saber o que vai acontecer. Há uma grande chance de os bebês nascerem prematuros, mas pode ser que não ocorra. Em qualquer ce-nário, na hora do parto a mãe vai precisar confiar muito no hospital e profissionais que irão auxiliar, porque tanto aqui em Mandaguari quanto em Maringá temos ótimos profissionais. Com fé em Deus vai dar tudo certo, finaliza a médica.

A história da LBX Construtora co-meçou em 2010, quando Luiz Felipe de Holanda, Gustavo Ubaldini e Alberto Lemuch, que haviam se conhecido en-quanto cursavam engenharia civil em Maringá, decidiram criar uma empresa própria.

Mesmo ainda muito jovens, assu-miram grandes projetos, e começaram a trabalhar com uma tecnologia que, para a época, era muito inovadora, a utiliza-ção de formas pré-moldadas de concre-to. Alguns anos mais tarde, a LBX foi ha-bilitada para construir casas pelo Minha Casa, Minha Vida (atualmente programa Casa Verde e Amarela), do Governo Fe-deral.

E uma das cidades escolhidas pela empresa foi Mandaguari, onde a LBX construiu o Residencial Terra de San-ta Cruz, no Jardim Novo Horizonte. O empreendimento conta com 12 prédios, cada um com térreo e mais três anda-res, totalizando 16 apartamentos em cada “torre”. “O motivo de escolhermos Mandaguari foi por ser uma cidade bem

Após concluir empreendimento em Mandaguari,

LBX Construtora mira patamares mais altos

Yasmim Rais

localizada, em um ponto estratégico, no eixo entre Maringá e Londrina”, explica Alex Sandro Gomes dos Santos, gerente administrativo da construtora.

“Justamente por estar nesse eixo, Mandaguari tem um potencial enorme de crescimento, e ainda não possuía ne-nhum empreendimento nos moldes do que fizemos”, conclui Santos. Ainda de acordo com o gerente, a construtora tem planos para outro empreendimento no município para o futuro.

Atualmente, a LBX está com traba-lhos em andamento em Cianorte, Ibipo-rã e Umuarama, ainda no Paraná, e em Assis, no estado de São Paulo. Ainda para 2021, a empresa pretende iniciar empreendimentos em Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, além de Ourinhos, que fica em São Paulo.

A LBX considera o Terra de Santa Cruz um sucesso. O empreendimento foi entregue no segundo semestre de 2020 e as vendas de apartamentos foram concluídas em abril de 2021. Moradores ouvidos pela reportagem avaliam o condomínio de forma positiva.

Maiara Cristina Gonçalves de Souza se mudou para o Terra de Santa Cruz em outu-bro do ano passado. “Me senti realizada por ter comprado algo que era meu”, conta. “Pelo fato de ter portaria 24 horas é bem seguro. A gente pode sair pra trabalhar com tranqui-lidade”, ressalta.

Gustavo Henrique Modos se mudou para o condomínio em janeiro deste ano, bas-tante empolgado com as áreas de lazer. “Ainda não tive a oportunidade de utilizar nenhum espaço de lazer por conta da pandemia, mas acredito ser um diferencial para comemora-ção entre família, um espaço para receber amigos”, afirma, e ressalta que quando a situa-ção se normalizar pretende utilizar os espaços.

Além das moradias, o empreendimento ainda gera empregos, com funcionários na portaria, limpeza e manutenção dos prédios. Um dos contratados é Jason Petta da Silva, que começou a trabalhar na portaria em julho do ano passado, logo após a inauguração. “Todo mundo ganha com isso. Os moradores, que tem um condomínio sempre organiza-do e bem cuidaorganiza-do, e também nós trabalhaorganiza-dores”, aponta.

Moradores avaliam positivamente o

Terra de Santa Cruz

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entrevista

O vereador maringaense Flávio Man-tovani ganhou projeção através de seu tra-balho em prol da causa animal, inclusive na região. Em Mandaguari ele participou ativamente da construção da legislação de maus-tratos a animais. Nesta semana, Mantovani concedeu entrevista ao Jornal Agora para falar sobre o assunto.

“Já tenho um histórico grande na causa animal, aqui em Mandaguari já estivemos diversas vezes para apresentar aquilo que vinha sendo feito na cidade de Maringá e nas outras cidades da região. Já percorremos mais de 150 cidades, para mostrar aquilo que funciona e o que não funciona, na prática, e não somente na teoria”, declara.

“Nós temos hoje uma certa dificulda-de em quebrar alguns paradigmas, pois quem olha de fora e não experimentou ainda essas políticas públicas, pensa que isso vai dar errado, que a população não quer que faça investimento na causa ani-mal, enfim. Só que como nós temos essa experiência lá em Maringá, quando nós chegamos até uma cidade, nós temos em mãos somente aquilo que funciona, e nós

Jeniffer Teodoro e Roberto Junior

Divulgação

“A conscientização é a melhor jogada para resolver

a questão”, afirma Flávio Mantovani

Vereador maringaense concedeu entrevista ao Jornal Agora para falar sobre maus-tratos e abandonos de animais

temos que vencer essa barreira nas pes-soas de que aquilo não vai funcionar”, complementa.

Para o vereador, discutir a causa animal também é questão de saúde pública. “Nós temos dados técnicos reais do Ministério Público, que apontam que a cada R$ 1 in-vestido na castração, você economiza até R$ 4 com saúde pública. Claro que em cidades como Maringá e Mandaguari essa conta não vai bater muito, pois aqui nós temos um sistema muito bom de água e esgoto, e é muito importante que a população entenda que está tudo normalizado”, aponta.

“Eu falo que a causa animal faz parte de uma corrente, e a sociedade é uma

cor-rente. E como você faz para aferir as for-ças de uma corrente? Pela força dos seus elos! Portanto, se você tiver elos de aço, fortes, e afins, você vai ver a força dessa corrente. Agora, se ela for constituída por elos fracos e quebradiços, ela não vai du-rar. Nossa sociedade é igual, se tivermos uma educação doente e ruim, isso irá es-tourar futuramente na saúde, pois uma população sem informação fica bem mais doente, e isso são dados técnicos. E a saú-de saú-defasada posaú-de interferir diretamente na economia, porque uma pessoa doente não trabalha. E o próximo elo a ser atin-gido é o da segurança pública, pois quan-to mais pessoas desempregadas, maior o

desgaste na segurança, e assim adiante”, ressalta Mantovani.

Recentemente, o vereador tem au-mentado as visitas a municípios da região para discutir a causa. “A recepção das ges-tões tem sido muito positiva, nós só te-mos que nos esforçar para quebrar aque-las objeções. Não é necessário um centro cirúrgico com inúmeros veterinários para começar a fazer mudança. Mas tem que ser dado o primeiro passo, que é o con-selho do bem estar animal, que não tem custo nenhum. Pelo menos uma vez por mês, tem que ser reunido representantes de ONG 's, do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e representantes do conse-lho veterinário para que estratégias sejam discutidas e elaboradas. E isso resulta na economia também”, detalha.

“Nós temos cinco passos que são es-senciais, que são o Conselho; uma lei de maus tratos aos animais; mas uma lei ob-jetiva; um programa de conscientização nas escolas e por último é fazer um abri-go para colocar os animais. E caso esses passos não sejam seguidos, você terá um problema dentro e fora da instituição. A legislação pra punir em casos de maus-tratos ajuda, mas a conscientização é a melhor jogada para resolver a questão”, finaliza.

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Click do Jhones

Júlia em ensaio especial

de 15 anos

Parabéns para o príncipe

Cauã de Souza Franco,

que completará 4 aninhos

no próximo dia 13.

Os irmãos Christopher Henrique e

Sabrina Taiane, assopram as velinhas

na mesma semana, dias 8 e 12 de junho,

são dias de festa na família.

O gatinho Simon Caetano, fez 06

anos no último dia 06, e sua mamãe

Juliana deseja muitas felicidades

O casal empreendedor

Evandro e Ana, juntos há 8 anos.

Casal fofo na área, Miguel Félix e

Mariana Dutra.

Marco Alípio Costa e Cristiane, completaram

4 anos de uma feliz união.

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12 de junho de 2021 | Ano X | N°366

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Referências

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