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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA HALINE JOIANE RIBEIRO

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

HALINE JOIANE RIBEIRO

INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS EM

ÚTEROS DE ÉGUAS DA RAÇA CRIOULA NO PERÍODO DE

TRANSIÇÃO

CURITIBA

2013

(2)

HALINE JOIANE RIBEIRO

INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS EM

ÚTEROS DE ÉGUAS DA RAÇA CRIOULA NO PERÍODO DE

TRANSIÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Tuitui do Paraná, como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário. Professora Orientadora: Dra. Ana Laura Angeli

CURITIBA

2013

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TERMO DE APROVAÇÃO

HALINE JOIANE RIBEIRO

INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS E

HISTOPATOLÓGICAS EM ÚTEROS DE ÉGUAS DA RAÇA

CRIOULA NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do título de Bacharel no Curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 13 de dezembro de 2013.

___________________________________________ Bacharelado em Medicina Veterinária

Orientador: Profa. Dra. Ana Laura Angeli UTP

Prof. MSc Carlos Henrique do Amaral UTP

Profa. Liédge C. Simioni UTP

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Dedico primeiramente a Deus por sempre estar pesente na minha vida, a minha família que sempre esteve ao meu lado dando força e que nunca deixaram que eu desistisse do meu sonho que hoje está se concretizando.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado forças para nunca desistir.

Há minha família que sempre esteve ao meu lado me dando todo o apoio, ajuda, compreensão e carinho, sem eles nada disso seria possível.

Todos os professores que estiveram presentes na na minha vida acadêmica e que contribuiram para minha formação profissional, agradeço a professora e orientadora Ana Laura Angeli por toda ajuda prestada e apoio, à professora Beatriz Calderari que sempre esteve a disposição para tirar dúvidas. A professora Liédge Simioni, que além de amiga, não poupou vontade e dedicação para um aprendizado além da teoria.

Aos Drs. Joaquim e Erika pela orientação prestada no haras.

Ao Vandir por tornar o estágio no haras mais divertido e menos estressante.

Aos meus colegas de faculdade, Aline Rafaela Silverio Fonseca super amiga, parceira pra todas as horas que me ajudou muito e me aturou mais ainda, a Tawnny Karasawa amiga inseparável desde o 1º ano, parceira nos estudos e festas, a Thamires Zanolini minha amiga xarope, que sempre esteve ao meu lado, fazendo acreditar que existem amizades verdadeiras, a Zuma Marques e Jorge pelas conversas e mates na cantina, a Karoline Soek, Marcelo Coradin, , Morgana, Mônica pela amizade.

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“O que mais me atrai nos animais é que eles não usam palavras… Eles usam sentimentos.” (Chico Xavier)

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RESUMO

O estágio curricular obrigatório foi realizado em duas etapas, sendo a primeira no Haras Santa Maria de Araras, no período de 05 de agosto à 15 de setembro de 2013, tendo um total de 240 horas e na Fazenda Experimental da Universidade Tuiuti do Paraná, no período de 16 de setembro à 18 de outubro, perfazendo um total de 360 horas. Foram desenvolvidas atividades nas áreas de manejo de equinos, exames laboratoriais, clínica médica, cirúrgica e terapêutica assim como reprodução e perinatologia. Durante o estágio foi feita a análise da presença de alterações histopatológicas do útero de éguas da raça crioula com histórico de infertilidade. Foram realizados exames histopatológicos em 22 éguas, por meio da coleta de amostras por biópsia uterina. Por meio do estudo, foi possível concluir que as éguas com histórico de infertilidade apresentaram alterações histopatológicas condizentes com os aspectos clínicos observados nestes animais utilizados para reprodução.

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LISTA DE ABREVIATURAS

HSMA – Haras Santa Maria de Araras PSI – Puro Sangue Inglês

IgG – Imunoglobulina G IgA – Imunoglobulina A IgM – Imunoglobulina M

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Cocheiras do haras santa maria de araras localizado em são josé dos pinhais, pr. ... 13 Figura 2 – Tronco de contenção do haras santa maria de araras localizado em são josé dos pinhais, pr. ... 13 Figura 3 – Centro cirúrgico do haras santa maria de araras, localizado em são josé dos pinhais, pr. ... 14 Figura 4 – Laboratório de reprodução do haras santa maria de araras, localizado em são josé dos pinhais, pr. ... 14 Figura 5 – Piquetes do haras santa maria de araras, localizado em são josé dos pinhais, pr. ... 15 Figura 6 - Medição do Índice de Caslick, demonstração e exemplos de 3 éguas: (A) Tipo I, (B) Tipo II e (C) Tipo III. Imagem adaptada de Davies Morel 2008 . 22

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o estágio. 16 Tabela 2 – Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clínica médica durante o estágio. ... 16 Tabela 3 – Atividades laboratoriais desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o estágio. ... 17 Tabela 4 – Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clínica ortopédica e podologia durante o estágio. ... 17 Tabela 5 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clínica ginecológica durante o estágio. ... 17 Tabela 6 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de medicina preventiva durante o estágio obrigatório ... 17 Tabela 7 - Atividades relacionadas ao preparo de animais para treinamento acompanhadas durante o estágio. ... 18 Tabela 8 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de perinatologia durante o estágio. ... 18 Tabela 9 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clínica cirúrgica durante o estágio. ... 18 Tabela 10 – Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de preprodução durante o estágio. ... 18 Tabela 11 – Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o período do estágio. ... 19 Tabela 12 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clínica médica durante o período do estágio. ... 19 Tabela 13 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de clinica cirurgica durante o período do estágio. ... 19 Tabela 14 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de reprodução equina durante o período do estágio. ... 20 Tabela 15 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de exames laboratoriais durante o período do estágio. ... 20

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Tabela 16 - Atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas na área de medicina preventiva durante o período do estágio. ... 20 Tabela 17 – Alterações histopatológicas encontradas no útero de éguas da raça crioula com histórico de infertilidade ... 33

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SUMÁRIO

1. Introdução _________________________________________________ 12 2. Descrição do local de estágio ___________________________________ 13 3. Atividades de estágio _________________________________________ 16 4. Revisão de literatura _________________________________________ 21 4.1. Anatomia do sistema genital da égua _________________________ 21 4.2. Microrganismos __________________________________________ 26 4.3. Resposta celular _________________________________________ 26 4.4. Resposta Humoral ________________________________________ 27 4.5. Endometrite _____________________________________________ 28 4.6. Tipos de endometrite ______________________________________ 28 4.7. Exames utilizados no diagnóstico ____________________________ 30 5. Objetivo ___________________________________________________ 33 6. Material e métodos ___________________________________________ 33 6.1. Avaliação Histopatológica __________________________________ 33 7. Resultados e discussão _______________________________________ 33 8. Conclusão _________________________________________________ 36 9. Referências ________________________________________________ 37

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12 1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho refere-se ao estágio curricular obrigatório supervisionado do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná, que teve duração de 5 de Agosto á 15 de Setembro, em um total de 240 horas, sendo realizado no Haras Santa Maria de Araras (HSMA), localizada em Campo Largo da Roseira no município de São José dos Pinhais, sob a orientação dos Médicos Veterinários Erika Weber e Joaquin Lopez de Alda. As outras 120 horas foram realizadas no Hospital Veterinário da Fazenda Pé da Serra, sob supervisão da médica veterinária Liédge Camila Simioni. A supervisão acadêmica do presente trabalho, foi da Professora Dra. Ana Laura Angeli.

O HSMA é de propriedade do senhor Júlio Rafael de Aragão Bozano e foi fundado em 1974, onde seu haras é um dos mais importantes do Brasil em criação de cavalos Puro Sangue Inglês (PSI). O HSMA é composto por 3 Seções no Brasil, sendo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, e mais 2 Seções, respectivamentes na Argentina e Estados Unidos.

A Seção Paraná concentra suas atividades principalmente nas áreas de recria, doma e preparação de animais para leilões além de manter uma pequena quantidade de éguas em cria a fim de aproveitar os garanhões da região que possui em co-propriedade. Durante o estágio foram realizadas atividades nas áreas de manejo de haras, reprodução, perinatologia, laboratório clinico, recria e acompanhamento de atividades de condicionamento físico, doma e casqueamento.

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13 2.DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

O Haras Santa Maria de Araras (HSMA) está localizado em São José dos Pinhais, Paraná, possui uma área de 276 hectares (há), onde são divididas em três áreas, onde cada área exerce uma função, o HSMA dispõe de moradias para os funcionários, cerca de 120 cocheiras para os animais, e vários piquetes com suas divisões em cada fase da criação, dentro do haras estão dividos a criação de cavalos da raça PSI e alguns da raça Crioula, gado Angus e Hereford (Figuras 1 a 5).

FIGURA 1 – COCHEIRAS DO HARAS SANTA MARIA DE ARARAS LOCALIZADO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR.

FIGURA 2 – TRONCO DE CONTENÇÃO DO HARAS SANTA MARIA DE ARARAS LOCALIZADO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR.

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14 FIGURA 3 – CENTRO CIRÚRGICO DO HARAS SANTA MARIA DE ARARAS, LOCALIZADO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR.

FIGURA 4 – LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO DO HARAS SANTA MARIA DE ARARAS, LOCALIZADO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR.

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15 FIGURA 5 – PIQUETES DO HARAS SANTA MARIA DE ARARAS, LOCALIZADO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, PR.

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16 3.ATIVIDADES DE ESTÁGIO

Durante o estágio curricular desenvolvido no Haras Santa Maria de Araras foram realizadas atividades nas áreas de clínica médica e cirúrgica, reprodução, perinatologia, manejo e análises clínicas dentro da espécie equina. A descrição das atividades desenvolvidas estão detalhadas em forma de tabela de 1 a 10.

TABELA 1 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Clínica Médica 358 24,54%

Laboratoriais 152 10,42%

Clínica Ortopédica e Podologia 383 26,25%

Clínica Ginecológica 484 33,17% Medicina Preventiva 41 2,81% Preparo de animais 16 1,10% Perinatologia 5 0,34% Clinica Cirúrgica 14 0,96% Reprodução 6 0,41% Total 1459 100%

TABELA 2 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Administração de medicação oral 10 3%

Curativo de feridas 86 24%

Administração de medicação intravenosa 110 30,73% Administração de medicação

intramuscular

40 11,17%

Aferição de temperatura corporal 35 9,78%

Palpação retal 32 8,94%

Administração de medicação subcutânea 10 3%

Coleta de urina 35 9,78%

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17 TABELA 3 – ATIVIDADES LABORATORIAIS DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Exame imediato de sêmen 3 2%

Exame citológico 30 20%

Coleta para exame de sangue 59 39%

Coleta para exame microbiológico 30 32%

Coleta para exame histopatológico 30 20%

Total 152 100%

TABELA 4 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLÍNICA ORTOPÉDICA E PODOLOGIA DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO % Casqueamento 120 31% Colocação de liga 86 22% Exame radiológico 120 31% Pododermite 16 4,2% Colocação de tala 1 0,3% Deslocamento de patela 2 0,5% Total 383 100%

TABELA 5 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLÍNICA GINECOLÓGICA DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Controle da dinâmica folicular 420 86,8%

Acompanhamento gestacional 4 0,8% Cobertura dirigida 1 0,2% Lavagem uterina 26 5,4% Diagnóstico de gestação 3 0,6% Exame ginecológico 30 6,2% Total 484 100%

TABELA 6 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE MEDICINA PREVENTIVA DURANTE O ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

ATIVIDADES NÚMERO %

Everminação 6 15%

Vacinação 35 85%

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18 TABELA 7 - ATIVIDADES RELACIONADAS AO PREPARO DE ANIMAIS PARA TREINAMENTO ACOMPANHADAS DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Doma 14 88%

Condicionamento físico 2 13%

Total 16 100%

TABELA 8 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE PERINATOLOGIA DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Cuidados com neonato 5 100%

Total 5 100%

TABELA 9 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLÍNICA CIRÚRGICA DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO % Cirurgia de Caslick 5 35,7% Episiotomia 1 7,1% Reconstituição de lacerações 2 14,3% Vulvoplastia 3 21,4% Curetagem de Osteomielite 1 7,1% Colocação de pino 1 7,1%

Deslocamento de Palato com Evelopamento de Epiglote

1 7,1%

Total 14 100%

TABELA 10 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE PREPRODUÇÃO DURANTE O ESTÁGIO.

ATIVIDADES NÚMERO %

Transfêrencia de Embrião 1 17%

Inseminação Artificial 5 83%

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19 Durante o Estágio Curricular desenvolvido na Fazenda Pé da Serra foram realizadas atividades nas áreas de clínica médica e cirúrgica, reprodução e laboratorial. A descrição das atividades desenvolvidas estão detalhadas em forma de tabela de 10 a 15.

TABELA 11 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO. ATIVIDADE NÚMERO % Clinica Médica 175 55,56% Clinica Cirurgica 26 8,25% Reprodução equina 40 12,70% Laboratoriais 39 12,38% Medicina Preventiva 35 11,11% Total 315 100%

TABELA 12 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO.

ATIVIDADE NÚMERO %

Administração de medicações 40 23,12%

Curativo de feridas 20 11,56%

Monitoração de parâmetros 20 11,56%

Exame de famacha 35 20,23%

Avaliação de escore corporal 35 20,23%

Fluidoterapia 23 13,29%

Total 173 100%

TABELA 13 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE CLINICA CIRURGICA DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO.

ATIVIDADE NÚMERO %

Ovariohisteréctomia 20 76,92%

Orquiectomia 5 19,23%

Cirurgia de Cólica equina 1 3,85%

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20 TABELA 14 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE REPRODUÇÃO EQUINA DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO.

ATIVIDADE NÚMERO %

Controle dinâmica folicular 30 75,00%

Diagnóstico gestacional 3 7,50%

Lavagem uterina 1 2,50%

Transferêcia de Embrião 1 2,50%

Inseminação Artificial 2 5,00%

Coleta e avaliação de sêmen 3 7,50%

Total 40 100%

TABELA 15 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE EXAMES LABORATORIAIS DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO.

ATIVIDADE NÚMERO %

Exame citológico 7 17,95%

Exame bacteriológico 7 17,95%

Hemograma 25 64,10%

Total 39 100%

TABELA 16 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E/OU ACOMPANHADAS NA ÁREA DE MEDICINA PREVENTIVA DURANTE O PERÍODO DO ESTÁGIO.

ATIVIDADE NÚMERO %

Everminação 35 100%

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21 4.REVISÃO DE LITERATURA

4.1.ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL DA ÉGUA

O sistema genital da égua apresenta-se com características gerais semelhantes às demais espécies domésticas, mas com determinadas peculiaridades relacionadas ao tamanho, posição e estrutura macro e micro anatômica. É composto por ovários, tubas uterinas, útero, cérvix uterina, vagina e vulva, sendo os órgãos genitais internos sustentados por ligamentos (mesovário, mesossalpinge e mesométrio) os quais formam um conjunto denominado de ligamento largo do útero (GETTY et al., 1981).

4.1.1. Vulva

A vulva é considerada a primeira barreira de protecção do útero (NOAKES 2001). DASCANIO (2011) refere que a vulva deverá ter uma posição vertical sem angulação relevante, referindo a utilização do índice de Caslick para sua avaliação. O índice de Caslick avalia a possível necessidade que determinada égua terá de efectuar uma vulvoplastia, multiplicando a angulação vulvar (partindo verticalmente) pelo comprimento da vulva que está acima da base da pélvis. Esta classificação é atribuída em 3 grupos: “Tipo I” - com pontuação inferior a 100 unidades considerada normal, sem necessidade de intervenção -; “Tipo II” – com pontuação compreendida entre 100 e 150 unidades, sendo o grupo intermédio que poderá ou não necessitar de intervenção e “Tipo III” – com pontuação acima de 150 unidades, sendo o grupo mais aconselhado a efectuar uma vulvoplastia (Figura 6). No grupo intermédio a decisão de efetuar ou não uma vulvoplastia será feita com base na junção de dados históricos reprodutivos da égua, a possível existência de traumatismos e o grau de angulação vulvar. Em geral, à medida que a vulva ganha inclinação aumenta o risco de contaminação fecal (DASCANIO, 2011). Na figura 7 são apresentadas diferentes conformações vulvares.

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22 FIGURA 6 - MEDIÇÃO DO ÍNDICE DE CASLICK, DEMONSTRAÇÃO E EXEMPLOS DE 3 ÉGUAS: (A) TIPO I, (B) TIPO II E (C) TIPO III. IMAGEM ADAPTADA DE DAVIES MOREL 2008

FIGURA 7 – DIFERENTES CONFORMAÇÕES VULVARES

As alterações da conformação da vulva podem ser de dois tipos: congênitas ou adquiridas (NOAKES, 2001). As primeiras são de ocorrência menos comum. Um exemplo de uma alteração congénita é a deslocação cranial do recto e concomitante declive horizontal da vulva que ocorre com alguma frequência em éguas Puro-Sangue Inglês (HURTGEN, 2006). As alterações adquiridas podem estar relacionadas com idade da égua, a condição corporal, o número de partos sucessivos ou ainda a presença de melanomas. Éguas mais velhas geralmente têm menor tónus muscular no abdómen e maior relaxamento dos ligamentos, fazendo com que o ânus tenha uma posição mais cranial e consequentemente a vulva crie um declive. É também o que sucede com éguas com condição corporal baixa, devido à menor quantidade de depósitos de gordura intrapélvica (DASCANIO, 2011). Os lábios da vulva devem permitir um bom isolamento do vestíbulo, o que muitas

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23 vezes é comprometido pela ocorrência de traumatismos (consequência comum de partos), vulvoplastias sucessivas ou de melanomas (HURTGEN, 2006).

O encerramento inadequado dos lábios vulvares tem como consequência o aparecimento de pneumovagina – aspiração de ar frequentemente associada a contaminação do vestíbulo e da vagina com material fecal e bactérias (HURTGEN, 2006), que é um factor contributivo para o desenvolvimento de infecção no útero. Éguas Puro-Sangue Inglês têm predisposição para ter pneumovagina e, por vezes, urovagina (passagem de urina para a vagina), o que faz com que esta raça tenha maior potencial para infecção uterina (DAVIES, 2008). Em algumas éguas, a pneumovagina só ocorre durante o estro devido ao relaxamento muscular (NOAKES, 2001).

4.1.2. Complexo vestíbulo-vaginal

Durante o estro, este complexo vestíbulo-vaginal é o único factor isolante do útero, já que tanto a vulva como o cérvix se encontram com a musculatura relaxada devido ao efeito dos estrogénios (NOAKES, 2001).

A abertura para o vestíbulo deve ser ventral à base da pélvis, fazendo com que a ligação vestíbulo-vagina seja o mais perpendicular possível. Quanto mais horizontal for esta ligação, mais facilitada fica a entrada de contaminantes e a formação de pneumovagina. Uma das formas de avaliar o declive desta ligação é através da separação dos lábios da vulva: se for visualizada a vagina significa que a conexão é bastante horizontal; caso não seja facilmente observada a vagina, significa que a ligação ainda está dentro do que podemos considerar ideal (DASCANIO, 2011).

A vagina é aglandular mas contém secreções ácidas a neutras produzidas no cérvix e por umas pequenas glândulas situadas cranialmente aos lábios da vulva. Estas secreções são bactericidas tanto como são espermicidas e ainda provocam algum dano nas células epiteliais da vagina, sendo necessária a produção de uma secreção/muco pelas células epiteliais que revestem a vagina para formar uma camada protectora (DAVIES MOREL, 2008).

Para além da alteração referida anteriormente – pneumovagina – há uma outra alteração denominada urovagina que ocorre por defeito na conformação pélvica ou perda de tónus muscular. Com esta alteração, a urina consegue passar

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24 pela cérvix durante o estro, dando origem a inflamação do cérvix e útero. É uma condição que ocorre frequentemente em éguas velhas (TROEDSSON et al. 1995). 4.1.3. Cérvix

Tal como a vulva, também o cérvix tem a sua forma influenciada pelas hormonas ováricas. Durante o estro (dominância de estrogénios) a musculatura cervical encontra-se relaxada ao passo que no diestro se encontra contraída (dominância da progesterona) (DAVIES, 2008).

Alterações de consistência ou abertura do canal cervical irão influenciar a susceptibilidade à endometrite. Éguas mais velhas têm dificuldade de relaxamento do cérvix durante o estro, levando à retenção de sémen, bactérias e produtos inflamatórios dentro do útero (BRINSKO et al., 2011). Podem ter também encerramento incompleto durante o diestro, abrindo portas à contaminação do útero (MAISCHBERGER et al., 2008).

Também durante os partos podem ocorrer traumatismos no cérvix e comprometer a sua funcionalidade. Embora seja mais comum ocorrerem em partos distócicos, há possibilidade dos traumatismos ocorrerem em partos eutócicos, sendo o mais frequente a ocorrência de lacerações e subsequente formação de aderências (HURTGEN, 2006).

4.1.4. Útero

A parede uterina é composta por 3 camadas distintas: uma serosa (perimétrio), uma muscular (miométrio) e uma mucosa (endométrio). Cada uma destas camadas tem uma ou mais funções. O perimétrio fornece a ligação do útero aos ligamentos uterinos, promovendo assim o suporte uterino. O miométrio - composto exteriormente por fibras musculares lisas longitudinais, uma camada vascular central e internamente por fibras musculares lisas circulares – é responsável pela capacidade de expansão e contractilidade uterina. O endométrio é constituído por várias camadas de epitélio colunar simples (que se torna estratificado durante o estro) onde menos de metade são células ciliares, contendo também uma série de glândulas que alteram a sua actividade conforme o estadio do ciclo hormonal (activas em estro) e ainda uma vasta rede vascular (KAINER, 2011, DAVIES, 2008). Causey em 2007 indica que o epitélio do endométrio possui células secretoras de muco e ciliares que juntas formam uma camada mucopolissacarídea.

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25 A presença de tais células é indicativa de que o útero exibe um mecanismo mucociliar para eliminação de contaminantes do útero (clearance). Para além disso, a camada mucopolissacarídea exerce protecção, hidratação e lubrificação do endométrio, dificultando a adesão de bactérias aos receptores celulares (MAISCHBERGER et al. 2008).

Num estudo efetuado em 1997 por LeBlanc et al. concluiu-se que a posição do útero é relevante na eficácia da limpeza uterina. Úteros pendulares, que estão inclinados ventralmente em relação à base da pelvis, revelam um atraso na limpeza da contaminação uterina face a úteros sem esta inclinação. Um dos factores que pode contribuir para esta alteração é o parto.

Carnevale e Ginther (1992) fizeram um estudo comparativo entre a idade das éguas e a sua eficiência reprodutiva. Neste estudo foram efectuadas biópsias uterinas que revelaram que éguas mais velhas têm maior número de infiltrações de células inflamatórias, maior número de alterações fibróticas e menos glândulas endometriais. Têm também tendência a acumular mais fluido uterino que éguas novas.

Ao contrário de outras espécies de animais domésticos de grande porte, a cérvix relaxa completamente durante o estro, de forma que o garanhão ejacula diretamente dentro do útero na monta natural (DAY & MILLER, 1940).

A fertilidade, em todas as espécies domésticas, é uma característica fisiológica de maior importância sob o ponto de vista econômico. Na espécie equina, as endometrites são consideradas como uma das causas mais frequentes de infertilidade (VOSS, 1984), sendo responsáveis por grandes prejuízos em sua reprodução e consequentemente sua produção. Estas inflamações são responsáveis por grandes perdas econômicas, pois, são as principais causas de reabsorção embrionária na égua (DARENIUS, 1992).

O útero da égua é protegido da contaminação através de mecanismos físicos e imunológicos. Os mecanismos físicos são constituídos por barreiras, como a vulva, a prega vestíbulo-vaginal, a cérvix e a contratilidade miometrial. Os mecanismos imunológicos são compostos pelo sistema imune humoral, por algumas classes de imunoglobulinas e pela fagocitose realizada por neutrófilos (MATTOS et al., 2003).

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26 4.2.MICRORGANISMOS

Pode-se encontrar uma grande variedade de espécies bacterianas na égua com endometrite, mas, as mais comuns são Streptococcus equi variedade zooepidermicus, E.coli, Pseudomonas, Klebsiella e espécies de Staphylococcus (ROSE & HODGSON, 1993).

As infecções inespecíficas são mais comumente causadas pelos Streptococcus Zooepidermiais, Streptococcus equisimillis, Streptococcus aureus e algumas espécies de Corinebacterium, além de Candida spp e Aspergillus spp. (THOMASSIAN, 1996).

Os organismos causais de endometrite são comuns na superfície do solo, bactérias fecais e leveduras. Streptococcus Zooepidermicus é o agente mais freqüentemente isolado particularmente no estágio inicial da falha na defesa uterina. A bactéria gram negativa Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumonie são as outras mais freqüentes, leveduras, especialmente Candida sp, pode se instalar no útero de éguas em virtude de resistência reduzida ou como resultado de terapêutica prolongada com antibióticos (McKINNON & VOSS, 1993).

4.3.RESPOSTA CELULAR

O útero reage rapidamente à presença do sêmen através de um aporte de neutrófilos, que são identificados no útero 30 minutos após a cobertura. Esta resposta objetiva a eliminação do excesso de espermatozóides e daqueles defeituosos ou mortos (Troedsson et al., 1998), com um aumento na concentração de neutrófilos, imunoglobulinas e da ação dos componentes do sistema complemento, atinge o pico entre 4 e 24 horas (KATILA, 1995) e parece estar completa após 48 horas (KATILA, 1995).

Com a invasão do útero por um agente estranho, através da liberação de produtos de seu metabolismo, ocorre uma atração de neutrófilos (quimiotaxia). Entre as substâncias quimiotáticas mais importantes destacam-se componente C5 a do sistema complemento e os metabólitos do ácido aracdônico (prostaglandinas F e G, leucotrienos e tromboxanas). Para que os neutrófilos reconheçam a célula alvo de seu ataque é necessário que ocorra a opsonização (ligação das opsoninas ao antígeno) desta forma os polimorfonucleares começam a desenvolver sua função.

(28)

27 As principais opsoninas conhecidas são o componente C3b do sistema complemento, as imunoglobulinas G e M e a fibronectina (MATTOS, 2007).

A ativação direta do complemento, pelos microrganismos (via alternativa) ou na presença de anticorpo específico (via clássica), pode levar à eliminação dos microrganismos por lise após o ataque às suas membranas, ou por fagocitose após opsonização. O extravasamento de soro do endométrio inflamado para o lúmen uterino contribui com o conteúdo de anticorpos no líquido uterino (Melo et al., 2008).

4.4.RESPOSTA HUMORAL

A opsonização de microrganismos invasores pelas imunoglobulinas é um aspecto importante na defesa uterina. Várias classes de imunoglobulinas (IgGa, IgGb, IgGc, IgGf, IgA e IgM), têm sido isoladas do útero equino (TROEDSSON, 1999), cérvix, vagina e tubas uterinas. Widders et al. avaliaram as concentrações de imunoglobulinas no trato genital da égua, e relataram que a transudação de imunoglobulinas para dentro do útero é mínima e que a IgG e a IgA são produzidas localmente pelo trato genital. Ocorre significativa produção de IgA pelos linfócitos endometriais, tornando o útero um sistema imune mucoso, tal como ocorre com o trato gastrintestinal (KATILA, 1996).

A imunoglobulina A, que ativa a cascata do sistema complemento por meio da via alternativa, não é diretamente um agente bactericida e não pode agir como opsonina ou ativador de macrófagos. Todavia, ela pode aglutinar material particulado e neutralizar certas enzimas bacterianas e virais, interferindo diretamente com a fixação de muitas bactérias a superfícies mucosas, abolindo, desta forma o passo inicial do estabelecimento de uma infecção no paciente, apesar de não desempenhar papel ativo na limpeza bacteriana do útero (Melo et al., 2008).

Quando as coberturas, ou inseminações artificiais, são realizadas com intervalos inferiores a 36 horas, a fertilidade será beneficiada se os espermatozóides viáveis estiverem protegidos da fagocitose no útero, enquanto a eficiência do mecanismo responsável pela eliminação das células inviáveis é mantido (Troedsson et al., 2005).

(29)

28 4.5.ENDOMETRITE

A infecção endometrial pode ocorrer na égua como decorrência do coito ou surgirá durante ou logo após a parição ou ainda deve-se a uma pneumovagina ou contaminação durante os processos de exame ou tratamento, assume-se que a infecção intra-uterina pode apenas ocorrer se vier a falhar o mecanismo de defesa auto-higienizante do útero e ou se a patogenicidade ou concentração do microorganismo causal for muito considerável (WINTZER, 1990).

As causas mais comuns de endometrite são inseminações no estágio incorreto do ciclo estral, cruzamento muito freqüente e falta de higiene adequada no cruzamento (BAYLY & REED, 2000).

4.6.TIPOS DE ENDOMETRITE 4.6.1. Bacteriana

Os organismos mais frequentemente isolados, são Streptococcus equi spp. Zooepidemicus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae (TROEDSSON, 2011, TIBARY et al. 2007). Os dois últimos podem ser transmitidos venéreamente, nomeadamente pelo coito ou através da inseminação artificial ou manipulação quando do exame clínico-genital sem as devidas precauções de assépsia. Outros organismos que poderão ser identificados são bactérias comensais como Actinomyces pyogenes, Proteus spp. e Staphylococcus spp.: estas bactérias são normalmente consideradas contaminantes a não ser que existam evidências citológicas e histopatológicas que as evidencie como causa primária de endometrite (BRINSKO et al. 2011, TIBARY et al. 2007).

A patogenicidade de qualquer bactéria irá sempre depender da sua capacidade de adesão à parede uterina e resistência à remoção por parte do sistema imune da égua (TIBARY et al. 2007).

A capacidade de defesa uterina da égua é o que diferencia as éguas que apresentam ou não sintomatologia da doença. As éguas com menor capacidade de resposta podem apresentam sinais de endometrite, descarga vaginal 2 a 10 dias pós-cobrição e alta redução de fertilidade (BRINSKO et al. 2011, TROEDSSON 2011).

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29 4.6.2. Fúngica

Geralmente a actuação dos fungos é oportunista. Factores que diminuem as defesas naturais da égua como o excesso de manipulação veterinária (biópsias, inseminação artificial, lavagens uterinas, infusão de antibióticos), má conformação perineal ou pneumovagina/urovagina, facilitam a colonização do útero por fungos (SILVA & ALVARENGA 2011). Éguas com mais de dez anos e com história de infertilidade são o caso mais típico de endometrite fúngica (DASCANIO, 2007). Candida spp e Aspergillus são os dois fungos mais encontrados na endometrite fúngica (TIBARY et al. 2007).

4.6.3. Pós-cobrição

A reação inflamatória induzida pelo sémen – uma endometrite temporária – é fisiologicamente aceita como normal e desejável. O problema ocorre quando esta inflamação persiste no tempo e pode comprometer a sobrevivência e desenvolvimento do embrião (TROEDSSON 2011, TROEDSSON 2006, WATSON 2000).

O plasma seminal possui uma capacidade de modelação inflamatória. Actua como protector dos espermatozóides para que estes consigam percorrer o útero da égua e chegar ao oviduto em menos de 4h pós-entrada. Quando o sémen entra no útero, o sistema do complemento é activado e dá-se início ao processo inflamatório (TROEDSSON 2011, TROEDSSON 2006, WATSON 2000). O volume de inseminação pode influenciar a persistência da inflamação uterina, já que volumes de inseminação elevados diminuem a resposta inflamatória da égua (WATSON, 2000).

4.6.4. Endometriose (endometrite crónica degenerativa)

A endometriose é uma condição degenerativa crónica do endométrio, por norma irreversível (WATSON, 2000). Esta patologia, considerada silenciosa, está associada a infertilidade e o grau de severidade da patologia aumenta com a idade da égua (LEHMANN et al. 2011). Em 1999, Troedsson afirmava que esta patologia era típica de éguas multíparas. No entanto estudos mais recentes (LEHMANN et al. 2011) contrariam essa afirmação inferindo que não existe relação da evolução da endometriose com o número de partos da égua. As alterações no endométrio relacionadas com endometriose incluem fibrose periglandular e dilatação glandular,

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30 mas a etiologia destas alterações permanecem uma incógnita (LEHMANN et al. 2011, TROEDSSON 1999). A classificação da severidade da endometriose é feita com base no grau de fibrose encontrado no endométrio (LEHMANN et al. 2011, KENNEY & DOIG 1986). O carácter progressivo da doença deve-se ao aumento de miofibroblastos, levando a destruição glandular e consequente fibrose das glândulas (HOFFMANN et al. 2009).

O problema da endometriose é que o endométrio que padece desta patologia aparentemente é incapaz de produzir histotrofo suficiente para permitir a sobrevivência do embrião (LEHMANN et al. 2011) e como se desconhece a etiologia da doença, o tratamento não existe e com o avançar da doença a égua torna-se estéril.

4.7.EXAMES UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO 4.7.1. Citologia

A endometrite é uma patologia frequente em éguas o que acaba por diminuir a sua eficiência reprodutiva. A citologia endometrial é um método diagnóstico importante para avaliação completa da saúde reprodutiva da égua. O primeiro a descrever a técnica para exame de citologia endometrial foi Knudsen (1964). É uma ferramenta valiosa para se determinar a ocorrência de um evento inflamatório no útero. A citologia endometrial não substitui o exame histopatológico de uma biópsia endometrial, porém, pode ser útil quando se necessita de uma decisão rápida entre cobrir, inseminar a égua, ou não. Este fato faz da citologia endometrial um procedimento padrão na reprodução equina (PINTO, 2009). A citologia é um método mais sensível que o exame bacteriológico ao diagnóstico da inflamação endometrial, pois todas as éguas com endometrite clínica devem apresentar o citológico positivo (MATTOS et al., 1984). Os mesmos autores encontraram uma correlação entre achados citológicos e taxa de fertilidade, pois, de 206 éguas submetidas à inseminação artificial, apenas 5% das éguas com citologia positiva emprenharam. 4.7.2. Biópsia

A biopsia endometrial é um procedimento confiável e seguro para o diagnóstico e prognóstico de distúrbios endometriais relacionados à infertilidade na égua. A técnica é útil para detectar alterações associadas com baixa fertilidade, não

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31 facilmente diagnosticas por outros métodos, e para monitoração da resposta a uma terapia uterina específica (DOIG & WAELCHLI 1993).

A biópsia uterina faz parte do exame ginecológico para avaliar a capacidade reprodutiva da égua. Sua maior importância consiste na determinação da capacidade do útero em levar uma gestação a termo, sempre relacionada aos achados clínicos, laboratoriais e outros dados, como idade, número de crias e comportamento. A técnica também é útil em detectar mudanças associadas com baixa fertilidade, não facilmente diagnosticadas por outros métodos e na monitoração da resposta à uma terapia uterina específica (DOIG e WAELCHLI, 1993). A biópsia endometrial é indicada em qualquer égua não gestante com suspeita de alguma alteração uterina.

A biópisia uterina é indicada nas seguintes situações, segundo Kenney (1978):

1. Constatação de problemas do trato genital;

2. Infertilidade após inseminações/coberturas em três ou mais ciclos numa mesma temporada de monta, com sêmen de comprovada fertilidade;

3. Éguas com histórico de perda embrionária precoce ou aborto;

4. Comportamento de anestro durante a temporada fisiológica de monta, bem como hipoplasia de ovários e genitália;

5. Antes e depois de uma intervenção cirúrgica no trato genital; 6. Casos de piômetra e mucômetra;

7. Avaliação de fertilidade;

8. Monitoração dos resultados de uma terapia uterina.

A retirada da amostra uterina pode ser feita em qualquer fase do ciclo estral (KENNEY, 1977; KENNEY E DOIG, 1986), sem causar problemas clínicos. Segundo Neely (1983), porém, para uma avaliação correta do grau de fibrose endometrial, o diestro é a melhor fase do ciclo para a coleta da amostra, pos o útero, sob influência luteal, apresenta maior concentração de glândulas. Um endométrio em anestro é hipoplásico e subdesenvolvido, sendo difícil a avaliação da fibrose. Da meesma forma, durante o estro, as glândulas estão presentes em menor quantidade, separadas pelo edema, que pode ser consequência da influência do estrógeno ou de uma inflamação. Gross e LeBlanc (1984) coletaram amostras mensais do endométrio de éguas durante um ano e observaram que as mudanças sazonais

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32 refletiam sobre o estroma e glândulas, indluenciando a avaliação quantitativa das glândulas, o que resultava na mudança de classificação da endometrose.

Retiradas repetidas de amostras não têm efeito negativo sobre a taxa de parição, segundo Watson e Sertich (1992) que coletaram biópsias endometriais de éguas duas, três ou quatro vezes num período de 50 dias, inclusive durante os dias de cobertura, e observaram que seis das sete éguas estudadas ficaram prenhes.

A biópsia endometrial proporciona informações importantes sobre as condições do endométrio no momento da coleta do fragmento, permitindo uma correlação entre os achados histopatológicos com a futura performace reprodutiva e a resposta ao tratamento utilizado nesses animais (QUEIROZ, 1991). Além disso, a interpretação de alterações endometriais permite um melhor entendimento de como o tecido responde a várias injúrias (SCHLAFER, 2007). O útero normal e principalmente um endométrio sadio é um importante componente da fertilidade na égua (KENNEY, 1978).

A biópsia endometrial é uma técnica relativamente fácil e segura que pode ser realizada com um mínimo de equipamento e não está associada com dor ou desconforto (RICKETTS, 1975).

(34)

33 5.OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho foi verificar a incidência de alterações histopatológicas em útero de éguas da raça crioula com histórico de infertilidade. 6.MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 22 éguas da raça crioula com suspeita de endometrite, devido a problemas reprodutivos (repetição de cio) ou que no exame ultrassonográfico apresentaram presença de líquido intra-uterino e ponto ecogênico.

6.1.AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA

A pinça de biópsia foi introduzida na vagina e foi retirado um fragmento da porção do corpo uterino. As amostras foram acondicionadas em solução de formol a 10% e submetidas à metodologia padronizada de processamento (RICKETTS, 1975; KENNEY, 1978). Por microscopia óptica, avaliou-se o número de camadas, formato das células e presença de células inflamatórias no epitélio luminal, presença de células inflamatórias nos estratos compacto e esponjoso, e ocorrência de perivasculite nos vasos. O grau de alteração histológica foi avaliado segundo KENNEY E DOIG (1986), que classifica a ocorrência de infiltração em quatro categorias (I, IIa, IIb e III), modificado por Schoon et al. (1992).

7.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados estão apresentados na Tabela 17.

TABELA 17 – ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS ENCONTRADAS NO ÚTERO DE ÉGUAS DA RAÇA CRIOULA COM HISTÓRICO DE INFERTILIDADE

ÉGUA HISTOPATOLOGIA

A1 Endométrio NORMAL - Grau I ; Grau de fibrose AUSENTE - Categoria A

A2 Endométrio essencialmente NORMAL - Grau I; Grau de fibrose AUSENTE - Categoria A

A3 Endometrite leve e fibrose periglandular LEVE; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A4 Endométrio c/ fibrose periglandular MODERADA - Grau II B; Grau de fibrose MODERADO - Categoria C

A5 Endométrio NORMAL - Grau I; Grau de fibrose AUSENTE - Categoria A

A6 Endométrio com fibrose periglandular LEVE - Grau II A; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A7 Endométrio c/ fibrose periglandular LEVE - Grau II A; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A8 Endométrio com fibrose periglandular LEVE - Grau II A; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A9 Endometrite com fibrose periglandular MODERADA - Grau III; Grau de fibrse MODERADA - Categoria C

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34

A10 Endométrio ATRÓFICO sem inflamação ou fibrose; Glândulas endometriais exibem diminuição em número e complexidade, de grau MODERADO a SEVERO

A11 Endonetrite LEVE com fibrose periglandular LEVE - Grau II A; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A12 Endométrio NORMAL - Grau I B; Grau de fibrose do endométrio AUSENTE - Categoria A

A13 NORMAL - fibrose ausente

A14 NORMAL - fibrose ausente; Endometrio essencialmente NORMAL - Grau I; Grau de fibrose AUSENTE - categoria A

A15 Endométrio NORMAL - Grau I; Grau de fibrose AUSENTE - Categoria A

A16 Endométrio essencialmente NORMAL - Grau I; Grau de fibrose AUSENTE - Categoria A

A17 NORMAL - fibrose ausente

A18 Endométrio com fibrose periglandular LEVE a MODERADA - Grau II B; Grau de fibrose LEVE - Categoria B

A19 Endometrite Crônica Leve c/ fibrose periglandular MODERADA Grau II B; Grau de fibrose MODERADO - Categoria C

A20 Endometrite Crônica Leve c/ fibrose periglandular moderada; Grau de fibrose MODERADO - Categoria C

A21 Endometrite Crônica Leve c/ fibrose periglandular LEVE Grau IIA; Grau de fIbrose do endométrio LEVE - Categoria B

A22 Endométrio essencialmente NORMAL - Grau I; Grau de fibrose do endométrio AUSENTE - Categoria A

De acordo com os resultados encontrados no exame histopatológico, observou-se na camada superficial (Stratum compactum ou estrato compacto) e profunda (Stratum Spongiosum ou estrato esponjoso) do endométrio respectivamente, alterações inflamatórias leves em 17,39% das éguas, alterações inflamatórias estavam presentes em 30,43%, presença de hemossiderofagos (macrófagos) em 13%, sendo raros em eram raros em 17,39% e eosinófilos presentes em 5,45%, sendo o da amostra em todos os casos ausente de alterações inflamatórias.

Nos exames da histopatologia foram encontrados os seguintes resultados, observando-se nos graus do Endométrio, Grau I 52,17%, consideradas normais, com ligeira inflamação ou fibrose com distribuição difusa, Grau IIA 26,08% considerada suave, sinais de inflamação difusos, suave fibrose e atrofia endometrial no final da época reprodutiva, Grau IIB 17,39% considerada moderada, inflamação difusa e fibrose moderada, Grau III 4,34% considerada severa, alterações irreversíveis incluindo fibrose e inflamação. Também foram observados os resultados de Grau de Fibrose do Endométrio onde na Categoria A 47,82% das

(36)

35 éguas estavam ausentes dessa fibrose, Categoria B 30,43% leves a fibrose e Categoria C 21,73% moderada a fibrose.

No experimento de Papa et. al., (1998) foram classificadas 12% delas com IIA, 83% como IIB e 5% como III. Já no de Eigenher Moreira et. al., (2007) os resultados para 25 éguas com histórico de subfertilidade foram 48% com IIB, 40% com IIA, 12% com III e não sendo observados animais de grau I. As alterações histopatológicas foram encontradas em 60% das éguas com histórico de subfertilidade.

Em estudo realizado por Ricketts (1975) as alterações histopatológicas foram encontradas em 93,3% das éguas com histórico de subfertilidade, já no experimento de Doig et. al., (1981) as alterações foram em 90% das éguas subférteis. Para Papa et al., (1998) e Eigenheer Moreira et al., (2007) as evidências de alterações histopatológias foram observadas em 100% das éguas que apresentavam histórico de subfertilidade.

Os resultados da classificação de endometrite nas éguas estudadas apresentou um incidência menor e com bastante variações nos graus do que nos experimentos de Papa et. al., (1998) e Eigenher Moreira et. al., (2007).

(37)

36 8.CONCLUSÃO

Conclui-se que as éguas com histórico de infertilidade apresentaram alterações histopatológicas condizentes com os aspectos clínicos observados nestes animais utilizados para reprodução. Assim, as alterações histopatológicas do endométrio têm relação direta com a capacidade reprodutiva.

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37 9.REFERÊNCIAS

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Referências

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