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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rio Grande do Sul. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Exportação

a ICMS - Apuração do imposto

a ICMS - Diferencial de

alíquotas

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

12/2014

Rio Grande do Sul

/

a

Federal

IPI

Infrações e penalidades . . . .

01

/

a

Estadual

ICMS

Crédito presumido . . . .

10

/

a

IOB Setorial

Estadual

Empresarial - ICMS - Procedimentos em caso de exclusão da empresa

do Simples Nacional . . . .

20

/

a

IOB Comenta

Federal

Tributos federais - Códigos de receita para depósitos judiciais e

extrajudiciais . . . .

21

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

ALC - Isenção - Prazo de vigência . . . .

22

ICMS/RS

Crédito acumulado - Transferência entre estabelecimentos do

mesmo titular - Emissão de nota fiscal . . . .

22

Sped - EFD - Empresas optantes pelo Simples Nacional - Dispensa de

apresentação . . . .

22

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão:

Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)

0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n

o

9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : infrações e penalidades : IOB comenta : tributos federais.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2096-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-01707 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Infrações e penalidades

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Lançamento de ofício

3. Diferenças apuradas em declaração prestada pelo

sujeito passivo

4. Regime especial de fiscalização

5. Multa de valor igual ao da mercadoria ou do constante

na nota fiscal

6. Pena de perdimento

7. Transporte de mercadoria introduzida

clandestinamente no País

8. Adquirentes e depositários

9. Rotulagem ou marcação

10. Produtos em situação irregular

11. Bebidas

12. Álcool

13. Cigarros

14. Selo de controle

15. Papel imune

16. Simulação, vício ou falsificação

17. Processamento eletrônico de

dados

18. Obrigações acessórias

19. Não apresentação de DIPJ,

DCTF e DSPJ

20. Não apresentação de declaração

do imposto

21. Reporto

22. Repes

23. Multa básica

24. Instituições financeiras

25. Redução de multas

1. IntRodução

Os contribuintes do IPI devem observar as

dis-posições que regem este tributo, tanto em relação

ao cumprimento das obrigações acessórias como da

obrigação principal, sob pena de autuação pela

fis-calização em hipóteses de averiguação de infrações

à legislação.

Sob esse aspecto, constitui infração toda ação ou

omissão, voluntária ou involuntária, que importe em

inobservância de preceitos estabelecidos ou

discipli-nados pelo Regulamento do Imposto sobre Produtos

Industrializados (RIPI) e pelos atos administrativos de

caráter normativo destinados a complementá-lo.

Salvo disposição de lei em contrário, a

respon-sabilidade por infrações independe da intenção do

agente ou do responsável e da efetividade, natureza

e extensão dos efeitos do ato.

Neste texto, examinaremos quais são as infrações

à legislação e suas respectivas penalidades,

previs-tas no RIPI/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 548)

2. LançaMEnto dE oFíCIo

A falta de destaque do valor

do IPI, total ou parcial, na

respectiva nota fiscal ou a

falta de recolhimento do

imposto destacado sujeita o

contribuinte à multa de ofício

de 75% do valor do imposto

que deixou de ser lançado ou

recolhido. Incorrerão, ainda, no

mesmo percentual de multa:

a) os fabricantes de produtos isentos que não

emitirem ou emitirem de forma irregular as

no-tas fiscais a que são obrigados;

b) os que transportarem produtos tributados ou

isentos desacompanhados da documentação

comprobatória de sua procedência;

c) os que possuírem, nas condições a que se

re-fere a letra “b”, produtos tributados ou isentos

para venda ou industrialização; e

d) os que destacarem indevidamente o imposto

na nota fiscal ou o destacarem com excesso

sobre o valor resultante do seu cálculo.

Nos casos das letras “a” a “c”, quando o produto

for isento ou a sua saída do estabelecimento não

esti-a

Federal

A falta

de destaque do

valor do IPI, total ou parcial,

na respectiva nota fiscal ou a falta

de recolhimento do imposto destacado

sujeita o contribuinte à multa de ofício

de 75% do valor do imposto que

deixou de ser lançado ou

recolhido

(4)

ver sujeita ao respectivo destaque, as multas serão

calculadas com base no valor do imposto que, de

acordo com as regras de classificação e de cálculo

estabelecidas no RIPI, incidiria sobre o produto ou a

operação, se tributados fossem.

Na hipótese da letra “d”, a multa terá por base de

cálculo o valor do imposto indevidamente destacado e

não será aplicada se o responsável, já tendo recolhido,

antes de procedimento fiscal, a importância

irregular-mente destacada, provar que a infração decorreu de

erro escusável, a juízo da autoridade julgadora.

As multas são aplicadas, ainda, aos casos

equi-parados pelo RIPI à falta de destaque ou de

recolhi-mento do imposto, desde que para o fato não seja

cominada penalidade específica.

A falta de identificação do contribuinte ou do

responsável não exclui a aplicação de multas, cuja

cobrança, juntamente com a do imposto que for

devido, será efetivada pela alienação da mercadoria

a que se referir a infração, aplicando-se ao processo

respectivo o disposto no § 4º do art. 603 do RIPI, o

qual trata da sua reabertura, antes de ocorrida a

pres-crição, exclusivamente para a apuração da autoria,

vedada a discussão de qualquer outra matéria ou a

alteração do julgado, quanto à infração, à prova de

sua existência, à penalidade aplicada e aos

funda-mentos jurídicos da condenação.

O percentual de multa citado no início deste item

(75%), independentemente de outras penalidades

administrativas ou criminais cabíveis, será:

a) aumentado de metade, ocorrendo apenas

uma circunstância agravante, exceto a

reinci-dência específica;

b) duplicado, ocorrendo reincidência

específi-ca ou mais de uma circunstância agravante,

e nos casos de sonegação, fraude e conluio,

previstos nos arts. 561, 562 e 563 do RIPI.

Os percentuais de multa de 75% e os

menciona-dos nas letras “a” e “b” anteriores serão aumentamenciona-dos

de metade nos casos de não atendimento pelo sujeito

passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar

esclarecimentos.

Nos casos das letras “a” e “b”, a majoração

incidirá apenas sobre a parte do valor do imposto em

relação à qual houver sido verificada a ocorrência de

circunstância agravante ou qualificativa, na prática da

respectiva infração, sendo que o valor da pena

apli-cável será o resultado da soma da parcela majorada

e da não alcançada pela majoração.

As multas mencionadas neste item serão exigidas:

a) juntamente com o imposto, quando este não

houver sido lançado nem recolhido; ou

b) isoladamente, nos demais casos.

As multas também serão aplicadas aos que derem

causa a ressarcimento indevido de crédito de imposto.

(RIPI/2010, arts. 561 a 563, 569 e 603, § 4º)

3. dIFEREnçaS aPuRadaS EM dECLaRação

PREStada PELo SujEIto PaSSIvo

As diferenças apuradas, em declaração prestada

pelo sujeito passivo, decorrentes de pagamento,

parcelamento, compensação ou suspensão de

exi-gibilidade, indevidos ou não comprovados, relativas

ao imposto, serão objeto de lançamento de ofício, na

forma do art. 443, § 2º, do RIPI.

O lançamento de ofício, nesse caso, limita-se à

imposição de multa isolada em razão da não

homologa-ção de compensahomologa-ção quando se comprove falsidade

da declaração apresentada pelo sujeito passivo, a qual

será exigida de acordo com as disposições do art. 18

da Lei nº 10.833/2003 e do art. 18 da Lei nº 11.488/2007.

(Lei nº 10.833/2003, art. 18; Lei nº 11.488/2007, art. 18; RIPI/2010, arts. 443, § 2º, e 570)

4. REgIME ESPECIaL dE FISCaLIzação

As infrações cometidas pelo contribuinte durante

o período em que estiver submetido a regime especial

de fiscalização, de que trata o art. 541 do RIPI, são

punidas com a multa de 150% sobre a totalidade ou

a diferença do imposto nos casos de falta de

paga-mento ou de recolhipaga-mento, de falta de declaração e

nos de declaração inexata.

Esse percentual será duplicado nos casos de

sonegação, fraude e conluio previstos nos arts. 561,

562 e 563 do RIPI, independentemente de outras

penalidades administrativas ou criminais cabíveis.

Os percentuais mencionados serão aumentados

de metade, nos casos de não atendimento pelo

su-jeito passivo, no prazo marcado, de intimação para:

a) prestação de esclarecimentos;

b) apresentação dos arquivos ou sistemas

rela-cionados ao processamento eletrônico de

da-dos de que trata o art. 389 do RIPI; e

c) apresentação, pelo usuário de sistema de

processamento eletrônico de dados, da

do-cumentação técnica de que trata o § 2º do art.

542 do RIPI.

(5)

As multas descritas neste item são aplicadas,

inclusive, aos contribuintes que derem causa a

res-sarcimento indevido de impostos ou contribuições

decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal.

(RIPI/2010, arts. 389, 541, § 5º, 542, § 2º, 561, 562, 563 e 571)

5. MuLta dE vaLoR IguaL ao da MERCadoRIa

ou do ConStantE na nota FISCaL

Sem prejuízo de outras sanções administrativas

ou penais cabíveis, incorrem na multa igual ao valor

comercial da mercadoria ou ao que lhe for atribuído

na nota fiscal, respectivamente:

a) os que entregarem para consumo ou

consu-mirem produto de procedência estrangeira

introduzido clandestinamente no País ou

im-portado irregular ou fraudulentamente, ou que

tenha entrado no estabelecimento, dele

saí-do ou nele permanecisaí-do sem que tenha

ha-vido registro da declaração da importação

no Sistema Integrado de Comércio Exterior

(Siscomex), salvo se estiver dispensado do

re-gistro ou desacompanhado de Guia de

Licita-ção ou nota fiscal, conforme o caso; e

b) os que emitirem, fora dos casos permitidos no

RIPI, nota fiscal que não corresponda à saída

efetiva, do produto nele descrito, do

estabele-cimento emitente e os que, em proveito

pró-prio ou alheio, utilizarem, receberem ou

regis-trarem essa nota para qualquer efeito, haja ou

não destaque do imposto e ainda que a nota

se refira a produto isento.

Na hipótese da letra “a”, a imposição da pena não

prejudica a que é aplicável ao comprador ou ao

rece-bedor do produto e, no caso da letra “b”, independe da

que é cabível pela falta ou pela insuficiência de

recolhi-mento do imposto em razão da utilização da nota.

A multa a que se refere a letra “a” se aplica apenas

às hipóteses de produtos de procedência estrangeira

introduzidos clandestinamente no País ou importados

irregular ou fraudulentamente.

(RIPI/2010, art. 572)

6. PEna dE PERdIMEnto

Verificada a impossibilidade de apreensão de

mercadoria sujeita à pena de perdimento, em razão

de sua não localização ou consumo, será extinto o

processo administrativo instaurado para apuração

da infração capitulada como dano ao Erário e será

instaurado processo administrativo para aplicação da

multa prevista no art. 573 do RIPI.

Nessa hipótese, aplica-se multa equivalente ao valor

aduaneiro da mercadoria que não seja localizada ou

que tenha sido consumida, a qual será exigida mediante

lançamento de ofício, que será processado e julgado

nos termos da legislação que rege a determinação e a

exigência dos demais créditos tributários da União.

As disposições relacionadas ao perdimento de

mercadoria constam dos arts. 603 a 606 do RIPI.

(RIPI/2010, arts. 531, 573 e 603 a 606)

7. tRanSPoRtE dE MERCadoRIa IntRoduzIda

CLandEStInaMEntE no PaíS

Incorre na multa de 50% do valor comercial da

mercadoria o transportador que conduzir produto de

procedência estrangeira que saiba, ou que deva

pre-sumir pelas circunstâncias do caso, ter sido

introdu-zido clandestinamente no País ou importado irregular

ou fraudulentamente.

(RIPI/2010, art. 574)

8. adquIREntES E dEPoSItáRIoS

A inobservância da verificação de rotulagem,

mar-cação e selagem, se os produtos estiverem sujeitos ao

selo de controle do IPI, bem como da documentação

fiscal pelos adquirentes e depositários, os sujeitarão

às mesmas penas cominadas ao industrial ou ao

remetente, pela falta apurada.

(RIPI/2010, arts. 327, caput, §§ 1º e 3º, e 575)

9. RotuLagEM ou MaRCação

Aos que descumprirem as exigências de

rotula-gem ou de marcação previstas no art. 274 do RIPI ou

as instruções expedidas pelo Secretário da Receita

Federal do Brasil sobre o assunto, será aplicada a

multa de R$ 196,18.

(RIPI/2010, arts. 274 e 576)

10. PRodutoS EM SItuação IRREguLaR

Será exigido do proprietário do produto

encon-trado em situação irregular descrita nos arts. 341 e

346 do RIPI (exportação de bebidas e de cigarros) o

imposto que deixou de ser pago, aplicando-se,

inde-pendentemente de outras sanções cabíveis, a multa

de 150% do seu valor.

Não sendo identificado o proprietário dos

produ-tos, considera-se como tal, para efeito de aplicação

da pena, o possuidor, o transportador ou qualquer

outro detentor do produto.

Na hipótese do art. 346 do RIPI (cigarros nacionais

considerados como produtos estrangeiros

(6)

introduzi-dos clandestinamente no País), cuja exportação tenha

sido autorizada pela Secretaria da Receita Federal do

Brasil (RFB) de acordo com o disposto no § 5º do art.

344, os impostos devidos e a multa serão exigidos do

estabelecimento industrial exportador.

Esta regra se aplica, inclusive, à hipótese de

ausência de comprovação pelo estabelecimento

industrial da importação dos cigarros no país de

des-tino, de que trata o inciso III do § 5º do art. 344 do RIPI.

(RIPI/2010, arts. 341, 344, § 5º, III, 346 e 577)

11. BEBIdaS

11.1 Produtos das posições 22.01, 22.02 e 22.03

da tabela de Incidência do Imposto sobre

Produtos Industrializados (tIPI)

Poderão ser aplicadas, a cada período de

apura-ção do imposto incidente sobre os produtos

classifi-cados nas posições 22.02 e 22.03 da TIPI (bebidas),

as seguintes multas:

a) de 50% do valor comercial da mercadoria

pro-duzida, não inferior a R$ 10.000,00:

a.1) se, a partir do 10º dia subsequente ao

prazo fixado para a entrada em operação

do sistema, os equipamentos medidores

de vazão e os condutivímetros referidos

no art. 373 do RIPI não tiverem sido

ins-talados em razão de impedimento

provo-cado pelo contribuinte;

a.2) se o contribuinte não comunicar à RFB a

inoperância dos equipamentos referidos

na letra “a.1”, mantendo controle do

vo-lume de produção enquanto perdurar a

interrupção; e

b) no valor de R$ 10.000,00, na hipótese da não

apresentação à RFB, em meio magnético, do

quadro-resumo dos registros de medidores de

vazão e dos condutivímetros e do demonstrativo

de apuração do IPI de que trata o art. 374 do RIPI.

As multas descritas neste item se aplicam

tam-bém aos estabelecimentos envasadores ou industriais

fabricantes dos produtos classificados na posição

22.01 da TIPI.

Nota

As posições da TIPI citadas neste item contemplam os seguintes pro-dutos:

a) 22.01 - águas, incluindo as águas minerais, naturais ou artificiais, e as águas gaseificadas, não adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes nem aromatizadas; gelo e neve;

b) 22.02 - águas, incluindo as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas

e outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos (sumos) de frutas ou de produtos hortícolas, da posição 20.09; e

c) 22.03.00.00 - cervejas de malte.

(RIPI/2010, arts. 373, 374 e 578; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

11.2 Bebidas frias

A pessoa jurídica optante pelo regime especial de

tributação de que trata o art. 223 do RIPI, que prestar

de forma incorreta ou incompleta as informações

exigi-das na forma do § 7º do art. 58-J da Lei nº 10.833/2003,

ficará sujeita à multa de ofício no valor de 150% do valor

do imposto que deixou de ser lançado ou recolhido.

A multa é aplicada inclusive nos casos em que o

contribuinte se omitir a prestar as informações

exigi-das pelo mencionado dispositivo legal.

(Lei nº 10.833/2003, art. 58-J, § 7º; RIPI/2010, arts. 223 e 579)

11.3 Bebidas alcoólicas e demais produtos de

produção nacional

Nas notas fiscais relativas às remessas com

suspensão do imposto, previstas no art. 44 do RIPI,

deverá constar a expressão a que se refere o inciso

III do art. 415, vedado o destaque do imposto nas

referidas notas sob pena de se considerar o imposto

como indevidamente destacado, sujeitando o infrator

às disposições legais estabelecidas para a hipótese.

Cabe observar, nesse sentido, que o

estabeleci-mento destinatário da nota fiscal emitida em desacordo

com a referida norma, que recebê-la, registrá-la ou

utilizá-la, em proveito próprio ou alheio, ficará sujeito à

multa igual ao valor da mercadoria constante do

mencio-nado documento, sem prejuízo da obrigatoriedade de

recolher o valor do imposto indevidamente aproveitado.

(RIPI/2010, arts. 44, 415, III, 432 e 607)

12. áLCooL

Os produtores de álcool, inclusive para fins

carbu-rantes, ficam obrigados à instalação de equipamentos

de controle de produção nos termos, nas condições e

nos prazos estabelecidos pela RFB.

No caso de inoperância de qualquer dos

equipa-mentos, o produtor deverá comunicar a ocorrência à

unidade da RFB com jurisdição sobre o seu domicílio

fiscal, no prazo de 24 horas, devendo manter controle do

volume de produção enquanto perdurar a interrupção.

O descumprimento dessa obrigação ensejará a

aplicação de multa:

a) correspondente a 50% do valor comercial da

mercadoria produzida no período de

(7)

inoperân-cia, não inferior a R$ 5.000,00 se, a partir do

10º dia subsequente ao prazo fixado para a

entrada em operação do sistema, os

equipa-mentos não tiverem sido instalados em virtude

de impedimento criado pelo produtor; e

b) no valor de R$ 5.000,00, sem prejuízo da

apli-cação da penalidade descrita na letra “a”, no

caso de falta da comunicação da inoperância

do medidor.

Para fins da aplicação da multa descrita na letra “a”,

considera-se impedimento qualquer ação ou omissão

praticada pelo fabricante tendente a impedir ou retardar

a instalação dos equipamentos ou, mesmo após a sua

instalação, prejudicar o seu funcionamento normal.

(RIPI/2010, arts. 377 e 580)

13. CIgaRRoS

Serão aplicadas as seguintes penalidades na

ocorrência de infrações relativas aos cigarros

classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI:

a) aos fabricantes que coletarem, para qualquer

fim, carteiras vazias: multa de 2 vezes o valor

do imposto sobre os cigarros correspondentes

às quantidades de carteiras coletadas,

calcu-lado de acordo com a marca do produto, não

inferior a R$ 99,72;

b) aos importadores do produto que não

declara-rem em cada unidade tributada, na forma

es-tabelecida no RIPI, a sua firma e a situação do

estabelecimento (localidade, rua e número), o

número de sua inscrição no Cadastro

Nacio-nal da Pessoa Jurídica (CNPJ) e outras

indica-ções necessárias à identificação do produto:

multa igual a 50% do valor comercial das

uni-dades apreendidas, não inferior a R$ 196,18;

c) aos que expuserem a venda o produto sem as

indicações citadas na letra “b”: multa igual a

50% do valor das unidades apreendidas, não

inferior a R$ 196,18, independentemente da

pena de perdimento destas;

d) aos que derem saída ao produto sem o seu

en-quadramento na classe de preço de venda no

varejo: multa de R$ 0,11 por unidade tributada

saída do estabelecimento; e

e) aos que derem saída a marca nova de cigarros

sem prévia comunicação, ao Secretário da

Re-ceita Federal do Brasil, de sua classe de preço

de venda no varejo: multa de R$ 0,11 por

uni-dade tributada saída do estabelecimento.

Nota

A falta de comunicação da inoperância de equipamentos pelo produtor de álcool, de que trata o § 2º do art. 378 do RIPI, ensejará a aplicação de multa de R$ 10.000,00.

Apuradas operações com cigarros, tabaco em folha

ou papel para cigarros, em bobinas, praticadas em

desacordo com as exigências do RIPI ou nos demais

atos administrativos destinados a complementá-lo, serão

aplicadas aos infratores as seguintes penalidades:

a) aos que derem saída ao produto sem estar

previamente registrados, quando obrigados

ao registro especial, conforme o art. 330 do

RIPI, ou aos que desatenderem ao disposto

no art. 362, ou, ainda, aos que derem saída a

papel para cigarros em bobinas para

estabe-lecimentos não autorizados a adquiri-lo: multa

igual ao valor comercial da mercadoria;

b) aos que, nas condições da letra “a”,

adqui-rirem e tiverem em seu poder tabaco em

fo-lha ou papel para cigarros em bobinas: multa

igual ao valor comercial da mercadoria;

c) aos que receberem ou tiverem em seu poder

matéria-prima, produto intermediário ou

mate-rial de embalagem para a fabricação de

cigar-ros para terceicigar-ros: multa igual ao valor

comer-cial da mercadoria; e

d) aos que, embora registrados, deixarem de

marcar o produto ou a sua embalagem na

for-ma prevista no art. 344 ou nas instruções

expe-didas pelo Ministro da Fazenda de acordo com

o art. 360, ambos do RIPI: multa igual ao valor

comercial da mercadoria e, quando se tratar

de cigarros, de R$ 0,11 por unidade tributada.

Apurada, em estabelecimento industrial de charutos,

cigarros, cigarrilhas ou de fumo desfiado, picado, migado,

em pó, ou em rolo e em corda, a falta da escrituração,

nos assentamentos próprios, da aquisição do tabaco em

folha ou do papel para cigarros em bobinas, será

apli-cada ao estabelecimento infrator multa igual a 20% do

valor comercial das quantidades não escrituradas.

A cada período de apuração do imposto poderá

ser aplicada multa de 100% do valor comercial da

mercadoria produzida, sem prejuízo da aplicação das

demais sanções fiscais e penais cabíveis, não inferior

a R$ 10.000,00:

a) se, a partir do 10º dia subsequente ao término

do prazo fixado para a entrada em operação

do sistema, os equipamentos referidos no art.

378 do RIPI não tiverem sido instalados em

virtude de impedimento provocado pelo

fabri-cante de cigarros e cigarrilhas; e

b) se o fabricante de cigarros e cigarrilhas não

efetuar o controle de volume de produção a

que se refere o § 2º do art. 378 do RIPI.

Para fins do disposto na letra “a”, considera-se

impedimento qualquer ação ou omissão praticada

(8)

pelo fabricante tendente a impedir ou retardar a

instalação dos equipamentos ou, mesmo após a sua

instalação, prejudicar o seu normal funcionamento.

Na ocorrência da hipótese mencionada letra “a”

aplica-se, ainda, o disposto no art. 334 do RIPI, que

trata do cancelamento do registro especial do

estabe-lecimento industrial.

(RIPI/2010, arts. 330, 334, 344, 360, 362, 378, 581, 582, 583 e 584)

13.1 tabaco em folha

No caso de falta ou excesso do tabaco em folha,

apurados à vista dos livros e documentos fiscais do

estabelecimento beneficiador, a ele será aplicada

multa igual a 50% do valor comercial da quantidade

faltante ou excedente.

(RIPI/2010, art. 587)

14. SELo dE ContRoLE

Serão aplicadas as seguintes penalidades, em

rela-ção ao selo de controle de que trata o art. 284 do RIPI,

na ocorrência das infrações a seguir especificadas:

a) venda ou exposição à venda de produtos sem

o selo ou com o emprego de selo já utilizado:

multa igual ao valor comercial do produto, não

inferior a R$ 1.000,00;

b) emprego ou posse do selo legítimo não

adqui-rido diretamente da repartição fornecedora:

multa de R$ 1,00 por unidade, não inferior a

R$ 1.000,00;

c) emprego de selo destinado a produto

nacio-nal, quando se tratar de produto estrangeiro, e

vice-versa; emprego de selo destinado a

pro-duto diverso; emprego de selo não utilizado ou

marcado como previsto em ato da RFB;

em-prego de selo que não estiver em circulação:

consideram-se os produtos como não selados,

equiparando-se a infração à falta de

pagamen-to do impospagamen-to, que será exigível, além da multa

igual a 75% do valor do imposto exigido;

d) fabricação, venda, compra, cessão,

utiliza-ção ou posse, soltos ou aplicados, de selos

de controle falsos: independentemente de

sanção penal cabível, multa de R$ 5,00 por

unidade, não inferior a R$ 5.000,00, além da

apreensão dos selos não utilizados e da

apli-cação da pena de perdimento dos produtos

em que tenham sido utilizados os selos;

e) transporte de produto sem o selo ou com

em-prego de selo já utilizado: multa igual a 50%

do valor comercial do produto, não inferior a

R$ 1.000,00.

Será aplicada a mesma pena constante na letra

“b” àqueles que fornecerem a outro estabelecimento,

da mesma pessoa jurídica ou de terceiros, selos de

controle legítimos adquiridos diretamente da

reparti-ção fornecedora.

Será aplicada, ainda, a pena de perdimento aos

produtos do código 2402.20.00 da TIPI:

a) nas hipóteses de que tratam as letras “a” e “e”

anteriores e também aos demais produtos

su-jeitos ao selo de controle a que se refere o art.

284 do RIPI; e

b) encontrados no estabelecimento industrial,

acondicionados em embalagem destinada à

comercialização, sem o selo de controle.

Para fins de aplicação das penalidades, havendo

a constatação de produtos com selos de controle em

desacordo com as normas estabelecidas pela RFB,

será considerada irregular a totalidade do lote

identifi-cado onde eles foram encontrados.

Está sujeito às penalidades previstas na legislação,

aplicáveis às hipóteses de uso indevido de selos de

controle, o importador que não efetivar a importação

no prazo de 90 dias, estabelecido no art. 352 do RIPI.

Caso ocorra importação parcial, as penalidades serão

calculadas sobre a quantidade de selos adquiridos

que não houverem sido utilizados na importação.

(RIPI/2010, arts. 284, 352, 585 e 586)

15. PaPEL IMunE

A pessoa jurídica que adquirir papel imune para

a utilização na impressão de livros, jornais e

periódi-cos, deve manter registro especial na RFB que, entre

outras obrigações, poderá estabelecer periodicidade

e forma de comprovação da correta destinação do

papel, inclusive mediante a instituição de obrigação

acessória destinada ao controle da sua

comercializa-ção e importacomercializa-ção.

O não cumprimento da obrigação mencionada

sujeita a pessoa jurídica às seguintes penalidades:

a) 5%, não inferior a R$ 100,00 e não superior a

R$ 5.000,00, do valor das operações com

pa-pel imune omitidas ou apresentadas de forma

inexata ou incompleta;

b) de R$ 2.500,00 para micro e pequenas

em-presas e de R$ 5.000,00 para as demais,

in-dependentemente da sanção descrita na letra

“a”, se as informações não forem

apresenta-das no prazo estabelecido.

Apresentada a informação fora do prazo, mas

antes de qualquer procedimento de ofício, a multa

referida na letra “b” será reduzida pela metade.

(9)

Sobre o assunto, examinar a Instrução Normativa

RFB nº 976/2009, que dispõe sobre o registro

espe-cial para estabelecimentos que realizem operações

com papel destinado à impressão de livros, jornais

e periódicos, e sobre a apresentação da Declaração

Especial de Informações Relativas ao Controle de

Papel Imune (DIF-Papel Imune).

(RIPI/2010, arts. 328, § 2º, II, e 588; Instrução Normativa RFB nº 976/2009, art. 12)

16. SIMuLação, víCIo ou FaLSIFICação

Estão sujeitos à multa de 5 vezes a pena prevista

no art. 597 do RIPI (R$ 21,90) aqueles que simularem,

viciarem ou falsificarem documentos ou a escrituração

de seus livros fiscais ou comerciais, ou utilizarem

docu-mentos falsos para iludir a fiscalização ou fugir ao

paga-mento do imposto, se não couber outra multa maior por

falta de lançamento ou pagamento do imposto.

Na mesma pena incorrerá quem, por qualquer

meio ou forma, desacatar os Auditores Fiscais da

Receita Federal do Brasil ou embaraçar, dificultar ou

impedir a sua atividade fiscalizadora, sem prejuízo de

qualquer outra penalidade cabível por infração ao RIPI.

(RIPI/2010, arts. 589, 590 e 597)

17. PRoCESSaMEnto ELEtRônICo dE dadoS

A inobservância do disposto no art. 389 do RIPI

(manutenção de arquivos digitais e sistemas pelas

pessoas jurídicas que utilizam sistema de

processa-mento eletrônico de dados) acarretará a imposição

das seguintes penalidades:

a) multa de 0,5% do valor da receita bruta da

pessoa jurídica no período, aos que não

aten-derem à forma em que devem ser

apresenta-dos os registros e respectivos arquivos;

b) multa de 5% sobre o valor da operação

cor-respondente, aos que omitirem ou prestarem

incorretamente as informações solicitadas,

li-mitada a 1% da receita bruta da pessoa

jurídi-ca no período; e

c) multa equivalente a 0,02% por dia de atraso,

cal-culada sobre a receita bruta da pessoa jurídica

no período, até o máximo de 1% dessa receita,

aos que não cumprirem o prazo estabelecido

para apresentação dos arquivos e sistemas.

Para fins de aplicação das multas, o período

compreende o ano-calendário em que as operações

foram realizadas.

(RIPI/2010, arts. 389 e 591)

18. oBRIgaçõES aCESSóRIaS

O art. 592 do RIPI estabelece, com base no art. 57

da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, que o

descum-primento das obrigações acessórias exigidas nos

ter-mos do art. 272 do RIPI acarreta a aplicação da multa

de R$ 5.000,00, por mês-calendário, aos contribuintes

que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos,

as informações ou os esclarecimentos solicitados.

No entanto, o art. 57 da citada Medida Provisória foi

alterado pelo art. 57 da Lei nº 12.873/2013, o qual passou

a dispor que o sujeito passivo que deixar de cumprir as

obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da

Lei nº 9.779/1999, ou que as cumprir com incorreções ou

omissões, será intimado para cumpri-las ou para prestar

esclarecimentos relativos a elas nos prazos estipulados

pela RFB e sujeitar-se-á às seguintes multas:

a) por apresentação extemporânea:

a.1) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração,

relativamente às pessoas jurídicas que

estiverem em início de atividade ou que

sejam imunes ou isentas ou que, na última

declaração apresentada, tenham

apura-do lucro presumiapura-do (Imposto de Renda)

ou tenham optado pelo Simples Nacional;

a.2) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou

fra-ção, relativamente às demais pessoas

ju-rídicas;

b) por não cumprimento à intimação da RFB para

cumprir obrigação acessória ou para prestar

es-clarecimentos nos prazos estipulados pela

au-toridade fiscal: R$ 500,00, por mês-calendário;

c) por cumprimento de obrigação acessória com

informações inexatas, incompletas ou omitidas:

c.1) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das

transações comerciais ou das operações

financeiras, próprias da pessoa jurídica

ou de terceiros em relação aos quais seja

responsável tributário, no caso de

infor-mação omitida, inexata ou incompleta;

c.2) 1,5%, não inferior a R$ 50,00, do valor

das transações comerciais ou das

opera-ções financeiras, próprias da pessoa

físi-ca ou de terceiros em relação aos quais

seja responsável tributário, no caso de

in-formação omitida, inexata ou incompleta.

Na hipótese de pessoa jurídica optante pelo

Simples Nacional, os valores e o percentual referidos

nas letras “b” e “c” serão reduzidos em 70%.

Para fins do disposto na letra “a”, em relação às

pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham

utilizado mais de uma forma de apuração do lucro,

ou tenham realizado algum evento de reorganização

societária, deverá ser aplicada a multa de que trata a

letra “a.2”.

(10)

A multa citada na letra “a” será reduzida à

metade, quando a declaração, o demonstrativo ou a

escrituração digital forem apresentados após o prazo,

mas antes de qualquer procedimento de ofício.

Quando se tratar de pessoa jurídica de direito

público, serão aplicadas as multas mencionadas nas

letras “a.1”, “b” e “c”.

(Lei nº 9.779/1999, art. 16; Lei nº 12.873/2013, art. 57; Medi-da Provisória nº 2.158-35/2001, art. 57; RIPI/2010, arts. 272 e 592)

19. não aPRESEntação dE dIPj, dCtF E dSPj

O sujeito passivo que deixar de apresentar

Decla-ração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa

Jurídica (DIPJ), Declaração de Débitos e Créditos

Tri-butários Federais (DCTF) e Declaração Simplificada

da Pessoa Jurídica - Inativa nos prazos fixados, ou que

as apresentarem com incorreções ou omissões, será

intimado a apresentar declaração original, no caso de

não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos

demais casos, no prazo estipulado pela RFB, e estará

sujeito às seguintes multas:

a) 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre

o montante do Imposto de Renda da Pessoa

Jurí-dica informado na DIPJ, ainda que integralmente

pago, no caso de falta de entrega dessa

declara-ção ou entrega após o prazo, limitada a 20%;

b) 2% ao mês-calendário ou fração, incidente

sobre o montante dos tributos e contribuições

informados na DCTF ou na DSPJ, ainda que

in-tegralmente pago, no caso de falta de entrega

dessas declarações ou entrega após o prazo,

limitada a 20%; e

c) R$ 20,00 para cada grupo de 10 informações

incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação das multas mencionadas

nas letras “a” e “b”, será considerado como termo

ini-cial o dia seguinte ao término do prazo originalmente

fixado para a entrega da declaração e como termo

final a data da efetiva entrega ou, no caso de não

apresentação, da lavratura do Auto de Infração.

Será considerada não entregue a declaração que

não atender às especificações técnicas estabelecidas

pela RFB.

O sujeito passivo será intimado a apresentar nova

declaração no prazo de 10 dias, contado da ciência da

intimação, e estará sujeito à multa descrita na letra “a”.

(RIPI/2010, art. 593, caput, §§ 1º, 4º e 5º)

19.1 Redução das multas

As multas descritas no item 19 serão reduzidas:

a) à metade, quando a declaração for

apresenta-da após o prazo, mas antes de qualquer

pro-cedimento de ofício; e

b) a 75%, se houver a apresentação da

declara-ção no prazo fixado em intimadeclara-ção.

(RIPI/2010, art. 593, § 2º)

19.2 Multa mínima

A multa mínima a ser aplicada será de:

a) R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurídica

ina-tiva; e

b) R$ 500,00, nos demais casos.

(RIPI/2010, art. 593, § 3º)

20. não aPRESEntação dE dECLaRação do

IMPoSto

Serão punidos com multa de R$ 31,65, aplicável a

cada falta, os contribuintes que deixarem de

apresen-tar, no prazo estabelecido, o documento de prestação

de informações a que se refere o art. 443 do RIPI.

Essas disposições se aplicam exclusivamente aos

contribuintes do imposto não sujeitos às declarações

descritas no item 19.

(RIPI/2010, arts. 443, 593 e 594)

21. REPoRto

Na hipótese de utilização de bem em finalidade

diversa da que motivou a suspensão do imposto de

que trata o art. 166 do RIPI (Modernização e

Amplia-ção da Estrutura Portuária - Reporto), a sua não

incorporação ao ativo imobilizado ou a ausência da

identificação dos veículos adquiridos com o benefício

do Reporto citada no § 5º do mencionado dispositivo,

o beneficiário ficará sujeito à multa de 50% sobre o

valor de aquisição do bem no mercado interno ou do

respectivo valor aduaneiro.

A aplicação da multa não prejudica a exigência

dos tributos suspensos, de outras penalidades

cabí-veis, bem como dos acréscimos legais.

Nota

A Instrução Normativa RFB nº 1.370/2013 disciplina a aplicação do Re-porto, dispondo no § 1º de seu art. 2º que a suspensão do IPI aplica-se somente às importações e às aquisições no mercado interno realizadas até 31.12.2015.

(RIPI/2010, arts. 166 e 595; Instrução Normativa RFB nº 1.370/2013)

22. REPES

Na hipótese de não ser efetuado o recolhimento

na forma dos arts. 173 e 174 do RIPI, relativamente ao

Regime Especial de Tributação para a Plataforma de

Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação

(11)

(Repes), caberá lançamento de ofício do imposto,

acrescido de juros e da multa de 75% sobre a

totali-dade ou a diferença do imposto.

O percentual da multa mencionado (75%) será

duplicado nos casos de sonegação, fraude ou conluio

previstos nos arts. 561, 562 e 563 do RIPI,

indepen-dentemente de outras penalidades administrativas ou

criminais cabíveis.

Esses percentuais serão aumentados de metade,

nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo,

no prazo marcado, de intimação para:

a) prestar esclarecimentos;

b) apresentar os arquivos ou sistemas de que

tra-ta o art. 389 do RIPI; e

c) apresentar a documentação técnica de que

trata o § 2º do art. 542 do RIPI.

As regras descritas neste item se aplicam,

inclusive, aos contribuintes que derem causa a

res-sarcimento indevido de impostos ou contribuições

decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal.

(RIPI/2010, arts. 173 a 175, 389, 542, § 2º, 561 a 563 e 596)

23. MuLta BáSICa

As infrações para as quais não se estabeleçam

penas proporcionais ao valor do imposto ou do produto,

pena de perdimento da mercadoria ou outra específica

serão punidas com a multa básica de R$ 21,90.

A inobservância de normas prescritas em atos

administrativos de caráter normativo será punida com a

multa citada, se outra maior não estiver prevista no RIPI.

Em nenhum caso a multa aplicada poderá ser

inferior a R$ 21,90.

(RIPI/2010, arts. 597 e 598)

24. InStItuIçõES FInanCEIRaS

A falta de apresentação de documentos, livros

e registros de instituições financeiras, ou sua

apre-sentação de forma inexata ou incompleta, sujeita a

pessoa jurídica à multa equivalente a 2% do valor das

operações objeto da requisição, apurado por meio

de procedimento fiscal com a própria pessoa jurídica

ou titular da conta de depósito ou da aplicação

finan-ceira, bem como a terceiros, por mês-calendário ou

fração de atraso, limitado a 10%, observado o valor

mínimo de R$ 50.000,00.

A multa mencionada será:

a) apurada considerando o período

compreen-dido entre o dia seguinte ao término do prazo

fixado para a entrega da declaração e a data

da efetiva entrega; e

b) majorada em 100%, na hipótese de lavratura

de Auto de Infração.

Na hipótese de lavratura de Auto de Infração,

caso a pessoa jurídica não apresente a declaração,

serão lavrados Autos de Infração complementares até

a sua efetiva entrega.

(RIPI/2010, arts. 599 e 600)

25. REdução dE MuLtaS

Ao sujeito passivo que, notificado, efetuar o

pagamento, a compensação ou o parcelamento do

imposto, será concedida redução da multa de

lança-mento de ofício nos seguintes percentuais:

a) 50%, quando for efetuado o pagamento ou a

compensação no prazo de 30 dias, contado

da data em que o sujeito passivo foi notificado

do lançamento;

b) 40%, quando o sujeito passivo requerer o

par-celamento no prazo de 30 dias, contado da

data em que foi notificado do lançamento;

c) 30%, quando for efetuado o pagamento ou a

compensação no prazo de 30 dias, contado

da data em que o sujeito passivo foi notificado

da decisão administrativa de 1ª instância; ou

d) 20%, quando o sujeito passivo requerer o

par-celamento no prazo de 30 dias, contado da

data em que foi notificado da decisão

admi-nistrativa de 1ª instância.

No caso de provimento a recurso de ofício

interposto por autoridade julgadora de 1ª instância,

aplica-se a redução citada na letra “c” para o caso de

pagamento ou compensação, e a citada na letra “d”

para o caso de parcelamento.

A rescisão do parcelamento, motivada pelo

descumprimento das normas que o regulam, implica

restabelecimento do montante da multa

proporcional-mente ao valor da receita não satisfeita e que exceder

o valor obtido com a garantia apresentada.

A redução da multa de lançamento de ofício

descrita nas letras “a” a “d” não se aplica às multas

previstas no art. 543, no inciso I do art. 572, no art. 573

e no art. 605 do RIPI.

(RIPI/2010, arts. 543, 572, I, 573, 601, 602 e 605)

(12)

ICMS

Crédito presumido

SUMÁRIO

1. Introdução

2. Apropriação do crédito

3. Vedação ao benefício

4. Quadro prático com as hipóteses de crédito presumido

5. Penalidades

1. IntRodução

Em geral, é assegurado ao contribuinte, em face

do princípio da não cumulatividade, o direito à

escritu-ração do crédito do ICMS destacado em documento

fiscal de aquisição de mercadorias, insumos e

ser-viços, a fim de compensá-lo com o imposto devido

pelas suas operações e/ou prestações.

É assegurado, ainda, o direito de escrituração do

crédito presumido em percentuais estabelecidos em

cada caso, os quais estão expressamente previstos

no art. 32 do Livro I do RICMS/RS, aprovado pelo

Decreto nº 37.699/1997, conforme veremos a seguir.

2. aPRoPRIação do CRédIto

O contribuinte que utilizar crédito presumido

deve observar o limite para sua apropriação, que

corresponde, em cada período de apuração, ao valor

do imposto por ela devido antes da apropriação,

considerando-se, como imposto devido, a diferença

entre o total dos saldos devedores e o total dos saldos

credores de todos os estabelecimentos da empresa

localizados no Estado do Rio Grande do Sul, bem

como os valores de ICMS próprio recolhidos no

pe-ríodo, relativamente a pagamentos antecipados e na

ocorrência do fato gerador, de que tratam os arts. 46

a 48 do Livro I do RICMS-RS/1997.

O contribuinte só poderá apropriar valor

exce-dente a esse limite se houver termo de acordo ou

protocolo celebrado com o Estado do Rio Grande

do Sul ou, se já firmado, vigente em 1º.01.2005,

condicionada a apropriação ao período de vigência

do acordo e desde que cumpridas as condições nele

estabelecidas ou na hipótese do inciso XIX do art. 32

do Livro I do RICMS-RS/1997.

Esse termo estabelecerá as obrigações relativas

à realização de investimentos em sua atividade

eco-nômica e a sua respectiva ampliação, geração de

empregos e agregação de percentual mínimo de valor

econômico ou de incremento nas aquisições internas

de mercadorias, bens e serviços.

Ressaltamos que os contribuintes devem

obser-var os dispositivos legais que, além de estabelecerem

os percentuais, podem fixar prazo de vigência para

utilização do crédito e estabelecer as condições para

a sua escrituração.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, caput e Notas 2 a 4)

2.1 Forma de apropriação

A apropriação do crédito presumido é feita por

meio de emissão de nota fiscal, com demonstrativo

do respectivo valor.

Essa nota fiscal deverá ser escriturada no livro

Registro de Entradas mediante o preenchimento

ape-nas da coluna “Data de Entrada”, das coluape-nas sob o

título “Documento Fiscal” e da coluna “Observações”.

No livro Registro de Apuração do ICMS e na GIA,

o crédito presumido será informado nos respectivos

campos destinados a esse fim.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, caput, Nota 1, e Livro II, art. 26, II, e art. 157; Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo XIII, item 3.2, letra “d”)

3. vEdação ao BEnEFíCIo

É vedado o aproveitamento de crédito fiscal

presu-mido pelos contribuintes que possuam créditos

tributá-rios inscritos na Dívida Ativa, exceto se o crédito estiver

parcelado ou garantido por depósito em dinheiro,

fiança bancária, hipoteca ou penhora de bens imóveis

devidamente registrada no Registro de Imóveis.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, caput, Nota 5)

3.1 Bens e mercadorias importados sujeitos à

alíquota de 4% na saída interestadual

Desde 1º.01.2013, não se aplicam os créditos

fiscais presumidos previstos no RICMS-RS/1997, Livro

I, art. 32, às operações interestaduais com bens ou

mercadorias importados do exterior, ou com conteúdo

de importação, sujeitas à alíquota de 4%, prevista no

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 26, III, exceto se de sua

aplicação em 31.12.2012 resultar carga tributária

menor que 4%, hipótese em que deverá ser mantida a

carga tributária prevista nessa data.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, caput, Nota 6)

(13)

4. quadRo PRátICo CoM aS hIPótESES dE CRédIto PRESuMIdo

No quadro sinótico a seguir, relacionamos as hipóteses de escrituração de crédito presumido previstas no

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, e respectivos incisos.

QUADRO PRÁTICO COM AS HIPÓTESES DE CRÉDITO PRESUMIDO

Abatedores de aves - Apropriação pelos estabelecimentos abatedores, nas saídas internas decorrentes de vendas de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, salgados, em salmoura, secos ou defumados, resultantes do abate de aves, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 5,5% sobre o valor da operação.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXXVI Abatedores de gado vacum, ovino ou bufalino - Pelos estabelecimentos abatedores de gado vacum, ovino ou bufalino que

integrarem o Programa Estadual de Desenvolvimento, Coordenação e Qualidade do Sistema Agroindustrial da Carne de Gado Vacum, Ovino e Bufalino - Agregar/RS Carnes, previsto no Decreto nº 41.620/2002, em montante que resultar da aplicação dos seguintes percentuais sobre o valor das respectivas operações:

a) 3,6% nas entradas decorrentes de aquisições de gado vacum, ovino ou bufalino, criado neste Estado;

b) 4% nas saídas internas, decorrentes de venda ou de transferência para estabelecimento da mesma empresa, e nas saídas interestaduais, decorrentes de venda, de carne e produtos comestíveis resultantes do abate de gado vacum, ovino ou bufalino. Esse crédito fica reduzido para 3% se os referidos produtos não estiverem embalados em cortes, conforme previsto em instruções baixadas pela Receita Estadual. Não se aplica a restrição ao efetivo abate no estabelecimento, podendo o estabelecimento abatedor apropriar-se do crédito fiscal presumido na hipótese em que a carne tenha sofrido processo de industrialização no estabelecimento beneficiado, exceto o simples processo de acondicionamento, reacondicionamento, embalagem ou reembalagem.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, XI

Abatedores de suínos - Apropriação desde 1º.09.2013, nas saídas internas decorrentes de vendas de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados e congelados, salgados, em salmoura, secos ou defumados, resultantes do abate de suínos, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 5,5% sobre o valor da operação.

O direito ao mencionado crédito se estende às saídas internas de correntes de vendas promovidas por:

a) centros de distribuição dos estabelecimentos abatedores deste Estado, em relação às mercadorias recebidas desses esta-belecimentos abatedores;

b) estabelecimento encomendante, quando o abate for realizado sob encomenda em estabelecimento de terceiro localizado neste Es-tado. Neste caso, fica vedada a apropriação deste crédito fiscal pelo estabelecimento que realizar o abate de suínos por encomenda.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXXXIII

Alho - Apropriação pelos estabelecimentos:

a) produtores, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 90% sobre o valor do imposto incidente nas saídas interestaduais e nas saídas internas a não contribuinte de alho de produção própria;

b) destinatários de alho recebido de produtores situados no RS, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 90% sobre o valor do imposto incidente na posterior saída.

A apropriação desse crédito presumido exclui a apropriação de quaisquer outros créditos.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, L

Arrendamento mercantil - Apropriação pelos estabelecimentos arrendatários, nas operações de arrendamento mercantil de má-quinas e equipamentos industriais ou para a prestação de serviços de comunicação, em montante igual ao valor do imposto pago por ocasião da aquisição do referido bem pelo estabelecimento arrendador.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, LI Arroz - Apropriação pelas indústrias beneficiadoras que promoverem saídas interestaduais, decorrentes de venda ou de

transfe-rência a outro estabelecimento seu, de arroz beneficiado, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual próprio, indicado a seguir, sobre o valor do arroz em casca adquirido de produtor ou de cooperativa de produtores, produzido neste Estado, ou adquirido em leilões da Conab realizados neste Estado:

a) até 60% - crédito admitido de 3,5%;

b) acima de 60% e até 70% - crédito admitido de 4%; c) acima de 70% até 80% - crédito admitido de 5%; d) acima de 80% até 90% - crédito admitido de 6%; e) acima de 90% até 100% - crédito admitido de 7%.

Devem ser observadas as condições e procedimentos para apropriação desse crédito, conforme disposto no dispositivo em fundamento.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

XXXIII

Bares, lanchonetes, restaurantes, cozinhas industriais e similares, correspondente às entradas de mercadorias aplicadas no forneci-mento de alimentação, relativamente às entradas isentas, não tributadas ou com redução de base de cálculo, em montante igual ao que resultar da aplicação da alíquota própria para as refeições servidas ou fornecidas sobre a parcela não tributada das referidas entradas.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, IV Bebidas - Estabelecimento de empresa que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul objetivando a

instalação de indústria para fabricação de cervejas, refrigerantes e sucos e envasamento de água mineral neste Estado e que seja beneficiária do Fundopem/RS e do Integrar/RS, nos termos do disposto na Lei nº 11.916/2003, nas saídas, para outros es-tabelecimentos do mesmo grupo empresarial, de mercadorias, máquinas e equipamentos industriais, bem como de acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, importados do exterior, sujeitos ao diferimento do pagamento do imposto previsto no RICMS-RS/1997, art. 53, II, e Apêndice XVII, itens XV ou XXVIII, e destinados à integração ou consumo em processo de industrialização ou ao Ativo Permanente dos destinatários.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

LXXII

Biodiesel B100 - Estabelecimento industrial autorizado pela ANP, em montante igual ao que resultar da aplicação dos seguintes percentuais sobre o imposto incidente nas saídas de biodiesel B100, de produção própria, desde que a matéria-prima utilizada na fabricação da referida mercadoria tenha sido adquirida e produzida neste Estado ou importada do exterior:

a) 63% até 31.03.2013; b) 57%, a partir de 1º.04.2013.

Esse crédito presumido será apropriado por opção do contribuinte, tratando-se, na hipótese de empresa beneficiária do Fun-dopem-RS, de incentivo ao investimento, ficando vedada a apropriação cumulativa com o crédito fiscal presumido previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, LXXIV. Devem, ainda, serem observadas as disposições contidas nas notas do inciso LXXXVIII. Se a matéria-prima for adquirida de outro Estado, o contribuinte deve deixar de adjudicar esse crédito presumido até atingir a quantidade de biodiesel que seria produzida com essa matéria-prima. Excepcionalmente essa exigência não se aplica às aqui-sições de soja realizadas entre 1º e 31.03.2013, hipótese em que o mencionado crédito pode ser apropriado mesmo que a soja tenha sido produzida em outro Estado.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

(14)

Bolachas e biscoitos - Estabelecimentos industriais, nas saídas internas decorrentes de venda de bolachas e biscoitos de

pro-dução própria, classificados nos códigos 1905.31.00 e 1905.90.20 da NBM/SH-NCM. Livro I, art. 32, LXIIRICMS-RS/1997, Bolsas de estudo para professores - Empresas que patrocinarem bolsas de estudo para professores que ingressarem em curso

superior, nos termos da Lei nº 11.743/2002, equivalente ao percentual de 50% do valor da bolsa de estudo. Livro I, art. 32, LXXRICMS-RS/1997, Calçados e artefatos de couro - Apropriação pelos fabricantes de calçados ou de artefatos de couro com mais de 3 anos de

atividade no Rio Grande do Sul, em montante igual ao que resultar da aplicação, sobre o valor do faturamento incremental, dos pontos percentuais que excederem a carga incremental de 3%. Esse crédito pode ser apropriado relativamente às operações realizadas a partir do 1º dia do mês da adesão que é feita através do site http://www.sefaz.rs.gov.br, no Portal e-CAC. Devem, ainda, ser observadas as condições e os procedimentos para cálculo e apropriação desse crédito fiscal.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXXX

Calçados ou de artefatos de couro - Apropriação desde 1º.12.2013, pelos estabelecimentos fabricantes de calçados ou de arte-fatos de couro, cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos 1521-1/00, 1529-7/00, 1531-9/01, 1531-9/02, 1532-7/00, 1533-5/00 ou 1539-4/00 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), nas saídas interestaduais decorrentes de vendas, de produção própria, em montante igual ao que resultar da aplicação, sobre o valor do ICMS devido na operação, do percentual de 8,5%.

Essa possibilidade somente se aplica aos fabricantes cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos 1521-1/00, 1529-7/00, 1531-9/01, 1531-9/02, 1532-1529-7/00, 1533-5/00 ou 1539-4/00 da CNAE.

Ressalte-se que essa apropriação é facultativa. Logo, o contribuinte que optar por esse crédito não poderá apropriar o crédito fiscal presumido previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CXXX.

Esse crédito presumido, previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CXLI, também pode ser apropriado pelo estabelecimento atacadista que comercialize exclusivamente as mencionadas mercadorias, desde que tenha firmado termo de acordo com a Receita Estadual estabelecendo, como compromissos da empresa, investimentos em pesquisa e desenvolvimento e percentual mínimo de aquisições de mercadorias produzidas no Estado do Rio Grande do Sul.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXLI

Carne desossada nas saídas para o exterior - Estabelecimentos abatedores desde 1º.04.2009, nas saídas, para o exterior, de carne desossada de gado bovino adquirido no Estado e abatido no próprio estabelecimento, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 3% sobre o valor da operação, limitado ao montante do imposto devido no período de apuração em que ocorrer a apropriação do crédito fiscal.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

XLV Carnes e demais produtos comestíveis de aves e suínos - Pelos estabelecimentos abatedores nas saídas interestaduais realizadas a

partir de 1º.08.2007, de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados e salgados, resultantes do abate de aves e suínos, de produção própria, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 7% sobre o valor da operação.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

LXXXII Carnes e demais produtos comestíveis de aves e suínos - Industriais - A partir de 1º.08.2007, aos estabelecimentos industriais,

nas saídas interestaduais de produtos comestíveis industrializados de carnes de aves e suínos, de produção própria, em mon-tante igual à diferença entre o valor resulmon-tante da aplicação do percentual de 5% sobre o valor das operações e o valor dos créditos relativos às entradas de insumos aplicados na industrialização dos referido produtos, desde que o contribuinte obedeça, a partir das datas indicadas nesse dispositivo legal, as proporções mínimas entre os créditos pelas entradas deste Estado e das entradas de outros Estados.

Essa proporção será calculada levando-se em consideração todos os estabelecimentos da empresa localizados neste Estado e somente em relação às aquisições de matérias-primas, materiais secundários, materiais de embalagem e energia elétrica.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

LXXXIII

Carregadores de descarregadores de navios e barcaças, classificados na posição 8426 da NBM/SH-NCM, que venham a ser utilizados em terminais portuários de granéis - apropriação, pelos estabelecimentos fabricantes, em valor que resulte em carga tributária equivalente a 3,5%, nas saídas dessas mercadorias para o território nacional.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXVIII Cartonados, tampas e canudos, utilizados no envase de bebidas e alimentos líquidos, inclusive contendo partes sólidas,

impor-tados ao abrigo do diferimento do pagamento do imposto previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, II, e Apêndice XVII, XXXIX, “b” - Apropriação, pelo importador, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 9% sobre a base de cálculo da operação de importação, nas saídas, decorrentes de vendas dessas mercadorias. Esse crédito fica limitado a 75% do impos-to incidente na respectiva operação de saída.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

XC, “b”

Casca de arroz - Apropriação desde 1º.11.2009, pela empresa desenvolvedora de projeto de inovação tecnológica que vise à utilização da casca do arroz para geração de energia elétrica e para produção de sílica de origem vegetal, que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande Sul, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual estabelecido no referido termo sobre o ICMS devido mensalmente pela empresa. Devem ser observadas as demais condições e os requisitos para apropriação do referido crédito.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

XCVIII

Cerâmica - Pelas indústrias ceramistas, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 20% sobre o valor do

imposto debitado na saída interna de telhas, tijolos, lajotas e manilhas. Livro I, art. 32, IXRICMS-RS/1997, Cobre e sucatas de cobre - Apropriação pelos estabelecimentos fabricantes, em montante igual ao que resultar da aplicação do

percentual de 10% sobre os valores referentes às importações de cobre e às aquisições internas de sucata de cobre utilizada para a produção de cobre reciclado, destinadas à fabricação própria de fios e cabos classificados no código 8544.49.00 da NBM/SH-NCM. Este crédito fiscal fica limitado, em cada período de apuração, ao percentual de 66,66% do valor total do imposto incidente nas saídas dos mencionados fios e cabos. A apropriação deste crédito fiscal fica condicionada a que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXXVIII

Cobre não refinado e ânodos de cobre para fabricação eletrolítica, classificados no código 7402.00.00 da NBM/SH-NCM e de tubos de cobre refinado classificados nos códigos 7411.10.10 e 7411.10.90 da NBM/SH-NCM, destinadas a estabelecimento industrial, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 3% sobre o valor da operação - Apropriação pelos estabelecimentos atacadistas, nas saídas internas.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

CXLVIII Conservas de frutas - Estabelecimentos que promoverem a industrialização de conservas de frutas, exceto de pêssego,

produzi-das neste Estado, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 8% sobre o valor produzi-das saíproduzi-das interestaduais dessas mercadorias, sujeitas à alíquota de 12%.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

LXV Conservas de pêssego - Estabelecimentos que promoverem a industrialização de conservas de pêssego, produzido neste

Esta-do, em montante ao que resultar da aplicação do percentual de 5% sobre o valor das saídas interestaduais dessas mercadorias, sujeitas à alíquota de 12%.

RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32,

Referências

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