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Resumo das características do medicamento

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Academic year: 2021

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Resumo das características do medicamento

1 - DENOMINAÇÃO DA ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA

ARTICAÍNA 4% com epinefrina 1: 200.000 INIBSA

2 - COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada anestubo de 1,8 ml contém:

Contituintes activos

Cloridrato de articaína 72,000 mg Epinefrina ( em forma de bitartarato) 0,009 mg

Outros constituintes

Cloreto de sódio 1,800 mg Metabissulfito de sódio 0,900 mg Água para injectáveis q.b.p. 1,8 ml

3 - FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável

4 - INFORMAÇÕES CLÍNICAS: 4.1 - Indicações terapêuticas

Está indicado unicamente para a utilização dentária:

Em anestesia dentária, local ou loco-regional. Extracções dentárias simples ou múltiplas, trepanações, extracções dentárias com periodontose apical, extracções de dentes fracturados (osteotomia), pulpectomias.

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Cirurgia maxilo-facial.

Intervenções cirúrgicas ao nível da mucosa e ósseas que requerem uma isquémia mais acentuada e maior duração.

4.2 - Posologia e modo de administração

Deve ser administrado lentamente. Para conseguir uma boa anestesia pulpar, a injecção deve realizar-se a nível do ápice radicular (anestesia infiltrativa) ou a nível do tronco do nervo dentário inferior ou superior (anestesia troncular).

A dose varia em função da área a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos e da técnica anestésica a utilizar.

Adultos:

Não se deve ultrapassar o equivalente a 7 mg de cloridrato de articaína por quilo de peso, o que corresponde a 6 anestubos de 1,8 ml para um indivíduo de 65 Kg. Não ultrapassar a dose máxima de 500 mg.

A dose aconselhada e máxima para um adulto tipo de 65 Kg é: Dose aconselhada - 0,5 a 5,1 ml (1/3 a 3 anestubos) Dose máxima - 11,4 ml (6 anestubos)

Crianças:

A quantidade injectada deve ser determinada em função da idade do doente e da natureza de intervenção.

Em crianças de 4 aos 12 anos não deve ultrapassar-se a dose de 5 mg/Kg peso.

Em crianças com peso entre 20 e 30 Kg é suficiente uma dose de 0,25 a 1 ml (1/6 a 1/2 anestubo). Não deve ultrapassar-se a dose de 1,5 ml durante a intervenção e a dose de 2,5 ml em 24 horas.

Em crianças com peso entre 30 e 45 Kg é suficiente a dose de 0,5 a 2 ml (1/3 a 1 anestubo). Não deve ultrapassar-se a dose de 2 ml durante a intervenção e a dose de 5 ml em 24 horas.

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4.3 - Contra-indicações

Não administrar a crianças de idade inferior a 4 anos.

Está contra-indicado em doentes alérgicos aos anestésicos locais de tipo amida ou a qualquer dos outros constituintes, deste medicamento.

Não se deve administrar a doentes com metahemoglobinemia congénita ou idiopática. Por conter na sua composição a epinefrina, não deve ser administrado a doentes com doenças graves cardiovasculares: enfarte do miocárdio recente ou angina de peito, taquicardia paroxística ou arritmia absoluta de elevada frequência.

Está também contraindicado em caso de glaucoma de ângulo estreito ou diabetes.

4.4 - Advertências e precauções especiais de utilização

ARTICAÍNA 4% com epinefrina 1:100.000 INIBSA deve ser utilizado apenas em anestesia local em Medicina Dentária.

Quando os anestésicos locais são administrados em doses adequadas e no local anatómico apropriado, são relativamente seguros para a anestesia dental. Não obstante devem considerar-se as seguintes advertências:

À semelhança de todos os anestésicos locais, especialmente se contêm epinefrina, deve ser evitada a injecção intravascular. É assim recomendável, antes de realizar a infiltração, proceder a um teste de aspiração.

Deve informar-se os desportistas de que este medicamento contém um componente que pode determinar um resultado analítico positivo no controlo de dopagem.

Deve ainda utilizar-se com precaução em doentes: • Com disfunção hepática ou renal.

• Idosos e crianças.

• Com epilepsia, shock, alterações de condução cardíaca ou miastenia gravis.

• Com lesões miocárdicas, hipertiroidismo e hipertensão arterial grave, devido à presença de epinefrina.

Deve ainda ser administrada com precaução quando o local de injecção estiver inflamado ou infectado, já que pode modificar-se o pH do local da aplicação, diminuindo o efeito de articaína.

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Aviso: Os anestésicos locais só devem ser utilizados por profissionais com experiência devendo ter-se acesso imediato a equipamento e medicação de reanimação.

4.5 - Interacções medicamentosas e outras

À semelhança de todas as anestesias locais deste tipo, podem existir interacções com:

• IMAO, visto poderem impedir a metabolização de epinefrina.

• Antidepressivos tricíclicos, que podem diminuir a recaptação da epinefrina. • β-bloqueantes que podem interagir com a epinefrina.

• Fármacos que modifiquem as propriedades eléctricas do coração: antiarritmicos, digitálicos e outros inotrópicos, aumentando a possibilidade do aparecimento de arritmias ventriculares.

• Os anestésicos podem potenciar os efeitos de ganglioplégicos e relaxantes musculares.

4.6 - Utilização em caso de gravidez e de lactação.

Não foram publicadas alterações específicas do processo reprodutivo, como por exemplo, uma maior incidência de malformações ou outros efeitos prejudiciais directos ou indirectos sobre o feto.

Desconhece-se se a articaína é excretada pelo leite materno.

4.7 - Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas.

Não foram descritos.

4.8 - Efeitos indesejáveis.

Não surgiram reacções adversas referidas especificamente à articaína, mas a todos os anestésicos locais.

Estas reacções adversas que podem aparecer como resultado de uma injecção intravascular acidental ou após uma sobredosagem, são as seguintes:

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Sistema Nervoso Central: As reacções sobre o SNC caracterizam-se por excitação e depressão. A primeira manifestação é de nervosismo seguido de insónia, visão turva, enjôos, convulsões, perda de consciência e possivelmente paragem respiratória. Em virtude da excitação poder ser transitória ou inexistente, a primeira manisfestação pode ser sonolência, por vezes associada a perda de consciência e paragem respiratória. Outros efeitos sobre o SNC podem ser náuseas, vómitos, tremores ou constrição pupilar.

Sistema cardiovascular: Devido à presença de epinefrina pode aparecer taquicardia, arritmia ou aumento de pressão arterial.

A metahemoglobinémia é um efeito secundário sério da administração de elevadas doses de articaína, administrada intravenosamente em anestesia regional. Porém, não foi referido qualquer caso deste tipo após administração correcta de articaína na clínica dentária.

Embora muito raras, a articaína pode desencadear reacções alérgicas caracterizadas por lesões cutâneas, edema e inclusivé shock anafiláctico.

Devido à presença de sulfitos podem produzir-se, em casos isolados, especialmente em asmáticos, reacções de hipersensibilidade que podem manifestar-se por vómitos, diarreias, vertigens, crises agudas de asma, alterações da consciência e shock.

4.9 - Sobredosagem

A sobredosagem pode advir como resultado de uma injecção intravascular acidental ou por administração de quantidade excessiva de solução anestésica. As possíveis consequências estão descritas no capítulo dos EFEITOS INDESEJÁVEIS.

No caso do aparecimento de sintomas do sistema nervoso central, respiratório ou cardiovascular, é indispensável aplicar as seguintes medidas:

Parar a administração de articaína. Manter as vias respiratórias livres.

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Aplicar ventilação assistida ou controlada, utilizando oxigénio (100%), através de meios tais como uma máscara, antes de injectar qualquer produto ou intubar. Continuar com a terapêutica com oxigénio, mesmo para além do desaparecimento de sintomas.

Controlar cuidadosamente a tensão arterial, a pulsação e a dilatação das pupilas.

Em caso de depressão aguda cardio-circulatória, colocar a cabeça do doente em posição baixa e injectar lentamente, por via intravenosa, um vasopressor que estimula preferencialmente o miocárdio (adrenalina).

Em caso de aumento de tonus vagal (bradicardia) administrar atropina (0,5 - 1,0 mg) por via intravenosa. Adoptar as medidas necessárias em caso de paragem cardíaca (massagem cardíaca, respiração assistida...). Em caso de convulsões tónico-clónicas administrar repetidamente pequenas doses de barbitúricos de efeito muito rápido (Tiopental sódico 25-50 mg) ou uma benzodiazepina (Diazepam 5-10 mg/Kg de peso) por via intravenosa em doses fraccionadas, até se conseguir controlar a situação.

Geralmente a administração de oxigénio é suficiente para tratar os sintomas das convulsões. Se estes persistirem e for necessário intubar o doente, ventilar com oxigénio a 100% e administrar Tiopental sódico (250 mg) e succinilcolina (1 mg/Kg).

Em caso de intoxicação por anestésicos locais, os analgésicos que actuam sobre o sistema nervoso central estão contra indicados. Por conseguinte, os profissionais de saúde que utilizam algum anestésico local devem ter à sua disposição para utilização imediata:

• Material de reanimação que permita a ventilação controlada ou assistida com oxigénio 100%.

• Medicação vasopressora (i.v.) que estimula o miocárdio (adrenalina). • Atropina (injectável).

• Fármacos anticonvulsivantes: barbitúricos (tiopental) benzodiazepinas (diazepam) e relaxantes musculares (succinilcolina).

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5.1 - Propriedades farmacodinâmicas

A articaína é um novo anestésico do tipo amida que pertence à série das tiofenonas. A articaína apresenta um curto período de latência, uma anestesia muito profunda e uma boa capacidade de penetração óssea, o que permite efectuar extracções sem dor, também a nível do premolar mandibular.

Suprime a sensibilidade dolorosa por bloqueio de condução dos impulsos aferentes. Esta acção é reversível, recuperando o nervo a sua função logo que o fármaco deixa de actuar. Articaína bloqueia a permeabilidade da membrana ao ião sódio. Desta forma estabiliza reversivelmente a membrana neuronal e consequentemente inibe a despolarizaação impedindo a entrada de ião sódio, inibindo tanto a formação como a condução dos impulsos nervosos.

O efeito anestésico da Articaína é potenciado pela associação com epinefrina (vasoconstritor).

O fármaco não modifica a irrigação subcutânea, enquanto que, do mesmo modo que outros anestésicos locais, produz uma acção vasodilatadora a nível muscular. A associação da adrenalina reduz a irrigação tecidular.

Mecanismo de acção: A Articaína diminui a permeabilidade da membrana aos iões de sódio, evitando a formação de um potencial de acção e por tanto a membrana não se despolariza. Como consequência a transmissão do impulso nervoso fica bloqueado.

A Articaína apresenta um período de latência rápido, 1 a 3 minutos, e a anestesia é profunda e prolongada.

Esta formulação contém um segundo princípio activo: epinefrina, cuja acção vaso constritora permite que, ao reduzir o fluxo sanguíneo local, a Articaína permaneça mais tempo no local de acção.

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RATIVA CULAR

TESIA TECIDOS MOLES nutos nutos

TESIA PULPAR utos

5.2 - Propriedades farmacocinéticas

ARTICAÍNA

Absorção e distribuição: A articaína é absorvida rapidamente. A associação com epinefrina torna possível um equilíbrio entre a quantidade de articaína que é destruida e a velocidade com que é absorvida, reduzindo assim a sua toxicidade sistémica. Uma vez absorvido passa para a circulação onde se combina com a albumina plasmática num teor de 95%. A sua vida média é de 120 minutos.

Metabolismo: A metabolização é feita no fígado, por saponificação do grupo carboxilo, obtendo-se o ácido carboxílico que segue várias vias de degradação.

Excreção: A via de excreção é a via renal encontrando-se na forma inalterada em 10% e 90% na forma de metabolito.

EPINEFRINA

Absorção e distribuição: A absorção por via subcutânea é muito rápida e a acção não é muito potente devido essencialmente à vasoconstrição que se produz. Esta absorção é algo mais rápida por via intramuscular. A epinefrina desaparece rapidamente da circulação, tendo uma vida média extremamente curta (20 segundos) e distribui-se por todos os tecidos. Actualmente admite-se que o rápido terminus da acção de epinefrina se deve essencialmente à captação desta substância sobretudo pelas vesículas simpáticas granulosas ou grânulos das terminações nervosas simpáticas, donde lentamente se liberta.

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Metabolismo: A epinefrina é rapidamente inactivada no organismo. O fígado é rico em enzimas responsáveis pela destruição de epinefrina (COMT e MAO), sendo o local de eleição para este processo.

Excreção: A epinefrina é excretada pelo rim na forma conjugada ou como metabolito. Apenas 5% se encontra como epinefrina inalterada. 50% da dose administrada é excretada em 6 horas e o restante em 18 horas. Só uma quantidade muito pequena é excretada pelas fezes.

5.3 - Dados de segurança pré-clínica.

A toxicidade do fármaco em animais, tanto em administração única como em administrações repetidas, foi baixa, quer seja por via intravenosa ou intramuscular.

Por via oral a toxicidade da articaína é fraca.

Não se observaram fenómenos de irritação local, nem na parede vascular nem na fibra muscular, após a administração epidural.

A articaína pode ser considerada, uma substância praticamente isenta de toxicidade aguda a longo prazo, nas doses previstas para uso humano. A dose para uso humano é 5 vezes inferior à dose máxima tolerada pelos ratos e 10 vezes inferior à dose máxima tolerada pelos ratinhos, por via endovenosa, e 50 vezes inferior à dose máxima tolerada por ambas as espécies, por via intramuscular.

Devido ao facto de o fármaco não apresentar nenhuma semelhança estrutural com compostos mutagénicos ou cancerígenos, não se realizaram estudos sobre o potencial mutagénico e carcinogénico.

Os dados provenientes da utilização no homem, demonstram que a articaína tem uma apreciável eficácia clínica e uma boa tolerância local e sistémica.

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6.1 - Lista de excipientes.

Cloreto de sódio

Metabissulfito de sódio Água para injectáveis

6.2 - Incompatibilidades.

A alcalinização da solução pode precipitar a base.

6.3 - Prazo de validade

O prazo de validade é de 2 anos.

6.4 - Precauções particulares de conservação

Conservar à temperatura ambiente e ao abrigo da luz.

6.5 - Natureza e conteúdo do recipiente.

Anestubo de vidro tipo I, capacidade 1,8ml, com rolha de bromobutilo numa extremidade e na outra extremidade cápsula de alumínio com disco duplo também de bromobutilo.

6.6 - Instruções de utilização e de manipulação

Manipulação habitual para anestubos injectáveis. Não há necessidade de uma preparação prévia, antes de inseri-los na seringa; contudo, muitos clínicos desinfectam o anestubo, aplicando sobre o disco de borracha, um algodão embebido com alcool etílico 70% ou isopropílico 91%.

Existem agulhas especiais para Clínica Dentária com um adaptador para a agulha e no extremo oposto um êmbolo para exercer pressão, facilitando a administração da solução injectável.

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LABORATÓRIOS INIBSA, S.A SINTRA BUSINESS PARK Zona Industrial da Abrunheira Edifício 1 – 2º I

2710 – 089 Sintra

Referências

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