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RELIGIÃO E ECONOMIA LEGITIMAÇÃO RECÍPROCA

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Academic year: 2021

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Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. ST0303

RELIGIÃO E ECONOMIA LEGITIMAÇÃO RECÍPROCA

Rogério Pamponet Rodrigues Mestre em Ciências da Religião Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

rogeriopamponet@gmail.com

ST 03 - CAPITALISMO COMO RELIGIÃO Resumo: O tema da legitimação perpassa diversas teorias no espectro das investigações sociológicas, desde os ‘fundadores’ como em Weber, até os aportes mais recentes como Michel Löwy e Peter Berger. Lembremos, por exemplo, a definição que este último aplica à legitimação: “saber socialmente objetivado que serve para explicar e justificar a ordem social”; neste contexto ele propõe uma constante sobre este fenômeno social: “a religião foi historicamente o instrumento mais amplo e efetivo de legitimação. [...] A religião legitima de modo tão eficaz porque relaciona com a realidade suprema as precárias construções da realidade erguidas pelas sociedades empíricas” (BERGER, 2003, p.45). Esta força legitimadora da religião se estende mesmo sobre os que declaradamente não creem, mas estão ligados a estas objetivações e, inconscientemente ou não, tiram vantagem desta como toda a sociedade. Nosso interesse recai de modo especial sobre a legitimação que o espectro revolucionário da religião cristã pode oferecer às experiências econômicas alternativas e às tendências ligadas à mudança social. Os objetivos deste trabalho consistem em estabelecer uma abordagem mesmo que sucinta ao tema da legitimação que a religião pode oferecer a algumas atividades econômicas, analisando as contribuições de alguns autores, através de pesquisa bibliográfica, com ênfase em Weber, e estabelecendo a partir destas uma reflexão acerca da legitimação às formas econômicas alternativas que, no decorrer da história, foram classificadas como utópicas, mas cujo potencial transformador prevalece mesmo em nossos dias. Em seguida, e como um dos resultados oriundos desta reflexão, apresentamos algumas formas de cristianismo de fraternidade como um dos veículos desta forma revolucionária de legitimação religiosa.

Palavras-chave:Legitimação, Religião, Economia alternativa.

Anais do V Congresso da ANPTECRE “Religião, Direitos Humanos e Laicidade”

ISSN:2175-9685 Licenciado sob uma Licença

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Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. ST0303

O tema da legitimação aplicado à influência religiosa sobre algumas formas sociais, em especial a economia, mostra importância especial em Max Weber (1864-1920). Podemos notá-lo em sua tese sobre a “afinidade eletiva” que existe entre a ética protestante e o espírito do capitalismo em sua mais conhecida obra (1904/5). Em texto posterior (constante na edição em português, Ensaios de Sociologia), quando trata da Psicologia Social das Religiões Mundiais, Weber parece reagir às eventuais críticas daqueles que, porventura, o acusassem de atribuir à religião um papel mais decisivo do que o real na determinação da economia: “A determinação religiosa da conduta de vida [...] é também um e – note-se isso – apenas um dos elementos determinantes da ética econômica.” (WEBER, 1982, p. 310). Ele afirma que há uma série de influências sociais sobre a economia e sobre a religião mesma, mas afirma também a importância desta tanto nas “camadas socialmente decisivas” como nas “camadas heterogêneas”. Sua tese, porém,

“... não é a de que a natureza específica da religião constitui uma simples ‘função’ da camada que surge como sua adepta característica, ou que ela represente a ‘ideologia’ de tal camada, ou que seja um ‘reflexo’ da situação de interesse material ou ideal. [...] Por mais incisivas que as influências sociais, determinadas econômica e politicamente, possam ter sido sobre uma ética religiosa num determinado caso, ela recebe sua marca principalmente das fontes religiosas e, em primeiro lugar, do conteúdo de sua anunciação e promessa.” (IBID, p.312)

Assim, parece claro para ele que, apesar de existir uma influência dos interesses sociais sobre a religião, esta seria secundária; em primeiro lugar está a dinamicidade religiosa interna e nesta reside, segundo nossa interpretação, o potencial legitimador da religião. Ele lembra ainda que, diferentemente, o materialismo histórico interpreta a religião em função das “situações de interesse” (idem, p.312) de cada sociedade ou grupo social; assim, para este, seria o interesse social (e econômico) o legitimador da religião num primeiro momento. Estas duas posições parecem estar presentes em diferentes momentos da relação religião-economia pela história, seja na legitimação que a religião exerce sobre a economia, seja na relação inversa. Nosso estudo se interessa pela primeira relação, como se encontra na obra A ética protestante e o espírito do capitalismo, mas não descarta o interesse que pode surgir da segunda

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relação, especialmente por sua atualidade em temas como a Teologia da Prosperidade em que os interesses econômicos, mais uma vez na história, parecem falar mais alto que as próprias fontes religiosas. Esta dicotomia, de certo modo, já está presente na reflexão de Weber quando menciona uma dimensão ou estágio da religião que segue imperativos mais comunitários e solidários que individualistas e que ele denomina “religião de fraternidade”. Esta “sempre se chocou com as ordens e valores deste mundo, e quanto mais coerentemente suas exigências foram levadas à prática, tanto mais agudo foi o choque”, e à medida que os “valores do mundo foram racionalizados e sublimados em termos de suas próprias leis”, a oposição entre ambos foi se ampliando. Weber percebe que há uma relação de antagonismo que, gradativamente, aumenta a tensão religião-economia. “A tensão entre a religião fraternal e o mundo foi mais evidente na esfera econômica. [...] Quanto mais o mundo da economia capitalista moderna segue suas próprias leis imanentes, tanto menos acessível é a qualquer relação imaginável com uma ética religiosa de fraternidade” (IBID, p.379).

Esta reflexão que Weber faz acerca da “ética religiosa de fraternidade” deixa claro que nem toda forma de religiosidade pode estabelecer a mesma relação de legitimidade para com a economia; este é um fato importante em nosso argumento, pois introduz uma distinção no interior dos fatos religiosos separando os que se opõem a uma economia mais racionalizada e os que se aliam a esta. As formas religiosas que apresentam preocupações mais sociais e se voltam para o coletivo para oferecer-lhe organicidade tenderiam, então, a legitimar formas menos racionalizadas e mais comunitárias de economia, enquanto as formas mais voltadas a interesses particulares ou de pequenos grupos, tenderiam a legitimar formas econômicas mais racionalizadas como aquelas que se seguiram à irrupção do capitalismo.

Continuando a análise do pensamento de Weber, agora em sua obra mais difundida, A Ética Protestante...: “As forças mágicas e religiosas e as ideias éticas de dever nelas baseadas têm estado sempre, no passado, entre as mais importantes influências formativas da conduta” (WEBER, 2006, p.32); Weber se preocupa em identificar a força motivadora de algumas ideias religiosas sobre o que ele designa como “espírito econômico”, ou seja, aquilo que perpassa o “ethos de um sistema

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econômico” (Idem). Ele percebe em suas observações acerca das estatísticas ocupacionais de então uma predominância de protestantes nas posições mais importantes do sistema produtivo capitalista, seja na propriedade do capital como no domínio da técnica (IBID, p.39); em sua análise do fato, a explicação estaria em “que as peculiaridades mentais e espirituais adquiridas do meio ambiente, especialmente do tipo de educação favorecido pela atmosfera religiosa da família e do lar, determinaram a escolha da ocupação e, por isso, da carreira” (IBID, p.41). Isto não se daria da mesma forma em todos os ramos do protestantismo, mas de modo especial no calvinismo pelas características de sua conduta oriundas de seus fundamentos doutrinários; estas características são centrais no argumento weberiano:

Se quisermos encontrar uma relação interna entre certas expressões do velho espírito protestante e a cultura capitalista moderna, deveremos tentar encontrá-la, bem ou mal, não na alegria de viver mais ou menos materialista, ou ao menos anti-ascética, mas nas suas características puramente religiosas (IBID, p.45).

A falta destas características não permitiu, segundo este autor, a criação de um ethos apropriado ao desenvolvimento do capitalismo em outras regiões do mundo e pela história (IBID, p.50). Weber afirma que a conduta reformada permitiu que esta parcela da população cristã estivesse apta ao enriquecimento visto seu afastamento do gozo dos prazeres da vida. Acúmulo de bens que não se destinava à felicidade terrena, mas que era um fim em si mesmo. “O homem é dominado pela geração de dinheiro, pela aquisição como propósito final da vida. A aquisição econômica não mais está subordinada ao homem como um meio para a satisfação de suas necessidades materiais” (IBID, p. 51). A predisposição destes proprietários e trabalhadores mais especializados ao lucro e à eficiência parece ser o segredo de seu sucesso material e profissional. Esta predisposição, segundo Weber, se justificaria pelo fato de que, para este tipo de protestantismo, o trabalho corresponde à sua vocação, em alemão beruf (conceito nascido no contexto da Reforma); esta palavra que significa tanto vocação como profissão, elucida o elo existente entre a missão religiosa do crente e sua atividade no mundo. Aqui está sua peculiaridade e distinção em relação ao ethos católico que punha o fundamento ético da salvação na separação do mundo pelo caminho da ascese. “O único modo de vida aceitável por Deus não era o superar a moralidade mundana pelo ascetismo monástico, mas unicamente o cumprimento das

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obrigações impostas ao indivíduo pela sua posição no mundo. Esta era sua vocação” (IBID, p, 70). A ascese católica ‘extramundana’ contrastava então com a ascese ‘intramundana’ do ponto de vista de sua eficácia profissional e capitalista. Em Lutero esta característica não criaria com a mesma eficiência esta predisposição econômica, ele trazia um entendimento da Providência Divina, o que o diferenciava um pouco da perspectiva mais calvinista; esta introduziria uma importante condição para o desvio da ‘religião de fraternidade’ referida acima e uma porta aberta ao individualismo que viria a caracterizar o ethos capitalista. A salvação, então, seria uma conquista pessoal e solitária, sem ajuda de ninguém, de nenhuma instituição, de nenhuma mediação. É a conclusão do processo de evolução ética da religião de salvação: o desencantamento do mundo que chegava ao seu termo histórico. Era criado um “dique” para represar o ascetismo laical; o que era procurado fora do mundo, agora seria encerrado no interior do cotidiano. Percebe-se mais claramente o antagonismo instalado entre este ethos e a religião de fraternidade. E se, por um lado, crescia um ‘abismo’ entre os predestinados ao céu e os predestinados ao inferno, por outro, crescia aqui o abismo social já que “se Deus, cujas mãos os puritanos viam em todas as ocorrências da vida, aponta para um de seus eleitos uma oportunidade de lucro, este deve segui-la como um propósito” (IBID, p.127); a negação deste ganho seria uma negação a Deus. “Querer ser pobre era, como foi mencionado várias vezes, o mesmo que querer ser doente” (Idem); percebe-se aqui uma tácita condenação de um modo de vida consagrado à santidade no mundo católico, vivido por personagens como Francisco de Assis. A legitimação religiosa ao agir econômico torna-se evidente.

Interessa a nosso argumento a fundamentação acerca da legitimação religiosa à economia tão bem expressa pela tese weberiana. Mas há um aspecto desta tese que foi expresso por Michael Löwy. No livro, Guerra dos Deuses, ele desenvolve, a partir da afinidade entre a ética protestante e o espírito do capitalismo de Weber, uma análise de um “subtexto” que aponta, segundo ele, para uma possível relação entre a ética católica e o espírito do capitalismo. Löwy afirma que na Igreja católica havia um “ambiente muito menos favorável – se não completamente hostil – ao desenvolvimento do capitalismo...” (LÖWY, 2000, p.35) e que “a doutrina dominante rejeitava o espírito da aquisição capitalista como torpitudo [torpeza]” (IBID., p.36). Este autor destaca uma

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tensão geral entre a ética soteriológica da fraternidade [não exclusiva do catolicismo] e os valores do mundo; uma cisão irreconciliável [...] que em nenhum lugar é tão visível quanto na esfera econômica, pela qual a religiosidade que redime, sublimada, não combina com a economia racionalizada, baseada no dinheiro, no mercado, na competição e no cálculo abstrato e impessoal. (IBID., p.37)

Há inclusive a menção da histórica “proibição dos juros de empréstimos” (IBID,

p.37) que na prática não prevalecia sempre; contudo, Weber relata a “obstinada luta da Igreja católica contra as taxas de juros” que representa a “luta de princípios entre a racionalização ética e econômica”. Weber explica que nas relações pessoais há a possibilidade de “demonstração de virtudes caritativas”; já na “reificação da economia” não há “qualquer espaço para uma inclinação caritativa” (IBID, p.38). Este ponto de vista pode ajudar na compreensão da “oposição dos católicos progressistas da América Latina à natureza fria e impessoal das relações capitalistas como sua luta, em nome da justiça profética, contra a dominação das comunidades camponesas pela patriarquia tradicional” (IBID, p.39). Weber vê um interesse institucional nesta aversão; ele atribui esta “profunda antipatia” das “religiões hierocráticas (inclusive o cristianismo) pelo capitalismo” ao fato de que aí não há a possibilidade de controlar eticamente o sistema (Idem, nota 34). Afirma, contudo, que há uma “adaptação realista” do catolicismo ao capitalismo que não lhe permite assumir uma oposição radical, mas somente uma tentativa de correção de “seus aspectos mais negativos” (IBID, p.41). Procurando outros argumentos afins com esta intuição, Löwy apresenta um trabalho sobre “As origens da sociedade burguesa na França” de Bernard Groethuysen, onde este fala da oposição da Igreja ao surgimento do capitalismo (Idem) que se encontra em vários escritos teológicos do século XVII e XVIII. Outro autor mencionado é Émile Poulat com seu livro The Church agaisnt the Bourgeoisie; Poulat “descreve uma ampla tendência europeia que ele chama de catolicismo intransigente, cuja influência explica a oposição persistente da Igreja à civilização burguesa moderna” (IBID, p.43).

Pelo que foi exposto, podemos perceber não só a faculdade legitimadora da religião sobre a economia, mas a heterogeneidade inerente a este processo, seja quanto às diferentes tendências religiosas, seja quanto às diferentes conformações econômicas. Sendo correta esta inferência, assim como formas religiosas

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conservadoras puderam (e podem ainda mais) legitimar formas capitalistas de economia, é possível que formas alternativas de comportamento religioso possam legitimar formas alternativas de economia. Com o adjetivo alternativa, nos referimos à parte do conteúdo que historicamente foi construído em torno do conceito de utopia. Um autor que pode iluminar esta relação, a saber, a relação entre religião e utopia, é Antonio Gramsci; de fato, há sinais em sua obra de uma valorização do potencial motivador de parte da religião aberta às transformações sociais. Mesmo considerando a religião um “opiáceo” como a clássica tradição marxiana ensina, “enxergava nela um importante indicador dos anseios populares mais profundos e um ‘estimulante’ à possível formação de uma mentalidade revolucionária...” (GRAMSCI apud SCIARRETTA, 2010). Gramsci, de fato, entendia que

a religião é a mais gigantesca utopia, isto é, a mais gigantesca metafísica que já apareceu na história, já que ela é a mais grandiosa tentativa de conciliar, em uma forma mitológica, as contradições reais da vida histórica: ela afirma, na verdade, que o homem tem a mesma “natureza”, que existe o homem em geral, criado por Deus, sendo por isso irmão dos outros homens, igual aos outros homens, livre entre os outros e da mesma maneira que os outros; e ele pode se conceber desta forma espelhando-se em Deus, ‘autoconsciência da humanidade’; mas afirma também que nada disso pertence a este mundo e ocorrerá neste mundo, mas em outro (utópico). (GRAMSCI apud PORTELLI, 1984, p. 29)

Há uma concorrência pelo poder religioso que consiste no poder de modificar a vida dos leigos pela imposição de um habitus religioso, ou seja, “uma disposição duradoura, generalizada e transferível de agir e de pensar conforme os princípios de uma visão (quase) sistemática do mundo e da existência” (BOURDIEU, 1992, p.88). Neste sentido, pode haver uma comunidade que encarna uma religiosidade alternativa, de fraternidade ou militante. Na cena histórica do cristianismo católico no Brasil, esta militância ganhou realidade também na Ação Católica, nas agremiações jovens como a JUC (juventude universitária católica), a JOC (j. operária) e a JEC (j. estudantil), no Movimento de Educação e Base (MEB), nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), na Campanha da Fraternidade e outras. Emanuel de Kadt os chama de Católicos Radicais (DE KADT, 2007). Michael Löwy lembra que esta forma de cristianismo abrangia “setores da hierarquia, movimentos religiosos, redes pastorais com base popular como as CEBs, clubes de mulheres, associações de moradores, sindicatos” (LÖWY, 2000, p.57), etc.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A legitimidade que este cristianismo de fraternidade pode conferir às formas alternativas de economia, reside em um elemento que, em nossa interpretação lhes é comum: a resistência utópica. Estas formas alternativas de composição econômica podem ser entendidas como o correspondente secular de um profetismo religioso. Neste contexto se inserem os múltiplos eventos sociais que compõem o histórico de lutas da humanidade por justiça nos campos econômico, trabalhista, fundiário e nas demais situações de opressão cujos grupos mais afetados são quase sempre os mais pobres. Este trabalho pretendeu lançar luz sobre estes fenômenos religiosos e econômicos e sobre suas relações e, assim, contribuir para a manutenção da possibilidade da utopia; o que se torna ainda mais útil em uma sociedade de tendência pós-utópica como a nossa.

Referenciais

BERGER, Peter L.. O Dossel Sagrado. Elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo, Paulus, 2003.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo, Perspectiva, 1992. DE KADT, Emanuel. Católicos radicais no Brasil. Brasília, MEC/UNESCO, 2007.

LÖWY, Michael. A guerra dos deuses: Religião e política na América Latina. Petrópolis, Vozes, 2000.

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo, Paulinas, 1984.

SCIARRETTA, M. Gramsci e a Teologia da Libertação. NUFIPE-UFF, 2010, disponível em

<http://www.nufipeuff.org/seminario_gramsci_e_os_movimentos_populares/trabalhos/M assimo_Sciarretta.pdf>. Acesso em 10/04/2015.

WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. 5ª edição. Rio e Janeiro, LTC, 1982.

_______. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Martin Claret, 2006.

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