GEAP: grandes questões
Instituida na década de 40 – prestar serviços
de saúde servidores ex-IAPI;
Transformada em entidade fechada de
previdência complementar (Lei 6435/77),
face pecúlio facultativo;
Adequada às LC nºs 108 e 109/2001,
autorizada a operar plano de saúde;
Prestadora de serviço suplementar em saúde
– autogestão (cerca de 1 milhão de vidas)
1. Questões jurídicas;
2. Indefinição política do Governo quanto à saúde suplementar;
3. Questões orçamentárias; 4. Questões administrativas;
5. Baixa qualidade dos serviços;
6. Desarticulação política das entidades
1. TCU (exigência de licitação)
2. STF (característica de autogestão – convênios com outros órgãos e entidades);
3. PREVIC (exigência de pessoa jurídica apartada, para segregação do Pecúlio Facultativo);
4. ANS – exigência de reservas matemáticas como se fora prestadora comum (RN/ANS 137/2006);
Pressionar GEAP pelas modificações estatutárias
que facilitem enquadramento como autogestão (no TCU e no STF);
Pressionar TCU pelo reconhecimento da GEAP
como entidade de autogestão;
Pressionar Governo pela prioridade às entidades de
autogestão;
Adotar medidas para segregação do pecúlio; Pressionar ANS pela adoção de contratos de
GEAP precisa ser vista como parte da política
de recursos humanos (reduz despesas com
absenteísmo e aposentadorias precoces,
incentiva o desempenho, reduz rotatividade);
Desarticulação entre as políticas de saúde
ocupacional, saúde suplementar e assistência social;
Não participa efetivamente da gestão;
Não vê GEAP como política a ser negociada
Pressionar Governo pela definição de uma
política de saúde suplementar para os servidores;
Estabelecer processo de negociação específico
1. Redução constante da participação governamental no financiamento (per capita);
2. Anos 90 - fortes perdas salariais dos servidores; 3. Adoção de tetos de contribuição;
4. Demora na aplicação de novas contribuições per capita (vencimento dos convênios);
5. Crescimento das despesas (novos procedimentos mais caros, decisões judiciais, etc);
6. Exigência de reservas (RN/ANS nº 137/2006); 6. Reembolso reduz interesse de jovens;
0 50 100 150 200 250 300 350 0 a 18 1 9 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 a93 43 44 a 48 49 a 53 54 a 58 5 9 o u m a is Idade 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Até 1.499,99 1.500,00 a 1.999,99 2.000,00 a 2.499,99 2.500,00 a 2.999,99 3.000,00 a 3.999,99 4.000,00 a 5.499,99 5.500,00 a 7.499,99 Acima de 7.500,00
0 10 20 30
1
VARIAÇÃO ENTRE A MENOR E A MAIOR FAIXA ETÁRIA
PADRÃO até 1499,99 1500,00 a 1999,99 2000,00 a 2499,99 2500,00 a 2999,99 3000,00 a 3999,99 4000,00 a 5499,99 5500,00 a 7499,99 acima de 7500,00
1. Exigir contribuição governamental na relação
de 1 x 1;
2. Apurar déficit atual e negociar com Governo a quitação;
3. Acabar com “tetos” de contribuição à GEAP; 4. Analisar possibilidade de “convênio
guarda-chuva”;
5. Novos valores per capita devem ser imediatamente aplicados;
Indicados pelo Governo não “representam”
efetivamente a posição governamental;
Interferência governamental muitas vezes se
resume à nomeação dos cargos – sem critérios; sem preocupação com capacidade técnica;
demissões recorrentes;
Despesas demasiada com conselho consultivo
sem poder deliberativo;
Política de saúde suplementar deve ser encargo
de uma de Secretarias (SEGEP ou SRT) –
articular posições governamentais na GEAP;
Nomeação de dirigentes deve exigir sua prévia
vinculação aos planos da entidade;
Contratos de dirigentes devem definir metas –
dirigente é contratado para aplicar política do CONDEL - se descumprir, a demissão não deve ensejar indenização;
Dificuldades financeiras levam ao descrédito dos
profissionais – redução da rede de credenciados;
Enfrentar pressões das grandes prestadoras (apoio
dos servidores);
Maior participação dos representantes dos
servidores (e sindicatos) na relação com profissionais e clínicas;
Entidades não têm posição clara sobre a política
de saúde suplementar dos servidores;
Questão ainda não é prioritária (não consta das
pautas de reivindicações);
Entidades não discutem entre sí estas políticas; Representações na GEAP não contam com
Pensar na realização de uma “conferência” - com
participação proporcional dos filiados de cada entidade - definição da política conjunta;
Inserir GEAP nas pautas de reivindicações; Entidades devem auxiliar nas negociações
estaduais para contratação de profissionais;
Entidades devem assegurar espaço de discussão
permanente do tema - para que representantes possam trazer questões e obter orientações;