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Aspectos epidemiológicos em 638 casos de neoplasias malignas.

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(1)

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3 CASOS DE NEOPLASIAS MALIGNAS.

J

Dely Cristina Martins*

Mônica Elizabeth Stramare*

1

.¶r. Sérgio Pizani Mül1er**

fiíssfzuõantes aa løê f V a

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*>I<

É Medicina da Universidade Federal

arina.

Orientador

ase o Curso de Graduaçao

de Santa I ¿ \ U 1 .ü .--1 -À

(2)

I;

VDO.IO..OOÕÔCÍOOIIOIIOIIICÓOOCÚ II EÀME.To\:D›oSVo-qooøøoou o ouoooøooooo "' ¢o,o~n.Écocnoougaoouooooopootøøcø pv DIVSCT-ISS.-A-o`vIOO'OIOOOOOIOOOIOOOOOOOÓOOIIOÓOOO AV'L"BESIU-MO/S~YOO,OOOOOOOOOOOOOÓIOIOOIOOIIO VI V-' pifooooooø ocoaugooøooooooooo

(3)

_ lv

1

_

mmomçâo

V

Para uma orientaçao correta dos programas de Saúde Pública

e a compreensao global do paciente torna-sednecessárío_um conhe- cimento adequado da freqüencia, etiologia e patogenia das dive;

sas neoplasiasJ^WS~§~$* _

H

A falta de estatísticas globais-em Oncologia, a existência

de poucos registros de câncer, e inadequado controle do seguimeg

'

'“ `

A

LW/V`o" 1

to dos pacientes sao fatores que dificultam'meBmu'analise .esta-

tística(real>¿©~ SÀ~*aaáf> e~1?~

O presente trabalho visa auxiliar a ídentificaçao do

qdâ: Qi* dro epidemiológico existeate em relaçao a patologia tumoralfflifçfií

<~~*¡:;ââzr~..a.àz_z§ çfub,

V

_'

- /ha tentativa de apresentä;la>segundo algumas varíáveis.\

(4)

II'- MATERIAL E MÉTODOS

_

V Foram levantados os casos de neoplasias malignas defi boca, colo de útero, cólon e reto, mana e pulmão; num total de 638 oa-

sos¿registrados no Hospital.Gove:nador Celso Ramos no período

oompreendido entre janeiro de 1969 a janeiro de 1979.

Todos os casos possúíam comprovação anátono-patológica, e

a localização topográfioa obedecelàs-normas recomendadas V pela Di -uu visao Nacional de Doenças Crõnioo-Degenerativas¿~

Consideraram-se essas neoplasias segundo sexo, idade, ex-

tensão da doença, tratamentos realizados e condição atual -do

døen-tec ` '

_ V

(5)

I

3

III - RESULTADOS

Dos 638 casos, 42 (656%) eram câncer de bõca, 127 (19,9%)

de colo de útero, 80 (i2,5%) de cólon e reto, 197-(30,9%) de ma-

ma e 192 (30,1%) de pulmão. '

. z ~.

p

se A distribuiçao segundo a idade nessas neoplasias é demong

trada na tabela I. Na neoplasia de bõca, observa-se uma "W maior

incidência na õë e 7ê décadas. Para colo de útero e mama na 59,

ccólon e reto na 69 e pulmão na 72 década. A maior incidência dos

tumores deu-se na 6ë década (25,4%). -

Os seguintes dados foram obtidos ao analisar-se individual mente cada neoplasia: V

`

'

~

1. CÂNCER DE BOCA _ ~-

Observa-se uma maior incidência no sexo masculino, 40* ca-

sos (95,2%) sobre o feminino 2 casos (4,8%), determinando uma

proporção de l9,9:l. '

V

' '

A extensão da doença no inicio do tratamento é demonstrada

na tabela Ilãawais da metade de (59,5%) pessaiam:Êgençamegm`com_

prometimento loco-regional. -

i_ “'¿““*&” -

Segundo o tratamento realizado os pacientes foram .dividi-

udos em: -' 1° Cirurgia: O3 (7›1%); _ _ 2._Radioterapia: 03 (7,1%); - 3, Quimioterapia: 04 (9,5%); 4. cirurgia + naaiofierapiaz oz (4,8%); 5, Cirurgia + Quimioterapia: O2 (4,8%); 6; Radioterapia_+ Quimioterapia: 17 (40,5%); _

7, Cirurgia + Radioterapia 4 Quimioterapia: O6i(14¿3%); 8. Sem tratamento: O5_(1l,9%). `

.

'

A condição atual dos pacientes é analisada na tabela .III,

onde percebe-se idêntica percentagem (47,6%) para pacientes que

foram a óbito e naqueles considerados com destino ignorado. "

-‹ - OS

(6)

-ao

Segundo a extensao da doença no inicio do tratamento, tabg

la IV, 37,8% dos casos possuíam comprometimento loco-regional.

/

<šQoença disseminada foi observada.em 40 casos (3l,5%). J

`.

Conforme o tratamento realizado os pacientes foram agrupa-

dos em: ` ' da ~ ' 1. cirurgia: 18~(14;1¢); ` 2. Radioterapia: 25 (19,7%); 3, Quimioterapia: O5 (3,9%); 4. Cirurgia + Radioterapia: 28 (22,l%); 5. Cirurgia + Quimioterapia: O2 (l,6%); 6, Radioterapia-+ Quimioterapia: ll (8,7%);

7. Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia: 16 (l2,6%);

8, Sem tratamento: 17 (l3,4%);- _

9. Sem informação: O5 (3,9%).

_

_ .

- Na tabela V é demonstrada a condição atual dos .paciente8. Mais da metade dos casos (62,2%) foram agrupados como destino ig

norado, e 27,6% foram a õbito. V

Q ' '

.

30 ."" `

c_oLoN E Enero

Percebe¬se uma maior incidência no sexo feminino, 47 casos

(58,7%) sobre o masculino 33 casos (41›3%) numa proporção de

A tabela VI analisa a extensao da doença no inicio do tra-

tamento. Observa-se que 38,8% dos casos foram considerados como

doença disseminadaš Em 21,2%*nÃo foi obtida essa informašãoÊv i _ _

A _' \\\_ sl §\4gw.¿“,«- _\á::::f~ _

. . Segundo o tratamento realizado os pacientes foram classifi

cados em: A › 1;'cirúrg1à: 31 (38,8%)á n~ 2. Radioterapia: 03 (3,8%); p 3; Qflimioterapia%nO9=(ll;2%); - 4. Cirurgia_+ Radioterapia: O1 (1,2%); 5, Cirurgia + Quimioterapia: 12 (15,0%);

6; Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia: O6 (7,5%);

Í. Sem tratamento; 15 (18;8%)§

4 H 'Q' '

8. Sem informação: O3z(3,8%).

A condição atual dos pacientes 6 analisada na tabela .VII¡

K ø 5 I l | l l

(7)

4

5

onde se observa que 39 casos Q48,8%) foram a óbito e 35 (43,7%)

tiveram destino ignorado. z

H

4. MAMA _ .-_ C *Fab

-

Em nosso estudo, todos os casos eram do sexo feminino¿- A extensao da doença no início do tratamento é demonstrada

na tabela VIII. Setenta e nove casos (49,l%) foram considerados'

como doença disseminada e e%§54 (27,4%) como doença 1oco-regio-

Segundo o tratamento realizado os pacientes foram dividi-

dos em: ~ 1. cirurgia; 25 (12,7%); 2. Radioterapia: O2 (I,O%); 3. Quimioterapia: 10 (5,1%); 4, Hormonioterapia: O2 (1,0%); _ , 5. Cirurgia + Radioterapia: 25 (12,7%); - 6, Cirurgia + Quimioterapia: 12 (6,l%);

7, Cirurgia + Hormonioterapia: O1 (O,5%);

`

8. Radioterapia + Quimioterapia: 03 (1,5%);

9, Radioterapia + Hormonioterapia: O1›(O¿5%);

10. Quimioterapia + Hormonioterapia: O2 (1,0¢);i

11, Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia: 96 (48,7%);

12. Cirurgia } Quimioterapia + Hormonioterapia: 03 (1,5%);

13. Radioterapia + Quimioterapia + Hormonioterapia: Í V]Q3

I

:‹1,õ¢›z i

~

r

14. Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia + Hormoniotera-

pia: 06 (3z0%);_ p- I

I

15. Sem tratamento: O6.(3,0%). Í CL

V › ht

1,

z

ÍA tabela IX mostra a condiçao atualâdostpcientes¿“pestino

ignorado foi observado em 35,0% dos casos, e óbito em Ê›5%.

~

Observa-se uma maior incidência no sexo masculino, 171 ca-

sos (89,1%) sobre o feminino 21 casos (lO¿9%)¿numa proporção de

8,2:1. '

'. 'C 'ri

_

(8)

início do tratamento. Não foram obtidas informaçoes em 28,6% dos

casos (tabela X). “'

"f

'

Í

V H

Conforme o tratamento realizado os pacientes foram dividi dos em: '

"

'_ A. p ' `1. Cirurgia: 28 (l4,6%); 2; Radioterapia; 16 (8,4%); ' 3, Quimioterapia: 25 (13,0%); 4, Cirurgia + Radioterapia: 06 (3,1%); 5. Cirurgia + Quimioterapia: O5 (2,6%); 6. Radioterapia + Quimioterapia: 22 (11,5%);

7. Cirurgia + Radioterapia + Quimioterapia: 09 (4,7%)

8. sem tratamento; 77 (4o,o%);_.

`

“ '

9. Sem informação: O4 (2,0%). ` u

A condição atual dos pacientes é analisada na tabela _XI,

Mais da metade dos paeientes (64,0%) tiveram destino ignorado}›Q bíto foi_observado em 31,8% dos casos. _

(9)

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(10)

TABELA II _ DISTEIBUIÇÃO Dos CAsOs DE CANCER DE BOCA SECUNDO A Ç EXTENsAO_DA DOENÇA. EXTENSÃO DA N A , DOENÇA _'N° % ` LOCALIZADA _ 7 O 16,7 - LOCO-REGIONAL " ' __25 59,4 _ DISSEMINADA _ V 9 ¬_ 21,4 . A O SEM INEOENAÇÃO I 2,4 TOTAL ' 142 100,0 `

TABELA III _ DISTRIBUIÇÃO DOS CAsOs DE CANCER DE BOCA SECUNDO A

* '

CONDIÇÃO ATUAL DO TACIENTE; 'N

"

"E A

A

fu

ACONDIÇAO ATUAL A

DO PACIENTE “^ 'Á N9 %

~vIvO SEM DOENÇA _; -1 2,4

« VIVO CON DOENÇA 1 ~

2,4 OBITO A 20 - 47,6 DESTINO IGNORADO -. 20 47,6 . _ *^TOTAL, ~ A42 A Ç 100,o

(11)

9

TABELA Iv -_EIsmE1EU1çÃo nos cAsos EE CÃNCEE DE coLo DE UEEEQ sg

GUNDO A EXTENSÃO DA EoENçA. ~

1 E E E E `. . , `:"¬"» '=‹ f.:Ã@-' . _ ,-› ExTENsÃo EA E _ - Né ¢ . EQENÇA LOCALIZADA 26 20,5 Loco-EEG1oNAL 48 37,8 N_E1ssEMINAEA '~ 40 31,5 av

SEM INFORMAÇAO Àl3 lO,2

EQEAL -

'

V 127 100,0

A

TABELA v _ EIsmEIEU1çÃo nos cAsos EE cÀNcEE EE coLo DE UEEEO Nsg

E GUNEE A coNEIçÃo ATUAL nos PACIENTES.,

V ' ou coNE1ÇAo ATUAL V * í Do PACIENTE N? %

vivo sEN EQENÇA 5 *

~ 3,9 E VIVO COM DOENÇA 8~ 6,3

ÓEITQ- ~ 35 27¿6 EEsm1No IGNQRAEQ E 79 E 62,2 E TOTAL ` ` 127% ' 1oo,o

E

ii

'iii ' ' 1

í~

l

(12)

TABELA VI - DISTRIBUIÇAO DOS CASOS DE CÂNCER DE CÓLON E RETO SE

GUNDO A EXTENSAO DA DOENÇA.

EXTENSÃQ DA ` DOENÇA

"

, ‹ 39 É ' LQCALIZADA 21 26,2 LOCO-REGIONAL 11 13,8 DISSEMINADA - '31 38,8 SEM 1NF03MÀçÃ0 217  21,2 '0 T0mAL A *80 100,0 ~ W iii :ni 1 ' 12:' ' nnnnc-1 ' ^"';_Í' ^ , _-1

TABELA VII ¿ DISTBIBUIÇÃ0 Dos cAs0s Im CÀNCER DE c0L0N E RETQ sg

_

W~ GUNDO A

CONDIÇAO ATUAL DOS PACIENTES.'

~

ao '

c0ND1çA0 11011 0 ;

.D0 PAGIENTE 1 N9 % vivo SEM D0ENÇA 0 4 5,0 *

VIVO COM DOENÇA 2 2,5

03120 39 1 48,8 . 1 DEsm1N0*IGN0RAD0 35 43,7 ~ m0mAL .180 100,0 , Inn' 1

iii

|-1

(13)

'

ll

lv

TABELA VIII - DISIBIDUIÇAO Dos cAsos DE cANcDR DE MAMA sDcUNDo A

A EXTENSÃQ DA DQDNÇA. A A D, A IEXTDNSÃQ DA .~. . DDENÇA A N* % A LOCALIZADA ' 48 *24,4 Loco_REcIoNAD. 54 ' 27,4 DISSEMINADA _79 40,1 SDM INDoRMAÇÃo 16 8,1 A A A TOTALA 197 100,0 iu '

TABELA IX _ DISTRIBUIÇAO DOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA SEGUNDO A

nv .

CONDIÇAO ATUAL DOS PACIENTES. '

:U '

‹¬coNDIçAQ ATUAL A A

Do PACIENTE N9 %

vIvo SEM DOENÇAA, 19 9,6 - vIvo com DoENçA 41 20,8

ÓBITO '

680 '

34,5

DESTINO IGNORADO 59 35,0 "

(14)

TABELA X - DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE CÂNCER DE

PULÃO

SEGUNDO A EXTENSAO DA DQENÇA. ' EXDENSÃQ DA DQENÇA .NQ A % 'iq 'i r"r 'min “ LocAL1zADA 35 18,2 O O LOCO-REGIONAL A 18 _ O 9,4 DISSEMINADA 84 _43,8 fu ` ' SEM INFORMAÇÃO O 55 28,6

íti'

I'i V › DQTAL 192 1oo,o c-__n¿-1 uífl

í

I-I __.: ' ` '

TABELA X1 -,DIsmR1BU1çÃo Dos càsos DE cÃNcEB DE PUDMÃO SDGUNDD A

~

, s1mUAçÃo ÁDUAL Dos PAc1DNmEs.`*

O . z -.-z ._ `-~z{^\ _, 5 . - ^ * " CONDIÇÃQ ADUAL 1 ' O Do. PAQIENDE- O N9 %

vivo com DOENÇA? ›

1 . 0,5

~ VIVO SEM DOENÇA 7 '3,7

03110 61 31,8 ' DESTINO IGNORADO ` 123 1 64,0 'DQTAL ,A 192 O 100,0 V

(15)

13

Iv _ niscossío

Existem_grandes diferenças em relaçao às distintas ivariá-

veis que influem na incidência do câncer, entre as quais se- des

tacamfäšicaracteristicas sócio-econômicas, industrialização, con taminação ambiental, urbanização, hábitos pessoais e culturais e

estrutura demográfica. ~

`

Nesse estudo observou¬se uma maior incidência das neopla-

sias estudadas na 6ë década, aãm freqüência semelhantes@rb.,4§ à

7% décadas, dados estes semelhantes aos observados por outros ag

tores 1,2. i' i `

' '.l-

E flagrantejna presente série@o~fato que a grande imaioria

\ -I.5£=›."3`L¿ `_ p

-.

dos pacienteseäa-épocando diagnóstico tinham doença disseminada.

Tal fato é também observado em lpcais como bõca, colo de úterog

que permitem visualizaçao direta, e mama, todos possibilitando ' uma fácil suspeita diagnóstica. i~

Em-relaçao à ' cavidademgral; ~0'. tal fato pode ser jjustificado

í ' '

.

pela falta de preocupaçaqffle* médicos e odontólogos em orientar

o exame clinico rotineiro na pesquisa de lesoes pré cancerosas e

na confirmação anátomo-patológica de lesães orais,nÃo definidas

clinicamente.. '

"

" zi '

"'"”iE"

V í' da ' ` '

Apesar da citologia oncótica não ser de difícil realização

, .

,

. ~

_. _ m.»_,." 9

e possuir inegavel validade, o seu uso nao tem sido ~divulflado

V

z

J

tão amplament%¿,quanto o desejado. Acreditamos que sua utiliza-

ção deveria_ser uma rotina obrigatória para todas as mulheres a

partir dos 20 anos. A prática do auto~exame e a inclusão das ma

mas na rotina _ do exame fisico em servi 9os nao especializados'

1

permitiria o diagnóstico precoce de muitos cânceres assintomáti-

cos.ÍJ

i '

_

"l '

_

. Por estes fatos,-poderemos dizer que a prevenção

do câncer ginecolôgico é uma tarefa de conscientização dos profissionais '

da área de saúde e da comunidade em geral.

Em relaçao aos tumores de pulmão e aos de cólon e reto a

alta percentagem de doença disseminada por ocasião do diagnósti- co/talvez possa ser justificada pela possibilidade de 'qevoluçao

(16)

assintomático nestes tumores, por algum tempo. _

`

'Ficou claramente demonstrado pela variedade de condutas tg rapêuticas realizadas, a ausência de uma padronização no trata-

mento. Condutas-terapêuticas uniformes 'z sao indispensáveis -para

t. . à\ \

a avaliação da validade da terapêuticaie dos resultados obtidos.

Observamos que grande número de pacientes estavam' agrupa-

dos como destino ignorado, demonstrando inadequado acompanhamen-

to clinico, consequente, por certo, a fatores sócio-econômicos e

culturais, principalmente._ A 4

' - -

Infelizmente não se dispoe de dados confiáveis em nosso

meio, sobre a distribuiçao das diferentes entidades quer consti-

tuem o grupo das doenças neoplásicas. Deve-se estudar osn, dados

epidemiológicos que existem em relaçao aos tumores mais freqüên-

tes e somente tais dados permitiriam a adoçao de medidas _ que influenciariam na epidemiologia do câncer e'naelaboraçÃo de prg

gramas eficientes de controle. `

.

`“

Evitar o câncer implica numa tarefa educacional que consig

. . _ ~~'

"

. «M/-aa-

te em levar ao individuo informaçoes quanto a prevençae~dos fatg

res que aumentam o risco da doença,¢possibilitaflde-meios para um

diagnóstico mais precoce. Tais medidas preencheriam as lacunas '

que a terapêutica ainda_apresenta, aumentando_as cnances de cura

da-doença. 1

'

(17)

15

v

_ RESUMQ/sãímvmny

oi Num periodo,de 10 anos,fijaneiro de~i969~a“íaneiro~de-%9?9,

foram levantados os casos de câncer de bõca, colo de útero, co-

lon e reto, mama e pulmão num total de 638 no Hospital governa-

_

A / ~

, , / ~

`

dor Celso Ramos, Tais dados sao analisados em relaçao a _ idade,

sexo, extensão da doença, tratamentos realizados e condição annfl

do paciente. São tecidas consideraçoes à respeito da epidemiolo-

gia e diagnóstico precoce em oncologia. »',

» Between

from january 1969 to january 1979, 638 cases of

mouth/cervix uterus, colon and recteem, breast and long 'cancers

were raised in the "Hospital Governador Celso Ramos". .

~

'

This date is analyzed relative to age, sex, extension V of

disease, apphed treatments, and present condition of the patient

Considerations in respect to epidemology and early diagnosis' in onoology are reviewed.

H

ú

I

-u

(18)

.BIBLIOGRAFIA' ,

1. TORLONI¡ H. &zBRmMINIR: Registrq Nacional de Tumores. Rió de

Janeiro, Divisão Nacional de Doenças Crônicas _ Degenerafii

'va.S, 'P5 ll) H . _. ` Z

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logga Estrutural e Fuhciona1¿ Interamericana, 1974. p.132-

152. 11. A

.

'%

(19)

f--*.>~'í~i--~¬~~~~ -_-~.~z~_'-_-_-i__.%_v__

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TCC N.Cham› TCC UFSC CM 0101

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UFSC Autor: Martins; Dely Cris

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Título: Aspectos epldemlológicos em 638 \

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