CATARINA
ACENTRO
DERCIÊNCIAS
DA
.SAÚDE
DEPARTAMENTO
DE
CLÍNICA
CTRÚRGRÀA
AVALIAÇÃO
DO
TRATAMENTO
ACTRÚRGICO
DA
ULCERA PEPTICAPERFURADA
A2
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO DE
CIÊNCIAS
DA
SAÚDE
TO
DEPARTAMENTO
DE
CLÍNICA
CIRÚRGICA
~ ¡
AVALIAÇAO
DO
TRATAMENTO
CIRURGICO
DA
ÚLCERA
PEPTICA
PERFURADA
*
AUTOR:
ALVARO
PEREIRA PINTO
**
ORIENTADOR:
DR.
.ARMANDO
JOSE
d'ACAMPORA
***
* Trabalho desenvolvido
no
Hospitalde
Florianópolis.** Interno
do
Curso de
Graduação
em
Medicinada
Universidade Federalde
Santa
Catarina***
ProfessorAdjunto do Departamento
de
Cirurgiada
Universidade Federalde
Santa
AGRADEC
I1\/IENTOS:
Ao
ProfessorArmando
José
d'Acampora,
pela
dedicação
eatenção
paracom
aminha
pessoa. '
A
Sandro
LaércioReichow,
oamigo
que
sempre
se
fez presente nas horasmais
difíceis.
Aos
funcionários:do
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis.À
todos aqueles,que de
uma
forma
ou
outra, participaram na
execução
destetrabalho.
Aos meus
pais e irmãos, pelo incentivo4
RESUMO
Foram
analizadostodos
os casos, já catalogados,de
úlcera péptica perfurada, tratadosno
períodode
1986
a1992,
no
Hospitalde
Florianópolis, S.C.,quanto aos aspectos de
sexo, idade, localizaçãoda
Úlcera,presença
'ounão de
pneumoperitônio,
dados
da
história eexame
físico,conhecimento
prévioda
úlcera,tempo
de
perfuração,presença ou não
de
peritonite, se localizadaou
generalizada, técnica cirúrgicaadotada
para o tratamento,sintomas
relatados pelo pacienteno
11vf1:RoD
UÇAO
_
IVY
(33) avaliouno
finalda
Segunda
Guerra Mundialque
aproximadamente
10%
dapopulação acima de
65
anos
iriadesenvolver
Doença
Ulcerosa. Esteindice foi
observado
atémeados
de 1960,
quando
entãocomeçou
a diminuir.A
perfuração,na
Doença
Ulcerosa Péptica, éuma
das
sériascomplicações
da doença,
e incide entre 5 a10%
dos
portadoresde
Úlcera Péptica (17,28,33).Aparece
em
segundo
lugar,em
ordem
de
ocorrência,como
causa
de
Abdome
Agudo
inflamatório,sendo
precedidasomente
pelo diagnósticode
Apendicite
Aguda
(30).No
iniciodo
século era consideradadoença
exclusivade
adultos jovensdo
sexo
masculino,quadro
este revertidocom
o passardos
anos,também
atingindoo
sexo
feminino nasmais
diversas faixas etárias (1,3), pricipalmente as idosas (2,3,14,20,33l.O
fatormais
importante para a ocorrênciadessa
mudança,
parece
estarrelacionado
ao uso
indiscriminadode
Anti-inflamatóriosNão
Hormonais
(20,33).Ainda
em
relaçãoao uso dos
Anti~lnfIamatóriosNão
Hormonais,
um
aumento
na prevalênciado
número
de
cirurgiasde
emergência
porcomplicações
da
Doença
Ulcerosa (20,33l, econsequentemente
um
aumento
no
número
de
óbitos
causados
peladoença
(14,33)No
tratamentoda
Úlcera Péptica Perfuradaexistem
3
condutas
fundamentais, já
consagradas
pelouso
e 1conduta
em
estágiode
pesquisa :A
1.
Tratamento
conservador: introduzido porBEDWOOD
em
1870
emais
tarde por
MULLER
eWANGENSTEEN,
e difundido porTAYLOR,
constitui-se naaspiração continua
do suco
gástrico (39).A
mortalidade deste tipode
tratamentochega
a58 %,
e o resultado tardioé desastroso,
com
recidivaconhecida
em
tornode
88
%
(39).2.
Tratamento
cirúrgicocom
Rafiada
perfuraçao:método
simples eseguro
para
o
tratamentoda
lesão ulcerosa perfurada.A
recidiva situa-seem
tornode 66
a85
%
dos casos
e asreoperações
nafaixa
de
37
a50
%
(11,28,33l. -3.
Tratamento
cirúrgico da perfuração eda
Doença
Péptica: divide-seem
dois aspectos: .'
-
3.a.
Com
ressecção gástrica: representadobasicamente
pelaAntrectomia
associado à
Vagotomia
Troncular. `introduzida por
DRAGSTEDT,
em
1943,
é ainda hoje utilizadano
tratamentodefinitivo
da
perfuração eda
Doença
Ulcerosa.3.b.
Sem
ressecção gástrica Rafia da Úlceracom:
3.b.1.
Vagotomia
Troncular e Piloroplastia,3.b.2.
Vagotomia
Troncular eGastroduodenostomia ou
Gastrojejunostomia,3.b.3.
Vagotomia
Superseletiva.Os
resultados imediatossão bons
porém
a avaliação a longo prazo ainda é6
Nos
últimos35
anos,vem
diminuindo onúmero de
cirurgias eletivas paraÚlcera,
enquanto
o nivelde
cirurgiasde emergência
por perfuraçãotem-se
mantido
constante. `Ainda não
existeuma
cirurgiade
consenso
para todos os tiposde
pacientesno
tratamentoda
Úlcera Péptíca Perfurada (33).A
finalidadedo
tratamento cirúrgico é a erradicaçãoda
Úlceracom
tratamento definitivo
da
Doença
Ulcerosa,com
amenor
taxade
mortalidade,recorrência e efeitos colaterais.
Devemos
analisarno
pré-operatório, a indicação, a urgência, a localização, otamanho
da
Úlcera eos
hábitosdo
paciente.Existem ainda alguns fatores
de
risco,potencialmente
letais, cujaatenção
deve
ser rigorosa eao
mesmo
tempo
criteriosaquanto
à indicação cirúrgica epossíveis complicações,
que
jádeve
ser avaliadaquando
o pacientechega
ã salade emergência,
esão
eles: idade maiorque
65
anos, ocorrênciaou
não de
choque
hipovolêmico
ou
sépticono
pré-operatório,doenças
associadas (diabetes,DPOC,
cardiopatias) e a
presença de
peritonite, seja localizadaou
generalizada.Estes
sao
os principaisparâmetros
para a escolhada
cirurgia, pois apresença de
qualquerum
deles contra indica a cirurgia definitiva e leva aum
aumento
significativoda
mortalidade(3,5,7,10,11,12,14,17,20,28,30,33,34).
Com
o recenteadvento da
cirurgia laparoscópica,pode-se
dizerque
estánascendo
um
novo
tipode
tratamento cirúrgico, pela via laparoscópica,onde
alguns autores já realizam a Rafia
da
Úlcera por este tipode
cirurgia (13),ou
mesmo
aVagotomia,
seja Troncularou
Superseletiva (8).O
tratamentomedicamentoso
para a erradicaçãoda
úlcera,iresume-se
atualmente,
ao uso
de
bloqueadores
H-2, oque
diminuiu a indicação da cirurgiaeletiva
da
Doença
Ulcerosa Péptica,sem
no
entanto conseguir a diminuiçãodo
número de
complicações
(3,14,20,33,).Nosso
objetivo é oestudo
daconduta
cirúrgicana
doença
pépticaem
vigência
de
perfuraçãoem
nosso
meio,procurando
saber a localizaçãoda
Úlcera,o
estado
da cavidade, os resultadosdo
tratamento cirúrgico,os sintomas
tardiosapresentados
pelo pacienteapós
o tratamento cirúrgicode
urgência, utilizando osMÉTODO.
Com
base nos
dados
já catalogadosdesde
1986,
foi realizadauma
busca
ativa, procurando,
em
seu
domicicio, todos os pacientesque
sesubmeteram
atratamento cirúrgico
de
Úlcera Péptica Perfuradano
Hospitalde
Florianópolis,em
Florianópolis,
Santa
Catarinano
periodocompreendido
de
1986
a1992,
noHospital Florianópolis, S.C..
Foram
avaliadosconforme
protocolo pré-estabelecido,em
relaçãoaos
resultados tardios (12meses
em
diante), inicialmente por carta,após
por telefone,e finalmente
pessoalmente no
domiciliodo
paciente,onde
verificaremos ossintomas
por eleapresentado
esua
opiniãoquanto ao
resultado da cirurgia.Com
base
nesta avaliação,foram
classificadossegundo
os critériosde
VISICK
modificado:Grau
I.Ausência
de
sintomas
gastrointestinaisapós
a cirurgia.Resultado: excelente.
Grau
Il.Sintomas
leves,como
desconforto epigástrico, plenitude pós-prandial,mal
estar vago, intolerância alimentar, anorexia, fraqueza, facilmente
controláveis,
com
cuidados
como
repouso, limitaçãoda quantidade
erestriçao
de
alimentos. `Resultado:
bom.
4
Grau
llls.Presença dos
mesmos
sintomas,apenas
não
facilmente controláveiscom
cuidados
gerais,porém, não
interferindo'na
vidado
paciente,sem
limitar suas atividades habituais.Resultado: satisfatório.
Grau
llli.Presença
de
sintomas não
facilmente controláveis, porexemplo
náuseas,vômitos, diarréia, sudorese, mal estar pós-prandial, dor epigástrica,
sintomas
estesque
interferemno
cotidianodo
paciente.Resultado: insatisfatório.
-›
Grau
IV. Recidivaou complicaçao da
doença
péptica.RESULTADOS.
Apresentaremos
agoranossos
resultados obtidos a partirda
coletade dados
dos
prontuáriosdos
pacientes internadosno
Hospitalde
Florianopolis,devido
aperfuração péptica. -
A
tabela lmostra
a distribuiçãode 28
Tabela
i-ÚLCERA
PÉPTicA
PERFURADA
Distribuição
dos
pacientesquanto ao sexo
pacientes
quanto ao sexo
Sexo
Número
%
Masculino
23
82
Feminino
05
18
Total
28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis,S
C
Segundo
a tabela I,23
pacientes (82%)
com
Ulcera Peptica Perfurada5 pacientes (18
%) eram do
sexo
feminino.
A
proporção
de
homens
paramulheres
foide
4
6
1pertenciam
ao sexo
masculino,enquanto
A
tabela IImostra
a distribuiçãode 28
pacientesquanto
a idadeTabela II -
ÚLCERA
PÊPTICA
PERFURADA
Distribuição
dos
pacientesquanto
ã idadeldade
Número
%
1o
|--2o
|--ao
ao
|--4o
4o|--so
iõo|--eo
eo
|--7o
20
03
08
10
04
O2
0110,7
28,6
35,7
14,3 7,2 3,6 Total28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis,S
C
Segundo
a tabela Il,houve
um
predomíniode
pacientes entre asegunda
e aquarta
década,
com
22
casos
(78,6%)
neste intervaloO
maiornumero
de
casos,10
(35,7 %), ocorreu entre30
e40
anos
, variando a idadede
18
a67
anos
A
_
A
tabela lllmostra
onúmero de
pessoas
que estavam
tomando medicação
prévia, por receita
médica ou
decisao própria, antesda
perfuraçao gastroduodenaL
Tabela
Ill -ÚLCERA
PÉPTICA
PERFURADA.
› `Distribuição
quanto ao uso
préviode medicação.
Uso
Número
%
uSim
04
14,2
Não
24
85,8
Total
28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S.C..Segundo
a tabela III,somente 4
pessoas
(14,2%) estavam
sob uso
de
medicação
anti- ácidapreviamente
a perfuração.A
tabela IVmostra
o diagnósticoque
foradado
ao
pacientequando
da sua
chegada
à salade emergência.
Tabela
iv -ÚLCERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
quanto ao
diagnóstico prévio.Tipo
Número
%
Perfurativo .
22
78,5
inflamatório
06
21,5
Total
28
_100,0
Fonte:SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S.C..Segundo
a tabela IV,22
pacientes (78,5%)
dos
pacientes tiveramcomo
diagnóstico prévio à cirurgia,
abdome
agudo
perfurativo,enquanto só
O6
pacientes (21,5
%)
foram
a laparotomia porAbdome
Agudo
inflamatório,sendo
odiagnóstico
de
Úllcera Péptica Perfurada feitono
trans-operatório10
Tabela
v
-úicERA
PÉPT|cA
PERFURADA.
'- , t ,¡
Distribuiçao
quanto
ao sitiode
perfuraçaoda
u cera.Localização l'T1el'O
%
Duodeno
Estômago
78,5
21,5
Total
28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, 8.0 C..É
Conforme
a tabelaV
mostra, a perfuraçãoduodenal
ocorreuem
21pacientes (78,5 %),
enquanto
a perfuração gástrica ocorreuem
O7
pacientes(21,5 %).
V
A
tabela Vlmostra
sehouve
a presençaou
nao de pneumoperitônio
em
paceintes
de nosso
estudo.Tabela vi-
úicERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
quanto
ã presençade
pneumoperitônio.Pneu
moperitônioNúmero
%
Sim
16
57,1Não
12
42,9
Total .
28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C.Em
nossa
casuística,somente 16
pacientes (57,1%)
apresentaram
apresença
de
ar livre nacavidade
já naadmissão, ou no
decorrerdas
primeirashoras
de evolução do
quadro. _As
tabelasde
número
VII e VIIIsão
referentesaos
dados
de
história eexame
fisicodos
28
pacientes,sendo
que
maisde
1 deles poderia apresentarmais
que
1 sintoma.Ta-bela v|| -
ÚICERA
PÉPT|cA
PERFURADA.
Distribuição
quanto ao quadro
clínico. Sintomas
Número
%
Dor
Vômitos
Febre27
19
O8
37,5%
26,4
11,0
Náuseas
O6
8,3Sud
oreseO4
5,6 Distensão03
4,2 PaiidezO2
2,8 Taquicardia 01 1,4Tontura
- 01 1,4 Calafrios 01 1,4 Total72
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpoiis, S. C..Tabela
Vill -ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
V Distribuição
quanto ao
exame
físicodo
paciente.Exame
físicoNúmero
%
Abdome
em
tábua16
50,0
Defesa abdominal
1134,5
Flacidez O1 3,1R.H.A
negativosO2
6,2 Diminuiçãoda
P.A. O1 3,1Timpanismo
O1 3,1 Total28
,100,0
Fonte:SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpoiis, S. C..›
Se
compararmos
osíndices
de
presençade
pneumoperitônio
(57,1%) de
todos
os nossos
casos,com
osdados de
história eexame
físico, eque
odiagnóstico
de
úlcera péptica perfurada fora feitoem
78,5
%
dos
casos,podemos
dizer ainda
que
a história e oexame
físico ainda faz muito diagnóstico. ~A
tabela IXmostra
se o paciente tinhaconhecimento
ou
nao da
ÚlceraTabela
IX -ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
conforme
históriade
ulcera ÚlceraNúmero
%
Sim
Nao
13
15
46,4
53,6
Total28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..A
tabelaX
nos mostra
otempo de
perfuração,desde
o primeirosintoma
referido pelo -paciente até o início
da
cirurgia. Este períodode
tempo
foi divididoem
espaços
de
6
horas.Tabela
X
-ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
quanto
aotempo
de, perfuração.Horas
Número
%
OOa06h
O6a12h.
12a24h
24a
48
h.48
a72
h.O8
O4
07
O5
04
28,5
14,3
25,0
17,9 14,3 Total28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis,S
C
Como
podemos
analisar,12
pacientes (42,8%)
procuraram
o hospital nasprimeiras
12
horasde
perfuração,enquanto os 16
pacientes restantes (57,2%)
sóforam ao
hospitalprovavelmente
quando
jánão
aguentavam
mais de
dor.A
tabela XInos
dáuma
idéiade
como
estava acavidade abdominal
durante o ato cirúrgico, ã procurade
peritonite generalizadaou
localizada.Tabela
xi -ÚICERA
PÉPT|cA
PERFURADA.
Distribuição
quanto ao
achado
trans-operatório.Achado
Número
“%
_ Peritonite generalizada ~16
ç 57,1 Peritonite localizada12
42,9
Total28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..Podemos
observar nesta tabela,que
a maior partedos
pacientes tinhaperitonite geralizada, o
que
de
certa maneira condizcom
osachados no tempo
de
perfuração
que
também
tiveramuma
média
altano
tempo de
perfuração.Nas
tabelas XII XIIIteremos
osdados
quanto ao
estadoda cavidade
e acirurgia relizada, só
que
agora dividido entre os pacientescom
perfuraçãoduodenal
e perfuração gástrica, e as abreviaçõesque
se
seguem
se
devem
aVagotomia
Superseletiva (VSS) eVagotomia
Troncularassociado
à Piloplastia(VT
+
P).'
Tabela
XII -ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
das
cirurgiasquanto ao estado
da
cavidade na
perfuração duodenal. .Inventário Rafia
VSS
VT
+
P
Perit. Generalizada 'O7 (33,3%)
02
(9,55%)
-Perit. Localizada
O2
(9,55%)
O6
(28,5%)
04
(19,1%)
Total
09
(42,8%)
08
(38,5%I
04
(19,1%)
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..Analizando esta tabela,
podemos
dizerque
a Rafia fora feitode
preferênciaquando
existia peritonite generalizada eVagotomia,
Superseletivaou
Troncular,14
Tabela
XIII -ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
das
cirurgiasquantoao
estado
da
cavidade
na perfuração gástrica.inventário Ráfia V
vss
VT
+
P.
Perit. Generalizada
05
(71,5%)
O1(14,25
%)
O1(14,25
%)
Perit. Localizada - - -
Total
O5
(7'l,5%)
O1(14,25
%)
01(14,25
%)
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C.As
tabelasXIV
_e X_Vsão
referentes as cirurgias realizadasconforme tempo
de
perfuraçãoduodenal
e gástricoque
foram
feitasnos
pacientes portadoresde
Ulcera Péptica Perfurada.
p › -
Tabela
XIV
-UICERA
PEPTICA
PERFURADA.
Distribuição
das
cirurgias relizadasquanto ao
tempo
de
perfuração duodenal. ~Tempo
ih) ,ReflaVSS
rVT
+
P
O0
a06
O2
(9,5%)
O4
l19,0%)
O2
l9,5%)
O6
a12
- 01 (4,7%)
O2
(9,5%)
12-a24
O1 (4,7%)
O3
l14,5%)
-24
a48
03
(14,5%)
O1 (4,7%)
-48
a72
O1 (4,7%)
01 (4,7%l
~ TotalO7
(33.4 %l' 10_(47.6%)
04
(19.0%)
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C.. _Através desta tabela,
podemos
observarque
com
até24
horasde
evolução,a cirurgia definitiva fora feito
em
12
pacientes (57,1%
dos
casos),enquanto
acirurgia paliativa fora feito
somente
em
2casos
(9,5 %).A
partirde
24
horasde
evolução,
houve
um
equilíbrio entre esses 2 tiposde
cirurgia.Tabela
xv
-ú|cERA
PÉPT|cA
PERFURADA.
Distribuiçao
das
cirurgias relizadasquanto ao
tempo de
perfuração gástrica. ~
Tempo
(h) RafiaVSS
VT
+
P
oo
aoe
- - -06
a12
- V - -12
a24
02
l28,55
%)
- O1 (14,3%)
24a
48
O1(14,3
%)
01(14,3
%)
-48
a72
O2
(28,55
%l
- - Total rO5
(71,4%)
O1 (14,3%l
01 (14,3%l
l=onte:'SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C.. ~Nao observamos
nesta tabelaalguma
cirurgia entre00
e12
horasde
perfuração e
que
a cirurgiade
escolha para perfuração gástricacom
mais
de
12
horas
de
evolução, foi a rafia,com
5casos do
total (71,4 %).A
tabelaXVI nos mostra
ascomplicações observadas nos
pacientesoperados
de
Ulcera Péptica Perfurada.Tabela
xvi
-ÚICERA PÉPT|cA
PERFURADA.
Distribuição
quanto
ascomplicações
do
ato cirúrgico.Complicação
Número
%
Í=ísw|a
Duodenal
01 3,5Bulboduodenite
013,5
Fiebife o1 3,5
Total _
os
10,5
f=onte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..A
tabela XVIImostra
ossintomas
relatados pelo pacienteno
pós-operatóriotardio
quando
dabusca
ativaem
seu
domicílio,onde eram
feitas perguntasdirigidas e
ao
mesmo
tempo
querendo
respostas diretas.As
perguntas feitaseram
as seguintes:
O
que você
está sentindo agora?;Você
apresentano
momento
dorepigástrica, diarréia,
emagrecimento,
mal estarapós
alimentação?;Você
está16
Tabela
XVII -ÚICERA PÉPTICA
PERFURADA.
Relação
dos sintomas
relatados pelo pacienteSintomas
Número
Sem
sintomas
21Epigastralgia
que
aliviavacom
alimento
ou
medicação
05
Epigastralgia
que
não
aliviavacom
alimento
ou
medicação
O2
Plenitude pós-prandial O1
Úlcera recidivada O1
Fraqueza
01Vômitos
O1Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..A
tabela XVIInos mostra
que
21 pacientesestavam
assintomáticosno
momento
da
avaliação, 5apresentavam
dor epigástricaque
aliviavacom
alimentoou medicação,
2 pacientesque
não
aliviavam, 1 paciente tinha plenitude pós-prandial 1 tinha recidiva da úlcera, 1 paciente
apresentava
fraqueza e 1 pacienterelatou vômitos.
~
A
tabela XVIII relata a classificaçaode VISICK conforme
a sintomatologiaapresentada
pelo paciente.Tabela
xv||| -ÚICERA
PÉPTICA
PERFURADA.
Distribuição
quanto
a classificaçãode VISICK.
ClassificaçãoNúmero
%
VISICK
I 2175
VISICK
llO2
7,15
VISICK
IllsO3
10,7
VISICK
IVO2
7,15
Total28
100,0
Fonte:
SAME
do
Hospitalde
Florianópolis, Fpolis, S. C..A
tabela XVIIInos
dáuma
noção do
graude
satisfaçãodo
pacienteem
relação a
sua
sintomatologia.VISICK
Iou
llchegou
a82,15
%, enquanto
VISICK
Ills teve10,7
%,
eVISICK
IV teve7,15
%
de
taxa.Discussão
'
O
tratamento cirúrgicoda
Úlcera Péptica inicioucom
DEAN em
1894
que
sugeriu a Rafia para pacientes
com
perfuração gástrica, emais
tarde popularizadapor
ROSCOE
GRAHAN
em
1937,
para pacientescom
perfuraçãoduodenal
(1 1,12).
"
_
É a maneira mais fácil e rápida
de
se trataruma
perfuração, talvez por issoreservada para pacientes
de
alto risco.Tem
o incovenientede
ter altos índicesde
recorrência e reoperação.
Em
relação avagotomia
troncular, esta foi introduzida porDOWDEN
em
1909,
mas
o primeiro a propor esta técnica para alivioda
dorde
úlceraduodenal
foi
LATARJET
(4).A
Vagotomia
Troncular associada a Piloroplastia, apresenta avantagem
de
remover
a lesão,remover
aestenose
pilóricase
esta estiver presente.O
tamanho
da
cirurgia éum
pouco
maiorque
a Rafia (11).Se
associado
aVagotomia
Troncular tivermos
uma
Gastroenteroanastomose,
adesnervação deverá
serperfeita, pois
são
altas as taxasde
recorrênciada
úlceraem
boca anastomótica
(36). '
A
Vagotomia
Superseletiva foi idelizada porGRIFFITH
eHARKENS em
1957
em
cães
e posteriormente porHOLLE
em1964
no
serhumano,
do
qual eracombinado
com
Piloromiotomiacomo
uma
opção de drenagem
gástrica, e foisubsequentemente empregada
sem
drenagem
gástrica porANDRUP
eJENSEN
e a seguir porJOHNSTON em
1970
(24,25,28,30,35).Após
o este procedimento, émuito
comum
os pacientes referirem disfagia pós-operatória,sendo
esta devido amanipulação
excessiva da região esôfago-gástrica e peladesnen/ação
daquelaregião (6).
A
recidivada
Úlcera naVagotomia
Superseletlva,deve-se
areanastomoses dos
ramos
vagais (31, ) e para tanto,SALIM
(31)propõe
ouso de
remendo
com
tetrafluoroetilenona
pequena
curvaturada
estômago
para evitar asreanastomoses dos
ramos
nervosos.Em
relação a Gastrectomia, ela foirecomendada
a primeiravez
porVAN
HABERER.
Esta técnica propicia o tratamentoda
perfuração etambém
oda
Úlcera,
sendo
no
entanto responsável por efeitos colaterais indesejáveis.Está
sendo
testadoum
medicamento
novo,um
análogo
da
somatostatinaque
tem
mostrado
uma
melhora nos sintomas
pós-gastrectomias epós-Vagotomia,
principalmente o
dumping
e ovômito
(19)A
distribuiçãoquanto
ao
sexo,encontrado
neste trabalho foide
82%
para apopulação
masculina ede
18%
para apopulação
feminina,com uma
proporção de
4,6
homens
parauma
mulher
quando
do
diagnósticode
Úlcera Péptica Perfurada.Na
literaturaencontramos
amesma
relaçao,ou
sejaum
predomínioda populaçao
do sexo masculino
sobre o feminino (2,12,30,34). 'Em
1944,
a proporção erade
15,5homens
parauma
mulher
(2).Em
1977,
essaproporção
erade
3,5homens
parauma
mulher, eem
1986
já era
de
2homens
parauma
mulher. Essamudança
aconteceu
principalmentenos
EUA
ena Europa
(2).Nos
últimos anos,tem
sido visto,um
aumento
na admissão
de mulheres
idosas portadorasde
Úlcera Péptica Perfurada, principalmente nafaixa etária
acima
dos
65
anos
(2,3,14,20,33). AA
doença
é característicado
adultojovem,
com
média de
idadede 33,8
anos
predominando
entre asegunda
e a quartadecada
da
vida (12,17,25,30).18
Ainda
em
relaçao à idade existeuma
tendênciade
apresentar maior mortalidadeno grupo acima de
65
anos, situadaem
tornode
25
%
(3,5,17,28,38) contrauma
taxa
de
7%
napopulação
abaixode
65
anos
(3,38).Os
dados
referentes ã cornão foram
levadosem
consideração, devidoao
predomínio
de
população
brancaem
nosso
meio.95
%
das
admissões
por Úlcera Péptica Perfurada no Hospitalde
Florianópolis
no
periodo observado, constituiu-sede
uma
população
de
pacientesde
baixa rendacomo
pedreiros, pescadores, policiais militares, carpinteiros, eoperários, fato
que
não
encontramos
justificativa na literatura,no
entanto,não
deve
ser difícilde
imaginar o porque
destaobservaçãoem
se tratandode
um
paischamado
BRASIL..O
percentualde
pacientesque estavam
sob uso
de medicação
anti-ácida,tanto
como
auto-medicação
como
com
indicação médica, antesda
perfuração foiavaliada
em
14,4%.
Não
fora relatadocasos
de
uso de
anti- inflamatórios.O
diagnósticode
Úlcera Péptica Perfuradaaconteceu
em
78,5%
dos
casos,estando
de
acordo
com
RABlNOVlCI
(28),que
encontrou
resultadosemelhante
.O
sitiode
perfuração foide
75%
para a regiãoduodenal
e25%
para aregião gástrica.
LEONARDI
(17)encontrou proporção semelhante
em
trabalhorecente,79
%
para Úlcera PépticaDuodenal
e 21%
para Úlcera Péptica Gástrica.AGREZ
(3) teveem
sua
casuística63%
para ÚlceraDuodenal
e37%
paraÚlcera Gástrica. Este
mesmo
autornum
outro trabalhoencontrou
valorescomo
78%
para ÚlceraDuodenal
e22%
para Úlcera Gástrica,não
diferindodos
resultados pornós
encontrados. «A
Úlcera Gástrica apresentauma
mortalidade superior secomparada
àÚlcera
Duodenal
(3,9,12).AGREZ
(3)demonstrou
mortalidadede
26%
para úlcera gástrica e8%
paraÚlcera
Duodenal
numa
revisão.de
174
casos.'
Dl
QUINZIO
(9)demonstrou
uma
mortalidadede
40%
para úlcera gástrica.Quanto
a mortalidade,nossos
resultados diferem totalmenteda
literaturaconsultada, visto
não
ter havidonenhum
óbito nesta amostra.A
presençade
pneumoperitõnio
ocorreuem
57,1%
dos casos
estudados,com uma
variaçãona
literaturade
60
a90%
dos
casos.STABILE
(33)encontrou
uma
porcentagem
que
variavade
66
a75
%,
semelhante
aRABINOVICI
(28),70
%.
FREIRE
(12)encontrou
mrcas próximas
a89,8
%,
RAJAB
(30)com
.63%
de
casos,sendo
todos essescasos
diagnosticados
no
momento
de
sua
admissão
ou
poucas
horas após. 4Somente
46,4
%
dos
pacientestinham
conhecimento
da
úlcera antesda
perfuração, resultado este,
semelhante ao de
DIQUINZIO
(9).Há
também
ostrabalhos
que mostram
uma
variaçãode
60
a75
%
dos casos
como
nos
trabalhos
de
ABRAMSON
(1) eFELICIANO
(11).42,9
%
(12 casos)dos
pacientes tiveramde
O
a12
horasde
tempo
livreentre a perfuração e o inicio
da
cirurgia, e 57,1%
com
mais
de 12
horas, istoporque tivemos
7casos
admitidosnum
espaço de
tempo compreendido
entre24
e48
horas, e4
casos
entre48
e72
horas,tempo
este utilizado pelos pacientescom
solução caseira para a dorabdominal
que
sentiam,ocorrendo
a. ingestade
chás, óleo
de
oliva, e analgésicos.O
tempo médio
de
perfuraçãoencontrado
em
19
RAJAB
(30)encontrou
média
de
24
horasno
tempo médio
entre aperfuração e a admissão,
enquanto
RABINOVICI
(28) eLEONARDl
(17)apresentaram
índicesde
6
horas.Há
alguns tópicosde
interesse neste fato, pois ademora do
tratamento leva aum
aumento
na
mortalidade.Segundo
AGREZ
(3), otempo médio de 12
horasapós
ia perfuraçãoapresentava
um
índicede
óbito alto,enquanto
que
num
tempo
médio de
5 horas,não
ocorreunenhum
óbito.SHINAGAWA
(32),num
estudo
comparativo de
63
casos
de
perfuraçãogastro-duodenal e
173
pacientescom
perfuraçãode
outras partesdo
tubo
digestivo,
demonstrou que
a taxade contaminação do
líquido peritoneal devido ãperfuração
duodenal
foide 40,0
%
com
até6
horasapós
perfuração,42,9
%
de
contaminação
entre6
e12
horas, ecom
maisde 12
horasde
perfuração o índicefoi
de 66,7
%, sendo
osmicroorganismos mais encontrados
a Escherichia co//', oBacteró/'des fragi//is e a K/ebsie/a sp.
Houve
somente
1caso (3,5%) de
úlcera gástricade grande
tamanho
em
nosso
trabalho.Há,
em
geral,uma
associação entre maior mortalidade e otamanho
daúlcera péptica.
Nas
úlcerasde grande
tamanho
(maiorque
2cm. no
duodeno
emaior
que 3
cm
noestômago
(15), seja ela gástricaou
duodenal,HUNT
(15)encontrou
33
%
de
mortalidadeem
pacientes portadoresde
úlceras perfuradas-de
grande
tamanho
e6
%
de
mortalidadeem
pacientescom
úlcerasde pequeno
tamanho.
Ocorreu
peritonite generalizadaem
57,1%
dos nossos
casos, valor estesemelhante ao encontrado
porRABINOVICI
(28),tendo
nestescasos
uma
evolução
maiorque
12
horasde
perfuração .Houve
casos
de
perfuraçãocom
mais de
12
horasde evolução
eque
não
apresentavam
peritonite generalizada, pelo bloqueiode
víscerascomo
o fígado,pâncreas
e epíplo,como
no
caso de
bloqueio
da
perfuração pelo fígado relatado porJIMENEZ
(16) eSTABILE
(33).Nesta
casuísticativemos
3
casos
(10,7%) de
perfuraçãobloqueadas
por víscerase
que
tinham
maisde
24
horasde
evolução.Somente
32,1%
dos
casos,9
pacientes,receberam
antibióticoterapia profilática. Este éum
dado que
os autorespropõem que
todosos
pacientesdeveriam
receber antibiótico pré-operatório (28,30).A
maioriados
antibióticosque
foram
administrados pertenciamao grupo da
Cefalosporinasde
segunda
geração.Dos
21 pacientescom
úlceraduodenal
perfurada, 11 pacientestinham
peritonite generalizada e destes
em
6
foi realizada a Rafia eem
4
aVagotomia
Super-seletiva, oque
contraria a maioriadas
publicaçõescomo
asde
SHI-YONG
(34),
RAJAB
(30),BODNER
(7) eFELICIANO
(11),que segundo
esses autores estaria contra indicado cirurgia definitiva.Dos
7 pacientesque eram
portadoresde
perfuração gástrica,todos
elestinham
peritonite generalizada,sendo que
em
5 deles foi realizada a Rafia,em
1foi realizada
Vagotomia
Superseletiva e o outroVagotomia
Troncular, oque
em
tese estaria
de acordo
com
esses autores (7,11,30,34).92,8%
dos
pacientes tiveramdrenagem
da cavidade
realizada.RAJAB
(30)preconiza a
não
realizaçãoda
drenagem
de
rotina (30).Houve
doiscasos
de
complicações
locais (7%)
eum
caso de complicação
20
complicações
gerais e locaisem
tornode 3,4
%,
enquanto
RAJAB(30)
encontrou
11,1
%
de complicação
local.Dos
21casos de
perfuração duodenal, a cirurgia paliativa fora feitaem
33,3%
dos casos
e a cirurgia definitivaem
66,7
%
dos
casos.Na
úlcera gástricaa cirurgia paliativa fora feita
em
71,4
%
dos casos
e a cirurgia definitivaem
28,6
%
dos
casos.Com
relação à peritonite generalizada,nos casos
de
perfuração duodenal,em
7 pacientes foi realizado a Rafia,em
4
pacientes foi realizado aVagotomia
Superseletiva;
no caso
de
peritonite localizada,em
1 paciente foi realizado a rafia,em
6
pacientes foi realidado aVagotomia
superseletiva eem
4
foi realizado aVagotomia
troncularassociado
à piloroplastia (5,7,11,12,17,28,33).Com
relação a peritonite generalizadanos casos
de
perfuração gástrica, 5pacientes
receberam
a Rafiasomente,
1 pacienterecebeu
Vagotomia
Superseletiva e 1 paciente
recebeu
Vagotomia
Troncular.Não houve
nenhum
caso
de
peritonite localizada.82,15
%
dos
pacientes tiveramVISICK
Iou
ll,10,7
%
tiveramVISICK
Ills e7,15
%
dos
pacientes tiveramVISICK
lV.Na
nossa
casuísticanão tivemos
nenhuma
mortalidade.A
mortalidadeda
Rafia simples varia
de
0
a20 %,
observado
no trabalhode
RABINOVICI
(28) taxasde
20
%,
no
de
LEONARDI
(17)chegou
a18
%
eno
de
GEORGE
8,7
%
(14).A
mortalidadeda
Vagotomia
Superseletiva varioude
O
a0,2%. STABILE
(33) teve 0,2
%
de
mortalidadenuma
amostra
de 10,000
pacientes operados,RAJAB
(30) teveO
%
de
mortalidade,FELICIANO
(11)também
não
tevenenhum
caso
de
mortalidadeem
sua
casuística ,TANK
(35)em
40
casos
também
não
teve mortalidade,
SHI-YONG
(34)também
não encontrou
mortalidade,mesmo
naChina,
onde
esta técnica épouco
difundida.A
mortalidadeda
Vagotomia
Troncularcom
Piloroplastia variade
0
a10
%
.
RABINOVICI
(28)encontrou
mortalidadede
7,6%
e
FELICIANO
(11)re|atou10
%
de
mortalidade,BODNER
(7)também
não
relatou qualquer mortalidade.Quando
nos depararmos
com
pacientes cirróticosdevemos
ter cuidado, poisàs
vezes
é dificil o diagnóstico diferencialcom
Peritonite BacterianaEspontânea
segundo
MOSNIER
(27 ).Suspeitar
de
Síndrome
de
Zollinger-Ellissonse
tiver diarréiaassociado
(45%
dos
casos), perfuração jejunal (72%
dos
casos), e alto débitode
secreção
viaSNG,
superior a 1,5 litros/dia ,segundo
WAXMAN
(37).Em
relação à Hérnia Hiatal, fora feito 2 cirurgias àLIND associado
aB1'bI1`0graÍÍas
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Summary
The
authors analysed all the cases of Perforated Peptic Ulcer treated inthe Hospital
de
Florianópolis, Florianópolis/SC, that ocurred in the periodfrom
1986
to1992,
asmuch
as sex, age, localization, previousknowledge
of ulcer, time of perforation,presence
or not of peritonitis, if itWas
Iocaiized orgeneralized, type of surgery,
symptoms
related by the patient in later post operatory,and
the satisfaction of the patientsecond
classification ofVISICK.
Identificação
Agradecimentos
Resumo
Introd ução.Método
ResultadosDiscussão
BibliografiaSummary
TCC
UFSC
CC
0316 Ex.l N-CharmTCC
UFSCCC
0316 Autor: Pinto, Alvaro PereTítulo: Avaliação do tratamento c_in'1rgic
972813073 Ac. 253138
E×.1 ursc Bsccsrvr