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O nível de satisfação dos alunos do quarto ano do ensino fundamental I pela prática do flag football

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

GLEYSON DE MOURA FREIRE

O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I PELA PRÁTICA DO FLAG FOOTBALL

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GLEYSON DE MOURA FREIRE

O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I PELA PRÁTICA DO FLAG FOOTBALL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em Educação Física, do Departamento de Educação Física, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Orientador (a): Prof.ª Vera Lucia Bruch

NATAL- RN Dezembro de 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS

Freire, Gleyson de Moura.

O nível de satisfação dos alunos do quarto ano do ensino fundamental I pela prática do flag football / Gleyson de Moura Freire. - 2019.

33f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Educação Física. Natal, RN, 2019.

Orientadora: Prof.ª Vera Lucia Bruch.

1. Educação física - TCC. 2. Satisfação - TCC. 3. Jogos pré-desportivos - TCC. I. Bruch, Vera Lucia. II. Título.

RN/UF/BS-CCS CDU 796

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GLEYSON DE MOURA FREIRE

O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I PELA PRÁTICA DO FLAG FOOTBALL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciado em Educação Física, do Departamento de Educação Física, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientador (a): Prof.ª Vera Lucia Bruch

Comissão Examinadora

_______________________________________ Prof.ª Vera Lucia Bruch - UFRN

________________________________________ Prof.ª Isis Kelly dos Santos - UFRN

________________________________________ Prof.ª Liege Carlos Silva - UFRN

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AGRADECIMENTOS

Agradecer primeiramente a Deus acima de tudo, minha força maior que me conforta nos momentos de angustia e desespero com seu amor e sua sabedoria. Obrigado senhor, por me manter na fé, me abençoar e guiar nos caminhos da vida.

Agradecer a família, minha fortaleza segura, onde encontro refúgio nos momentos de tristeza, e comunhão nos momentos de alegria. Obrigado pelos conselhos e pelo apoio.

Agradecer as amizades construídas dentro da universidade, a toda turma 2016.1, em especial Caio e Lucineide onde por muitas vezes formamos uma tríade sempre unida buscando melhorar em todos os sentidos.

Agradecer a Prof.ª Vera L. Bruch pelas orientações na elaboração deste trabalho, e assim como outros professores do departamento que contribuem para formação dos seus alunos ensinando muito mais do que conceitos e conteúdos, mas os levando a pensar sobre a importância e o papel da educação física dentro da sociedade.

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"Não para nós, Senhor, não para nós, mas para Glória de Teu Nome”

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RESUMO

O presente estudo aborda sobre uma analise feita pelo autor a respeito de se identificar a satisfação dos alunos em participar de aulas de educação física desenvolvidas para o conteúdo esporte utilizando a abordagem dos jogos pré- desportivos. A população da nossa pesquisa foi constituída por alunos devidamente matriculados na educação básica do ensino fundamental da rede municipal de Natal, na escola Prof. Ascendino de Almeida. A amostra foi com uma turma do 4º ano do ensino fundamental I, com 20 alunos e faixa etária entre 9 a 10 anos. O método de analise foi realizado a partir da proposta de intervenção que consiste em 4 aulas apresentando sobre o esporte flag football dentro da perspectiva dos jogos pré desportivos, inspirada na abordagem Teaching Games for Understanding (TGFU) ou ensino do jogo para compreensão. A coleta de dados foi realizada através de questionário objetivo que traz as opções de respostas organizadas num sistema de escala com diferentes níveis de intensidade representados por emojis coloridos. A motivação para este trabalho se dá pela necessidade de se identificar metodologias que tragam o ensino do esporte de maneira pedagógica e contextualizada ampliando a percepção sobre a aprendizagem deste tema. Embora este tipo de trabalho necessite estudos mais aprofundados, aplicado em maiores e diferentes públicos, é possível afirmar em populações maiores, é possível afirmar que os resultados se apresentaram satisfatórios e que na avaliação dos alunos houve uma melhora nos conhecimentos sobre o flag football e um interesse maior por novos esportes.

PALAVRAS CHAVES: Educação física; satisfação; jogo; jogos pré- desportivos.

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ABSTRACT

This study deals with an analysis made by the author about identifying the students' satisfaction in participating in physical education classes developed for sports content using the pre sports games approach. The population of our research is constituted by students duly enrolled in the basic education of the elementary school of the municipal school of Natal, at the school. Ascendine of Almeida. The sample consisted of a 4th grade class of elementary school I, with approximately 20 students and aged between 9 and 10 years. The method of analysis was based on the intervention proposal consisting of 4 classes presenting about the sport flag football within the perspective of pre-sport games, inspired by the Teaching Games for Understanding (TGFU) approach or teaching the game for understanding. Data collection was performed through an objective questionnaire that provides the options of answers organized in a scale system with different intensity levels represented by colored emojis. The motivation for this work is due to the need to identify methodologies that bring the teaching of sport in a pedagogical and contextualized way broadening the perception about the learning of this theme. Although this type of work needs further studies, applied to larger and different audiences, it is possible to affirm in larger populations, it is possible to affirm that the results were satisfactory and that in the students' evaluation there was an improvement in the knowledge about flag football and a greater interest in new sports.

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SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO...10 1.1 PROBLEMA...11 1.2 JUSTIFICATIVA...12 1.3 OBJETIVO GERAL...13 1.4 OBJETIVOESPECIFICO...13

2-HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO TECNICISTA...13

3-O ENSINO DOS JOGOS PARA COMPREENSÃO (TGFU)... 15

4-FLAGFOOTBALL OU FLAGBOL...17

5-METODOLOGIA...18

6-PRIMEIRO MOMENTO METODOLOGICO...19

7-SEGUNDO MOMENTO METODOLOGICO...20

8-DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO PRIMEIRO QUESTIONÁRIO...22

9-DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO SEGUNDO QUESTIONÁRIO...24

10-CONCLUSÃO...26

REFERÊNCIAS...28

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1- INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos a prática desportiva tem se consolidado como um dos fenômenos culturais mais disseminados da sociedade contemporânea, ganhando cada vez mais espaço e número de praticantes devido aos inúmeros benefícios que tal atividade proporciona. Quando procuramos conceitualmente o significado da palavra esporte encontramos em geral nos dicionários a definição de uma prática com estrutura organizada, sistematizada sobre regras e que envolvem atividades que demandem exercícios físicos ou destreza para fins competitivos, de recreação ou condicionamento corpóreo da saúde.

Nesse contexto precisaremos entender a pratica do esporte dentro do contexto escolar, pra isso é necessário fazer um resgate histórico para entender melhor o papel da Educação Física e do Esporte na escola, diante os métodos e concepções de ensino aos quais foram submetidos ao longo dos anos. Sabemos que a Educação Física surgiu como uma bandeira num movimento político-social pelas forças militares, pela área médica, com o objetivo criar nos sujeitos o sentimento de nacionalismo e higienização, respectivamente, fundamentando que a saúde e dava através do desenvolvimento de corpos atléticos e priorizando a aptidão física.

Felizmente nas últimas décadas modificações importante dentro do campo contribuiu para ressignificar o sentido da educação física no contexto escolar, à medida que a sociedade se desenvolve surgem novos tipos de manifestações corporais que passam a ser incorporados pela educação física como parte dos seus conteúdos, assim também como novas abordagens de ensino que trazem para os alunos uma compreensão mais ampla e mais profunda sobre os conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento, e que devem ser sempre renovados e contextualizados para que sejam atuais e significativos aos alunos (TAHARA;DARIDO, 2016).

A relação entre esporte e educação física acompanhou esta mudança de pensamento, dentro da escola o modelo tradicional centrado na técnica com o passar do tempo deu espaço para novas abordagens, apesar do tradicionalismo ainda estar muito arraigado na práxis da maioria dos

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professores principalmente aqueles com formação mais antiga onde a esportivação nas faculdades de Educação Física era comum nas matrizes curriculares. A preferência na utilização do modelo tradicional na abordagem das aulas por parte de alguns professores pode ser entendida como algo que culturalmente está enraizado na área e que perpassa pelo tempo oriundo de experiências vividas, na própria formação ou pelo motivo da falta de conhecimento maior de outros modelos de ensino (SILVA; COUTINHO, 2009). Estas novas alternativas em relação aos métodos tradicionais trazem para de ensino do esporte uma preocupação com outros elementos pedagógicos inerentes no processo, que refletem e reafirmam o papel crítico da disciplina e na formação do cidadão. Os alunos passam a serem agentes ativos no processo, e aprendem a partir das situações construídas pelo professor, evitando dessa maneira que se crie uma dependência dos alunos de aprender com base em moldes padronizados de ensino.

1.1- PROBLEMA

Como dito anteriormente o esporte é um fenômeno muito presente em nosso contexto social sendo capaz de alcançar os mais diferentes públicos. Na escola este tema encontra-se organizado dentro da educação física como um conteúdo a ser trabalhado a partir dos primeiros anos do ensino fundamental segundo orientações de importantes documentos norteadores para área como os parâmetros curriculares nacionais (PCN’s) e mais recente a base nacional comum curricular (BNCC), o que torna esse assunto ainda mais relevante para a discussão já que essa fase é crucial no desenvolvimento do ser humano.

Embora as importantes mudanças no cenário da Educação Física, ainda nos depararmos na maioria das escolas no Rio Grande do Norte com aulas no modelo tradicional, ou seja, uma abordagem pautada no ensino da técnica onde o aluno reproduz o que o professor mostra sem possibilidade de tomada de decisão. Outro ponto a ser discutido é que dentro desta temática esportiva há pouca variabilidade na abordagem das modalidades, que ficam limitadas as práticas esportivas mais populares com as quais o professor se sinta mais a vontade em desenvolvê-la sejam por ter tido algum tipo de experiência anterior

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ou pela influência midiática que aproxima os alunos de determinados esportes. Esses entre outros motivos são levantados por Betti (1999, p. 28)

Talvez o receio de mudar ocorra pela insegurança dos professores em relação a conteúdos que não dominam, e desta forma trabalham com o que possuem mais afinidade. Ou por acreditarem que a escola não possui nem espaço, nem material apropriado, ou ainda por acharem que os alunos não gostariam de aprender outros conteúdos.

Isso faz com que os alunos conheçam o “esporte” sob a ótica daquela modalidade que nem sempre encontra aprovação em todos os alunos já que os menos habilidosos em tal prática tendem a se distanciar das aulas. Com o passar do tempo tal cenário cria nos alunos uma dependência em torno dos mesmos esportes tornando cada vez mais difícil para o professor ensinar nas aulas de educação física outras práticas corporais esportivas. Para Muller, 1998 apud Folle et al, 2005 esta falta de motivação pode ser considerada como “Um dos maiores problemas enfrentados pelos professores, levando-os a vivenciar junto a seus alunos experiências frustrantes, como desinteresse e indisposição para alcançar os objetivos educacionais”, o que nos leva a pensar como novas abordagens são aceitas pelos alunos para o ensino do esporte.

1.2- JUSTIFICATIVA

A utilização do Flag Football como conteúdo nas aulas de Educação Física se justifica pela possibilidade de apresentar aos alunos novas praticas corporais esportivas com a preocupação de uma abordagem significativa, rompendo com a ideia do “jogar pelo jogar”, evidenciando o conhecimento histórico, cultural e social do esporte estudado, a possibilidade da reflexão sobre a construção de cada saber, torna-lo critico para as tomadas de decisões sobre a sua aprendizagem. Pra isso em oposição ao ensino tecnicista o Flag Football sera abordado através do Teaching Games For Understanding (TGFU) ou ensino dos jogos para compreensão.

Essa preocupação é relevante, pois as etapas iniciais do ensino são onde os alunos estão se desenvolvendo e tendo seus primeiros contatos e experiências corporais, necessitando de ter uma atenção a mais pelos

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professores na abordagem do conteúdo esporte para que os alunos se sintam estimulados a aprender sem se preocupar com a perfeição na execução de movimentos ou busca de bons resultados.

1.3- OBJETIVO GERAL

Verificar a satisfação dos alunos do quarto ano do Ensino Fundamental I pela prática do Flag Football, ensinados com a abordagem Teaching Games For Understanding (TGFU) nas aulas de Educação Física.

1.4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar o contexto histórico do Flag Football;

Verificar através de um primeiro questionário, qual o conhecimento dos alunos sobre esportes e sobre o Flag Footbal e sua satisfação pelas aulas de Educação Física;

Trabalhar com os alunos os fundamentos e regras do Flag Footbal através do Teaching Games For Understanding (TGFU);

Verificar ao final da intervenção a satisfação dos alunos pela proposta apresentada através da analise dos resultados.

2- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E O ENSINO TECNICISTA

A educação física no Brasil é um campo de estudo que ao longo de sua construção tem passado por muitas transformações na organização dos seus conhecimentos e que estavam ligadas de acordo com o contexto histórico social. Como componente do currículo escolar foi construída a partir da influência de diferentes concepções pedagógicas de ensino que contribuem para torná-la uma disciplina que apresenta os mais variados tipos de abordagens sobre conteúdos e de métodos para ensiná-los. Até o início da década de 1980 a educação física estava pautada em um parâmetro que buscava pura e simplesmente por aptidão física e promoção de saúde dos indivíduos o que limitava a área a tratar de aspectos biofisiológicos (CASTELLANI, 2013).

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A educação física em grande parte de sua história foi encarada como meras sessões semanais de atividades práticas que deveria estar presente na escola para desenvolver um ideal corpóreo condizentes com uma lógica de pensamento limitada e estabelecida da época, na qual o corpo é a força motriz para o desenvolvimento de uma sociedade e dessa forma deveria estar preparado fisicamente para deveres oriundos deste contexto idealizado, tais como trabalho, defesa da pátria e cuidar da família, para tanto era preciso que os alunos ao longo de sua formação recebessem esse direcionamento para quando na vida adulta tornassem homens e mulheres de hábitos saudáveis e higiênicos com senso cívico e moral (GHIRALDELLI JUNIOR, 1994).

Este tipo de metodologia conhecida como tecnicista ou parcial analítico utilizada por muitos anos dentro da área entende que a aprendizagem de um esporte deve ser feita de maneira fragmentada com base na repetição para aperfeiçoamento de gestos ou movimentos específicos focados nos fundamentos, técnica e capacidades físicas. Embora esse tipo de metodologia tenha perdido espaço dentro da educação física por apresentar uma estrutura de aula na qual está centrada na figura do professor isso torna o processo mais cômodo para o mesmo organiza-la já que os alunos só precisam reproduzir as orientações ordenadas.

Esta situação traz para o processo de ensino dos esportes bastantes prejuízos, pois os professores colocam os alunos num contexto em que os alunos mais habilidosos têm maior facilidade no processo e se tornam referência para o professor no planejamento das atividades como um parâmetro que deve ser alcançado pelo restante da turma. Isto desenvolve no restante dos alunos da turma a sensação um sentimento de incapacidade por não conseguir aquele nível de desempenho, o que muitas vezes torna-se motivo para não praticar esportes até mesmo na vida adulta. Nesse modelo de ensino os professores se utilizam da sua autoridade para deter todo controle da aula e orientações das atividades.

Apesar das duas abordagens serem totalmente diferentes em sua estrutura organizacional com também nos objetivos, infelizmente os prejuízos em aspectos educacionais são resultantes em ambas, pois na primeira as aulas estão orientadas numa aprendizagem em separado de movimentos

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específicos através de repetição exaustiva e mecanizadas, o que deixa as aulas monótonas, pouco a atraentes e as atividades descontextualizadas da dinâmica real do esporte, a segunda nem se deve considerar como uma metodologia, mas sim como uma situação adversa ao ensino da educação física, pois o professor se ausenta por completo do processo transformando sua aula num momento de recreação sem propósito maior definido.

A partir da década de 80 o país passava por um período de redemocratização e esta abertura política contribuiu para que acontecessem debates sobre os rumos no campo educacional do Brasil, foi neste momento que pensadores na área da educação física identificaram a necessidade de profundas modificações para ruptura de um paradigma que persistia na área até então. Surgiram assim novas vertentes que trouxeram para a educação física a possibilidade de se trabalhar com um caráter mais crítico-reflexivo acerca de problemáticas sociais e que para alcançar tal propósito foi se necessário modificar a forma de intervenção pedagógica desde os métodos aos conteúdos das aulas.

A educação física começa a se entender como uma área que está diretamente ligada ao movimento humano nas suas mais diversas formas de expressão produzidas dentro da sociedade, o que ficou denominado por uns como cultura corporal, cultura corporal do movimento como por outros de motricidade humana entre outras... (CASTELLANI, 2013), contribuindo assim para legitimar a educação física como um importante componente dentro da grade curricular da escola.

3- O ENSINO DOS JOGOS PARA COMPREENSÃO (TGFU)

Apresentada por Bunker e Thorpe (1986) o teaching games for understanding (TGFU) ou ensino dos jogos para compreensão é um método de ensino baseado nos jogos, os autores criticam o modelo tradicional pautado nas aulas de iniciação esportiva, na qual o esporte enquanto um jogo formal é fragmentado em gestos técnicos ensinados isoladamente esperando que o aluno replique isso dentro do jogo.

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esporte como regras, objetivos, espaço etc. para facilitar a imersão do aluno dentro do contexto daquela modalidade, “dessa forma, o aluno compreende a lógica do jogo, sendo capaz de responder de maneira inteligente às situações que aparecem durante o jogo. Portanto, segundo a abordagem do TGFU, o foco está em fazer com que o aluno compreenda a tática antes de preocupar-se com a aprendizagem dos gestos técnicos” (BOLONHINI; PAES, 2009).

Paes 2001 ressalta a importância do jogo como um recurso pedagógico para o ensino do esporte, pois:

O jogo oferece a possibilidade de acentuar a ludicidade de uma prática esportiva, envolve aspectos sociais, culturais, psicológicos, cognitivos, emocionais. Ao jogar, a criança aprende a lidar com os companheiros, com os adversários, com situações de adversidade que requerem inteligência e criatividade para serem solucionadas, aprende a importância das regras, a necessidade de conviver com as diferentes emoções que o jogo ocasiona, [...] o jogo envolve um contexto complexo, que contribui de maneira significativa para o desenvolvimento integral da criança.

Percepção, a resolução de problemas, tomadas de decisão e resposta às informações do ambiente são alguns dos aspectos que o jogo propicia a criança, Light e Fawns 2003 nos traz que este tipo de abordagem;

“encara o jogo como um contexto que oferece a possibilidade de aprendizagem a partir da integração de elementos sociais, culturais, físicos e emocionais. Dessa forma, o conhecimento é construído nas relações que o aluno estabelece dentro da situação da aula, isto é, as habilidades e a compreensão do jogo, construídas durante a aula, estão relacionadas ao ambiente físico, social e cultural”.

Podemos considerar assim, o jogo como uma atividade que exerce na criança um comportamento de liberdade de maneira espontânea que provoca diferentes características que se convergem no sentido de se descobrirem como uma atividade educativa, transformada pela intencionalidade do professor que encontra na situação lúdica uma dimensão educativa (MACEDO; OLIVEIRA, 2013).

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Quatro princípios norteiam este modelo o 1° é o critério na escolha dos jogos para proporcionar variabilidade, respeito às experiências dos alunos para facilitar a compreensão de elementos táticos do jogo; 2° modificação por representação que altera a complexidade do jogo formal, tornando-o mais simples modificando tempo, espaço e materiais; 3° modificação por exagero que altera as regras de funcionamento do jogo criando situações especificas em que os alunos são inseridos; 4° a complexidade tática que deve ser evidenciada progressivamente.

4- O FLAG FOOTBALL OU FLAGBOL

Criado nos estados unidos, o flag football é uma variação do football americano, mas que mantem o mesmo objetivo que é de levar a bola até a zona de pontuação máxima para concretizar o chamado touchdown. Sua origem é incerta, mas a maioria das historias apontam para a versão em que ele se desenvolveu por volta da década de 40 em bases militares como um jogo recreativo para os soldados.

Posteriormente nas décadas seguintes consolidou-se e se difundiu por vários países com ligas amadoras e oficiais, no Brasil seus primeiros passos datam do ano de 1999 onde os professores de educação física Cláudio Telesca e Paulo Arcuri desenvolveram em escolas do ensino fundamental na cidade de São Paulo.

O flag football, tem por objetivo avançar territorialmente em direção a zona de pontuação do campo adversário, buscando concretizar o touchdown. (pontuação máxima), cada equipe recebe três tentativas para avançar até a linha que demarca o meio campo e mais três pra chegar na zona final (as tentativas não se somam em caso de avanço ate o meio campo já na primeira). Cada jogador utiliza 2 fitas, em cada lado da cintura, presas a um cinto.

A equipe de defesa deve impedir o avanço da equipe adversária removendo pelo menos uma fita do atacante em posse da bola ou interceptando um lançamento. O contato físico voluntário é considerado infração e ao contrario do football americano os equipamentos utilizados são mínimos devido a segurança física que o jogo proporciona.

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5- METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo com alunos do 4º ano do ensino fundamental I, a amostra foi composta por 21 crianças com idade entre 10 e 12 anos do sexo feminino e masculino. Nesta pesquisa foi realizada aplicação do questionário com oito perguntas fachadas criado pelo próprio autor, embasado no objetivo do trabalho em questão. Foi composto de duas etapas de perguntas: a primeira para medir o nível de satisfação dos alunos sobre as aulas de Educação Física e o conteúdo Esporte e a segunda etapa para avaliar novamente as respostas dos alunos depois da intervenção incluindo agora duas novas perguntas sobre o flag football, objeto de estudo desse trabalho. Para as resposta foi utilizado um instrumento adaptado para a “escala de likert” onde cada resposta seria identificada através de carinhas (emojis), devido a pouca idade dos alunos avaliados. Para isso “a escala de likert” apresenta as opções com carinhas coloridas onde as cores vermelha significa muito insatisfeito, a laranja significa insatisfeito, a amarela significa indiferente, a verde significa satisfeito e a verde escuro significa muito satisfeito. O professor na sala de aula leu cada questão explicando detalhadamente o que se pedia no questionário. E como tratamento estatístico foi utilizado o percentual encontrado através da resposta do questionário. Todas as informações foram tabuladas em planilha eletrônica, Excel, Microsoft Office.

Figura 1: escala colorida

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6- PRIMEIRO MOMENTO METODOLÓGICO

Neste primeiro encontro metodológico foi realizada a intervenção na qual fiquei a frente responsável pela turma e pela aplicação do plano de aula que está organizado dentro da proposta de Utilizando do método de ensino do Jogo para Compreensão (Teaching Games for Understanding ou TGFU), para o ensino do conteúdo Flag Football através dos jogos pré- desportivos. Em relação as atividades planejadas para a aula as dividi em cinco momentos pedagógicos diferentes; no primeiro momento fiz uma breve apresentação sobre do que se tratava aquela aula e das atividades programadas. Após essa introdução apresentei conceitualmente o esporte flag football explicando sobre a sua história, contexto em que se desenvolveu o básico das suas regras, objetivos do jogo, equipamentos etc. No terceiro momento realizei uma atividade para ajudá-los a fixarem melhor na memória aquelas informações novas, apaguei o que tinha escrito no quadro e pedi para que fechassem os cadernos, e comecei a perguntar sobre o que eu tinha escrito e por sua vez eles tentavam recordar para poder me responder.

No quarto momento da aula foi voltada para as atividades com os jogos pré-desportivos para o ensino do flag football, onde as dinâmicas foram organizadas levando em consideração os elementos centrais em que a prática do flag football é estruturada como o objetivo de levar a bola para uma zona de pontuação; invadir o campo adversário para alcançar tal feito e; evitar perder a fita durante esse processo. Dessa maneira se desenvolve o entendimento da modalidade dentro do contexto em que ela funciona prevalecendo assim a compreensão tática do jogo.

O primeiro jogo foi uma adaptação da brincadeira “dono da rua” onde eles deveriam invadir o campo adversário, mas ao invés de pegar um objeto pertencente à outra equipe, eles tinham que passar segurando cada um uma bolinha de papel, e não podendo ser ticado. O segundo jogo foi seguiu a mesma dinâmica do primeiro, mas agora a cada aluno recebia duas fitas para colocar de cada lado na cintura, com isso a outra equipe devia impedir apenas precisava puxar uma das fitas dos seus colegas. Na ultima atividade foi feito um jogo que unia os dois jogos anteriores, mas agora eles formavam dupla,

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que recebiam uma bola e tinham como objetivo trabalhar em grupo para conseguir leva-la para zona de pontuação.

Depois destas atividades o último momento foi de volta a calma onde conversei com os alunos para saber deles quais foram as dificuldades e do que eles mais gostaram da aula, enfim este momento foi para receber um feedback sobre a minha intervenção. A maioria dos alunos disse que gostaram das atividades dizendo que “achou legal”, e quando perguntados sobre as dificuldades responderam que “retirar a fita” e “atravessar o campo”.

Estas afirmações corroboraram com aquilo que eu já havia observado durante o decorrer das atividades, sobretudo o segundo ponto em que a pouca troca de passes com a bola dentro do grupo na ultima atividade dificultava a criação de situações favoráveis à equipe na busca do objetivo.

7- SEGUNDO MOMENTO METODOLÓGICO

No segundo e ultimo encontro metodológico com a turma foi posto em pratica o segundo plano de aula, pensado ainda dentro da perspectiva dos jogos pré- desportivos para ensino do esporte. Para a construção deste segundo plano de aula, a escolha dos jogos levou em consideração as situações observadas no contexto do ultimo encontro, bem como as opiniões geradas pelos alunos sobre a vivência, explanadas no fim da mesma aula. Dessa maneira os jogos elaborados para esta aula surgiram a partir das dificuldades apresentadas nos jogos do encontro anterior. Dois pontos foram levantados nas respostas pela maioria dos alunos como as maiores dificuldades.

O primeiro foi a ação de retirar as fitas, isso muito embora tenha acontecido devido que alguns alunos colocavam a fita muito para dentro de suas roupas o que diminuía o comprimento dela, deixando mais difícil sua retirada. Como este problema se encontra dentro do eixo atitudinal, já que o comportamento revelado por alguns alunos mostra uma intenção de querer tirar vantagem da situação, para sua resolução enfatizei durante todas as atividades sobre a necessidade de manter a fita em um tamanho justo para com os colegas. Chegar na zona de pontuação foi a segunda dificuldade apontada por eles, acredito que este ponto tenha surgido devido a estratégias

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que alguns alunos adotavam e tentavam individualmente marcar o ponto, sendo que o flag football é um esporte coletivo e a troca de passes é importante por que ajuda a criar situações favoráveis para alcançar os objetivos.

O plano de aula foi organizado em três momentos, na parte inicial foi realizada uma conversa com os alunos relembrando sobre os acontecimentos da aula anterior e orientando sobre as atividades propostas para o dia. Num segundo momento já em quadra foram realizados alguns jogos pensados no sentido de desenvolver a cooperação e criação de estratégia pelo grupo.

O primeiro jogo foi o “jogo dos dez passes” colocado como um aquecimento, esta atividade consiste em duas equipes onde uma tem que trocar dez passes e a outra tem de impedir, adaptando para o flag football coloquei que para impedir a oura equipe de chegar no objetivo deveriam retirar a fita dos colegas. Além de trabalhar o próprio fundamento do passe este jogo melhora a movimentação, ocupação de espaços, criação de estratégias, Este jogo serviu de base para o funcionamento da segunda dinâmica, em que foi feito um jogo de flag, mas as equipes precisavam dar pelo menos dez toques antes de tentar atravessar o campo adversário, para facilitar eles concordaram que a equipe sem a bola só poderia avançar do meio campo até haver pelo menos cinco passes do outro grupo. Na ultima atividade cada equipe tinha dois minutos para criar uma jogada ensaiada para tentar surpreender seus adversários, desenvolvendo assim eles mesmos em grupo a criação de estratégias para tentar resolver as situações problemas dentro do jogo.

Durante a execução desta intervenção ocorreu uma situação que de certa maneira interferiu na dinâmica da aula. Houve a necessidade de se dividir a quadra com outra turma que também estava em uma aula de educação física, mas tratava de outro assunto. Isso em certos momentos desvio o foco de alguns alunos da minha turma. No ultimo momento os alunos foram para sala e responderam o questionário avaliando as minhas intervenções do conteúdo esporte dentro da abordagem dos jogos como pré- desportivos. Já em sala foi relembrado aos alunos das explicações de como responder o questionário e em seguida realizei a leitura das afirmativas assim como na aula anterior.

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8- DISCUSSAO DOS RESULTADOS PRIMEIRO QUESTIONÁRIO

No primeiro gráfico a pergunta era se o aluno gostava da aula de educação física, como podemos observar 86% dos alunos gostam, ou seja, escolheram a carinha que representa a opção “muito satisfeito”. No segundo gráfico onde a pergunta era sobre a participação nas aulas de educação física, como podemos observar 56% marcaram a carinha que simboliza “muito satisfeito”. Isso corrobora com BETTI, LIZ (2003) onde através dos seus estudos afirmam que a disciplina que os alunos da educação básica mais gostam e a Educação Física.

No terceiro gráfico a pergunta era sobre o quanto os alunos gostavam da metodologia do professor, como podemos ver 90% dos alunos marcaram como Figure 1 gráfico questão 1 Figure 2 gráfico questão 2

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“muito satisfeito”, já no gráfico da questão quatro que perguntava sobre a satisfação dos alunos pelos conteúdos abordados nas aulas de educação física 38% marcaram a opção “satisfeito”, que a respeito deste tema o que reafirma algo trazido por FOLLE ET AL. (2005) que mostra estes aspectos como fatores motivacionais importantes para o processo de aprendizagem.

No quinto gráfico a pergunta feita tratava a respeito do interesse dos alunos sobre o conteúdo esporte, os resultados mostram que 57% dos alunos marcaram a opção “muito satisfeito”, este padrão também se repetiu no gráfico da sexta pergunta onde a pergunta foi sobre o interesse em novos esporte, como podemos ver 52% dos alunos também escolheram a opção “muito satisfeito” o que demonstra a importância do conteúdo esporte dentro da educação física apontada por BARBANTI (2012) em seus estudos que conceituam a respeito desta temática.

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No sétimo gráfico trata da pergunta sobre os conhecimentos que os alunos tem sobre o esporte flag football, como podemos ver 52% dos alunos marcaram a opção “muito insatisfeito” o que demonstra que a maior parte dos alunos desconhece tal modalidade. No oitavo gráfico mostra um elevado nível de respostas com opção “indiferente” cerca de 33%, o que sinaliza desinteresse por novas temáticas esportivas. Estes resultados trazem um problema muito recorrente na área a respeito de pouca variabilidade de esportes nas aulas, oque corrobora com estudos de FORTES, (2012) que mostra que a temática esportiva nas aulas de educação física gira predominantemente em torno de poucas modalidades.

9- DISCUSSAO DOS RESULTADOS SEGUNDO QUESTIONÁRIO

O gráfico da primeira questão do questionário realizado após a intervenção, mostra que 54% dos alunos escolheram a opção “muito satisfeito” em relação as aulas executadas dentro da proposta apresentada dos jogos pré-desportivos ,o que pode ter refletindo diretamente nos resultados demonstrados no gráfico da questão dois onde 54% das respostas indicaram “muito satisfeito” com relação a percepção sobre sua participação durante as aulas. Nesse mesmo sentido Freire (1998 p. 9) afirma que “é importante que os alunos desenvolvam o gosto pela prática esportiva, pois assim, o aprendizado se torna mais fácil”, além disso provoca um maior interesse dos alunos pela temática ocasionando uma imersão dos mesmos de maneira integral no processo de aprendizagem.

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O gráfico da terceira questão está relacionado com a satisfação dos alunos em relação a satisfação sobre as atividades feitas baseadas nos jogos pré-desportivos, como podemos observar 86% dos alunos demonstram-se “muito satisfeito”, e em relação a dificuldade das mesmas 41% optaram pela opção “satisfeito” observado no gráfico da questão quatro. O gráfico da questão cinco pergunta sobre a forma com que foi conduzida as aulas, qual satisfação dos alunos em relação a isto; nos resultados observa-se que 73% dos alunos marcaram a carinha correspondente a opção “muito satisfeito”

O gráfico da questão seis demonstra os resultados para a pergunta sobre o interesse dos alunos sobre novos esportes, onde 68% marcaram a carinha da opção “muito satisfeito”, a pergunta sobre o conhecimento sobre flag football após as aulas apresentou no gráfico da questão sete que 59% apresentaram como “muito satisfeito” neste quesito, já em relação a ter mais Figure 14 gráfico da questão 3 Figure 12 gráfico da questão 4 Figure 11 gráfico da questão 5

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das respostas marcaram a opção referente a carinha “muito satisfeito”, ficando evidente que grande parte dos alunos que marcaram a opção “indiferente” nesta mesma questão no primeiro questionário migraram para a opção mais positiva de interesse sobre aulas com este esporte após as intervenções realizadas.

10- CONCLUSÃO

Ter utilizado jogos para o ensino do conteúdo esporte nas aulas de educação física mostrou-se como um tipo de abordagem possível de ser implementada, isto se afirma devido ao fato de que este tipo de método de ensino proporciona uma concepção de aprendizagem de uma modalidade esportiva de maneira significativa para os alunos construída primeiramente pela compreensão da dinâmica de funcionamento do esporte, de maneira que coloca o aluno em um contexto de jogo que se aproxima da estrutura formal da modalidade, ao contrario do que tradicionalmente realizou para o ensino do esporte dentro da educação física que optou por muito tempo em utilizar modelos que seguiam uma linha de ensino pautado nas habilidades técnicas que sempre foram excludentes com os menos habilidosos, o que não ocorreu por este motivo nas intervenções feitas sob a proposta.

Embora o jogo e o esporte dentro dos conteúdos da educação física estejam organizados sob dois pontos de vista diferentes, é nítida a contribuição que tem a união das duas temáticas para o processo de aprendizagem, seja pela facilidade na compreensão que trás para os alunos ou pela motivação que provoca neles mesmo em participar das atividades que os enxergam como agentes ativos no processo. É possível encontrar dentro da literatura autores que abordam sobre concepções para o ensino do esporte por meio do emprego de jogos que afirmam sobre seus inúmeros benefícios para a prática pedagógica e para o processo de aprendizagem, o que serve como estimulo para que novas praticas aconteçam dentro desta visão sobre o ensino dos esportes que devem estar voltados a fomentar o conhecimento nos alunos.

As intervenções feitas utilizando o jogo como um pré desportivo para o ensino da modalidade esportiva do flag footbal, mostraram resultados satisfatórios com base na analise do questionário que por sua vez buscou

(27)

identificar a partir da percepção dos próprios alunos sobre alguns aspectos relevantes envolvidos no contexto da proposta de estudo, identificando o que eles haviam compreendido após participar destas quatro aulas sistematizadas dentro deste tipo de abordagem.

Apesar da proposta de intervenção ter mostrado resultados satisfatórios, algumas ponderações sobre problemáticas observadas durante o processo precisam ser feitas para futuros estudos que optem por este tipo de abordagem, trabalhem com o propósito de aperfeiçoar esta proposta. A ampliação do publico alvo é uma delas, tanto na questão da faixa etária como também na quantidade de turmas para ter um diagnostico comparativo neste quesito, outro ponto é o numero de intervenções com base nos jogos pré desportivos precisam serem maiores para que apresentem um panorama mais amplo sobres os aspectos investigados.

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REFERÊNCIAS

BARBANTI, Valdir. O QUE É ESPORTE? Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Florianópolis, v. 1, n. 1, p.54-58, 26 abr. 2012.

BOLONHINI, Sabine Zink; PAES, Roberto Rodrigues. A proposta pedagógica do teaching game for understanding: reflexões sobre a iniciação esportiva. Pensar A Prática, [s.l.], v. 12, n. 2, p.1-9, 18 maio 2009. Universidade Federal de Goias. http://dx.doi.org/10.5216/rpp.v12i2.5694.

BETTI, Irene Conceição Rangel. Esporte na escola: mas é só isso,

professor? Revista Motriz, Rio Claro, v. 1, n. 1, p.25-31, jun. 1999.

BETTI, Mauro & Liz, Marlene. (2003). Educação física escolar: a perspectiva de alunas do ensino fundamental. Motriz. Revista de Educação Física. 9. 10.5016/1008.

CASTELLANI FILHO, Lino. As concepções de educação física no brasil. Horizontes – Revista de Educação, Dourados, Ms, v. 2, n. 1, p.11-31, 2013. Semestral.

COUTINHO, Nilton Ferreira; SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos Santos. Conhecimento e Aplicação de Métodos de Ensino para os Jogos Esportivos Coletivos na Formação Profissional em Educação Física. Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 01, p.117-144, 2009. Trimestral.

FOLLE, Alexandra et al. Modelos de ensino, nível de satisfação e fatores motivacionais presentes nas aulas de educação física. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 16, n. 2, p.145-154, 2005. Semanal.

FORTES, Milena de Oliveira et al. A Educação Física escolar na cidade de

Pelotas, RS: contexto das aulas e conteúdos. Revista da Educação

Física/uem, [s.l.], v. 23, n. 1, p.69-78, 1 abr. 2012. Trimestral. Universidade Estadual de Maringa. http://dx.doi.org/10.4025/reveducfis.v23i1.12617.

Ghiraldelli, Jr Paulo. Educação física progressista; a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a educação física brasileira. São Paulo. Ed.loyola, 1994.

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LIGHT, R., FAWNS, R. The embodied mind: blending speech and action in games teaching through TGfU. Quest, v. 55, p. 161-176, 2003. Disponível em <http://www.educ.uvic.ca/Faculty/thopper/index.htm>. Acesso em 09/12/2019 MACEDO, Claudio Murilo; OLIVEIRA, Alderenik Antonio de. Os jogos pré-desportivos como instrumento pedagógico no ensino fundamental. Cadernos Pde, Paraná, v. 1, n. 1, p.1-19, 2013.

PAES, R. R. Educação física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Ed. da Ulbra, 2001.

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APÊNDICE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA

1

PLANO DE AULA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Municipal Professor Ascendino de Almeida TURMA 4° ANO NÍVEL DE ENSINO Fundamental I TURNO Vespertino CARGA HORÁRIA 90 min Nº DE ALUNOS 28

OBJETIVO 1°Introdução sobre Conceitos do flag football

2°Realizar Jogos desportivos sobre flag football

TEMA DA AULA

flag football

CONTEÚDO

Esporte

DIMENSÕES DO CONTEÚDO

Conceitual: Compreender o que é o flag football (história, regras básicas etc.) Procedimental: participação nas atividades propostas pelo professor para o tema.

Atitudinal: Desenvolver o trabalho em equipe, respeito, a observação e a criatividade, e etc. METODOLOGIA DE ENSINO (MOMENTOS PEDAGÓGICOS)

1º momento (5 min): Roda inicial

Neste primeiro momento, serão dados os direcionamentos sobre as atividades para a aula.

2º momento (15 min): Explanação sobre o flag football

Nesta etapa será explicado sobre o que é o esporte flag football, sua história, suas regras básicas e equipamentos, campo de jogo e objetivos etc.

3°momento ( 5 min): jogo da memória

Serão feitas perguntas sobre o que foi explanado na aula para os alunos que não poderão olhar para o papel que escreveram.

4º momento (35 min): Jogos pré-desportivos

Neste momento serão realizados jogos pré-desportivos para o ensino do flag football; tendo como objetivos a compreensão de três elementos centrais característicos do flag que são a invasão do campo adversário, a retirada da fita (flag) do adversário e a condução do objeto para a zona de pontuação.

1a°- Os alunos irão formar grupos com 5 pessoas e terão que atravessar um espaço que faz referência ao

campo do flag football levando cada um uma bola de papel para deixar na zona de pontuação. um outro grupo também com 5 deverá impedir que a equipe advs. Marque tocando para parar o avanço.

2°b- Com posse de fitas na cintura para representar as flags os alunos farão a atividade anterior mas para

parar o avanço dos colegas será necessário retirar uma das fitas presas na cintura deles.

3°c- Os alunos formarão duplas que tentarão atravessar o campo levando uma bola para o outro lado no

centro ficará outra dupla q para impedir têm de retirar a fita daquele q está com a posse de bola. Segue após isso 3x3; 4x4;5x5.

4º momento (5 min): Roda final de conversa e aplicação do questionário

Roda final de conversa para discutir sobre a aula (o que mais gostaram, em que sentiram dificuldade, etc).

AVALIAÇÃO

Realizada através de um Quiz com perguntas sobre o flag football.

MATERIAL NECESSÁRIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA

2

PLANO DE AULA

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Municipal Professor Ascendino de Almeida TURMA 4° ANO NÍVEL DE ENSINO Fundamental I TURNO Vespertino CARGA HORÁRIA 90 min Nº DE ALUNOS 28

OBJETIVO Utilizar jogos para trabalhar o passe e a

movimentação no flag football.

TEMA DA AULA

flag football

CONTEÚDO

Esporte

DIMENSÕES DO CONTEÚDO

Conceitual: Compreender a importância do passe e movimentação dentro do jogo do flag. Procedimental: Participar nas atividades propostas pelo professor para a aula.

Atitudinal: Desenvolver o trabalho em equipe, cooperação, respeito, a observação e a criatividade. METODOLOGIA DE ENSINO (MOMENTOS PEDAGÓGICOS)

1º momento (10 min): Roda inicial

Neste primeiro momento, serão dados os direcionamentos sobre as atividades para a aula. Relembrando as dificuldades mencionadas pelos alunos na aula anterior.

2º momento (15 min): Jogo dos dez passes

O aquecimento será através do jogo dos dez passes onde uma equipe precisa trocar esta quantidade de passes sem ser interceptado pela outra equipe. Para interceptar a equipe só precisa retirar a fita do aluno com a posse de bola.

2.1 momento (15 min): dez passes dentro do flag

Continuando na mesma dinâmica do jogo anterior, agora eles divididos em equipes para um jogo de flag football deveriam trocar dez passes entre si antes de marcar o objetivo.

3º momento (15 min): Criaçao de estratégias

Os alunos tinha um tempo para montar sua estratégia de jogada para surpreender a outra equipe, ao final de quatro tentativas trocavam-se as funções das equipes.

4º momento (10 min): Roda final de conversa e aplicação do questionário

Roda final de conversa para discutir sobre a aula (o que mais gostaram, em que sentiram dificuldade, etc) e para aplicar o questionário.

AVALIAÇÃO

Feedback da roda final e questionário.

MATERIAL NECESSÁRIO

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Questionário avaliativo de satisfação

De acordo com a sua percepção responda as seguintes perguntas utilizando as carinhas

1. Minha satisfação na aula de educação física hoje foi;

2. Minha participação na aula de Educ. física hoje foi;

3. Sobre as atividades feitas na aula de hoje eu gostei;

4. Sobre a dificuldade das atividades feitas eu achei;

5. Sobre a forma que o professor deu a aula eu gostei;

6. Meu interesse sobre novos esportes é;

7. Meu conhecimento sobre o esporte flag football é;

8. Em relação a ter aulas de flag football eu quero;

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Questionário de reconhecimento

De acordo com sua percepção responda as seguintes perguntas utilizando os níveis das carinhas.

1. Em relação à disciplina de educação física eu gosto;

2. Minha participação nas aulas de Educação física tem sido;

3. Sobre o jeito do professor dá suas aulas eu acho;

4. Sobre os conteúdos que o professor aborda eu gosto;

5. Sobre o conteúdo esporte meu interesse é;

6. Meu interesse sobre novos esportes é;

7. Meu conhecimento sobre o esporte flag football é;

Referências

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