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Cocamar 2018

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Academic year: 2021

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Cocamar Cooperativa

Agroindustrial

Demonstrações financeiras

individuais e consolidadas em

31 de dezembro de 2018

(2)

PricewaterhouseCoopers, Av Pedro Taques, 294, 10º Sala 1003 e 1004– Maringá-PR 87030000

T: (44) 3472 2200, F: (44) 3472 2290, www.pwc.com/br

Cocamar Cooperativa Agroindustrial

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Cocamar Cooperativa Agroindustrial ("Cooperativa"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações das sobras e perdas, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Cocamar Cooperativa Agroindustrial e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações consolidadas de sobras e perdas, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cocamar Cooperativa Agroindustrial e da Cocamar Cooperativa Agroindustrial e suas controladas em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às entidades cooperativas.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas". Somos independentes em relação à Cooperativa e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

O exame das demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, preparadas originalmente antes dos ajustes descritos na Nota 2.4, foi conduzido sob a

responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de 7 de fevereiro de 2018, sem ressalvas.

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tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados. Não fomos contratados para auditar, revisar ou aplicar quaisquer outros procedimentos sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Cooperativa e suas controladas referentes ao exercício de 2017 e, portanto, não expressamos opinião ou qualquer forma de asseguração sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas de 2017 tomadas em conjunto.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório de Gestão.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório de Gestão e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa

responsabilidade é a de ler o Relatório de Gestão e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório de Gestão, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades cooperativas, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

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consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e

consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa e suas controladas.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de

continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

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Maringá, 6 de fevereiro de 2019

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Alexandre Peres

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Nota Individual Consolidado Nota Individual Consolidado ATIVO 2018 2017 (Reapresentado (Nota 2.4)) 2018 2017 (Reapresentado (Nota 2.4)) PASSIVO 2018 2017 (Reapresentado (Nota 2.4)) 2018 2017 (Reapresentado (Nota 2.4))

ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTES

Caixa e equivalente de caixa 4 609.483 554.070 675.918 604.503 Empréstimos e financiamentos 14 1.072.210 903.307 1.107.220 933.193 Contas a receber, líquido 5 112.727 172.362 131.452 159.576 Fornecedores 141.935 133.411 128.296 128.446 Estoques 6 915.327 956.282 948.791 999.926 Obrigações tributárias a recolher 5.477 7.626 6.591 8.330 Créditos com cooperados 7 352.261 347.704 352.261 347.704 Salários e encargos sociais 12.582 12.104 14.506 13.832 Créditos tributários a recuperar 8 81.312 86.465 94.915 99.583 Parcelamento de impostos e encargos 15 6.870 2.877 6.870 2.877 Instrumento financeiro derivativo 25 7.531 16.537 7.531 16.537 Débitos com cooperados 16 557.411 749.101 557.411 749.101 Outros 9 25.435 21.915 27.605 25.447 Adiantamentos de clientes 11.940 8.690 13.563 9.163 Total dos ativos circulantes

2.104.076 2.155.335 2.238.473 2.253.276 Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 17 1.822 1.802 2.409 2.402 Sobras a pagar 19 40.952 29.652 40.952 29.652 ATIVOS NÃO CIRCULANTES Outros 18 51.021 33.028 51.872 33.663 Créditos com cooperados 7 32.906 39.181 32.906 39.181 Total dos passivos circulantes 1.902.220 1.881.598 1.929.690 1.910.659 Créditos tributários a recuperar 8 124.799 115.219 125.535 115.947

Mútuos com controladas e

coligadas 10 30.391 20.844 - - PASSIVOS NÃO CIRCULANTES

Depósitos judiciais 17 29.531 27.308 30.506 27.922 Empréstimos e financiamentos 14 300.102 248.060 318.868 283.761 Outros 9 14.775 11.504 49.819 42.929 Parcelamento de impostos e encargos 15 25.955 39.178 27.779 41.079 Investimentos 11 144.866 95.732 9.937 8.217 Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 17 40.056 21.382 40.056 21.382 Ativo biológico 27.034 22.773 27.034 22.773 Provisão para passivo a descoberto 11 516 73 - - Imobilizado 12 894.542 742.335 908.371 758.888 Outros 18 37.811 45.242 34.251 41.894 Propriedade para investimento 4.602 4.602 4.602 4.602 Total dos passivos não circulantes 404.440 353.935 420.954 388.116 Intangível 13 20.871 17.586 45.380 42.123

Total dos ativos não circulantes 1.324.317 1.097.084 1.234.090 1.062.582 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 19 167.934 140.997 167.934 140.997 Reservas de capital 759 759 759 759 Reservas estatutárias 865.497 785.039 865.497 785.039 Reservas de reavaliação 12 73.990 76.741 73.990 76.741 Ajuste avaliação patrimonial 13.553 13.350 13.553 13.350 Patrimônio líquido atribuído a Cooperativa 1.121.733 1.016.886 1.121.733 1.016.886 Participação de não controladores - - 186 197 Total do patrimônio líquido 1.121.733 1.016.886 1.121.919 1.017.083

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota Individual Consolidado

explicativa 2018 2017 2018 2017

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 20 4.001.149 3.425.325 4.319.428 3.721.170

CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS 21 (3.472.966) (2.840.303) (3.731.921) (3.075.671)

Sobra Bruta 528.183 585.022 587.507 645.499

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS:

Despesas com pessoal 21 (126.745) (122.059) (146.920) (143.340)

Despesas técnicas 21 (168.040) (180.034) (190.098) (202.237)

Despesas com vendas 21 (144.516) (158.761) (147.171) (161.897)

Receitas com taxas de recepção e armazenagem 6.028 2.881 6.028 2.881

Resultado de equivalência patrimonial 11 39.640 (25.248) - -

Reversão de provisões e outras 23 27.011 15.421 20.289 12.951

(366.622) (467.800) (457.872) (491.642)

Resultado operacional antes dos efeitos

financeiros 161.561 117.222 129.635 153.857

RESULTADO FINANCEIRO:

Despesas financeiras 22 (124.933) (134.797) (159.688) (190.156)

Receitas financeiras 22 125.319 145.310 193.017 165.751

Variação cambial, líquida 22 (16.337) 1.105 (16.337) 1.105

(15.951) 11.618 16.992 (23.300)

SOBRA LÍQUIDA ANTES DOS EFEITOS FISCAIS 145.610 128.840 146.627 130.557

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (3.485) (3.736) (4.597) (5.069)

SOBRA LÍQUIDA DO EXERCÍCIO 19 142.125 125.104 142.030 125.488

Sobras atribuíveis a:

Controladora (Cooperativa) 142.125 125.104

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Individual Consolidado

2018 2017 2018 2017

Sobra líquida do exercício 142.125 125.104 142.030 125.488

Outros resultados abrangentes

Diferença de câmbio na conversão de operações no exterior:

Diferença de câmbio originadas no exercício 203 (402) 203 (402)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO 142.328 124.702 142.233 125.086

Resultado abrangente total atribuível a:

Controladora (Cooperativa) 142.328 124.702

Participações de não controladores

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Ajuste Atribuível a Participação

Nota Capital Reserva Reserva Reserva avaliação Sobras Controladora não controladoras Total explicativa social de capital estatutária reavaliação patrimonial acumuladas (Cooperativa) e outras Consolidado SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 121.491 759 696.136 80.960 13.752 - 913.098 172 913.270

Integralização de capital 13.743 13.743 - 13.743 Capitalização de sobras 10.740 (10.768) (28) - (28) Demissões de cooperados (4.977) (4.977) - (4.977) Realização da reserva de reavaliação (4.219) 4.219 - - - Variação cambial investimento no exterior (402) (402) - (402) Sobra líquida do exercício 19 125.104 125.104 25 125.129 Destinações estatutárias:

RATES - Resultado das operações com não

cooperados 19 13.294 (13.294) - - - RATES (5%) 19 5.801 (5.801) - - - Reserva estatutária (30%) 19 34.809 (34.809) - - - Reserva de desenvolvimento (35%) 19 40.610 (40.610) - - - Capital (10%) 19 11.603 (11.603) - - - Sobras a disposição da A.G.O. 19 (23.206) (23.206) - (23.206) Realização de RATES 19 (6.446) (6.446) - (6.446) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 140.997 759 785.039 76.741 13.350 - 1.016.886 197 1.017.083 Integralização de capital 17.585 17.585 - 17.585 Capitalização de sobras 11.575 (11.603) (28) (28) Funcap 11.863 (11.863) - - Demissões de cooperados (14.086) (14.086) - (14.086) Realização da reserva de reavaliação (2.751) 2.751 - - - Variação cambial investimento no exterior 203 203 - 203 Sobra líquida do exercício 19 142.125 142.125 (11) 142.114 Destinações estatutárias:

RATES - Resultado das operações com não

cooperados 19 19.022 (19.022) - - - RATES (5%) 19 6.293 (6.293) - - - Reserva estatutária (30%) 19 37.756 (37.756) - - - Reserva de desenvolvimento (35%) 19 44.049 (44.049) - - - Capital (10%) 19 12.585 (12.585) - - - Sobras a disposição da A.G.O. 19 (25.171) (25.171) - (25.171) Realização de RATES 19 (15.781) (15.781) - (15.781)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 167.934 759 865.497 73.990 13.553 - 1.121.733 186 1.121.919

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota Individual Consolidado

explicativa 2018 2017 2018 2017

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Sobra líquida do exercício 142.125 125.104 142.030 125.488

Ajustes em:

Depreciações e amortizações 12 e 13 57.740 54.892 60.630 58.359

Participação no resultado de controladas 11 (39.640) 25.248 - -

Variações monetárias e juros incorridos no período 99.722 90.186 105.524 99.196

(Ganhos) perdas na venda de imobilizado (794) 7.542 (2.227) 6.738

Ganhos decorrentes de créditos fiscais (50.271) (35.630) (50.271) (35.630)

Instrumentos financeiros derivativos (7.531) (16.537) (7.531) (16.537)

Provisões 20.028 6.785 20.898 6.661

221.379 257.590 268.783 244.275

(AUMENTO) REDUÇÃO DOS ATIVOS OPERACIONAIS

Contas a receber de clientes 65.268 (19.781) 51.399 (6.373)

Estoques 40.955 30.091 50.720 13.787

Ativo biológico (4.261) 2.051 (4.261) 2.051

Créditos com cooperados 12.199 (53.723) 12.199 (53.723)

Créditos tributários a recuperar 48.502 43.180 47.720 39.001

Depósitos judiciais (2.223) (7.189) (2.606) (7.550)

Juros recebidos 5.053 8.870 5.053 4.584

Outros (5.843) 34.438 (6.735) 33.605

159.650 37.937 153.489 25.382

AUMENTO (REDUÇÃO) DOS PASSIVOS OPERACIONAIS

Fornecedores 2.735 416 (22.694) 5.439

Obrigações tributárias a recolher 544 5.881 2.281 8.738

Salários e encargos sociais 478 763 739 348

Parcelamento de impostos e encargos (10.801) (20) (10.801) (235)

Débitos com cooperados (191.872) 120.026 (191.872) 120.026

Adiantamento de clientes 3.250 (9.366) 4.401 (11.696)

Outros 10.380 (22.295) 10.424 (22.610)

(185.286) 95.405 (207.522) 100.010 Caixa gerado pelas atividades operacionais 195.743 390.932 214.750 369.667

Juros pagos (81.459) (113.809) (81.689) (119.861)

IR e CS pagos (2.693) (3.844) (4.110) (6.493)

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 111.591 273.279 128.951 243.313

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Vendas do ativo permanente 2.290 136 4.856 136

Caixa inicial de empresa adquirida - 780

Aumento capital investidas (6.094) (2.289) (2.537) (2.289)

Aquisições do ativo imobilizado e intangível 12 e 28 (109.859) (91.374) (112.724) (91.987)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (113.663) (93.527) (110.405) (93.360)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Integralização de capital 3.470 8.738 3.479 8.738

Pagamento de sobras 19 (40.814) (29.520) (40.814) (29.520)

Empréstimos e financiamentos tomados 1.617.376 1.315.856 1.818.271 1.428.109 Pagamento de empréstimos e financiamentos (1.515.592) (1.396.262) (1.728.067) (1.452.484)

Mútuos com controladas (6.955) 37.622 - -

CAIXA LÍQUIDO (APLICADO NAS) GERADO PELAS ATIVIDADES

DE FINANCIAMENTOS 57.485 (63.566) 52.869 (45.157)

AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 55.413 116.186 71.415 104.796

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 4 554.070 437.884 604.503 499.707

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1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial (“Cooperativa”), com sede na cidade de Maringá, Estado do Paraná, tem como principais atividades o recebimento, a industrialização e a comercialização de produtos agrícolas bem como o fornecimento aos seus cooperados de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, peças e acessórios, entre outros insumos aplicados na atividade agropecuária. Essa atividade é desenvolvida em unidades próprias da Cooperativa e arrendadas de terceiros.

Conforme determinado na Lei Cooperativista n 5.764/71 e na legislação fiscal, as operações relativas às atividades cooperadas são isentas de tributação.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 5 de fevereiro de 2019. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas e a Lei do Cooperativismo n.º 5.764, de 1971 e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão. De acordo com a Norma Contábil NBC T 10.8 – Entidades Cooperativas, as demonstrações financeiras da Cooperativa foram padronizadas em nomenclaturas e em forma de apresentação.

2.2. Base de elaboração

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos no fim de cada período de relatório, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as normas CPC, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, ingressos e receitas, dispêndios e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas em notas explicativas.

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Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem mensuração de instrumentos financeiros e mensuração dos estoques a valor justo. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação.

As informações sobre incertezas, premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas notas 6 e 25.

O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Cooperativa e suas controladas é como segue:

a) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do exercício, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

b) Contas a receber e provisão para devedores duvidosos

As contas a receber são registradas, inicialmente, pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, deduzidas das provisões para perdas pelo seu valor faturado e não tem incidência de juros por serem de curto prazo. A provisão para perdas foi constituída em montante considerado suficiente para cobrir as perdas prováveis com valores a receber.

c) Estoques

Estão apresentados ao custo médio de aquisição ou produção, ajustados ao valor de realização ou ao valor justo, quando aplicável, e apresentadas em conformidade com os últimos pronunciamentos contábeis, conforme demonstramos nos itens 2.3 e 2.4.

d) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados ao custo.

e) Imobilizado

Os bens do ativo imobilizado estão demonstrados ao valor de custo, acrescido de reavaliação registrada em 2004, deduzidos de depreciação acumulada e perda por redução ao valor recuperável, quando aplicável.

A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

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No fim de cada exercício, a Cooperativa revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Cooperativa calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada.

f) Intangível

Composto por valores de marcas e patentes, desenvolvimento de projetos e softwares e contratos de concessão, sendo a amortização em função da vida útil. Caso os ativos intangíveis sejam de vida útil indefinida, tais ativos são submetidos ao teste de redução ao valor recuperável, pelo menos, uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável.

g) Ativos e passivos vinculados a moeda estrangeira ou sujeitos a atualização monetária São convertidos ou atualizados com base nas taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços e em índices oficiais de atualização monetária.

h) Combinações de negócios

Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pela Cooperativa e dos passivos incorridos pela Cooperativa na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida. Os custos relacionados à aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos.

Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificáveis são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição.

Demonstrações financeiras individuais

As contraprestações transferidas, bem como o valor justo líquido dos ativos e passivos, são mensuradas utilizando-se os mesmos critérios aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas descritos anteriormente.

i) Participações em operações em conjunto

Uma operação em conjunto é um acordo através do qual as partes que detêm igual controle sobre os ativos e obrigações relacionados ao objeto do contrato. Controle conjunto é o compartilhamento contratualmente acordado de controle, aplicável somente quando as decisões sobre as atividades relevantes requerem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.

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Quando a Cooperativa realiza atividades como operações em conjunto, a Cooperativa, como um outro operador, reconhece em relação à sua participação em uma operação em conjunto:

• Seus ativos e passivos, incluindo sua participação nos ativos e passivos mantidos/incorridos em conjunto;

• Sua participação nas receitas da venda do resultado decorrente da operação em conjunto; e

• Suas despesas, incluindo sua participação nas despesas incorridas em conjunto.

A Cooperativa contabiliza os ativos, os passivos, as receitas e as despesas relacionados à sua participação em uma operação em conjunto de acordo com as normas aplicáveis a ativos, passivos, receitas e despesas específicos.

j) Custos de empréstimos

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos.

k) Instrumentos financeiros derivativos

A Cooperativa possui instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos de taxa de câmbio e variação de “commodities”, incluindo contratos de câmbio e “commodities” a termo. A nota 25 inclui informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos.

Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo valor justo no encerramento do exercício.

Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente. l) Imposto de renda e contribuição social

São provisionados com base no lucro real ajustado, quando aplicável, pelos atos não cooperativos, determinado de acordo com a legislação tributária em vigor, com exceção das controladas Cocamar Administradora de Bens Próprios e Cocamar Participações Eireli, onde tais tributos são calculados com base no lucro presumido.

m) Reconhecimento operacional (i) Venda de produtos

O ingresso e/ou a receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades são medidos pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. O ingresso e/ou a receita operacional são reconhecidos quando existe evidência convincente de que o controle dos produtos foi transferido para o comprador, de que for provável que os benefícios

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econômicos financeiros fluirão para a Cooperativa, de que os dispêndios e/ou os custos relacionados podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os produtos vendidos, e de que o valor do ingresso e/ou da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução do ingresso e/ou da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

O momento correto da transferência de controle varia e depende da condição individual de cada contrato de venda. Para venda de produtos agroindustriais, a transferência normalmente ocorre: mediante o carregamento de produtos e/ou de mercadorias pelo transportador nas unidades da Cooperativa (modalidade FOB); ou quando o produto é entregue no armazém do cliente (modalidade CIF); para alguns embarques internacionais a transferência ocorre mediante o carregamento de produtos ou mercadorias no transportador pertinente no porto do vendedor, que, via de regra, o comprador não tem direito de devolução para tais produtos e/ou mercadorias.

(ii) Serviços

O ingresso e/ou a receita de serviços prestados são reconhecidos com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência aos trabalhos realizados.

n) Ajuste a valor presente

É reconhecido o ajuste a valor presente para os elementos integrantes do ativo e passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de operações de curto prazo, quando houver efeitos relevantes, tomando-se por base a data de origem da transação.

o) Uso de estimativas

As demonstrações financeiras foram elaboradas considerando estimativas e julgamentos a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos ou aplicação de práticas contábeis, a exemplo de: definição da vida útil dos bens do ativo imobilizado e intangível, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para desvalorização e obsolescência dos estoques, provisão para contingências e valorização de instrumentos derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a premissas utilizadas inerentes ao processo de sua determinação. A Cooperativa revisa periodicamente essas estimativas e premissas.

p) Arrendamentos mercantis

Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacional.

A Cooperativa como arrendatária

Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos

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do ativo arrendado são consumidos. Quando aplicável, os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.3. Normas e interpretações novas e revisadas

A seguir indicamos as alterações de normas que foram adotadas pela primeira vez para o exercício iniciado em 1° de janeiro de 2018.

• ITG 2004 – Entidade Cooperativa - Essa interpretação estabelece critérios e procedimentos específicos de registro das variações patrimoniais e de estrutura das demonstrações financeiras, de avaliação e informações mínimas a serem incluídas em notas explicativas para a entidade cooperativa. O principal impacto da interpretação na Cooperativa está relacionado ao reconhecimento dos estoques com preço a fixar com sua contrapartida em conta de passivo, mensuradas ao valor justo.

A seguir são apresentadas as normas novas e revisadas que também passaram a ser aplicáveis a partir de 1º de janeiro de 2018, mas não tiveram impacto relevante nos montantes divulgados no exercício atual, nem em exercícios anteriores:

• CPC 47 (IFRS 15) – Receita de contratos com clientes: estabelece princípios para o registro da receita provenientes de contratos com clientes e sua divulgação. Substituirá os pronunciamentos vigentes de reconhecimento de receita. Em 1o de janeiro de 2018, data da adoção inicial do IFRS 15/CPC 47, a Administração avaliou os impactos resultantes da adoção desta nova norma e não identificou efeitos que necessitassem ser ajustados nas demonstrações financeiras na data de transição.

• CPC 48 (IFRS 9) – Instrumentos financeiros: introduz novas exigências para a classificação, mensuração, impairment, contabilidade de hedge e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. Em 1º de janeiro de 2018, data da adoção inicial do IFRS 9/CPC 48, a Administração avaliou quais modelos de negócio se aplicavam aos ativos financeiros mantidos pela Cooperativa e classificou os instrumentos financeiros mantidos como “Empréstimos e recebíveis” no contexto do CPC 38 na categoria de “Custo amortizado” conforme nova norma.

Com relação a impairment de ativos, a Cooperativa teve que revisar sua metodologia de impairment para cada uma dessas classes de ativos. O impacto da mudança na metodologia de impairment nos instrumentos relacionados acima foi imaterial.

No que se refere ao caixa e equivalentes de caixa, também sujeitos aos requisitos de impairment do IFRS 9, a perda de valor recuperável identificada foi imaterial.

A partir de 01 de janeiro de 2019 estará vigente a seguinte norma, a qual não foi adotada antecipadamente:

• CPC 06 (R2) (IFRS 16) – Operações de arrendamento mercantil: com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de

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reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17/CPC 06 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações.

A Cooperativa estima que o lucro líquido após os impostos não irá sofrer alterações significativas como resultado da adoção das novas regras. Com relação aos compromissos de arrendamento remanescentes, a Cocamar espera reconhecer ativos de direito de uso de aproximadamente R$ 22.318 em 1º de janeiro de 2019 e passivos de arrendamento no mesmo montante. Espera-se que o EBITDA da Cooperativa aumente em aproximadamente R$ 8.560.

Esta norma é obrigatória para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. A administração pretende aplicar a abordagem de transição simplificada e não irá reapresentar os valores comparativos para o ano anterior à primeira adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Cooperativa. 2.4. Reapresentação das cifras comparativas

(a) Adoção de novas normas contábeis

Conforme mencionado na nota 2.3, a Cooperativa adotou a ITG 2004. A adoção da nova norma mudou o reconhecimento dos estoques de produtos recebidos de cooperados com preço a fixar que anteriormente eram registrados em contas de compensação e agora são registrados em conta própria de estoque, individualizada, e sua contrapartida em conta de passivo, mensuradas ao valor justo.

A mudança de política contábil foi aplicada retrospectivamente, com a reapresentação dos saldos comparativos.

(b) Correção de erro

Em 30 de setembro de 2016, a Cooperativa efetuou a aquisição integral das quotas de participação da empresa Solomar Ltda., a qual possui o direito de concessão para representação na comercialização de máquinas e implementos agrícolas e prestação de serviços da marca John Deere. A respectiva operação foi celebrada com o objetivo de diversificar o portfólio de negócios da Cooperativa, de modo a oferecer soluções integradas ao produtor rural.

No contrato de aquisição uma das cláusulas do pagamento tratava-se de uma condição variável ligada a recuperação de créditos tributáveis que não foi registrada como um passivo na controladora no momento da aquisição da concessionária. Na revisão da operação da aquisição que realizamos em 2018, verificamos que tal cláusula deveria ter sido registrada para compor o valor total da aquisição na controladora.

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(c) Efeitos da reapresentação INDIVIDUAL Ativo 31 de Dezembro de 2017 Originalmente Apresentado Reapresentação por novas normas (a) Reapresentação por erro (b) 31 de Dezembro de 2017 Representado 01 de Janeiro de 2017 Originalmente Apresentado Circulantes Estoques 609.148 347.134 - 956.282 639.239

Total Ativo Circulante 1.808.201 347.134 - 2.155.335 1.654.923

Não Circulante

Investimentos 88.481 - 7.251 95.732 112.151

Total do Ativo Não Circulante 1.089.833 - 7.251 1.097.084 1.066.609

Total do ativo 2.898.034 347.134 7.251 3.252.419 2.721.532

Passivo e Patrimônio Líquido Circulantes

Débitos com cooperados 401.967 347.134 - 749.101 281.941

Total do Passivo Circulante 1.534.464 347.134 - 1.881.598 1.445.649

Não Circulante

Outros 37.991 - 7.251 45.242 46.731

Total do Passivo não Circulante 346.684 - 7.251 353.935 362.785

Total do passivo e Patrimônio Líquido 2.898.034 347.134 7.251 3.252.419 2.721.532

CONSOLIDADO Ativo 31 de Dezembro de 2017 Originalmente Apresentado Reapresentação por novas normas (a) Reapresentação por erro (b) 31 de Dezembro de 2017 Representado 01 de Janeiro de 2017 Originalmente Apresentado Circulantes Estoques 652.792 347.134 - 999.926 665.795

Créditos tributários a recuperar 92.332 - 7.251 99.583 79.864

Total Ativo Circulante 1.898.891 347.134 7.251 2.253.276 1.747.546

Não Circulante

Investimentos 8.217 - - 8.217 7.859

Total do Ativo Não Circulante 1.062.582 - - 1.062.582 980.806

Total do ativo 2.961.473 347.134 7.251 3.315.858 2.728.352

Passivo e Patrimônio Líquido Circulantes

Débitos com cooperados 401.967 347.134 - 749.101 281.941

Total do Passivo Circulante 1.563.525 347.134 - 1.910.659 1.450.350

Não Circulante

Outros 34.643 - 7.251 41.894 42.054

Total do Passivo não Circulante 380.865 - 7.251 388.116 364.732

Total do passivo e Patrimônio Líquido 2.961.473 347.134 7.251 3.315.858 2.728.352

Os ajustes apresentados acima não impactaram as demonstrações de sobras e perdas, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa. Por esse motivo, a Administração optou por não incluir terceira coluna no balanço patrimonial.

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3. CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Cooperativa e de entidades (incluindo entidades estruturadas) controladas diretamente pela Cooperativa. O controle é obtido quando a Cooperativa:

• Tem o poder sobre a investida;

• Está exposta, ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e

• Tem a capacidade de usar esse poder para afetar seus retornos. As controladas compreendem as seguintes empresas:

Percentual de Participação

Controladas diretas 2018 2017

Textilpar – Comercialização, Transporte e Armazenagem Paranavaí Ltda. 99,86 99,86

Transcocamar Transportes e Comércio Ltda. 99,99 99,99

Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de

Combustíveis Ltda. 97,00 97,00

Cocamar Administradora de Bens Próprios 99,99 99,99

Cocamar Trading Inc. 100,00 100,00

Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. 100,00 100,00

Cocamar Participações Eireli 100,00 100,00

Posto Cocamar Maringá 100,00 100,00

Cocamar Postos de Combustíveis Ltda. 100,00 -

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Nas demonstrações financeiras individuais da Cooperativa, as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas que compõem a consolidação são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme demonstrado na nota 10.

4. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA

Os saldos de caixa e equivalente de caixa são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

Os saldos de caixa e equivalente de caixas são compostos como segue:

Individual Consolidado Rendimento 2018 2017 2018 2017 Caixa e bancos 50.904 20.345 53.806 60.976 Aplicações financeiras: Certificados de Depósitos 95% a 103%

Bancários – CDB’s / Fundos do CDI 558.579 533.725 622.112 543.527

609.483 554.070 675.918 604.503

As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósitos Bancários – CDB e operações compromissadas, que se caracterizam pela venda de um título com o compromisso, por parte do vendedor (Banco), de recomprá-lo e, do comprador, de revendê-lo no futuro. Ambas as aplicações são remuneradas de 95% a 103% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI em 31 de dezembro de 2018 (97% a 103% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI em 31 de dezembro de 2017).

5. CONTAS A RECEBER Individual Consolidado 2018 2017 2018 2017 Terceiros Mercado interno 87.044 154.383 109.377 170.363 Mercado externo 33.469 2.313 33.469 2.313 120.513 156.696 142.846 172.676 Partes relacionadas Mercado externo 2.812 28.006 - - Subtotal 123.325 184.702 142.846 172.676

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.598) (12.340) (11.394) (13.100)

Líquido 112.727 172.362 131.452 159.576

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Individual Consolidado

2018 2017 2018 2017

A vencer 113.804 166.823 130.432 151.468

Vencidos até 30 dias 4.924 6.145 5.159 7.202

Vencidos de 31 a 60 dias 737 731 915 960

Vencidos de 61 a 90 dias 348 227 484 409

Vencidos há mais de 90 dias 3.512 10.776 5.856 12.637

123.325 184.702 142.846 172.676

Com relação a carteira de clientes, a Cooperativa possui informações externas que possibilitam avaliar o cliente no mercado, tais como, volume de compra, restrições negativas e a partir dessas informações possui parâmetros para estabelecer o crédito e definir garantias necessárias.

A movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa está demonstrada a seguir:

Individual Consolidado

Provisão para crédito de liquidação duvidosa:

Saldo em 31/12/2016 9.056 10.029 Adições 5.725 5.621 Baixas (2.441) (2.550) Saldo em 31/12/2017 12.340 13.100 Adições 3.682 3.941 Baixas (5.424) (5.647) Saldo em 31/12/2018 10.598 11.394 6. ESTOQUES Individual Consolidado 2018 REAPRESENTADO2017 2018 2017 REAPRESENTADO Produtos industrializados 138.750 108.390 138.750 108.390

Insumos para fornecimento aos cooperados 319.754 324.849 353.149 368.433

Produtos agrícolas(a) 247.149 353.214 247.155 353.220

Almoxarifado 40.463 37.608 40.526 37.662

Adiantamentos a fornecedores de estoque 169.211 132.221 169.211 132.221

915.327 956.282 948.791 999.926

a) Constam os saldos de produtos a fixar de cooperados, de acordo com a ITG 2004 explicado na nota 2.3.

A Administração espera que os estoques sejam realizados em um período inferior a 12 meses.

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7. CRÉDITOS COM COOPERADOS

Individual e Consolidado

2018 2017

Fornecimento de insumos e outros (a) 322.033 326.655

Permuta de mercadorias 432 546 Securitização 145 178 Adiantamentos de sobras 40.814 29.520 Parcelamento do Funrural(b) 35.481 43.502 Outros 1.111 1.078 400.016 401.479

Provisão para devedores duvidosos (14.849) (14.594)

Subtotal 385.167 386.885

Menos – Parcela circulante (352.261) (347.704)

Total não circulante 32.906 39.181

O período médio de crédito na venda de insumos foi de 240 dias.

A provisão para devedores duvidosos é calculada com base no histórico de inadimplência das principais regiões de atuação da Cooperativa, ponderado pela existência de garantias fornecidas pelos produtores.

Para venda de insumos para cooperados, a Cooperativa possui sistema que estabelece o valor do limite de acordo com a área cadastrada e as garantias de acordo com o histórico de movimentação econômica junto a Cooperativa e restrições no mercado.

O contas a receber das vendas de insumos está sendo apresentado líquido do ajuste a valor presente de R$ 35.132 (R$ 21.829 em 2017).

(a) A composição das contas de fornecimento de insumos por idade de vencimento é como segue:

Individual e Consolidado

2018 2017

A vencer 312.083 318.500

Vencidos até 30 dias 2.368 1.777

Vencidos de 31 a 60 dias 248 716

Vencidos de 61 a 90 dias 2.120 1.306

Vencidos há mais de 90 dias 5.214 4.356

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(b) Valor referente a adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), o parcelamento do Funrural, conforme nota 15. Foram classificados R$ 32.906 no não circulante referente as parcelas de longo prazo.

8. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECUPERAR

Individual Consolidado

2018 2017 2018 REAPRESENTADO 2017

Imposto de renda a recuperar (a) 29.528 31.217 31.024 33.648

ICMS a recuperar (b) 66.641 68.461 79.474 79.876 IPI a recuperar 3.063 1.515 3.063 1.515 PIS e COFINS (c) 104.298 98.219 104.299 98.219 INSS 279 - 288 - REINTEGRA 2.302 2.272 2.302 2.272 Subtotal 206.111 201.684 220.450 215.530

Menos – Parcela circulante (81.312) (86.465) (94.915) (99.583)

Total não circulante 124.799 115.219 125.535 115.947

(a) Imposto de renda a recuperar

Os créditos relativos a imposto de renda referem-se, principalmente, a valores retidos na fonte sobre aplicações financeiras, e estão atualizados até a data do balanço com base na variação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. (b) ICMS a recuperar

O saldo credor de ICMS origina-se principalmente das aquisições de matéria-prima (insumos, fertilizantes e grãos provenientes de outros estados) em relação às saídas beneficiadas com incentivo de ICMS e com tributação inferior às entradas.

A Cooperativa habilitou em 2018 parte do saldo credor do ICMS, no valor de R$ 19.113, junto ao SISCRED – Sistema de Transferência de Crédito do Estado do Paraná, e está com processo de habilitação em andamento, no valor de R$ 7.877, cuja expectativa é de ser concluído durante o ano de 2019. A realização dos saldos será ao longo dos próximos anos, sendo reconhecida provisão para perda de crédito referente principalmente ao potencial deságio a ser incorrido pela transferência dos créditos para terceiros, após habilitação pelo Governo Estadual.

(24)

(c) PIS e COFINS

Os saldos dos créditos de PIS e COFINS são decorrentes principalmente de créditos ordinários e extemporâneas sobre aquisições de produtos para revenda, insumos e matérias-primas para industrialização e serviços que totalizam R$ 88.360 (R$ 66.240 em 2017), de créditos sobre as saídas de óleo e farelo de soja previstos nos artigos 31 e 32 da Lei nº. 12.865/13 no valor de R$ 33.538 (R$ 27.821 em 2017) e da provisão para perda estimada sobre o total dos créditos em R$ 17.672 (R$ 13.248 em 2017). Todos os créditos de PIS e COFINS possuem pedidos de ressarcimento junto a Receita Federal do Brasil e para aqueles que tem expectativa de ressarcimento ou compensação em 2019 foram classificados no curto prazo e totalizam R$42.251 (R$ 54.854 em 2017).

9. OUTROS ATIVOS

Individual Consolidado

2018 2017 2018 2017

Adiantamentos a fornecedores 12.802 4.216 12.802 4.216

Adiantamentos de arrendamentos (a) 2.126 5.691 2.126 5.691

Contas a receber (c) 8.868 2.488 8.868 2.488

Empréstimos a funcionários 2.014 2.012 2.108 2.061

Imóveis para revenda (d) - - 21.806 21.806

Prêmios de seguro a apropriar 1.868 1.866 1.868 1.866

Títulos e valores mobiliários (b) 6.986 11.319 9.963 13.067

Outros 5.546 5.827 17.883 17.181

Subtotal 40.210 33.419 77.424 68.376

Menos – Parcela circulante (25.435) (21.915) (27.605) (25.447)

Total não circulante 14.775 11.504 49.819 42.929

(a) O saldo de adiantamento é decorrente principalmente das operações de arrendamento mercantil operacional das unidades operacionais (entrepostos) da Corol Cooperativa Agroindustrial, conforme nota 26.

(b) Compreendem investimentos em título de capitalização, os quais não possuem liquidez imediata, razão pela qual não estão classificados na rubrica de caixa e equivalente de caixa.

(c) Correspondem a valores a receber oriundos, principalmente, da comercialização de créditos de tributários e da comercialização de bens não utilizados na operação.

(d) Refere-se aos imóveis mantidos a venda na Cocamar Administradora de Bens. O valor está classificado no ativo não circulante.

(25)

10. TRANSAÇÕES DA COOPERATIVA COM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADAS

Contas a

Receber Contas a Pagar Mútuos Ativos Passivos Outros de Vendas Receitas Despesas Outras

Receitas (despesas) Financeiras

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Transações da controladora com controladas: Cocamar Trading Inc. 2.812 28.006 - - - 96.174 60.046 - - - - Transcocamar Transporte e Comércio Ltda. - - - 2.394 2.394 459 460 2.070 1.880 - - Textilpar Ltda. - - - - 5.541 4.873 6.929 6.929 - - - - 433 420 Cocamar Administradora de Bens Próprios - - - - 8.052 6.260 - - - 592 520 Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de Combustíves Ltda. - - 22.351 15.212 16.798 9.711 - - 8 6 3.100 1.890 1.581 1.759 Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. - - 701 734 - - - - 202 401 3.248 2.050 93 4.170 2.812 28.006 23.052 15.946 30.391 20.844 9.323 9.323 96.843 60.913 8.418 5.820 2.699 6.869

O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga em 2018 ao pessoal-chave da

administração por seus serviços foi de R$ 2.744 (R$ 2.273 em 2017) conforme valores aprovados em Assembleia Geral Ordinária, onde também é estabelecido que para a diretoria executiva e ao presidente do Conselho de Administração da Cocamar será aplicada a mesma política de benefícios que os colaboradores da Cooperativa possuem.

(26)

11. INVESTIMENTOS Individual Consolidado (REAPRE SEN2018 2017 (REAPRESENTADO) (REAPRE SET 2018 (REAPRE SE 2017 Controladas consolidadas:

Cocamar Administradora de Bens Próprios Ltda. 15.589 16.837 - -

Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. 39.970 32.407 - -

Cocamar Participações Eireli 79 81 - -

Cocamar Trading Inc. 50.625 10.700 - -

Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de

Combustíveis Ltda. 5.900 6.202 - -

Posto Cocamar Maringá 1.781 1.338 - -

Textilpar Comercialização Transporte e

Armazenagem Paranavaí Ltda. 2.344 3.065 - -

Transcocamar Transportes e Comércio Ltda. 18.663 17.270 - -

134.951 87.900 - -

Empresas não ligadas:

Outros investimentos 9.915 7.832 9.937 8.217

(27)

A participação da Cocamar Cooperativa Agroindustrial nas controladas e os seus respectivos saldos de patrimônio líquido e resultado em 31 de dezembro eram como segue:

Participação no Capital (%)

Patrimônio Líquido

(Passivo a descoberto) Capital Social

Controladas consolidadas 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Cocamar Administradora de Bens Próprios Ltda. 99,99 99,99 15.589 16.837 16.963 16.963

Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. (c) 100,00 100,00 16.011 8.534 18.201 14.201

Cocamar Participações Eireli 100,00 100,00 79 81 80 80

Cocamar Postos de Combustíveis Ltda. 99,99 - (432) - 10 -

Cocamar Trading Inc. (b) 100,00 100,00 50.625 10.700 165 163

Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de Combustíveis Ltda. 97,00 97,00 6.083 6.394 1.000 1.000

Paraná Citrus International Import and Export Corp. (a) 100,00 100,00 (18.911) (16.145) 33 33

Posto Cocamar Maringá (d) 100,00 100,00 1.781 1.338 1.338 1.338

Textilpar Comercialização, Transporte e Armazenagem Paranavaí Ltda. (b) 99,86 99,86 2.348 3.070 24.178 24.178

Transcocamar Transportes e Comercio Ltda. 99,99 99,99 18.663 17.271 14.845 14.845

A movimentação dos investimentos em controladas, apresentado nas demonstrações financeiras individuais, no exercício de 2018 é como segue: Saldo Final 31/12/17 (REAPRESENTADO) Aumento (redução) de capital Resultado de equivalência patrimonial Reversão Prov. Para perdas Ajuste de avaliação patrimonial Saldo Final 31/12/18

Cocamar Administradora de Bens Próprios 16.837 - (1.248) - - 15.589

Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. (c) 32.407 4.000 3.563 - - 39.970

Cocamar Participações Eireli 81 - (2) - - 79

Cocamar Postos de Combustíveis Ltda. - 10 (10) 432 - 432

Cocamar Trading. (b) 10.700 - 36.956 - 2.969 50.625

Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de Combustíveis Ltda. 6.202 - (302) - - 5.900

Paraná Citrus International Import and Export Corp.(a) 73 - - 12 - 85

Posto Cocamar Maringá (d) 1.338 - 443 - - 1.781

Textilpar Comercialização, Transporte e Armazenagem Paranavaí Ltda. (b) 3.065 - (721) - - 2.344

Transcocamar Transportes e Comercio Ltda. 17.270 - 1.393 - - 18.663

87.973 4.010 40.072 444 2.969 135.468

Provisão para passivo a descoberto:

Postos de Combustíveis Ltda. - - (432) - - (432)

Paraná Citrus International Import and Export Corp.(a) (73) - - (12) - (85)

(28)

Saldo Final 31/12/16 Aquisição de participação Resultado de equivalência patrimonial Reversão Prov. Para perdas Ajuste de avaliação patrimonial Saldo Final 31/12/17 (REAPRESENTADO)

Cocamar Administradora de Bens Próprios. 18.245 - (1.408) - - 16.837

Cocamar Máquinas Agrícolas Ltda. (c) 31.193 - 1.214 - 32.407

Cocamar Participações Eireli 80 - 1 81

Cocamar Trading.(b) 37.339 - (26.476) - (163) 10.700

Cocamar Transportadora Revendedora Retalhista de Combustíveis

Ltda. 5.407 - 795 - - 6.202

Paraná Citrus International Import and Export Corp.(a) 72 - - 1 - 73

Posto Cocamar Maringá (d) - 1.338 - - - 1.338

Textilpar Comercialização, Transporte e Armazenagem Paranavaí Ltda.

(b) 3.792 - (727) - - 3.065

Transcocamar Transportes e Comercio Ltda. 15.917 - 1.353 - - 17.270

112.045 1.338 (25.248) 1 (163) 87.973

Provisão para passivo a descoberto

Paraná Citrus International Import and Export Corp.(a) (72) - - (1) - (73)

111.973 1.338 (25.248) - (163) 87.900

(a) Em 31 de dezembro de 2018, o patrimônio líquido da controlada Paraná Citrus International Import and Export Corp. estava negativo em R$ 18.911 (R$ 16.145 em 2017), sendo que a Controladora reconheceu integralmente provisão para perdas em suas demonstrações financeiras, sendo R$ 18.826 (R$ 16.072 em 2017) como provisão para perda em contas a receber com esta controlada, registrado na rubrica “outros” no ativo não circulante e R$ 85 (R$ 73 em 2017) como provisão para passivo a descoberto, registrado nesta rubrica no passivo não circulante.

(b) Em 2018, não houve resultado não realizado com terceiros nas operações entre a Cooperativa, a Cocamar Trading e a Textilpar. (c) Em 30 de setembro de 2016, a Cooperativa efetuou a aquisição integral das quotas de participação da empresa Solomar Ltda.,

posteriormente com alteração da razão social para Cocamar Maquinas Agrícolas Ltda., a qual possui o direito de concessão para representação na comercialização de máquinas e implementos agrícolas e prestação de serviços da marca John Deere.

(d) Em 13 de outubro de 2016, a Cocamar adquiriu o direito de exploração do posto de combustíveis M. Matsuda & Cia. Ltda. Pelo valor de R$ 2.722, o qual foi registrado na rubrica de Ativo Intangível, para dar origem ao Posto Cocamar Maringá.

(29)

12. IMOBILIZADO Taxas anuais depreciação Individual Consolidado 2018 2017 2018 2017 Terrenos - 236.533 167.702 236.548 167.717 Edifícios 2,82% 381.468 315.053 384.312 317.877 Máquinas 6,38% 217.098 204.559 218.291 205.697 Móveis e utensílios 5,09% 3.433 2.832 3.558 2.925 Veículos 14,25% 4.374 5.365 13.888 17.751 Outros 14,64% 14.357 12.324 14.437 12.421 Imobilizado em andamento - 37.279 34.500 37.337 34.500 Total 894.542 742.335 908.371 758.888

A movimentação do imobilizado, segregada entre custo e depreciação acumulada, está demonstrada a seguir:

Individual

Terrenos Edifícios Máquinas Utensílios Móveis e Veículos Outros

Imobilizado em Andamento Total Custo: Saldo em 31/12/2016 92.543 408.849 509.643 9.536 12.129 18.662 8.070 1.059.432 Adições 75.159 77 5.565 257 1.714 1.933 40.069 124.774 Baixas - - (2.525) (143) - (160) (5.739) (8.567) Transferências - 6.625 1.155 (1) - 121 (7.900) - Saldo em 31/12/2017 167.702 415.551 513.838 9.649 13.843 20.556 34.500 1.175.639 Adições 68.831 33.558 19.653 1.148 1.071 2.926 82.237 209.424 Baixas - (121) (1.134) (60) (123) (3.218) (1.190) (5.846) Transferências - 47.895 27.794 17 58 2.504 (78.268) - Saldo em 31/12/2018 236.533 496.883 560.151 10.754 14.849 22.768 37.279 1.379.217 Depreciação Acumulada: Saldo em 31/12/2016 - 86.846 275.942 6.405 6.433 6.956 - 382.582 Adições - 13.259 35.836 531 2.045 1.303 - 52.974 Baixas - - (2.074) (119) - (59) - (2.252) Transferências 393 (425) - - 32 - Saldo em 31/12/2017 - 100.498 309.279 6.817 8.478 8.232 - 433.304 Adições 13.999 35.725 548 2.116 3.333 - 55.721 Baixas - (45) (983) (49) (119) (3.154) - (4.350) Transferências - 963 (968) 5 - - - - Saldo em 31/12/2018 - 115.415 343.053 7.321 10.475 8.411 - 484.675 Ativo imobilizado líquido em

31/12/2017 167.702 315.053 204.559 2.832 5.365 12.324 34.500 742.335 Ativo imobilizado líquido em

(30)

Consolidado

Terrenos Edifícios Máquinas

Móveis e

Utensílios Veículos Outros

Imobilizado em Andamento Total Custo: Saldo em 31/12/2016 92.558 413.679 512.930 9.933 38.978 19.327 8.167 1.095.572 Adições 75.159 102 5.817 317 1.951 1.933 40.108 125.387 Baixas - (249) (2.877) (216) (2.998) (160) (5.741) (12.241) Transferências - 6.759 1.155 (1) - 121 (8.034) - Saldo em 31/12/2017 167.717 420.291 517.025 10.033 37.931 21.221 34.500 1.208.718 Adições 68.831 33.594 19.917 1.195 1.928 2.926 82.295 210.686 Baixas - (121) (1.134) (60) (3.978) (3.218) (1.190) (9.701) Transferências - 47.895 27.794 17 58 2.504 (78.268) - Saldo em 31/12/2018 236.548 501.659 563.602 11.185 35.939 23.433 37.337 1.409.703 Depreciação Acumulada: Saldo em 31/12/2016 - 88.793 278.115 6.772 17.638 7.499 - 398.817 Adições - 13.281 36.054 552 5.190 1.328 - 56.405 Baixas - (53) (2.416) (216) (2.648) (59) - (5.392) Transferências - 393 (425) - - 32 - - Saldo em 31/12/2017 - 102.414 311.328 7.108 20.180 8.800 - 449.830 Adições - 14.015 35.934 563 4.711 3.350 - 58.573 Baixas - (45) (983) (49) (2.840) (3.154) - (7.071) Transferências - 963 (968) 5 - - - - Saldo em 31/12/2018 - 117.347 345.311 7.627 22.051 8.996 - 501.332

Ativo imobilizado líquido em

31/12/2017 167.717 317.877 205.697 2.925 17.751 12.421 34.500 758.888 Ativo imobilizado líquido em

31/12/2018 236.548 384.312 218.291 3.558 13.888 14.437 37.337 908.371

A Cooperativa reavaliou seu ativo imobilizado em 2004, sendo que o saldo líquido remanescente em 31 de dezembro de 2018 é de R$ 73.990 (R$ 76.741 em 2017).

Anualmente a Cooperativa testa eventuais perdas (impairment) no imobilizado e em 2018 a Administração não identificou nenhuma evidência de que seus ativos não são recuperáveis. As operações de arrendamento mercantil operacional estão descritas na nota 26. Adicionalmente, a Cooperativa não possui contratos de arrendamento mercantil financeiro. Em 2018 a Cooperativa capitalizou custos de empréstimos no valor de R$ 3.520 (R$ 826 em 2017).

(31)

13. INTANGÍVEL

Taxas anuais Individual Consolidado

amortização 2018 2017 2018 2017

Softwares 20% 7.317 4.320 7.362 4.393

Desenvolvimento de projetos 10% 296 354 296 354

Fundo de comércio - 2.722 2.722 2.722 2.722

Direito de uso de marca (a) - - - 24.464 24.464

Intangíveis em andamento - 10.536 10.190 10.536 10.190

Total 20.871 17.586 45.380 42.123

A movimentação do intangível, segregada entre custo e amortização acumulada, está demonstrada a seguir: Individual Softwares Desenv. Projeto Fundo Comércio Intangível em andamento Total Custo: Saldo em 31/12/2016 15.451 641 2.722 7.490 26.304 Adições 1.651 - - 2.715 4.366 Baixas (10) - - (15) (25) Transferências - - - - - Saldo em 31/12/2017 17.092 641 2.722 10.190 30.645 Adições 4.958 - - 346 5.304 Baixas - - - - - Transferências - - - - - Saldo em 31/12/2018 22.050 641 2.722 10.536 35.949 Amortização Acumulada: Saldo em 31/12/2016 10.912 229 - - 11.141 Amortização 1.860 58 - - 1.918 Baixas - - - - - Saldo em 31/12/2017 12.772 287 - - 13.059 Amortização 1.961 58 - - 2.019 Baixas - - - - - Saldo em 31/12/2018 14.733 345 - - 15.078

Ativo intangível líquido em 31/12/2017 4.320 354 2.722 10.190 17.586

(32)

Consolidado Softwares Direito de Uso de Marca (a) Desenv. Projeto Fundo Comércio Intangível em andamento Total Custo: Saldo em 31/12/2016 15.633 24.464 641 2.722 7.490 50.950 Adições 1.651 - - - 2.715 4.366 Baixas (10) - - - (15) (25) Transferências - - - - Saldo em 31/12/2017 17.274 24.464 641 2.722 10.190 55.291 Adições 4.968 - - - 346 5.314 Baixas - - - - Transferências - - - - Saldo em 31/12/2018 22.242 24.464 641 2.722 10.536 60.605 Amortização Acumulada: Saldo em 31/12/2016 10.985 - 229 - - 11.214 Amortização 1.896 - 58 - - 1.954 Baixas - - - - Saldo em 31/12/2017 12.881 - 287 - - 13.168 Amortização 1.999 - 58 - - 2.057 Baixas - - - - Saldo em 31/12/2018 14.880 - 345 - - 15.225

Ativo intangível líquido em

31/12/2017 4.393 24.464 354 2.722 10.190 42.123

Ativo intangível líquido em

31/12/2018 7.362 24.464 296 2.722 10.536 45.380

As amortizações dos ativos intangíveis são contabilizadas no resultado na conta de despesa técnica.

(a) Compreende ativo intangível adquirido na combinação de negócios, referente o contrato de concessão da revenda de máquinas e implementos agrícolas da marca John Deere, com prazo indeterminado, sendo reconhecido pelo valor justo na data da aquisição, o qual é equivalente ao seu custo.

Referências

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