Ano lectivo 2016/2017
Nova Medical School| Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Nova de Lisboa
Relatório final de 6º ano
Mestrado Integrado em Medicina
Joana Adler Fernandes de Abreu Turma 7| Nº 2011513
Índice
Introdução 3
Corpo de Trabalho 3
Estágios Parcelares 3
Saúde Mental | 12 de Setembro de 2016 a 7 de Outubro de 2016 (4 semanas) 3 Medicina Geral e Familiar| 10 de Outubro de 2016 a 4 de Novembro de 2016 (4 semanas) 4 Pediatria | 7 de Novembro de 2016 a 2 de Dezembro de 2016 (4 semanas) 5 Ginecologia e Obstetrícia (GO) | 5 de Dezembro de 2016 a 13 de Janeiro de 2017 (4
semanas) 6
Cirurgia | 3 de Janeiro de 2017 a 17 de Março de 2017 (8 semanas) 6 Medicina Interna (MI)| 20 de Março de 2017 a 19 de Maio de 2017 (8 semanas) 7
U.C. Opcional 8
Elementos Valorativos 8
Reflexão Crítica 8
Anexos 11
Anexo 1 | Pathology Day: Certificado de participação como palestrante e Declaração de prémio
de melhor apresentação oral 12
Anexo 2 | Prémio melhor apresentação oral no Pathology Day: Estágio no IPO 13 Anexo 3 | Estágio ANEM: Voluntariado nacional em férias (VNF) na Associação Portuguesa de
Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental 14
Anexo 4 | Estágio ANEM: Curtos estágios médicos em férias (CEMF) na Urgência Geral e
Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Lisboa Central 15
Anexo 5 | Colaboradora na Associação de Estudantes da FCM|NMS 16
Dia da Educação Médica 16
Workshop de Neurologia 17
Anexo 6 | Participante no Projecto de Voluntariado da AEFCML “Saúde porta à porta” 18
Anexo 7 | Transcript of Records – Erasmus 19
Anexo 8 | Congresso de Osteogenesis Imperfecta 2016 20
Anexo 10 | Imed 2016 21
Participação no Congresso 21
Participação no Concurso Clinical Mind 22
Anexo 11 | Status 5 23
Anexo 12 | XXIII Jornadas de Pediatria 24
Anexo 13 | II Jornadas de Dermatologia Pediátrica 25
Introdução
O estágio profissionalizante (EP) do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas (NMS | FCM) divide-se em 6 estágios parcelares e tem como objectivo uma formação médica prática, através do contacto com várias especialidades ao longo do ano, de modo a preparar para a futura prática clínica. Para além do EP, o 6º ano do MIM conta ainda com uma Unidade Curricular (U.C.) Opcional e com a U.C. Preparação para a Prática Clínica. Para este ano lectivo, estabeleci como principais objectivos a consolidação e aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e a aquisição de novos conhecimentos e competências através do acompanhamento tutelado; melhorar as minhas capacidades de comunicação de modo a estabelecer uma boa relação médico-doente; e ter uma experiência de trabalho integrado em equipa. O facto de ter participado no programa de mobilidade Erasmus+ no 2º semestre do 5º ano do curso na UKE Universitätsklinikum Hamburg-Eppendorf, Hamburgo, influenciou também a minha atitude e expectativas para os estágios nas especialidades de Psiquiatria, Medicina Geral e Familiar (MGF) e Pediatria. Assim, tentei superar o que aprendi na minha experiência em mobilidade, tentando preencher eventuais lacunas teóricas resultantes de uma formação meramente prática destas especialidades em Hamburgo; e investir na minha formação através de sessões formativas extracurriculares, complementando assim a minha formação como aluna e preparando-me para a prática clínica. O presente relatório visa descrever sucintamente as várias actividades desenvolvidas ao longo do 6º ano, numa descrição sucinta e objectiva das Actividades Desenvolvidas; a enumeração de algumas actividades extracurriculares realizadas bem como apresentar uma análise crítica sobre as mesmas, servindo de base para a discussão da prova final de avaliação do MIM.
Corpo de Trabalho
Estágios Parcelares
Saúde Mental | 12 de Setembro de 2016 a 7 de Outubro de 2016 (4 semanas)
Este estágio teve uma componente teórico-prática, de seminários leccionados pelo Professor Doutor Miguel Xavier, na faculdade nos primeiros dois dias de estágio, onde foram abordadas várias
situações psiquiátricas comuns em situação de urgência e o estigma da doença mental na nossa sociedade; e uma componente de estágio clínico, que decorreu no Serviço de Psiquiatria no Hospital Fernando da Fonseca (HFF) e Centro de Saúde da Amadora (CSA), sob a orientação da Dra. Raquel Ribeiro. O meu estágio de 5º ano, realizado em mobilidade no internamento de Adicção, permitiu-me observar vários doentes com diferentes tipos de adicção e diferentes modalidades de terapia. Apesar de ter sido uma experiência enriquecedora, sinto que criou algumas lacunas nos meus conhecimentos de outras doenças mentais e que, por ter sido numa língua que não a minha língua materna, limitou a minha experiência como aluna. Assim, tive como principais objectivos: rever e aprofundar os meus conhecimentos acerca das principais perturbações psiquiátricas; praticar a abordagem do doente, tendo em consideração o seu contexto social, laboral e familiar; sensibilização para os aspectos de saúde pública e de organização dos cuidados de Saúde Mental em Portugal; e compressão do funcionamento das unidades funcionais comunitárias. No meu estágio clínico, passei a maior parte do tempo no CSA, onde acompanhei a minha tutora nas consultas comunitárias médicas, tendo ainda assistido a consultas de enfermagem, a visitas domiciliárias e a consultas de assistência social. Tive ainda a oportunidade de frequentar o serviço de urgência de Psiquiatria no HFF e de assistir semanalmente às reuniões de serviço e às reuniões de equipa comunitária no HFF.
Medicina Geral e Familiar| 10 de Outubro de 2016 a 4 de Novembro de 2016 (4 semanas)
O estágio de MGF decorreu na USF Alphamouro sob a tutela da Dra. Mª José Verdasca. O meu estágio de MGF de 5º ano foi feito em mobilidade, na clínica Arztpraxis-Hamdosch-Hamburg. A MGF na Alemanha tem um funcionamento bastante diferente, uma vez que é praticada em clínicas privadas por médicos especializados geralmente em Medicina Interna, sendo que eles observam sobretudo doentes adultos, ficando excluídas as grávidas e a grande maioria das crianças. Perante esta realidade tão diferente que experienciei, tive como objectivos este ano familiarizar-me com a especialidade de MGF em Portugal e contactar com as suas várias valências, desenvolvendo uma abordagem ao doente centrada na pessoa, atendendo ao seu contexto familiar, social e cultural; aprender a reconhecer, a diagnosticar e a abordar as principais patologias na comunidade; conhecer
os protocolos de seguimento da grávida e da criança; e adquirir competências que me permitam conduzir consultas de forma autónoma. Tive a oportunidade de assistir a vários tipos de consulta, como nomeadamente a consulta de Seguimento de Adultos, de Saúde Infantil, de Saúde Materna, de Planeamento Familiar e de Doença Aguda. Assisti ainda a Consultas Domiciliárias, Consultas de enfermagem de Saúde Infantil e Juvenil e de Diabetes; à realização de algumas técnicas de enfermagem e de assistir às sessões clínicas semanais.
Pediatria | 7 de Novembro de 2016 a 2 de Dezembro de 2016 (4 semanas)
Este estágio decorreu no Hospital São Francisco Xavier (HSFX), coordenado pelo Dr. Edmundo Santos. O meu estágio de Pediatria de 5º ano foi feito em mobilidade, no serviço de Neuropediatria, tendo ainda feito como U.C. Opcional de 5º ano, um mês de estágio na Neonatologia e um mês, por opção própria (não creditado), na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN). Apesar de o meu estágio na Neuropediatria ter sido sobretudo observacional, os meus estágios na Neonatologia e na UCIN foram extremamente práticos, tendo trabalhado de forma bastante autónoma, e por isso suscitado um grande interesse pela especialidade. Como não tive contacto com a Pediatria Geral durante a mobilidade, tentei este ano escolher um serviço que me o permitisse fazer, de modo a consolidar os meus conhecimentos referentes às patologias pediátricas mais frequentes e a conhecer os aspectos de saúde pública e de organização dos cuidados de Saúde Infantil e Juvenil e Cuidados pré-Natais em Portugal. Este estágio consistiu em permanência de 2 semanas no berçário e 2 semanas na enfermaria de pediatria. Para além do internamento, frequentei o serviço de urgência pediátrica e a urgência de neonatologia; e tive ainda oportunidade de assistir às consultas de recém-nascido de muito baixo peso, de desenvolvimento, de neuropediatria, de pneumologia, de transmissão vertical, de imunoalergologia e de neonatologia. Assisti também às sessões clínicas semanais, com os temas: “Tosse convulsa: passado, presente e futuro”, “RN de mãe com patologia tiroideia: revisão teórica e protocolo” e “Sinais de alerta de doença neoplásica”; e às sessões formativas do serviço. Apresentei no final do estágio um caso clínico com o tema “ Síndrome febril em lactente”.
Ginecologia e Obstetrícia (GO) | 5 de Dezembro de 2016 a 13 de Janeiro de 2017 (4 semanas)
Este estágio decorreu no HFF, sob a tutela da Dra. Teresa Costa. Durante este estágio tive como objectivos contactar com as principais patologias da GO; aperfeiçoamento da elaboração de uma anamnese direccionada e das técnicas de exame objectivo ginecológico e obstétrico, assim como a conhecer os procedimentos referentes à vigilância da gravidez normal e ao reconhecimento da gravidez de risco; e identificar os problemas que impliquem referenciação. O meu estágio foi dividido em 2 semanas de Ginecologia e 2 semanas de Obstetrícia, de modo a contactar com a maioria das valências da especialidade. Durante o meu estágio, frequentei o bloco operatório de Ginecologia, o Puerpério e Enfermaria de Ginecologia; assisti a consultas de Ginecologia Geral, de Ginecologia Oncológica, de Senologia, de Obstetrícia geral, de doenças autoimunes na grávida, de Infecciologia e de DPN; e assisti à realização de técnicas como a colposcopia, histeroscopia, ecografia ginecológica e obstétrica. Tive oportunidade de praticar ao longo do estágio o exame objectivo ginecológico, mamário e da grávida e realizado algumas ecografias obstétricas. Para além disso, assisti à reunião multidisciplinar de diagnóstico de oncologia ginecológica, às reuniões de serviço de Ginecologia, onde assisti à apresentação do tema “Prolapso da cúpula vaginal após histerectomia” e às reuniões de serviço de Obstetrícia, onde assisti à apresentação do tema “Vacinação na Gravidez”. Na reunião de serviço de Ginecologia apresentei um artigo intitulado “Sentinel lymph
node assessment in endometrial cancer: a systematic review and meta-analysis”.
Cirurgia | 3 de Janeiro de 2017 a 17 de Março de 2017 (8 semanas)
O estágio de Cirurgia teve lugar no Hospital Beatriz Ângelo (HBA), onde foram leccionadas durante uma semana aulas teórico-práticas acerca dos principais temas cirúrgicos; e no Hospital da Luz (HL), sob a tutela do Dr. José Damião Ferreira, onde tive o estágio clínico. Tive como principais objectivos durante este estágio: compreender os principais síndromes cirúrgicos e o diagnóstico das principais patologias agudas em cirurgia, reconhecendo critérios de gravidade e de internamento; conhecer e executar as técnicas de pequena cirurgia mais comuns; conhecer as técnicas de anestesia e de assepsia; e conhecer as especificidades da medicina privada. As semanas do estágio passadas no HL consistiram em duas semanas nos Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), onde
assisti a duas sessões formativas: “Notas de uma expectadora atenta” e um resumo teórico acerca do Choque pelo Dr. André Alexandre; uma semana no AMP, Atendimento Médico Permanente, onde assisti à avaliação de doentes médicos e cirúrgicos de carácter urgente; e a 4 semanas com a equipa de Cirurgia Geral, com qual passei a grande maioria do meu tempo no bloco operatório (BO), tendo me sido dada a oportunidade de participar como ajudante em cerca de 40% das cirurgias e onde pratiquei técnicas de sutura e de assepsia. Passei ainda algum tempo na pequena cirurgia; na consulta de Cirurgia Geral e Proctologia e no internamento médico-cirúrgico. Assisti às sessões hospitalares semanais e às reuniões multidisciplinares de discussão de tumores gastrointestinais semanalmente. No final do estágio, apresentei o caso de uma doente jovem com polipose intestinal e adenocarcinoma do recto, intitulado de “Mais vale prevenir do que remediar” no Minicongresso no HBA.
Medicina Interna (MI)| 20 de Março de 2017 a 19 de Maio de 2017 (8 semanas)
Este estágio ocorreu no serviço de Medicina 2.1 do Hospital Santo António dos Capuchos, sob a tutela de Dr. Mário Alcatrão. Para além da componente prática, sob a forma de estágio clínica; houve ainda uma componente teórica, sob a forma de seminários que decorreram semanalmente na NMS | FCM. Como principais objetivos para este estágio destaco: compreensão das principais patologias médicas agudas e crónicas comuns na MI, reconhecendo critérios de gravidade e de internamento; integrar a equipa médica e conseguir aplicar na prática diária os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, com autonomia e responsabilidades progressivas; e desenvolver a sensibilidade particular para a abordagem de doentes em fim de vida e das situações de encarniçamento terapêutico. A maior parte do meu estágio prático consistiu em actividades de enfermaria, onde observava doentes diariamente e de forma autónoma, elaborava diários clínicos, participando diariamente nas reuniões de serviço. Tive oportunidade de redigir algumas notas de alta, praticar a colheita de sangue venoso e arterial e assistir várias técnicas como paracentese e artrocentese. Pude assistir às sessões clínicas do serviço, com os temas “Saúde oral”, “Delirium”, “Sépsis 3”, “Doença tiroideia no idoso” e “Devices na IC”. Para além da minha presença diária na
enfermaria, frequentei também o Serviço de Urgência do Hospital de São José, tendo participado na observação inicial de vários doentes, discutindo depois a marcha diagnóstica e terapêutica.
U.C. Opcional
Como Opcional, optei por integrar a U.C. Projecto de Investigação, sob a regência do Prof. Paulo Pereira, uma vez que desenvolvi um projecto, da minha autoria, na área da Neonatologia, no Hospital de Santa Maria, com apoio da Profª Drª Mª do Céu Machado, Prof. Dr. Andŕe Graça e Dra. Isabel Sampaio. O projecto intitulado “Impacto prognóstico do excesso de peso e obesidade materna em crianças diagnosticadas com encefalopatia hipóxico-isquémica neonatal e tratadas com hipotermia”, foi aprovado pela Comissão de Ética do CAML (CHLN/FMUL/IMM) em Maio de 2017 (Estudo 156/17) e encontra-se neste momento em fase de colheita de dados.
Elementos Valorativos
Procurei ao longo do curso investir no aprofundamento e diversidade de competências, tendo realizado várias actividades extracurriculares. Pela influência que tiveram na minha formação, enumero, em anexo, as actividades realizadas durante este ano lectivo e algumas realizadas em anos anteriores que, na minha opinião, foram relevantes para a minha formação.
Reflexão Crítica
O EP do 6º ano do MIM permite a consolidação dos conhecimentos já adquiridos e a aquisição de novos que fazem parte das competências básicas de qualquer médico, através de uma formação prática e progressivamente autónoma. Considero que o EP foi fundamental para a minha formação, tendo-me preparado para a minha carreira médica, independentemente da especialidade que escolha. Retrospectivamente, e de uma maneira geral, penso que consegui cumprir os objectivos propostos para este ano e individualmente, para cada estágio.
O estágio de Saúde Mental teve um balanço muito positivo, superando as minhas expectativas. Neste estágio, foi-me possível assistir ao acompanhamento de doentes com variada patologia psiquiátrica, a maioria deles estabilizados, uma perspectiva bastante diferente à que estava habituada no hospital. Considero que esta foi uma experiência muito gratificante na medida em que me permitiu mudar a ideia que tinha dos doentes psiquiátricos, desafiando assim o estigma e o
preconceito à volta da doença mental. O facto de ter sido integrada numa equipa multivalente abriu-me os olhos e permitiu-me concluir que nestes doentes uma abordagem médica não é suficiente, o que vai um pouco contra aquilo que nos é ensinado na faculdade e que presenciamos nos estágios. Assim, conclui que o nosso trabalho como médicos vai muito além do “diagnóstico e da cura”, e que é igualmente importante preparar os doentes para o “mundo exterior”, fora do consultório.
O estágio de MGF foi muito enriquecedor e ensinou-me muito acerca da importância dos cuidados primários na comunidade. Para além disso, pude praticar as minhas capacidades de comunicação interpessoal e, por ser uma especialidade tão multivalente, permitiu-me rever velhos conhecimentos e adquirir novos, que me serão muito úteis no futuro. Aqui pude estar presente num grande número de consultas, tendo tido contacto com uma grande variedade de patologias. Apesar de não ter realizado consultas de forma totalmente autónoma, pude dirigir a parte de muitas delas, bem como realizar o exame objetivo na maioria dos casos.
Relativamente ao estágio de Pediatria, senti que tanto no berçário como na enfermaria, a proactividade foi essencial. Confesso que apesar sentir que tentei diariamente ser participativa e de ser integrada na equipa de trabalho, senti-me por vezes desorientada no serviço, sobretudo na enfermaria. Apesar de reconhecer alguns benefícios de não ter tutor, como a incentivação à proactividade, a independência, flexibilidade e variedade nas abordagens; penso que seria benéfico os alunos do sexto terem atribuídos a um tutor. Num ano que se espera profissionalizante e o mais prático possível, sinto que o estágio teria sido mais bem aproveitado se tivéssemos alguém que nos orientasse e nos atribuísse tarefas definidas.
Em relação ao estágio de GO, senti que consegui contactar com muitas das valências da especialidade. Mas, como em Pediatria, senti que houve momentos no estágio em que andei desorientada. Apesar de nos ser atribuído um tutor, por vezes senti que o meu tempo de estágio podia ter sido mais bem organizado e que os alunos deviam ter mais apoio por parte do serviço. Em Cirurgia, na semana introdutória no HBA foram abordados vários temas nomeadamente, não-clínicos, que infelizmente são pouco abordados na nossa formação pré-graduada. Quanto ao
estágio no serviço de Cirurgia, penso que houve enormes vantagens de estagiar num hospital privado, uma vez que o modelo de organização das rotações permite um rácio tutor/aluno de 1:1, durante quase todo o estágio, aumentando assim as oportunidades de aprendizagem e de intervenção prática. Na minha opinião foi muito importante manter um espírito proactivo durante todo o estágio, tendo procurado participar em cirurgias sempre que possível e aproveitado o tempo de pausa entre cirurgias do meu tutor para observar, pelo menos em parte, a cirurgias que estavam a decorrer noutras salas. Infelizmente, esta vantagem não se aplicou ao AMP, uma vez que enquanto lá estive, acabei por ver sobretudo doentes com patologia médica que apesar de interessantes, senti que não tinham grande relevância para a minha aprendizagem como aluna de cirurgia.
Por fim, no estágio de MI fui muito bem integrada na equipa, sendo me atribuídas todos os dias tarefas no serviço. Apesar de ter sido supervisionada e de estar sempre a cargo de algum assistente e/ou interno, tive sempre muita autonomia, o que tornou o estágio, de facto, profissionalizante, como é o seu objectivo.
Para além dos estágios, pude este ano investir na minha área predileta, a Pediatria, com o início de projecto de investigação ambicioso, combinando assim dois aspectos da medicina que adoro: a clínica e a investigação. Depois de muitos obstáculos, e apesar de ainda estar nas fases iniciais de desenvolvimento do meu projecto, sinto uma enorme sensação de concretização e orgulho por ter conseguido iniciar o meu primeiro projecto de investigação. Para além de ter desenvolvido este projecto, tentei, ao longo deste ano, também complementar a minha formação, com actividades extracurriculares que considerei relevantes e que alargaram o meu conhecimento (ver anexos), com um foco especial na Pediatria.
Assim, termino este ano, preparada para a etapa que se aproxima e expectante pelo futuro que aí vem. Quero, por fim, agradecer a todos os docentes, tutores e profissionais, em particular à Dra. Teresa Libório, por me ter ajudado na redação deste relatório, desta instituição que foi a minha casa durante seis anos.
Anexos
Anexo 1 | Pathology Day: Certificado de participação como palestrante e Declaração de prémio de melhor apresentação oral
Anexo 2 | Prémio melhor apresentação oral no Pathology Day: Estágio no IPO
Anexo 3 | Estágio ANEM (Associação Nacional de Estudantes de Medicina): Voluntariado nacional em férias (VNF) na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
Anexo 4 | Estágio ANEM: Curtos estágios médicos em férias (CEMF) na Urgência Geral e Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Lisboa Central
Anexo 5 | Colaboradora na Associação de Estudantes da FCM|NMS (AEFCML) Dia da Educação Médica
Workshop de Neurologia
Anexo 6 | Participante no Projecto de Voluntariado da AEFCML “Saúde porta à porta” Anexo 7 | Transcript of Records – Erasmus
Anexo 8 | Congresso de Osteogenesis Imperfecta 2016 Anexo 10 | Imed 2016
Participação no Congresso
Participação no Consurso Clinical Mind Anexo 11 | Status 5
Anexo 12 | XXIII Jornadas de Pediatria
Anexo 13 | II Jornadas de Dermatologia Pediátrica
Anexo 1 | Pathology Day: Certificado de participação como palestrante e Declaração de prémio de melhor apresentação oral
Anexo 3 | Estágio ANEM: Voluntariado nacional em férias (VNF) na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
Anexo 4 | Estágio ANEM: Curtos estágios médicos em férias (CEMF) na Urgência Geral e Cuidados Intensivos do Centro Hospitalar Lisboa Central
Anexo 5 | Colaboradora na Associação de Estudantes da FCM|NMS
Anexo 10 | Imed 2016
