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apostila004_enzimas_2011_2_002 (3)

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(1)

• Catalizadores biológicos:

substâncias de origem biológicas

que aceleram as reações químicas

• As vias metabólicas (sequencias

ordenadas de reações) são

possíveis porque as enzimas

catalizam passos sequencias em

cada via.

• As enzimas também controlam as

vias metabólicas permitindo que o

metabolismo se adapte a

mudanças.

• A maioria das enzimas são

proteínas mas existem também

moléculas de acido ribolnucleico

cataliticamente ativas chamadas

ribozimas.

Cada traço representa uma enzima

Enzimas

Mapa metabólico

A

enzima

B

(2)

Atividade enzimática

• A atividade enzimática é quanto produto é

produzido na presença da enzima por

unidade de tempo em condições químicas

definidas (temperatura, pH, composição de

sais...):

mmol / segundo .

(milimol de produto por segundo) Ou mais freqüentemente:

mol /minuto

(micromol de produto por minuto)

A B A A B B A B A B A A B B A B B B A A en zi m a A B A A B B A B A B A A B B A B B B A A E nz im a 2

(3)

Regulação da atividade enzimática

1. Regulação pelo produto

(feedback negativo)

Enzima

S

Quando o produto se liga ao sítio regulador inativa a enzima

Enzima 1 Enz. 2 Enz 3 Enz.4

S

A

B

C

P

Quando produto da via se liga à enzima regulatória da via inibe sua atividade...

Sítio

regulador

P

Via metabólica ...e, por conseqüência,

inibe a via

1.1 – Inibição pelo produto imediato da enzima

(4)

Regulação da atividade enzimática

2 - Regulação por fosforilação-defosforilação

Enzima

OH

Enzima

OPO

3-2

cinase

fosfatase

PO

4-3 Forma ativa

(ou forma inativa)

Forma inativa (ou forma ativa)

ATP

ADP

fosforilação

defosforilação

Cinase: enzima regulatória que fosforila outras enzimas

Fosfatase: enzima regulatória que defosforila outras enzimas A fosforilação é uma modificação covalente reversível

forma

defosforilada

Forma

fosforilada ciclo fosforilação-defosforilação

(5)

Classes de enzimas

• Existem mais de 2000 enzimas conhecidas até hoje

• Um sistema de classificação foi desenvolvido com base

no tipo de reação

• Todas enzimas estão catalogadas num cadastro formado

por quatro números separados por pontos(EC- de

“enzime comission”. Ex.:1.13.11.11 ).

• O primeiro indica a qual das seis grandes classes de

proteínas ela pertençe

• Os dois seguintes indicam sub-classe e sub-subclasse

• O último indica qual é a enzima propriamente dita

(6)

As seis grandes classes de enzimas

(7)

Ex: lactatato desidrogenase:

EC n

o

: 1.1.1.27

• Classe 1 (Oxiredutase)

• Subclasse 1.1: Grupamento CH-OH como doador de elétron

• Sub-subclasse 1.1.1: NAD(P)+ como aceptor de elétron

• Enzima número 1.1.1.27: lactato desidrogenase

Lactato

Piruvato

(8)

Catálise Enzimática

• Enzimas são catalizadores muito eficientes

• Podem aumentar a velocidade de uma reação em até 10

17

vezes(10

17

= 100.000.000.000.000.000)

Exemplos de algumas enzimas e o aumento na

velocidade de reação causado por cada uma delas

(9)

Reação não catalizada

• Para comprender os mecanismos envolvidos na catálise enzimática vamos antes observar uma reação não catlizada:

A + B  C + D

Em solução, os reagentes A e B encontram-se hidratados e movem-se

randomicamente.

Para que reagam é nescessário que colidam de forma favorável (colisão efetiva)Quando colidem o complexo A-B passa por um estado de transição que requer

energia para ser alcançado

Grande parte da energia de ativação é utilizada para remover parte das moléculas de água que formam a camada de hidratação em torno dos reagentes.

Em virtude desses limitantes a reação aconteçe em extensão muito pequena mesmo quando termodinâmicamente favorável.

água de hidratação

(10)

Reação catalizada por Enzima

Enzimas são capazes de reunir os reagentes (substratos) dentro de seu centro ativo.

No centro ativo os substratos ficam numa orientação ótima para ao formação do intemediário de transição.

A ligação dos substratos ao centro ativo remove boa parte de suas camadas de hidratação. • A interação com os aminoácidos que formam o sítio ativo favorece a formação do

intermendiário de transição.

(11)

Como a estabilização do estado de

transição favoraçe a reação:

(12)

Princípios de catálise enzimática

a) Aproximação e orientação dos substratos

b) Exclusão de água

c) Estabilização do estado de transição

(13)

Cinética Enzimática

• Velocidade de reação em função das

concentrações dos subastratos

• Determinação do K

m

e da V

max

• Detrminação do ótimo de pH e de

temperatura

(14)

Cinética de Michaelis–Menten

• Velocidade x concentração de substrato • Vmax: velocidade máxima

Km: concentração de substrato na qual a reação acontece na metade da velocidade máxima

• Na Vmax virtualmente todas as moléculas de enzima estão com seus sitios ativos ocupados

• No Km (constante de Michaelis) metade das moléculas de enzima presentes no meio de reação

estão com seus sítios ocupados.

• Km é uma medida da afinidade da enzima pelo substrato, quanto menor o Km maior a afinidade.

(15)

Tipos de Inibidores

 Competitivos

• Reversíveis: não causam alteração permanente na

enzima, não se ligam covalentemente

 Não competitivos

• Irreversíveis, se ligam covalentemente à enzima

 Alostéricos

• Se ligam em um sítio diferente do sítio catalítico e

alteram a afinidade da enzima

Muitos inibidores são análogos do substrato natural da enzima

Outros são análogos do intermediário de transição

(16)

Cinética enzimática

É o estudo de como a velocidade da enzima varia em função da concentração de substrato [S] mmol/L Velocidade mol/min. 0 0,2 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 [S] mmol/L V el oc id ad e m ol /m in . 25 50 75 100 1 2 3 4 5 6 0 0 0 25 50 74 85 90 94 97 99 Parâmetros cinéticos

Velocidade máxima (Vmáx): é a velocidade máxima alcançada pela enzima

Km: é a concentração de substrato que faz com que a enzima funcione na metade da Vmáx 0,5mmol/L

V máx

V máx /2

(17)

Inibidores

• Muitas substancias podem afetar processos

metabólicos afetando a atividade de enzimas

• Os inibidores de enzimas são particularmente

importantes

• Uma grande quntidade de remédios atuam como

inibidores enzimáticos(ex: sinvastatina na síntese de

colesterol, aspirina na síntese de prostaglandinas...)

• Metabólitos naturais também estão envolvidos em

processos regulatórios atuando como inibidores

enzimáticos (mecanismo de controle por “feedback” é

muito comum uma via metabólica ser inibida por seu

produto final)

(18)

Inibição competitiva

 Se ligam ao síto ativo mas não podem ser convertidos em produto

 Como inibidor e substrato competem pelo mesmo sítio esse tipo de inibição é

chamado competitiva.

 Podem ser retirados do sítio ativo por um excesso de

substrato, portanto aumenta o Km mas não altera a

velocidade máxima [S] mmol/L V el oc id ad e m ol /m in . 25 50 75 100 1 2 3 4 5 6 0 0 Sem inibidor Inibidor Em conc.2X Inibidor Em conc. X V máx “Km aparente” aumenta Vmáx não muda V máx /2

(19)

Inibição não-competitiva

O inibidor se liga de forma irreversível à enzima

inativando-a

Atua como se diminuísse a concentração de enzima, na verdade diminuí a

concentração de enzima ativa As moléculas que não se ligaram ao inibidor funcionam normalmente, por isso o Km não muda E E-I E E E E E E E E E-I Inibidor em concentração X E-I E E E E E E E E E E E E Sem inibidor E-IE E E E E E-I E-I E-I E-I E-I E Inibidor em concentração 2X [S] mmol/L V el oc id ad e m ol /m in . 25 50 75 100 1 2 3 4 5 6 0 0 sem inibidor inibidor na conc. X inibidor na conc. 2X V máx V máx V máx Km Vmáx diminui não muda

(20)

Inibição não-competitiva

• Qundo o inibidor interage com um

grupamento importante para a

ativiadade da enzima mas não

pode ser deslocado pelo substrato

a inibição é chamada

não-competitiva

• “Substratos suicidas” possuem um

grupamento reativo que forma

uma ligação covalente estável com

o sítio ativo da enzima

(21)

Inibição alostérica

• Inibidores alostéricos se ligam a um sítio afastado do centro ativo

• Provocam uma mudança conformacional na enzima que

indiretamente reduz sua atividade

• Não pode ser descrito pelo modelo de Michaelis–Menten (resulta

em uma sigmóide em vez de uma

hipérbole

)

(22)

Cinética enzimática II

• As propriedades catalíticas das enzimas,

consequentemente sua atividade, são

influenciadas por vários fatores que devem ser

otimizados e controlados para que as medidas

sejam feitas de uma forma reprodutível e útil.

• Esses fatores incluem:

– Temperatura

– pH

– Força íonica (concentração de sais)

(23)

Dependência ao pH

• pH ótimo

• Protonação/desprotonação

do sítio ativo

• Em pHs extremos a proteína

é inativada por desnaturação

(24)

Efeito da temperatura na atividade

enzimática

• O aumento de

temperaura

geralmente acaarreta

um aumento na

atividade enzimática

• Até um valor de

temperatura em que

começa a haver

desnaturação e

consequente perda

de atividade

Referências

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