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Formação mediada por tecnologia: impacto do AVASUS nos serviços de saúde no Brasil

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a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde (MS), e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) e do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS).

A referida plataforma objetiva contribuir para o processo formativo de seus usuários, de modo que estes sejam capazes de desenvolver habilidades no ambiente de trabalho com base nos conteúdos oferecidos nos cursos/ módulos. Dessa forma, tornou-se imprescindível uma análise dos impactos dessa plataforma no território com base em um estudo que evidenciasse o perfil de seus usuários, seu alcance espacial, bem como os seus impactos no serviço de saúde no Brasil.

Para que este trabalho se concretizasse, fez-se necessária a soma de esforços entre profissionais, colaboradores e pesquisadores vinculados ao LAIS, especialmente de Ione Rodrigues Diniz Morais, Doutora em Ciências Sociais pela UFRN e Professora Associada IV do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da referida instituição; de Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim, Doutor em Engenharia Elétrica e de Computação pela UFRN, Professor Associado do Departamento de Engenharia Biomédica (DEB) do Centro Tecnologia (CT) da referida instituição e diretor executivo do LAIS; e de Soneide Moura da Costa, Doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia da UFRN e bolsista do LAIS.

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TECNOLOGIA

Impacto do AVASUS nos serviços de

saúde no Brasil

Ione Rodrigues Diniz Morais

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Soneide Moura da Costa

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TECNOLOGIA

Impacto do AVASUS nos serviços de

saúde no Brasil

Organizadores

Ione Rodrigues Diniz Morais

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Soneide Moura da Costa

Colaboradores

Aline Pinho Dias

Carlos Alberto Pereira de Oliveira

Karilany Dantas Coutinho

Pesquisadores

Artur Henrique Garcia Rêgo

Esdras Caleb Oliveira Silva

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no Brasil / Organizado por Ione Rodrigues Diniz Morais, Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim e Soneide Moura Costa. – Natal: SEDIS/UFRN, 2019. 150p. PDF.

ISBN 978-85-7064-097-0

1. Saúde. 2. SUS. 3. Tecnologia. 4. Formação. I. Morais, Ione Rodrigues Diniz. II. Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros. III. Costa, Soneide Moura.

CDU 614 F723

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Na contemporaneidade, os avanços da ciência e da tecnologia ampliaram consideravelmente as possibilidades de formação continuada de profissionais em diferentes áreas de atuação. Os itinerários formativos que visam à qualificação profissional são bastante diversificados, sendo a formação mediada por tecnologia uma estratégia que tem se fortalecido e aprimorado, sobretudo no século XXI.

Com base na temática “Formação mediada por tecnologia”, desenvolveu-se uma análise objetivando realizar uma descrição estatística dos usuários da Plataforma do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS) até setembro de 2016; delimitar o alcance espacial do AVASUS em julho de 2017, considerando os integrantes do Programa Mais Médicos (PMM) que integralizaram acima de 50% da carga horária em algum curso; e avaliar os impactos da formação ofertada pelo AVASUS nos serviços de saúde no Brasil em novembro de 2018, considerando os profissionais da saúde com 70% ou mais de integralização em pelo menos um curso. Ressalta-se que o trabalho apresenta avaliações sobre ofertas educacionais que contemplam profissionais diversos, destacando-se aqueles que atuam no segmento da saúde.

Este estudo assume relevância por ratificar a eficácia da mediação tecnológica para atividades formativas previstas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), via ambientes virtuais, ecossistemas de aprendizagem com múltiplas plataformas e login único com geração de dados de aprendizagem. Ademais, as plataformas apresentam um amplo alcance espacial – da escala municipal à internacional, e reduzem custos da oferta formativa, potencializando a qualificação profissional.

O trabalho é parte integrante de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do projeto Pesquisa Aplicada à Implementação de Processos Educacionais em Sistemas Integrados de Informação e Comunicação em Saúde (TED 53/2015 e TED 56/201511).

1TED – Termo de Execução Descentralizada – gerado pelo órgão concedente do recurso,

firma cooperação para desenvolvimento de projeto e/ou programa. TED 53 – Objetivos: pesquisar, elaborar, especificar, desenvolver e aplicar protocolos e processos para educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde em consonância com as Políticas Nacionais de Educação Permanente em Saúde; estudar, pesquisar e desenvolver ferramentas para prover suporte on-line a quaisquer modalidades de formação para os médicos do Programa Mais Médicos, do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica – PROVAB e do Programa Mais Especialidades; e pesquisar processos de

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no Brasil, vinculada ao Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia

(PPGe) da UFRN, desenvolvida por Soneide Moura da Costa, sob orientação da professora Dra. Ione Rodrigues Diniz Morais.

Os organizadores

operação logística para formação em larga escala no campo da educação permanente na Saúde. TED 56 – Objetiva pesquisar metodologias, processos e protocolos educacionais, visando desenvolver e implantar na SGTES/MS uma plataforma composta para gestão educacional na saúde, tendo como objeto o desenvolvimento de Tecnologias da Informação e Comunicação que irão compor as estratégias educacionais da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde.

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Ione Rodrigues Diniz Morais (Organizadora)

ionerdm@yahoo.com.br

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Associada IV da UFRN, integrando o corpo docente do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Atua nos cursos de bacharelado e licenciatura nas modalidades presencial e a distância e nos programas de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (PPGe) e Pós-graduação em Geografia – Mestrado Profissional (GEOPROF). Desenvolve pesquisas na área de Geografia, principalmente na perspectiva de temáticas vinculadas à Geografia Urbana e Regional, Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Regional, Geografia da Saúde e Ensino de Geografia.

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim (Organizador)

ricardo.valentim@ufrnet.br

Doutor em Engenharia Elétrica e de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor Associado da UFRN no Departamento de Engenharia Biomédica (DEB) do Centro Tecnologia (CT). Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e de Computação (PPgEEC/UFRN) e do Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde (PPgGIS/UFRN). Diretor Executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN/HUOL/ EBSERH. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Inovação em Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação em Saúde, Inovação Tecnológica em Saúde, Informática na Saúde, Telemedicina e Telessaúde, Automação Hospitalar, Tecnologias Assistivas, Tecnologias Educacionais.

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Doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN na pesquisa aplicada à implementação de processos educacionais em sistemas integrados de informação e comunicação em saúde. Desenvolve pesquisa na área de estudos urbanos e Geografia da Saúde, com ênfase no estudo de impacto da formação mediada por Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no serviço de saúde.

Aline de Pinho Dias

alinepinhodias@gmail.com

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente professora da UFRN e pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Desenvolve pesquisas na área de Educação Mediada por Tecnologia, com enfoque nos seguintes temas: Cognição e Processo Ensino-aprendizagem, Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem, Desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem, Avalição de materiais didáticos.

Carlos Alberto Pereira de Oliveira

caoeduc@gmail.com

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor visitante da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Bolsista do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Vice-diretor do Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias (IFHT) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação a Distância, Educação Permanente em Saúde; Educação ao Longo da Vida, Mediação Tecnológica, Políticas Públicas em Saúde com ênfase em Gestão das Redes, Integridade e Condução Responsável de Pesquisa, e Ética da Pesquisa envolvendo seres humanos.

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Doutora em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Adjunta da UFRN lotada no Departamento de Engenharia Biomédica. Atua também como professora colaboradora no Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Inovação da UFRN. É professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Gestão e Inovação em Saúde da UFRN. É pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do HUOL/UFRN e Coordenadora da Base de Pesquisa de Bioengenharia do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do HUOL/UFRN. Apresenta experiência na área de Engenharia Mecânica e Engenharia Biomédica, atuando principalmente nos temas: Análise Estrutural de Componentes Mecânicos e Biomecânicos, Elementos Finitos, Prototipagem 3D e Otimização Topológica. Na área de Sistemas de Informação em Saúde, atua em: Inovação Tecnológica em Saúde, Informática na Saúde, Tecnologias Assistivas e Tecnologias Educacionais.

Arthur Henrique Garcia Rêgo

arthur.rego@lais.huol.ufrn.br

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é desenvolvedor na Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC) lotado na Secretaria de Educação a Distância da UFRN. Tem experiência na área de Ciência da Computação.

Esdras Caleb Oliveira Silva

esdrascaleb@gmail.com

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua como técnico em Tecnologia da Informação, lotado na Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Tem experiência nas áreas de Ciência da Computação e Engenharia de Telecomunicações, com ênfase em redes de computadores, redes sem fio, sistemas multimídia e hipermídia distribuídos, linguagens de autoria hipermídia e programação em diversas linguagens.

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Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PPGEEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atua como membro pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). Desenvolve estudos relacionados à Inteligência Computacional e Visão Computacional aplicados no auxílio à Telemedicina e Telessaúde.

Gustavo Fontoura de Souza Morais

gustavo.fontoura@ifrn.edu.br

Doutor em Engenharia Elétrica e da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Matemática da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Inteligência Artificial, Mineração de dados, Processamento de Imagens, Análise de dados e Machine Learning.

Janio Gustavo Barbosa

janioguga@gmail.com

Mestre em História/Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Designer instrucional do setor de formação e planejamento estratégico da Secretaria de Educação a Distância da UFRN. É pesquisador e membro do Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). Desenvolveu projetos na área de tecnologia, serviços para educação eletrônica e sistemas de informação dedicado ao mercado produtivo e empreendedorismo estruturando o setor de PO do LAIS.

Rodrigo Dantas da Silva

rodrigo.silva@lais.huol.ufrn.br

Engenheiro de Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), trabalhando na área de Análise de dados e desenvolvimento de Sistemas de Gestão, aplicando técnicas de Business Intelligence (B.I.). Pesquisador convidado do Núcleo Avançado de Inovação, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DO AMBIENTE VIRTUAL

DE APRENDIZAGEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOS USUÁRIOS DO AVASUS

ALCANCE ESPACIAL DO AVASUS:

INTEGRANTES DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS COMO REFERÊNCIA DE ANÁLISE

IMPACTOS DO AVASUS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Giovani Ângelo Silva da Nóbrega Gustavo Fontoura de Souza Jânio Gustavo Barbosa Karilany Dantas Coutinho

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

Carlos Alberto Pereira de Oliveira Gustavo Fontoura de Souza Morais Ione Rodrigues Diniz Morais

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim Soneide Moura da Costa

Aline de Pinho Dias Ione Rodrigues Diniz Morais Karilany Dantas Coutinho

Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim Rodrigo Dantas da Silva

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1.1 O AVASUS

O AVASUS (Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS, atualmente na versão 2.0) é um espaço virtual de aprendizagem desenvolvido para profissionais e alunos da área de saúde com o objetivo de qualificar a formação, a gestão e a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). A plataforma foi idealizada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde e desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), beneficiando milhões de pessoas.

Os módulos educacionais disponíveis no AVASUS são compostos por diversas mídias (textos, áudios, vídeos) que abordam temas clínicos e de organização do processo de trabalho elaborados por instituições de ensino da Universidade Aberta do SUS (UNASUS). O AVASUS tem como missão promover o conhecimento integrado e acessível em educação para a saúde. Até o hoje, o AVASUS já apresenta cerca de 210.590 matrículas em mais de 40 cursos. O sistema pode ser acessado pelo site <https://avasus.ufrn.br/>.

1 INTRODUÇÃO

DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE:

DESCRIÇÃO ESTATÍSTICA DOS

USUÁRIOS DO AVASUS

Giovani Ângelo Silva da Nóbrega Gustavo Fontoura de Souza

Jânio Gustavo Barbosa Karilany Dantas Coutinho Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

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o presente relatório tem por objetivo apresentar uma caraterização dos usuários do AVASUS e verificar como esses usuários avaliam os cursos que realizaram nesse sistema. Tais objetivos serão realizados considerando:

• os usuários que concluíram cursos no AVASUS; e

• as avaliações dos cursos realizados realizadas pelos usuários.

1.3 Nota técnica

O relatório foi elaborado considerando as particularidades da base de dados do AVASUS, bem como as características disponíveis para com os usuários. O AVASUS apresenta 210.590 matrículas em seus cursos, contudo, esse número representa 96.530 usuários distintos. Isso ocorre, porque muitos usuários realizam mais de um curso. Apesar disso, em todo o relatório, a unidade que será utilizada é a matrícula e não o número de usuários.

No sistema AVASUS foram contabilizadas 210.590 matrículas, entretanto, muitos dos cursos ofertados ainda estão em andamento. Assim, as análises realizadas neste relatório limitam-se às matriculas cujos cursos já foram concluídos, uma vez que somente após a conclusão do curso é que o aluno é orientado a avaliá-lo.

Entre as 210.590 matrículas, 52.952 alunos possuem direito à certificação. Destes, apenas 20.921 realizaram a avaliação do curso ao concluí-lo. Isso se deve ao fato de a avaliação do curso ser opcional e não obrigatória para o usuário. Por conseguinte, todas as análises realizadas dizem respeito ao conjunto formado pelos 20.921 alunos que concluíram seus cursos e os avaliaram.

1.3.1 Referências e recursos

Todos os dados apresentados foram obtidos diretamente da base de dados do AVASUS no mês de setembro de 2016 e, para realizar o processamento desses dados, foram utilizados os softwares R e Phyton. Os softwares são livres e estão disponíveis em <https://www.r-project.org/> e <https://www.python.org/>, respectivamente.

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Para mais informações sobre o sistema AVASUS e os dados referentes aos usuários, acessar o site do AVASUS na internet disponível em: <https://avasus.ufrn.br/>.

2.1 Considerações iniciais

O AVASUS obteve 210.590 matrículas em seus 40 cursos ofertados. Os usuários, uma vez cadastrados, escolhem o curso e realizam a matrícula. Alguns cursos apresentam público bem específico, enquanto outros abordam temas mais gerais. A Figura 1 apresenta a distribuição das matrículas por curso do AVASUS. Os cursos indicados por cada barra do gráfico da Figura 1 são apresentados na sequência indicada na Tabela 5, disponível no Anexo A deste relatório.

2 CARACTERIZAÇÃO DOS USUÁRIOS

Os cursos com maiores números de matrículas são os voltados para os Agentes Comunitários de Saúde, a saber: Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE); Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS); O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes de atenção básica do SUS; Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agentes Comunitários de Saúde

Fonte: autoria própria.

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Fonte: autoria própria.

Figura 2 – Percentual de alunos pelos cursos mais acessados do AVASUS.

2.2 Perfil dos usuários

Os alunos matriculados nos Cursos do AVASUS têm, em média, 36,80 anos e, em sua maior parte, são do sexo feminino (63,52 %). A Figura 3 apresenta a distribuição da quantidade de alunos em função das idades. Nela, pode-se observar que existem alunos com menos de 20 anos e com mais de 60, indicando uma boa diversidade etária. A maior parte dos alunos (86,57 %), no entanto, tem idade entre 17 e 50 anos. Os alunos com idades entre 51 e 65 anos representam 13,40 %. Em média, cada aluno realizou entre 2 e 3 cursos do ambiente do AVASUS. A realização de mais de um curso evidencia a boa aceitação dos alunos para com o sistema AVASUS e os seus cursos. A maioria dos usuários do AVASUS tem curso superior (79,75 %), enquanto os demais têm nível médio.

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2.3 Distribuição por estados

Os alunos estão distribuídos pelos 26 estados da federação além do Distrito Federal. A Tabela 1 mostra a quantidade de alunos que concluíram em cada estado da federação e em cada região do Brasil. Já na Figura 4 temos um mapa que destaca os estados divididos em 4 grupos, desde os estados com mais quantidade de alunos até o grupo dos estados com menos quantidade de alunos.

Fonte: autoria própria.

Fonte: autoria própria.

Figura 3 – Histograma da distribuição das idades dos alunos.

Figura 4 – Quantidade de matrículas nos estados do Brasil.

Região Estados Total

Norte 35,94RO 36,21AC 40,78AM 36,67RR 38,82PA 34,54AP 36,71TO - - 5,18 Nordeste 40,55MA 43,26PI 41,04CE 30,99RN 38,49PB 40,89PE 36,14AL 37,00SE 40,74 39,27BA Sudeste 33,73MG 39,25ES 38,00RJ 40,16SP - - - 32,80 Sul 40,87PR 35,45SC 36,88RS - - - 13,54 Centro--Oeste MS 36,14 35,80MT 38,59GO 34,14DF - - - 7,19

Região Estados Total

Norte 0,67RO 0,56AC 0,85AM 0,29RR 1,21PA 0,64AP 0,95TO - - 5,18 Nordeste h 2,02PI 13,64CE 4,81RN 1,97PB 5,14PE 1,03AL 1,09SE 7,48BA 39,27 Sudeste 7,06MG 2,40ES 5,52RJ 17,82SP - - - 32,80 Sul 5,23PR 2,13SC 6,19RS - - - 13,54 Centro--Oeste 1,31MS 1,07MT 3,80GO 1,01DF - - - 7,19

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Em se tratando de idades, o número varia de estado para estado, contudo, o perfil médio por estado apresenta pouca diferença em relação ao perfil médio para o país. A Tabela 2 apresenta a média de idade dos usuários para cada um dos estados da federação e para cada região. Observa-se que o estado do Rio Grande do Norte apresenta a menor média (30,99 anos) e o Piauí apresenta a maior média de idade (43,26 anos).

Fonte: autoria própria.

Região Estados Total

Norte 35,94RO 36,21AC 40,78AM 36,67RR 38,82PA 34,54AP 36,71TO - - 5,18 Nordeste 40,55MA 43,26PI 41,04CE 30,99RN 38,49PB 40,89PE 36,14AL 37,00SE 40,74 39,27BA Sudeste 33,73MG 39,25ES 38,00RJ 40,16SP - - - 32,80 Sul 40,87PR 35,45SC 36,88RS - - - 13,54 Centro--Oeste MS 36,14 35,80MT 38,59GO 34,14DF - - - 7,19 Tabela 2 – Idade média dos usuários por estados e regiões. Fonte: autoria própria.

Norte 0,67RO 0,56AC 0,85AM 0,29RR 1,21PA 0,64AP 0,95TO - - 5,18 Nordeste h 2,02PI 13,64CE 4,81RN 1,97PB 5,14PE 1,03AL 1,09SE 7,48BA 39,27 Sudeste 7,06MG 2,40ES 5,52RJ 17,82SP - - - 32,80 Sul 5,23PR 2,13SC 6,19RS - - - 13,54 Centro--Oeste 1,31MS 1,07MT 3,80GO 1,01DF - - - 7,19

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Ao concluir o curso, os alunos são solicitados a avaliá-lo por meio de uma nota (de 0 a 5) e a inserir, caso queiram, um comentário. Essa nota é atribuída graficamente por estrelas, como ilustrado na Figura 5, que mostra a tela apresentada ao aluno, pelo AVASUS, solicitando a avaliação do curso.

Fonte: autoria própria. Fonte: autoria própria.

Figura 5 – Tela do AVASUS solicitando a avaliação do curso.

3 AVALIAÇÃO DO USUÁRIO DO AVASUS

Até o momento, 45.227 alunos matriculados concluíram cursos no AVASUS. Entre eles, 20.981 alunos realizaram a avaliação do curso concluído. Vale ressaltar que, desses 20.981 registros, apenas 7.350 apresentam usuários diferentes, visto que muitos deles fizeram mais de um curso. A Tabela 3 mostra a quantidade de usuários em função da quantidade de cursos realizados na plataforma AVASUS. Observa-se que mais da metade dos usuários (56,29 %) realizou mais de um curso na plataforma. Esse dado sugere que os usuários avaliaram bem o curso, uma vez que se matricularam em outro curso.

Alunos que realizaram Quantidade Percentual (%)

Apenas 1 curso 3213 43,71 2 cursos 1486 20,22 3 cursos 854 11,62 4 cursos 643 8,75 5 cursos 377 5,13 6 ou mais cursos 777 10,57

Tabela 3 – Quantidade de cursos realizados pelos usuários do AVASUS.

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4,70 pontos (ou estrelas) e desvio padrão de 0,99 pontos – 94,10 % da nota máxima possível. A Figura 6 mostra a distribuição percentual das notas atribuídas pelos alunos aos cursos que concluíram. Os alunos estão distribuídos por região do Brasil.

Figura 6 – Percentual das notas em cada região do Brasil.

Figura 7 – Percentual das notas em cada região do Brasil. Fonte: autoria própria.

Fonte: autoria própria.

Percebe-se que a maioria dos usuários atribuiu nota 5 aos cursos que realizaram. Existe uma quantidade pequena de usuários que atribuiu notas 0 e 4. Os alunos praticamente não avaliaram os cursos com notas 1, 2 e 3.

Com relação ao gênero, a avaliação dos cursos é similar entre o sexo masculino e o feminino. A Figura 7 apresenta a distribuição das notas atribuídas por sexo.

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3.1.1 Intervalo de confiança para a média

A fim de obter um intervalo de confiança para a média das notas atribuídas pelos usuários do AVASUS, realizou-se o procedimento conhecido como bootstrap, com 10 mil amostras retiradas com reposição na base de dados utilizada. A cada amostra retirada é calculada a média. A distribuição de probabilidade para esse procedimento pode ser observada na Figura 8. A partir dessa distribuição de probabilidade, extraiu-se o intervalo de confiança para 95 %. O intervalo de confiança obtido é [4,6917; 4,7186]. Ou seja, uma variação de ±0,013 em torno da média. Esse procedimento foi adotado em função da grande assimetria apresentada pelas notas atribuídas pelos usuários, o que inviabiliza a aproximação pela distribuição normal.

Figura 8 – Percentual das notas em cada região do Brasil. Fonte: autoria própria.

Além do intervalo de confiança, pode-se calcular também o coeficiente de variação, que é uma medida de variação relativa. O coeficiente de variação para esse caso fica limitado a 0,55 %, isto é, a nota média de um grupo de usuários varia até 0,55 % em torno da média obtida (4,7).

3.2 Respostas dos comentários dos usuários

Além das notas atribuídas aos cursos pelos usuários, uma pergunta aberta foi realizada. Essa pergunta prevê comentários que os usuários podem fazer sobre o curso que acabaram de concluir. Ela é considerada aberta, pois não há alternativas, o usuário

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Resposta Quantidade de Ocorrência Percentual (%)

MUITO BOM 984 4,69 ÓTIMO 579 2,76 ÓTIMO CURSO 364 1,73 BOM 199 0,95 EXCELENTE 165 0,79 GOSTEI 132 0,63

MUITO BOM O CURSO 128 0,61

GOSTEI MUITO 108 0,51

EXCELENTE CURSO 107 0,51

Tabela 4 – Respostas com mais quantidade de ocorrência em comentários.

Fonte: autoria própria.

Apesar de os cursos terem sido bem avaliados, os termos apresentados na Tabela 4 representam apenas 13,18 % das análises dos usuários. No total, tivemos 31,53 % das respostas em branco (o usuário não respondeu nada). Ao realizar uma análise das respostas fornecidas pelos 68,47 % dos usuários que responderam a essa pergunta, podem-se agrupar os termos utilizados por eles em um diagrama. Esse diagrama é conhecido como nuvem de palavras (word clouds), que é um recurso gráfico para descrever os termos mais frequentes de um texto. O tamanho da fonte em que a palavra é apresentada é proporcional à frequência da palavra no texto: palavras mais frequentes são desenhadas em fontes de tamanho maior; palavras menos frequentes são desenhadas em fontes de tamanho menor. A Figura 9 apresenta o diagrama de nuvem de palavras para as respostas dos comentários dos usuários.

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Figura 9 – Nuvem de palavras construída com as respostas dos comentários dos usuários sobre o curso realizado. Fonte: autoria própria.

É possível observar que muitas das palavras apresentadas com maior fonte representam uma avaliação positiva dos cursos realizados, como, por exemplo, ótimo, gostei, excelente, adorei, bom, melhor, importante.

4 CONCLUSÕES

Este relatório apresentou estatísticas descritivas sobre os usuários do AVASUS. Entre as principais características apresentadas, podemos citar:

1. Caracterização do perfil do usuário AVASUS – percebeu-se que o usuário do AVASUS tem em média 36,80 anos de idade e, em sua maioria, é do sexo feminino. A maior parte tem curso superior e realizou mais de um curso na plataforma.

2. Distribuição dos dados por estado da Federação e no DF – neste item, observou-se que os estados do Norte e o DF são os que apresentam menor quantidade de alunos matriculados nos cursos do AVASUS, enquanto que os estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul apresentam as maiores. Percebeu-se também que as idades dos usuários mudam um pouco de um estado para o outro, tendo o estado do Rio Grande do Norte a menor média de idade e o do Piauí a maior.

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e a nota 5 é a mais atribuída. A avaliação foi feita de forma praticamente idêntica, considerando as regiões do Brasil e o sexo dos usuários. Além disso, foi calculado o intervalo de confiança para a média e observou-se que esse intervalo é muito pequeno, com 95 % de confiança [4,6917; 4,7186], ou seja, a média de avaliação sofre pouca flutuação entre os respondentes. Assim, pode-se concluir que, segundo os usuários, os cursos são de excelente qualidade e a média das notas atribuídas pela população é estimada em 4,7 estrelas (o que corresponde a 94 % de aprovação).

4. Avaliação das respostas apresentadas nos comentários – nesta parte apresentaram-se algumas respostas dadas pelos usuários, inseridas no campo comentários, disponível para que eles opinem sobre o curso. Como é facultativo, apenas 68,47 % dos usuários responderam. Nesse universo, a maior parte das respostas reforça a boa qualidade do sistema AVASUS e de seus cursos.

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5.1 Anexo A – Tabela de cursos do AVASUS

Tabela 5 – Relação de Curos do AVASUS.

5 ANEXOS

N Nome do curso

1 A importância do brincar e da participação familiar para o desenvolvimento infantil 2 Abordagem da criança em situações especiais: anemia falciforme e fibrose cística 3 Abordagem da violência na atenção domiciliar

4 Abordagem do recém-nascido

5 Abordagem domiciliar de situações clínicas comuns em adultos 6 Acolhimento ao usuário com dor no aparelho locomotor 7 Atenção primária à saúde: princípios e diretrizes 8 Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes – nível superior

9 Campos e floresta

10 Chikungunya

11 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti 12 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti (certificado) 13 Curso de atualização no combate vetorial ao Aedes aegypti (instrucional) 14 Curso de especialização – DST, AIDS e hepatites virais: o contexto político (Unidade I) 15 Curso de especialização – DST, AIDS e hepatites virais: redes de atenção integral (Unidade II) 16 Curso de teleconsultores e telerreguladores em saúde mental 17 Curso introdutório para Agente Comunitário de Saúde (ACS) 18 Curso introdutório para Agente de Combate às Endemias (ACE) 19 Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agente de Combate às Endemias (ACE) 20 Curso para instrutores do curso introdutório presencial para Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

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27

23 Formação em saúde mental, álcool e outras drogas para os trabalhadores da atenção básica em saúde 24 Gestão de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (cirúrgicos e não cirúrgicos) – OPME

25 Guia de saúde mental

26 Implantação e gerenciamento de um serviço de atenção domiciliar 27 Introdução ao acolhimento

28 Módulo introdutório em práticas integrativas e complementares: antroposofia aplicada à saúde 29 O Sistema Único de Saúde e sua legislação

30 O trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas equipes de atenção básica do SUS 31 Oxigenoterapia e ventilação mecânica em atenção domiciliar 32 Pai presente: cuidado e compromisso

33 Política Nacional de Saúde Integral LGBT 34 Qualificação em triagem ocular 35 Reconhecimento do território 36 Trabalho com grupos na atenção básica

37 Utilização racional e otimizada da ultrassonografia diagnóstica 38 Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV)

39 Vigilância e atenção à saúde para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016TM

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Com base na temática “Formação mediada por tecnologia”, desenvolveu-se uma análidesenvolveu-se com o objetivo de delimitar o alcance espacial do AVASUS a partir dos médicos integrantes do Programa Mais Médicos (PMM), considerando os inscritos na referida plataforma. O PMM, criado pela Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, tem por objetivo colaborar na resolução da questão emergencial de saúde pública do Brasil, ampliando a cobertura da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

O alcance espacial, neste trabalho, é entendido como a área de abrangência da plataforma AVASUS, com base no local de atuação profissional dos inscritos (ou seja, cursistas). Logo, compreende as escalas nacional, regional, estadual e municipal, tendo como referência o território brasileiro.

A análise espacial empreendida assume relevância por ratificar a eficácia da PNEPS na qual se insere o AVASUS e que se constitui em estratégia de qualificação profissional em Saúde.

MÉDICOS COMO REFERÊNCIA

DE ANÁLISE

1 INTRODUÇÃO

Carlos Alberto Pereira de Oliveira Gustavo Fontoura de Souza Morais Ione Rodrigues Diniz Morais Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim

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29

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O AVASUS, no ano de 2017, contava com 60 cursos cadastrados, dos quais 141 cursos de extensão se destacavam por possuírem o maior número

de médicos integrantes do PMM, no 2º ciclo2, inscritos na plataforma.

Objetivando identificar médicos integrantes do PMM que integralizaram acima de 50% da carga horária em algum curso até 20 de junho de 2017, adotou-se como procedimento metodológico a pesquisa documental no banco de dados do AVASUS. Mediante esse procedimento, foi realizado o tratamento das informações visando à elaboração de mapas temáticos, considerando o curso e o local de atuação do cursista. Do ponto de vista técnico, os mapas foram construídos no Sistema de Informações Geográficas (SIG) ArcGis versão 10.3.

Os resultados da pesquisa foram sistematizados com base nas representações cartográficas elaboradas, as quais evidenciam o alcance espacial do AVASUS no território brasileiro, segundo os médicos integrantes do PMM, considerando as escalas nacional, regional, estadual e municipal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em 2017, o AVASUS computou 158.331 inscritos e, a partir do local de atuação desses profissionais, foi possível representar o alcance espacial dessa plataforma (Mapa 01). De acordo com os dados obtidos, a maior concentração de inscritos do AVASUS ocorreu na região Sudeste, especialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. As regiões Centro-Oeste e Norte detiveram o menor número de profissionais realizando cursos pelo AVASUS.

1 Abordagem do Recém-nascido; Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos; Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. Também pode-se mencionar: Autocuidado: como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior; Como Utilizar o AVASUS; Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde; Estimulação Precoce; Utilização Racional e Otimizada da Ultrassonografia Diagnóstica; Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV).

2 A Resolução nº 3, de 2 de outubro de 2015, que dispõe sobre o Eixo Aperfeiçoamento

e Extensão do 2º Ciclo Formativo do Projeto Mais Médicos para o Brasil, define que o 2º ciclo formativo corresponde à etapa em que é possibilitado o aprofundamento do conhecimento de temas relevantes no âmbito da Atenção Básica aos profissionais que tenham concluído o 1º ciclo formativo do PMMB, contemplando também a continuidade das atividades de supervisão acadêmica. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/depreps/2015/res0003_02_10_2015. html. Acesso em 02 de ago de 2019.

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Mapa 1 – Brasil: Inscritos no AVASUS, por local de atuação – 2017.

No universo de 158.331 inscritos no AVASUS, 21.884 eram médicos integrantes do PMM, o que correspondeu a 14%. A representação cartográfica que demonstra o alcance espacial do AVASUS foi construída levando em conta o local de atuação desses médicos, evidenciando que os estados de São Paulo e Bahia detiveram o maior número de inscritos na plataforma (Mapa 02).

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Mapa 2 – Brasil: Médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no AVASUS, por local de atuação – 2017.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

Considerando a importância do AVASUS enquanto uma estratégia da PNEPS e com o objetivo de conferir visibilidade ao seu alcance espacial, sistematizaram-se informações relativas aos 14 cursos de extensão ofertados em 2017, que possuíam o maior número de médicos do PMM inscritos na referida plataforma, conforme descrito a seguir.

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32

3.1 Abordagem do Recém-nascido

O curso Abordagem do Recém-nascido, que teve início em 26 de fevereiro de 2016, possuiu carga horária de 15 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde, gestores e gerentes do SUS. No Brasil, do total de 2.151 inscritos, 1.409 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (65%). As regiões que concentraram o maior número de médicos vinculados ao Programa mencionado foram Sudeste, Nordeste e Sul, destacando-se no âmbito destas, os estados de São Paulo, Pernambuco e Paraná, respectivamente (Mapa 03).

Mapa 3 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Abordagem do Recém-nascido,

por Unidade Federativa – 2017.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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33

A análise a partir da divisão regional do Brasil indicou que, no Nordeste, embora fossem notificados médicos integrantes do PMM realizando o curso Abordagem do Recém-nascido por meio do AVASUS em todos os estados, Pernambuco se destacou por apresentar o maior número de inscritos. Nesse estado, os 139 médicos integrantes do PMM realizando esse curso estavam distribuídos em 58 municípios, o que representou um alcance espacial na ordem de 31% em nível território estadual (Mapa 04).

Mapa 4 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Nordeste, por

estado, e em Pernambuco, por município de atuação.

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34

Na região Sudeste, os médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Abordagem do Recém-nascido concentravam-se, principalmente, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (Mapa 05). No estado de São Paulo, foi na capital onde se encontrou o maior número de médicos integrantes do PMM realizando o curso mencionado. Não obstante, percebeu-se que os cursistas estavam disseminados pelo território estadual.

Mapa 5 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Sudeste, por

estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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35

Na região Sul, houve um considerável número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Abordagem do Recém-nascido em seus três estados. O Paraná liderou esse ranking com 57% desses cursistas (Mapa 06). A distribuição espacial dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso supracitado em nível de estado revelou que estes atuavam em 15% dos municípios do Paraná, sendo Ponta Grossa o que deteve o maior número de inscritos no âmbito do estado (17%).

Mapa 6 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Sul,

por estado, e no Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, é notável a desigual distribuição entre os estados quanto aos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Abordagem do Recém-nascido. O estado de Goiás deteve 72% dos inscritos nesse curso, enquanto Mato Grosso possuiu apenas 3%. No caso de Goiás, houve médicos integrantes do PMM realizando o curso em 13% dos municípios do estado, destacando-se Valparaíso de Goiás e a capital Goiânia (Mapa 07).

Mapa 7 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Centro-Oeste,

por estado, e em Goiás, por município de atuação.

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Na região Norte, o estado de Rondônia concentrou 35% dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido, o que lhe conferiu posição de destaque no âmbito regional. O alcance espacial do curso abrangeu 15% dos municípios de Rondônia, sendo Ariquemes e Ji-Paraná aqueles que possuíram maior representatividade em termos de médicos integrantes do PMM inscritos no curso (Mapa 08).

Mapa 8 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem do Recém-nascido no Norte, por

estado, e em Rondônia, por município de atuação.

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3.2 Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos

O curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos possuiu carga horária de 60 horas com inscrições abertas ao público. Do total de 3.823 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.281 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (34%). No âmbito nacional, o número de médicos integrantes do PMM realizando o curso assumiu notoriedade nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste e, no interior destas, os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco, respectivamente (Mapa 09).

Mapa 9 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, os estados que possuíram maior quantidade de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos foram Pernambuco (27%) e Bahia (21%), ressaltando-se ainda que Alagoas deteve apenas 0,2% do total de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 28% dos municípios pernambucanos e evidencia que Goiana foi o que possuiu o maior número de inscritos (Mapa 10).

Mapa 10 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos no Nordeste, por estado, e em Pernambuco,

por município de atuação.

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Na região Sudeste, a análise da distribuição dos participantes do curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos denota que o estado de São Paulo concentrou 81%. No referido estado, a capital se destacou em termos de quantitativo de médicos integrantes do PMM realizando esse curso (Mapa 11).

Mapa 11 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Sudeste, por estado, e em São Paulo, por município de atuação.

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Na região Sul, do total de 251 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, 57% atuavam no estado do Paraná, cujos municípios de Ponta Grossa e Curitiba detiveram os maiores quantitativos (Mapa 12).

Mapa 12 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, 113 médicos integrantes do PMM realizaram o curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, dos quais 69% atuavam no estado de Goiás. O alcance espacial do curso em Goiás correspondeu a 15% do total de seus municípios, dentre os quais se destacaram Goiânia, Águas Lindas de Goiás e Novo Gama por possuírem o maior número de médicos do PPM nesse curso (Mapa 13).

Mapa 13 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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A região Norte possuiu 44 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas Comuns em Adultos, sendo o estado de Rondônia detentor da maior quantidade de inscritos nesse curso (36%). Dos 52 municípios do estado, existiam profissionais realizando este curso em nove deles, o que evidencia um alcance espacial da ordem de 17%. O município de Ariquemes, embora tivesse apenas três médicos integrantes do PMM participando do curso, destacou-se no contexto da região Norte (Mapa 14).

Mapa 14 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Abordagem Domiciliar de Situações Clínicas

Comuns em Adultos no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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3.3 Acolhimento ao Usuário com dor no Aparelho Locomotor

O curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor possuiu carga horária de 6 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde de nível superior, técnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem, docentes, estudantes, técnicos em odontologia ou auxiliar de consultório dentário, médicos e médicos integrantes do PMM do segundo ciclo. As matrículas tiveram início em 4 de março de 2016. Do total de 4.725 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.467 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (31%).

Em nível nacional, as regiões Sudeste, Sul e Nordeste foram as que possuíram o maior número de cursistas. Em termos de quantidade de médicos integrantes do PMM realizando o curso, os estados em destaque foram Pernambuco, Paraná e São Paulo (Mapa 15).

Mapa 15 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, os estados com maior quantidade de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor foram Pernambuco e Bahia, os quais concentraram, respectivamente, 31% e 19% dos cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 37% dos municípios pernambucanos. Entre os municípios do estado, Jaboatão dos Guararapes, Goiana, Recife, Paulista, Igarassu, Caruaru, Águas Belas e Bique concentraram entre seis e 11 médicos integrantes do PMM inscritos no curso (Mapa 16).

Mapa 16 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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A região Sudeste apresentou forte discrepância em termos de médicos integrantes do PMM realizando o curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. Somente o estado de São Paulo, que teve cursistas em 22% dos seus municípios, deteve 83% dos médicos integrantes do PMM inscritos nesse curso considerando a escala regional (Mapa 17).

Mapa 17 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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Na região Sul, os números indicaram que o estado do Paraná, com 52% dos inscritos no curso de Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor, foi o que concentrou o maior número de cursistas. O alcance espacial desse curso abrangeu 20% dos municípios desse estado, sendo Curitiba e Foz do Iguaçu os que apresentaram o maior número de médicos integrantes do PMM (Mapa 18).

Mapa 18 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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48

Na região Centro-Oeste, constatamos que, dos três estados que a compõem, Goiás deteve a maior quantidade de médicos integrantes do PMM no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor, correspondente a 60% dos inscritos em termos regionais. O alcance espacial desse curso no estado atingiu 17% de seus municípios, sendo Goiânia e Aparecida de Goiânia aqueles que possuíram maior quantidade de inscritos (Mapa 19).

Mapa 19 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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49

Na região Norte, evidenciou-se que o estado de Rondônia conteve 34% dos médicos integrantes do PMM inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho Locomotor. A distribuição dos cursistas pelo território de Rondônia revelou um alcance espacial do curso em 21% dos municípios do estado. Cacoal deteve a maior quantidade de inscritos, seguido por Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho (Mapa 20).

Mapa 20 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Acolhimento ao Usuário com Dor no Aparelho

Locomotor no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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50

3.4 Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior

O curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior possuiu carga horária de 20 horas e teve como público-alvo profissionais da saúde de nível superior que atuavam no SUS. As matrículas tiveram início em 5 de março de 2016. Do total de 4.130 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.467 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que corresponde a 36% do total de cursistas (Mapa 21).

No Brasil, o número de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior foi mais expressivo nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste (Mapa 21).

Mapa 21 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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51

Na região Nordeste, os estados de Pernambuco e Bahia lideraram em termos de quantidade de médicos integrantes do PMM no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior. Pernambuco possuiu 30% de seus municípios com esses profissionais realizando o curso e, neste universo, os que tiveram maior quantidade de inscritos foram Goiana, Jaboatão dos Guararapes e Bique (Mapa 22).

Mapa 22 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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52

A região Sudeste, que apresentava elevado número de médicos integrantes do PMM realizando o curso de Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior, concentrou no estado de São Paulo 84% dos inscritos. Nesse estado, o alcance espacial do curso abrangeu 19% dos seus municípios, havendo maior concentração na capital (Mapa 23).

Mapa 23 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior no Sudeste, por estado e, em São Paulo,

por município de atuação.

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53

Na região Sul, identifica-se que no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes houve 268 médicos integrantes do PMM inscritos, sendo que 47% deles atuavam no Paraná. O alcance espacial do curso, nesse estado, abrangeu 19% dos seus municípios e, neste universo, destacou-se Foz do Iguaçu, que possuiu a maior quantidade de inscritos (Mapa 24).

Mapa 24 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com

Diabetes – Nível Superior no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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54

Na região Centro-Oeste, a distribuição de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes revelou a concentração no estado de Goiás (66%), onde o alcance espacial atingiu 18% de seus municípios. Goiânia apresentou o maior número de inscritos no curso supracitado. Nos demais municípios, os números variaram entre zero e sete inscritos (Mapa 25).

Mapa 25 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás,

por município de atuação.

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55

Na região Norte, evidencia-se que, dos 57 médicos integrantes do PMM inscritos no curso Autocuidado: Como apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior, 42% atuavam em Rondônia. A distribuição territorial dos cursistas desse estado revelou um alcance espacial do curso em 21% dos seus municípios. Ariquemes deteve a maior quantidade desses inscritos (Mapa 26).

Mapa 26 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Autocuidado: Como Apoiar a Pessoa com Diabetes – Nível Superior no Norte, por estado e, em Rondônia,

por município de atuação.

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56

3.5 Como Utilizar o AVASUS

O curso Como Utilizar o AVASUS possuiu carga horária de 15 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 2.254 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.188 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo (53%).

A distribuição espacial dos cursistas por estados da federação brasileira revelou que as regiões Sudeste, Nordeste e Sul apresentaram maior número de médicos integrantes do PMM realizando esse curso. Na região Sudeste, o destaque foi conferido ao estado de São Paulo; na região Nordeste, ao estado de Pernambuco; e, na Região Sul, ao estado do Paraná (Mapa 27).

Mapa 27– Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Como Utilizar o AVASUS por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, o estado de Pernambuco, que apresentou um número significativo de médicos integrantes do PMM realizando o curso Como Utilizar o AVASUS, teve inscritos em 31% dos seus municípios. Nesse estado, o município de Jaboatão dos Guararapes mereceu destaque (Mapa 28).

Mapa 28 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Nordeste, por

estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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58

Na região Sudeste, destacou-se o estado de São Paulo, que apresentou o maior número de cursistas, inclusive em escala nacional. O alcance espacial desse curso em termos de municípios paulistas contemplados com médicos integrantes do PMM realizando o curso correspondeu a 10%, sendo a capital o município que deteve o maior número de cursistas (Mapa 29).

Mapa 29 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Sudeste, por estado

e, em São Paulo, por município de atuação.

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59

Na região Sul, o estado do Paraná concentrava 55% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. O alcance espacial desse curso no estado correspondeu a 11% dos seus municípios, sendo Foz de Iguaçu e Curitiba os que possuíram maior número de médicos integrantes do PMM em processo de capacitação no curso em pauta (Mapa 30).

Mapa 30 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Sul, por estado e, no

Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, o estado de Goiás possuía 65% dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 8% dos seus municípios. Trindade foi o município goiano que apresentou o maior número de médicos integrantes do PMM inscritos no referido curso (Mapa 31).

Mapa 31 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Centro-Oeste, por

estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Na região Norte, Rondônia é o estado que possuiu o maior número de médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Como Utilizar o AVASUS. Foi registrada a ausência de cursistas vinculados ao PMM, nesse curso, nos estados do Amapá e Acre. Em Rondônia, o alcance espacial atingiu 15% dos municípios do estado, destacando-se Machadinho do Oeste e Ji-Paraná por apresentarem o maior número de médicos integrantes do PMM no curso (Mapa 32).

Mapa 32 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Como Utilizar o AVASUS no Norte, por estado e,

em Rondônia por município de atuação.

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3.6 Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

O curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde possuiu carga horária de 48 horas e teve como público-alvo a população em geral. Do total de 3.791 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.426 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que equivale a 38% do total de cursistas.

Em âmbito nacional, percebeu-se uma distribuição espacial desses médicos integrantes do PMM nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, sendo respectivamente São Paulo, Paraná e Pernambuco os estados que apresentavam maior concentração desses cursistas (Mapa 33).

Mapa 33 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, o estado de Pernambuco apresentou o maior número de médicos integrantes do PMM no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 28% dos municípios pernambucanos. Ao analisar a distribuição de médicos integrantes do PMM inscritos no curso, em nível de município, percebeu-se que apenas Goiana e Jaboatão dos Guararapes possuíram mais de cinco cursistas (Mapa 34).

Mapa 34 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

no Nordeste, por estado e, em Pernambuco, por município de atuação.

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Na região Sudeste, existiam 594 cursistas do PMM no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Desse total, 79% estavam concentrados no estado de São Paulo, o que possibilitou a compreensão da desigual distribuição desses médicos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde na região Sudeste. O alcance espacial desse curso correspondeu a 21% dos municípios paulistas, e a capital concentrava o maior número de cursistas (Mapa 35).

Mapa 35 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde no Sudeste, por estado e, em São Paulo, por município de atuação.

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Na região Sul, o estado do Paraná deteve 54% do total de médicos integrantes do PMM inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Nesse estado, o alcance espacial do curso supracitado atingiu 20% dos seus municípios, sendo Prudentópolis aquele de maior número de médicos integrantes do PMM no referido curso (Mapa 36).

Mapa 36 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

no Sul, por estado e, no Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, 125 médicos integrantes do PMM realizaram o curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Destes, a maioria estava concentrada no estado de Goiás (70%), cujos dados revelaram um alcance espacial da ordem de 13% dos seus municípios. Cabe destaque para o município Novo Gama por possuir o maior número de médicos integrantes do PMM realizando o curso em Goiás (Mapa 37).

Mapa 37 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde no Centro-Oeste, por estado e, em Goiás, por município de atuação.

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Na região Norte, o número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde foi o menos representativo se comparado às demais regiões do país. Nessa região, percebeu-se ausência de médicos integrantes do PMM realizando esse curso no estado do Amapá e a maior concentração em Rondônia, que computou 28% do total de 47 cursistas. O alcance espacial do curso atingiu 17% dos municípios rondonienses, destacando-se Ariquemes por ser aquele de maior concentração de médicos integrantes do PMM (Mapa 38).

Mapa 38 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde

no Norte, por estado e, em Rondônia, por município de atuação.

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3.7 Estimulação Precoce

O curso Estimulação Precoce possuiu carga horária de 120 horas e teve como público-alvo médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, estudantes, enfermeiros, terapeutas ocupacionais ou ortopedistas, médicos, fonoaudiólogos, docentes, fisioterapeutas, psicólogos ou psicanalistas. As matrículas tiveram início em 14 de março de 2016. Do total de 15.925 inscritos até 20 de junho de 2017, 1.046 eram médicos integrantes do PMM do segundo ciclo, o que corresponde a 7% do total de cursistas.

A análise a partir da divisão regional do Brasil indica que existiu concentração de médicos integrantes do PMM no curso Estimulação Precoce nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com destaque para os estados do Paraná, São Paulo e Pernambuco, respectivamente. Na região Norte, a maior concentração de médicos integrantes do PMM realizando esse curso ocorreu no estado de Rondônia, enquanto percebe-se a ausência destes no estado do Amapá (Mapa 39).

Mapa 39 – Brasil: Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos no curso Estimulação Precoce por Unidade Federativa.

Fonte: Sistema de Coordenadas Geográficas Datum SIRGAS, 2000; AVASUS, 2017. Elaboração Cartográfica: Soneide Costa, 2017.

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Na região Nordeste, embora tenham sido notificados médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce por meio do AVASUS em todos os estados, Pernambuco se destacou por apresentar o maior número de cursistas. Nesse estado, o alcance espacial do curso atingiu 22% dos municípios, sendo a maior concentração de cursistas do PMM nos municípios de Goiana e Recife (Mapa 40).

Mapa 40 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Nordeste, por estado e,

em Pernambuco, por município de atuação.

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Na região Sudeste, dos 460 médicos integrantes do PMM que realizaram o curso Estimulação Precoce, 86% concentravam-se no estado de São Paulo, que se destacou em nível regional. O alcance espacial do curso em pauta abrangeu 18% dos munícipios paulistas, com destaque para a capital homônima por concentrar o maior número de médicos integrantes do PMM (Mapa 41).

Mapa 41 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Sudeste, por estado e,

em São Paulo, por município de atuação.

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Na região Sul, houve um considerável número de médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, sendo este último o líder no ranking regional com 54% desses profissionais cursistas. No Paraná, a distribuição espacial dos médicos integrantes do PMM que realizaram o curso supracitado revela que estes atuavam em 14% dos municípios, sendo a capital detentora do maior número de inscritos (Mapa 42).

Mapa 42 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Sul, por estado e,

no Paraná, por município de atuação.

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Na região Centro-Oeste, é notável a desigual distribuição entre os estados com médicos integrantes do PMM realizando o curso Estimulação Precoce. O estado de Goiás deteve 70% dos inscritos nesse curso, enquanto Mato Grosso possuiu apenas 5%. No caso de Goiás, médicos integrantes do PMM realizaram o curso em 10% dos municípios, destacando-se Aparecida de Goiânia por concentrar o maior número desses cursistas (Mapa 43).

Mapa 43 – Nº de médicos integrantes do Programa Mais Médicos inscritos no curso Estimulação Precoce no Centro-Oeste, por

estado e, em Goiás, por município de atuação.

Referências

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