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A indústria nacional de defesa: a retomada de investimentos e o desdobramento político e estratégico.

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Academic year: 2022

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A indústria nacional de defesa: a retomada de investimentos e o desdobramento político e estratégico.

Paulo Cesar Fernandes Paulo Fernando Cirino Mourão UNESP - Campus de Ourinhos maxfenix@gmail.com

1. Introdução

O Brasil na década de 1970 e 1980 já se destacava como um produtor de armamento, com empresas brasileiras – como a Engesa – exportando seus produtos para diversos países no mundo. Esse crescimento da indústria de materiais de defesa no país foi fruto da ação do Estado brasileiro e de uma conjuntura mundial favorável, com a ocorrência de inúmeros conflitos armados regionais.

Já nos anos 1990 essa produção sofreu um forte golpe com a crise no setor belico, sendo que a conjuntura mundial mudou, dando origem a chamada nova ordem mundial. O governo Militar saiu de cena e a democracia com governos civis é implantada ao Brasil. Os novos governos abandonam posturas nacionalistas de defesa e, adotando a tese neoliberal, não elaboraram planos ou regulamentações para manutenção e/ou espansão da industria de materias de defesa, levando muitas delas à falência.

Esse processo que ocorreu com a volta dos governos civis e as mudanças internacionais não ficou restrito ao caso brasileiro.

Os novos rumos tomados pelo mundo no pós-guerra fria (1989) e pós-guerra do golfo (1991), e o grande declínio da Indústria de Defesa nos principais países produtores e exportadores os produtos brasileiros ficaram difíceis de serem mantidos, principalmente no exterior. (BASTOS, 2003)

A reestruturação democrática nos países proporcionou a inserção de políticas neoliberais, onde se vê uma maior fluidez das atividades da economia moderna e uma maior cooperação/competição entre as empresas, produzindo apenas aquilo que possui mercado cresecente (produtos que agregam maior lucro a empresa). As empresas se ligam de forma organizada, unindo pontos distantes e constituindo uma lógica particularista (SANTOS,

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2001).

Esta desagregação do controle da produção efetivou maior crescimento para as empresas privadas, tendo assim uma produção quantitativamente ampliada, relativa aos padrões tecnico e capitalista, produzindo um crescimento econômico, porém sem um projeto nacional, com o Estado perdendo o controle de investimentos locais. Assim, parte do parque industrial construido nos períodos anteriores foi desnacionalizado, desestatizado ou interrompeu suas atividades. Como mostra Santos (2001) parte do investimento público acabou beneficiando as empresas (nacionais ou internacionais).

Muitas das empresas de materiais de defesa faliram ou tiveram que diversificar sua produção para sobreviver na nova organização, tornando-se industrias de auto peças ou de suprimentos para armamentos.

Talvez, pela nova organização política nacional no pós ditadura militar, a sociedade brasileira já não se via inserida no contexto da guerra fria, não existindo uma ameaça externa como antigamente, e com isso não havia a necessidade de despender investimentos para a indústria armamentista.

A vulnerabilidade política e militar decorre da inexistência ou insuficiência de produção doméstica de material bélico e de pesquisa tecnológica na área de armamentos; da convicção ideológica por parte de certas elites da escassez de poder do Brasil e da conseqüente - ainda que inconfessada - necessidade de alinhamento político; e, finalmente, do complexo de inferioridade político-militar, de natureza e origem colonial, que inclui o medo do pecado mortal que é, para uma colônia, ter armas. Na colônia moderna, a racionalização do complexo se faz a partir da idéia de que a defesa é inútil e impossível diante da megametrópole, ou um desperdício, diante dos problemas sociais domésticos.

(GUIMARÃES, 2006)

Com a mudança na política exterior a partir do governo de Luís Inácio da Silva, que assume o país em 2003, são retomadas algumas políticas para a reativação do setor armamentista. Ao desejar um posicionamento mais ativo na política global percebe-se a necessidade de se possuir uma indústria da defesa forte e com controle nacional.

A reestruturação da indústria brasileira de material de defesa tem com propósito assegurar que o atendimento das necessidades de equipamentos das Forças Armadas apóie-se

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Estar fora das decisões mundiais, no mundo globalizado, representa aceitar atitudes estrangeiras e se submeter a intervenção das grandes corporações que tende a prevalecer sobre as identidades culturais da nação, marginalizando toda a sua produção sócio-econômica.

Temas como a defesa das fronteiras brasileiras contra o narcotráfico, a necessidade de uma defesa dos recursos naturais como, por exemplo, o pré-sal e a disputa por uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas, mostram ao Estado brasileiro a necessidade de uma indústria bélica e de forças armadas competentes e equipadas (CAMPOS 2010).

Esse posicionamento brasileiro em âmbito mundial traz também responsabilidades tanto na área comercial civil e da defesa, entrando no mercado mundial, que é altamente competitivo, exige que o país tenha autonomia para evitar pressões e ameaças (CAMPOS 2010).

2. Objetivos

O presente trabalha busca analisar a Estratégia Nacional de Defesa (END) sobre o prisma da formação da uma base Industrial de defesa, aplicando relevância a indústrias nacionais de maior peso à produção de material bélico no Brasil.

Após a crise sofrida pela indústria de defesa brasileira na década de 90, essa reativação e incentivo a Indústria Nacional de Materiais de Defesa deve ser analisada para constatar se ela esta sendo realizada de forma autônoma, com desenvolvimento da pesquisa e tecnologia que estejam sob inteiro e incondicional domínio nacional e sua capacidade produtiva, assim como é proposto na END.

A elaboração do trabalho trará questões da estratégia de defesa brasileira, assim como a defesa de seus interesses e sua projeção de hegemonia. Pretende-se de forma específica verificar como o parque industrial está respondendo aos novos planos governamentais para o setor.

3. Metodologias

Para elaborar a pesquisa, realizaremos uma análise das medidas tomadas pelo governo Lula em vários ministérios, que tenham ter algum impacto na dinamização da indústria

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de materiais de defesa nacional. A partir de uma análise bibliográfica, artigos científicos e de textos publicados na imprensa, apontaremos algumas das diretrizes da política interna e externa brasileira que estimulem o fortalecimento da indústria de armamentos nacional.

Trabalharemos com as categorias de análise: território, Estado, política econômica e social, formação econômica e social, desenvolvimento das forças produtivas, dimensão política da organização do território.

Para o levantamento dos dados empíricos consultamos base de dados diversas, como dados do Ipea, do BNDES, do Ministério da Defesa, da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, entre outros. Levantamos as indústrias de defesa com maior relevância no cenário armamentista brasileiro, analisando o que produz, seu grau de tecnologia, seu histórico e seu desenvolvimento tecnológico.

4. Resultados preliminares

O governo atual diante da problemática do setor industrial militar juntamente com a necessidade de reequipar as Forças Armadas, inicia a tomada de políticas que viabilizem o crescimento do setor. Em 2005 o Ministério da Defesa aprova pela Portaria Normativa nº 899/MD a Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID) para fortalecer e desenvolver a Base Industrial de Defesa (BID). A PNID segue por sete objetivos:

I - Conscientização da sociedade em geral quanto à necessidade de o País dispor de uma forte BID;

II - Diminuição progressiva da dependência externa em produtos estratégicos de defesa, desenvolvendo-os e

produzindo-os internamente;

III - Redução da carga tributária incidente sobre a BID, com especial atenção às distorções com relação aos produtos

i m p o r t a d o s ;

IV - Ampliação da capacidade de aquisição de produtos de defesa da indústria nacional pelas Forças Armadas;

V - Melhoria da qualidade tecnológica dos produtos

estratégicos de defesa;

VI - Aumento da competitividade da BID brasileira para

expandir as exportações;

VII - Melhoria da capacidade de mobilização industrial na BID. (BRASIL, 2005)

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Dessas políticas fez surgir em 2008 o documento interministerial Estratégia Nacional de Defesa (END), A END é focada em ações estratégicas de médio e longo prazo e objetiva modernizar a estrutura nacional de Defesa. Ganhou caráter positivo na sociedade e nos meios de comunicação por tratar de uma estratégia nacional e internacional que foi divulgada e aberta para discussão com a sociedade em geral e com estudiosos da área.

Nesse documento, a produção e a inovação tecnológica requerida pela END, vão ser orientadas pelo Ministério da Defesa, em coordenação com os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Ciência e tecnologia e com as Forças Armadas para que elas garantam recursos financeiros para o desenvolvimento integrado dos projetos relacionados à defesa nacional com ênfase para o desenvolvimento e fabricação de:

aeronaves de caça e de transporte; submarinos convencionais e de propulsão nuclear; meios navais de superfície; armamento inteligentes, como mísseis, bombas e torpedos, dentre outros;

veículos aéreos não-tripulados; sistemas de comando e controle e de segurança das informações; radares; equipamentos e plataformas de guerra eletrônica; equipamentos individuais e sistemas de comunicação do combatente do futuro; veículos blindados; helicópteros de transporte de tropa, para o aumento da mobilidade tática, e helicópteros de reconhecimento e ataque;

munições e; sensores óticos e eletro-óticos. (BRASIL, 2008, p.48)

Analisando as empresas associadas à Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) que produzem materiais de defesa, percebe-se que 20 empresas se destacam como os maiores produtores de armamentos, sendo todas elas nacionais.

Empresas que produzem componentes aviônicos e eletrônicos, aeronaves, sensores, equipamentos ópticos, sistemas de monitoramento aéreo, lançadores de míssil, mísseis e peças aeronáuticas dentre as 20 empresas destacadas são: Aeroeletrônica - AEL, ARES - Aeroespacial de defesa, Atech - Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas, AVIBRAS Aeroespacial S.A., Embraer - Empresa brasileira de Aeronáutica, Equipaer Indústria Aeronáutica, GESPI Aeronáutica, Helibrás - Helicópteros do Brasil S.A., Mectron engenharia Indústria e Comercio S/A, Orbisat e Santos Lab Comécio e Indústria Aeroespacial.

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As empresas que produzem embarcações de transporte e de combate, submarinos e munições navais são: Brastech Marine, Emgepron - Empresa Gerencial de Projetos Navais e Inace Indústria Naval do Ceará S.A.

As que produzem fuzis, explosivos, munições, peças de reposição a viaturas blindadas e equipamentos de combate, as empresas identificadas são: CBC - Companhia Brasileira de Cartuchos, Columbus International Ltda., Forja Taurus S.A., IBQ Indústrias Químicas e Imbel - Indústria de Material Bélico do Brasil.

Verificando a localização espacial delas foi possível posicionar em um mapa essas indústrias no território nacional brasileiro:

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Figura 1 - Localização das Indústrias de Materiais de Defesa no território brasileiro (org. FERNANDES, 2010).

Foi considerado as sedes administrativas de cada empresa, devido a algumas empresas ter mais de uma planta.

Com a espacialização das indústrias consideradas relevantes para o desenvolvimento, nota-se que a área de maior adensamento das indústrias de defesa é no eixo Rio-São Paulo, região onde concentra a grande maioria dos centros tecnológicos e indústrias do país.

As empresas que não foram classificamos como de alta relevância, são produtores de sub-peças e equipamentos para as Forças Armadas e atuam também no setor civil. Embora produzam nas duas esferas, essa dupla produção é de materiais de baixa tecnologia ou matérias que não são produzidos especificamente para a defesa. Mesmo que essas empresas não tenham alta relevância, uma parte do setor produtivo delas é destinada para uso militar, caracterizando-as como empresas de materiais de defesa e, assim, também recebendo os incentivos e auxílios governamentais.

A reorganização política do ministério da Defesa, com o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e o reposicionamento dos efetivos das três forças propõe que se desconcentrem as principais unidades de defesa que se encontram basicamente no Sudeste, e onde se encontram as maiores indústrias de materiais de defesa. Com o reposicionamento estratégico para o Norte, o Oeste e o Atlântico Sul faz com que mobilize unidades das três forças, sendo que a Marinha se posiciona no delta do rio Amazonas e nas suas grandes bacias fluviais, nas Bacias Hidrográficas do Paraguai e Paraná, mobilizando assim a produção das indústrias navais.

O reposicionamento dos efetivos das três forças se vê necessário para que os conceitos de elasticidade e flexibilidade proposto neste documento seja exercido pelo Exército, mobilizando a indústria de veículos blindados e de aviões e helicópteros de transporte.

Toda essa política de reaparelhamento militar terá forte reflexo na produção industrial que deverá ser feita com tecnologia brasileira, colocando o princípio da independência nacional como vetor absoluto de qualquer decisão em matéria de segurança e defesa. Com todas essas ações a serem tomada, surge o receio sobre a carga orçamentária que será necessária para execução em toda a sua plenitude da END.

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É um fato que o documento em si não foi feito por economistas, não recebeu uma análise de algum ‘espírito econômico’, nem pretende prestar contas de seus custos econômicos para o país e a sociedade. (ALMEIDA, 2009)

É discutível se a END conseguirá ser colocada em vigor em toda sua plenitude, já que também trata de uma razão de ordem econômica. Seria necessário mais do que investimentos prioritariamente nacionais, a ambição que esse documento propõe para a área da defesa requer uma carga orçamentária muito grande. A proposta do desenvolvimento de altas tecnologias e produção de diversas áreas que necessitam de um investimento constante, como, por exemplo, o submarino de propulsão nuclear que esta parada a mais de 20 anos (ALMEIDA, 2009).

Integrar as economias com um bloco econômico, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e/ou a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), proporcionaria uma elevação da produção e maior escala e diversificação dessa a indústria, pois os países isoladamente não têm poder de eficiência tecnológica e produtiva para alcançar padrões globais (GUIMARÃES, 2000). Evidentemente, o que circunda os acordos de livre comércio são muitos contras e problemáticas de países em desenvolvimento, como foi visto em 1999 com a desvalorização do Real e do Peso Argentino que golpeou fortemente o desenvolvimento do MERCOSUL. Mesmo que o potencial econômico seja alcançado, existe a necessidade de políticas para assegurar a segurança e soberania sobre o pátio econômico e industrial de cada país. O bloco econômico deve ter como objetivo desenvolver a economia dos países membros e não explorar membros em prol de um ou mais países membros.

Os documentos e as políticas exercidas pelo governo indicam essa política irá posicionar o Brasil de forma autônoma e com poder de defesa dos seus interesses, porém o nacionalismo, soberanismo e autonomismo podem acarretar em um caráter arrogante para as medidas e ações onde o Brasil, sozinho, não alcançará.

O projeto de pesquisa encontra-se em seu estágio inicial e pretendemos mostrar que já existe uma recuperação efetiva do setor, que deve em parte ser creditado ao crescimento econômico do país, e, em parte devido às atitudes governamentais com a reestruturação desse setor.

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Assim entendemos a necessidade do estudo nessa área para apurarmos se a reestruturação da indústria com a retomada de investimentos e o desdobramento político e estratégico alcançarão os preceitos governamentais.

5.

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Bibliografia

BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia nacional de defesa: paz e segurança para o Brasil. Brasília: Ministério da Defesa, 2008.

SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. 6.ed. Record. Rio de Janeiro, 2001

GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Desafios brasileiros na era dos gigantes.1.ed.

Contraponto, Rio de Janeiro, 2006

Outras fontes:

ALMEIDA, Paulo Roberto. Estratégia Nacional de Defesa: comentários dissidentes, por Paulo Roberto de Almeida. Mundorama, 2009. Disponível em:

<http://mundorama.net/2009/03/14/estrategia-nacional-de-defesa-comentarios-dissidentes-po r-paulo-roberto-de-almeida/>. Acessado em: 21 jun. 2010.

BASTOS, Expedito Carlos Stephani. As exportações da Engesa e seus reflexos na

atualidade. Defesanet, 2003. Disponível em: <

http://www.defesanet.com.br/rv/engesa/export.htm>. Acessado em: 18 jun. 2010.

BRASIL. Ministério da Defesa. Política Nacional da Indústria e Defesa (PNID).Brasília:

Ministério da Defesa, 2005. Disponível em: <

https://www.defesa.gov.br/industria_defesa/index.php?page=pnid>. Acessado em: 19 mai.

2010.

CAMPOS, Arthur. Programa Brasilianas.Org – Defesa, Brasilianas.Org, 2010.

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=fRMkKp7o55U>. Acessado em: 12 mar.

2010.

GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Argentina e Brasil: Integração, soberania e território.

Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo: São Paulo, 2000. Disponível em: <http://www.iea.usp.br/artigos/guimaraesargbrasil.pdf>. Acessado em: 02 dez. 2009.

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