• Nenhum resultado encontrado

Avaliação do conhecimento e atitudes de universitários sobre o uso de contraceptivos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Avaliação do conhecimento e atitudes de universitários sobre o uso de contraceptivos"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

Avaliação do conhecimento e atitudes de universitários sobre o uso de contraceptivos

Paz, LR1, Prestes, SS2, Santos, F3, Silva, MC4

1. Aluna do curso de graduação em enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo, Leticia Ribeiro da Paz, leticiarguiari@gmail.com, 17724473.

2. Aluna do curso de graduação em enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo, Stefanie dos Santos Prestes, stefaniesantos287@gmail.com, 17797276.

3. Aluna do curso de graduação em enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo, Flávia dos Santos, flavinhaguapa@hotmail.com, 17644992.

4. Aluna do curso de graduação em enfermagem da Universidade Cidade de São Paulo, Mariana Carvalho Silva, carvalhosmari2@gmail.com, 17698910.

Resumo

O exercício da sexualidade desprotegida e a falta de conhecimento sobre os métodos de contracepção principalmente na camada jovem da população, tem resultado em gravidez indesejada e aumento de infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: identificar e analisar os artigos que discutem os conhecimentos e atitudes de universitários sobre o uso de métodos contraceptivos. Método: Revisão integrativa da literatura, realizada por meio da busca on-line nas bases de dados LILACS, MEDLINE, BDENF, IBECS e PUMED e publicados no período de 2015 a 2020. Resultado: Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, quinze artigos compuseram a amostra desta pesquisa que foi examinada e discutida por meio de análise comparativa. Discussão: Esses estudos apontam que o conhecimento dos jovens entrevistados é superficial e incompleto, bem como o início da vida sexual precoce, fonte de informação informal e um aumento significativo da contracepção de emergência. Conclusão:

Recomenda-se novas pesquisas com enfoque na educação sexual e práticas seguras, projetos desenvolvidos por instituições de ensino com profissionais qualificados e em parceria com órgãos de saúde pública ofereçam orientações sobre o planejamento familiar e dispositivos ofertados gratuitamente pelo SUS.

Abstract

The exercise of unprotected sexuality and the lack of knowledge about contraception methods, especially in the young population, has resulted in unwanted pregnancies and an increase in sexually transmitted infections. Purpose: identify and analyze articles that discuss the knowledge and attitudes of university students on the use of contraceptive methods. Method: Integrative literature review, carried out through online search in the LILACS, MEDLINE, BDENF, IBECS and PUBMED databases and published in the period from 2015 to 2020. Results: The inclusion and exclusion criteria was applied, fifteen articles comprised the sample of this research that was examined and discussed through comparative analysis. Discussion: These studies indicate that the knowledge of the young people interviewed is superficial and incomplete, as well as the beginning of early sexual life, a source of informal information and a significant increase in emergency contraception. Conclusions: Further research is recommended with a focus on sex education and safe practices, projects developed by educational institutions with qualified professionals and in partnership with public health agencies offer guidance on family planning and devices offered free by SUS.

Descritores: anticoncepção, comportamento contraceptivo, saúde sexual e reprodutiva, comportamento sexual, saúde reprodutiva e anticoncepcionais.

(2)

Introdução

Ingressar em uma universidade desperta em adolescentes e jovens adultos liberdade para experimentar novas emoções e vivências pouco exploradas. A juventude é uma fase da vida humana que proporciona mudanças e ensaios em relação a sexualidade. O despreparo para o início da vida sexual pode expor os indivíduos mais vulneráveis a riscos.1-2

No estudo realizado com 303 alunos da universidade federal do Ceará, foi identificado que os homens iniciavam a vida sexual mais precocemente do que as mulheres. A idade média, para o sexo masculino, oscilou entre 15 e 17 anos, enquanto nas mulheres entre 18 e 20 anos.1-2

A sexualidade envolve comportamento ligado características da personalidade, que é moldada por aspectos biopsicossociais, culturais e religiosos relacionados ao sexo e ao comportamento sexual. Adolescentes tem demandas no nível da prevenção, que requerem ações profissionais e remetem à necessidade de conhecimento do corpo. A saúde sexual representa a liberdade que mulheres e homens possuem de viver a sua sexualidade de forma consciente e sem risco.3

O Ministério da Saúde do Brasil, propõe a discussão sobre a contracepção, prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e HIV/aids tanto para mulheres quanto para homens, afirmando a corresponsabilidade em relação ao planejamento familiar, promoção e prevenção de agravos, doenças e gravidez não planejada. Isto posto, evitar a gravidez, é assunto para ambos os sexos, abandonando o mito de que apenas a mulher deveria se preocupar exclusivamente com a fecundidade.4-5

O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde de homens, mulheres e crianças. Contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.5

A prática sexual precoce, desprotegida e a falta de conhecimento sobre os métodos de contracepção, levam ao um índice maior de gravidez indesejada, risco a IST e abortos.6

(3)

A educação básica em saúde, garante informações a respeito do ciclo menstrual, dentre elas o período fértil e infértil, portanto uma mulher orientada neste sentido tem menor chance de uma gravidez indesejada. Esta constatação evidencia a importância desta educação básica.7

As ações de prevenção e promoção de saúde reprodutiva, envolvem a oferta de informações, aconselhamento e acompanhamento clínico sobre métodos contraceptivos e dupla proteção. O casal tem o direito de escolher o método mais adequado para atender às suas necessidades de vida.5

As pesquisas de Aquino e Brito8; Koerich9 apontam que o conhecimento dos jovens em geral se limita ao uso de preservativo masculino, algum contraceptivo hormonal oral e injetável, que para além de se tratar de informações incompletas ou impróprias, mostram para uma aplicação prática inadequada. Os jovens nem sempre tem informações legítimas sobre o assunto ou que simplesmente carregam falsas concepções, que foram passadas de geração em geração por algum familiar de confiança, pelo (a) próprio (a) companheiro (a) e principalmente por amigos.10

O preservativo foi citado, como o contraceptivo mais utilizado, no início das relações sexuais, mas com o decorrer do relacionamento e com um parceiro fixo existe uma modificação na escolha do método, assinalando uma preocupação maior com a gravidez indesejada do que a proteção contra IST.11

Perante o exposto, o objetivo desta pesquisa foi buscar, identificar e analisar os artigos que discutem os conhecimentos e atitudes de universitários sobre o uso de métodos contraceptivos.

Método

A fim de alcançar o objetivo foi realizado uma revisão integrativa da literatura, um método que busca evidências por meio do acúmulo de informações publicadas sobre o assunto de interesse e se subdivide em seis etapas de agrupamento dos resultados alcançados em investigação sobre uma determinada temática.12

A busca foi realizada mediante averiguação sistemática na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que é a principal fonte de informação científica para profissionais e estudantes da área da saúde.13 Neste portal foram selecionados bancos de dados

(4)

específicos e úteis para a pesquisa, sendo eles: LILACS, MEDLINE, BDENF, IBECS e PUBMED.

Foram utilizados como descritores de busca: anticoncepção, comportamento contraceptivo, saúde sexual e reprodutiva, comportamento sexual, saúde reprodutiva e anticoncepcionais.

Adotados como critérios de inclusão: artigos científicos na integra que retratassem sobre a temática referente à avaliação do conhecimento de métodos contraceptivos em universitários, em português, inglês e espanhol, publicado entre 2015 e 2020.

Estabelecidos como critérios de exclusão artigos que não respondessem à questão proposta para a pesquisa, textos que não estão disponíveis na sua versão completa e aqueles fora do limite temporal.

Para apresentação do levantamento de dados, foi elaborado um fluxograma que demonstra o total de artigos encontrados, a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, que resultou em 15 artigos considerados amostra desta pesquisa.

Figura 1- Fluxograma: Critérios de inclusão e exclusão, com o total de artigos da amostra de pesquisa

Fonte: Elaborado pelas autoras

Optou-se por uma análise comparativa para o exame crítico dos artigos que foram incluídos. A análise comparativa é um método que procura explicar fatos e acontecimentos ao comparar semelhanças e divergências, que podem aproximar

(5)

resultados e identificar evidências, ou contradizer achados, e neste caso apontar a necessidade de aprofundamento na investigação.14

Resultado

Na análise dos artigos selecionados, foram localizados 3 artigos em 2015, 1 artigo em 2016, 4 artigos em 2017, 5 artigos em 2018 e 2 artigos em 2019, depreende- se daí um aumento na investigação e produção de artigos no ano de 2018, provavelmente motivada por exposição na mídia impressa e virtual a respeito da infecção sexualmente transmissível. Em 2017 houve um maior número de campanhas proporcionadas pelo Ministério da saúde relacionadas a IST, e nesse mesmo ano o Brasil registrou uma queda de 17% em gravidez na adolescência. No ano de 2015 houve a 2º fase para a vacinação contra o HPV. As bases de dados que contribuíram com os artigos ficaram distribuídas da seguinte forma: LILACS com oito artigos, MEDLINE com quatro artigos, BDENF com dois artigos e IBECS com um artigo. Os artigos “Comportamento sexual de ingressantes universitários”; “Comportamento sexuais e o uso de métodos contraceptivos em universitárias da área da saúde”, fazem parte de duas bases de dados: LILACS e BDENF, mas foram contabilizados apenas na BDENF. Assim como os artigos “Opiniones sobre las prácticas anticonceptivas en

(6)

estudiantes de una facultad de humanidades en Santa Marta”; “Saúde sexual reprodutiva em estudantes universitários: conhecimentos e práticas” estão nas bases de dados: CONAL e LILACS, mas foram contabilizados na LILACS. Por fim o artigo

“Autoconceito e práticas contraceptivas e sexuais em estudantes universitários” está localizado nas bases de dados: Index Psicologia e LILACS, mas está contabilizado na LILACS. Não houve continuidade da pesquisa por parte dos autores, no limite temporal de exploração.

Discussão

Os autores contribuíram com informações relevantes para o esclarecimento do objetivo da pesquisa, com abordagens ora sinérgicas, ora inovadoras. Assim possibilitou a análise crítica dos dados obtidos nos artigos selecionados.

Conhecimento sobre os métodos contraceptivos

Embora os estudos tenham sido realizados com uma população jovem e com escolaridade superior, ainda assim foi identificado um conhecimento insatisfatório em relação ao uso dos métodos. 21 Conforme Brum MM e Carrara K citado por Nascimento BS, Spindola T, et al. os jovens conhecem alguns métodos contraceptivos, porém existe um desconhecimento considerável sobre IST, impossibilitando a prevenção e proteção dos usuários.11 Esse desconhecimento sobre contracepção, mecanismo de ação, durabilidade, eficácia, como utilizar, leva a atitudes inadequadas.22

Por outro lado, também foram encontradas pesquisas que apontaram resultados opostos, ou seja, o conhecimento da população jovem se mostrou satisfatório16 evidenciando que estudantes mais velhas tem um maior nível de conhecimento sobre a contracepção do que as mais novas.17 25 16

Os estudantes entrevistados por Zuleta et al, em 2018, afirmaram que conheciam a transmissão de IST e os riscos de uma gravidez precoce.16 No estudo realizado por Coronado, Cañas, Herráiz, foi feita uma comparação entre estudantes de direito e medicina, que mostrou melhor conhecimento sobre saúde sexual e IST por parte dos estudantes de medicina, havendo uma menor taxa de incidência desta infecção nesta população, além de aumento na adesão à estratégia de prevenção, que neste caso foi representada pela vacinação.17

(7)

Em pesquisa20 realizada com abordagem sobre os métodos de longa duração (LARC) houve resultado contraditório, pois as estudantes entrevistadas desconheciam a terminologia LARC, mas quando questionadas sobre o conhecimento da eficácia a maioria respondeu que tem uma alta eficácia. Isso se resultou ao desconhecimento dos métodos que fazem parte da categoria de longa duração, demonstrado por parte das estudantes que faziam o uso do DIU de levonorgestrel.

Motivos para o não uso dos métodos contraceptivos

Embora tenha sido ofertada a conscientização sobre os métodos contraceptivos e a dupla proteção aos jovens universitários, a influência para o uso da contracepção está relacionada com a disponibilidade, acessibilidade e preferência segundo a necessidade de vida do indivíduo.22 5

O envolvimento afetivo é um dos grandes fatores para a não utilização dos métodos contraceptivos. A confiança e as relações sexuais com parceiro fixo influenciam um comportamento de risco para as possíveis consequências dessa atitude. Aparentemente, para a população jovem estudada, a solicitação de algum método provocaria um desconforto para a relação do casal, desta forma nenhuma prevenção foi adotada, ainda que houvesse conhecimento.11 23 26

Sorgi, Callegari e Carbol, 2019, apontaram que a maior preocupação da população jovem estudada teve foco na gravidez e não nas IST, levando a uma baixa adesão a dupla proteção.20 Outras pesquisas18 16 mostraram que muitos entrevistados não fizeram uso de método contraceptivo por “não acharem importante” ou “não pensarem na hora” traduzindo um comportamento imprudente de ambas as partes e tiveram aqueles que foram induzidos por fatores culturais e religiosos a não utilização.25

O estudo realizado por Santos MJO, Ferreira SEM, Ferreira MMC em 2018 apresentou o resultado da influência que o conhecimento exerceu sobre a escolha dos alunos, ao apontar que aqueles que tinham menor conhecimento utilizavam menos a dupla proteção. Desta forma, os jovens com menor conhecimento sobre saúde sexual estavam mais expostas as consequências de uma má utilização dos contraceptivos.21 Foram encontrados ainda relatos de jovens que não aderiram aos métodos contraceptivos preocupados em ter a sensibilidade alterada durante o ato sexual, pelo fato de usarem o preservativo.27

(8)

Idade e método usado na primeira relação sexual

Segundo estudos15 16 17 18 11 21 23 25 26 a idade média da primeira relação sexual entre os jovens é de 15 a 17 anos, com variação, entre o sexo feminino e masculino, de um a dois anos para esse início.

O contraceptivo mais citado como escolha na primeira relação sexual foi o preservativo masculino, seguido da pílula contraceptiva combinada ou não com camisinha masculina.16 18 11 23

Alguns jovens citaram que não utilizaram nenhum método contraceptivo em sua primeira relação sexual e ao manterem o relacionamento, optaram pela não utilização da contracepção. Esta informação levantou a questão da necessidade da implementar medidas educativas de orientação sexual especialmente a esta camada da população.15

Fonte de informação

Destaca-se que a maior parte dos jovens procurou informações sobre os métodos contraceptivos por meios informais, ou seja, amigos, família e internet. As informações obtidas nestes casos mostraram-se errôneas ou duvidosas, devido à ausência de embasamento científico o que por sua vez causou impacto na saúde sexual e reprodutiva desses jovens.15 21 22 25

No artigo de Santos MJO, Ferreira SEM, Ferreira MMC em 2018 verificou-se que o público feminino universitário preferia buscar informações por meio dos profissionais da saúde; quanto ao público masculino, este recorreu aos conhecimentos informais, propiciando a exposição aos riscos em relação a saúde sexual e reprodutiva.21

Nascimento, 2017 apontou que os jovens entrevistados buscavam atendimento médico e aderiram ao preservativo, entretanto essa população teve uma maior preocupação com gravidez do que com as IST. A partir deste dado se presumiu que instruções incompletas prepararam os jovens para utilização da dupla proteção, mas sem conscientização do motivo pelo qual deveriam aderir a esta prática.11

Aumento da contracepção de emergência

(9)

A análise dos artigos tornou possível a percepção do aumento significativo no uso da contracepção de emergência.16 17 21 22 24 27 O motivo para esse aumento17 resultou ao fato dos jovens terem um início da vida sexual cada vez mais precoce e um aumento expressivo no número de parceiros.Já no estudo realizado por Santos MJO mostra que os argumentos dos estudantes para a utilização da contracepção de emergência são com 87,9% a falha no método regular e 23,7% por pratica de sexo desprotegido.21

Em uma comparação com os estudantes de direito e medicina, foi notória a utilização do contraceptivo de emergência e um comportamento propenso aos riscos em relação a saúde sexual e reprodutiva. Os estudantes de direito tiveram uma maior frequência de sexo desprotegido do que os estudantes de medicina.17

De acordo com instruções do caderno de saúde sexual e reprodutiva, 2013, a anticoncepção de emergência deve ser usada em casos de emergência, como sexo desprotegido, falha ou esquecimento do método regular e violência sexual, devendo ser usado em até 72h pós coito. O seu uso frequente como um método regular pode implicar na baixa eficácia5, o que não pode ser confirmado no estudo de Ávila UR, onde os jovens que foram questionados sobre a contracepção de emergência, consideram como um dos métodos contraceptivos, podendo fazer o seu uso regularmente, assim refletindo em um conhecimento errôneo sobre a contracepção.24 Conclusão

Por meio dos artigos analisados pode-se observar que o conhecimento sobre os métodos contraceptivos e sobre IST ainda é superficial e incompleto. O motivo da não utilização provavelmente está relacionada com a insegurança na abordagem do assunto com o parceiro, na confiança e duração do relacionamento e até mesmo crença na inutilidade da prevenção.

A idade do início da vida sexual mostrou-se precoce e isto sugere que sejam indivíduos com conhecimento insuficiente sobre saúde sexual, imaturos emocionalmente e, portanto, vulneráveis.

As fontes de informações com maior prevalência foram as informais, constituídas por amigos, familiares e internet. Ressalta-se que, particularmente o acesso a informações virtuais, cujo conteúdo não tem fundamentação cientifica

(10)

comprovada, podem comprometer o entendimento e confundir a condução das ações e escolhas cotidianas no caso destes jovens.

Apesar da relutância no uso de dispositivos para prevenção tanto para gravidez quanto para IST, houve um aumento expressivo no uso da contracepção de emergência que pode apontar o desconhecimento sobre educação sexual com foco na segurança da prática das relações sexuais. O que permitiu identificar que a maior preocupação dos jovens está focalizada na gravidez e não na IST. A adesão à prática da dupla proteção sem a conscientização do motivo pode resultar em um futuro abandono por não valorização da ação.

Recomenda-se novas pesquisas com enfoque na educação sexual e abordagem voltada para práticas seguras na relação sexual especialmente para a camada jovem da população. Projetos desenvolvidos por instituições de ensino, por meio de profissionais capacitados, poderiam ser a referência destes jovens para obtenção de informações confiáveis e poderiam afetar de maneira decisiva as opções destes estudantes.

Uma parceria das instituições de ensino com os órgãos de saúde pública poderia ampliar o alcance das orientações sobre o planejamento familiar e sobre os dispositivos oferecidos pelo SUS a uma população adolescente, visto que esses jovens têm iniciado a vida sexual precocemente, desta forma permitiria melhores escolhas que resultariam em promoção da saúde e prevenção doenças do ponto de vista da vida sexual.

Referências:

1. Falcão JJ, Vieira LF, Moura EL, Oliveira SR, Bezerra AP, Barbosa LX.

Conocimentos de los estudiantes del área de salud sobre anticoncepción y prevención de enfermedades de transmisión sexual. Revista Enfermería Global [Internet]. 2009 [citado 2019 ago. 16];8(1): 1-12. Disponível em:

https://revistas.um.es/eglobal/article/view/49832/47732

2. Hugo, TDO. et al. Fatores associados à idade da primeira relação sexual em jovens:

estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2011 [citado em 2019

ago. 17]; 27(11):2207-2214. Disponível em:

https://www.scielo.br/pdf/csp/v27n11/14.pdf

(11)

3. Araújo RT, Coelho EAC, Teixeira MA, Barros AR, Carvalho MFAA, Almeida MS.

Sexualidade e saúde sexual de adolescentes: interseção de demandas para o cuidado. Revista Enfermagem UERJ, [Internet]. 2019 [citado em 2020 abr. 24] v.

27, p. e38440. Disponível em: https://www.e-

publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/38440/29592 DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.38440.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: os homens como sujeitos de cuidado / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília:

Ministério da Saúde, 2013.

6. Pereira ALF, Penna LHG, Pires EC, Amado DC. Práticas de saúde sexual e contraceptivas em universitárias: um estudo descritivo. Online Braz J Nurs [Internet]

2014 [citado em 2019 ago. 17];13(1):25-35. Disponível em:

http://www.revenf.bvs.br/pdf/objn/v13n1/v13n1a04.pdf

7. Wichmann RM. The influence of reproductive information quality on the probability of unplanned and unwanted pregnancies in Brazil. Revista J. bras. econ. saúde (Impr.) [Internet]. 2019. [citado em 2020 mar. 31]; 11(1): 3-9. Disponível em:

http://www.jbes.com.br/images/v11n1/3.pdf

8. Aquino OS, Brito FEV. Perfil sexual de adolescentes universitários de um curso de graduação em enfermagem. REME - Rev. Min Enferm.[Internet]. 2012 [citado em

2019 ago. 17];16(3):324-9. Disponível em:

http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/534

9. Koerich MS, Baggio MA, Backes MTS, Backes DS, Carvalho JN, Meirelles BHS., Erdmann, AL. Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e contracepção:

atuação da enfermagem com jovens de periferia. Rev. Enfermagem UERJ [Internet]. 2010 [citado em 2019 ago. 16]; 18(2): 265-271. Disponível em:

https://www.researchgate.net/publication/317455555_Sexualidade_doencas_sexu almente_transmissiveis_e_contracepcao_atuacao_da_enfermagem_com_jovens_

de_periferia

(12)

10. Alves AS, Lopes MHBM. Uso de métodos anticoncepcionais entre adolescentes universitários. Rev. Bras. Enferm [Internet]. 2008 [citado em 2019

ago.16];61(2):170-177. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n2/a05v61n2.pdf

11. Nascimento BS, Spindola T, Pimentel MRAR, Ramos RCA, Costa RS, Teixeira RS.

Comportamento sexual de jovens universitários e o cuidado com a saúde sexual e reprodutiva. Revista Enfermería Global [Internet]. 2017 [citado em 2019 ago.

17];17(1):237-269. Disponível em:

https://revistas.um.es/eglobal/article/view/261411/219661

12. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm [Internet]. 2008. [citado em 2020 mai. 12]; 17(4): 758-764.

Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf

13. BIREME (Brasil). Biblioteca Virtual em Saúde - Tutorial de Pesquisa Bibliográfica [apostila online]. São Paulo: 2009. 24 p. [acesso em 28 mai. 2020]. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/apostila_biblioteca_virtual_saude_red uzida.pdf

14. Fachin O. Métodos científico. São Paulo. Saraiva; 2017. Fundamentos de metodologia; p. 37.

15. Borges MR, Silveira RE, Santos AS, Lippi UG. Comportamento sexual de ingressantes universitários. Rev. Pesqui [internet]. 2015 [ citado 2020 nov. 03];

7(2): 2505-2515. Disponível em:

http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3676/pdf_1 588

16. Zuleta IAH, Salazar JFR, Velasco KPR, Tipán ML, López CAT, et al. Salud sexual reproductiva en estudiantes universitarios: conocimientos y prácticas. Rev. cienc.

cuidad.[Inernet]. 2018 [citado 2020 out. 26]; 15(1):58-70. Disponível em:

https://revistas.ufps.edu.co/index.php/cienciaycuidado/article/view/1233/1189 17. Coronado PJ, Miguel CD, Cañas AR, Herráiz MA. Sexual and reproductive health

in spanish university students. A comparison between medical and law students.

Sex Reprod Healthc [Internet]. 2017 [citado 2020 out. 26]; 11: 97-101. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28159136/

(13)

18. Sarmento MSRA, Sales JCS, Silva Júnior FJG, Parente ACM. Comportamentos sexuais e o uso de métodos contraceptivos em universitárias da área da saúde.

REME – Rev Min Enferm.[internet] 2018[citado 2020 out. 28];22:e-1112.

Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/e1112.pdf DOI:

10.5935/1415-2762.20180040

19. Long, Lu; Chen, Zhenhua; Shi, Yun; Wei, Sheng; Nie, Shaofa; Liu, Yi. Association between college health services and contraceptive use among female students at Five colleges in Wuhan, China: a cross-sectional study. BMC Public Health [Internet] 2016 [citado 2020 out. 26]; 16: 929. Disponível em:

https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-016-3612-x 20. Sorgi CM, Callegari FVR, Carbol M. Conhecimentos, atitudes e práticas de

universitárias em relação aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC). Medicina (Ribeirão Preto) [Internet] 2019[citado 2020 out. 26]

;52(3):213-22. Disponível em:

http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/154314/157437

21. Santos MJO, Ferreira EMS, Ferreira MMC. Contraceptive behavior of Portuguese higher education students. Rev. bras. Enferm [Internet]2018[citado 2020 out. 26];

71(supl.4): 1706-1713. Disponível em:

http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672018000701706

22. Gbagbo FY, Nkrumah J. Family planning among undergraduate university students: a CASE study of a public university in Ghana. BMC Womens Health [Internet] 2019 [citado 2020 out. 26]; 19(1): 12. Disponível em:

https://bmcwomenshealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12905-019- 0708-3

23. Delatorre MZ, Dias ACG. Conhecimentos e práticas sobre métodos contraceptivos em estudantes universitários. Revista da SPAGESP [Internet]

2015 [citado 2020 out. 28] 16(1), 60-73. Disponível em:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677- 29702015000100006

24. Ávila UR, Sandoval JB, Oñate EM, González SL. OPINIONES SOBRE LAS PRÁCTICAS ANTICONCEPTIVAS EN ESTUDIANTES DE UNA FACULTAD DE HUMANIDADES EN SANTA MARTA / ATTITUDES ABOUT OPINIONS AND PRACTICES IN STUDENTS OF BIRTH CONTROL A FACULTY OF

(14)

HUMANITIES IN SANTA MARTA. Duazary [Internet] 2017 [ citado 2020 out. 30];

14(1): 25-34. Disponível em:

http://revistas.unimagdalena.edu.co/index.php/duazary/article/view/1740/1227 25. Ahmed ZD, Sule IB, Abolaji ML, Mohammed Y, Nguku, P. Knowledge and

utilization of contraceptive devices among unmarried undergraduate students of a tertiary institution in Kano State, Nigeria 2016. Pan Afr Med J [Internet] 2017 [citado 2020 out. 26]; 26: 103. Disponível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5409995/

26. Alves B, Gonçalves MB, Fontoura LV, Neves GD. Perfil sexual de estudantes universitários. Rev Bras Promoç Saúde [Internet] 2017 [citado 2020 out. 26]

30(4): 1-8. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/6219/pdf 27. Sánchez PIG, Rodríguez IA. Conocimientos, actitudes y prácticas sobre salud sexual y reproductiva en estudiantes de pregrado de una Universidad de Colombia / Knowledge, attitudes and practices on sexual and reproductive health in undergraduate from a University of Colombia. Rev. centroam. obstet. Ginecol.

[Internet] 2015 [ citado 2020 out. 28]; 20(3): 63-69. Disponível em:

http://bibliomed.usac.edu.gt/revistas/revcog/2015/20/3/04.pdf

28. Delatorre MZ, Durgante HB, Dias ACG. Autoconceito e práticas contraceptivas e sexuais em estudantes Universitários. Rev. SPAGESP [Internet] 2018 [citado 2020 out. 26]; 19(1): 103-128. Disponível em:

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677- 29702018000100009

Referências

Documentos relacionados

Que em 2015, em cumprimento a seus mandatos, a CITEL conduziu inúmeras atividades de apoio ao desenvolvimento, dentre as quais destacamos a aprovação de mais de

Através deste estágio curricular foi possível entender a realidade das indústrias de pescados, tanto pela leitura e interpretação dos autos de infração quanto em

Como principal destaque positivo, está o crescimento no número total de painéis disponíveis em 4,2 por cento, chegando a 55 mil no total, mesmo em cenário de pandemia, com queda

0 que e vedado pelo principio da lesividade e a imposi,ao de pena (isto e, a constitui,ao de urn crime) a urn simples estado ou condi,ao desse homem, refutando-se, pois,

H istoriador, investigador e ensaísta, José Francisco Apetato Baptista de Sousa (n.1966) é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1994), Mestre

Foram descritas as seguintes variáveis: idade, gê- nero, grupo étnico, sinais e sintomas, tempo de sinto- matologia, radiografia de tórax, contagem de células TCD4 + , exame

Bate Bola é um programa esportivo da TVCOM e vai ao ar no domingo às 21h30min. O intuito do programa é apresentar os fatos que marcaram o esporte no final de semana,

Este trabalho apresenta um estudo sobre o custo da judicialização da saúde no que tange à solicitação de medicamentos que são fornecidos pelo sistema de saúde