O SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SOJA NO MERCOSUL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO

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Tecnologia e mercado global: perspectivas para soja

O SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SOJA

NO MERCOSUL: PASSADO,

PRESENTE E FUTURO

José Eloir Denardin

Jorge Lemainski

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A ABORDAGEM PROPOSTA

 Histórico da evolução das tecnologias de

produção de soja no Mercosul.

 Consequências positivas e negativas relacionadas à:

 cadeia produtiva - insumos, máquinas, armazenagem e comercialização;

 ocupação das terras - desbravamentos regionais;  sistemas específicos de produção e administração;  inovações da pesquisa;  assistência técnica;  impactos ambientais;  aspectos econômicos.

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OBJETIVO

 Selecionar e abordar aspectos do tema proposto,

julgados merecedores de ênfase e com potencial para instigar os participantes a considerá-los em suas

percepções, reflexões e atitudes em prol do sistema de produção da soja.

PREMISSA!

Nenhum sistema é melhor do que a pessoa que o opera.

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 Expor conceitos relacionados à sistema de produção

e sistema agrícola produtivo.

 Enfatizar percepções relativas à disponibilização

de tecnologias para o sistema de produção de soja no Mercosul.

 Destacar, na linha de tempo, fatos promotores de

alterações expressivas no sistema de produção de soja.

 Comentar a oferta de tecnologias que move a produção

de soja versus a carência de processos que sustentam o sistema de produção de soja no Mercosul.

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 A agricultura move-se pela geração e

adoção de tecnologias.

ADOTAR TECNOLOGIA _ MANEJAR CONHECIMENTO

 TECNOLOGIA  MANEJO  É expressa sob a forma de

indicação técnica, de receita, de bula, de protocolo . . .

 É regida por especificidade,

estádio, sazonalidade, unidades de medida como dosagem, distância, densidade, temporalidade . . .

 É expresso sob a forma de

manuseio, de manipulação, de aplicação do conhecimento . . .

 É regido pela inteligência, domínio

do conhecimento, discernimento, astúcia, competência, habilidade, consciência, sabedoria . . .

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 Genericamente, sistema de produção é

conceituado como um conjunto de elementos inter-relacionados que interagem no desempenho

de uma função, seja de geração de produto, seja de prestação de serviço.

 Modelo genérico de sistema de produção:

 Entrada  Processo de transformação  Saída

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SISTEMA DE PRODUÇÃO

PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO  Modelo genérico



ENTRADAS



SAÍDAS Recurso transformador Recurso de transformação Produto Serviço

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SISTEMA DE PRODUÇÃO

PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO



PRODUTO Tecnologias de produto Tecnologias de processo

 Sistema Agrícola Produtivo

Tecnologias

de serviço



INTERFERÊNCIAS



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SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

 ENTRADAS

 Tecnologias de produto

 Semente, inoculante, corretivos, fertilizantes, defensivos,

máquinas e equipamentos.  Tecnologias de processo

 Manejo  ecologia, fisiologia, práticas

culturais e uso do solo.

 Tecnologias de serviço  Assistência técnica.

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SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

 INTERFERÊNCIAS

 Clima, crédito agrícola, seguro agrícola, mercado,

logística, políticas, leis e processos regulatórios, extensão rural, aspectos de natureza cultural, relacionamento entre vizinhos, propaganda . . .

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SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

 ANOS 1960 A MEADOS DOS ANOS 1990 - ENTRADAS

IMPACTO!

Divulgação de indicações técnicas consensuadas e avalizadas pela pesquisa e indústria.

 Tecnologias discutidas, definidas e sistematizadas nas

reuniões anuais de pesquisa de soja, integrando instituições de interesse público e privado.

 Tecnologias estreitamente associadas às demandas e

categorizadas quanto à eficiência relativa, na condição de duas ou mais opções.

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 A PARTIR DE MEADOS DOS ANOS 1990

SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

 Instituição da legislação relativa à

propriedade intelectual.  Ênfase à lei de proteção de cultivares.

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LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES

 Origem: a globalização induziu países a adotarem a lei de proteção de cultivares de modo homogêneo.

 Objetivo: assegurar o direito internacional de

obtentores, em razão do avanço tecnológico e do elevado custo da P & D.

 Beneficiados: quem detêm maior conhecimento e poder

econômico para P & D e a agricultura, pela garantia de inovações tecnológicas permanentes.

 Riscos: oligopolização da agricultura, com sistema de produção propenso à extremada dependência.

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Estrutura da Indústria de Sementes 1996 - 2013

Tamanho proporcional à cota de mercado global de sementes

Companhia de sementes Companhia química Outras companhias Propriedade Parcial propriedade

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ACORDOS DE LICENCIAMENTO-CRUZADO

PARA CARACTERÍSTICAS DE SEMENTES GENETICAMENTE

MODIFICADAS

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 Indústrias químicas:

 associam-se e/ou fundem-se a empresas de

melhoramento genético e outras especificidades;

 incorporam a inteligência destas empresas,

diversificam a oferta de tecnologias de produto e ampliam a rede de clientes;

 focam em processos pertinentes ao manejo das

tecnologias de produto ofertadas;

 aliciam a assistência técnica no comércio de insumos.

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 Comportamento dos obtentores de tecnologias

SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

IMPACTO!

Pacotes tecnológicos ditados e comercializados pelos próprios obtentores de tecnologias.

 A PARTIR DE MEADOS DOS ANOS 1990  Agressividade mercadológica;

 Prioridade a táticas preventivas aos estresses

bióticos, preterindo às preconizadas pelo MIP;

 Ausência de foco nos preceitos da

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 Impactos destes pacotes tecnológicos

SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO DA SOJA

ESPECTATIVA!

Estratégia em proliferação com crescente domínio do sistema de produção da soja.

 Exitoso para o obtentor de insumos;  Ideal para o comerciante de insumos;  Cômodo para o assistente técnico;  Facilitador para o crédito e seguro agrícola;  Simples para o produtor adquirir insumos.

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 Reuniões técnicas anuais de pesquisa, para estruturar o

sistema de produção, perdem força quanto à diversidade

institucional e à ingerência sobre as tecnologias ofertadas  demanda real e eficiência relativa.

IMPACTO!

A LÓGICA DA TECNOLOGIA DE PRODUTO SOBREPUJA À LÓGICA DA TECNOLOGIA DE PROCESSO.

(20)

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0 5 10 15 20 25 30

Argentina Brasil Paraguai Uruguai

Área colhid a (m ilhõ es de hectares )

(22)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1961 1965 1969 1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009 2013 Argentina Brasil Paraguai Uruguai

Pr od ução de grãos (m ilhõ es de to neladas)

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0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 1961 1965 1969 1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009 2013 P rodutiv ida de de grã os (kg/ha)

Argentina Brasil Paraguai Uruguai

y = 32,48x + 1090 R² = 0,75 y = 37,76x + 866 R² = 0,90 y = 16,79x + 1609 R² = 0,18 y = 29,34x + 758 R² = 0,65

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0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 Uruguai RS PR MT y = 34,51x + 1078 R² = 0,52 y = 30,56x + 1152 R² = 0,38 y = 36,01x + 1707 R² = 0,62 y = 47,71x + 1540 R² = 0,90

PRODUTIVIDADE DE SOJA EM REGIÕES DO MERCOSUL

Pr od ut iv ida de de grãos (kg /ha )

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SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO

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 Regiões Temperadas x Tropicais e Subtropicais

TECNOLOGIA IMPORTADA

Modelo de agricultura para o mundo

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TECNOLOGIA IMPORTADA

AGRICULTURA A SER DESENVOLVIDA

PRINCIPAL DIFERENÇA!

Taxa de mineralização da

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TECNOLOGIA IMPORTADA

AGRICULTURA A SER DESENVOLVIDA

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA! Nos subtrópicos e trópicos

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SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO

TECNOLOGIAS DE PRODUTO TECNOLOGIAS DE SERVIÇO TECNOLOGIAS DE PROCESSO

FATOR CLIMA _ ENERGIA

FATOR PLANTA _ GENÉTICA

FATOR SOLO _ FERTILIDADE

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Potencial

SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO

FATOR CLIMA _ ENERGIA

FATOR PLANTA _ GENÉTICA

FATOR SOLO _ FERTILIDADE

 COMPONENTES

Potencial

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FATOR CLIMA  ENERGIA

FATOR PLANTA  GENÉTICA

FATOR SOLO  FERTILIDADE _ESTRUTURA

DO SOLO Água Calor Oxigênio Permeabilidade pH MATERIAL ORGÂNICO

Luz Calor Precipitação

Tipo agronômico Adaptabilidade

ATIVIDADE BIOLÓGICA EMISSÃO DE CO₂

SISTEMA AGRÍCOLA PRODUTIVO

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 Compreende o arranjo no espaço e no tempo de

espécies vegetais e/ou animais componentes dos sistemas agrícolas produtivos.

 Determina a frequência, a quantidade e a qualidade

do material orgânico aportado ao solo.

 Interfere na taxa de mineralização.  Determina a quantidade e qualidade da MOS. DEFINE A QUALIDADE DA

ESTRUTURA DO SOLO

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 Compreende o arranjo no espaço e no tempo de

espécies vegetais e/ou animais componentes dos sistemas agrícolas produtivos.

 Determina a frequência, a quantidade e a qualidade

do material orgânico aportado ao solo.

 Interfere na taxa de mineralização.  Determina a quantidade e qualidade da MOS. DEFINE A QUALIDADE DA

COMPONENTE DA

FERTILIDADE DO SOLO

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 Armazenamento e disponibilidade de água  Armazenamento e difusão de calor  Permeabilidade ao ar e à água  Infiltração de água no solo  Resistência do solo à penetração  Reação do solo ( pH )  Disponibilidade de nutrientes

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 Armazenamento e disponibilidade de água  Armazenamento e difusão de calor  Permeabilidade ao ar e à água  Infiltração de água no solo  Resistência do solo à penetração  Reação do solo ( pH )  Disponibilidade de nutrientes

ESTRUTURA DO SOLO

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 Fundamentada na QUALIDADE e na QUANTIDADE de fitomassa produzida pelas

espécies cultivadas, e na FREQUÊNCIA de seu aporte ao solo.

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 A QUANTIDADE e a QUALIDADE de fitomassa e

a FREQUÊNCIA de seu aporte ao solo são componentes da fertilidade do solo:

 A fitomassa ativa a

biologia do solo.

 A biologia constrói a

física do solo.

 A física do solo viabiliza

a absorção dos elementos químicos do solo.

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 Plantio Direto x Sistema Plantio Direto

SISTEMA

PLANTIO DIRETO

 Mobilização de solo restrita à

linha de semeadura

 Manutenção da palha na superfície

do solo

 Diversificação de culturas:

 Propicia o processo colher-semear

 Produz fitomassa em quantidade,

qualidade e frequência compatível com a demanda do solo

 Promove cobertura perene do solo

Plantio direto

Rotação,

consorciação e sucessão de culturas

CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

São preceitos da agricultura conservacionista requeridos nos trópicos e subtrópicos!

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Verão 40 Inverno 2,7 Milho Safra 2 8 Inverno Safra 2 10,7 40 35 30 25 20 10 15 5 0 Área (mi lh õe s de hectares)

 LAVOURA TEMPORÁRIA NO BRASIL

Pousio 29,3

73%

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 INADEQUADA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURA

CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 Amplo período entre colheita e semeadura;  Aporte de fitomassa ao solo em quantidade, qualidade e

frequência inferior à demanda biológica do solo;

 Baixa densidade de raízes;  Insuficiente cobertura de solo;  Degradação estrutural do solo;  Maior risco de perda de safra por déficit hídrico.

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 CARÊNCIA DE PRÁTICAS DE CONTROLE DE EROSÃO

CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 Observações empíricas sustentam que Plantio Direto

prescinde de práticas mecânicas para controle da erosão. AUSÊNCIA DE PRÁTICAS MECÂNICAS DE

CONTROLE DE EROSÃO!

 Uso de equipamentos desproporcionais ao

estrato fundiário.

 Adoção da semeadura no sentido do maior

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 SEMEADURA EM LINHA RETA E AUSÊNCIA DE PRÁTICAS

MECÂNICAS PARA MANEJO DA ENXURRADA

CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 Aumento da energia cisalhante da enxurrada;  Ocorrência de enxurrada e erosão hídrica;

 Arraste de sólidos, solutos e material orgânico

pela enxurrada sob a cobertura do solo;

 Perdas econômicas em corretivos e fertilizantes;  Eutrofização e assoreamento de mananciais hídricos;  Rebaixamento do nível do lençol freático.

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

34 - 81 20 - 70 Ca (mmol_c/ dm3₎ 190 - 656 30 - 268 K (mg/dm3₎ 20 - 94 2 - 32 P (mg/dm3₎ 3,1 - 7,4 1,7 - 3,7 MO (%) 18 - 48 12 - 34 Mg (mmol_c/ dm3₎ pH 5,0 - 7,0 5,8 - 7,8

Indicador Lavoura Sedimento

Indicadores de fertilidade do solo em sedimentos oriundos de lavouras sob plantio direto

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

0 1 2 3 4 5 6 pH I SMP P K MO Ca Mg CTC CTCe S V Se di me nto / Lav oura Erosão em Sulco Terraço for Windows

Índice de enriquecimento de sedimentos em lavouras sob plantio direto

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 SEMEADORAS EQUIPADAS APENAS COM DISCOS OU COM

HASTES SULCADORAS LARGAS E DE AÇÃO SUPERFICIAL  Abertura de sulcos excessivamente superficiais com

deposição superficial de fertilizantes;

 Mobilização intensa e desnecessária de solo;

 Exposição do solo ao processo erosivo e à

emergência de plantas invasoras;

 Perda de água por evaporação;  Favorecimento à mineralização da fitomassa.

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 CALAGEM EXCESSIVA EM NÚMERO E DOSE E FERTILIZAÇÃO

SUPERFICIAL DO SOLO  Estratificação da fertilidade no perfil do solo;

 Concentração de nutrientes na camada

superficial do solo;

 Concentração de raízes na camada superficial do solo;  Maior risco de perda de safra por déficit hídrico;  Menor relação produtividade/fertilizante.

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 Manejo desregrado da pecuária

 Baixa produtividade de fitomassa;  Excesso de animais por unidade de área;  Pastejo excessivo - além do ponto de rebrote;  Pastejo em condição de solo úmido;  Excesso de dias sob pastejo contínuo;  Degradação da estrutura do solo;  Maior risco de perda de safra por déficit hídrico.

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 Compactação e adensamento do solo;  Redução da taxa de infiltração de água no solo;

 Aumento da resistência do solo à penetração;  Concentração de raízes na camada superficial;  Déficit hídrico em maior frequência;  Erosão de solutos com perdas econômicas;  Poluição e contaminação de mananciais;  Rebaixamento do lençol freático.

CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 SOMATÓRIO DESTES CENÁRIOS

INDUÇÃO A MEDIDAS

LEGISLATIVAS QUANTO AO

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CONSTATAÇÕES - REFLEXOS ATUAIS E FUTUROS

 SOMATÓRIO DESTES CENÁRIOS

NÍTIDOS SINAIS DE DEMANDA

POR INOVAÇÕES NO SISTEMA

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 A agricultura move-se pela geração e

adoção de tecnologias.

ADOTAR TECNOLOGIA _ MANEJAR CONHECIMENTO

 TECNOLOGIA  MANEJO  É expressa sob a forma de

indicação técnica, de receita, de bula, de protocolo . . .

 É regida por especificidade,

estádio, sazonalidade, unidades de medida como dosagem, distância, densidade, temporalidade . . .

 É expresso sob a forma de

manuseio, de manipulação, de aplicação do conhecimento . . .

 É regido pela inteligência, domínio

do conhecimento, discernimento, astúcia, competência, habilidade, consciência, sabedoria . . .

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ESSAS PERCEPÇÕES NECESSITAM EMERGIR NA AGRICULTURA DO MERCOSUL

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DIVERSIFICAÇÃO COLHER-SEMEAR PALHA BIOLOGIA MECÂNICA NUTRIENTES

O SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SOJA NO MERCOSUL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO