Aula 01. Aula 01. Geografia para Soldado da PMERJ. Prof. Danuzio Neto. 1 de 33

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Aula 01

Geografia para Soldado da PMERJ

Prof. Danuzio Neto

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 2

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 3

OSASPECTOSFÍSICOSDOTERRITÓRIOFLUMINENSE 4

Informações gerais sobre aspectos geográficos do Rio de Janeiro 4

HIDROGRAFIA 7

Ponto exutório 7

Características da hidrografia brasileira 8

As Regiões Hidrográficas 9

Região Hidrográfica Atlântico Sudeste 9

HIDROGRAFIA FLUMINENSE 10

CLIMA 11

MASSASDEARNOBRASIL 11

FATORESCLIMÁTICOS 14

CLIMADORIODEJANEIRO 16

ZONASDECONVERGÊNCIA 17

RELEVO 18

VEGETAÇÃO DO RIO DE JANEIRO 19

Mata Atlântica (floresta latifoliada tropical ou floresta pluvial tropical) 19

Ecossistemas e vegetações litorâneas 20

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 22

LISTA DE QUESTÕES 27

GABARITO 30

RESUMO DIRECIONADO 31

Capital 31

Extensão territorial 31

Ponto mais alto 31

Vegetação 31

População 31

Rios principais 32

Número de municípios 32

Divisas 32

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Olá, prezado aluno!

Como este curso é novo para a grande maioria dos candidatos, vamos fazer aqui o bê-a-bá da matéria sem medo de ser feliz, vendo tudo sem pressa, com muita paciência, por mais bobo que algum tópico possa parecer.

Uma dica inicial que dou é que você fique tranquilo, que deixe a ansiedade de lado – sim, eu sei que é difícil – e aproveite que a nossa matéria, na maior parte do seu conteúdo, cobra apenas conhecimentos básicos.

Você perceberá que há uma verdadeira dicotomia entre simplicidade e detalhismo em nosso conteúdo, motivo pelo qual elaborei um material na medida certa, contendo apenas as informações solicitadas no edital e sem se estender em assuntos que não vão contribuir para a nossa aprovação.

Tendo em vista este contexto, começo a nossa aula com informações básicas sobre a Geografia do Rio de Janeiro. Lembre-se, no entanto, que cada detalhe pode ser a diferença entre você ser aprovado ou não.

Fique sempre atento e tenha ótimas horas de estudo!

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OS ASPECTOS FÍSICOS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE

Informações gerais sobre aspectos geográficos do Rio de Janeiro

Capital

Rio de Janeiro, com uma população estimada em 2021 de 6,7 milhões de habitantes, é a segunda capital de estado mais populosa do país, atrás apenas da de São Paulo.

A cidade é também a mais populosa do estado.

Extensão territorial

O estado possui uma extensão territorial de 43.696 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que o torna o quarto menor do país.

O Rio de Janeiro, constituído por 92 municípios, ocupa mais de 0,5% da superfície do país.

Apesar da pequena extensão territorial, o Rio de Janeiro possui uma densidade populacional alta, de 365 hab./km, segundo o censo de 2010, o que o torna o segundo estado mais povoado do país, atrás apenas do Distrito Federal, que tem a densidade populacional de 525 hab./km².

Em termos absolutos, com uma população estimada em 17.463.349 de habitantes no ano de 2021, sendo o terceiro estado mais populoso do país, superado apenas por São Paulo e Minas Gerais.

Ponto mais alto

O pico das Agulhas Negras é o ponto culminante do estado do Rio de Janeiro, com 2.791 metros de altitude.

É o quinto ponto mais alto do país segundo dados do IBGE de dezembro de 2004 (IBGE, 2011). Está situado no Planalto do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa entre os municípios de Resende e Itatiaia.

O ponto mais alto do Brasil, por sua vez, é o pico da Neblina, como podemos observar na tabela a seguir.

Vegetação

A vegetação predominante é a mata atlântica.

População

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17.463.349 de habitantes (estimativa de 2021).

Rios principais

• Pomba;

• Muriaé;

• Grande;

• Paraibuna;

• Macaé;

• Preto; e

• Piraí.

Número de municípios

O estado possui 92 municípios.

Os municípios fluminenses estão distribuídos em 14 regiões geográficas imediatas. Estas, por sua vez, estão agrupadas em cinco regiões geográficas intermediárias, conforme classificação adotada pelo IBGE a partir de 2017.

Divisas

• Ao norte e noroeste com Minas Gerais;

• A nordeste com Espírito Santo;

• A sudoeste com São Paulo; e

• A leste e sul com o oceano Atlântico.

No primeiro mapa a seguir, que mostra todos os estados do Sudeste, fica fácil observar todas as unidades federativas com quem o Rio de Janeiro faz divisa (MG, ES e SP).

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Professor, mas será que cai questões perguntando coisas tão bobas assim?

Opa, se cai. Olha aí em seguida uma questão neste sentido:

Questão para fixar

(Alternative Concursos - Câmara de Bandeirantes/SC - 2016)

Com 2.993,8 metros e localizado na Serra do Imeri no Planalto das Guianas, no estado do Amazonas, fronteira entre Brasil e Venezuela, é o pico mais alto do Brasil. Trata-se do:

a) Pico 31 de Março.

b) Pico da Bandeira.

c) Pico das Agulhas Negras.

d) Pico da Neblina.

e) Monte Roraima.

Comentário:

O Pico da Neblina, que está localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil (2.995 metros de altitude).

Gabarito: D

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HIDROGRAFIA

Antes de estudarmos a hidrografia do estado do Rio de Janeiro, precisamos em primeiro lugar saber o que significa hidrografia.

De modo geral, podemos definir uma bacia hidrográfica como a área ou a região de drenagem onde, por conta das características geográficas e de relevo, a água da chuva, das montanhas, subterrâneas ou até mesmo de outros rios escorre para um rio principal e seus afluentes (afluentes são rios e cursos de água menores que desaguam em rios principais). O relevo da região da bacia faz com que a água de riachos e rios menores corra para um rio principal. Assim, mesmo a parte seca onde caminhamos, seja nas cidades ou em áreas rurais, é área de uma bacia hidrográfica, pois as águas que eventualmente escoam nesses locais terão pelo menos a tendência de se direcionar para um rio.

Assim, fica fácil perceber que os cursos de água são orientados pelos desníveis dos terrenos por onde passam e que é justamente isto o que irá determinar a bacia hidrográfica. Esta, portanto, irá se desenvolver, por força da gravidade, das áreas mais altas para as mais baixas. Outro aspecto interessante é que, ao longo do tempo, a passagem da água das áreas altas para as mais baixas acaba por desgastar e esculpir o relevo que encontra no seu caminho, o que irá acarretar na transformação da paisagem e na formação de vales, por exemplo.

Como as águas naturalmente irão correr do ponto mais alto em direção aos mais baixos, podemos dizer que o que separa uma bacia hidrográfica da outra são os divisores de água. Os divisores de água são como um tipo de fronteira em que de um lado escoa a água em direção a um rio e, de outro, a água flui em direção a outro rio. O divisor de águas é uma formação do relevo, geralmente a crista das elevações de um terreno, que separa uma bacia hidrográfica da outra.

Ponto exutório

Chama-se exutório o ponto mais baixo para onde converge toda a descarga de água em relação a um curso.

Assim, pode-se afirmar também que cada afluente do curso principal de uma bacia hidrográfica tem seu próprio exutório, que irá coincidir com o local onde este afluente encontra o curso principal.

Fonte: https://amigopai.wordpress.com/2015/10/19/bacias-hidrograficas/

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Características da hidrografia brasileira

A hidrografia brasileira abriga aproximadamente 13% do total da água doce existente em todo o mundo e possui 55.467 km² de extensão, o que torna o nosso país o primeiro lugar mundial em tamanho de rede hidrográfica.

A maioria dos nossos rios nasce em relevos com pouca altitude, exceto o rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes. Possuíamos ainda muitos rios de grande profundidade, que são muito largos e extensos, o que ocorre devido ao tipo de relevo predominante no país na formação dos rios, os planaltos.

Podemos ainda dizer que a nossa hidrografia faz com que o nosso país tenha um elevado potencial no desenvolvimento de usinas hidrelétricas, na captação de água, na irrigação, como meio de transporte, dentre outros.

O Brasil, infelizmente, pouco explora o seu potencial hidrográfico para o transporte fluvial. Quanto à geração de energia, por outro lado, temos mais de 60% da nossa matriz energética proveniente das hidrelétricas.

A seguir, as principais características da hidrografia brasileira:

• Ocorrência principal de rio do tipo caudaloso, o que é característica do clima úmido. Rios caudalosos possuem curso com elevado volume de água e são PERENES (não secam).

• Apenas no sertão nordestino há ocorrência, em determinadas regiões, de rios temporários.

• A água doce está distribuída de forma desigual: A Amazônia possui aproximadamente 68%, o Centro-sul, aproximadamente 26%, e Nordeste, aproximadamente 3%.

• Grande parte da água doce superficial brasileira está nos rios. O país possui uma quantidade modesta de lagos.

• Quase todos os rios são pluviais (alimentados pelas chuvas).

• A maior parte dos rios possuem drenagem do tipo EXORRÉICA – que deságua no mar.

• Como a maior parte dos rios corre sobre planaltos e depressões, o país possui um enorme potencial hidrelétrico.

• Presença, principalmente, de FOZ DO TIPO ESTUÁRIO (desemboca no mar em forma de um único canal). Apenas alguns rios possuem foz do tipo delta (ligação com o mar mais complexa, geralmente há ocorrência de “ilhas”).

• Há grande quantidade de água doce subterrânea no Brasil, sendo a maior parte no Aquífero Guarani, localizado em áreas subterrâneas entre as regiões sul e sudeste.

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As Regiões Hidrográficas

Oficialmente, foram instituídas 12 regiões hidrográficas pela Resolução nº 32/2003 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

Segundo esta Resolução, a região hidrográfica é “o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos”. São elas: Amazônica, do Tocantins/Araguaia, Atlântico Nordeste Ocidental, do Parnaíba, Atlântico Nordeste Oriental, São Francisco, Atlântico Leste, do Paraguai, do Paraná, Atlântico Sudeste, do Uruguai e Atlântico Sul.

Segundo a Resolução 32/2003, considera-se como região hidrográfica o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos.

A seguir, vamos ver as características de cada da Região Hidrográfica que nos interessa, a do Atlântico Sudeste, que drena o estado do Rio de Janeiro.

Região Hidrográfica Atlântico Sudeste

Área: 229.972 km² (2,7% do território nacional).

Estados abrangidos: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná.

Bioma: Mata Atlântica, bioma que está degradado e desmatado pela ação humana.

É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Sudeste, estando limitada ao norte pela bacia hidrográfica do rio Doce, inclusive, a oeste pelas regiões hidrográficas do São Francisco e do Paraná e ao sul pela bacia hidrográfica do rio Ribeira.

Seus principais afluentes são os rios Parnaíba do Sul e o Doce.

Apresenta elevado contingente populacional e possui uma indústria com grande importância econômica.

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Ao mesmo tempo em que apresenta uma das maiores demandas hídricas, possui uma das menores disponibilidades de água em relação à demanda.

HIDROGRAFIA FLUMINENSE

O Rio de Janeiro faz parte da bacia hidrográfica do Atlântico Sudeste. O Paraíba do Sul é o rio mais importante do estado, atravessando o território fluminense desde a divisa com São Paulo. Alguns de seus afluentes estão entre os principais rios do estado, como os rios Pomba e Muriaé. Têm importância também os rios Grande, Paraibuna, Macaé, Preto e Piraí.

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CLIMA

MASSAS DE AR NO BRASIL

Massas de ar são grandes corpos de ar que se deslocam, influenciando o clima das regiões que alcançam.

92% do território brasileiro está na zona intertropical do planeta (entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Este fator, mais a presença de um extenso litoral no sentido norte-sul, explicam, em nosso país:

• A forte influência das MASSAS DE AR OCEÂNICAS; e

• A PREPONDERÂNCIA DE CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS.

Os 8% restantes do nosso território estão localizados ao sul do Trópico de Capricórnio e estão sob a influência do CLIMA SUBTROPICAL, onde há:

• MAIOR VARIAÇÃO TÉRMICA (grande amplitude térmica); e

• ESTAÇÕES DO ANO BEM DEFINIDAS.

A representação a seguir demonstra a localização do Brasil entre os trópicos (Zona Tropical, Zona Tórrida ou Intertropical), o que explica a preponderância de climas quentes e úmidos em nosso território. A existência de diferentes zonas térmicas ocorre porque os raios solares atingem a Terra com diferentes intensidades, devido à forma esférica do planeta.

Como podemos notar, a maior parte do território brasileiro está no hemisfério meridional do globo (ao Sul da linha do Equador). Apenas uma pequena parte do nosso território está no hemisfério setentrional (a Norte da linha do Equador).

Nas próximas duas representações gráficas, podemos observar como atuam as CINCO MASSAS DE AR que influenciam o clima brasileiro. Note que durante o inverno há uma massa de ar a mais atuando no país, a Massa Polar Atlântica, que possui atuação especialmente no Sul e no Sudeste brasileiros.

Observe que as massas de ar recebem nomes associados aos ambientes em que se formam, sendo basicamente divididas em três grupos:

• As formadas próximas da Linha do Equador: EQUATORIAIS;

• As formadas próximas do Trópico de Capricórnio: TROPICAIS; e

• A que nasce na Zona Polar (círculo Polar Antártico): POLAR.

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Após essa primeira divisão, os grupos subdividem-se ainda entre as massas de ar originárias do oceano Atlântico, MASSAS DE AR ATLÂNTICAS, e as originárias do continente, MASSAS DE AR CONTINENTAIS.

Resumindo, dependendo de seu local de formação (continental ou marítima), a massa de ar apresentará características específicas relacionadas à umidade e à temperatura.

As massas de ar continental costumam ser secas, enquanto as marítimas são úmidas. A mEc, que veremos a seguir, é úmida, apesar de ser continental, pois tem sua formação na floresta amazônica, uma floresta úmida.

Em relação às massas de ar que influenciam o clima brasileiro, observe que a única fria é a Massa Polar Atlântica (mPa). Todas as demais são quentes.

Outra observação é que a única seca é a Massa Tropical Continental (mTc). Todas as demais são úmidas.

MASSAS DE AR QUE INFLUENCIAM O CLIMA BRASILEIRO Massa Equatorial Atlântica (mEa) – Quente e úmida

Massa Equatorial Continental (mEc) – Quente e úmida Massa Tropical Atlântica (mTa) – Quente e úmida Massa Tropical Continental (mTc) – Quente e seca Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida

Massas de ar no inverno:

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Massas de ar no verão:

Como podemos observar nos mapas acima, são duas as massas de ar que atuam no clima do Rio de Janeiro:

• A mTa; e

• A mPa.

Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida

A mPa é formada entre o Polo Sul e a Patagônia, por isso fria. Tem origem no Oceano Atlântico, por isso úmida.

No Brasil, essa massa de ar atua especialmente no inverno, quando influencia na formação de frentes frias, principalmente na Região Sul, provocando dias seguidos de chuvas e temperaturas baixas.

A mPa, um dos principais influenciadores do regime pluviométrico do Sul, também contribui para que haja ocorrências de neve e geada nesta região.

Massa Tropical Atlântica (mTa) – Quente e úmida

A mTa é formada próxima da Trópico de Capricórnio, por isso quente. Tem origem no Oceano Atlântico, por isso úmida.

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Atua durante todo o ano sobre a maior parte do litoral brasileiro, desde o Nordeste até a Região Sul, favorecendo a manutenção de índices de umidade relativa do ar elevados e temperaturas altas.

No verão sua abrangência fica restrita ao interior dos estados das regiões Sul e Sudeste, enquanto no inverno alcança boa parte do Nordeste e Centro-Oeste.

Ao encontrar a mPa, a mTa ocasiona chuvas frontais no litoral, em destaque no Sul e no Sudeste. Além disso, ocorrem também chuvas orográficas no Nordeste e no Sudeste devido às formações geológicas destas regiões:

• Chapada Diamantina e Planalto da Borborema, no Nordeste; e

• Serra do Mar e da Mantiqueira, no Sudeste.

FATORES CLIMÁTICOS

Quando pretendemos sair de casa, intuitivamente buscamos saber como está o tempo, se está fazendo sol ou chuva, se está nublado, se faz frio lá fora, por exemplo.

O tempo, nesse sentido, refere-se às pequenas variações que ocorrem momentaneamente em determinada região.

Quando viajamos para um lugar novo, porém, mais importante que saber sobre o tempo, buscamos nos informar sobre o clima do nosso destino.

Diferente do tempo, o clima apresenta menos alternância momentânea. Ou seja, varia muito menos.

Inclusive, para se ter uma base real dos fatores de longo prazo que influenciam o clima, é necessária uma análise mínima de 30 anos.

As condições climáticas de determinada região são influenciadas pelos fatores climáticos (fatores meteorológicos), são as condições, naturais ou não, que interferem diretamente no clima. São esses fatores climáticos que tornam uma região, por exemplo, úmida ou seca, quente ou fria.

São fatores que influenciam no clima de uma região:

• Altitude: regiões mais altas são mais frias e regiões mais baixas são mais quentes;

• Longitude: distância de qualquer ponto do planeta em relação à Linha do Equador;

TEMPO

• Estado da atmosfera em determinado momento

CLIMA

• Comportamento da atmosfera durante

um longo período

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• Maritimidade: influência da umidade do mar;

• Continentalidade: Quanto mais distante do litoral, maior é a amplitude térmica de determinada região. Devido à rapidez com que o solo irradia calor e baixa capacidade de absorção, os invernos são mais rigorosos e a diferença de temperatura entre o dia e a noite também é grande;

• Correntes marítimas;

• Massas de ar;

• Relevo; e

• Vegetação.

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16 de 33 |www.direcaoconcursos.com.br CLIMA DO RIO DE JANEIRO

Predomina no Rio de Janeiro o clima Tropical, com variações significativas entre as áreas mais próximas do litoral, que registram maiores índices de umidade pela influência da maritimidade, e das regiões serranas, cujo fator climático de maior peso é a altitude.

Dessa forma, no litoral fluminense, as temperaturas médias são elevadas e ficam em torno de 24 ºC. Os índices pluviométricos são os mais elevados de todo o estado, variando na faixa de 1250 mm a 1500 mm. No interior, principalmente nas áreas mais elevadas, as temperaturas são relativamente mais amenas. Apresenta uma estação seca, que é o inverno, e os índices pluviométricos variam de 1000 mm a 1250 mm ao ano.

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17 de 33 |www.direcaoconcursos.com.br ZONAS DE CONVERGÊNCIA

As Zonas de convergência são sistemas meteorológicos que tem forte influência sobre o tempo e o clima e se caracterizam por ser uma interação entre eventos meteorológicos das latitudes tropicais e médias.

No total, há quatro zonas de convergências principais, que são identificadas pelas seguintes siglas:

• ZCAS - Zona de Convergência do Atlântico Sul (influencia o clima brasileiro);

• ZCPS - Zona de Convergência do Pacífico Sul,

• ZCIS - Zona de Convergência do Índico Sul; e

• ZCIT - Zona de Convergência Intertropical (influencia o clima brasileiro).

Como nesta aula estamos estudando o clima brasileiro, vamos estudar as duas Zonas de Convergência que atuam em nosso país: Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)

A ZCAS é definida como uma faixa de nebulosidade persistente que se vai do Atlântico Sul Central ao sul da Amazônia, como podemos ver na imagem a seguir.

Fonte da imagem: https://www.tempo.com/noticias/ciencia/a-zona-de-convergencia-do-atlantico-sul.html

Esta Zona de Convergência está presente na baixa troposfera e é orientada no sentido noroeste-sudeste, ficando bem realçada no verão.

Ela é ainda a responsável por períodos de enchentes na região Sudeste brasileira e veranicos na região Sul.

Os veranicos são períodos de estiagem que surge acompanhada por calor intenso na estação fria com duração de mais de quatro dias, baixa umidade relativa e forte insolação.

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18 de 33 |www.direcaoconcursos.com.br RELEVO

O Rio de Janeiro integra o domínio dos Planaltos e Serras de Leste-Sudeste, conforme a classificação proposta por Jurandyr Ross.

Suas distintas feições podem ser compartimentadas em, ao menos, três unidades:

• Baixada Fluminense: abrange uma parte do leste do estado (próximo do litoral e da capital) e concentra suas menores altitudes.

• Maciços litorâneos: Também localizado na faixa costeira.

• Planalto Fluminense (ou terras altas): o restante do estado, onde se encontram as serras, como a serra do Mar, colinas e escarpas.

O ponto culminante do estado é o pico das Agulhas Negras, situado a 2791 metros acima do nível do mar.

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19 de 33 |www.direcaoconcursos.com.br Vegetação do Rio de Janeiro

A cobertura vegetal do Rio de Janeiro é composta pelas formações características da Mata Atlântica, bioma em que o estado se insere. Com isso, são encontradas florestas ombrófilas e estacionais semideciduais. O litoral e as áreas úmidas são recobertos por vegetação dunar, mangues e restingas.

Mata Atlântica (floresta latifoliada tropical ou floresta pluvial tropical) ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA MATA ATLÂNTICA

A mata atlântica é também conhecida como floresta latifoliada tropical, por causa de sua vegetação, com folhas grandes, largas e verdes durante todo o ano.

A mata atlântica cobria originalmente uma área de 1 milhão de km² do nosso território – desenvolvendo- se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, mas com maior penetração para o interior de Minas Gerais e São Paulo. O bioma atinge ainda áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões Sudeste e Sul.

Devido ao processo histórico de ocupação humana de seu território, o bioma da Mata Atlântica foi o mais degradado entre os biomas brasileiros quando consideramos a perspectiva histórica, apesar da sua importância para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial.

Atualmente, restam apenas 12,4% da área original da Mata Atlântica, sendo boa parte localizada em propriedades privadas.

As unidades de conservação protegem apenas 2% da Mata Atlântica original, que foi o hábitat do pau- brasil, hoje quase extinto.

Flora característica: bromélias, begônias, orquídeas, cipós, briófitas e pau-brasil.

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Apesar de bastante devastado, o bioma tem alcançado uma recuperação relevante nos últimos anos.

De acordo com dados divulgados em fevereiro de 2017 pela ONG SOS Mata Atlântica, no período de 30 anos (1985 a 2015), 219 mil hectares (ha) de Mata Atlântica foram recuperados, área equivalente à extensão da cidade de São Paulo.

O mapeamento, que também contou com contribuição do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), apresenta os estados que lideram a regeneração de seus ecossistemas:

• Paraná, que recuperou 75,6 mil ha;

• Minas Gerais, com 59,8 mil ha;

• Santa Catarina, com 24,9 mil ha;

• São Paulo, com 23 mil ha; e

• Mato Grosso do Sul, com 19,1 mil ha.

Rio Grande do Sul (10,7 mil ha), Rio de Janeiro (4 mil ha), Espírito Santo (2,1 mil ha) e Goiás (196 ha) também recuperaram parte deste bioma.

No período analisado, houve uma redução de 83% do desmatamento da Mata Atlântica.

Ecossistemas e vegetações litorâneas

As vegetações litorâneas são a restinga e os manguezais.

Restinga

Desenvolve-se na areia, apresenta principalmente arbustos, mas possui também algumas árvores, como o coqueiro e a goiabeira.

Imagem de restinga, vegetação litorânea:

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Manguezais

São conhecidos por sua biodiversidade (variadas espécies de peixes, moluscos e crustáceos).

Desenvolvem-se nos estuários e possuem vegetação halófila (adaptada ao sal da água do mar), que tem algumas espécies que têm raízes que, durante a maré baixa, ficam expostas (raízes aéreas), por meio do qual absorvem o ar.

Encontrado em diferentes áreas litorâneas, onde deságuam os rios, esse bioma é caracterizado por ser uma área alagada de fundo lodoso e salobro.

Os manguezais são ameaçados principalmente pelo avanço das áreas urbanizadas, a pesca predatória, a poluição dos estuários e o turismo desordenado.

Presença característica de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação rasteira, arbusto e matas de restinga.

Imagem de manguezal, com destaque para as raízes aéreas:

Bons estudos! E os espero ansiosamente na próxima aula.

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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

1.

2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Provas: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Contador

O clima do estado do Rio de Janeiro tem uma variação que responde às características regionais e sua distância em relação ao mar. Nesse sentido, o clima característico na Serra Fluminense, é:

a) Tropical de altitude.

b) Tropical semi-úmido.

c) Subtropical.

d) Subtropical atlântico.

RESOLUÇÃO:

Gabarito: A

2.

2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Provas: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ - Contador

Analise sobre o estado do Rio de Janeiro:

I- É o menor estado da região Sudeste e possui a terceira maior população do país;

II- Tem como Bioma a Mata Atlântica;

III- No estado, o município de São Gonçalo possui a segunda maior população, ficando atrás somente da capital.

Dos itens acima:

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e III estão corretos.

d) Apenas os itens II e III estão corretos.

e) Apenas os itens I e II estão corretos.

RESOLUÇÃO:

POPULAÇÃO POR MUNICÍPIO:

1 Rio de Janeiro - 6.775.561

2 São Gonçalo São Gonçalo - 1.098.357 3 Duque de Caxias 929.449

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Gabarito: A

3.

QUESTÕES INÉDITAS – DANUZIO NETO

O estado possui uma extensão territorial de 43.696 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que o torna o quarto menor do país. Apesar disto, o Rio de Janeiro possui uma densidade populacional alta, de 365 hab./km.

a) CERTO b) ERRADO RESOLUÇÃO:

Gabarito: A

4.

A vegetação predominante no Rio de Janeiro é a Mata de Cocais.

Gabarito: B

5.

O rio Araguaia é um dos mais importantes que corre no Rio de Janeiro, juntamente com o rio Piraí e Macaé.

O rio Araguaia é um curso de água que banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, no Brasil.

Gabarito: B

6.

O Rio de Janeiro faz divisa com os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e com o Oceano Atlântico.

Ao norte e noroeste com Minas Gerais;

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A nordeste com Espírito Santo;

A sudoeste com São Paulo; e

A leste e sul com o oceano Atlântico.

Gabarito: A

7.

A Região Hidrográfica Atlântico Sudeste abriga os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.

Errado. Estados abrangidos: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná.

Gabarito: B

8.

As massas de ar continental costumam ser úmidas, enquanto as marítimas são secas.

Os grupos subdividem-se ainda entre as massas de ar originárias do oceano Atlântico, MASSAS DE AR ATLÂNTICAS, e as originárias do continente, MASSAS DE AR CONTINENTAIS.

Resumindo, dependendo de seu local de formação (continental ou marítima), a massa de ar apresentará características específicas relacionadas à umidade e à temperatura.

As massas de ar continental costumam ser secas, enquanto as marítimas são úmidas. A mEc, que veremos a seguir, é úmida, apesar de ser continental, pois tem sua formação na floresta amazônica, uma floresta úmida.

Gabarito: B

9.

O tempo refere-se às pequenas variações que ocorrem momentaneamente em determinada região.

•TEMPO: Estado da atmosfera em determinado momento Gabarito: A

10.

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•CLIMA: Comportamento da atmosfera durante um longo período.

Gabarito: A

11.

Altitude são regiões mais baixas são mais frias e regiões mais baixas são mais quentes e longitude é distância de qualquer ponto do planeta em relação à Linha do Equador.

Altitude: regiões mais altas são mais frias e regiões mais baixas são mais quentes.

Longitude: distância de qualquer ponto do planeta em relação à Linha do Equador.

Gabarito: B

12.

Dessa forma, no litoral fluminense, as temperaturas médias são elevadas e ficam em torno de 24 ºC. Os índices pluviométricos são os mais elevados de todo o estado, variando na faixa de 1250 mm a 1500 mm. No interior, principalmente nas áreas mais elevadas, as temperaturas são relativamente mais amenas. Apresenta uma estação seca, que é o inverno, e os índices pluviométricos variam de 1000 mm a 1250 mm ao ano.

Gabarito: A

13.

(26)

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Suas distintas feições podem ser compartimentadas em, ao menos, três unidades:

- Baixada Fluminense: abrange uma parte do leste do estado (próximo do litoral e da capital) e concentra suas menores altitudes.

- Maciços litorâneos: Também localizado na faixa costeira.

- Planalto Fluminense (ou terras altas): o restante do estado, onde se encontram as serras, como a serra do Mar, colinas e escarpas.

Gabarito: A

14.

A cobertura vegetal do Rio de Janeiro é composta pelas formações características da Mata Atlântica, bioma em que o estado se insere. Com isso, são encontradas florestas semiáridas.

Gabarito: B

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LISTA DE QUESTÕES

1.

2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Provas: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ - Contador

O clima do estado do Rio de Janeiro tem uma variação que responde às características regionais e sua distância em relação ao mar. Nesse sentido, o clima característico na Serra Fluminense, é:

a) Tropical de altitude.

b) Tropical semi-úmido.

c) Subtropical.

d) Subtropical atlântico.

2.

2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Provas: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ - Contador

Analise sobre o estado do Rio de Janeiro:

I- É o menor estado da região Sudeste e possui a terceira maior população do país;

II- Tem como Bioma a Mata Atlântica;

III- No estado, o município de São Gonçalo possui a segunda maior população, ficando atrás somente da capital.

Dos itens acima:

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e III estão corretos.

d) Apenas os itens II e III estão corretos.

e) Apenas os itens I e II estão corretos.

3.

O estado possui uma extensão territorial de 43.696 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que o torna o quarto menor do país. Apesar disto, o Rio de Janeiro possui uma densidade populacional alta, de 365 hab./km.

a) CERTO b) ERRADO

4.

A vegetação predominante no Rio de Janeiro é a Mata de Cocais.

5.

O rio Araguaia é um dos mais importantes que corre no Rio de Janeiro, juntamente com o rio Piraí e Macaé.

a) CERTO

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b) ERRADO

6.

O Rio de Janeiro faz divisa com os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e com o Oceano Atlântico.

7.

A Região Hidrográfica Atlântico Sudeste abriga os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.

8.

As massas de ar continental costumam ser úmidas, enquanto as marítimas são secas.

9.

O tempo refere-se às pequenas variações que ocorrem momentaneamente em determinada região.

10.

11.

Altitude são regiões mais baixas são mais frias e regiões mais baixas são mais quentes e longitude é distância de qualquer ponto do planeta em relação à Linha do Equador.

(29)

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13.

14.

A cobertura vegetal do Rio de Janeiro é composta pelas formações características da Mata Atlântica, bioma em que o estado se insere. Com isso, são encontradas florestas semiáridas.

(30)

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GABARITO

1. A 6. A 11. B

2. A 7. B 12. A

3. A 8. B 13. A

4. B 9. A 14. B

5. B 10. A

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RESUMO DIRECIONADO

Capital

Rio de Janeiro, com uma população estimada em 2021 de 6,7 milhões de habitantes, é a segunda capital de estado mais populosa do país, atrás apenas da de São Paulo.

A cidade é também a mais populosa do estado.

Extensão territorial

O estado possui uma extensão territorial de 43.696 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que o torna o quarto menor do país.

O Rio de Janeiro, constituído por 92 municípios, ocupa mais de 0,5% da superfície do país.

Ponto mais alto

O pico das Agulhas Negras é o ponto culminante do estado do Rio de Janeiro, com 2.791 metros de altitude.

É o quinto ponto mais alto do país segundo dados do IBGE de dezembro de 2004 (IBGE, 2011). Está situado no Planalto do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa entre os municípios de Resende e Itatiaia.

O ponto mais alto do Brasil, por sua vez, é o pico da Neblina, como podemos observar na tabela a seguir.

Vegetação

População

17.463.349 de habitantes (estimativa de 2021).

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Rios principais

• Pomba;

• Muriaé;

• Grande;

• Paraibuna;

• Macaé;

• Preto; e

• Piraí.

Número de municípios

O estado possui 92 municípios.

Os municípios fluminenses estão distribuídos em 14 regiões geográficas imediatas. Estas, por sua vez, estão agrupadas em cinco regiões geográficas intermediárias, conforme classificação adotada pelo IBGE a partir de 2017.

Divisas

• Ao norte e noroeste com Minas Gerais;

• A nordeste com Espírito Santo;

• A sudoeste com São Paulo; e

• A leste e sul com o oceano Atlântico.

No primeiro mapa a seguir, que mostra todos os estados do Sudeste, fica fácil observar todas as unidades federativas com quem o Rio de Janeiro faz divisa (MG, ES e SP).

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