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Prof. Danuzio Neto Aula 01. Realidade do DF para PMDF. Aula 01 Realidade do DF. Prof. Danuzio Neto. 1 de 56

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Aula 01 – Realidade do DF

Realidade do DF para PMDF

Prof. Danuzio Neto

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 2

REALIDADE GEOGRÁFICA 3

INFORMAÇÕESBÁSICAS 3

SÍMBOLOSDODISTRITOFEDERAL 4

EIXOSMONUMENTALERODOVIÁRIO 5

Eixo Monumental 5

Eixo Rodoviário 7

LOCALIZAÇÃOEÁREADODISTRITOFEDERAL 10

RELEVO 11

CLIMA 12

MASSASDEARQUEATUAMNODISTRITOFEDERAL 14

BIOMA 17

OSOLO 19

HIDROGRAFIA 20

Regiões hidrográficas 21

Hidrografia do Distrito Federal 21

Características da hidrografia do Distrito Federal 24

Águas Emendadas 25

Lagoa Joaquim Medeiros 26

TREMORDETERRAEMBRASÍLIA 27

REGIÕESADMINISTRATIVASENOÇÕESBÁSICASDAORGANIZAÇÃOPOLÍTICO-ADMINISTRATIVA

DODF 28

Situação de Arapoanga 30

Regiões Administrativas mais populosas 30

Divisão do território DF e suas singularidades 31

Lista das Regiões Administrativas 32

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 34

LISTA DE QUESTÕES 45

GABARITO 52

RESUMO DIRECIONADO 53

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REALIDADE GEOGRÁFICA

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Localização Geográfica: Região Centro-Oeste do Brasil, no Planalto Central.

Área: 5.760 km² (aproximadamente 0,07% do território brasileiro) Divisas: Com os Estados de Goiás e Minas Gerais.

Clima: Tropical e Tropical de Altitude.

Relevo: Planalto de topografias suaves.

Vegetação: Cerrado.

Ponto mais alto: Pico do Roncador (ou Pico do Rodeador), com 1.341 metros, que fica localizado na Chapada do Roncador (também conhecido como Chapada do Rodeador), na Serra do Sobradinho.

Região Administrativa mais populosa: Ceilândia.

Rios principais: Paranoá, Descoberto, São Bartolomeu e Preto.

Maior rio: Rio São Bartolomeu, que é formado a partir da confluência dos Rios Pipiripau e Mestre D'Armas, ambos tributários de águas da Estação Ecológica de Águas Emendadas. Conta com 200 km de extensão e corta o Distrito Federal, no sentido norte-sul.

População: 3.094.325 de habitantes (estimativa 2021).

Principais vias: Eixo Monumental, Eixo Rodoviário (DF-002) e Estrada Parque Contorno (DF-001).

Limites: A área do Distrito Federal constitui o quadrilátero localizado entre os paralelos de 15º30’ e 16º03’

de latitude sul e os meridianos de 47º25’ e 48º12’ de longitude oeste. Ele está delimitado nas partes oeste e leste pelos Rio Descoberto e Rio Preto, respectivamente, e ao norte e sul por linhas retas que não são divisas naturais (divisas artificiais).

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SÍMBOLOS DO DISTRITO FEDERAL

BANDEIRA DO DISTRITO FEDERAL

A bandeira do Distrito Federal é composta por um retângulo branco, representando a paz, e um retângulo verde, presente no centro do brasão, que simboliza as matas da região.

A CRUZ DE BRASÍLIA, que está no centro da bandeira, simboliza a herança indígena e a força que emana do centro em todas as direções, numa referência à localização geográfica desta Unidade Federativa, que está no centro do país.

O fato de as cores serem as mesmas da bandeira nacional reforça ainda o status da unidade federativa como sede da capital do Brasil.

BRASÃO DO DISTRITO FEDERAL

Idealizado pelo poeta Guilherme de Almeida antes da inauguração da capital, o brasão do Distrito Federal também tem presente a CRUZ DE BRASÍLIA, composta por quatro flechas que remetem aos quatro pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste.

O símbolo também faz alusão ao cruzamento entre o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviário, dos quais falaremos em seguida.

Assim como na bandeira, as cores do Brasão são oriundas da bandeira nacional e carregam o mesmo simbolismo desta.

Abaixo do escudo há a inscrição “VENTURIS VENTIS”, originária do latim, que significa “AOS VENTOS QUE HÃO DE VIR”.

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HINO DO DISTRITO FEDERAL

O Hino a Brasília, o hino oficial do Distrito Federal, foi oficializado pelo Decreto n.º 51.000/1961, assinado por João Goulart, após passar pelo crivo de uma comissão especial do então Ministério da Educação e da Cultura.

A peça musical foi apresentada pela primeira vez em 16 de maio de 1960, durante a inauguração do Centro de Ensino Médio Caseb (Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília), a primeira escola da capital, durante solenidade à qual compareceram o presidente Juscelino Kubitschek e outras autoridades.

Hino do Distrito Federal (Brasília)

(Oficializado pelo Decreto nº 51.000, de 19/07/61) Letra de Geir Campos

Música de Neusa Pinho França Almeida

Todo o Brasil vibrou e nova luz brilhou

quando Brasília fez maior a sua glória com esperança e fé

era o gigante em pé.

vendo raiar outra alvorada em sua História

Com Brasília no coração epopeia surgir do chão o candango sorri feliz símbolo da força de um país!

Capital de um Brasil audaz bom na luta e melhor na paz salve o povo que assim te quis símbolo da força de um país!

Brasília conta ainda com um hino não-oficial, composto por Capitão Furtado (nascido Ariovaldo Pires) e o maestro italiano Enrico Simonetti. Algumas pessoas, equivocadamente, consideram-no o hino oficial, por ser mais conhecido.

Hino Brasília Capital da Esperança Letra de Capitão Furtado

Música de Simão Neto

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Em meio à terra virgem desbravada na mais esplendorosa alvorada feliz como um sorriso de criança um sonho transformou-se em realidade surgiu a mais fantástica cidade

“Brasília, capital da esperança”

Desperta o gigante brasileiro

desperta e proclama ao mundo inteiro num brado de orgulho e confiança:

nasceu a linda Brasília a “capital da esperança”

A fibra dos heroicos bandeirantes persiste nos humildes e gigantes que provam com ardor sua pujança, nesta obra de arrojo que é Brasília.

Nós temos a oitava maravilha

“Brasília, capital da esperança.”

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EIXOS MONUMENTAL E RODOVIÁRIO

Eixo Monumental

O EIXO MONUMENTAL (ou Eixão Monumental) é uma avenida localizada no centro do Plano Piloto de Brasília e que se estende por dezesseis quilômetros, fazendo a ligação entre a antiga Rodoferroviária de Brasília (a oeste) e a Praça dos Três Poderes (a leste). Como a Rodoferroviária de Brasília teve as suas atividades encerradas em 2010, as suas antigas instalações atualmente abrigam a Secretaria de Justiça do Distrito Federal.

Por causa do desenho do Plano Piloto, o Eixo Monumental também é conhecido como o "corpo do avião", enquanto o Eixo Rodoviário são as “asas do avião”, como podemos observar na imagem a seguir:

O Eixo Monumental recebe este nome por causa dos vários monumentos que existem ao longo do seu trajeto.

No trecho OESTE estão os órgãos do GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL, como:

• O Palácio do Buriti (sede do Executivo do governo do Distrito Federal),

• O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e

• A sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

Também a oeste, encontram-se o Memorial JK, a Torre de TV e a Catedral Militar Rainha da Paz.

Na sua área CENTRAL, encontra-se a Rodoviária do Plano Piloto, localizada na interseção dos eixos Monumental e Rodoviário.

No trecho LESTE, na área dedicada aos órgãos do GOVERNO FEDERAL, localizam-se:

• A Praça dos Três Poderes, onde estão as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário federais; e

• A Esplanada dos Ministérios, onde estão as sedes dos ministérios.

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No gramado localizado entre as vias do Eixo Monumental costumam ser realizados diferentes eventos, como shows e feiras.

EIXO MONUMENTAL

A ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, NO TRECHO LESTE DO EIXO MONUMENTAL

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2018/12/19/posse-presidencial-seguranca-preve-bloqueio-de-vias-a-partir-de-29- de-dezembro/

Eixo Rodoviário

O EIXO RODOVIÁRIO DE BRASÍLIA (DF-002), popularmente conhecido como Eixão, estende-se por 13 quilômetros e meio no sentido NORTE-SUL – enquanto o Eixo Monumental corre no sentido OESTE-LESTE.

Como pudemos ver na imagem apresentada no tópico anterior, o Eixo Rodoviário é, junto com o Eixo

Trecho Oeste - Órgãos do

Governo Distrital Trecho Leste - Órgãos do Governo

Federal

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Monumental, uma das duas linhas que se entrecruzam dando a forma básica ao Plano Piloto de Brasília . Além dos sentidos em que se estendem, podemos observar outras diferenças entre os Eixos.

Enquanto o Eixo Monumental é uma via reta ao longo do qual se distribuem órgãos governamentais e culturais, o Eixo Rodoviário tem forma de arco e tem em seu perímetro quadras residenciais da Asa Norte e da Asa Sul, sendo uma das principais vias de Brasília.

O Eixo Rodoviário é formado pelas asas Sul e Norte e pela parte central, onde as asas se encontram sob a Rodoviária do Plano Piloto.

As asas são áreas compostas basicamente pelas superquadras residenciais, quadras comerciais e entrequadras de lazer e diversão (onde há também escolas e igrejas). As quadras do Plano Piloto são numeradas de 1 a 16. As mais próximas do ponto central têm a menor numeração e as mais distantes, a maior. Assim, a Super Quadra Norte (SQN) 104 está mais próxima do centro de Brasília do que a SQN 116.

As quadras do Eixão são organizadas da seguinte forma:

Quadras ímpares (Quadras 100, 300, 500, 700 e 900): Ficam do lado oeste (west em inglês) da cidade ou acima do Eixão. Por estarem na parte oeste de Brasília, nesta categoria estão as vias que tem o “W“ no seu nome. A mais famosa e utilizada é a W3.

Quadras pares (Quadras 200, 400, 600 e 800): Ficam do lado leste da cidade ou abaixo do Eixão.

Por estarem na parte leste da capital, nesta categoria estão as vias que tem o “L” em seu nome. A mais usada e conhecida é a L2.

A imagem a seguir esclarece bastante o raciocínio por trás desses endereços:

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Fonte: http://416norte.blogspot.com/2015/11/um-esquema-para-entender-os-enderecos.html

Tendo em vista que o tráfego de veículos no Eixo Rodoviário é intenso, há PASSAGENS SUBTERRÂNEAS para que os pedestrem atravessem, como podemos observar na imagem a seguir. Essas passagens não são completamente fechadas, parte delas é a céu aberto.

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2015/03/11/passagens-subterraneas-ao-longo-do-eixao-ganham-iluminacao/

Uma das maiores áreas de lazer dos brasilienses, o eixão fecha para os carros aos domingos, quando é tomado por apreciadores de caminhadas e bicicletas. A propósito, em Brasília as bicicletas também são conhecidas

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como “camelos”.

Conhecendo as siglas de Brasília

SQS/SQN/SQSW/SQNW – Super Quadra Sul, Norte, Sudoeste, Noroeste.

CLS/CLN/CLSW/CLNW – Comércio Local Sul, Norte, Sudoeste, Noroeste.

SCS/SCN – Setor Comercial Sul, Norte.

SHS/SHN – Setor Hoteleiro Sul, Norte.

SHTN – Setor de Hotéis e Turismo Norte.

SHIGS – Setor de Habitações Individuais Geminadas Sul SHCGN – Setor de Habitações Coletivas e Geminadas Norte SDS/SDN – Setor de Diversões Sul, Norte.

SBS/SBN – Setor Bancário Sul, Norte.

SAUS/SAUN– Setor de Autarquias Sul, Norte.

SCES/SCEN – Setor de Clubes Esportivos Sul, Norte.

SGAS/SGAN – Setor de Grandes Áreas Sul, Norte.

Novos lotes eixo monumental

Em dezembro de 2021, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a criação de cinco lotes no Eixo Monumental. A nova lei estabelece critérios para parcelamento do solo e parâmetros de uso e ocupação de lotes a serem criados ao longo da via central de Brasília.

O texto prevê a construção dos lotes na porção oeste do Eixo Monumental, em terrenos públicos entre a Praça do Cruzeiro e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), com área total de 42.717,649 m². Os lotes terão área padronizada de 7.125 m² cada, correspondendo a 95 m (frente e fundo) por 75 m (laterais).

São quatro lotes novos mais um, criado a partir da desconstituição do espaço inicialmente destinado ao Arquivo Público de Brasília. Esse lote será deslocado, uma vez que a área atualmente criada encontra-se muito perto da Praça do Cruzeiro e uma construção poderia interferir na paisagem.

Os espaços terão usos obrigatórios para as seguintes atividades culturais: produção teatral; produção musical; produção de espetáculos circenses; produção de espetáculos de dança; atividades de sonorização e de iluminação; atividades de bibliotecas e arquivos; assim como atividades de museus.

Além disso, está autorizado o comércio varejista de livros, jornais, revistas, artigos de papelaria e discos, CDs, DVDs e fitas.

Entre as propostas há uma área destinada à construção do Museu da Bíblia, no canteiro central do Eixo, próximo à Praça do Cruzeiro.

De acordo com a lei, os futuros projetos de arquitetura dos imóveis a serem erguidos nos lotes “serão elaborados a partir de concursos públicos de projetos, de sorte que as futuras edificações serão harmonizadas às diretrizes que assegurem a preservação do conjunto urbano tombado e correspondam ao elevado padrão que se espera dos monumentos erguidos ao longo do Eixo Monumental”.

No entanto, no fim de outubro, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) deu como encerrado o concurso público para escolha do projeto de arquitetura do Museu da Bíblia sem nenhuma proposta aprovada.

Nas palavras da pasta, “o resultado final da licitação restou como fracassado”.

A lei estabelece regras para o espaço público e para a ocupação dos lotes, como a proibição de cercamento, normas para acessos e a manutenção de pelo menos 30% de área verde interna aos lotes, com o objetivo de

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preservar a paisagem verde do Eixo Monumental oeste.

Os lotes serão criados com distância mínima de 100 metros entre eles e deverão respeitar os parâmetros de afastamentos, manutenção e do acesso pelas vias locais

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LOCALIZAÇÃO E ÁREA DO DISTRITO FEDERAL

O Distrito Federal está localizado no Centro-Oeste, que é a única região que faz limite com todas as outras.

Ao mesmo tempo, esta é a região mais interiorana do país, sendo a única que não possui litoral.

Fonte: http://www.wikiwand.com/pt/Distrito_Federal_(Brasil)

O Distrito Federal, de relevo predominantemente plano, ocupa uma área de 5.760 km² e está localizado a aproximadamente 1.000 metros do nível do mar.

Anualmente, o IBGE faz revisões de áreas e limites territoriais sobre o tamanho do país, por causa da evolução tecnológica dos equipamentos utilizados nessas medições ou até mesmo por transformações pelas quais o território passa. Essas novas aferições acabam por afetar, consequentemente, o tamanho também de cada uma das unidades federativas do país. A área de 5.760 km², portanto, está de acordo com a última medição feita pelo IBGE, publicada no Diário Oficial da União nº 94, de 19 de maio de 2020.

Nesta atualização das áreas territoriais de estados e municípios, os destaques são o refinamento da linha costeira para o cálculo de área; o detalhamento de alguns limites fluviais entre os estados de Mato Grosso, Amazonas, Pará, Maranhão e Roraima; e a adequação entre os limites do Distrito Federal e Goiás.

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RELEVO

O terreno do Distrito Federal, situado no Planalto Central Brasileiro, é marcado por um planalto de topografias suaves.

O seu relevo possui altitude média de 1,1 mil metros.

O ponto mais elevado é o Pico do Roncador (ou Pico do Rodeador), que fica localizado na Chapada do Roncador (também conhecido como Chapada do Rodeador), na Serra do Sobradinho, com 1.341 metros acima do nível do mar. Por conta dessa particularidade, inclusive, a Região Administrativa de Sobradinho é identificada como cidade serrana.

O interessante é que apesar de estar localizado na Serra do Sobradinho, serra que perpassa algumas regiões administrativas, o pico do roncador está localizado na ra de brazlândia – e não na RA de Sobradinho.

Ainda em relação à altimetria, o relevo do Distrito Federal apresenta-se mais elevado em sua parte norte, nas regiões administrativas de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia – sendo que nesta última está o pico do Roncador.

Relevo do DF

Planalto de Topografias

suaves

Altitude média: 1,1 mil

metros

Planalto Central Brasileiro Ponto mais

alto: Pico do Roncador

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CLIMA

A RIDE apresenta dois tipos de clima:

• O Tropical de Savana (Tropical de estações úmida e seca ou ainda Tropical Alternadamente Úmido e Seco): Com médias superiores a 18º C nos dias mais frios; e

• O Tropical de Altitude: Com médias inferiores a 18º C nos dias mais frios.

O clima do Distrito Federal tem duas estações bem definidas:

• Uma seca, o chamado inverno seco (de maio a setembro); e

• Outra chuvosa, o chamado verão chuvoso (de outubro a abril).

No Distrito Federal, são:

Apesar desta divisão, não é raro a população sentir calor e frio num mesmo dia.

A temperatura média anual é de 23 °C.

O índice pluviométrico é de aproximadamente 1.480 milímetros (mm) anuais, concentrados entre outubro e abril.

Período de seca

Os períodos de estiagem são conhecidos como os mais complicados para a população, pois a umidade relativa do ar chega a ficar abaixo de 20%, o que costuma provocar várias doenças respiratórias, sobretudo nas crianças e em pessoas de maior idade (o período de seca pode chegar a durar até cinco meses).

Quentes e úmidos:

primaveras e verões

Frios e secos: outonos e

invernos.

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A pneumonia, a asma e a bronquite estão entre as doenças respiratórias mais comuns no Distrito Federal, influenciadas:

• Pelo clima seco do meio do ano;

• Pelo tabagismo; e

• Pela baixa qualidade do ar em algumas regiões.

No início desta estação seca (maio e junho), a umidade do ar ainda está acima de 50%. A chuva se torna escassa, mas as plantas ainda estão verdes, pois o solo retém alguma umidade. A temperatura começa a cair e em algumas noites faz frio.

No final da estação seca (agosto e setembro), a umidade do ar atinge níveis muito baixos, muitas vezes menores do que 20%. Neste período, não é raro ocorrer sangramento no nariz e ardência nos olhos de alguns moradores. O calor mantém-se à noite.

No período de seca, o solo fica seco, a grama torna-se amarelada e as plantas que possuem raízes menos profundas ficam secas. Este cenário favorece a ocorrência de incêndios, tanto na mata quanto nos gramados, em plena cidade. Às vezes, quando os incêndios na mata atingem grandes proporções, ocorre de a fuligem produzida ficar em suspensão no ar e cair sobre a cidade.

Durante o período de seca, em Brasília e arredores, há presença de poeira avermelhada.

Em agosto, ocorre o auge do florescimento dos ipês, quando as ruas de Brasília ficam coloridas Período chuvoso

Apelidadas de chuva do caju, tendo em vista que coincidem com o início da frutificação do cajueiro, as primeiras chuvas após a estação seca são tímidas. Essa é a época em que as plantas, principalmente a grama, voltam a ficar verdes.

O início das chuvas também marca o nascimento das cigarras.

Após meses de seca, o asfalto fica coberto por pó, óleo e fuligem. Ao se misturar com a água das primeiras chuvas, forma-se então uma fina camada de lama, bastante escorregadia e perigosa para os motoristas.

Com o passar do tempo, conforme as chuvas vão se intensificando, a temperatura também aumenta (as chuvas amenizam a sensação térmica). O solo seco então fica úmido e a poeira avermelhada torna-se lama avermelhada.

No período chuvoso, a umidade do ar chega a ser superior a 70%.

FORMAÇÃO DE CHUVAS NO DF

As chuvas isoladas que ocorrem no DF são do tipo convectivo e não do tipo orográfico, ou seja, provocadas pelas condições do relevo.

Conhecidas também como chuvas de verão ou aguaceiros tropicais de fim de tarde, as chuvas de convecção ocorrem em razão da diferença de temperatura, umidade e pressão no ciclo convectivo da atmosfera terrestre. Costumam ser intensas e têm curta duração. Após a precipitação, deixam o céu limpo novamente.

Ocorrem em áreas com grande insolação, alta temperatura e elevada umidade. Isso explica porque, além da condensação provocada pela queda de temperatura do ar que ascendeu, outro fator importante para a ocorrência desse tipo de chuvas é a elevada umidade relativa do ar.

As chuvas que decorrem das condições do relevo são as chuvas orográficas e não ocorrem no Distrito Federal.

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MASSAS DE AR QUE ATUAM NO DISTRITO FEDERAL

O nosso país tem um território que está quase completamente (92% do território) na zona intertropical do planeta (entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio). Assim, grande extensão no sentido norte-sul e do litoral sofrem forte influência das MASSAS DE AR OCEÂNICAS, fazendo com que haja PREPONDERÂNCIA DE CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS EM NOSSO PAÍS.

Os 8% restantes do território estão localizados ao sul do Trópico de Capricórnio e estão sob a influência do CLIMA SUBTROPICAL, ONDE HÁ MAIOR VARIAÇÃO TÉRMICA E AS ESTAÇÕES DO ANO SÃO MAIS BEM DEFINIDAS.

A seguir, a representação gráfica demonstra a localização do Brasil entre os trópicos, na Zona Tropical, o que explica a preponderância de climas quentes e úmidos em nosso território.

Nas próximas duas representações gráficas, podemos observar como atuam as cinco massas de ar que influenciam no clima brasileiro. Note que durante o inverno há uma massa de ar a mais atuando no país, que é a Massa Polar Atlântica, que possui atuação especialmente no Sul e no Sudeste brasileiros.

Observe que as massas de ar recebem nomes associados aos ambientes em que se formaram.

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Massas de ar no inverno:

Massas de ar no verão:

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Massa Equatorial Atlântica (mEa): Quente e úmida;

Massa Equatorial Continental (mEc): Quente e úmida (por nascer na Amazônia é úmida, apesar de ser continental);

Massa Tropical Atlântica (mTa): Quente e úmida;

Massa Tropical Continental (mTc): Quente e seca;

Massa Polar Atlântica (mPa): Fria e úmida.

Massas de ar, é importante saber, são grandes corpos de ar que se deslocam, influenciando o clima das regiões alcançadas por elas.

Para aprender direitinho cada massa de ar que influencia o clima brasileiro, observe que elas estão basicamente divididas em três grandes grupos:

• A EQUATORIAL, pela proximidade da Linha do Equador;

• A TROPICAL, pela proximidade com o Trópico de Capricórnio; e

• A POLAR, por ser oriunda do círculo Polar Antártico.

Após essa primeira divisão, os grupos subdividem-se ainda entre as massas de ar originárias do oceano Atlântico, MASSAS DE AR ATLÂNTICAS, e as originárias do continente, MASSAS DE AR CONTINENTAIS.

Resumindo, dependendo de seu local de formação (continental ou marítima), a massa de ar apresentará características específicas relacionadas à umidade e à temperatura.

As massas de ar continental costumam ser secas, enquanto as marítimas são úmidas.

Em relação às massas de ar que influenciam o clima brasileiro, observe que a única fria é a Massa Polar Atlântica (mPa). Todas as demais são quentes.

Outra observação é que a única seca é a Massa Tropical Continental (mTc). Todas as demais são úmidas.

MASSAS DE AR QUE INFLUENCIAM O CLIMA BRASILEIRO Massa Equatorial Atlântica – Quente e úmida

Massa Equatorial Continental – Quente e úmida Massa Tropical Atlântica – Quente e úmida Massa Tropical Continental – Quente e seca

Massa Polar Atlântica – Fria e úmida

De acordo com o estudo Índice de participação das massas de ar no Estado de Goiás e Distrito Federal, de Jenyffer Alfonso Marques, estas são as massas que mais atuam no Distrito Federal:

• A mTa, com participação 37,34% de influência no clima do DF, mais concentrada na estação seca;

• A mPa, com participação de 8,65%;

• A mEc, com participação de 39,45%, concentrada na estação chuvosa.

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BIOMA

O bioma do qual a RIDE faz parte, o cerrado, é conhecido como a savana mais rica do mundo, com 11.627 espécies de plantas.

Conta com a presença de vegetação caducifólia (que perdem as folhas durante período do ano), principalmente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (a fim de dificultar a perda de água).

Por conta do terreno em que se encontra, a flora do Cerrado é constituída de espécies que se adaptam ao clima seco, terrenos com pouca água e baixo nível de nutrientes.

Exemplo deste tipo de flora são as árvores de caules e galhos tortuosos, com cascas e folhas grossas, como o pequizeiro da foto a seguir:

Fonte: http://www.caliandradocerrado.com.br/2014/09/as-arvores-retorcidas-do-cerrado.html

Em todo o Cerrado, existem ainda regiões de gramíneas.

Para garantir a preservação das árvores, muitas espécies são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, especialmente a pindaíba, a paineira, o ipê-roxo, o ipê-amarelo, o pau-brasil e o buriti.

Marca registrada de Brasília, os ipês são encontrados com relativa facilidade na cidade.

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Fonte: http://festivalmedieval.com.br/wp/2017/07/21/brasilia-a-capital-verde/

A diversidade da fauna do Cerrado também é outro destaque: estão registradas 199 espécies de mamíferos, 837 de aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios.

Infelizmente, muitas espécies do cerrado estão ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o tatu- canastra, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e a águia-cinzenta.

No cerrado, podemos encontrar outras formações florestais, como as seguintes:

Mata de Galeria (Mata Ciliar): vegetação que acompanha o curso de rios do cerrado (onde é mais frequente) e da caatinga. Nas áreas próximas às margens dos rios perenes, o solo é permanentemente úmido, o que facilita o desenvolvimento da mata ciliar.

Capão: floresce em pequenas depressões, com baixos índices de chuva, onde o lençol freático (nível hidrostático) chega muito próximo a superfície (ou até mesmo chega até esta).

Por ser muito extenso, o cerrado, a depender de sua localização, apresenta mudanças no seu ecossistema.

Esses ecossistemas do cerrado costumam ser classificados em:

• Cerradão;

• Cerrado campestre;

• Cerrado rupestre;

• Cerrado típico;

• Campo cerrado;

• Campo limpo de cerrado;

• Cerrado de matas;

• Cerrado de várzeas; e

• Cerrado veredas.

Desta forma, podemos concluir que o cerrado é um bioma bastante heterogêneo.

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O SOLO

No Centro-Oeste, onde o cerrado é mais característico, os solos são:

• Bem drenados;

• Altamente lixiviados (“lavados pela chuva”, erodidos); e

• Com pouca matéria orgânica, já que são superficiais.

Por conta dessas características do solo é que a vegetação da região é formada por árvores retorcidas e com folhagem coriácea (textura semelhante ao couro e que se quebra facilmente).

Apesar de todas essas deficiências, o solo do cerrado atualmente possui alta produtividade, graças aos avanços tecnológicos.

Até a década de 1970, o solo do cerrado era considerado improdutivo, situação que foi alterada com a evolução tecnológica, que permitiu que a região se tornasse responsável por cerca de 40% da produção de soja do Brasil e mais de 70% da produção de carne bovina brasileira.

Em geral, os solos do Cerrado se caracterizam pela predominância dos latossolos e pela sua acentuada acidez.

A questão da acidez dos solos do Cerrado foi resolvida na agricultura com a aplicação de técnicas específicas, como:

• A calagem (correção da acidez por meio do calcário),

• A adubação fosfatada, e

• A adubação potássica, dentre outras técnicas, que permitiram que a região se tornasse uma das mais produtivas do país.

Uma das razões para a baixa produtividade natural dos solos do cerrado é a sua idade, como bastante antiga. Ou seja, são solos que já foram muito trabalhados pelos agentes intempéricos (clima, água, vento). Esse processo de intemperismo ocorreu por meio da lixiviação, que é a lavagem da camada externa do solo pela água das chuvas, o que diminuiu fortemente a sua fertilidade ao longo do tempo.

Além de todos esses problemas relacionados à própria natureza dos solos da região, no Cerrado também são exercidas atividades de mineração e carvoaria, que vem destruindo cada vez mais o bioma. São ainda problemáticas para esta vegetação: a pressão do crescimento populacional das cidades, principalmente em Minas Gerais e na região Centro-Oeste.

Com estes problemas desenvolvidos pelo homem (antrópicos), o cerrado está entre os biomas mais ameaçados do mundo.

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HIDROGRAFIA

Prezado aluno, antes de estudarmos a bacia hidrográfica específica do Distrito Federal, é importante primeiro sabermos o que é uma.

De modo geral, podemos definir uma BACIA HIDROGRÁFICA como a área ou a região de drenagem onde, por conta das características geográficas e de relevo, a água da chuva, das montanhas, subterrâneas ou até mesmo de outros rios escorre para um rio principal e seus afluentes (afluentes são rios e cursos de água menores que desaguam em rios principais).

Ou seja. O relevo da região da bacia faz com que a água de riachos e rios menores corra para um rio principal. Assim, mesmo a parte seca onde caminhamos, seja nas cidades ou em áreas rurais, é área de uma bacia hidrográfica, pois as águas que eventualmente escoam nesses locais terão pelo menos a tendência de se direcionar para um rio.

Assim, fica fácil perceber que os cursos de água são orientados pelos desníveis dos terrenos por onde passam e que é justamente isto o que irá determinar a extensão de uma bacia hidrográfica. Esta, portanto, irá se desenvolver, por força da gravidade, das áreas mais altas para as mais baixas. Outro aspecto interessante é que, ao longo do tempo, a passagem da água das áreas altas para as mais baixas acaba por desgastar e esculpir o relevo que encontra no seu caminho, o que irá acarretar na transformação da paisagem e na formação de vales, por exemplo.

Como as águas naturalmente irão correr do ponto mais alto em direção aos mais baixos, podemos dizer que o que separa uma bacia hidrográfica da outra são os divisores de água. Os divisores de água são como um tipo de fronteira em que de um lado escoa a água em direção a um rio e, de outro, a água flui em direção a outro rio. O divisor de águas é uma formação do relevo, geralmente a crista das elevações de um terreno, que separa uma bacia hidrográfica da outra.

Fonte: https://amigopai.wordpress.com/2015/10/19/bacias-hidrograficas/

Em relação às partes de uma bacia hidrográfica precisamos saber também o que é o ponto exutório.

Chama-se exutório o ponto mais baixo para onde converge toda a descarga de água em relação a um curso.

Assim, pode-se afirmar também que cada afluente do curso principal de uma bacia hidrográfica tem seu próprio exutório, que irá coincidir com o local onde este afluente encontra o curso principal.

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Regiões hidrográficas

A grosso modo, podemos dizer que um conjunto de bacias hidrográficas forma uma região hidrográfica.

Oficialmente, FORAM INSTITUÍDAS 12 REGIÕES HIDROGRÁFICAS NO BRASIL pela Resolução nº 32/2003, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

Segundo esta Resolução, a região hidrográfica é “o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos”.

As doze Regiões Hidrográficas que existem no Brasil são as seguintes: Amazônica, do Tocantins/Araguaia, Atlântico Nordeste Ocidental, do Parnaíba, Atlântico Nordeste Oriental, São Francisco, Atlântico Leste, do Paraguai, do Paraná, Atlântico Sudeste, do Uruguai e Atlântico Sul.

Essas regiões hidrográficas estão representadas no mapa a seguir:

Fonte: https://www.ana.gov.br/aguas-no-brasil/panorama-das-aguas/copy_of_divisoes-hidrograficas

Dessas Regiões Hidrográficas vai nos importar saber, obviamente, as que estão localizadas no Distrito Federal, que são as seguintes:

Paraná;

São Francisco; e

Tocantins-Araguaia.

Hidrografia do Distrito Federal

Localizado no Planalto Central, no Centro-Oeste brasileiro, o território do Distrito Federal é banhado por cursos de água que fazem parte de três grandes Regiões Hidrográficas brasileiras:

TOCANTINS/ARAGUAIA (Rio Maranhão),

SÃO FRANCISCO (Rio Preto) e

PARANÁ (rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos)

Esta divisão pode ser observada no mapa a seguir.

No mapa, outro ponto que devemos nos atentar é que essas Regiões Hidrográficas, no Distrito Federal, são compostas por sete bacias hidrográficas.

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Região Hidrográfica do Rio Paraná:

Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

Rio Preto; e

Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

Rio Maranhão.

Infelizmente, até banca importante, como a FCC, já se confundiu sobre a diferença que existe entre Regiões Hidrográficas (áreas mais amplas) e Bacias Hidrográficas (áreas menos amplas), como podemos observar na seguinte questão:

Questão para fixar

(FCC - Câmara Legislativa do Distrito Federal - 2018)

As regiões e bacias hidrográficas do Distrito Federal e entorno estão contempladas em:

a) Região Hidrográfica do Rio Paranoá: Bacias Hidrográficas dos Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos; e Região Hidrográfica do Rio São Francisco: Bacia Hidrográfica do Rio Preto.

b) Região Hidrográfica do Rio Paranoá: Bacias Hidrográficas dos Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos; Região Hidrográfica do Rio São Francisco: Bacia Hidrográfica do Rio Preto; e Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia: Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão.

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c) Região Hidrográfica do Rio Paranoá: Bacias Hidrográficas dos Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Preto e São Marcos; Região Hidrográfica do Rio São Francisco: Bacia Hidrográfica do Rio Corumbá; e Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia: Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão.

d) Região Hidrográfica do Rio Paranoá: Bacias Hidrográficas dos Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos; e Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia: Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão.

e) Região Hidrográfica do Rio Paranoá: Bacias Hidrográficas dos Rios Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos; Região Hidrográfica do Rio São Francisco: Bacia Hidrográfica do Rio Preto; e Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia: Bacia Hidrográfica dos Rios Maranhão e São Bartolomeu.

Comentário:

Prezado aluno, primeiro ponto que temos de observar é que em relação às doze Regiões Hidrográficas que existem no Brasil nenhuma se chama Paranoá. Temos a Região Hidrográfica Paraná! Paranoá não!!!

No Distrito Federal temos a Bacia Hidrográfica Paranoá, que fica dentro da Região Hidrográfica Paraná.

Diferentemente do avaliador que fez esta questão (que não foi anulada), nós não podemos confundir uma coisa com a outra.

Como todas as alternativas falavam desta bendita Bacia Hidrográfica do Paranoá, que não existe, o jeito mesmo foi ignorar essa incorreção para tentar acertar a questão.

Lembra da nossa tabelinha sobre as bacias hidrográficas? Pois é, ela é muito cobrada em provas de Realidade do Distrito Federal, então você tem de aprendê-la com urgência

Região Hidrográfica do Rio Paraná:

Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

Rio Preto; e

Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

Rio Maranhão.

a) Esta alternativa está considerada incorreta por um motivo que considero bobo nestas circunstâncias – e que acaba pegando o candidato bem preparado, mas que resolve a prova com pressa. Os rios apontados e as respectivas bacias hidrográficas estão corretos, ficou faltando apenas citar as Regiões dos rios Tocantins e Araguaia, o que foi feito no item b. ITEM INCORRETO.

b) ITEM CORRETO

c) O erro está em dizer que o do Rio Corumbá faz parte da Região Hidrográfica do Rio São Francisco, quando o correto é a bacia do Rio Paranoá. ITEM INCORRETO.

d) Outro item que foi considerado incorreto por estar simplesmente incompleto. A correspondência que ele faz entre as Bacias hidrográficas principais e os rios está correta. ITEM INCORRETO.

e) O grande erro dessa questão é dizer que o rio São Bartolomeu faz parte da Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia. ITEM INCORRETO.

Gabarito: B

Características da hidrografia do Distrito Federal

É importante ainda notarmos, como pode ser observado no mapa a seguir, que dois dos cursos de água do Distrito Federal são delimitadores da própria Unidade Federativa:

• A Leste, o Rio Preto; e

• A Oeste, o Rio Descoberto (rio responsável pela maior parte do abastecimento do Distrito Federal):

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Abastecimento

Uma parte do rio Descoberto é represada e forma o lago Descoberto, que é responsável por aproximadamente 66% da água utilizada para abastecimento do Distrito Federal, sendo um rio com importância tanto econômica quanto social para a região.

Hoje, o DF é abastecido principalmente por duas barragens: Santa Maria e Descoberto que, juntas, atendem próximo de 90% da população. Os outros 10% são atendidos por outras captações menores ao longo da bacia do Lago Paranoá que atuam de forma complementar nesse abastecimento.

O lago artificial de Santa Maria localiza-se dentro do Parque Nacional de Brasília. O sistema de captação de água é conhecido como complexo Torto/Santa Maria e abastece cerca de 25% do Distrito Federal.

Dadas as condições favoráveis dos solos, da topografia e do clima, a grande maioria dos cursos da rede de drenagem local conta com regime perene.

A fim de armazenar água para suprir a demanda local, o rio Paranoá foi represado, sendo construído o Lago Paranoá. O Lago Paranoá, portanto (que possui cerca de 40 quilômetros quadrados de extensão), é um lago artificial. O seu idealista foi o engenheiro e paisagista frances Augues François Marie Glaziou, que era membro da Comissão Exploradora do Planalto Central, a “Missão Cruls”.

Já em Águas Lindas de Goiás, e em alguns outros municípios, a prestação de serviços públicos de água potável é feita por meio do consórcio de empresas públicas do Distrito Federal e de Goiás, de acordo com as

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diretrizes da Lei Complementar nº 94/1998 que instituiu Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE) e previu como sendo de interesse comum da RIDE serviços relacionados à área de infraestrutura.

A fim de revisar, é bom lembrarmos o que diz o art. 3.º desta lei:

“Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos”.

Atualmente, o município de Águas Lindas de Goiás é abastecido por uma grande quantidade de poços e o seu sistema público é operado por um consórcio entre a empresa de Saneamento de Goiás (SANEAGO) e CAESB.

Ecoturismo

Uma característica interessante da região é que todos os rios do Distrito Federal são de planalto, por causa disso é típica a ocorrência de zonas de rápidas corredeiras – e até de grandes quedas d’água, responsáveis pelas famosas cachoeiras do Cerrado.

A ocorrência dessas quedas d´água é característica também do território do entorno do Distrito Federal.

Pirenópolis, município integrante da RIDE, é conhecido por seu roteiro turístico que tem como ponto alto a Cachoeira Paraíso, a Cachoeira Nossa Senhora do Rosário e a Cachoeira dos Dragões. Outros municípios da RIDE conhecidos pelas suas quedas d´águas são:

Corumbá de Goiás, que tem o famoso Salto de Corumbá;

Formosa, com o Salto de Itiquira (168 metros de queda livre de água); e

Cocalzinho de Goiás, com a Cachoeira dos Pirineus.

Aproveitando o gancho do ecoturismo dos municípios da RIDE, podemos citar outros dois importantes lugares, ambos localizados no municípios de Formosa:

• O Buraco das Araras, que apresenta uma caverna “secreta” por onde passam rios subterrâneos de águas cristalinas; e

• A Caverna Escaroba, que apresenta curiosas formações rochosas e uma pequena cachoeira em seu interior.

Águas Emendadas

Águas Emendadas é um singular e importante fenômeno natural em que, de uma mesma vereda, vertem águas para lados opostos.

O nome águas emendadas foi atribuído devido ao fato de haver, em seu interior, uma nascente que origina dois córregos que vão a direções opostas, contribuindo para a formação de duas grandes bacias hidrográficas:

• O Vereda Grande, do Rio Maranhão, que flui para o Rio Tocantins; e

• O Brejinho, do rio São Bartolomeu, que flui para a Bacia do Rio Paraná.

Ao completar 50 anos, em 2018, a Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE), onde está localizada as Águas Emendadas, tornou-se o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o Escudo de Água e Patrimônio do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS-Holanda).

Localizada no extremo nordeste do Distrito Federal, na Região Administrativa de Planaltina, a uma distância de 50 quilômetros do centro de Brasília, a ESECAE abriga muito mais que recursos hídricos estratégicos (Córrego Fumal e Ribeirão Mestre D’Armas).

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Além de ser fonte de captação de água para abastecimento público da região, operada e mantida pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (CAESB), Águas Emendadas é considerada importante, até mesmo por organismos internacionais, porque nela estão representados, e muito bem preservados, diferentes espécies do Cerrado. Tanto que, em 1992, pelo seu excelente estado de conservação, a Estação Ecológica passou a integrar a área-núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado, criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Além da relevância ambiental, a importância histórica e patrimonial da ESECAE é marcante, tendo aparecido no primeiro registro da região, feito no Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central, coordenada por Luís Cruls, em 1892. A Lagoa Bonita, bem como a vereda onde encontra-se o fenômeno hidrológico conhecido hoje como “Águas Emendadas”, foi referência usada pela Missão Cruls na escolha da área da Capital Federal.

O Escudo de Água e Patrimônio no Brasil

Em 2015, o ICOMOS-Holanda iniciou o reconhecimento de sítios com o Escudo Água e Patrimônio (Water and Heritage Shield) para locais, em todo o mundo, que sejam significativos na conexão entre o tema das paisagens hídricas, a cultura e o patrimônio.

A proposta que deu origem à qualificação da Estação Ecológica de Águas Emendadas com o Escudo de Água e Patrimônio teve início em maio de 2018, na barragem Shimen, em Taiwan. O Conselheiro do CIRAT e Embaixador de Água e Patrimônio do ICOMOS-Holanda, Henk Van Schaik, e outros participantes de uma visita técnica debateram a possibilidade de trazer o reconhecimento ao Brasil.

No avanço da conversa, a Estação Ecológica de Águas Emendadas foi logo identificada como uma área emblemática e com conexões culturais, históricas e naturais de primeira grandeza.

Águas Bubterrâneas

A hidrosfera do planeta é composta majoritariamente por água salgada, proveniente dos mares e oceanos.

A água doce disponível no mundo corresponde a apenas 3% de todo o recurso hídrico e está distribuída de quatro formas distintas. A maior parte está concentrada na forma de gelo nas calotas polares (71%). Os 29%

restantes podem ser encontrados em rios e lagos (7%), umidade do ar (4%) e em águas subterrâneas (18%).

A maior reserva de água subterrânea do planeta – o Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga) – está no Brasil, localizado sob os estados do Amapá, Amazonas e Pará. Com volume estimado em 162.520 km³, o reservatório tem capacidade de abastecer toda a população mundial por 250 anos.

No Distrito Federal, os aquíferos do sistema Paranoá não possuem armazenamento tão grande. Em torno de 15% do abastecimento do Distrito Federal é feito por água subterrânea, principalmente para uso de condomínios e da região de São Sebastião.

Há pelo menos dois tipos básicos de aquíferos quanto à porosidade da rocha:

Porosos: Pela facilidade de absorção, apresentam grandes volumes de armazenamento.

Fraturados: Predominante na região do DF, dependem do número de fissuras e da mobilidade da água entre elas. A água subterrânea não é como uma esponja no subsolo. Só há água onde a rocha está fraturada, é somente ali que ela circula.

Em todo o DF, existem mais de mil poços cadastrados, sendo que 300 estão em subsistema do Paranoá. Tem poço com vazão de quatro, cinco mil litros por hora, e tem aqueles com 40 mil. Como a rocha é fraturada, há facilidade para perfuração.

A água subterrânea no DF deve ser vista como:

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• Um recurso estratégico para complementar o abastecimento nos períodos de estiagem; ou

Opção ao sistema de abastecimento por mananciais superficiais.

Pouco mais de 73 bilhões de litros de água que servem para abastecimento humano ou da agricultura no Distrito Federal vêm de reservas hídricas subterrâneas. Esse volume representa apenas 2,3% do explorável — 3,1 trilhões de litros ao ano.

De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), existem 5.067 outorgas concedidas. Do volume autorizado, 25,5 bilhões de litros (por ano) são para a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e outros 47,8 bilhões, para demais usuários.

A captação de água dessas fontes pode ser feita por:

Usuários individuais, caso não haja fornecimento pela Caesb, e

Agricultores.

Para isso, é preciso ter autorização da Adasa, competente pela gestão, regulamentação, fiscalização e concessão do uso das reservas de água subterrâneas no território do DF.

Complemento estratégico para a manutenção da segurança hídrica na cidade, o recurso é menos dependente do período chuvoso, como no caso dos rios.

Fonte: https://www.unbciencia.unb.br/exatas/45-geociencias/598-solucao-para-a-crise-hidrica-do-df- pode-estar-abaixo-do-solo

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2018/11/22/reservas-hidricas-subterraneas-sao-alternativa- para-abastecimento-no-df/

Lagoa Joaquim Medeiros

Em Planaltina, nas imediações da DF-230, próximo ao Morro da Capelinha, havia uma grande lagoa, chamada Joaquim Medeiros, que atualmente é apenas uma extensão de mato seco e algumas poças d´água localizadas ao fundo da área.

Apesar da situação deplorável atual, a lagoa Joaquim Medeiros já foi cheia de peixes das mais variadas espécies e tamanhos, como cará, traíra, bagre e até tartaruga, sendo um local, décadas atrás, onde a população ia para nadar e pescar.

No Distrito Federal, existem apenas três lagoas naturais, sendo as duas últimas localizadas em Planaltina:

Lagoa do Jaburu, localizada próximo ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República;

Lagoa Bonita; e

Lagoa Joaquim Medeiros.

CARACTERÍSTICAS DA HIDROGRAFIA DA RIDE - Rios de Planalto;

- Presença de grandes quedas d´água e de corredeiras;

- Grande maioria dos cursos da rede de drenagem local conta com regime perene;

- Favorece o ecoturismo.

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Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central

O território do Distrito Federal, exceto as áreas urbanas, constitui, desde janeiro de 2002, a grande Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, uma unidade de conservação Federal de Uso Sustentável.

A unidade é gerida pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, autarquia do governo federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente - MMA.

A APA abrange uma área de 504.160 ha, dos quais:

• 375.480 ha no Distrito Federal (65,72% da área do Distrito Federal): compreendendo partes de dezoito regiões administrativas; e

• 128.680 ha em Goiás (0,37% do território de Goiás): compreendendo parte dos municípios de Padre Bernardo e de Planaltina.

A APA do Planalto Central está inserida em um território de relevante interesse nacional e regional, já que, além de abrigar a Capital Federal, estão localizadas as nascentes de vários cursos d’água formadores de três grandes bacias hidrográficas do país – São Francisco, Araguaia-Tocantins e Paraná.

No primeiro semestre a unidade será transferida para uma nova sede, mais moderna e adequada aos trabalhos realizados pela equipe técnica desta UC de Uso Sustentável. Os projetos de pesquisa sobre mamíferos nas áreas da Chapada da Contagem e da Serra do Rio Maranhão, na região norte da APA do Planalto Central entre o Distrito Federal e Goiás, serão intensificados com a participação de servidores dos centros de pesquisas do ICMBIO e do Programa de Voluntariado (veja vídeo sobre os primeiros resultados aqui). Durante o ano serão distribuídos folders e cartazes informativos sobre a APA além da realização de um seminário sobre a "Importância da APA do Planalto Central para a qualidade ambiental do Distrito Federal".

Desde a sua criação, em 2002, a APA do Planalto Central busca cumprir seus principais objetivos: conservar a biodiversidade; regular o uso e gestão do solo; proteger mananciais; regular o uso dos recursos hídricos da região e fortalecer os laços socioambientais com as comunidades locais. A APA protege algumas das principais nascentes de três grandes regiões hidrográficas nacionais (Tocantins, São Francisco e Paraná). A atuação da unidade nos processos de licenciamento ambiental na regularização de infraestrutura pública e de empreendimentos privados na região continuarão sendo prioridades para a gestão, assim como o trabalho de monitoramento e educação ambiental.

A APA do Planalto Central corresponde a mais de 500 mil hectares, abrangendo cerca de 70% da área do Distrito Federal e mais dois municípios do estado de Goiás. Nesta Unidade de Conservação Federal residem cerca de 600 mil pessoas. Esta importante área protegida ainda abriga diversas espécies nativas da fauna e flora do Cerrado, incluindo felinos em extinção, como as onças pardas, pintadas e melânicas (pretas).

Terminamos a parte teórica da aula. Agora vamos resolver algumas questões de prova!

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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR

1. (FUNIVERSA - PCDF - 2009)

Acerca dos aspectos físicos do Distrito Federal (DF), assinale a alternativa correta.

a) Situando-se em uma posição de equidistância entre o Equador e o Polo Sul, e a uma distância significativa em relação ao Oceano Atlântico, o que reduz a atuação das massas de ar oceânicas, o Distrito Federal costuma apresentar grandes variações entre a duração dos dias e das noites, o que justifica plenamente a adoção do horário de verão no DF.

b) Pelo fato de o DF possuir altitudes médias superiores a 2 mil metros acima do nível do mar, o clima no DF apresenta temperaturas mais amenas que outras cidades do Centro-Oeste, recebendo o nome de Tropical de Altitude.

c) O relevo do Distrito Federal apresenta-se mais elevado em sua parte norte, nas porções que compreendem, genericamente, às regiões administrativas de Sobradinho, Planaltina e Brazlândia. As maiores cotas altimétricas situam-se nesta última região administrativa.

d) Entre os rios mais importantes que cortam o Distrito Federal, merece menção o Descoberto, que apresenta elevado potencial turístico, servindo como ponto de lazer para moradores de Brasília e do Entorno, embora seja desprovido de grande significância econômica ou social, além da já mencionada.

e) O cerrado, em sentido amplo, é a formação vegetal típica do Distrito Federal. Caracteriza-se pelo predomínio de árvores de grande porte, com troncos retorcidos recobertos por casca espessa. Perfeitamente adaptado aos solos da região, onde predominam os latossolos, fortemente intemperizados e ricos em matéria orgânica, é reconhecido, entre as savanas do mundo, como aquela que apresenta a maior biodiversidade.

RESOLUÇÃO:

a) Não há a equidistância citada no item. ITEM INCORRETO.

b) O relevo do Distrito Federal possui altitude média de 1,1 mil metros – e não acima de 2 mil, como informado.

Além disso, o seu terreno está situado no Planalto Central Brasileiro e é marcado por um planalto de topografias suaves. O seu ponto mais elevado é o pico do Roncador (ou Pico do Rodeador), localizado na serra do Sobradinho, com 1.341 metros acima do nível do mar. ITEM INCORRETO.

c) ITEM CORRETO

d) Uma parte do rio Descoberto é represado e forma o lago Descoberto, que é responsável por aproximadamente 66% da água utilizada para abastecimento do Distrito Federal. Ou seja, tem importância tanto econômica quanto social. ITEM INCORRETO.

e) Este bioma, que é o principal do Distrito Federal, tem uma vegetação constituída por pequenos arbustos e árvores de porte médio com troncos retorcidos, raízes profundas, cascas grossas e folhas recobertas de pelugem – apesar disso, há também regiões de gramíneas e de árvores de grande porte (cerradão). O revestimento do solo é feito, em sua quase totalidade, por gramíneas que podem ultrapassar a altura de um metro (em Campo sujo) e os campos limpos usualmente se situam sobre solos arenosos, rasos e duros, nos quais ocorre uma real deficiência de água durante os meses secos. ITEM INCORRETO.

Resposta: C

2. (FCC - Câmara Legislativa do Distrito Federal - 2018)

O Distrito Federal encontra-se no Planalto Central. A esta localização somam-se outras características naturais, tais como:

a) A existência de diferentes biomas que se adaptam aos solos, muitos dos quais lateríticos; clima tropical semiúmido com pluviosidade média anual entre 700 e 900 mm, fortemente influenciado pelas massas de arTropical Atlântica e Continental; presença de rios pertencentes às bacias hidrográficas do Paraná e Tocantins-

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Araguaia (como o rio Preto).

b) A presença de campos limpos e cerrados com forte degradação; clima tropical úmido sem estação seca e forte influência de massas de ar tropicais continentais responsáveis pelas fracas amplitudes térmicas anuais;

presença de rios pertencentes às bacias do Tocantins e São Francisco (como o rio Maranhão).

c) O predomínio da vegetação de cerrado; presença de rios pertencentes a importantes bacias hidrográficas brasileiras, como o rio Descoberto (bacia do Paraná); clima tropical com chuvas concentradas no verão e forte atuação de anticiclones responsáveis por baixa umidade do ar nos meses de inverno.

d) A ocorrência de altitudes variando entre 800 e 1500 metros; existência de afluentes de rios pertencentes às bacias hidrográficas do Tocantins e do São Francisco (como o rio Maranhão); clima temperado chuvoso de inverno seco que sofre periodicamente a influência da Frente Polar Atlântica nos meses de junho a setembro;

a vegetação de cerrado encontra-se devastada.

e) A presença de rochas cristalinas resistentes aos processos erosivos; rios que fazem parte de importantes bacias hidrográficas brasileiras, como o rio São Bartolomeu (bacia do São Francisco); vegetação de cerrado entremeado de matas galerias e ciliares em forte processo de desmatamento; clima tropical úmido com 2 a 4 meses de seca provocada pelo predomínio da massa de ar Tropical Continental.

RESOLUÇÃO:

a) O bioma do Distrito Federal é o Cerrado e a pluviosidade média anual é de 1.480 milímetros (mm). Ademais, o Rio Preto faz parte da Região Hidrográfica do São Francisco. O clima do DF é fortemente influenciado pela Massa de ar Tropical Atlântica e Massa Equatorial Continental. ITEM INCORRETO.

b) O Distrito Federal apresenta dois tipos climáticos: o Tropical de Savana (Tropical de estações úmida e seca);

médias superiores a 18º C nos dias mais frios; e o Tropical de Altitude, com médias inferiores a 18º C nos dias mais frios. ITEM INCORRETO.

c) Observe que o avaliador falou genericamente em clima tropical, sem especificar de qual tipo seria. Como os climas da RIDE são o tropical de altitude e o tropical de savana, a informação não está errada. ITEM CORRETO.

d) O relevo do Distrito Federal possui altitude média de 1,1 mil metros – e não acima de 2 mil, como informado.

Além disso, o seu terreno está situado no Planalto Central Brasileiro e é marcado por um planalto de topografias suaves. O seu ponto mais elevado é o pico do Roncador, localizado na serra do Sobradinho, com 1.341 metros acima do nível do mar. ITEM INCORRETO.

e) O Rio São Bartolomeu pertence à Região Hidrográfica do Rio Paraná. O período de seca no Distrito Federal vai de maio a setembro. Nos meses de seca, há predomínio da Massa de ar Tropical Atlântica. ITEM INCORRETO

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Resposta: C

3. (EXATUS/PR - CODAR - 2016)

O Brasil é dividido em 5 Regiões Geográficas, estas abrigam 26 Estados e 1 Distrito Federal. Dadas estas informações, assinale a alternativa que apresenta as Regiões Geográficas Brasileiras que são formadas por apenas 3 Estados?

a) Apenas, Centro-Oeste.

b) Centro-Oeste e Sul.

c) Sul, apenas.

d) Nenhuma alternativa responde corretamente ao enunciado da questão.

RESOLUÇÃO:

Outra questão simples pro candidato ganhar confiança na prova.

O avaliador está falando sobre as Regiões Centro-Oeste e Sul, conforme podemos ver a seguir.

Região Sul: 3 estados (PR, RS, SC)

Centro-Oeste: 3 estados (MT, MS, GO) e o *DF (que não é Estado) Sudeste: 4 estados (SP, RJ, MG, ES) Nordeste: 9 estados (BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA) Norte: 7 estados (TO, PA, AP, RR, AM, AC, RO) Resposta: B

4. (FCC - Câmara Legislativa do Distrito Federal - 2018)

No Mapa das unidades hidrográficas do Distrito Federal, elaborado em 1994 pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, estão definidas três grandes bacias hidrográficas de referência − Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia −, subdivididas em outras sete, considerando os seus principais rios.

Pertencem à do Paraná, pelo mapa, as bacias a) dos rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá.

b) do Lago Paranoá e dos rios Preto e São Marcos.

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c) dos rios São Bartolomeu, São Marcos e Maranhão.

d) dos rios Corumbá, Preto e Descoberto.

e) dos rios Descoberto, Maranhão e São Bartolomeu.

RESOLUÇÃO:

Mais uma vez, basta uma pequena olhada na nossa tabelinha sobre as Regiões Hidrográficas para acertar a questão.

Região Hidrográfica do Rio Paraná:

Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

Rio Preto; e

Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

Rio Maranhão.

Resposta: A

5. (IADES - PGDF - 2011)

Assinale a alternativa correta quanto ao clima no Distrito Federal.

a) É caracterizado por verão úmido e inverno seco.

b) Temperatura média anual inferior a 15°, com frio úmido nos meses de maio a julho.

c) Fortes ventos provocados por massas de ar quente trazem redemoinhos de poeira nos meses de janeiro e fevereiro.

d) Tradicionalmente, a época de seca ocorre entre os meses de maio a setembro e a baixa umidade incentiva às atividades físicas ao ar livre.

e) Clima tropical serrano, com temperaturas amenas durante todo o ano e umidade relativa do ar elevada.

RESOLUÇÃO:

a) ITEM CORRETO.

b) A temperatura média anual do DF é de 23° C. ITEM INCORRETO.

c) Incorreto. Não há nada nesse sentido. ITEM INCORRETO.

d) A baixa umidade DIFICULTA a prática de atividade física ao ar livre, já que afeta diretamente o sistema respiratório. ITEM INCORRETO.

e) O certo é CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE e ele também tem período de seca, quando há baixa umidade relativa do ar. ITEM INCORRETO.

Resposta: A

6. (SEGPLAN/GO - SEAP/GO - 2015)

Oficialmente o Brasil é dividido em 05 grandes regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Cada uma dessas regiões é formada por vários estados, sendo que o estado de Goiás faz parte da região Centro- Oeste,

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juntamente com:

a) Distrito Federal, Tocantins e Mato Grosso.

b) Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

c) Mato Grosso, Bahia e Tocantins.

d) Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia.

e) Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

RESOLUÇÃO:

A Região Centro-Oeste é formada por apenas três estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Distrito Federal também faz parte da Região, mas não é um estado.

Resposta: E

7. (IADES - CRF/DF - 2017)

Reservatórios do DF registram os níveis mais baixos da história

(21/09/2016) Os reservatórios de água que abastecem o Distrito Federal atingiram os níveis mais baixos na história neste período de seca.

A barragem de Santo Antônio do Descoberto, por exemplo, registrou, nesta quarta-feira (21), 38,6% do seu volume. O reservatório abastece dois terços da população do Distrito Federal.

Disponível em: <http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2016-09/reservatorios-do-df-registram-niveis-mais-baixos- da-historia>.Acesso em: 5 fev. 2017, com adaptações.

Com base nas informações do texto, é correto afirmar que o percentual da população do Distrito Federal que é abastecida pelo reservatório da barragem de Santo Antônio do Descoberto é, aproximadamente, igual a

a) 23%.

b) 26%.

c) 39%.

d) 67%.

e) 75%.

RESOLUÇÃO:

De maneira elementar, podemos dizer que 2/3 de 100% seja 66,66%, o que corresponde a aproximadamente 67%.

Resposta: D

8. (IADES - SES/DF - 2018)

A hidrografia do Distrito Federal (DF) é importante na organização das cidades, e vários aspectos são levados em consideração para a respectiva utilização. Com relação aos aspectos hidrográficos do DF, assinale a alternativa correta.

a) Algumas das principais bacias hidrográficas que cortam o DF são vitais para abastecer importantes bacias hidrográficas brasileiras, como a do São Francisco, a do Paraná e a do Tocantins-Araguaia.

b) O DF é rico em rios caudalosos e com grande potencial hidroelétrico.

c) A área do DF possui a lagoa Joaquim Medeiros, rica em volume d’água e que ocupa a área de Brazlândia.

d) O lago Paranoá foi construído originalmente com o objetivo de atender ao abastecimento de água para a população, sendo responsável pelo atendimento de Brasília integralmente.

e) O fenômeno hidrográfico de Águas Emendadas localiza-se na Região Administrativa do Gama, área com maior extensão em preservação do DF.

RESOLUÇÃO:

a) Item correto.

b) Os rios do Distrito Federal não são destaque pelo seu grande potencial hidroelétrico. Item incorreto.

Referências

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