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T A B A G I S M O 1-2

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Academic year: 2022

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COMBATE AO

TABAGISMO

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T A B A G I S M O

Após décadas, atualmente se vê avanços na conscientização mundial de que o tabagismo representa um risco à saúde, isto se deve ao resultado de políticas de controle do tabaco e campanhas de informação bem elaboradas.

No Brasil, o tabagismo é considerado problema de saúde pública e seu controle é realizado desde 1989, quando o Ministério da Saúde (MS) com o apoio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), iniciou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT)  .

Entre os anos 2009 e 2019 dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) apontam redução do tabagismo tanto em domicílio quanto em ambiente de trabalho. Os percentuais totais da redução passou de 11,9% para 6,6% entre homens e de 13,4% para 7,0% entre mulheres.

No entanto, a batalha para garantir um entendimento amplo dos riscos do tabagismo para a saúde está longe de ser vencida.  A população mundial está mais ciente de que o câncer de pulmão é um dos maiores riscos do tabagismo. Os fumantes têm 11 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão e não há um número mínimo seguro de cigarros por dia.

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1-    Estima-se que 40% a 50% dos fumantes ao longo da vida desenvolverão DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), sendo a doença pulmonar mais conhecida o enfisema;

2-      Há evidências que mulheres grávidas com asma que fumam têm agravamento do quadro asmático, o que representa riscos para mãe e bebê;

3-     Crianças expostas à fumaça do cigarro (fumantes passivos) têm o dobro da probabilidade de ter várias internações hospitalares, por provável comprometimento do trato respiratório e da imunidade;

4-      Fumantes têm mais chances de desenvolver tuberculose.

5-    Fumantes têm o dobro da probabilidade de desenvolver patologias cardíacas e o um risco maior de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

E X I S T E M V Á R I O S E F E I T O S S I S T Ê M I C O S

D E L E T É R I O S D O T A B A G I S M O A O O R G A N I S M O , E S T E S S Ã O A P E N A S A L G U N S :

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A O M S ( O R G A N I Z A Ç Ã O M U N D I A L D E S A Ú D E ) N A C O N V E N Ç Ã O - Q U A D R O D E C O N T R O L E A O

T A B A C O L I S T O U A L G U N S B E N E F Í C I O S S O B R E C E S S A Ç Ã O D O T A B A G I S M O :

Em 20 minutos: a frequência cardíaca e a pressão arterial diminuem para padrões mais saudáveis;

Em 12 horas: as taxas de monóxido de carbono reduzem para um nível de normalidade;

Em 02 semanas: a circulação sanguínea e função pulmonar melhoram;

Em 01 ano: o risco de desenvolver patologias cardíacas reduz pela metade em relação ao grupo de fumantes ativos.

Em10 anos: o risco de desenvolver câncer de pulmão reduz pela metade em relação ao grupo de fumantes ativos. E há também redução na probabilidade de câncer de boca, garganta, esôfago, útero e pâncreas;

Em 15 anos: o risco de desenvolver patologias cardíacas é igual ao de um não fumante.

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A epidemia de COVID-19 apresenta uma oportunidade ímpar de saúde pública para a cessação do tabagismo. Pois, fumantes têm maior risco de desenvolver COVID-19 e também maior risco de sofrer complicações graves de COVID-19. Isso se explica pelo fato que grande parte dos fumantes já apresenta sua capacidade pulmonar reduzida, pois são portadores de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

Embora os dados ainda estejam sendo compilados sobre os benefícios da cessação do tabagismo durante a epidemia de COVID- 19, já há evidências científicas que apontam que a cessação do tabagismo por 4 semanas ou mais reduz o risco de desenvolver COVID-19, bem como o risco de desenvolver  complicações do COVID-19.

Além disso, os fumantes costumam ter mais movimentos da mão até a face (em comparação com os não fumantes), tornando a transmissão viral mais provável.

Tais evidências da suscetibilidade dos tabagistas ao COVID -19 devem encorajar os fumantes e servir de orientação aos profissionais de saúde a orientar pacientes a pararem de fumar o quanto antes. Fumantes podem alcançar êxito, com mais facilidade, em abandonar o tabagismo quando acompanhados por equipe multiprofissional especializada de apoio, controle e cessão ao tabagismo.

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1 Instituto Nacional de Câncer (INCA). Política Nacional de controle do tabaco: relatório de gestão e progresso 2011-2012. Rio de Janeiro:

INCA; 2014. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_controle _tabaco_relatorio_gestao.pdf. Acesso em: 18 de agosto de 2020.

2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel): estimativas sobre frequência e distribuição sócio demográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em:

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/25/vigitel -brasil-2018.pdf. Acesso em: 07 de agosto de 2020.

3 Jayes L.; Haslam PL.; Gratziou CG.; et al. SmokeHaz: revisões sistemáticas e meta-análises dos efeitos do tabagismo na saúde respiratória . 2016; 150 (1): 164– 179. doi: 10.1016 / j.chest.2016.03.060. Acesso em: 18 de agosto de 2020.

4 Boffetta P.; Clark S.; Shen M.; Gislefoss R.; Peto R.; Andersen A.

Nível de cotinina sérica como preditor de risco de câncer de pulmão.

Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2006; 15 : 1184-1188.doi: 10.1158 / 1055-9965.EPI-06-0032. Acesso em: 07 de agosto de 2020.

5 Knobel E. Pneumologia e Fisioterapia Respiratória. Editora Atheneu, 2004.

6 OMS (Organização Mundial de Saúde). Convenção- Quadro de Controle ao Tabaco. Díspónivel em : https://www.who.int/fctc/en/.

Acesso em: 07 de agosto de 2020.

7 Vardavas CI.; Nikitara K. COVID-19 e o tabagismo: uma revisão

sistemática das evidências . TobInducDis. 2020; 18 (3): 20. doi:

10.18332 / tid / 119324. Acesso em: 07 de agosto de 2020.

REFERÊNCIAS

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UFRRJ.

Estamos em trabalho remoto e disponíveis

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