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Arq. Bras. Oftalmol. vol.65 número6

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Academic year: 2018

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Arq Bras Oftalmol 2002;65:607 Vários acontecimentos, muito auspiciosos, têm

enalteci-do os Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, ultimamente, a ponto de nos deixar orgulhosos pelo trabalho realizado e confiantes de que mais outras conquistas hão de se realizar. Entre essas condições mais recentes de maior relevo estão a da integração à SciELO (Scientific Electronic Library Online), que disponibiliza internacionalmente nossa publicação, con-ferindo-lhe um inequívoco aval de qualidade; a da incorpora-ção a mais uma base de dados bibliográficos, a Periodica (Índice de Revistas Latino-americanas em Ciência) e ao diretório Latindex (Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal); a conclusão da recuperação da memória de todo o material dos números anteriores dos A.B.O. garan-tindo-se o acesso, via discos digitais, a resumos das publica-ções, autores e descritores de 1938 a 1985 (de 1986 até 2000 estão disponibilizados os textos completos); a feitura de cópias xerográficas “de segurança” para a coleção completa das publicações e sua doação às principais bibliotecas brasi-leiras, para a sua guarda e cuidados (vários dos primeiros volumes foram achados únicos ou raridades); e, do ponto de vista funcional, a superação de uma crônica condição de exigüidade de prazos entre o fechamento editorial de um número e sua distribuição. (Ao contrário, agora trabalhamos com uma folga de margem tão ampla que já começa a preo-cupar, exigindo novas soluções.). Tais conquistas são con-seqüências de um quadro mais amplo de servidores e de uma sistemática de trabalho impulsionada por eficiência e en-tusiasmo crescentes. Tudo sustentado por um decidido e incondicional apoio do C.B.O. do qual, aliás, os A.B.O. se tornaram patrimônio de valor incalculável, a “pedra” de sua coroa, em celebérrima solenidade ocorrida em setembro de 2000, no Congresso de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, em Natal. Então oficializava-se “de jure” o que já era realidade “de facto”, confirmando o que se anunciara em outra emocionante cerimônia (em fevereiro do mesmo ano, em São Paulo, no Simpósio Moacyr Álvaro) .

Mas de todas as glórias já vivenciadas, a da melhora de qualidade da análise editorial (da qual é fator fundamental a consciência de valor assumida por nossos conselheiros edito-riais, efetivos e “ad hoc”) torna-se, certamente, a mais signifi-cativa, por revelar a verdadeira fórmula de que se faz os

E D I T O R I A L

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A.B.O.: autores mais revisores mais editoria científica, igual a qualidade substantiva ao leitor.

Um exemplo bem ilustrativo da adesão desses nossos cola-boradores à causa dos A.B.O. é o que foi dado pelo compareci-mento maciço deles ao curso oferecido no Congresso de Pre-venção da Cegueira e Reabilitação Visual, em Pinhais (Grande Curitiba), sobre “Processos Editoriais”. Tratava-se de uma peça do projeto de formação de quadros da editoração científica brasileira, mais especificamente de nossos oftalmólogos, para que cada vez mais se aperfeiçoem os processos dos A.B.O. Significativas, igualmente, foram as demonstrações de apreço ao curso dadas pelos que não puderam a ele comparecer, justi-ficando suas ausências e as lamentando pela falta do dom da ubiqüidade (posto que deveriam atender a compromissos de exposição, em outras salas, no mesmo horário).

Credite-se boa parte desse bom sucesso ao gentil e pronto atendimento dos organizadores do Congresso a nosso pedido de mudança do horário para o qual estava preliminarmente programado o curso: tarde do último dia, em sessão cujos comparecimentos não seriam tantos, obviamente. Na verdade, o pedido foi cuidadosamente encaminhado por nossa asses-soria jurídica (S. J. Bechara) mostrando, com propriedade, as razões da mudança requerida: não se repetissem as in-conveniências dos horários de cursos anteriores da revista nos nossos Congressos.

Uma aposta, sim! Mas graças a todos, vitoriosa. Faltou, foi pena, tempo para debates, condição que, por certo, será corri-gida no futuro. Mas, positivamente, o que prevaleceu foram comentários estimulantes, numa participação entusiasmada de interesse às exposições, que se estendeu para fora da sala, terminado o tempo. O que se viu e sentiu é que a reação dos assistentes superou a ação dos apresentadores, afrontando as leis da expectativa sobre a temática e suas possíveis moti-vações, mas comprovando a crença de que quando se faz por amor, recebe-se mais do que se dá.

Referências

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