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SEMINÁRIO DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE PALESTRANTES:

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Academic year: 2021

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SEMINÁRIO DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE PALESTRANTES:

Ane Marie da S. Bender – Diretora Substituta do departamento de regulação e gestão do trabalho na saúde/SGTES/MS.

Marcelo Bessa Freitas- Secretário Adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde da SMS de Natal/RN.

Patricia Araújo Bezerra- Coordenadora Geral das Ações estratégicas do departamento de gestão na educação na Saude- SGTES/MS

Maria Aparecida de Souza- Secretária Municipal de Saúde de Caruaru/Pe Rodrigo Cariri- Médico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pernambuco/Caruaru.

As atividades iniciaram ás 09:20, com formação de mesa, composta pelo participantes á cima bem como pelo coordenador, o mesmo seguiu informando as regras para o debate, esclareceu sobre os objetivos a serem atingidos, e passou a palavra a Ane Marie da S. Bender.

Ane Marie da S. Bender, iniciou sua fala, saudando a todos , esclareceu sobre o Premio INOVASUS, remontou sobre o histórico, apresentou os objetivos do prêmio que é identificar, reconhecer, valorizar e premiar experiências locais na gestão do trabalho no âmbito do sus ,fomentar discussões e implantar projetos bem como troca de experiências, este prêmio foi criando em 2011 e até 2014 premiou cerca de 77 experiências inovadoras, bem como apresentou 9 temas pensado para este projeto.

Como resultados específicos em relação ao prêmio, foram: identificação e sistematização de experiências exitosas, publicação dos livros com as iniciativas premiadas, apresentação das iniciativas inovadoras nos encontros regionais de gestores, salientou que o Ministério da Saúde é o coordenador do projeto e os estados e municípios são os executores. No ano de 2015, houve a inserção do tema gestão da educação na saúde, premiando projetos nas modalidades de Educação Permanente e gestão do trabalho. Ressaltou a implantação do laboratório de inovação que é um espaço para produção de evidências.

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Esclareceu que o benefício que é repassado aos municípios é avaliado por uma banca avaliadora, e o repasse é realizado por fundo financeiro, e o prêmio é colocado de forma a estimular práticas inovadoras.

A mesma encerrou sua fala, enfatizando a dificuldade de trabalhar em gestão do trabalho, tendo em vista sua complexidade, mas que este é um campo importante e estratégico para o SUS.

Ao final, o coordenador ressaltou a importância do compartilhamento de ações que por ventura estejam acontecendo nos municípios, e a importância de inovar práticas, pontuou das dificuldades, e resistências enfrentadas por parte da educação em saúde permanente, e saber das premiações e uma forma de estimulo que por muitas vezes não e valorizado pela própria gestão, em seguida o mesmo passou a palavra ao palestrante Marcelo Bessa.

Marcelo Bessa:

O mesmo reiterou das dificuldades em implantar a educação permanente, e tem por formação a enfermagem, mostrou a necessidade da militância com relação a educação permanente no trabalho , falou de suas experiências profissionais, assumiu cargo de secretário adjunto da secretaria de gestão do trabalho e educação em saúde, desde que assumiu o mesmo relata que foi modificando o organograma da secretaria de saúde de seu município criando a secretaria de gestão do trabalho e da educação permanente. Relata a importância dos secretários junto aos gestores para que os mesmos entendam o plano de gestão do trabalho e pactuem este plano de forma a conhecer e apostar na idéia.

Explanou sobre as leis , que embasam o desenvolvimento de educação permanente.

Mostrou a necessidade de estar presente nas unidades, identificando as necessidades e verificando o trabalho realizado. Afirmou a necessidade de ampliar sobre saúde do trabalhador pois, não adianta ter um plano, de educação permanente, sem também cuidar dos trabalhadores, fortalecendo a relação ensino - serviço, percebeu que com esta experiência de ensino nos estágios, havia uma maior interação do ensino com a gestão, conseguiu ainda que estes fossem parceiros. E com isto, novas experiências tem se mostrado eficientes como exemplo citou a da qualificação dos preceptores. Citou as leis que

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embasam este processo, e considerou a importância do controle social. Trouxe os instrumentos, formulários, e termos de serviço que são utilizados nas atividades, afirmou ainda que a avaliação possibilitou um avanço considerável no planejamento das ações.

Encerrou sua fala, afirmando que ainda existem muitos desafios, dentre elas a institucionalização nas unidades do plano de educação permanente.

O coordenador passou a palavra para Patricia Bezerra.

Patricia Bezerra: iniciou sua fala enaltecendo que as inovações são instrumento de aproximação do serviços de saúde das unidades de saúde e a gestão.

Afirmou a importância de qualificar as unidades para receber estudantes,citou sobre os projetos que iriam ser apresentados de forma superficial, e na necessidade de aprofundamento seria feito a posteriori.

O primeiro projeto apresentado foi o PET saúde Graduasus, que visa o fortalecimento de ações de integração entre serviço e unidade. O segundo projeto apresentado foi o INOVASUS que atualmente além de premiar na gestão de educação permanente, passou também a gestão do trabalho, mostrou ainda a forma de avaliação para o processo seletivo neste processo. Em seguida, apresentou sobre o COAPES, que é uma estratégia do Ministério da Saúde, cujo objetivo é garantir acesso a estudantes em instituição organizada e qualificada, listou conteúdo obrigatório e contratualização COAPES. Quanto ao VERSUS, esta é uma estratégia de aproximação de estudantes com os serviços de saúde, acontece de forma a inserir uma vivencia e imersão desses. Geralmente acontecem duas vezes ao ano, informou o número de estudantes inseridos, e os produtos gerados com este projeto de vivencias. Já o TELESSAUDE, entende como aproximação da instituição e da gestão, sendo uma forma de aproximar e integrar serviços, de forma a melhorar e qualificar o SUS bem como aproxima os atores no território, citou como exemplo o 0800, que qualquer médico e enfermeiro da Atenção Básica, pode retirar suas dúvidas, e desta forma além de qualificar o profissional, também torna a Atenção Básica mais resolutiva, mostrou os benefícios do projeto, bem como números que justificam a evidencias. Por sua vez, o AVASUS, que é um ambiente virtual de aprendizagem do SUS, uma forma de educação a distância gratuita, que disponibiliza ofertas

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educacionais para usuários, profissionais e serviços. Sobre o PORTAL SAUDE BASEADO EM EVIDENCIAS, afirmou que este contém conteúdo on line atualizados, que buscam, atualizar profissionais de saúde, entendendo como importante conhecer praticas que apresentam evidencias cientificas. Já a COMUNIDADE DE PRÁTICAS é um espaço on line onde usuário, profissionais e gestores, a ideia é que nesta plataforma virtual esses possam trocar experiências. Por último, apresentou SUSCONECTA que consiste em uma plataforma digital integrada com foco na curadoria, destacou o empenho do Ministério da Saúde em espaços virtuais, é um portal de conhecimento, sendo dessa forma um ambiente de trocas, mostrou um pouco do site, a ideia é de que este seja um portal grande e que contenham vários assuntos relacionados a saúde, e que seja um instrumento eficaz de busca. Seguindo com os trabalhos o coordenador deu a palavra para Maria Aparecida.

Maria Aparecida: Iniciou fazendo uma contextualização da cidade de Caruaru, trouxe aspectos de localização e configuração da rede de saúde, afirmou que neste município há uma gestão dupla de alguns serviços, mostrou a dificuldade de constância de profissionais na Atenção Básica, e é uma estrutura organizacional com dificuldades de integração, afirmou que essas dificuldades foram superadas com a chegada do curso de medicina e o projeto mais médicos, que possibilitou uma mudança nesse cenário de inconstância de profissionais.

Com a nova proposta, que seria implantada no município observou-se a necessidade de validar pelo controle social, este modelo é centrado na atenção básica com o objetivo de integrar melhor as redes as equipes de saúde são frutos de concurso, PROVAB e do Mais Médicos.

No início houve a necessidade de educação permanente, pois o projeto do Mais Médicos não era muito bem aceito por parte de outros profissionais, o que fez com que a educação permanente fosse estendida a todos os profissionais este momento contou com o apoio da Universidade federal do Pernambuco. Logo após a mesma explanou sobre o Projeto nascer bem CARUARU, que originou- se da insatisfação da população quanto ao atendimento, por outro lado houveram resistências dos profissionais na mudança na forma de trabalho, em busca de solucionar estas resistências o município em conjunto com parcerias

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financiaram uma visita ao Hospital Sofia Feldmam, no intuito de mudar a forma de atender, e que a partir dessas experiências, houve uma maior integração de ensino - gestão.

Em seguida a mesma relatou sobre sua experiência com a IMPLANTAÇÃO DO NOA, que objetivou a implantação de médicos reguladores, de protocolos de acesso, educação permanente, integração entre atenção básica e especializada e o fortalecimento do cuidado, e que a partir deste projeto houve uma diminuição na fila de espera, mas que não significa dizer que há uma oferta ideal, mas sim uma melhor gestão dos serviços e atendimentos a consulta especializada.

Afirmou que com a chegada, das universidades houve uma parceria de mão dupla, que ao passo que as instituições de ensino fossem inseridas nos serviços de saúde houvesse uma troca, de educação permanente, capacitando os que estão na assistência. Dessa forma, havendo a criação do Sistema Integrado Saúde Escola do SUS –SISESUS, que é composto pela gestão do SUS, instituições do ensino e usuários do sistema único de saúde. Relatou a implantação da residência de medicina de família e comunidade e da residência multiprofissional, esta é uma residência que acontece de forma inovadora, pois com esta equipe é composta por 10 profissões (biomedicina, educação física, enfermagem, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia, saúde coletiva e serviço social) esta forma de trabalho se difere do NASF, pois esta não é uma equipe de apoio, e sim uma equipe de saúde inserida em uma única comunidade, com ações permanentes, esta é uma aposta, pois apesar de ser uma unidade escola, tem demonstrado ações efetivas. Mas, que há uma dificuldade de custeio. Atualmente, está em estudo a implantação do COAPES no município.

Finalizou sua fala afirmando sua preocupação quanto ao financiamento do SUS, pois há uma grande dificuldade com o subfinanciamento, e que este não é um problema de gestão apenas.

O coordenador passou a fala para Rodrigo Cariri.

Rodrigo Cariri, que deu continuidade, o mesmo iniciou a sua fala agradecendo, e salientou a importância do congresso, afirmou que o que acontece na cidade de Caruaru, nada mais é que uma obrigação e necessidade de trabalho.

Conceituou sobre integração ensino-servico, afirmou que e só e possível fazer

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integração de serviços distintos, e que a partir do entendimento de que o problema do SUS é também um problema de formação, e que o problema de formação é também um problema do SUS, a partir desse entendimento puderam ser realizados intervenções efetivas, a partir de um enfrentamento formativo.

Com esta visão os alunos de medicina puderam adentrar as unidades de saúde desde o primeiro semestre, pois o foco do aprendizado era gerar um ambiente problematizador de ensino, e que os professores necessariamente deveriam ser profissionais da própria unidade. Por fim este finalizou sua fala dando a palavra ao coordenador que abriu para perguntas.

Leandro, de pelotas no Rio Grande do Sul, indagou sobre a tendência do TELESAUDE e ao fato de existir dois departamentos no Ministério da saúde que regulam a questão deste junto aos estados. A Sra. Patricia que não existe mais financiamentos para novos núcleos, que não há problemas, com relação a dupla regulação o Sr. Leandro, ainda fez considerações sobre o prêmio INOVASUS.

A Sra. Joana Batista Oliveira Lopes, Cirurgiã dentista e presidente da federação nacional dos odontologistas e conselheira nacional de saúde, e conselheira estadual de saúde do estado da Paraiba, questionou a sra. Maria Aparecida, sobre quanto os trabalhadores recebem para prestar preceptoria. A mesma informou que em relação a preceptoria há um grande número de profissionais habilitados na própria formação, e que estes profissionais são replicadores.

Afirmou ainda a existência de uma PEC que irá pagar aos preceptores. Um usuário, que decidiu não se identificar, questionou sobre como manter o vinculo equipe/usuário quando esta é realizado por residente, já que os mesmos são substituídos no final do curso. A Sra. Maria Aparecida afirmou que a alternância de profissionais dos projetos estruturados, não prejudica o trabalho. A sra Camilia, secretária de Saúde executiva de Pernambuco, perguntou como é a modelagem de preceptoria para a unidade de saúde escola? E quais são os tipos de contrapartida , se existia algum critério para essa contratualização e se as mesmas foram formalizadas?

Quanto a precarização dos pagamento dos profissionais, explanou do concurso, e que não há dificuldades em relação a isso. Destacou a fragilidade da questão formal dessa equipe escola.E que esse modelo de equipe escola, já e uma modalidade discutida pelo Ministério da Saúde . Mas que não sabe como esta

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essa discussão a nível federal, e que o custeio dos profissionais é de responsabilidade das residências.

Rodrigo Cariri, complementou que apesar de disponibilizar todas as capacitações oferecidos pelo ministério da saúde, elas ainda são incipientes. E que o núcleo de educação permanente, é livre da folha de pagamento e que a nível federal não é dado a devida importância a este setor.

Um trabalhador do SUS, que não se identificou indagou o sr. Marcelo Bessa, sobre quais estratégias podem ser pensadas, considerando as precárias condições de trabalho e a falta de sensibilização por parte de alguns gestores?

Para o palestrante tem que se pensar na saúde do trabalhador, não adianta ter plano de educação permanente sem mudar os processos de trabalho, implantação de concurso público e revisão de PCCS. E problematizou: como trabalhar projeto de educação permanente, se não cuidamos dos nossos locais de trabalho.

O coordenador encerrou os trabalhos, agradecendo a oportunidade e a participação de todos.

RELATORAS:

Ana Karine Castelo Branco de Paula Gomes Degiane Ledo Temóteo

Referências

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