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INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO FOLIAR COM FÓSFORO NA QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA

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INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO FOLIAR COM FÓSFORO NA QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA

CAMILA GIANLUPI JOÃO MIGUEL AZEVEDO

DOURADOS

MATO GROSSO DO SUL

2018

(2)

QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA

CAMILA GIANLUPI JOÃO MIGUEL AZEVEDO

ORIENTADORA: PROFª. DRª. TATHIANA ELISA MASETTO

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal da Grande Dourados como parte das exigências do curso de Graduação para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo(a).

DOURADOS MATO GROSSO DO SUL

2018

(3)
(4)
(5)

AGRADECIMENTOS

À Deus, pelo dom da vida e por ser o grande responsável por todas as vitórias que alcançamos.

À Universidade Federal da Grande Dourados, em especial a todo o corpo docente do curso de Agronomia, pelos conhecimentos transmitidos com sucesso e pelo esforço em formar bons profissionais.

À nossa orientadora Prof

a

. Dr

a

. Tathiana Elisa Masetto, além de ser uma excelente profissional, sempre usou de paciência e humildade para orientar este trabalho, além de nos transferir o entusiasmo pela área de Tecnologia de Sementes.

À nossa família, em especial os nossos pais, por todo o zelo pela nossa educação, por desejarem a todo momento o nosso melhor e por nunca medirem esforços para nos auxiliarem a alcançarmos os nossos sonhos.

Aos nossos amigos Beatriz de Oliveira Teixeira, Eduardo Rotermel Grando, Leonardo Tirloni, Lysian Winckler, Michel Arruda, Marcelo Campos e Pablo Alan Frey, por nos auxiliarem a realizar o trabalho, por toda a troca de conhecimento e todo auxílio emocional.

À Sementes Guerra e ao laboratório de Fitopatologia da UFGD, em nome de Cesar Pedro Hartmann Filho e Paulo Henrique Nascimento, por nos ter cedido o espaço e por nos auxiliarem a realizar os tratos culturais, o que tornou possível o nosso experimento.

Aos membros da banca de qualificação.

(6)

SUMÁRIO

RESUMO ... v

ABSTRACT ... vi

INTRODUÇÃO ... 1

REVISÃO DE LITERATURA ... 3

A CULTURA DA SOJA ... 3

ADUBAÇÃO COM FÓSFORO E PRODUÇÃO DE SEMENTES .... 4

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES ... 7

MATERIAL E MÉTODOS ... 10

TEOR DE FÓSFORO NA SEMENTE ... 12

COMPONENTES DE PRODUÇÃO ... 13

QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES ... 13

Teor de água ... 13

Primeira Contagem ... 13

Teste de Germinação ... 14

Índice de velocidade de germinação (IVG) ... 14

Índice de velocidade de emergência (IVE) ... 14

Emergência a campo ... 14

Teste de Tetrazólio ... 14

Comprimento de Plântulas ... 15

Massa Fresca de Plântulas ... 15

Massa Seca de Plântulas ... 15

Teste de frio ... 15

Teste de envelhecimento acelerado ... 16

Delineamento experimental para análise de sementes ... 16

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 17

CONCLUSÃO ... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 24

(7)

RESUMO

O fósforo é um dos macronutrientes mais limitantes à produtividade da soja, e pode influenciar na qualidade fisiológicas das sementes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação foliar com fósforo aplicada em diferentes estádios de desenvolvimento na produtividade e na qualidade fisiológica de sementes de soja cultivar M6410 IPRO. Foi avaliada a influência do adubo foliar fosfatado Quimifol P30W em três diferentes estádios de desenvolvimento (V5, R2, R4) na dose de 2,0 l ha.

Os parâmetros de produção analisados foram: peso de mil sementes, número de vagens, porcentagem de vagens não granadas, número de sementes por vagem e produtividade.

A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio da germinação, primeira contagem, índice de velocidade de germinação e emergência, emergência a campo, teste de tetrazólio, desempenho de plântulas, teste de frio e envelhecimento acelerado. Os componentes de produção de sementes de soja não foram influenciados pelas épocas de aplicação de adubo foliar com fósforo. A aplicação nos estádios V5+R2+R4 proporcionam sementes com elevada germinação e vigor determinado pelas avaliações de primeira contagem, índice de velocidade de germinação, massa seca de raiz e comprimento de parte aérea.

Palavras-chave – Glycine max; Adubação fosfatada; Germinação; Vigor; Aplicação

foliar.

(8)

ABSTRACT

Phosphorus is one of the most limiting macronutrient for soybean productivity, and it may influence the physiological quality of seeds. The focus of this study was to evaluate the effect of foliar fertilization with phosphorus used in different plant stages in productivity and physiological quality of soybean seeds cv. M6410 IPRO. The influence of Quimifol P30W foliar fertilization was measured in three different plant stages of development (V5, R2, R4) and the dose was 2,0 l ha. The crop parameters analyzed was weight of thousand seeds, number of pods, rate of empty pods, number of seeds per pods and productivity. The physiological quality of seeds was evaluated by germination, first score, rate of germination speed and emergence speed, field conditions emergence, tetrazolium test, seedlings performance, cold test and accelerated aging. The yield components of soybean seeds were not influenced by the period of foliar fertilization application with phosphorus. The application on V5+R2+R4 stages provided seeds with high germination and vigor determinated by the first score, rate of germination speed and length of aerial part.

Keywords – Glycine max; phosphate fertilization; Germination; Vigor; Foliar

application.

(9)

INTRODUÇÃO

O setor do agronegócio brasileiro possui grande participação na economia nacional e uma das grandes responsáveis pelo crescimento deste setor é a cultura da soja, que proporciona ao país o título de maior exportador global da oleaginosa, alcançando a produção de 114 milhões de toneladas na safra 2016/17 (CONAB, 2017a).

Dentre os diversos fatores que contribuem para o sucesso da lavoura de soja, um dos mais importante deles é a utilização de sementes com elevada qualidade, que geram plantas de alto vigor e que terão um desempenho superior no campo. A qualidade fisiológica elevada permite o acesso ao máximo potencial genético, com as garantias de qualidade e tecnologias de adaptação nas diversas regiões, além de melhor suportarem as situações adversas encontradas no ambiente onde foram inseridas, assegurando maiores produtividades. Portanto, o estabelecimento da lavoura de soja com sementes da mais alta qualidade é de fundamental importância (FRANÇA NETO et al., 2016).

Além disso, com o aumento da demanda mundial de alimentos, o grande desafio da produção de grãos está em otimizar os recursos necessários para atingir maiores produtividades, exigindo insumos que proporcionem a obtenção de produtos com qualidade elevada. Nesse sentido, vale ressaltar a importância da qualidade da semente de soja utilizada para alcançar elevada produtividade, pois a mesma é responsável pelo estabelecimento da cultura no campo, fator muito importante para enfrentar os estresses bióticos e abióticos e garantir alto rendimento final (PESKE et al., 2012).

Associado a sementes de qualidade, outro fator que interfere tanto na produtividade quanto nos aspectos qualitativos do material a ser obtido é o manejo adequado do campo de produção, dando ênfase na adequada nutrição das plantas (MARIN et al., 2015).

A produção de sementes de soja pode ser afetada negativamente pela falta de fósforo (SALVAGIOTTI et al., 2013), sendo esse nutriente de grande importância para o desenvolvimento e alto rendimento da cultura da soja. Embora a exigência seja pequena, as adubações costumam ser elevadas devido à baixa disponibilidade e à alta fixação deste nutriente nos solos cultivados com soja no Brasil.

No Brasil, as fontes de fósforo mais utilizadas são os fosfatos totalmente

acidulados (superfosfato simples e superfosfato triplo), os fosfatos de amônio

(10)

(monoamônio fosfato – MAP e diamônio fosfato – DAP) e os termofosfatos (termofosfato magnesiano). No entanto, a disponibilidade dos fosfatos está relacionada com o pH do solo, e quando este se apresenta ácido, o P oriundo dos fertilizantes tende a precipitar-se com alumínio (Al), ferro (Fe) ou cálcio (Ca), ou ainda ser adsorvido à superfície de partículas de argila e dos óxidos de Fe e Al. Assim, a escolha do fertilizante fosfatado ideal está relacionada tanto com a fonte utilizada quanto com as características do local, como tipo de solo e teor de argila. (LOPES et al., 2004;

RESENDE & FURTINI NETO, 2007).

Grande parte dos solos dos cerrados no Brasil, onde está a maior área ocupada com a cultura da soja, apresentam acidez moderada (RESENDE & FURTINI NETO, 2007), que pode reduzir a disponibilidade de fósforo para a cultura. Além disso, a aplicação de fertilizantes em contato próximo às sementes durante as operações de plantio pode ocasionar a fitotoxidez, pois muitas vezes os produtores não estão devidamente equipados para separar o fertilizante das sementes, determinando o aparecimento dos efeitos fitotóxicos (SALVAGIOTTI et al., 2013).

Na produção de sementes de soja a adubação com fósforo é normalmente aplicada no solo, sendo a aplicação foliar recomendada como tratamento suplementar.

De acordo com Fageria (2009), a solução de fertilizante foliar é absorvida através das cutículas das células epidérmicas, as quais são permeáveis até determinada extensão, e também poderia ser absorvida através dos estômatos.

Neste contexto, torna-se interessante verificar se a aplicação foliar com fósforo influencia na produtividade e na qualidade fisiológica das sementes de soja produzidas e quais seriam os estádios de desenvolvimento da cultura em que a aplicação do nutriente via foliar seria mais eficiente para obter sementes de soja com elevado potencial fisiológico.

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação

foliar com fósforo aplicada em diferentes estádios de desenvolvimento na produtividade

e na qualidade fisiológica de sementes de soja.

(11)

REVISÃO DE LITERATURA

A CULTURA DA SOJA

A soja é considerada a principal aleuro-oleaginosa cultivada no mundo e a principal commodity do agronegócio brasileiro. A massiva utilização na indústria alimentícia (in natura e óleo), na fabricação de ração animal através do farelo da soja e no biodiesel estimulam constantemente o desenvolvimento de técnicas para aumentar a produtividade dos grãos (SEGALIN et al., 2013; APROSOJA, 2018).

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, em razão de aumentos na produção desta cultura. O incremento médio de 35,5 kg ha

-1

ano

-1

na produtividade, entre 1976/77 até 2010/11, foi proporcionado principalmente pelo melhoramento genético e a expansão na área de cultivo. (CONAB, 2017b).

Dentre os maiores estados brasileiros produtores de soja estão Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul, os quais, somados, responderam por 76,6 milhões de toneladas, ou 77% da produção nacional do grão na temporada 2015/16. Representado como quinto maior estado produtor de soja no país, o Mato Grosso do Sul apresentou na safra 2016/17 a produção de aproximadamente 8,6 milhões de toneladas e produtividade média de 3.400 kg ha

-1

(CONAB, 2017a).

Na busca por maiores produtividades, a semente se encontra como insumo de grande valia, pois ela é a responsável pela transferência das inovações tecnológicas e da genética resultante do melhoramento tradicional até o campo, fazendo com que a planta expresse todo seu potencial juntamente com toda a tecnologia disponível para o manejo da cultura (PESKE, 2009b; TANCREDI & SEDIYAMA, 2013).

Nesse sentido, independentemente do sistema de cultivo, a soja é uma das

espécies que merecem mais atenção, quando se considera o nível de exigência dos

produtores quanto à qualidade das sementes. Os quatro componentes básicos da

qualidade das sementes (genético, fisiológico, físico e sanitário) apresentam importância

equivalente, mas o potencial fisiológico tem recebido maior atenção da pesquisa, talvez

porque o estabelecimento do estande constitui base sólida para a obtenção de alta

produtividade e por constituir a primeira oportunidade para que o produtor avalie “in

loco” o desempenho inicial das sementes adquiridas (MARCOS-FILHO, 2013).

(12)

Sementes de alta qualidade devem conter características desejáveis de qualidade como: boa germinação e vigor, pureza física, qualidade sanitária e alta pureza genética, esta última devendo apresentar distinguibilidade das demais cultivares, homogeneidade fenotípica e estabilidade na performance dos caracteres de uma geração para outra (SEDIYAMA et al., 2013).

Dentre as etapas do processo produtivo da soja destaca-se a semeadura, que corresponde a 54,8% do custo de produção. Esta operação engloba a semente, o tratamento da semente (fungicida e inseticida), a inoculação, o adubo, o micronutriente e a operação agrícola. A semente é responsável por 8,2% do custo total quando convencional e por 8,7% quando transgênica, portanto, a utilização de sementes com elevada qualidade diminui custos de replantio e bom estande inicial, o que pode garantir maiores produtividades (RICHETTI, 2012).

A produção de sementes de soja de elevada qualidade é um desafio para o setor sementeiro, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Nessas regiões, a produção desse insumo só é possível, mediante a adoção de técnicas especiais que assegurem os atributos físicos, fisiológicos, sanitários e genéticos. A não utilização dessas técnicas poderá resultar na produção de semente com qualidade inferior, que, caso semeada, resultará em severos problemas com a implementação da lavoura e em possíveis reduções de produtividade (FRANÇA NETO et al., 2016).

ADUBAÇÃO COM FÓSFORO E PRODUÇÃO DE SEMENTES

As técnicas de manejo adotadas pelos produtores de sementes são fundamentais para a obtenção de sementes com qualidade elevada. Uma das práticas mais importantes é a adequada nutrição das plantas (MARIN et al., 2015). Segundo Tancredi & Sediyama (2013), a qualidade da semente é afetada pela sua constituição genética, seguido dos tratos culturais e pelos fatores do ambiente, desde sua formação até a pós-colheita.

A acumulação de nutrientes na soja inicialmente se destina aos órgãos vegetativos (folhas, hastes, pecíolos e raízes) e, a partir do florescimento, os nutrientes começam a se acumular nos órgãos reprodutivos, ou seja, vagens e sementes.

(CARVALHO & NAKAGAWA, 2012; NOGUEIRA et al., 2013).

O fósforo é um dos macronutrientes essenciais para a soja, sendo

considerado como um dos mais limitantes à produção agrícola em solos da Região do

(13)

Cerrado, onde a disponibilidade desse elemento é muito baixa em condições naturais, fazendo-se necessário grandes quantidades de fertilizantes para elevação de produtividade (BROCH & RANNO, 2012; TANCREDI & SEDIYAMA, 2013).

O fósforo encontra-se principalmente nos seguintes compostos: ésteres de carboidratos como trioses, pentoses, hexoses, heptoses e fosfatos, responsável pelo desdobramento respiratório dos açúcares (“máquina metabólica da célula”);

nucleotídeos (síntese de proteínas, código genético), RNA e DNA; fosfolipídeos (lecitina); ácido fítico (fitina) e seus sais de Ca e Mg (reserva de P na semente, necessário para o metabolismo das plantas jovens); fosfatos de adenosina (AMP, ADP, ATP). Ele é utilizado ainda na nutrição das bactérias fixadoras de N

2

e absorção ativa dos nutrientes do solo (MALAVOLTA, 2004; SFREDO, 2008).

É observado também que o fósforo possui interações com outros nutrientes essenciais à cultura da soja; de acordo com Marin et al. (2015), o fósforo utilizado na semeadura foi responsável pelo aumento de teores de fósforo, ferro e zinco nas sementes produzidas. O fósforo é um componente essencial no metabolismo do nitrogênio para as plantas e, portanto, está associado ao metabolismo de proteínas. De acordo com Han et al. (2014), a escolha de cultivares de soja associada aos níveis de aplicações de fósforo podem aumentar as concentrações de globulinas durante o desenvolvimento de sementes de soja.

A soja absorve pouco do nutriente, em torno de 7,0 kg a 15 kg de P

2

O

5

para produzir uma tonelada de grãos e sua disponibilidade para a cultura deveria ser proporcionada durante sua quase totalidade já que a época em que a planta é mais exigente em fósforo ocorre desde a fase de intenso crescimento vegetativo até o final do ciclo (V4 a R6) com absorção de aproximadamente 0,2 kg ha

-1

dia

-1

, e mais precisamente, 60% da exigência ocorre após o florescimento e é praticamente todo destinado para as sementes (ROSOLEM, 1982; LANTMANN & DE CASTRO, 2004;

PROCHNOW et al., 2010).

Segundo Sfredo (2008), a absorção de nutrientes na soja é crescente até atingir o ponto de máximo acúmulo, que é de 75 dias após a emergência. Após isso, o acúmulo é decrescente, devido à translocação dos nutrientes para os grãos em formação.

A maior velocidade de absorção ocorre aos 45 dias, no início da floração das plantas. O

período de máximo acúmulo se encontra entre a floração ao enchimento das vagens e

constitui o “período crítico” da cultura, onde fatores adversos como estiagem, carência

nutricional, ataque de pragas e doenças podem reduzir drasticamente a produção de

(14)

grãos. Nessa época, a quantidade extraída corresponde a 52% da quantidade máxima acumulada.

Trigo et al. (1997) realizaram estudos mostrando que o conteúdo de P da semente foi responsável por um aumento significativo no rendimento de plantas de soja cultivar BR-16. O conteúdo de P na semente foi responsável por um aumento significativo na matéria seca de plântulas aos 21 dias, na altura de plantas, no número de vagens e no número de sementes por planta; esses dois últimos relacionados diretamente com o rendimento. Concentrações mais elevadas de P nas sementes de soja proporcionariam maior disponibilidade de energia para as atividades metabólicas da semente, o que levaria ao maior crescimento inicial das plântulas e ao desenvolvimento maior e mais rápido do sistema radicular, resultando no aumento da absorção de nutrientes e, consequentemente, na capacidade produtiva da planta.

Peske et al. (2009a), ao testar duas fontes de fósforo aderidas às sementes de soja (fitina e fosfato bicálcico) com quatro doses cada (0,0g, 0,7g, 1,4 e 2,1g / 100g de semente) e solo com alta e baixa disponibilidade de fósforo, constatou que o recobrimento de sementes aumentou a produtividade de acordo com o aumento das doses utilizadas, sendo que a dose de 21g de ácido fítico kg

-1

sementes aumentou a produtividade acima de 14%. Sementes de soja com alto teor endógeno e recobertas com fósforo apresentaram aumento linear da massa seca de parte aérea quando semeadas em solo com baixa disponibilidade de fertilizante (SOARES et al., 2014).

Segundo Batistella Filho et al. (2013), as sementes de soja produzidas com altas concentrações de fósforo no solo apresentaram maior teor de P em sua constituição e, apesar de não haver diferença significativa no incremento da qualidade fisiológica, as sementes apresentaram-se 3,1% mais pesadas do que as do tratamento testemunha.

Guerra et al. (2006) ao avaliarem o efeito da aplicação de diferentes doses de fósforo no vigor das sementes de soja colhidas, constataram elevada qualidade fisiológica das sementes, determinada pelo teste de tetrazólio, germinação e emergência a campo.

Uma das práticas utilizadas para complementar a adubação de base via sulco

é a adubação foliar. A mesma passa por três etapas após a absorção na superfície da

folha. Primeiro, os nutrientes penetram a cutícula lipídica e as paredes das células

epidérmicas por difusão. Após isso, os nutrientes são absorvidos na superfície do

plasmalema. Por último, os nutrientes passam atrás da membrana plasmática e entram

no citoplasma (MALAVOLTA, 2004; FAGERIA, 2009).

(15)

Existem diversos fatores que influenciam na absorção foliar dos nutrientes e que ocasiona diferenças entre espécies de plantas e entre variedades da mesma espécie.

Pode-se citar entre eles como fatores externos a umidade do solo, umidade atmosférica, temperatura, luz, pH (maior que 6 – menos absorção de ânions, menor que 6 – menor absorção de cátions); e os internos: superfície foliar, epiderme superior e inferior, hidratação da cutícula, idade da folha, espécies e variedades, tricomas, ângulo que as folhas estão dispostas na planta, concentração da solução, tamanho da gota e a tensão superficial da solução e da folha. (BAREL, 1975; KANNAN, 1980; MALAVOLTA, 2004).

No trabalho de Rezende et al. (2005), as diferentes épocas de aplicação de fósforo foliar alteraram significativamente o rendimento de grãos de soja. Observou-se acréscimos na produtividade de 16,40% (515 kg.ha

-1

) para as épocas de aplicação V5 + R1 + R4, porém, todas as aplicações que continham o estádio V5 foram de fundamental importância para a obtenção do acréscimo de rendimento, uma vez que todos os tratamentos que apresentaram aplicações foliares nesta época superaram em produtividade a testemunha.

Nesse sentido, a busca de novas alternativas para o aumento da produtividade da soja tem sido constante objetivo de pesquisadores e produtores. As respostas da cultura à aplicação do fósforo via solo são bem definidas, sendo esse nutriente de grande importância no desenvolvimento da mesma, implicando seu uso em aumento do rendimento. A adubação foliar nessa cultura vem sendo muito difundida por empresas deste ramo, surgindo como uma opção viável de fornecimento suplementar de nutrientes, principalmente quando constatados níveis baixos na planta em caso de deficiências (REZENDE et al., 2005).

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES

O nível de exigência da qualidade das sementes de soja torna-se cada vez mais comum e crescente entre os produtores rurais que buscam altas produtividades.

Mas para a semente apresentar alta qualidade, é preciso uma série de atributos, dentre

eles: genéticos, físicos, sanitários e fisiológicos. A qualidade fisiológica é o reflexo dos

cuidados adotados desde a escolha da melhor área, da época de semeadura mais

adequada e de tecnologias aplicadas durante todo o processo produtivo. Depois do

processo de colheita, nas fases de beneficiamento e armazenamento o estado fisiológico

(16)

das sementes não tem possibilidade de melhorar, porém, ainda é possível piorar.

(MARCOS-FILHO, 2013; TANCREDI & SEDIYAMA, 2013).

De acordo com a ISTA (Associação Internacional de Ensaios com Sementes, 2015) o vigor de sementes é a soma das propriedades que determinam a atividade e desempenho de lotes de sementes com germinação aceitável em uma ampla variação de ambientes. Parte desta definição determina que o vigor não é uma única propriedade mensurável, mas um conceito associado à performance das sementes como, taxa e uniformidade da germinação e crescimento de plântulas, habilidade de emergência sob condições ambientais desfavoráveis e desempenho após o armazenamento (FINCH SAVAGE & BASSEL, 2015).

Os processos que envolvem o desenvolvimento das sementes são bem complexos e compreendem todo o mecanismo de produção de matéria seca, sua transferência para as sementes e assimilação, culminando com a reversão do metabolismo de desenvolvimento para o de germinação, sendo muito importante destacar que o desenvolvimento das sementes se divide em quatro estádios: divisão e expansão celulares (Fases I e II), onde forma-se a estrutura básica das sementes e o futuro embrião; acúmulo de matéria seca (Fase III), onde é intensa a transferência de reservas da planta para a semente; e dessecação (Fase IV), onde a planta entra em maturidade fisiológica e perde a conexão vascular com a planta-mãe, sofrendo rápida desidratação (MARCOS-FILHO, 2015).

Assim, o potencial fisiológico reúne informações sobre a germinação e o vigor de sementes. Sua avaliação permite identificar lotes de sementes que possuem maior probabilidade de apresentar o desempenho desejado durante o armazenamento e em campo. Vários fatores afetam o potencial fisiológico das sementes, destacando-se o genótipo, as condições climáticas durante o desenvolvimento das sementes, a ocorrência de insetos e microrganismos nocivos, a nutrição da planta-mãe, a época e o manejo durante a colheita, a ocorrência de injúrias mecânicas, a adequação das operações de secagem e beneficiamento, as condições e período de armazenamento e o tratamento químico (MARCOS-FILHO, 2013).

Ao trabalhar com semeadura de seis lotes de sementes de soja cultivar

Coodetec 202, três de alto e três de baixo vigor e utilizando três densidades de

semeadura (determinadas pela germinação do termo de conformidade, mais um fator de

correção de 15% e pelo resultado da emergência no campo), Scheeren et al. (2010)

(17)

encontrou diferença significativa na produtividade, onde lotes de alto vigor podem ser 9% superior aos de baixo vigor.

Vale ressaltar que a nutrição das plantas-mãe é um dos fatores que contribuem para sementes maiores e mais pesadas, levando em consideração que a época de acúmulo de matéria seca é a época que a planta é mais exigente em elementos essenciais. Ao mesmo tempo, em condições de baixa disponibilidade de nutrientes a planta consegue compensar, no seu ritmo produtivo a produção final, como forma de redução da sua produção e não do potencial fisiológico das sementes, mantendo o vigor e germinação como ferramenta de perpetuação dos descendentes (MARCOS-FILHO, 2015).

Zucareli et al. (2011) verificaram que em situações de baixa disponibilidade de nutrientes no solo, a resposta típica das plantas de feijão Carioca Precoce foi a redução na quantidade de sementes produzidas, porém sem prejudicar a viabilidade e o vigor das mesmas. Segundo Vanzolini & Carvalho (2002), o efeito do vigor das sementes de soja é expresso no início do desenvolvimento das plantas (emergência total e velocidade de emergência) e consequente melhor estabelecimento de estande inicial;

os autores relataram que houve um atraso no início do florescimento em plantas com menor vigor, mostrando um efeito de tipo residual do vigor das sementes. As plantas que conseguiram se formar a partir de lotes de baixo vigor eram vigorosas em condições favoráveis de clima e manejo, em função do maior espaço por planta e produziram mais vagens por planta, resultando em maior produção por planta e isso levou-as a igualarem-se em produtividade às dos demais níveis de vigor.

De acordo com a revisão de Marcos-Filho (2015), o período crítico de

acúmulo de reserva pelas sementes de soja ocorre entre os estádios R5 e R7, fase em

que a planta se mostra muito sensível a períodos de deficiência hídrica e isso afeta

seriamente a produção e o desempenho das sementes.

(18)

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido na propriedade da empresa Sementes Guerra S.A. em Dourados, Mato Grosso do Sul, na lavoura de sementes de soja cultivar M6410 IPRO

®

. A área está situada nas coordenadas geográficas de 22° 12’52” de latitude Sul e 54°53’38” de longitude Oeste e a uma altitude de 450 m. O clima regional é classificado pelo sistema internacional de Köppen como Am – clima mansônico (ALVARES et al., 2013). O solo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, com as seguintes características químicas e físicas (Tabela 1). Os registros de temperatura média e precipitação pluvial (mm) no período de condução do experimento encontram-se na Figura 1.

TABELA 1. Características químicas e granulométricas do solo em que o experimento foi realizado

pH MO P

Mehlich

Al

3+

H+

Al Ca Mg K SB CTC

pH 7

S-

SO

2-

V% Granulometria Areia Silte Argila

H2O Ca

Cl2 g.kg-1 mg.dm-3 ---cmolc.dm-3--- mg.dm

-3 % ---g.kg-1---

5,9 5,2 28,9 3,7 0,06 4,6 8,9 2,2 0,38 11,5 16,0 19,1 71,8 205 147 648 A semeadura ocorreu no dia 22 de fevereiro de 2017, portanto, o experimento foi conduzido como soja safrinha (segunda safra). A cultivar utilizada foi a Monsoy

®

M6410 IPRO, de ciclo médio, hábito de crescimento indeterminado, grupo de maturação 6.4, com alta estabilidade e ampla adaptação geográfica (MONSOY, 2017).

A adubação foi feita com base na prévia caracterização química do solo da área. Os

demais tratos culturais foram realizados com base nos aspectos agronômicos da cultivar.

(19)

FIGURA 1. Precipitação pluvial (mm) e temperatura média do ar (℃ ) do local do experimento na Safrinha 2017/2017. Fonte: Estação Meteorológica de Dourados – MS.

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições compreendendo as aplicações foliares de fósforo nos estádios: V5, R2, R4, V5+R2, V5+R4, R2+R4, V5+R2+R4 e testemunha, totalizando oito tratamentos (Tabela 2). Os estádios fenológicos da cultura da soja foram identificados de acordo com Fehr & Caviness (1977). O produto aplicado foi o adubo foliar com fósforo, sendo a fonte utilizada o P30W (30% de P

2

O

5

total), na dose de 2,0 l.ha

-1

, aplicado com pulverizador costal pressurizado a gás carbônico, bico leque, à pressão constante de 2,0 kgf.cm

-2

.

Na área foram definidas as linhas de semeadura com os discos da semeadora e, posteriormente, as parcelas foram delimitadas com estacas, sendo cada parcela constituída por seis linhas com 5,0 m de comprimento e espaçamento entrelinhas de 0,50 m, perfazendo uma área total de 15 m². A área útil foi constituída pelas quatro linhas centrais e foram desconsiderados 0,5m da bordadura superior e inferior, perfazendo 8 m².

A colheita foi realizada na área útil de todas as parcelas no dia 02 de junho de 2017. As vagens foram retiradas e debulhadas manualmente para evitar a ocorrência de danos mecânicos.

0 5 10 15 20 25 30

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Fev Mar Abr Mai Jun

T emper atura média

P re cipi taç ão

Precipitação (mm) Temperatura média (℃)

(20)

TABELA 2. Identificação dos tratamentos de acordo com os estádios fenológicos da cultura da soja em que foi aplicado o adubo foliar com fósforo

IDENTIFICAÇÃO TRATAMENTO DESCRIÇÃO

T1 Testemunha -

T2 V5

Plantas com 5 nós e a 4

a

folha trifoliolada, de contagem acropetal, completamente

desenvolvida.

T3 R2

Florescimento pleno: uma flor aberta em um dos dois últimos

nós do caule com folha completamente desenvolvida.

T4 R4

Vagens completamente desenvolvidas: vagens com dois centímetros de comprimento em um dos quatro últimos nós do caule com folha completamente

desenvolvidas.

T5 V5 + R2

T6 V5 + R4

T7 R2 + R4

T8 V5 + R2 + R4

As sementes foram limpas e armazenadas no interior de saco plástico em ambiente com temperatura média de 22°C e umidade relativa do ar em torno de 40% até o momento das seguintes avaliações:

TEOR DE FÓSFORO NA SEMENTE

Seguindo a metodologia de Malavolta et al. (1997), as amostras de cada

tratamento foram secadas em estufa e foram moídas aproximadamente 100 gramas de

sementes de soja e de cada tratamento foram retiradas 4 repetições de 0,3 gramas

transferindo para tubos de ensaio para a extração. Foi adicionado 6 ml de Solução

Nitroperclórica 2:1 (2 partes de ácido nítrico para 1 parte de ácido perclórico). As

amostras com as soluções foram aquecidas até 210

o

C, aguardando o ponto de viragem,

denominado assim quando a amostra tem coloração transparente brilhosa. Após isso, foi

adicionado 30 ml de água destilada e armazenado em um pote de plástico.

(21)

Para a leitura, foram misturados 2 ml do extrato + 3 ml de água destilada e dessa solução retirado 2 ml para acrescentar 2 ml do reagente de cor 1:1 (1 parte de Molibidato de Amônio e 1 parte de Metavanadato de Amônio). Preparou-se a curva com os padrões já conhecidos de teor de fósforo e seus respectivos resultados (nm). O espectrômetro foi regulado para 440 mn de comprimento de onda, zerando com o padrão de ponto “zero”. Após isso, foi realizada a leitura das amostras.

COMPONENTES DE PRODUÇÃO

Foram determinados, através da amostragem de dez plantas sequenciais por parcela (PEIXOTO et al., 2000), o número de vagens por planta e a quantidade de sementes por planta, bem como a porcentagem de vagens granadas, vagens não granadas e o número de sementes por vagem. O peso de mil sementes foi determinado conforme as Regras para análise de sementes (BRASIL, 2009), com oito repetições de 100 sementes e a produtividade foi calculada por meio do peso de mil sementes, porcentagem de vagens granadas e o número de sementes por vagem, corrigindo-se o teor de água das sementes para 13%.

QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES

Imediatamente após o acondicionamento das sementes, uma amostra representativa foi coletada de cada tratamento e submetida a testes realizados no Laboratório de Sementes da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados:

Teor de água

Foi determinado pelo método da estufa a 105 ± 3 °C, durante 24 horas utilizando-se quatro repetições, conforme a metodologia prescrita nas Regras para Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009). Os resultados foram expressos em base úmida.

Primeira Contagem

Foi conduzida juntamente com o teste de germinação, cuja avaliação foi

realizada aos cinco dias após a instalação do teste. Os resultados foram expressos por

meio do percentual de plântulas normais (BRASIL, 2009).

(22)

Teste de Germinação

Para a execução do teste de germinação foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes de cada lote, as quais foram posicionadas em rolos de papel Germitest umedecidos com água destilada ao equivalente a 2,5 vezes a massa seca do papel. Os rolos de germinação foram colocados em germinador do tipo Mangelsdorf regulados na temperatura constante de 25 °C. Após oito dias foi feita a avaliação de plântulas normais, anormais e sementes mortas, de acordo com as RAS (BRASIL, 2009). Os resultados foram expressos em porcentagem.

Índice de velocidade de germinação (IVG)

Foi determinado conjuntamente ao teste de germinação, sendo realizadas contagens diárias de plântulas normais, de acordo com Maguire (1962).

Índice de velocidade de emergência (IVE)

Foi determinado em conjunto com o teste de emergência, por meio de avaliações diárias do número de plantas emersas até o dia em que a emergência de plantas ficou constante, de acordo com Maguire (1962).

Emergência a campo

Para a execução do teste de emergência a campo foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes de cada lote, as quais foram semeadas em canteiro com solo semeadas em sulcos de 2,00 m de comprimento, espaçamento de 0,50 m e profundidade aproximada de 0,03 m. A irrigação foi realizada sempre que necessário. A contagem das plântulas normais emergidas foi efetuada no décimo dia após a semeadura e os resultados expressos em porcentagem (NAKAGAWA, 1999).

Teste de Tetrazólio

O teste foi realizado com 100 sementes subdivididas em 2 repetições de 50 para cada tratamento. As sementes foram pré-umedecidas entre papel conforme descrito para o teste de germinação, por 16 horas a uma temperatura de 25°C. Após, as sementes foram retiradas do pré-umedecimento e colocadas em recipientes de plásticos e submersas à solução de tetrazólio no escuro em uma estufa a 41°C por 4 horas.

Posteriormente, as amostras foram retiradas da estufa e analisadas conforme as Regras

para Análise de Sementes (BRASIL, 2009). Os resultados foram expressos em

porcentagem de sementes viáveis e vigorosas e viáveis e não vigorosas.

(23)

Comprimento de Plântulas

Foi conduzido com quatro repetições com 20 sementes de cada lote. Os papéis foram umedecidos previamente com água destilada ao equivalente a 2,5 vezes a massa seca do papel e uma linha foi traçada no terço superior do papel Germitest no sentido longitudinal onde as sementes foram depositadas. Os rolos foram acondicionados verticalmente no germinador por sete dias a 25 ºC sob luz branca constante. Ao final deste período, foi determinada a medida das partes das plântulas normais (raiz primária e parte aérea), utilizando-se régua milimetrada e os resultados foram expressos em centímetros. Para determinação do comprimento da raiz primária foi tomada a medida da ponta da raiz até a inserção no hipocótilo e para a parte aérea foi tomada a medida da porção da inserção do hipocótilo até o ápice da plântula (NAKAGAWA, 1999).

Massa Fresca de Plântulas

Foram utilizadas as plântulas normais após as avaliações de comprimento citadas anteriormente. As plântulas foram separadas com auxílio de tesoura e as massas frescas de parte aérea e raiz foram determinadas em balança analítica de precisão com os resultados expressos em gramas.

Massa Seca de Plântulas

Após a determinação das massas frescas de parte aérea e de raiz, as partes das plântulas foram colocadas separadamente no interior de sacos de papel e mantidas em estufa com circulação forçada de ar reguladas a 60

o

C até obter peso constante. Após a secagem, a massa seca de parte aérea e raiz foram determinadas em balança de precisão e os resultados foram expressos em gramas.

Teste de frio

Para o teste foram utilizadas 200 sementes de cada tratamento, subdivididas

em 4 repetições. Foram confeccionados rolos de papel, conforme descrito para o teste

de germinação, que foram colocados no interior de sacos plásticos por 5 dias em B.O.D

a 10°C. Após, as amostras foram transferidas para a B.O.D regulada a 25°C por mais 5

dias. Decorrido esse período, procedeu-se à avaliação do percentual de plântulas

normais (VIEIRA et al., 2010).

(24)

Teste de envelhecimento acelerado

As sementes foram posicionadas sobre a tela de aço no interior das caixas plásticas do tipo gerbox, contendo 40 mL de água destilada ao fundo. Os gerbox com as sementes permaneceram durante 48 horas em câmaras do tipo B.O.D. reguladas a 41ºC (MARCOS-FILHO, 1999). Após este período, as sementes foram retiradas e colocadas em rolo de papel nas mesmas condições que o teste de germinação. Foram utilizadas quatro repetições de 50 sementes por amostra e a avaliação de plântulas normais foi realizada após cinco dias do início do teste, com os resultados expressos em porcentagem.

Delineamento experimental para análise de sementes

Os experimentos de análises de sementes foram conduzidos em

delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. Os

resultados foram analisados com o programa estatístico Sisvar e as médias comparadas

pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade (FERREIRA, 2011).

(25)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não houve efeito significativo das diferentes épocas de aplicação do adubo foliar (P30W) para o peso de mil sementes, números de vagens, porcentagem de vagens não granadas, número de sementes por vagem, produtividade e teor de fósforo na semente (Tabela 3).

Resultados semelhantes também foram observados para sementes vagem e peso de mil sementes de feijoeiro comum produzidas com adubo foliar e no sulco com fósforo, sendo que os autores concluíram que a característica de sementes vagem é determinada geneticamente e, portanto, peculiar a cada cultivar (NASCENTE et al., 2014). No entanto, Marin et al. (2015), trabalhando com 200% da dose recomendada de superfosfato triplo no sulco apresentou resultado superior de peso de mil sementes de soja em comparação à testemunha.

Os resultados de produtividade de soja apresentaram média de 36,53 sc ha

-1

(2.191,61 kg ha

-1

) e não diferiram significativamente entre si. Sob outra perspectiva, Zucareli et al. (2011) encontrou resultados positivos na produtividade da cultura do feijão com diferentes doses de fósforo via sulco de semeadura; porém, pela diversidade de resultados variando de acordo com cada cultivar, foi concluído que o rendimento a partir da adubação fosfatada depende de muitos fatores, dentre eles a variedade cultivada escolhida.

Passos et al. (2014), avaliando cinco doses de um fertilizante líquido a base de fosfito (1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3 kg.ha

-1

) em dois estádios de aplicação (R3 e R5) na cultura da soja, não encontrou efeito significativo na produtividade, mas, comparando- se a produtividade média das aplicações de fosfito (3.205 kg.ha

-1

) com a da testemunha (3.171 kg.ha

-1

) constatou-se aumento de 35 kg.ha

-1

.

No presente trabalho verificou-se resultado médio de teor de fósforo de 6,7

g kg

-1

nas sementes de soja. Pazzin (2015) trabalhando com dois teores de fósforo

contidos na semente (baixo de 0,22 – 0,26 % e alto de 0,46 – 0,49 %) , três doses de

fósforo no sulco e cinco cultivares de soja, verificou que plantas oriundas de sementes

com alto teor de fósforo apresentaram maior produção quando em condições de solos

com baixa disponibilidade de fósforo no solo, mas que isso não justifica a substituição

da adubação de base pela foliar, pois sementes com alta qualidade fisiológica garantem

(26)

apenas um bom estande inicial até que as mesmas consigam suprir suas necessidades, por si próprias, por meio de suas raízes.

Para Salum et al. (2008), a qualidade fisiológica das sementes de feijão não foi favorecida pelos teores de fósforo na semente e no solo, sendo testadas duas cultivares de feijão Carioca Precoce e IAC-Carioca Tybatã, três teores de fósforo na semente baixo 2,87 – 3,11), médio (3,35 – 3,46) e alto (3,80 – 3,94) e três doses de superfosfato triplo aplicadas no sulco de semeadura (zero, 90 e 150 kg P

2

O

5

ha

-1

). Por outro lado, Silva et al. (2003) ao utilizar quatro teores de fósforo nas sementes de feijão cultivar BR-FEPAGRO 44 GUAPO BRILHANTE (2,4; 3,3; 4,2; e 5,1 g kg

-1

) e duas doses de superfosfato triplo (0 e 72 kg ha-1 de P

2

O

5

), encontrou resposta positiva do teor de fósforo da semente referente ao Índice de Área Foliar e ao rendimento de grãos do feijoeiro, sendo este efeito maior no solo adubado do que no solo não adubado e deficiente em fósforo.

No trabalho de Marin et al. (2015), os diferentes tratamentos de superfosfato triplo na linha de semeadura não diferiram significativamente em produtividade, porém, na geração seguinte, o tratamento com 200% da dose recomendada representou incremento de 50% relativamente à testemunha, demonstrando que em doses superiores às recomendadas os benefícios na qualidade das sementes podem ser expressivos.

TABELA 3. Peso de mil sementes (PMS); número de vagens (NV); vagens não granadas (NG); número de sementes por vagem (SV); produtividade em quilos por hectare (kg ha); produtividade em sacos por hectare (sc ha); teor de Fósforo (P em g kg) de sementes de soja produzidas com adubo foliar (P30W) aplicado em diferentes estádios de desenvolvimento.

Tratamentos PMS Vagens

Produtividade sc ha P (g kg)

NV NG SV

Testemunha 105,4a 444a 2a 2,4a 2870a 47,84a 6,87a

V5 101,5a 368a 2a 2,4a 2067a 34,44a 6,77a

R2 102,4a 353a 1a 2,4a 2247a 37,46a 6,31a

R4 102,4a 403a 3a 2,3a 2543a 42,38a 5,77a

V5 + R2 102,7a 367a 2a 2,3a 1721a 28,68a 6,04a V5 + R4 104,9a 302a 2a 2,1a 1729a 28,81a 7,30a R2 + R4 104,3a 472a 2a 2,2a 2411a 40,19a 7,34a V5+R2+R4 101,8a 366a 2a 2,3a 1945a 32,42a 7,21a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Scott-Knott.

(27)

Houve efeito significativo das épocas de aplicação do adubo foliar para a primeira contagem, plântulas normais, plântulas anormais, sementes mortas e índice de velocidade de germinação das sementes de soja (Tabela 4).

Para a primeira contagem de germinação, as sementes que não receberam adubo foliar e as que receberam as aplicações em V5, V5+R4 e V5 + R2 + R4 não diferiram entre si e foram superiores em relação as sementes que receberam o adubo foliar nos demais tratamentos. Resultados semelhantes foram verificados para a germinação (PN) e para o IVG, exceto para as aplicações realizadas, respectivamente, em V5 + R4 e V5 que foram inferiores. Por outro lado, a aplicação do adubo foliar nos estádios R2 e R4 proporcionaram os maiores percentuais de plântulas anormais e sementes mortas.

Rezende et al. (2005) verificaram que todas as aplicações com fósforo foliar realizadas no estádio V5 apresentaram produtividade superior em relação à testemunha, fator que pode ser explicado segundo Rosolem (1982), sendo que as aplicações foliares na fase vegetativa estimulam o crescimento radicular, fazendo com que essas plantas prevaleçam; e por Malavolta et al. (2004), que destaca a redução da absorção dos tecidos foliares à medida que as folhas envelhecem. Machado (2015) também explica, através da pesquisa com oito fertilizantes foliares de diferentes composições na cultura da soja, que a aplicação no estádio R2 proporcionou o maior teor foliar de nutrientes, majoritariamente, do que a aplicação em R5, que pode estar ligado à reduzida idade das folhas e consequente capacidade fotossintética maior.

De um modo geral, embora fossem detectados estádios de desenvolvimento em que as aplicações de fósforo foliar proporcionaram resultados positivos na germinação e vigor de sementes de soja, determinados pela primeira contagem e IVG, no entanto, tais efeitos benéficos não diferiram da testemunha (Tabela 4). Resultados semelhantes foram observados por Pazzin (2015), sendo que uma das cultivares de soja (TMG 1176), apresentou menor germinação quando em doses de 200 mg dm

-3

do que quando em doses de 100 mg dm

-3

; Krueger et al. (2013), ao utilizarem três níveis de adubação fosfatada e potássica nas sementes de soja (56 kg ha

−1

ano

−1

de P

2

O

5

), verificaram prejuízos à qualidade das sementes de soja das cultivares K 201, NK S28- B4 e P 93M11.

Não houve efeito significativo das épocas de aplicação do adubo foliar para

o índice de velocidade de emergência, emergência a campo e o vigor e viabilidade pelo

teste de tetrazólio (Tabela 4). Resultados contrastantes foram encontrados em Guerra et

(28)

al. (2006) que, ao trabalhar com doses crescentes de fósforo no sulco de semeadura (0, 100, 200 e 300 kg ha de P

2

O

5

), verificaram diferença significativa na emergência a campo, teste de tetrazólio e teste de germinação de sementes de soja cultivar BRS 133.

Marin et al. (2015) também encontrou elevado vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio com sementes de soja cultivar CD 242 RR produzidas com a dose de 200% de P

2

O

5

em relação à testemunha em solo com teor de fósforo inicial de 11,5 mg dm

-3

. Esses resultados indicam que os efeitos benéficos do fósforo foram mais evidentes quando os tratamentos compreenderam doses acima das recomendações em relação aos estádios de desenvolvimento em que as doses foram aplicadas.

TABELA 4. Primeira contagem (PC); Plântulas normais (PN); Plântulas anormais (PA); Sementes mortas (SM); Índice de velocidade de germinação (IVG);

Índice de velocidade de emergência (IVE); Porcentagem de emergência a campo (%E) e porcentagem de sementes viáveis e vigorosas (VV) e viáveis não vigorosas (VNV) pelo Teste de tetrazólio (TZ) de sementes de soja produzidas com adubo foliar (P30W) aplicado em diferentes estádios de desenvolvimento.

Tratamentos PC PN PA SM IVG IVE %E TZ

VV VNV

Testemunha 52a 81a 17b 2b 44,408a 4,178a 65a 78a 17a V5 49a 79a 18b 3b 43,458b 5,488a 80a 77a 17a R2 32b 58b 33a 9a 42,000b 4,250a 66a 70a 18a R4 38b 66b 29a 5a 43,542b 4,825a 72a 74a 15a V5 + R2 34b 60b 36a 4b 43,900b 5,255a 80a 76a 13a V5 + R4 46a 68b 28a 5b 45,917a 5,460a 80a 76a 19a R2 + R4 38b 61b 34a 5b 42,492b 4,778a 74a 73a 16a V5+R2+R4 55a 77a 20b 2b 45,458a 6,528a 98a 80a 13a

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Scott-Knott.

Houve efeito significativo das épocas de aplicação para o vigor das

sementes determinado pela massa seca de raiz, comprimento de parte aérea e

envelhecimento acelerado das sementes de soja (Tabela 5). Resultados semelhantes aos

verificados na germinação das sementes foram observados para a massa seca de raiz,

sendo as aplicações realizadas nos estádios V5 e V5+R2+R4 superiores aos demais, sem

diferirem da testemunha. Possivelmente, as aplicações foliares na fase vegetativa

estimulam o crescimento radicular, favorecendo-as (ROSOLEM, 1982). A ausência de

diferenças entre os tratamentos e a testemunha pode ser devido ao fato de que os teores

(29)

de fósforo do solo já estão em níveis adequados para as exigências da cultura (BROCH

& RANNO, 2012).

Carvalho e Nakagawa (2012) relatam que sementes que apresentam baixo teor de nutriente podem vir a ser influenciadas positivamente pela fertilidade do solo em que estão inseridas, compensando a necessidade de um dado elemento. Porém, em um meio deficiente, somente a semente que apresentar alto conteúdo de nutriente originará uma planta vigorosa. Nesse sentido, Trigo et al. (1997) observaram que o aumento da concentração de fósforo na semente de soja de 0,58% para 1,10% proporcionou aumento de produtividade de grãos de aproximadamente 37% em solo com adubação de fósforo e de 20% em solo sem adubação.

Para o comprimento de parte aérea de plântulas de soja, as associações dos estádios de aplicação entre V5 e R4 (V5 + R4 e V5 + R2 + R4) foram superiores aos demais. Por outro lado, para o envelhecimento acelerado, as aplicações em R2 e em V5 + R2 + R4 foram inferiores as demais e não diferiram entre si.

TABELA 5. Massa fresca de parte aérea (MFPA), massa seca de parte aérea (MSPA), massa fresca de raiz (MFR), massa seca de raiz (MSR), comprimento de parte aérea (CPA), comprimento de raiz (CR), teste de frio (TF) e envelhecimento acelerado (EA) de sementes de soja produzidas com adubo foliar (P30W) aplicado em diferentes estádios de desenvolvimento.

Tratamentos MFPA MSPA MFR MSR CPA CR TF EA

Testemunha 9,503a 1,624a 2,607a 0,713a 12,700b 15,800a 50a 29a V5 9,378a 1,216a 2,672a 0,951a 12,767b 15,850a 51a 24a R2 7,923a 1,056a 2,150a 0,547b 11,825b 16,275a 42a 11b R4 8,166a 0,941a 2,134a 0,406b 12,475b 16,400a 47a 26a V5 + R2 8,125a 0,912a 2,303a 0,415b 12,683b 16,542a 43a 25a V5 + R4 9,853a 1,076a 2,617a 0,448b 13,717a 16,042a 40a 26a R2 + R4 8,298a 1,091a 2,361a 0,594b 12,708b 16,233a 49a 22a V5+R2+R4 9,757a 1,282a 2,661a 0,668a 13,308a 16,100a 54a 18b

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo Teste de Scott-Knott.

Embora a germinação e algumas características de vigor tenham sido

influenciadas pelas épocas de aplicação do adubo foliar com fósforo (P30W), de um

modo geral, para os componentes de produção e o potencial fisiológico das sementes

não foram verificadas diferenças significativas dos tratamentos entres as sementes que

(30)

não foram produzidas com o adubo foliar. Portanto, não se torna viável a utilização do mesmo neste experimento.

Diante dos resultados obtidos no presente trabalho e nos trabalhos

encontrados que solidificam e complementam o mesmo, o fósforo é um importante

nutriente e é requerido em todo o ciclo da cultura, portanto, a continuidade de trabalhos

com diferentes doses do adubo foliar com fósforo poderia elucidar os efeitos na

produção de sementes de soja, bem como acerca das futuras gerações dessas sementes.

(31)

CONCLUSÃO

Os componentes de produção de sementes de soja cultivar M6410 não são influenciados pelas épocas de aplicação de adubo foliar com fósforo.

A aplicação de fósforo foliar nos estádios V5+R2+R4 proporcionam

sementes com elevada germinação e vigor detectado pelas avaliações de primeira

contagem, índice de velocidade de germinação, massa seca de raiz e comprimento de

parte aérea.

(32)

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