Bento Gonçalves/RS, Agosto de 2014
“Flexibilização Curricular e
Atendimento para Estudantes com Necessidades Específicas”
Franclin Nascimento Teresa Kikuchi
PERGUNTAS INDUTORAS:
ELES/ELAS CHEGARAM… NÓS ESTAMOS PREPARADOS PARA:
. ACOLHÊ-L@S?
. ATENDÊ-L@S?
. CONVIVER COM ELES(AS)?
QUAIS AS DIFICULDADES PARA:
. ATENDER DE MANEIRA ESPECÍFICA
. APLICAR UMA METODOLOGIA INCLUSIVA
?
ONCOTÔ E PRONCOVÔ?
EDUCADOR(A)
EDUCADOR(A) TA
QUAL É O PERFIL DO INGRESSO NA REDE
FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA?
ESTUDANTES:
“...Não posso andar, não posso ouvir, não posso ver, não posso
falar,
MAS CHEGUEI ATÉ VOCÊ...!
• .
VIVÊNCIA 01
“Noções de limitações físicas”
ENTÃO
,QUAL O PONTO DE PARTIDA PARA UM TRABALHO VOLTADO PARA
ESTUDANTES QUE TENHAM NECESSIDADES ESPECÍFICAS?
ENTÃO
,QUAL O PONTO DE PARTIDA PARA UM TRABALHO VOLTADO PARA
ESTUDANTES QUE TENHAM
NECESSIDADES ESPECÍFICAS?
NECESSIDADES ESPECÍFICAS:
. Deficiências / Superdotação / Transtornos . Distúrbios de aprendizagem
. Adultos / Anciãos . Mulheres
. Trabalhadores em geral . Indígenas / Cigan@s
REFLEXÃO:
1o Ponto:
ENTENDER OS CONCEITOS:
NECESSIDADES ESPECÍFICAS :
SÃO AS DEFICIÊNCIAS, OS TRANSTORNOSGLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO, A SUPERDOTAÇÃO/ALTAS HABILIDADES,
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E OS GRUPOS EM VULNERABILIDADE SOCIAL.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
É AQUELA QUE ACOLHE A TOD@S E LHES POSSIBILITA UM APRENDIZADO
EM SEU RÍTMO, DANDO O SUPORTE NECESSÁRIO PARA FACILITAR SEU
ITINERÁRIO FORMATIVO
“...O foco não é a deficiência d@ estudante e sim os espaços, os ambientes e os recursos que
devem ser acessíveis para
responder a especificidade de
cada pessoa...” (MEC,2002).
Princípio DA ALTERIDADE:
RECONHECIMENTO DO OUTRO A PARTIR DE SI MESMO,
ENQUANTO SER HUMANO
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
SÃO ESTRATÉGIAS E SOLUÇÕES IMEDIATAS PARA GARANTIR O
DIREITO DE TODOS À EDUCAÇÃO.
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
SÃO ESTRATÉGIAS E SOLUÇÕES
IMEDIATAS
PARA GARANTIR O DIREITO DE TODOS ÀEDUCAÇÃO.
A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR:
. NÃO SE CONSTRÓI DE UMA SÓ VEZ;
. NÃO SE CONSTRÓI SOZINH
@
;. NÃO É PARA SEMPRE;
. É UMA CONSTANTE CONSTRUÇÃO . É A INTERAÇÃO DE VÁRIOS
PROFISSIONAIS.
VIVÊNCIA 02
“Noções de Comunicação
Visual e Gestual”
2. ENTENDER POR QUE
SOMOS DEVEMOS SER UMA
INSTITUIÇÃO INCLUSIVA:
2.1 – POR FORÇA DA LEI!
Estatuto IFRS, Art. 3º, Inciso IV:
“…Inclusão de Pessoas com Deficiências e Necessidades Educacionais Especiais…”
3. ENTENDER QUE
ATENDEMOS A UM PÚBLICO
DIVERSO.
4 - FAZER UMA ANÁLISE CRÍTICA DE COMO A
INSTITUIÇÃO ESTÁ PARA CUMPRIR SEUS OBJETIVOS EDUCACIONAIS, ALIADA AO
QUE FOR DE MAIOR BENEFÍCIO PARA
@
ESTUDANTE EMQUESTÃO.
5 - Compor uma “Equipe
Multiprofissional” envolvendo todos os setores (CAE, NAPNE, Ensino, Pesquisa, Extensão, Apoios, etc) do Campus para construir um modelo de
“Educação para a convivência”
6. NOMEAR CORRETAMENTE:
. Pessoa com Necessidade Específica . Pessoa com deficiência
. Pessoa com Síndrome de Donw . Pessoa cadeirante
. Pessoa surdocega . Cego, surdo
. Outr@s
VIVÊNCIA 03
“Noções de Dificuldades
Cognitivas”
. CEDIÇO . ESBULHO . JAEZ
. ESTIRÁCEA . HOMÍZIO
. GENUFLEXÓRIO . ESCABICHAR
. ODAXELAGINA . TERGIVERSAR . EXSUDAÇÃO
Vídeo: A arte de transformar,
transformadora
Vídeo: Cega andar de
bicicleta?
- DESMISTIFICANDO O ATENDIMENTO
ESPECÍFICO -
EDUCADOR(A)
VÍDEO:
Caminhos da Inclusão
INCLUSÃO É MUDANÇA!
Pessoas com ou sem
deficiência poderão se manter incluídas se o
ambiente for tornado
adequado para elas.
EM QUALQUER SITUAÇÃO ESTUDANTIL:
Há diferenças em suas características físicas,
sociais, culturais e também em sua organização
cerebral.
PORTANTO:
.
AS DIFICULDADES DEAPRENDIZAGEM ESTÃO EM TODAS AS SALAS DE AULA,
INDEPENDENTE DA PRESENÇA OU NÃO DE UMA PESSOA COM NECESSIDADE ESPECÍFICA.
@ S ATORES(AS) SOCIAIS
DA INCLUSÃO
I - @ PRÓPRIO(A)
ESTUDANTE!
_ Cada indivíduo tem:
• sua própria história de vida;
• Um conjunto de saberes construídos e aprendidos;
• Um modo próprio de aprender.
“NADA SOBRE NÓS SEM NÓS!”(*)
(*) Assembléia Geral da ONU em outubro de 1992
II - A FAMÍLIA
ESTUDANTE! D@
_ Essa família tem:
• A história de vida d@ estudante;
• o seu histórico de convivência;
• A co-reponsabilidade na Educação d@ estudante.
III – A NOSSA INSTITUIÇÃO
_ Quem?
• Tod@s os educadores:
Cozinheira(*), Porteiros(*), Faxineiros(*), outros Apoios, Técnicos, docentes, gestores
e @s outr@s discentes!
(*) profissionais da educação
_ Quem?
• Tod@s os educadores (Porteiros, Apoios, Técnicos, docentes) e
@s outr@s discentes!
QUEBRA DO 1º PARADIGMA:
A INCLUSÃO EDUCACIONAL NÃO ACONTECE APENAS
EM SALA DE AULA!
VIVÊNCIA 04
“Noções de Espaço, dimensões
e Orientações”
PASSOS PARA UMA FLEXIBILIZAÇÃO
CURRICULAR
QUEBRAR A TEMPORALIDADE:
Alterar o tempo previsto para a realização das atividades, dos conteúdos, da formação e definir
novos “períodos” para alcançar determinados objetivos;
PENSAR @ ESTUDANTE COM TODAS AS SUAS
NECESSIDADES É
REPENSÁ-LO PESSOA COM POTENCIAIS IGNORADOS
E SURPREENDENTES!
ELABORAR ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS QUE
RESPEITEM A MANEIRA QUE O ESTUDANTE PROCESSA E
CONSTRÓI SUAS ESTRUTURAS COGNITIVAS.
ATIVIDADES
DOCENTES:
• PRIORIZAR CONTEÚDOS QUE ENFATIZEM AS HABILIDADES
BÁSICAS DE ATENÇÃO, PARTICIPAÇÃO E
ADAPTABILIDADE D
@
ESTUDANTE;
1. Planejar e monitorar o desempenho escolar d@ estudante;
2. Regular suas ações;
3. Favorecer todos os processos que utiliza para aprender;
4. Adotar decisões e estratégias apropriadas em cada tarefa;
5. Auto-avaliar seu desempenho, alterando o que não der certo.
FLEXIBILIZAR A AVALIAÇÃO
a) observações:
b) entrevistas :
c) análise da produção escolar do estudante d) análise do Projeto Pedagógico de Curso
e) utilização de instrumentos: (DEVE
CONSTRUIR SEUS PRÓPRIOS INSTRUMENTOS) AVALIAÇÃO CONTÍNUA E EM TODAS AS FASES
DO PROCESSO!!!
ENTÃO
,COMO FAZER O ATENDIMENTO
ESPECÍFICO A ESTES ESTUDANTES?
.
Flexibilizando o procedimento
didático-pedagógico da Instituição!
COMO?
DOCENTES
(Procedimento extra-classe):
PASSO 01:
. Identificar qual(is) suporte(s) terá no Campus
. Identificar com qual apoio poderá contar
. Se apresentar aberto para os novos procedimentos
PASSO 02:
. Utilizar a Sala do NAPNE ou um espaço apropriado para atender @ estudante
- Postar, com antecedência, o
material a ser utilizado em sala - Se reunir com a equipe
Pedagógica/NAPNE objetivando traçar estratégias
PASSO 03:
. Avaliar quais conteúdos podem ser trabalhados, utilizando que
apoio/suporte
DOCENTES
(Procedimento em Sala de
aula):
PASSO 01:
. Conversar com @ Estudante para
saber qual o seu entendimento sobre a disciplina e:
. Que tipo de procedimento ele sugere . Que apoio/tecnologia utiliza
PASSO 02:
. Conhecer a patologia d@ estudante para melhor atendê-l@
PASSO 03:
. Conhecer e preencher a “Ficha de Acompanhamento” d@ estudante.
Ficha de Acompanhamento:
Instituição de Ensino:
Campus:
Nome do aluno:
Data de nascimento:
Curso:
Disciplina:
Componente trabalhado:
Professor(a):
AS ESTRATÉGIAS D@ DOCENTE:
DEVE TER AÇÃO EFETIVA DE OBSERVADOR, ORIENTADOR, MEDIADOR E AVALIADOR
DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM D@
ESTUDANTE.
A aprendizagem se dará na relação de troca e interação entre ambos!
Equipe Multiprofissional (Sistematização do
Atendimento)
PASSO 01:
. Arquivar/Preencher/Disponibilizar a Ficha de Acompanhamento d@ Estudante
PASSO 02:
. Entrevistar @ Estudante e registrar em Ata
PASSO 03:
. Contatar a família d@ Estudante
PASSO 04:
. Sensibilizar e Conscientizar a turma d@ Estudante
PASSO 05:
. Desenvolver reuniões de trabalho
periódicas com foco nas Necessidades Específicas
PASSO 06:
. Documentar todas as atividades (Atas, fotos, matérias, recortes, etc)
NAPNE
(Acompanhamento d@
Estudante)
PASSO 01:
. Acompanhar @s estudantes desde a inscrição pro Vestibular (apoios), seu ingresso e
processo formativo (até o encaminhamento profissional)
PASSO 02:
. Fazer o rol de estudantes com Necessidades Específicas
PASSO 03:
. Coordenar as atividades de Equipe Multiprofissional
PASSO 04:
. Providenciar, com os diversos setores, todo suporte para inclusão desse(a) estudante
PASSO 05:
. Buscar, junto ao grupo gestor, apoio para seu
“empoderamento”
OBSERVAÇÃO:
A INSTITUIÇÃO PRECISA RECRIAR SUAS PRÁTICAS, MUDAR SUAS
CONCEPÇÕES, REVER SEU PAPEL E, ACIMA DE TUDO, SEMPRE
RECONHECER E VALORIZAR AS DIFERENÇAS.
ADEQUAÇÃO CURRICULAR
(vídeo)
E AGORA, O
ATENDIMENTO
ESPECÍFICO, DÁ PRA
COMEÇAR A FAZER?
“Querer” é um bom começo para quem deseja INCLUIR!!
. Franclin do Nascimento . Teresa Kikuchi