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MANUTENÇÃO (OU NÃO) DO REFERENTE: UM TIPO DE PARALELISMO REFERENCIAL?

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Academic year: 2021

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MANUTENÇÃO (OU NÃO) DO REFERENTE: UM TIPO DE PARALELISMO REFERENCIAL?

Ivanilde da SILVA (UFSC)

ABSTRACT: Studies on syntactic variation argue that parallel structures tend to carry the same referent as being a mechanism of repetition. Other research has suggested and verified that equal antecedent pronominal forms provoke referential maintenance (Omena, 1986). This is precisely what this article intends to discuss, based so on Marcuschi (1996) considerations on the matter.

KEYWORDS: Mechanisms of lexical repetition and referential preservation (or not), pronominal alternation

0. Considerações iniciais

Os objetivos desse artigo são (i) observar se a repetição pronominal das expressões de sujeito nós e a gente mantém o mesmo conteúdo referencial e (ii) com base nos resultados estatísticos de SILVA (2004), verificar se as expressões de sujeito em questão aceitam variabilidade referencial ou se sofrem determinadas restrições. Omena (1986), ao investigar a intercambialidade das formas nós e a gente, associou essa variação pronominal à manutenção do item antecedente ao elemento pronominal subseqüente, mecanismo que pode propiciar, em determinada seqüência discursiva

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, preservação referencial.

Baseando-me nos estudos de variação sintática de Weiner e Labov (1983) e nas investigações de recursos de repetição lexical e referencial de Marcuschi (1996), além do estudo de Omena já citado, as seguintes hipóteses foram suscitadas: (i) uma expressão de sujeito pronominal leva a repetição da mesma expressão e (ii) nem toda repetição pronominal veicula os mesmos estados referenciais. Essas suposições podem ser confirmadas ou não dependendo dos resultados estatísticos que serão discutidos na seção 2 desse artigo.

1. Manutenção ou não do referente – um tipo de parale lismo referencial?

Weiner e Labov (1983) ao estudarem a variação entre as formas sintáticas passivas sem agente e ativas sem sujeito genérico verificaram que a manutenção da mesma forma sintática propiciava preservação referencial, ou seja, formas sintáticas paralelas tendem a preservar o referente, como, por exemplo: “abriram a porta ... abriram a porta ... a porta foi aberta”.

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A partir desse estudo, outros surgiram com o objetivo de verificar se formas pronominais antecedentes iguais provocariam manutenção referencial.

Conforme as pesquisas de Omena (1986, 2003), Lopes (1993, 1999) e Borges (2004), há uma forte tendência de se repetir a mesma forma pronominal que provoca continuísmo referencial. Vale ressaltar que alguns desses estudos, ao tratarem de repetições pronominais, chamam esses recursos da língua de paralelismo associando-o a um mecanismo meramente mecânico, utilizado por falantes de dada comunidade lingüística.

Entretanto, Borges (2004) questiona Scherre (1998) por considerar o pararelismo estrutural como “um fenômeno frasal de processamento paralelo em torno de formas semelhantes”. Para o autor, com base em seus resultados estatísticos, o fenômeno de repetição é mais um mecanismo de “harmonia discursiva”, condicionada por outros fatores como os “referenciais”, que podem propiciar ou não linearidade referencial.

Na verdade, o que Scherre (1998) propõe são mecanismos de repetição (estruturais), isto é, estruturas paralelas como o uso do futuro do subjuntivo tende a provocar futuro do subjuntivo; o emprego do presente do indicativo tende a veicular o presente do indicativo. Nessa perspectiva, o estudo de Weiner e Labov

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Por seqüência discursiva está se entendendo toda a seqüência do discurso que o falante produz até o momento de ser interrompido pelo apresentador ou pela jornalista, ao retomar o discurso o informante começa nova seqüência.

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Talvez os autores ao discutirem esse tipo de variação (na sintaxe) quiseram sugerir que há variação referencial, isto é, há manutenção do referente (co-referencialidade), apesar de as estruturas sintáticas serem distintas, como, por exemplo, “a porta foi aberta ... a porta foi aberta ... abriram a porta”. As sentenças são diferentes, mas veiculam o mesmo estado de coisas – o estado da porta estar aberta. Essa possível leitura do trabalho de Weiner e Labov (1983) não será discutida neste artigo.

Anais do 6º Encontro Celsul - Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul

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(1983) mostrou que o paralelismo estrutural (continuísmo da mesma estrutura sintática) tende a manter o mesmo estado de coisas. O que esses autores, Weiner & Labov, e Scherre, chamam, no meu entender, de paralelismo estrutural é a tendência mecânica de o falante repetir a mesma forma (estrutural), seja ela morfêmica, lexical, sintática, pronominal..., esse mecanismo repetitivo (paralelo) tem a tendência de propiciar “linearidade referencial”, isto é, uma passiva leva a repetição de outra passiva ... o que pode favorecer a manutenção do mesmo estado de coisas.

Em virtude dessas “discussões conflitantes”, o grupo de fatores, apres entado na tabela da próxima seção, foi chamado de Manutenção ou não do referente. Essa peculiaridade foi investigada em duas amostras de fala

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, analisadas no trabalho de SILVA (2004), e, a partir dos resultados estatísticos fornecidos pela mesma autora, a hipótese de ocorrer a preservação da mesma forma pronominal e do mesmo referente poderá ser ou não confirmada. Nesse sentido, seria a preservação do mesmo referente um caso de Paralelismo referencial? Os exemplos de fala abaixo ilustram o fenômeno aqui problematizado:

1) Até porque nós não temos nenhum centro de transplante aqui, o que nós temos (os catarinenses) mais próximo é Curitiba, então muda todo o contexto (Psicóloga, 51anos, amostra Blumenau/SC)

2) Além disso, dentro da linha não-invasiva a gente tem outras coisas, a gente tem (os médicos do hospital) um eletrocardiograma de alta resolução que é um eletrocardiograma especial que permite ver coisas que o eletro comum não mostra pra gente, né, /.../ (Cardiologista, 37 anos, amostra Blumenau-SC)

3) o olho é complexo demais né ... você tem vários estudos, se a gente for falar (eu/emissor) aqui sobre tudo que nós fazemos (os ortocdontistas em geral), nós vamos passar (eu + tu) a noite inteira conversando (Ortocdontista, 55 anos – amostra Programa do Jô)

4) e nós moramos juntos, depois nós casamos, oficializamos a união e somos casados (eu+ele) já, já tem 4 anos, 5 anos desde ... (Jornalista, 35 anos – amostra Programa do Jô)

5) Então a gente tem que trabalhar, a gente tem que pensar (as pessoas de um modo geral??), não é que a gente necessariamente necessitava, mas a gente vivia (eu+minha família) nesse espírito de que a vida é uma coisa de que sempre precisa realizar os seus projetos (Secretária da cultura, +/-55 anos – amostra Programa do Jô)

6) é como nós estamos globalizados, a gente não pode ter (os brasileiros em geral) cara de algum lugar (Jornalista, +/-65 anos – amostra Programa do Jô)

7) Além disso, dentro da linha não-invasiva a gente tem outras coisas, a gente tem (os médicos do hospital) um eletrocardiograma de alta resolução que é um eletrocardiograma especial que permite ver coisas /.../ pequenos, minúsculos potenciais elétricos que a gente chama (os cardiologistas em geral) de potenciais tardios, né ... (Cardiologista, 37 anos, amostra Blumenau- SC)

A manutenção do referente não acontece em todos fragmentos de fala apresentados acima. As repetições das expressões de sujeito nós e a gente podem (ou não) veicular o mesmo estado de coisas, como mostram as ilustrações (3), (4) e (5), por exemplo. Essa peculiaridade da língua de manter formas sem

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Primeira amostra de fala: entrevistas realizadas na cidade de Blumenau/SC por uma jornalista que entrevistou

profissionais, em geral autônomos, todos graduados. Segunda amostra de fala: entrevistas gravadas do Programa

do Jô, veiculado pela Rede Globo de Televisão. Todos os entrevistados utilizados para compor essa amostra

também são graduados.

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preservação referencial é tratada aqui como forma antecedente a gente com referência diferente. Conforme ilustra o exemplo 5, a mesma forma pronominal não é sinônimo de linearidade referencial, isto é, uma mesma forma lexical pode codificar, no desenrolar do discurso, diferentes estados referenciais.

Como apontou Omena (1986, 2003), a mudança do referente pode influenciar na alternância da forma subseqüente. No fragmento de fala (3), o falante alterna as formas pronominais e os referentes, deixando a troca de formas e de referentes bem marcados. O primeiro pronome se refere a eu/emissor, o segundo item pronominal designa os profissionais ortocdontistas, e na seqüência, o falante utiliza a mesma forma pronominal para nomear os interlocutores [eu+tu].

A repetição lexical associada à preservação ou não do referente também foi investigada por pesquisas da área da Lingüística Textual. Esses estudos mostraram uma forte regularidade, na língua falada, de repetição de unidades lexicais, discursivas, prosódicas e referenciais devido a fatores estruturais e não- estruturais que podem propiciar ou não linearidade referencial (cf. Marcuschi, 1996). Desse modo, como apontou a pesquisa de Borges (2004), entre outros autores, nem sempre a continuidade cotextual (mesmas formas lingüísticas) corresponde ao continuísmo referencial (manutenção do referente).

Outro ponto que deve ser ressaltado é que a tendência de manter ou não o referente no discurso não acelera e nem retarda o processo de mudança lingüística. Esses fatores foram elaborados com o objetivo de verificar se a preservação das formas pronominais nós e a gente, em dada seqüência discursiva, levam à manutenção referencial.

2. Discussão dos resultados estatísticos

Segundo pesquisas já citadas como as de Omena (1986, 2003), uma vez que a forma a gente, por exemplo, tenha entrado no discurso, a tendência é que a forma se repita preservando a continuidade referencial.

De acordo com os resultados apresentados na tabela abaixo, este mecanismo de preservação da mesma forma pronominal atua fortemente na seleção das variantes em questão:

Tabela

Uso de nós e a gente segundo a Manutenção ou não do referente Apl/Total % P.R.

FA a gente RI 160/222 72 0,71 FA a gente RD 41/58 71 0,68 FA zero RI 10/14 71 0,64 1

a

referência 149/266 56 0,52 FA nós RD 8/22 36 0,32 FA nós RI 43/180 24 0,27 FA –mos RI 27/89 30 0,34 FA –mos RD 2/10 20 0,19

Apl/Total 440/861

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Resultados de SILVA, I. da (2004)

Omena (2003:72) postula que a primeira entrada ou primeira referência no discurso de uma forma ou de outra não é aleatória, isso significa que a forma pronominal pela primeira vez mencionada predomina no discurso do falante, salvo algumas exceções. Isto quer dizer que esse fator não sofre influência de outra forma antecedente. O peso relativo de 0,52 indica tendência moderada para sua ocorrência, confirmando-se também pela freqüência de uso 56%. De 266 dados, 149 são de primeira menção no discurso da forma pronominal a gente contra 117 ocorrências do pronome nós.

O que se pode constatar é que, após a entrada de uma das formas, a tendência é repeti-la não alternando o referente. De 222 ocorrências, 160 são dados da mesma forma a gente com manutenção referencial.

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Cabe salientar que foi usado não se aplica (/) para o fator forma antecedente zero [Ø] com novo referente, por

isso os dados não foram computados. Quanto aos fatores FA zero RI, FA nós RD e FA – mos RD, é importante

ressaltar sobre a ocorrência de poucos dados.

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O peso relativo de 0,71 indica alta tendência para a ocorrência deste mecanismo, confirmando-se na freqüência de uso, 72%.

É interessante observar que o peso relativo de 0,68 para a forma antecedente a gente com referente diferente indica alta tendência dessa forma pronominal ser a mesma, mas designando referentes diferentes. Esse resultado relativo mostra que a repetição do mesmo item lexical sem identidade referencial é um recurso que tende a ser recorrente na língua. De 58 ocorrências, 41 são do pronome a gente que diz respeito a novos referentes, confirmando-se na freqüência de uso, 71%, quase a mesma porcentagem do fator anterior, mesma forma antecedente com referente igual, 72%. Isto quer dizer que, em termos de freqüência de uso, o falante tanto emprega a mesma forma para nomear os mesmos referentes quanto a utiliza para designar novos referentes.

O objetivo de verificar se a repetição do mesmo elemento pronominal propicia linearidade referencial foi alcançado, timidamente, se esse mecanismo for comparado aos resultados do segundo fator selecionado, que atingiu o valor percentual bem próximo 71% para referentes diferentes, confirmando, desse modo, a segunda hipótese.

Em contrapartida, é baixa a tendência de o pronome nós se manter e referir novas entidades em dada seqüência discursiva. O peso relativo indica a tendência de 0,32 com 36% de freqüência de uso. De 22 dados, 8 correspondem à manutenção da forma e alternância referencial. O mesmo acontece com o antecedente nós com referência igual. De 180 dados, 43 são da forma nós que designam referentes iguais, atingindo a tendência de 0,27 com a freqüência de uso de 24%. A tendência de o falante empregar a mesma forma para nomear o mesmo referente também se confirma quando não há presença formal do pronome a gente, conforme mostram os resultados da tabela acima.

No que concerne à utilização da desinência –mos para manter referentes, tanto o peso relativo quanto o percentual de freqüência de uso não mudam muito com relação à permanência da forma e do referente, o peso de 0,34 indica probabilidade mais baixa de ocorrência, confirmando-se na porcentagem, 30%. De 89 dados, 27 são da desinência –mos mantida no discurso para designar os mesmos referentes. Freqüências mais baixas podem ser observadas quando há mudança referencial mesmo com a preservação da forma desinencial mos em dada seqüência discursiva. Os baixos valores

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também podem ser notados quando há alternância de referentes.

Com relação à manutenção da forma precedente à forma subs eqüente, mantendo a identidade referencial, os resultados confirmaram o que pesquisas como as de Labov e Weiner (1983), Lopes (1993, 1999), Marcuschi (1996) e Borges (2004), por exemplo, também mostraram. De acordo com Marcuschi (1996: 95), “a produção de segmentos inteiros duas ou mais vezes, motivados por diversos fatores, sejam eles de ordem interacional, cognitiva, textual ou sintática”, provavelmente levam a repetição de formas, que pode veicular ou não o mesmo referente, favorecendo na coesão e na continuidade tópica do texto falado, resultando numa textualidade menos densa e tornando a repetição de itens lexicais essenciais por assumirem variado conjunto de funções na interação (cf. Marcuschi, 1996). Os resultados da tabela acima mostram que a mesma forma pronominal nem sempre é sinônimo de linearidade referencial. O que costumeiramente é chamado de mera tendência mecânica de se repetir formas parece ser, na verdade, um mecanismo de coesão e continuidade tópica, embora sem linearidade referencial, necessário para o entendimento e o processamento do texto falado.

Quanto aos valores percentuais e relativos da Manutenção ou não do referente, conforme pode ser observado, a forma pronominal a gente obteve índices altos se comparado ao pronome nós. Enquanto a gente parece ser propício para ser utilizado em mais “ambientes referenciais” (72% e 71%), o pronome nós sofre determinadas restrições, provocando não linearidade referencial (36%). Os resultados mostram que quando o falante alterna a forma nós, alterna também o referente, já quando o falante emprega o pronome a gente não necessariamente o falante alterna o referente, reforçando a hipótese de algumas pesquisas como as de Omena (2003) e Borges (2004), por exemplo, de que a gente está avançando cada vez mais em territórios antes dominados pela forma nós. Isso quer dizer que a gente pode designar tanto referentes iguais quanto diferentes em detrimento do emprego da forma canônica nesses “ambientes referenciais”.

3. Considerações finais

Os valores relativos e percentuais de uso, muito próximos, dos fatores mesma forma pronominal e manutenção referencial (0,71/ 72%) e mesma forma pronominal e referente diferente (0,68/71%) indicam grande probabilidade e freqüência de uso desses mecanismos acontecerem com o pronome a gente. Esses resultados

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Observar as baixas ocorrências (de dados) com ressalvas. Na verdade, são poucos dados para se descrever e

afirmar certos aspectos do fenômeno em questão.

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confirmam as hipóteses (i) e (ii) de que a repetição pronominal leva a manter o mesmo referente e a continuidade da mesma forma pronominal nem sempre é sinônimo de linearidade referencial. Na verdade, parece se tratar de um mecanismo de coesão e continuidade tópica, embora nem sempre ligado à linearidade referencial, necessário para o entendimento e o processamento do texto falado. Por sua vez, o pronome nós com referentes iguais e diferentes parece sofrer algum tipo de restrição referencial, se comparado aos valores percentuais e relativos da forma a gente. Nesse sentido, o pronome a gente é um verdadeiro camaleão que se adapta ao ambiente mudando de cor para designar os mesmos ou diversos referentes.

Vale ressaltar a importância de se estudar fatores não -estruturais que podem estar influenciando a repetição pronominal. Como pôde ser observado anteriormente, os valores estatísticos muito próximos dos fatores correspondentes ao pronome a gente, por exemplo, podem estar indicando que o fenômeno aqui discutido não seja de fato paralelismo estrutural e a preservação do mesmo referente talvez não seja um caso (simples) de paralelismo referencial. O entendimento de fatores mais complexos e difíceis de mensurar como os de ordem cognitiva e interativa, entre outros, podem, provavelmente, contribuir para uma explicação mais eficiente do fenômeno em questão.

RESUMO: Estudos de variação sintática propõem que estruturas paralelas tendem a veicular o mesmo referente como sendo um mecanismo de repetição. Outras pesquisas surgiram e verificaram que formas pronominais antecedentes iguais provocam manutenção referencial (Omena, 1986). É o que este artigo pretende discutir com base também nas considerações de Marcuschi (1996).

PALAVRAS-CHAVE: mecanismos de repetição lexical e preservação (ou não) referencial, alternância pronominal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, Paulo. A gramaticalização de a gente no português brasileiro: análise histórico-social lingüística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas (Tese de doutorado). UFRS: Porto Alegre, 2004.

LOPES, Célia. Nós e a gente no português falado culto do Brasil (Dissertação de Mestrado). UFRJ: Rio de Janeiro, 1993 (dissertação de mestrado enviada por email)

_____ A inserção de a gente no quadro pronominal do português (Tese de doutorado). UFRJ: Rio de Janeiro, 1999 (tese de doutorado enviada por email).

MARCUSCHI, Luíz Antônio. A repetição na língua falada como estratégia de formulação textual. In.: Ingedore G. Villaça Koch (Org). Gramática do Português Falado 6. São Paulo: Editora da UNICAMP/FAPESP, 1996, p. 95-127.

OMENA, Nelise. Projeto subsídios sociolingüísticos do projeto censo à educação. Vol. II. Relatório final apresentado ao FINEP, out/1986.

_____ Referência à primeira pessoa do plural: variação ou mudança? In.: PAIVA, M. C.; DUARTE, E. L.

(Orgs.). Mudança em tempo real. Rio de Janeiro: Capa Livraria, 2003, p. 63-80.

SILVA, Ivanilde da. De quem nós/a gente fala(mos) afinal? Uma investigação sincrônica da variação entre nós e a gente como estratégias de designação referencial (dissertação de mestrado). UFSC:

Florianópolis, 2004.

WEINER, JUDITH & LABOV, William. Constraints on the agentless passive. Journal of Linguistic 19(1).

1983, p. 29-58.

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