Nl
9
3Æ
A INFLUENCIA DA
FORMA˙ˆO
NAS
CARACTER˝STICAS
FISICAS E MECANICAS DO PAPEL
Dimas Alberto Garcia
Engo
deAplica ªo
norteias
I
TUOD
r
ªo
FABRICACˆO
DO PAPELAo
longo
do processo defabrica ªo
depapel
temosquatro
fasesdistintas
asquais
poderiam
assim se apresentar1
Prepara ªo
damassa2
Forma ªo
da folha 3Prensagem
4
Secagem
claro que nªo estamos abordando
aqui
fasespreliminares
prepara ªo
da massaque seria a
fabrica ªo
propriamente
dita da celulose ouposteriores
secagem que seriam
bobinagem rebobinagem
corteetc
dopapel
fases estas que nªo serªoobjeto
deste estudo por se tratar de assuntos tªolongos
e delicados quanto apr pria
fabrica ªo
dopapel
emsiFORMACˆO
DAFOLHAPor se tratar de um
produto
altamentedependente
das suas vÆrias fases defabrica ªo
no queconcernepr pria
continuidade defabrico
bem comoqualidade
do
produto final
acreditamos que a fase que melhor representa o ponto vital destafabrica ªo
seja
aforma ªo
da folhaNesta fase
podemos
identificarproblemas
provenientes
de fases anterioresestabelecer
procedimentos
para combatelospodemos
verificar ou estabelecer aprovÆvel
qualidade
final doproduto
otimizar amesma enfimpodemos interromper
ouintensificar malef cios ou benef cios que somentenessa fasepoderªo
seracionadossem queoprocesso sofra descontinuidade
Em outras
palavras
aforma ªo
da folhapermite
que seanteveja
a saœde ebeleza do
papel
que dalisurgirÆ
aseguir
bem como refletequªo equilibrados
foram oseventos
componentes
das fases anterioresComo a
forma ªo
da folha Ø de tªogrande
valia para opapeleiro julgamos
necessÆrio apresentar ao mesmo os fatores que
podem
direta ouindiretamente
influenciar numa mÆ
forma ªo
e consequente reflexo nas caracter sticas t sicas emec nicas do
papel
Para tal desenvolvemos nossaapresenta ªo
de maneira que sepossa identificar onde e que
problema
se manifestarÆ suasinterliga ıes
e que idØiaglobal poderÆ
ser criada no sentido de sanearalgum tipo
deproblema
ou mesmo acrescentaralgum
benef cioO critØrio que foi adotado para apresentar osfatores queafetam a
forma ªo
Ø omaissimples
e acreditamos ser omais fÆcil de seentender Partimos doprinc pio
deque nªo
pode
haver uma boaforma ªo
se a mec nica que rege a mesma nªo forobservada nos seus
princ pios
da apresentamos estes emprimeiro lugar
como pontode
partida
para ospr ximos
fatores Aseguir
apresentamos os fatores inerentesmec nica da
mÆquina
eequipamentos
envolvidos pois
estes tŒmparticipa ªo
din mica
sendo ao nosso ver osegundo
em escala de valor eimport ncia
naforma ªo
da folha Em terceiro equartolugar apresentamos
os fatores inerentes ao processoefibra
sendo os mesmoscontrolÆveis namedida que se estabelece opadrªo
a serseguido
O
quadro
abaixomostra claramenteopensamento anteriormenteexposto
FORMA˙ˆO
FATORES INTERDEPENDENTES
MEC´NICA
DAFORMA˙ˆO
FATORES INTERDEPENDENTESMEC´NICA
DAM`QUINA
DE PAPEL EEQUIPAMENTOS
ENVOLVIDOS NO PROCESSOFATORES INTERDEPENDENTES FATORESINEREN INERENTES
FIBRA
AQUAL
TE8 AO SISTEMADAR`
ORIGEM AO PAPEL DEFORMA˙AO
DA FOLHAA
seguir vejamos separadamente
cada fatorFATORES OUE AFETAM A
FORMACˆO
DA FOLHA Fatoresinterdependentes
mec nica daforma ªo
Fatores exclusivos boa
qualidade
caracter sticas
da massa O nªoatendimento bÆsico acertas caracter sticas dos fatores abaixo redundarÆ no
primeiro
e decisivo passo a uma mÆ
forma ªo
O atendimento balanceado a estas mesmascaracter sticas
resultarÆ
aocontrÆrio
noprimeiro
passo para que a folha recebaexcelente
qualidade Vejamos pois
estesfatores1
Quantidade
dear2Refino etemperatura
3
ConsistŒncia na sa da dacaixa 4 Grau de
flocula ªo se houver
5 Grau de
dispersªo
flocula
ªo
6 Inclusªo de flu dosaditivos 7 TurbulŒncia9
pH
10Aera ªo
11
Cargas
eletrostÆticasFatores
interdependentes
mec nica damÆquina
depapel
eequipamentos
envolvidos noprocesso1 Sistema de
prepara ªo
damassa2 Caixade entrada
3
Ajuste
doForming
Board4Velocidadede entrada damassa na tela e sua
rela ªo
com avelocidade da tela5
Amplitude
efrequŒncia
dobalan o
da mesase houver
6
´ngulo
da telase houver
eMesh7
Quantidade
derØguas
noForming
Board8
Quantidade
de rolinhos aolongo
damesa9
Quantidade
decaixas deVÆcuo egradua ªo
do VÆcuo nas mesmas10
Tipo
de bailarino epesoaplicado
no mesmoTipo
de marcad
Ægua se houver
11
Tipo
equantidade
de prensasTipo
de feltros12
Tipo
de Couch13
Quantidade
deÆgua
nafolhaquando chega
s prensas epressªo aplicada
nas mesmas
14
Quantidade
de secadoresTipo
de secadores etemperatura
aplicada
15 Tensªo
aplicada
folha e opasso existente entreas vÆriasse ıes
de secagem 16Uso deraspas17 Uso de cilindro resfriador
Como vemos os fatores
aqui apresentados ao
contrÆrio dos anteriores osquais apresentam
caracter sticas queexigem
muitos conhecimentos te ricos emfisica equ mica
tŒm muito a ver com aper cia
e aprÆtica
dopapeleiro
emsaber determinaro balanceamento omais
pr ximo
doideal
para que afolha receba definitivamente asmelhores caracter sticas na sua
forma ªo
Fatores
interdependentes
inerentes fibraaqual
darÆorigem
aopapel
1Tipo
de fibraTipo
egraus deretino2
Distribui ªo
das fibras sobre atela 3 Grau dedispersªo
das fibras4
Comprimento
etipo
deorienta ªo
das fibrasPouco se
pode
acrescentar como comentÆrios aos fatores acimapois
os mesmosfalam por si s No entanto
julgamos
que ocritØrio que se adota para a escolha dedeterminada fibra para
fabrica ªo
de um certopapel
nªo deve ser tomadoi
determinada fibra para
fabrica ªo
de um certopapel
nªo deve ser toma ounicamente levandoseem conta os recursos naturais emvoltada
fÆbrica
notocanteamatØria
prima
mas tambØm e talvez com um peso atØsuperior
o mercado que sedeseja alcan ar
com oproduto
O uso de duas ou mais diferentes fibras deve tambØm obedecer a certos
critØrios tØcnicos e s
limita ıes
dosequipamentos
existentes caso contrÆrio aqualidade
finaldopapel
estarÆ fatalmentecomprometida
Fatores inerentesaosistema deforma ªo
da folha1
MÆquina
depapel
de mesaplana
ouFourdrinier2
MÆquina
depapel
de formas redondasNestes dois processo as caracter sticas que melhor estabelecem as
diferen as
entre os mesmos sªo a maneira
pela qual
a folha Ø formada e a velocidade dasmÆquinas
num enoutroprocessoTudo o que foi dito anteriormente permanece para ambos os sistemas de
forma ªo
ALGUMAS
CONSIDERA˙ ES
EM TORNO DE FATORES E EFEITOSCR˝TICOS
FORMA˙ˆO
I Tratamento da Celulose
a Branqueamento
A celulose nªobranqueada
temgrande
tendŒncia aflocular devido presen a maior de
part culas
carregadas positivamente
b
Refino Arefina ªo
com l minas abertas favoreceaflocula ªo
e arefina ªo
hidratada favoreceaozeta
potencial
c Presen a
de hemicelulose Abaixaquantidade
de hemocelulose dÆorigem
a um baixo zeta
potencial
excetoquando
associado com celulose hidrorefinada Emgeral
a presen a de hemicelulose beneficia adispersªo
e aforma ªo
d Comprimento
de fibra Fibraslongas
nªo contribuem para uma boaforma ªo
2 VariÆveis concernentes aos fluidos em trabalho
e
Velocidade do fluxoQuando
a massa trabalha em baixa velocidadepermite
oaparecimento
degrandes
espectros que por sua vez favorecem aflocula ªo
AocontrÆrio
quando
a massatrabalhaem alta velocidade seu fluxo provoca apenaspequenos espectros resultando uma tima
dispersªo
3 ConsistŒnciaf
Alta consistŒncia tende a aumentar apossibilidade
deflocula ªo
devi omaior
possibilidade
de colisıes de fibrascontra fibras Este efeito no entantopoderÆ
sereliminado aumentandoseograu da
refina ªo
g Temperatura
Afloculagem pode
ser causada por altastemperaturas
durante orefino No entanto esteefeito
pode
ser anuladosimplesmente
aumentando se avelocidade do fluxoAredu
o
dealguns
poucos grauscent grados de
5 a 10oC
contribuirÆ sensivelmente para uma
dispersªo
melhor4 Aditivos
h
Temse usado todotipo
de aditivos para se melhorar aforma ªo
Fisicamente falandoeles formam um fino filme em torno da
supe
cie
da fibraprovocando
o mesmo efeito obtido com a presen a de hemicelulose elevandose oSR
Como resultante estes aditivos agem como
repelentes impedindo
a adesªo entrefibras eportanto
afloculagem
Estesimples
efeito Ø suficiente parajustificar
o usodos mesmosGrande cuidado ao se
aplicar
tais agentes para melhorar aforma ªo
Ø que suapresen a nªo
ultrapasse
a 1quando
se tratar de aditivos emcuja
composi ªo haja
alum nio Isso evitarÆ marcas nafolha
provocadas
porspots provenientes
da tela formadoraoudo feltro Observese tambØm ofato de que certos aditivos sªoaplicados
normalmenteem
refina ıes
eml mina aberta 5Outras variÆveisi pH
muito baixo ou muito alto tende a provocarfloculagem
Se opH
for obtido mediante o uso de subst ncias queproduzem
cargaseletrostÆticas
este efeitopode
ser eliminadoj Aera ªo
Causafloculagem
k Tempo
em repouso As fibras tendem a flocular se forem deixadasintimamente
pr ximas
Quanto
mais altaaconsistŒncia
menor otempo requerido
para
floculagem
Este fatopode
sercomprovado quando
camadassuperiores
de massaprovenientes
derefina ıes
œmidas sªo seguraspela
tela O uso de bailarinos muitasvezes se tornanecessÆrio para se evitar esta
tendŒncia
visto queo mesmo consolida aforma ªo
da folha6 Efeitos de cargas eletroestÆticas na
dispersªo
1
Zetapotencial
o fator eletrokinØticooriginado quando
as fibras decelulose absorvem ons OH da
Ægua adquirindo
cargasnegativas adjacentes
de tal maneira que elas passam a atrair cargaspositivas desproporcionais
suapr pria
supercie
Este efeito Øimportante
para o inchamento da folha tªo evidentequanto
maior for opotencial
sendo tambØm um fator dereten ªo
depigmentos
resinas etcAs cargas
negativas surgidas
devidotetapotencial
causam arepelŒncia
entre asfibrasde mesma carga favorecendo a
dispersªo
Este efeito no entantopode
serneutralizado
pelo impacto provocado pela
colisªo entreasfibras
da anecessidade deevitar
se
longos per odos
de repouso ou temperaturas relativamente altas A presen ade col ides ehemicelulose
pode ajudar
amanteras fibras afastadas umas das outras mantendo adispersªo
e evitando afloculagem
TambØm arefina ªo
œmida contribuipara o aumento do zete
potencial
e dos ons OH contribuindo assim tambØm parauma excelente
dispersªo
Emcontrapartida
estetipo
derefina ªo
quando chega
omomento da
transforma ªo
da massa emfolha devido aogrande tempo
eexposi ªo
da mesma
drenagem
diminui o zetapotencial
oqual
emconjunto
com os vÆriospontos
de contato e colisıes entrefibras
contribui para umaquebra
das cargassuperFciais
que facilitam adispersªo
desequilibrando
o ambiente em favor dafloculagem
vindo da a necessidade dobailarino oqual
consolidarÆ aforma ªo
7 Efeito da consistŒncia na
dispersªo
m
ColisıesQuanto
mais alta aconsistŒncia
maior o nœmero decolisıes
provocando
entªo aflocula ªo
e uma mÆforma ªo
No entanto este efeitopode
serdiminu do atØ certo
ponto quando
se tratar de celulosehidrorefinadaMatematicamente
podemos
determinar que consistŒnciapode
seraplicada
fibra para que tais
problemas
possam serminimizados
atravØs daseguinte
f rmulaComprimento da fibra 1 x II
Largura
xespessura
2 2Praticamente sabemos que as consistŒncias usadas sªo bem mais altas que as
determinadas
pela
f rmula acimaApresentamos
aseguir
estesvaloresprÆticos
Tipo
depapel
ConsistŒncia nacaixa de entradaHigiŒnico
010 015Jornal 055 060
Sulfite 050 100
Kraft 080 090
Cartªo 100
8Efeito dofluxodeentrada na
dispersªo
n Dep sito
da caias de entrada Aolongo
do percurso entrea passagem domaterial
pela
caixa de entrada e suachegada
tela as fibras sofrem uma sØrie decolisıes ao passar
pelos centrifugadores cujo
trabalho criacondi ıes
para diminuir o zetapotencial
aumentandoafloculagem
r
ortelas
Havendo
pois
anecessidade decoloca ªo
de screensap s
oscentrifugadores
para que a
floculagem seja quebrada
e adispersªo
uniformizadaantes de suachegada
caixa de entrada
o
Caixa de entrada A massa aochegar
na caixa tende a borbulharproduzindo
contato entre asfibras
que por sua vezfloculam O fluxo de entrada Øportanto
projetado
paraproduzir
altaturbulŒncia
numesfor o
para que a mesmaproduza
pequenos espectros que por suafezquebrarªo
a tendŒncia de flocular dentroda caixa A
seguir
reduzse aturbulŒncia emantØmse a fibra emmovimento
mastem
seque
prevenir
contra aforma ªo
decorrentesModernamente os
equipamentos
encontranseprovidos
de todos osdispositivos
capazes de balancear o sistemafloculagem
dispersªo
sendo que asobserva ıes
acima aparecem apenas para ressaltaraimport ncia
destes detalhes aopapeleiro
p
As fibras Sabemos que aorienta ªo
das fibras sobre a tela deve sercuidadosamente observada
Quando
ainda na caixa deentrada
as libras tŒmobrigatoriamente
de estaremdispersas
No entanto antes dealcan arem
atela
asmesmas
jÆ
devem receber umacertaorienta ªo
pelo
aumento da velocidade sa dada caixa Este efeito Ø quase que instantaneamente
quebrado
sendo mantido no entantopelo
efeitopenteador
exercidopela
tela em movimento Devido altavelocidade da camada
d
Ægua
maispr xima
tela tambØm oalinhamento das fibras se dÆjunto
ou omaispr ximo
da tela Este fato afetagrandemente
as folhas debaixa gramatura
Quando
se trata de massapouco refinadas e seaplica
balan o na mesa deveseprever quecerca de 70 a80 das fibrasquese encontram nas camadas
superiores
da folha emforma
o
tendem a seaglomerar
desordenadamente nasproximidades
da telaQuando
se tratar de fibrasprovenientes
derefina ıes
œmidas
deveseter em mente o uso de umatela de bailadrenagem
usandosena mesaumbalan o
de baixaamplitude Quando
se tratar de fibras obtidas emrefina ªo
de l minas abertas devese
aplicar
balan o
mÆximo
bem como bailarinos paraajudar
a formar afolha
enquantoasfibras ainda estªo em
suspensªo
q Rela ªo
da velocidade dojato
contra avelocidade da tela Naforma ªo
dafolha
alØm do trabalho de minimizarmos a tendŒncia deflocula ªo
das diferentes fibras temos um outrofatorimportante
que Ø odirecionalismo
istoØ
atendŒncia dasfibras dese alinharem na
dire ªo
damÆquina
Este fator afeta a resistŒncia da folha eprovoca o encano emento e em muitos casos Ø considerado
indesejÆvel
Ele Øprincipalmente
oresultado dediferen as
develocidade entreojato
e atelaQuando
avelocidade dojato
Ø maior do queavelocidade datela
dizseque ojato
estÆempurrando
a telaInversamentequando
avelocidade da tela Ø maior doque a velocidade do
jato
dizse que a tela estÆpuxando
ou arrastando ojato
Noprimeiro
caso devido avelocidade dojato
ser maior asuspensªo
de fibras rola sobre a tela criando ondas para afrente
atravØs dalargura
da tela Nosegundo
caso oarraste causarÆ uma onda para trÆs atravØs da
largura
da tela e tem um efeito de escovar ou pentearas fibrasQuando
avelocidade dojato
e da tela sªoiguais
dizemos que estamostrabalhando note ricoA
rela ªo
entre apressªo
hidrostÆtica na caixa e avelocidade mØdia dojato
Ø dadapela seguinte equa ªo
V Cv
2gH
1
2
ondeV Velocidade mØdia do
jato
Cv CoeficiŒnte de velocidade da
descarga
para caixas com aparada
frontalvertical Ø de062 para caixas combico convergentepuro atØ
0
95
g
Acelera ªo
dagravidade
H Pressªo hidrostÆtica
A maioria das
mÆquinas
operam com um pequeno arrasto de forma que omovimento relativo entre a tela e a massa diminua a escala mØdia dos Mocos
pelo
cizalhamento mec nico emelhoreaforma ªo
Na tabela anexo temos uma
compara ªo
entretrŒs diferentestipos
depapel
correlacionandoafrrma ªo
atravØs do ndiceLIN
C
do teste deforma ªo
QNSM
com
rela ªo jato
tela
As curvasA Be C sªo parapapel
Kraft 60g
m2 papel
fino 75g
m2
ejornal
de 52g
m2
G H Nutall estabeleceu que com umarela ªo
jato
tela de095 a096arrasto
atra ªo
nadire ªo
daMÆquina
e arela ªo
dorasgo estªo em seusm nimosvalores
enquanto aforma ªo
porosidade
e atra ªo
no sentido transversal estªo em seusmÆximos Na
rela ªo
jato
tela
de 096a 105rolagem afolha
tende a ter um altondice de rasgo na
dire ªo
damÆquina
e uma maiormarca ªo
de tela Quando sebusca um
comprimento
deruptura
maior nadire
o
damÆquina
aumentase avelocidade do
jato
emrela ªo
com atela Destaforma
as fibras s o alinhadasquando
sªodepositadas
na telaQuanto
maispr ximas
estiverem asvelocidades
maior serÆ auniformidade na
distribui ªo
de fibrasnolongitudinal
e transversal damÆquina
Esta
regiªo
ou faixa Ø muito estreitapois
tªologo
a velocidade da tela supere avelocidade do
jato
as fibras tenderªo aalinharemseno sentido damÆquina
Istoacontece devido ao efeito de
pentea ªo
das fibraspela
tela em movimentona
enroladeirapoderemos
vereste efeitopela redu ªo
nalargura
dorolo
Infelizmente
naprÆtica
asaltera ıes
napressªo
hidrostÆtica da caixa sªo feitas emgrandes
incrementas e opapeleiro perde
facilmente oajuste
ideal de uniformidade nadistribui ªo
das fibrasNªo Ø a
rela ªo
de velocidade dojato
contra a velocidade da tela que Ø oimportante
e sim adiferen a
de velocidade entre ojato
e a tela Baseado nestaafirma ªo
fica claroque arela ªojato
tela
nªo tem o mesmoprop sito
ousignificado
em umamÆquina
rodando a 152m
min
como em umamÆquina
rodando a 915m
estÆ correndo 152 mmin mais
rÆpido
que a tela a mesmarela ªo
a 915 m mmsignifica
que ojato
estÆ correndo915 mmin maisrÆpido
que atelaLogicamente
ascondi ıes
sªocompletamente
diferentes Isto indica claramente aimport ncia
de umpreciso
controle depressªo
evelocidade dojato
nasmÆquinas
de alta velocidade 9 Efeito dobalan o
da mesar Floculagem
Obalan o
da mesa promove o fechamento da folhadistribuindo
regularmente
as fibras nadira ªo
transversal da telaquebrando
atendŒncia a flocular das mesmas e causando a
distribui ªo
simult nea de outrasfibras em torno de 45 graus em
rela ªo aocomprimento
da mesaObalan o
tambØmajuda
amanteraÆgua
natelapermitindo
maior tempo paraforma ªo
importante
considerar tambØm que a influŒncia dobalan o
naforma ªo
dafolha estÆ diretamente associada ao
tipo de refina ªo
fibra
velocidade da massavelocidade da
tela amplitude
dobalan o
e natureza do refino Todos os fatores acima determinarªo comoas camadas de fibras sedepositarªo
e se distribuirªo sobrea tela Se as camadas
superiores
se movimentarªo com obalan o
da mesa atØ que aprimeira
redeseja
formada
fazendo com que as camadas inferiores se orientem nadire ªo
longitudinal
efinalmente
se as camadas intermediÆrias emsuspensªo
nªoagitadas
suficientemente flocularªo fazendo com que a folha nestaregiªo
se formedevido sucessªo de
flocula ıes
sobre redes de fibras distribu das no sentidolongitudinal
da telas Distribui ªo
de fibras EstÆ sempreligada
velocidade dobalan o velocidade datela e velocidade da massa
chegando
tela Por isso Ø que obalan o
da mesa se tornatªoimportante
para adistribui ªo
defibras quando
acontece uma ou mais dascondi ıes
abaixoaamassa eatela tŒm a mesmavelocidade
b
quando
avelocidade damÆquina
Ø diminu dac
quando
o balan o Ø maisrÆpido
Considerese tambØm que emmÆquinas
cuja
velocidade estÆ acima de 360 mmin asconsidera ıes
acima s o ineficientesEm
mÆquinas
muitovelozes
existe tambØm aorienta ªo
vertical causadapela
grande suc ªo
das caixas devÆcuo aqual
atraiasfibras atravØs dascamadas criandoumefeito tridimensional
10 Efeitoda
marca
o
da tela edo bailarinonaforma ªo
tEfeito da
marca
o
da tela Aprimeira
camada formada natela Ø bastante flex vel ecomposta de fibras emcondi ıes
depropor ªo
que elascheguem
tela sendo amÆquina
de alta velocidade e os rolinhos da mesa degrande
di metrose
existirem
mostrarmais as marcas dopadrªo
detecelagem
da tela Estas marcas s oparcialmente
removidas ao passarpelas
prensas mas ainda existirªo epoder o
servistas em certos
papØis
Para evitar talproblema
os fabricantes de tela tŒm seI
nortelas
esfor ado
para que tal fen meno deixe de existir Um dos desenvolvimentos para quetal
problema
deixe de existir Ø ateladupla
u
Bailarinos Estedispositivo
tornasenecessÆrioquando
se trata de fabricarpapØis
dosquais
sedeseje
melhorar aforma ªo
ou ainda consolidar asupe
cie
dafolha mesmo que nªo
haja
marcad
Ægua
nopapel
Este artif ciopoderÆ
tambØm contribuir noaumento da velocidade damÆquina
semprejudicar
aforma ªo
da folha11Efeitos doar e bolhasou espuma na massa
v
Adiferen a
entrebolha eespuma Ø que asprimeiras
sªorepresentadas
porgrandes
bolas normalmente de ar em uml quido
enquanto
que espuma indidapequenas bolhas normalmente tambØm de ar mais estÆveis que em
consequŒncia
trazem muitosproblemas
para afabrica ªo
depapel
As bolhaspodem
sereliminadasusando
se
jatos
de vapor mas a espumas
pode
ser removida em se modificando atensªo
superficial
dol quido
emquestªo
Porsua vezaelimina ªo
daespuma tornaopapel
a serfabricadocomaquela
massa suscet vel dosseguintes
inconvenientes1
redu ªo
nadrenagem
da tela2
redu ªo
naresistŒncia dopapel
3mÆforma ªo
4riscosemanchas do
papel
5 marcas ou
spots
deixadospelas
bolhas ou espuma ao sequebrarem
nafolha
deixando Æreas translœcidas em todasuperf cie
dopapel
6 em folhas que contØm cargas as bolhas tendem aatrair mais carga do que o restodo
papel
modificando aaparŒncia
do mesmopois quando
abolha arrebenta acarga que estava suspensa Ø
depositada
nasuperf cie
dopapel algumas
vezes comopontos
outrasvezes como anØisx
Parase evitar espuma devese cuidar dosseguintes
pontos1
Espuma
nuncaapareceeml quido
puro2Evitar
umidifica ªo
incompleta
defibras3 Evitarsubst ncias solœveis em
Ægua
namatØria
prima
que darÆorigem
massa4 Evitar bombas comvazamento
5 Evitarcascatas
qualquer tipo
decascata
6 Evitar
purificadores tipo
ciclone7Evitar desalinhamento das
tubula ıes
entrebombas e acaias de entrada8Cuidadocom turbulŒncia descontrolada nofluxo de entrada 9 Evitarcorantese gomas
provenientes
de aparas10 Evitar material pouco lavado 11 Evitar res duos de
branqueamento
12 Evitar carbonatodecÆlcio esulfitodecÆlcio
14Evitar excessiva alcalinidade nosistema
15 Evitar
qualquer tipo
defermenta ªo
nosistema16Evitar fen is clorados fora da gamade
pH
recomendada17 Evitar
adi ıes
dequalquer produto
estranho emqualidade quantidade
etempo nosistema
FATORES
QOE
AFETAI ASCAR4CTER˝STtCAS
DO PAPEL LIGADOS`
`REA
DEFOR
lA˙ˆO
DA FOLHagramatura
vibra ıes
na estrutura da Ærea de forma ªoprovocando
Æreas mais claras emaisescurasafetando o
perfil
forma ªo
nuvosapode
serdevidaaojato
demassan o coincidir com avelocidade da telapode
serdevidaaconsistŒncia elevada na caixa de entradapode
ser devidaamovimento da tela nªoapropriado
pode
ser devidaaotratamento dado s fibras nos refinadoresforma ªo
marmorizadapode
serdevida consistŒncia elevada na caixa de entradapode
ser devidaaofato do bailarino estartrabalhando numa folha muito œmidadevida aomovimento
amplitude
efrequŒncia
do balan o do rolocabeceiraforma ªo
comfurospode
serdevida baixa consistŒnciapode
serdevidaaœmidade da folha nasa da da caias desuc ªo
estarexcessivapode
ser devidaasujeiras
na tela oufeltrodupla
facea
remo ªo
dos finosdepositados
nolado telaap s
aforma ªo
dafolha pela a ªo
doselementos
desaguadores
epelas
caixas desuc ªo
propiciam
aforma ªo
dadupla
facede lisura influenciando tambØm
absor ªo
mais controlada nolado lisotonalidade intensanolado liso
colagem
interna valor maiorno lado lisoporosidade
maior noladoÆspero
resistŒncia
superficial
maior notadoÆspero
c
nortelas
Existe por
parte
do fabricante depapel
umapreocupa ªo
ematenuar oquantoposs vel
aaparŒncia
diferencial das faces dafolha
para istoalgum
recurso estÆdispon vel
um
adequado
desenho de tela formadora fazendo com que os finos nªo atravessem com tanta liberdadea mesma nojateamento
da caixa de entradaorienta ªo
de fibrasde maneira
geral
todas asresistŒncias f sicas sªo afetadaspela orienta ªo
defibrasbem como aestabilidade final da fibra
resistŒncia
atra ªo
maior nadire ªo longitudinal
resistŒncia ao rasgo maior na
dire ªo
transversal dobrasduplas
maior nadira ªo
longitudinal
rigidez
maior nadira ªo
longitudinal
estabilidade dimensional maior na
dire ªo
longitudinal
encanoamento eixoparalelo
adire ªo
longitudinal
ondula ªo
eixo maior daselipses paralelo
adire ªo
long
porosidade
a
porosidade
Ø umapropriedade
importante
pois
esta relacionada com ascaracter sticas f sicas da folha suas resistŒncias
mec nicas
suapermeabilidade
aosgases e s suas
propriedades
pticas
Assim porexemplo
as caracter sticas fisicas deum
papel podem
ser mudadaspela varia
o
da forma do poro na mesaplana
emfun
o
dojato
sobre a tela noquadro
abaixo encontrase o resultado de umexperimento
emmÆquina
compapel
Kraft de fibralonga
refinada a 25 graus Sr a umavelocidade constante da tela de 80 mminEfeito da
varia ªo
de velocidade dojato
sobre atelacaracter stica ensaio Ol ensaio 02 ensaio 03 ensaio 04 vel ato vel tela 295 174 57 86 n ulo orienta
61
5
561 487 559 eso basico50
9
586 485 482 es es microns 86 82 90 87 vol es ecifico 169 169 185 180 tra o m lon 8600 6650 4800 6500tra
o
m
trans 1500 1800 2500 1850 rela ªo LT 57 37 19 351
TELA FORTADORA
A tela formadora devido sua
participa ªo
em todas asetapas
do processo deforma ªo
dafolhapode
ser considerada como ointegrante
de maiorimport ncia
deuma MESA PLANA
A eficiŒncia da
prod
u ªo e aqual
idade doproduto
sªo degrande
formadependentes
dasua
adequa ªo
edesempenho
dentrodo processoDela seespera
principalmente
estabilidade dimensional durante todasua vida
pronta
ecorretaresposta
aosistemaguia
30 m d elaten 532 434 317 378 lon m d elaten 114 152 150 113 tran
rigid
0203 01800
104
0120 flex din lonrigid
flea
din
tr
0027 00330
054
0038 an m d 383 391 171 219 ela fle lon m d 51 72 89 70 ela fle transestouro
kpa
lon
186 140 125 158estouro
kpa
tra
189 144 124 146 nsndic
rasgo
1130 1320 1690 1350 lonndic
rasgo
1980 1950 1770 1910 trensenerg
coesªo
5755 5920 5410 6540 interna lon energ coesªo 5290 5400 5650 5790 internatrensfacilidade de
drenagem
dasuspensªo
caracter sticas que
favore am
altareten ªo
nªo marca ªo deseu tecido sobre a
supe
cie
dopapel
perfeita
planura
emambassuperf cies
suficiente
rigidez
para nªo deformarseflexibilidade para moldarsee
responder adequadamente
sexigŒncias
de cada umdos elementos da Mesa Plana
resistŒncia
parasuportar atritos tra ıes
flexıes e demaisesfor os
aosquais
Øsubmetida
permitir
timo destacamentodafolha durante suatransposi ªo
s prensasnªo
reten ªo
defibras
finosou cargas em suasmalhasap s
atransposi ªo
da folhatimos contatos ecoeficiŒnte de
fric ªo
aos rolos acionadores eregulador
sem queisto
implique
emaumento do atritocom osŁlementosdesaguadores
a maior vida
poss vel
mantendo constantes duranteela
todas as caracter sticasanteriormente citadas
Ainda que certos
requisitos
pare am conflitantes entresi
na realidade oprocesso de
fabrica ªo
e aqualidade
dopapel
osexigem
sem detrimentosCabe ao
papeleiro
conhecere empregar os estilos corretos desta vestimentaaos seus processos e cuidar ao estremo das
condi ıes
dosequipamentos
com ela envolvidosParaisto Ø