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INTERFACES SÓLIDO-LÍQUIDO E LÍQUIDO- LÍQUIDO

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Academic year: 2021

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(1)

I

NTERFACES

S

ÓLIDO

-L

ÍQUIDO

E

L

ÍQUIDO

- L

ÍQUIDO

(2)

I

NTERFACE

SÓLIDO

-

LÍQUIDO

:

RECORDE

O

QUE

É

ADSORÇÃO

…..

2  ,  2 2 adsorvente de ) (cm área de unidade ou g adsorvato de moles nº cm n T Adsorção   T PComo avaliar?

♠ Medir o decréscimo de pressão ou de concentração no seio da fase

(3)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

SUA

IMPORTÂNCIA

Este fenómeno é a base de:

Incorporação de substratos em receptores

celulares

Remoção de contaminantes

Técnica de cromatografia de adsorção

Método de eliminação de impurezas

Purificação de proteinas

(4)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

Porque é que a adsorção de moléculas de

soluto de uma solução diluída é semelhante à

quimissorção de moléculas de gás na

superfície sólida?

(5)

I

SOTÉRMICAS

DE

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

 Relação quantitativa entre a concentração do luto da

solução e a quantidade adsorvida pelo adsorvente sólido, a temperatura constante 5 Concentração adsorvida x/m ou n/m Concentração em solução c ou xi

X- massa soluto adsorvido (Kg) N- nº moles soluto adsorvidas m - massa adsorvente (Kg)

c -concentração mássica (molar ou molal)

Xi- fracção molar soluto

(6)

OU…….

 Isotérmica Composta

6

a) Adsorção de tetracloreto de carbono (tetracloreto de carbono /clorofórmio) por carvão activo

(7)

A

DSORÇÃO

DE

LIQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

CASO

DE

SOLUÇÕES

DILUÍDAS

Como

saber

se

a

adsorção de líquidos por

sólidos não corresponde

a uma quimissorção?

Através do calor de

adsorção

(8)

A

DSORÇÃO

DE

SOLUÇÕES

DILUÍDAS

POR

SÓLIDOS

:

VEJA

UM

EXEMPLO

(9)

A

DSORÇÃO

DE

SOLUÇÕES

DILUÍDAS

POR

SÓLIDOS

:

VEJA

UM

EXEMPLO

(10)

I

SOTÉRMICA

DE

L

ANGMUIR

APLICADA

À

ADSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

 Moléculas ou átomos são adsorvidas

em locais activos à superfície do líquido

 Moléculas ou átomos são adsorvidos

para formar uma única camada

molecular (monocamada). O limite de saturação é designado por (x/m)mon

bc

bc

bP

bP

1

ou

1

mon

m

x

m

x

/

/

10

bc

bc

m

x

m

x

mon

1

/

Para concentrações elevadas bc >> 1

(11)

I

SOTÉRMICAS

DE

ADSORÇÃO

DE

UM

LÍQUIDO

POR

UM

SÓLIDO

 1- Isotérmica de Freundlich

 Onde:

x – quantidade de adsorvado (g, mg, moles ou milimoles)  m– massa de adsorvente (g, cm2 ou m2)

x/m – quantidade de adsorvato (x) adsorvido por unidade de peso

ou por unidade de área (m), a variável dependente

c –concentração de soluto em equilíbrio. É a concentração residual

de soluto na solução depois da quantidade em equilíbrio (x) ter sido removida por adorção pelo sólido, a variável independente

11

n

KC

m

(12)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

ISOTÉRMICA

DE

F

REUNDLICH

n

KC

m

x

1/ 12

7

,

0

1

1

,

0

tan

n

tes

cons

são

n

e

K

n e c decrescem

com o aumento de

temperatura

(13)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

ISOTÉRMICA

DE

F

REUNDLICH

C

n

K

m

x

log

1

log

log

13 c log m x log n tg  1

K

log

n e c decrescem com o aumento de temperatura

n representa a interacção mútua das espécies adsorvidas.

(14)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

ISOTÉRMICA

DE

L

ANGMUIR

APLICADA

À

ADSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

mon mon mon

m

x

c

b

m

x

m

x

c

bc

bc

m

x

m

x

1

1

14 mon

m

x

tg

/

1

m x c /

x/mmon

b 1 inicial

c

-serve para muitos pares adsorvente/adsorvato

(15)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

COMO

DETERMINAR

A

CAMADA

ADSORVIDA

?

1. Método directo

a)

Introduzindo na solução uma forma radioactiva do

adsorvato

b)

Medindo a radioactividade do adsorvente após a

remoção da solução

2. Método indirecto

a)

Determinação da quantidade de soluto no seio da

solução, antes e após o equilíbrio com o adsorvente

b)

Calculo do valor aparente de V a partir da variação

da concentração

(16)

A

DSORÇÃO

DE

SOLUÇÕES

DILUÍDAS

POR

SÓLIDOS

:

ISOTÉRMICAS

POSSÍVEIS

16

Isotérmicas de adsorção aparentes para uma substância em solução ou

numa mistura líquida

(17)

A

DSORÇÃO

DE

L

ÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

FACTORES

QUE

INFLUENCIAM

A

ADSORÇÃO

Factores que influenciam a adsorção na interface

sólido-líquido

 1- Natureza do adsorvato e do solvente

 1.1- Compostos inorgânicos são fracamente adsorvidos,

excepto halogéneos

 1.2- Compostos orgânicos alifáticos são fortemente adsorvidos  1.3-Compostos aromáticos policíclicos com estrutura

mesomérica são os mais fortemente adsorvidos

(18)

A

DSORÇÃO

DE

L

ÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

FACTORES

QUE

INFLUENCIAM

A

ADSORÇÃO

Factores

que influenciam a adsorção na interface

sólido-líquido

 2- Natureza do adsorvente

 2.1- Adsorvente polar adsorverá preferencialmente o

componente mais polar da solução

 2.2- Adsorvente não polar adsorverá preferencialmente o

componente menos polar da solução

 2.3 – O grau de adsorção numa série homóloga de substâncias

orgânicas em solução aquosa , por um adsorvente apolar, aumenta com o nº de átomos de carbono da série (Regra de Traube)

 2.4- A adsorção de substâncias orgânicas , por um adsorvente

polar, diminuiu com o aumento do nº de átomos de carbono da série

(19)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

REGRA

DE

T

RAUBE

19

 Adsorção de ácidos gordos em

solução aquosa por carvão activado

 Adsorção de ácidos gordos em

tolueno por gel de sílica

(20)

A

DSORÇÃO

DE

L

ÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

FACTORES

QUE

INFLUENCIAM

A

ADSORÇÃO

Factores que influenciam a adsorção na interface

sólido-líquido

3- Concentração do adsorvato

 3.1- A adsorção é tanto maior quanto mais diluída é a solução

 3.2- A dessorção é tanto mais fraca quanto menor for a quantidade de

substância adsorvida

4- Solubilidade do adsorvato

 4.1-A adsorção aumenta sempre que a solubilidade do adsorvato

diminui

 Explos Meio ácido- ácidos gordos e sais de amónio quaternário

Meio alcalino- alcalóides e bases orgânicas

5- Características físicas do adsorvente

 5.1- Porosidade, estado da superfície, valor da superfície total

(21)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

PODER

ADSORVENTE

DOS

SÓLIDOS

 Poder adsorvente

Quantidade de substância adsorvida por cm2 de adsorvente (superfície

específica ou superfície eficaz)

 Como se determina?

1- Agitar um determinado peso de adsorvente com um determinado volume de solução

2- Determinar a diminuição da concentração de adsorvato na solução 3- Calcular a quantidade adsorvida por grama de adsorvato

 Como se quantifica?

A

N

M

x

S

a

21

X - quantidade de substância adsorvida/grama adsorvente

M - peso molecular da substância adsorvida

N - nº Avogadro

A - área ocupada por uma molécula de

(22)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

SÓLIDOS

:

PODER

ADSORVENTE

DOS

SÓLIDOS

Limitações no cálculo da superfície activa

 solvatação do adsorvato

 não existência de uma saturação quantitativa da superfície sólida

Onde intervém a adsorção ?

 tratamento do vidro com compostos de silicone

 utilização de frascos de plástico no acondicionamento de reagentes

 processos separativos por utilização de filtros de nitrocelulose  pré- concentração por adsorção

 catálise enzimática

 síntese macromolecular  regulação genética

 separação analítica

(23)

A

DSORÇÃO

EM

S

UPERFÍCIES

L

ÍQUIDAS

Interfaces Gás-Líquido e

Líquido-líquido

(24)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

LÍQUIDOS

(25)

A

DSORÇÃO

DE

LÍQUIDOS

POR

LÍQUIDOS

25

Encontram-se na interface São excluídos na interface

Adsorção negativa

Adsorção positiva

Tipo I Tipo II

(26)

E

FEITO

DO

TIPO

DE

SOLUTO

E

SUA

CONCENTRAÇÃO

NA

TENSÃO

SUPERFICIAL

(27)

A

DSORÇÃO

POSITIVA

VS

A

DSORÇÃO

NEGATIVA

(28)
(29)

I

SOTÉRMICA

DE

ADSORÇÃO

DE

G

IBBS

(30)

E

XCESSO

DE

CONCENTRAÇÃO

À

SUPERFÍCIE

(31)

A

ISOTÉRMICA

DE

G

IBBS

A isotérmica de Gibbs descreve a relação entre a

concentração de soluto (c) e o excesso de

superfície (

) a uma dada temperatura

(32)

U

SANDO

LOGARITMO

DECIMAL

….

32

C

d

RT

d

log

303

,

2

= excesso de concentração à superfície (moles m-2)

C= concentração molar ou actividade molar da substância adsorvida

 = tensão superficial (Nm-1)

(33)

C

OMO

CALCULAR

O

EXCESSO

DE

CONCENTRAÇÃO

À

SUPERFÍCIE

 Efectuar medidas da tensão superficial de soluções com diferentes

concentrações de soluto

 Efectuar o gráfico  em função de ln C2

33 1.Subst. que se concentram na interface

e fazem baixar a tensão superficial

(adsorção positiva)

2.Subst. que não se concentram na interface e fazem aumentar a tensão superficial (adsorção negativa)

0 lnC2d d 0 lnC2d d Sabões; aminas,

proteinas; ácidos gordos

Açucares;

(34)

I

SOTÉRMICA

DE

ADSORÇÃO

E

C

ONCENTRAÇÃO

M

ICELAR

C

RÍTICA

(35)

I

ONIZAÇÃO

DO

SOLUTO

Caso haja ionização do soluto a equação de Gibbs

deve incluir a contribuição de todos os iões:

(36)

A

DSORÇÃO

DE

SOLUTOS

IONIZADOS

Equação de Gibbs para as duas espécies

Acima de CMC

 O excesso de tensioactivo forma micelas , pelo que Cs

é constante, logo d lnCs= 0

 As micelas não são adsorvidas na superfície M =0

 A tensão superficial é constante 36

(37)

M

ONÓMEROS

EM

SOLUÇÃO

(38)

ADSORÇÃO

EM

INTERFACES

G

ÁS

-L

ÍQUIDO

E

L

ÍQUIDO

-

LÍQUIDO

Surfactantes

(39)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

CONSTITUIÇÃO

39

Características:

(40)

T

IPOS

DE

T

ENSIOACTIVOS

Aniónicos

Catiónicos

Não iónicos

(41)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

NATURAIS

41

Carbohidratos naturais:

(42)
(43)
(44)

B

ALANÇO

HIDRÓFILO

-

LIPÓFILO

: E

SCALA

DE

G

RIFFIN

(45)

C

OMO

ACTUAM

OS

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

45

Structures of single and double chain amphipiles in water - Micelles and Bilayers

 Quando adicionados a água, os agentes tensioacrivos formam

monocamadas à superfície do líquido e, depois de alcançar a CMC formam

micelas

(46)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

FASES

DE

ACTUAÇÃO

46

Diminuem a tensão superficial da água, de modo que esta

possa "molhar melhor" os materiais (daí os sabões serem chamados de

(47)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

FASES

DE

ACTUAÇÃO

47

(48)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

FASES

DE

ACTUAÇÃO

48

(49)

M

ICELAS

E

T

ENSIOACTIVOS

:

C

ONCENTRAÇÃO

MICELAR

CRÍTICA

(CMC)

(50)

P

ROPRIEDADES

DA

SOLUÇÃO

COM

TENSIOACTIVOS

50

Changes in some physical properties for an aqueous solution of sodium dodecyl sulfate (SDS) in the

(51)

P

ORQUE

VARIAÇÕES

BRUSCAS

DAS

PROPRIEDADES

DA

SOLUÇÃO

NA

ZONA

DA

CMC?

(52)

T

ENSIOACTIVOS

EM

ÁGUA

(53)

V

ÁRIOS

TIPOS

DE

M

ICELAS

53

Misturas de sais de ácidos gordos formam micelas: agregados esféricos de 10 a 1000 moléculas Diâmetro < 200 Å Fosfolípidos e glicolípidos formam bicamadas ou lipossomas.

(54)

A

IMPORTÂNCIA

ECONÓMICA

DOS

S

URFACTANTES

54

Algumas áreas importantes de elevado impacto, para os

(55)

T

ENSIOACTIVOS

EM

ÁGUA

(56)

A

PLICAÇÕES

DOS

TENSIOACTIVOS

Detergência: remoção do material hidrofóbico em solução

aquosa

Molhamento: diminuição do ângulo de contacto entre

líquido e sólido altera a molhabilidade das superfícies

 Ex. superfície hidrofílica torna-se hidrofóbica por

adsorção do tensioactivo

Emulsificação: estabilização da dispersão de fases

líquidas imiscíveis

Flotação: tratamento de minério por utilização de bolhas

de ar e tensioactivo para separar o minério da escória

Recuperação de petróleo: injecção de tensioactivos na

rocha para aproveitamento do petróleo restante

(57)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

APLICAÇÕES

(58)

A

GENTES

TENSIOACTIVOS

:

APLICAÇÕES

(59)
(60)

E

XEMPLOS

DE

INTERFACE

L

ÍQUIDO

-L

ÍQUIDO

Emulsões: gotas de um líquido (fase dispersa)

dispersas noutro líquido (fase contínua)

Agente emulsionante (tensioactivo): reduz a

tensão superficial entre os dois líquidos

diminuindo a tendência para a coalescência

 Emulsões óleo em água (O/W) e água em óleo

(W/O)

 Exemplos:

 Leite (o/W 4% gordura

 Manteigan (W/O) 15% água)  Maionese (O/W)

 Polimerização em emulsão para produzir

nano e micro esferas de polímero disperso

(61)

I

NTERFACE

L

ÍQUIDO

-

SÓLIDO

 Suspensões coloidais: dispersão de partículas de 10 a 1000

nm

(62)

I

NTERFACES

CARREGADAS

(63)

C

ARGAS

ELÉCTRICAS

SUPERFICIAIS

Muitas substâncias adquirem cargas eléctricas à

superfície quando postas em contacto com um

líquido polar (água)

A origem da cargas superficiais depende da

natureza da substância e do ambiente em que ea

se encontra

Os mecanismos mais importantes são.

 Ionização de grupos superficiais

 Retenção física de cargas não móveis no interior de

uma das fases (menos importante em materiais biológicos)

(64)

O

RIGEM

DA

CARGA

DE

SUPERFÍCIE

A imersão de alguns materiais numa solução de

electrólito

Ionização de grupos superficiais

 É comum em superfícies de hidróxidos ou contendo

aminas e/ou ácidos carboxílicos, sendo por isso frequente em superfícies biológicas

 Este mecanismo é em geral função do ph do meio

 Vulgar no caso de hidróxidos e proteinas

(65)

O

RIGEM

DA

CARGA

DE

SUPERFÍCIE

o

Retenção física de cargas

o Ocorre quando há substituições isomórficas no

interior de redes cristalinas

(66)

O

RIGEM

DA

CARGA

DE

SUPERFÍCIE

Diferenças de afinidade iónica das duas fases

 Pode determinar a adsorção preferencial de certos

iões por uma das fases

 Uando esses iões exercem o controlo da carga e do

potencial de superfície da fasse dispersa denominam-se

Iões “determinantes de potencial”

 Quando são os iões OH- ou H+ os determinantes de

potencial , o desenvolvimento da carga superficial é fortemente influenciado pelo pH da solução

(67)

D

UPLA

CAMADA

ELÉCTRICA

A carga eléctrica superficial é responsável por

uma acumulação de iões de carga oposta (contra

iões) junto à superfície da partícula

(68)

D

UPLA

C

AMADA

E

LÉCTRICA

O movimento desordenado, de origem térmica

(Brownianos, afectam todos os iões contribuindo

para a formação de uma camada difusa

68

Dupla camada

Eléctrica

= Superfície

(69)

D

UPLA

CAMADA

ELÉCTRICA

Em geral, os catiões hidratam-se mais facilmente

do que os aniões, pelo que permanecem (ou

transferem-se ) em maior quantidade para a

solução, ficando os aniões adsorvidos à superfície

A maior parte dos sólidos imersos em soluções

aquosas a pH próximo da neutralidade

apresentam carga eléctrica superficial negativa

 Excepção- alguns (raros) hidróxidos metálicos que a

pH= 7 apresentam carga positiva

(70)

D

UPLA

CAMADA

E

LÉCTRICA

Iões indiferentes

 espécies iónicas que podem afectar a

extensão da dupla camada, mas que não têm uma interação específica com a superfície

Iões especificamente

adsorvidos

 entre os dois extremos (iões

determinantes de potencial e iões indiferentes) existem iões que

podem situar-se na região interior da dupla camada e que têm uma interacção específica com a

superfície

(71)

P

OTENCIAL

DA

DUPLA

CAMADA

ELÉCTRICA

Potencial electrostático que

se estabelece devido à

diferente concentração de

cargas, no interior da dupla

camada eléctrica

Decai ao longo da camada

difusa desde o valor do

potencial da superfície até

zero

(72)

P

OTENCIAL

DA

DUPLA

CAMADA

ELÉCTRICA

A dupla camada eléctrica é dividida por uma

fronteira imaginária , designada por “plano de

Stern” que separa os iões adsorvidos à superfície

(camada de STERN) dos que constituem a

camada difusa

(73)

P

OTENCIAL

Z

ETA

Superfície de corte (conceito importante que visa

facilitar a determinação do valor do potencial)

 Superfície adjacente à superfície da partícula e

dentro da qual o fluido se mantém estacionário

(74)

P

OTENCIAL

Z

ETA

A superfície de corte forma uma “saia” em volta

da partícula e todo o conjunto constitui uma

unidade que se move como um todo quando

sujeita a uma diferença de potencial

O comportamento electroforético de uma

partícula depende do potencial na superfície de

corte que é designado por POTENCIAL

ELECTROCINÉTICO ou POTENCAL ZETA ()

(75)

P

OTENCIAL

Z

ETA

A localização exacta da superfície de corte é mais

uma das incógnitas da dupla camada eléctrica

Admite-se, contudo, que essa superfície se situa a

uma distância ligeiramente superior ao plano de

Stern

 Por isso o Potencial Zeta () é um pouco inferior ao

potencial de Stern ()

75

Na prática não se

(76)

C

OMO

MEDIR

O

P

OTENCIAL

ZETA

O potencial Zeta não pode ser medido directamente

Pode ser calculado a partir dos valores da mobilidade

electroforética

Mobilidade Electroforética

(u)

é a velocidade linear

(v)

por unidade de gradiente de potencial eléctrico

(77)

C

OMO

RELACIONAR

E

A

MOBILIDADE

ELECTROFORÉTICA

?

 Só se podem relacionar se:

 As partículas não se deformarem sob a acção do campo

eléctrico

 As partículas não forem condutoras

 O movimento das partículas sujeitas ao campo eléctrico é

laminar

 A mobilidade electroforética (u) de uma molécula ou partícula

depende somente do potencial da sua superfície de corte () e é independente do formato ou tamanho da partícula

 Contudo, para determinados valores de força iónica do meio, a

que corresponderá uma dada espessura da dupla camada

eléctrica (1/), o raio da partícula (r) pode influenciar a relação entre a mobilidade electroforética e o potencial zeta, de acordo

(78)

M

OBILIDADE

ELECTROFORÉTICA

E

P

OTENCIAL

ZE

r<0,1

(f.i. muito baixa e partícula muito pequena)

 Equação de Huckel

r>

300 (partículas com grande dimensão comparativamente com a espessura da dupla camada eléctrica)

 Equação de Smoluchowski 78





6

u





4

u

 = permitividade do meio

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