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Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

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Academic year: 2021

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(1)

LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM

GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

MELHORAMENTO GENÉTICO DO MILHO DOCE

Aluno: Vitor Hugo Barbosa Barbieri

Orientador: Dr. Cláudio Lopes de Souza Júnior

(2)

SUMÁRIO

• Introdução

• Objetivos do Melhoramento

• Base Genética

• Estratégias do Melhoramento

• Considerações Finais

(3)

Processamento industrial

INTRODUÇÃO

Importância Econômica

Consumo in natura

País Área (ha)

EUA 300.000

França 50.000 Hungria 42.000 Tailândia 40.000 Brasil 38.000 Outros 50.000

Fonte: USDA, 2007

País Área (ha)

EUA 200.000

China 120.000 India 85.000 Brasil ? 80.000 Outros 60.000

(4)

Importância Econômica – Segmento indústria (38 mil ha) INTRODUÇÃO

Valor de mercado (varejo): R$ 550 milhões

32.000 ha

Cristalina –Goiás Verde Goianésia -GOIALLI

Luziânia -BRASFRIGO

Morrinhos –OLÉ / DEZ /Cizal Nerópolis -QUERO

Orizona -Oderich Nova Gloria -CIRIO

(5)

INTRODUÇÃO

Importância Econômica – Oportunidade de exportação

(6)

Classificação Botânica

Classificação botânica do milho doce

Milho Comum Milho Doce

Família Poacea Poacea

Gênero Zea Zea

Espécie

Zea mays Zea mays

Grupo Indentata/endurata Saccharata

INTRODUÇÃO

(7)

Classificação Vegetal

INTRODUÇÃO

Hortaliça é um termo agrícola e culinário que se referem a plantas ou suas partes, geralmente consumida por humanos como alimento.

• Colhido in natura (fresco)

• Cultivo intensivo

• Alto valor agregado

(8)

OBJETIVOS DO MELHORAMENTO

Industria processamento

Tolerância à Doenças/pragas

Produtividade

Estresse Abiótico

Qualidade semente Sabor

Cor

Aparência

Textura

Agricultores Consumidores

Rendimento

Industrial Comportamento após processado

(9)

OBJETIVOS DO MELHORAMENTO

Tolerância à Doenças/pragas

Produtividade

Estresse Abiótico

Qualidade semente Sabor

Cor

Aparência

Textura

Agricultores

Rendimento Industrial

GERMOPLASMA TROPICAL

Milho comum Milho doce

Fontes de Germoplasma

(10)

OBJETIVOS DO MELHORAMENTO

Processamento Industrial

Estresse Abiótico

Sabor Cor

Aparência

Textura

Consumidores

Rendimento

Industrial Comportamento após processado

Fontes de Germoplasma

GERMOPLASMA TEMPERADO

25% - Milho doce americano

(11)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Pericarpo Imaturo Endosperma Teor de açúcar

Textura Aroma

Espessura do Pericarpo

(12)

Alelo Símbolo Crom. Enzima

brittle-1

bt1

5 Starch granule bound phospho- oligosaccharide synthase

brittle-2

bt2

4 ADP-glucose pyrophosphorylase shrunken-2

sh2

3 ADP-glucose pyrophosphorylase amylose-extender-1

ae1

5 Starch branching enzime IIb

dull-1

du1

10 Soluble starch synthase

sugary-1

su1

4 Starch debranching isoamylase sugary enhancer-1

se1

2 Desconhecida

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Endospermas Mutantes

(13)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Endospermas Mutantes – Ação Bioquímica

(14)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Classe Genótipo Amido

(%)

Sacarose (%)

Açúcares Redutores (%)

Fitoglicogênio (%)

Comum 48,9 7,3 3,9 2,8

Super doce shrunken-2 17,4 27,4 6,5 0,3

Doce sugary-1 20,6 11,6 4,3 27,7

Endospermas Mutantes – Classes

(15)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Genótipo Dias após floresc.

Amido (%)

Amilose (%)

Açúcar Total (% )

Carboidrato Total (%)

Doce 16 23,3 14,3 25,7 65,3

20 28,0 22,8 15,6 66,5

24 29,2 28,5 13,1 70,8

28 35,4 24,2 8,3 69,6

SuperDoce 16 22,3 5,6 28,3 56,1

20 18,4 4,4 34,8 57,6

24 19,6 2,4 29,4 51,4

28 21,9 5,1 25,7 52,8

Endospermas Mutantes – Efeito da Maturidade

(16)

Série Isogênica

Genótipo A B C D E F G Média

du 22,3 25,7 18,3 16,1 24,5 18,4 24,9 21,5

su2 18,2 26,8 17,4 19,6 13,7 11,1 20,1 18,1

wx 17,2 24,6 15,1 11,9 10,4 11,0 17,8 15,4

sh2 38,3 39,5 40,4 38,0 46,3 41,2 41,3 40,7

su1 22,5 26,3 16,5 15,2 13,0 14,4 18,5 18,1

su1du 26,0 26,0 18,7 15,3 18,7 17,0 25,0 21,0

su1su2 23,7 27,2 20,7 17,1 17,0 19,0 22,1 21,0

su1duwx 25,1 27,6 20,4 18,7 16,4 17,2 25,9 21,6

Média 24,5 28,2 21,3 19,0 19,9 18,5 24,2 22,2

Produção de açúcares de 8 genótipos em 7 séries de linhagens isogênicas.

Endospermas Mutantes – Efeito do Background Genético

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

(17)

Juvik et al. 1993, J. Amer. Soc. Hort. Sci.

Variável C0 C10 GS(%)

Emergência (%) 31 61 96,8

Sacarose (mg/grão) 3,4 4,2 23,1

Peso do Grão (mg) 145 180 24,1

Amido (mg/grão) 16,6 27,6 66,3

Efeito de 10 ciclos de seleção recorrente em uma população de endosperma sh2sh2.

Endospermas Mutantes – Efeito do Background Genético

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

(18)

Sabor dos Grãos – Espessura do Pericarpo BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

• Herança simples com dominância parcial para pericarpo fino (Martin et al., 1980).

• Ito & Brewbaker (1991):

AA8(55 Mm) x Hi55 (82 Mm) – 2 genes AA8(55 Mm) x B37 (108 Mm) – 3 genes AA8(55 Mm) x B68 (132 Mm) – 6 genes

• Herdabilidade: 80% - baixo efeito do ambiente (Helm & Zuber, 1972, Ho et al.

1975, Ito & Brewbaker, 1991).

(19)

• Resistência à mastigação.

• Afetada pelo estágio de maturidade dos grãos.

• Penetrômetros vs análise sensorial (Teri et al, 2004).

Sabor dos Grãos – Espessura do Pericarpo

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

(20)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Quantitative Trait Loci Affecting Pericarp Thickness of Corn Kernels

B. Wang, J.L. Brewbaker. Maydica 46 (2001): 159-165.

• O pericarpo foi extraído dos grãos e medido com micrômetro.

•127 marcadores RFLP

• Mapeamento por intervalo composto

Posição

Hi31 Ki14 RILs Média 120,1 68,9 91,7

Espessura do Pericarpo (µm) Cromoss. Marker LOD R2

1 umc132 3,5

6 umc198 3,4

37,5

(21)

Componente Aroma Sulfeto de hidrogênio ovo podre Methanethiol Sulfuroso, fecal

Acetaldeído Frutas

Dimethyl sulfide Corny (Milho) Desconhecidos Musty, grainy

Flora & Wiley, 1974. J. Food Sci.

Sabor dos Grãos – Aroma

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Teste Sensorial

(22)

Aparência das Espigas – Coloração do Pericarpo e Sabugo BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Loco P1 P1-rr P1-wr P1-rw P1-ww

(23)

Amarela Branca Bicolor

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Aparência das Espigas – Coloração do Endosperma

(24)

P1-Y1Y1 amarelo

P2-y1y1 branca

F1-Y1y1 amarelo

F2- 1Y1Y1:2Y1y1:1y1y1 75% amarelos: 25% branco

X

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Aparência das Espigas – Coloração do Endosperma

(25)

Amarelo

claro Laranja

Amarelo c/ Brilho

Amarelo s/ Brilho

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Aparência das Espigas – Coloração do Endosperma

(26)

Segregação 3 : 1 lw1/lw1

Alelo lw1

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Aparência das Espigas – Coloração do Endosperma

(27)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Produtividade de Espigas (ton/ha)

(28)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Rendimento Industrial (peso grãos/peso espiga)*100

(29)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Aparência das Espigas – Formato

Espiga cilíndrica e reta

Espiga cônica e curva

(30)

As causas dos baixos índices de emergência são complexas e fortemente afetadas por 2 principais fatores (Hallauer, 2001).

• Genéticos

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Germinação e Vigor inicial - Causas

•Baixa concentração de amido (Douglas et al, 1993).

•Baixa atividade da alfa-amilase (Beck & Zeigler, 1989).

•Alto potencial osmótico (Wann et al, 1985).

•Infecção por patógenos (Styer & Canfliffe, 1993).

•Condições de produção de sementes

(31)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Produção de semente

(32)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Syngenta, 2007

Classes Fêmea Macho Semente Doce Superdoce

Normal Su1 Su1Sh2 Sh2 Su1 Su1Sh2 Sh2 Su1 Su1Sh2 Sh2

Doce su1 su1Sh2 Sh2 su1 su1Sh2 Sh2 su1 su1Sh2 Sh2 100%

Superdoce Su1 Su1sh2 sh2 Su1 Su1sh2 sh2 Su1 Su1sh2 sh2 100%

Duplo doce su1 su1Sh2Sh2 su1 su1sh2sh2 su1 su1Sh2sh2 75% 25%

Genótipo F1 (agricultor)

Fenótipo F2 (consumidor) Produção de Sementes

Endospermas Mutantes – Combinação de Genes

(33)

BASE GENÉTICA DO MILHO DOCE

Produção de sementes - Isolamento

Milho

Comum

(34)

• Natureza perecível.

• Agricultores – Consumidores – Processamento Industrial

•Método do Pedigree

ESTRATÉGIAS DE MELHORAMENTO

Método de Melhoramento – Endogamia e hibridação

•Capacidade de combinação – geração avançada F5, F6.

•Utilização de híbridos simples.

•Método do Retrocruzamento – tipo de endosperma, cor, etc.

(35)

•Janela de colheita para avaliação (4 a 5 dias).

•Métodos de mensuração das características sensoriais.

ESTRATÉGIAS DE MELHORAMENTO

•1° Ano - alta herdabilidade - poucos locais, poucas repetições.

•2° Ano – repetições e locais – componentes de produção - produtividade.

•3° Ano – épocas – avaliação de performance industrial (cozimento).

Método de Melhoramento – Avaliação de híbridos

(36)

• Um programa de melhoramento de milho doce deve ser encarado como um programa de melhoramento de hortaliças, justamente para dar peso adequado nas avaliações das características agronômicas, sensoriais e de aparência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• A utilização de seleção assistida por marcadores moleculares tem um

enorme potencial nesta cultura para seleção de caracteres de herança

mais simples mas que são extremamente difíceis de mensurar a nível de

campo.

(37)

OBRIGADO

Referências

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