• Nenhum resultado encontrado

Princípios de Educação Financeira

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Princípios de Educação Financeira"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

Princípios de Educação

Financeira

Prof. Dr. Evanivaldo Castro Silva Júnior.

Faculdade de Tecnologia de Jales FATEC/Jales

2015

(2)

Princípios de Educação Financeira

• Roteiro da apresentação

– Introdução

– Educação Financeira (EF)

– Metodologia proposta para a EF – Comentários finais

(3)

Princípios de Educação Financeira

• Para reflexão:

– Você se vê endividado? A corda está no pescoço? – É possível viver bem, sem se privar de alguns

prazeres da vida?

– Sou o único “enforcado” do meu círculo familiar, social e entre as pessoas que conheço?

– Quero “mesmo” me livrar das dívidas? – Existe luz no fim do túnel?

(4)

Princípios de Educação Financeira

• O que é estar endividado?

– Tecnicamente é estar devendo algo

– Existem vários níveis de endividamento – Quando a dívida está sendo paga sem o

comprometimento da renda tal situação não deve ser considerada como endividamento

– Quando as dívidas não são pagas gera-se a

(5)

Princípios de Educação Financeira

• Alguns números oficiais

FONTE: Confederação Nacional do Comércio, 2014.

(6)
(7)

Princípios de Educação Financeira

• Educação Financeira

– Conjuntos de atitudes voltados a manutenção de uma vida financeira saudável, progressiva e

projetada ao sucesso

– Metodologias utilizadas para alcançar os objetivos mencionados

– Idealização da vitalidade financeira e não, simplesmente, sobrevivência financeira. – Concepções positivistas da vida financeira

(8)

Princípios de Educação Financeira

• Metodologia Proposta:

– Organização – Análise financeira – Plano Estratégico – Plano de Metas – Controle e monitoramento

• PESQUISA OPERACIONAL (Métodos

Quantitativos)

(9)

Princípios de Educação Financeira

• PESQUISA OPERACIONAL

– Conjunto de metodologias tecnológico-científicas de caráter multidisciplinar voltadas a resolução de problemas.

– Tem como principal característica a abordagem sistemática quantitativa dos problemas

(10)

Princípios de Educação Financeira

• PESQUISA OPERACIONAL: FASES

1. Análise do problema 2. Modelagem 3. Resolução do problema 4. Controle 5. Validação 6. Implantação

(11)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 1: Conhecendo o problema...

Levantamento de dados 1. SOFTWARE (Excel) 2. Sistemas App 3. Manual (papel)? Detalhamento dos dados Planilhamento e Tabulação Categorização e Classificação Revisão FASE 2

(12)

Índice de Regressão Índice de

Progressão

Princípios de Educação Financeira

• FASE 2: Modelagem (sem dívidas ativas)

Dados Organizados Gastos/Custos (C) Classificação da Progressão (Acúmulo) EQUAÇÃO GERAL DO PROBLEMA Ganhos/Receitas (R) S= ܴ − ܥ 1 2 FASE 2 Ip= ௌ×ଵ଴଴ ோ Classificação da Regressão (Endividamento) Ir= |ௌ|×ଵ଴଴ ோ

(13)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 2: Exemplos

• Exemplo 1: – Receita (R) = R$ 1.800,00 – Gastos (C) = R$ 1.250,00 – S = R – C = R$ 550,00 > 0 – Então:

– Conclusão: A situação financeira está BOA! Ip= ௌ ோ × 100 = ହହ଴ ଵ଼଴଴ × 100 ≅ 31% • Exemplo 2: – Receita (R) = R$ 1.800,00 – Gastos (C) = R$ 2.500,00 – S = R – C = - R$ 700,00 < 0 – Então:

– Conclusão: A situação financeira está MUITO RUIM!

Ir= ௌ

ோ × 100 =

|ି଻଴଴|

ଵ଼଴଴ × 100

(14)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 2: Modelagem (com dívidas ativas)

– A modelagem com dívidas ativas segue os mesmos

princípios descritos anteriormente com o acréscimo dos encargos (juros) gerados pelas dívidas ao custo (C)

– São Exemplos de dívidas ativas:

• Contas correntes negativas

• Cartões de créditos “estourados” • IPTU

• IPVA

(15)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

– Definimos como situação problemática aquela na qual S < 0 – Todo o processo de resolução envolverá a equação:

– Isso porque, para reverter a situação S < 0 devermos aumentar (R), se possível, e diminuir (C), que DEVE ser possível!

EQUAÇÃO GERAL DO PROBLEMA

S= ܴ − ܥ

(16)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema Ações para aumentar R:

Jornada dupla de trabalho Horas-extras

Mais de um emprego

Mais membros da família compondo a renda Obtenção de renda extra através de:

 Venda de produtos alimentícios (trufas, salgadinhos, bolos, doces, lanches naturais, etc.)

 Prestação de serviços (consertos em geral como elétricos e hidráulicos, consertos de roupas, confecção de roupas, aulas particulares, aulas diversas, etc.)

(17)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

 Ações para diminuir C:

 Economizar (reduzir o consumo) energia elétrica  Economizar (reduzir o consumo) no uso de água

 Economizar (melhorar o consumo) no consumo de alimentos

 Economizar (reduzir o consumo) no uso de combustíveis (transporte)

 Revezamento de transporte  Uso de transporte coletivo

 Uso de transportes alternativos como bicicletas ou a velha e boa caminhada

 Economizar (melhorar o consumo) na aquisição de vestuário  Cortar despesas supérfluas como

 TV a cabo

 Educação !?!? (pelo menos temporariamente!)

 Comidas em restaurantes com entrega em domicílio (pizzas, lanches, etc.)  Reduzir os gastos com o lazer (final de semana)

(18)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

Considerações acerca das dívidas ativas

Deve-se considerar a necessidade de realizar empréstimos bancários trocando os juros (normalmente abusivos) ou valores (as vezes elevados) de parcelas de outros

financiamentos e das próprias dívidas ativas por juros mais aceitáveis com parcelas adequadas ao planejamento

Como exemplo, os juros de cartões de crédito e cheque

especial estão num patamar de 13% ao mês, enquanto que para crédito pessoal, 6% a 8% ao mês!

(19)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

Vejamos uma simulação: a pessoa deve inicialmente R$ 1.500,00 com rendimento (R) médio na ordem de R$ 980,00, gasto (C) médio de R$ 1.100,00. Nesse exemplo os juros de cheque especial considerados são de 10% ao mês.

6/23/2015 Prof. Dr. Evanivaldo C. Silva Júnior 19

FASE 3

Mês SALDO INICIAL

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS SALDO FINAL SEM JUROS SALDO FINAL COM JUROS DE 10% 1 - R$ 1.500,00 + R$ 980,00 - R$ 1.100,00 - R$ 1.620,00 - R$ 1.782,00 2 - R$ 1.782,00 + R$ 980,00 - R$ 1.100,00 - R$ 1.902,00 - R$ 2.092,20 3 - R$ 2.092,20 + R$ 980,00 - R$ 1.100,00 - R$ 2.212,20 - R$ 2.433,42

(20)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

Seguindo o preceito de reduzir custos, a pessoa consegue baixa-lo para R$ 900,00. Assim:

FASE 3

Mês SALDO INICIAL RECEBIMENTOS PAGAMENTOS SALDO FINAL SEM JUROS SALDO FINAL COM JUROS DE 10% 1 - R$ 1.500,00 + R$ 980,00 - R$ 900,00 - R$ 1.420,00 - R$ 1.562,00 2 - R$ 1.562,00 + R$ 980,00 - R$ 900,00 - R$ 1.482,00 - R$ 1.630,20 3 - R$ 1.630,20 + R$ 980,00 - R$ 900,00 - R$ 1.550,20 - R$ 1.705,22

(21)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

Façamos um empréstimo com uma taxa de 4,5% a.m. de R$ 1.500,00 (CDC) para amortizar a dívida inicial de R$ 1.500,00. Esse financiamento será pago em 12 parcelas de R$ 164,50.

Diminuiu bastante a taxa de crescimento da dívida (Ir)

FASE 3

Mês SALDO INICIAL

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS SALDO FINAL SEM JUROS SALDO FINAL COM JUROS DE 10% 1 0,00 + R$ 980,00 - R$ 1.064,50 - R$ 84,50 - R$ 92,95 2 - R$ 92,95 + R$ 980,00 - R$ 1.064,50 - R$ 177,45 - R$ 195,20 3 - R$ 195,20 + R$ 980,00 - R$ 1.064,50 - R$ 279,70 - R$ 307,67

(22)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema

Façamos um empréstimo consignado com uma taxa de 2% a.m. de R$ 1.500,00 para amortizar a dívida inicial de R$ 1.500,00. Esse financiamento será pago em 30 parcelas de R$ 66,97.

FASE 3

Mês SALDO INICIAL

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS SALDO FINAL SEM JUROS SALDO FINAL COM JUROS DE 10% 1 0,00 + R$ 980,00 - R$ 966,97 + R$ 13,03 + R$ 13,03 2 + R$ 13,03 + R$ 980,00 - R$ 966,97 + R$ 26,06 + R$ 26,06

(23)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 3: Resolução do problema Observações

Não é fácil lidar com as variáveis envolvidas nesse processo pois são em grande número e algumas incontroláveis

O segredo é a organização e o acompanhamento constante da vida financeira do “paciente” (FASE 4)

Deve-se atentar detalhadamente aos cálculos financeiros envolvidos

Todo o planejamento depende de DISCIPLINA Observem as palavras de ordem

 para o aumento de (R) são INOVAÇÃO e USAR A IMAGINAÇÃO

(24)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 4: Controle

Nada do que foi providenciado na FASE 3 terá validade se não houver CONTROLE

Isso significa que qualquer descontrole relativo as medidas para aumentarem (R) poderão abalar as metas estabelecidas

Se o descontrole for relativo a diminuição de (C) os efeitos serão ainda mais DESASTROSOS!

Pequenas (bem pequenas!) modificações/alterações nas metas estabelecidas podem, até, ser toleradas.

(25)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 5: Validação

Revisar todas as metas Revisão os cálculos

Se possível, utilizar simuladores como softwares, planilhas, ou mesmo ajuda profissional para a

validação da estratégia a ser utilizada É hora de reflexões:

Vou conseguir atingir as metas, ou seja, o plano é factível? Não seria importante trabalhar com uma margem de ERRO? Não seria interessante ter um plano B (ou mesmo um C)?

(26)

Princípios de Educação Financeira

• FASE 6: Implantação

Após uma profunda análise das metas estabelecidas na FASE 3 e de uma revisão exaustiva dos cálculos que venham a delinear o processo na FASE 5, mãos a obra! Mas, muita atenção! A implantação tem que ser

EFETIVA. Você já ouviu aquela frase

“De boas intenções o inferno está cheio!”

(27)

Princípios de Educação Financeira

• Comentários finais

A educação financeira é algo que culturalmente não funciona muito bem no Brasil. As razões?

Vivemos em uma sociedade excessivamente consumista! Consumimos de forma ERRADA, DESPROGRAMADA, CEGA! O próprio sistema financeira (bancos, comércio e os

prestadores de serviço) nos impulsionam ao consumo! As mídias também!

De um modo geral, não somos orientados em casa pela família tampouco na escola quanto a educação financeira O Brasil viveu durante muitas décadas um sistema de

(28)

Princípios de Educação Financeira

• Comentários finais

Além dos fatores mencionados relativos ao consumo, outros também contribuem para o descontrole

financeiros como:

O custo Brasil é MUITO, mas MUITO ALTO!

Como consequência, as pessoas em estado de descontrole sofrem, muitas vezes, o efeito chamado de “BOLA DE NEVE!” Momentos de crise como a atual conjuntura do país

agravam o cenário do devedor (apesar que nos momentos de crise as oportunidades para os vencedores são quase

(29)

Princípios de Educação Financeira

• Comentários finais

Alguns cuidados devem ser tomados como:

Não dê um passo maior do que a perna!

Atenção com “cavaleiros do apocalipse”, isto é, aquelas pessoas negativistas que irão sempre dizer que tudo está perdido e que nada dará certo!

Atenção a contaminação de fatores “patogênicos” como as pessoas que te impulsionam ao descontrole financeiro

Procure encarar os problemas de frente

Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje

(30)

Princípios de Educação Financeira

• Comentários finais

Escala da patogenia financeira:

Contas gerais domésticas

Financiamentos no comércio, prestadores de serviço e bancos

(com taxas aprazíveis)

Cheque especial e Cartão de

(31)

Princípios de Educação Financeira

(32)

Princípios de Educação Financeira

• Conclusões

Voltemos as reflexões iniciais:

– Você se vê endividado? A corda está no pescoço?

– É possível viver bem, sem se privar de alguns prazeres da vida?

– Sou o único “enforcado” do meu círculo familiar, social e entre as pessoas que conheço?

(33)
(34)

Contatos

Evanivaldo.jr@fatec.sp.gov.br

Referências

Documentos relacionados

Em situações como essa a educação financeira possui uma importantíssima estratégia e prevenção ao endividamento, por isso, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do

O presente projeto tem como objetivo principal o estudo, desenvolvimento e validac¸˜ao de um arcabouc¸o para a an´alise do vigor de sementes de soja. Para isso, objetivos

A Lei nº 2/2007 de 15 de janeiro, na alínea c) do Artigo 10º e Artigo 15º consagram que constitui receita do Município o produto da cobrança das taxas

Os autores relatam a primeira ocorrência de Lymnaea columella (Say, 1817) no Estado de Goiás, ressaltando a importância da espécie como hospedeiro intermediário de vários parasitos

xii) número de alunos matriculados classificados de acordo com a renda per capita familiar. b) encaminhem à Setec/MEC, até o dia 31 de janeiro de cada exercício, para a alimentação de

- Se o estagiário, ou alguém com contacto direto, tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) NÃO DEVE frequentar

O Documento Orientador da CGEB de 2014 ressalta a importância do Professor Coordenador e sua atuação como forma- dor dos professores e que, para isso, o tempo e

Desde logo, a nossa compreensão e interpretação da importância funcional e ritual das lamentações públicas das carpideiras e dos carpideiros egípcios é sublinhada pelo