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Influência da profundidade cavitária na resistência à microtração de sistemas adesivos convencionais e autocondicionantes

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ELISA M.OLIVEIRA DE S. THOMÉ

INFLUÊNCIA DA PROFUNDIDADE CAVITÁRIA NA

RESISTÊNCIA À MICROTRAÇÃO DE SISTEMAS

ADESIVOS CONVENCIONAIS E

AUTOCONDICIONANTES

NITERÓI

2013

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ELISA M.OLIVEIRA DE S. THOMÉ

INFLUÊNCIA DA PROFUNDIDADE CAVITÁRIA NA

RESISTÊNCIA À MICROTRAÇÃO DE SISTEMAS

ADESIVOS CONVENCIONAIS E

AUTOCONDICIONANTES

NITERÓI

2013

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Odontologia da FO-UFF, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre, área de concentração: Clínica Odontológica.

Orientador: Prof. Dr. Cresus Vinicius Depes de Gouvêa

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ELISA M.OLIVEIRA DE S. THOMÉ

INFLUÊNCIA DA PROFUNDIDADE CAVITÁRIA NA

RESISTÊNCIA À MICROTRAÇÃO DE SISTEMAS

ADESIVOS CONVENCIONAIS E

AUTOCONDICIONANTES

Aprovado em 28 de Novembro de 2013.

Banca Examinadora

__________________________

Prof. Dr. Cresus Vinícius Depes de Gouvea Universidade Federal Fluminense – UFF / Niterói

__________________________

Profa. Dra. Cristiane Salgado de Souza Universidade Federal Fluminense – UFF / Niterói

__________________________

Prof. Dra. Ângela Alexandre Meira Dias Universidade Veiga de Almeida

Niterói 2013

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______ Thomé, Elisa M.Oliveira de S.

Influência da profundidade cavitária na resistência à microtração de sistemas adesivos convencionais e autocondicionantes – RJ / Elisa M.Oliveira de S. Thomé – Niterói: [s.n.], 2013.

52 f.:il., 30cm.

Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Universidade Federal Fluminense, 2013. 1. Adesivos dentinários. 2. microtração. 3. Resistência adesiva. – Dissertação. I. Título. CDD __________

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AGRADECIMENTOS

À DEUS... difícil é encontrar palavras para expressar minha gratidão por

tamanho amor e cuidado. Por me permitir alcançar mais esse sonho, de onde sairão outros e outros... por estar sempre ao meu lado me dando discernimento e me conduzindo; pelo carinho nos momentos de preocupações e medo... Seu fôlego de vida me sustentou e me motivou a prosseguir acreditando que daria certo... A cada vitória, me lembro do meu Deus, aquele que é digno de toda honra e glória. Obrigada, Senhor, por mais uma etapa concluída! Que presente!

Aos meus pais, Carmem Lúcia e Francisco e meu irmão Hugo... que

torceram para que eu alcançasse essa conquista! Em especial, ao meu esposo,

Felipe, que investiu seu tempo e paciência me confortando nos momentos de

dificuldade e que sonhou comigo para que esse objetivo fosse concretizado. Obrigada pelo apoio! Amo vocês!

Ao Professor Doutor Cresus Vinícius Depes deGouvëa...que não

poupou esforços em me receber como orientanda, me incentivando e motivando a sonhar com a brilhante carreira acadêmica! Obrigada pelo incentivo e exemplo de mestre que o senhor é! Receba meu respeito e gratidão.

À professora, Co orientadora, Doutora Cristiane Salgado de Souza...

Como começar meu agradecimento à você? Amiga, professora, incentivadora, exemplo... Co orientadora mais presente impossível! Certamente, essa conquista não seria alcançada sem seu apoio. Agradeço, de coração, pela paciência, por me motivar nas horas de dificuldade...por ter me recebido e aceitado entrar nesse desafio que hoje se torna um presente, uma realidade. Sua dedicação e competência para me orientar durante esse trabalho, seu exemplo de seriedade e sua disposição foram fundamentais para meu crescimento profissional e pessoal. Obrigada, mesmo!

À todos os professores e à coordenação do Curso de Pós-Graduação ... agradeço pela colaboração, dedicação e por contribuírem com seus

conhecimentos para que pudéssemos nos tornar “MESTRES”. À professora

Doutora Tereza Cristina Almeida Graça pela disponibilidade para realização do

meu estágio docente. Em especial, ao professor Doutor Marco Antonio Gallito, pelo apoio desde a definição do tema até a “fratura de todos os 140 palitinhos”: minha gratidão pelo seu carinho e atenção e meu respeito pelo mestre e profissional

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que você é. À professora Mestre Fernanda Souza Nunes pelo auxílio na confecção da análise estatística.

À Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense...

por conceder as instalações, materiais e funcionários sempre dispostos a nos ajudar, em especial aos técnicos de laboratório Marco Antônio Teixeira Gomes e

Wellington Rodrigo dos Santos Casemiro pela disponibilidade e paciência comigo

durante o período de realização desse estudo.

Aos amigos de turma... gosto de pensar que a palavra “amigos” nos faz

estar mais próximos, apesar da distância e de cada um ter sua história em sua cidade...Desejo a cada um, muito sucesso, muito trabalho... grandes conquistas! Obrigada pelo convívio e troca de experiências que ficarão para sempre... principalmente, “aquelas experiências” nas provas de Bioestatística (rs). Que Deus abençoe a cada um!

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“ Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas

pegadas não vacilem... Guarda-me como à menina do olho; esconde-me

debaixo da sombra das tuas asas...” (Salmos 17:5.8)

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SUMÁRIO

1 – Introdução

2 – Objetivos

3 – Revisão de Literatura

4 – Materiais e Métodos

5 – Resultados

6 – Discussão

7 – Conclusões

8 – Referências Bibliográficas

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RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência adesiva à microtração de sistemas adesivos convencionais e autocondicionantes em duas diferentes profundidades cavitárias. Para este estudo foram utilizados 20 molares humanos, hígidos, íntegros, livres de fraturas ou lesões cariosas. Esses dentes foram desgastados a fim de obter uma superfície polida, a níveis superficial e profundo. Em seguida, os dentes foram divididos em 07 grupos: G 01: Adesivo Scotch Bond + resina Z350 XT; em 1mm de profundidade; G 02: Adesivo Single Bond 2 + Resina Z350 XT; em 1mm de profundidade; G 03: Adesivo Single Bond Universal -convencional + Resina Z350 XT; em 1mm de profundidade; G 04: Adesivo Scotch Bond + resina Z350 XT; em 3mm de profundidade; G 05: Adesivo Single Bond 2 + Resina Z350 XT; em 3mm de profundidade Adesivo; G 06: Single Bond Universal -convencional + Resina Z350 XT; em 3mm de profundidade; G 07: Adesivo Single Bond Universal autocondicionante + Resina Z350 XT; em 3mm de profundidade. Após realizar o preparo da superfície, segundo as instruções do fabricante, foram realizadas as restaurações. Em seguida, os dentes restaurados foram incluídos em resina de poliéster e, então, levados para máquina de corte, para obtenção de “palitinhos” com 1mm2. Os corpos de prova foram levados para máquina de ensaio Kratus a uma velocidade de 0.5mm/min. Os resultados foram analisados e submetidos á análise estatística ANOVA e Teste de Tukey. Concluiu-se que para os adesivos Single Bond 2 e Single bond Universal a profundidade cavitária não interferiu na resistência adesiva, entretanto, para o Scotch Bond apresentou melhor resultado na profundidade de 1mm.

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ABSTRACT

The objective of this study was to evaluatethe adhesive strength to microtensile adhesive conventional system sandself-etching in two different cavity depth. For this study 20 human cheek tooth were utilized, rigid, integrate, free of fracture or carious lesions. These teeth were worn out in order to obtain a polished surface, in superficial and deep levels. Then, the teeth were devided into 07 groups. G 01; Adhesive Scotch Bond + resin Z350 XT, 1mm in depth; G 02: Adhesive Single Bond 2 + resin Z350 XT, 1mm in depth; G 03; Adhesive Single Bond Universal – Conventional + Resin Z350 XT; 1mm in depth; G 04; Adhesive Scotch Bond + Resin Z350 XT, 3mm in depth; G 05: Adhesive Single Bond 2 + Resin Z350 XT, 3mm in depth; G 06: Single Bond Universal - conventional + Resin Z350 XT, 3mm in depth; G 07: Adhesive Single Bond Universal self-etching + Resin Z350 XT, 3mm in depth. After performing the surface preparation, according to the manufacture’s instructions, the restorations were performed. Then, there stored teeth were included in polyester resin and, then, taken to the cutting machine, to obtain the “littlesticks” with 1mm2. The specimens were taken to the testing machine Kratus with a speed of 0.5mm/min. The results were analyzed and submitted to statistical analysis ANOVA and Tukey’s Test. Concluded that for the adhesive Single Bond 2 and Single Bond Universal a cavitary depth did not interfere the Bond strength, however, for the Scotch Bond, showed better results in the depth of 1mm.

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1 - INTRODUÇÃO

Em 1955, Buonocore verificou que, ao produzir micro retenções mecânicas no esmalte, através da aplicação do ácido fosfórico, a resistência das resinas acrílicas restauradoras aumentava. Cada vez mais a obtenção de uma união forte e duradoura entre o substrato e os compósitos tem sido um dos grandes desafios da Odontologia. A utilização de materiais restauradores estéticos é crescente, sendo assim, resinas compostas fotoativadas associadas ao sistema adesivo passaram a ser comumente utilizadas na Odontologia Restauradora (SILVA et al., 2003; CECHINN et al., 2008; BANERJEE et al., 2010; ALVES, 2011; KHAMVERDI et al., 2011; CASTILLO et al., 2013).

Levando em consideração a complexidade de fatores que interferem no momento da realização da restauração, é importante a busca de novos conhecimentos sobre os fatores de variação para obtenção de resultados satisfatórios e confiáveis. O sucesso clínico de uma restauração com resina composta fotopolimerizável está diretamente relacionado à qualidade do polímero formado por determinada fonte de luz, assim como sua adesão à estrutura dental. O surgimento dessas resinas fotopolimerizáveis ocasionou um avanço indiscutível para a estética, tendo suas propriedades mecânicas, físicas e biológicas aprimoradas e indicações expandidas (TAVARES et al., 2004; BURNANN et al., 2007; CECHINN et al., 2009; CAMPOS et al., 2009; CAVALCANTE et al., 2009; BENGTSON et al., 2010; SCHNEIDER, 2010; PUPO et al., 2010; ALVES, 2011).

A interação entre o tecido biológico e os biomateriais em uma interface é de extrema importância, porém com dificuldade de ser obtida. O substrato dentinário é consideravelmente, hidratado com características diferenciadas em suas regiões, as quais podem ser modificadas pelos processos naturais fisiológicos, idade, doença. Enquanto o esmalte é mais mineralizado e apresenta maior facilidade para adesão dos materiais restauradores. O condicionamento ácido no esmalte deixa a superfície irregular o que o torna um substrato perfeito para união já a dentina, por apresentar diferentes características, alto conteúdo orgânico, diferentes níveis de mineralização e presença de túbulos dentinários, oferece uma adesão inferior. (CECCHIN et al., 2008; BOTTA et al., 2009; CAVALCANTE et al., 2009; FARINA et al., 2010)

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Fatores como: qualidade e estrutura da dentina exposta, conteúdo orgânico, variações na composição intrínseca, presença de fluido, prolongamento citoplasmático, presença de smear layer podem influenciar na adesão à dentina. Sendo assim, a adesão ao esmalte torna-se confiável enquanto que na dentina ainda é um desafio.( SILVA et al., 2006; CAMPOS et al., 2009; BANERJEE et al., 2010; BELLI et al., 2010; BENGTSON et al., 2010; DUTRA et al., 2011; RIBEIRO et al., 2011).

Os sistemas adesivos podem ser classificados de acordo com o número de etapas operatórias, subdividindo-se em três, dois, e passo único de acordo com a realização das etapas de condicionamento ácido e hibridização. Para os adesivos convencionais faz-se o ataque ácido (desmineralização do substrato com ácido), aplicação do primer e o adesivo separadamente; utilizando os adesivos de dois passos, aplica-se o ácido e posteriormente o primer e adesivos em frasco único. Com objetivo de simplificar a técnica, reduzir o período da consulta e trazer praticidade ao procedimento, os três passos foram consolidados em um único, sendo assim, aplica-se o condicionador do substrato, o primer e o adesivo em um único passo. (CAMPOS et al., 2005; MARTINS et al., 2008; ALVES, 2011).

Sistemas adesivos convencionais de três passos podem produzir forças de união resina-dentina satisfatórias, porém o condicionamento ácido excessivo e a secagem após esse procedimento podem colabar as fibras colágenas, sendo assim, o controle de umidade apresenta-se como uma dificuldade. Os sistemas adesivos lançados posteriormente, entretanto, combinam o primer com o adesivo em um único passo, em seguida, os autocondicionantes o qual permite que a hibridização ocorra simultaneamente ao condicionamento ácido, ou seja, passo único (PANIZATO et al., 2006; GARCIA et al., 2007; GARCIA et al. 2008; CECHINN et al., 2008; BELLI et al., 2010; CASTILLO et al., 2013)

A eficácia dos sistemas adesivos convencionais que possuem separação de monômeros hidrofóbicos é bem conhecida por permitir boa penetração do primer e do adesivo nos túbulos dentinários formando uma camada de adesivo na região com hibridização. Possuem menores coeficientes de difusão e solubilidade quando armazenados na água em comparação com adesivos de dois passos os quais

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combinam primer com adesivo. Os adesivos de dois passos se comportam como membrana semi-permeáveis após a polimerização o que permite a difusão da água pela interface podendo resultar em degradações favorecendo a redução da resistência (DUTRA et al., 2011)

Os ensaios de resistência à união vem sendo o método de escolha na avaliação da força adesiva que sob ação da qual a junção adesiva se rompe. O teste mecânico de microtração é caracterizado por permitir a avaliação da força de ligação entre o material adesivo em uma pequena região de tecido dentário, sendo assim, um único dente pode resultar em vários corpos de prova. (BANERJEE et al., 2010).

2 - OBJETIVOS Geral

O objetivo deste estudo foi avaliar, através de ensaio laboratorial de microtração, a influência da profundidade cavitária na resistência de sistemas adesivos convencionais e autocondicionantes restaurados com resina composta.

Específicos

Comparar os adesivos autocondicionantes com os convencionais em relação à resistência à microtração.

Avaliar a influência da profundidade cavitária na resistência à microtração, visto que há diferença estrutural nos tecidos da dentina.

3 - REVISÃO DE LITERATURA

Sadek et al., em 2003, investigaram o efeito do armazenamento de 4 sistemas adesivos de frasco único durante o período de um ano sobre a resistência de união à dentina, através do teste de microtração. Utilizaram 16 molares humanos, os quais tiveram suas superfícies oclusais desgastadas, expondo a superfície dentinária. Uma camada de “smear” padrão foi criada pela abrasão em lixas de granulação decrescente. Dividiu-se os dentes em grupos: [EX] – Excite (Ivoclar-Vivadent); [SB] - Single Bond (3M-ESPE); [OS] - Optibond Solo Plus (Kerr Corporation) , [PB] - Prime & Bond NT (Dentsply- DeTrey). Foram feitos blocos de

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resina com 5 mm de altura, nas superfícies dentinárias tratadas com os adesivos. Após 24 horas de armazenamento, os corpos foram seccionados de forma a obter “palitos” com área de 0,8mm. O teste de microtração foi realizado para cada “palito” em uma máquina de testes universal a 0,5mm/min. Os adesivos foram armazenados, por um ano, em estufa a 33ºC, sendo abertos uma vez por dia e pressionados expondo 1 gota. Após esse período, todos os procedimentos para o teste de microtração foram repetidos para outros 16 molares. Os dados foram analisados utilizando os testes de Análise de Variância de 2 fatores e Tukey. Os valores médios obtidos (imediato/1 ano) em MPa foram: [EX] 40,1ª / 39,4a; [SB] 42,8a / 46,7a; [OS] 35,3a / 39,4a; [PB] 22,5b / 0,0c. Os resultados imediatos mostraram valores de resistência inferiores para o adesivo Prime & Bond NT, que sofreu influência significativa do tempo de armazenados por um ano.

Schneider, em 2003, avaliou os efeitos do jateamento com óxido de Alumínio (Al2O3) 50 micrometros (µm) e polimento na resistência de união de dois cimentos resinosos de dupla ativação ao Titânio comercialmente puro (c.p.) grau 2 (Rematitan® - Dentaurum) com e sem a aplicação prévia de condicionantes para metal, por meio do teste de microtração. Oitenta cilindros (1,3mm x 10 mm) de Titânio c.p. foram fundidos, desgastados e uma de suas extremidades polida com lixas de granulação números 180, 400, 600 e 1000. Quarenta espécimes foram jateados com Al2O3 50 µm na extremidade de teste, sendo que 10 espécimes foram unidos a cilindros de cimento resinoso Panavia Fluoro Cement (Kuraray) com a aplicação prévia do condicionante para metal (Alloy Primer - Kuraray), 10 espécimes a cilindros do cimento resinoso Panavia Fluoro Cement sem a aplicação prévia do condicionante para metal, 10 espécimes a cilindros do cimento resinoso Rely X ARC (3M Dental Products) com a aplicação prévia do condicionante para metal composto por silano (Ceramic Primer – 3M Dental Products) e 10 espécimes a cimento resinoso Rely X ARC sem a aplicação prévia do condicionante para metal.composto por silano Os 40 cilindros restantes foram unidos péla mesma técnica descrita acima gerando, com os grupos de cilindros jateados, 8 Grupos: Grupo1- Panavia Fluoro Cement (PF) polido com condicionante (MC) ; Grupo 2– PF polido sem MC; Grupo 3- PF jateado com MC; Grupo 4 – PF jateado sem MC; Grupo 5(G5)- Rely X(RX) polido com MC; Grupo 6(G6)- RX polido sem MC; Grupo 7(G7)- RX jateado com MC; Grupo 8(G8)- RX jateado sem MC. Após 24 horas de armazenagem em água

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destilada a 37oC, os corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio de microtração e os resultados à análise de variância (0,05) e as médias ao teste de Tukey (0,05). A análise estatística mostrou que o valor médio de resistência à microtração alcançado pelos Grupos do cimento resinoso Panavia Fluoro Cement (13,4 MPa) foi estatisticamente diferente com valor maior do que o alcançado pela cimento resinoso Rely X ARC ( 7,6 MPa). O valor médio de resistência à microtração alcançado pelos Grupos polidos (8,77 MPa) foi estatisticamente inferior ao alcançado pelos Grupos jateados com óxido de Alumínio 50 µm (12,26 MPa). Resultado semelhante ocorreu nos valores médios de resistência à tração entre os Grupos onde aplicou-se o condicionante para metal (12,08 MPa) e os Grupos sem a aplicação deste (8,95 MPa).

Silveira, em 2003, avaliou a adesão de reparos em resina composta utilizando-se o compósito Tetric Ceram, por meio de aplicação de forças de tração (micro-tração). Foram concebidos nove grupos sendo que no momento do reparo, cada grupo recebeu um tratamento de superfície específico: ácido fosfórico a 37 por cento, ácido fluorídrico a 10 por cento ou jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50 m. Tais tratamentos foram seguidos da aplicação de um agente adesivo (Heliobond) associado ou não a um agente silanizador (Monobond - S). Foram também confeccionados espécimes íntegros que não sofreram nenhum tipo de reparo e compunham o grupo controle. Os espécimes reparados e não reparados foram armazenados em água deionizada por 18 meses. Decorrido este período os corpos-de-prova foram levados a uma máquina de ensaios universal e realizados os testes de resistência à tração. Após análise dos resultados pôde-se verificar que os espécimes que não sofreram nenhum tipo de reparo (grupo controle) apresentaram resistência à tração estatisticamente superior em relação aos reparados independentemente do tratamento superficial empregado sobre os últimos. Observou-se ainda que o emprego do ácido fosfórico e posterior inserção do sistema adesivo, bem como a utilização do agente silanizador seguida da aplicação do sistema adesivo, apresentaram resultados estatisticamente semelhantes entre si e significantemente superiores em relação aos demais grupos reparados. O emprego do ácido hidrofluorídrico como agente condicionador resultou estatisticamente nos piores resultados de resistência adesiva em relação aos demais tratamentos superficiais efetuados (AU).

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Tavares, em 2004, avaliaram, in vitro, a resistência de união à microtração sobre a dentina dos sistemas adesivos Single Bond, Optibond Solo Plus e Clearfil SE Bond e classificar o tipo de fratura após a falha. Foram utilizados seis terceiros molares humanos, que foram divididos em três grupos. A remoção da superfície oclusal foi realizada com um disco diamantado de dupla face em baixa rotação, com água, seguida da utilização de lixas de carbeto de silício de granulações #320 e #600, de maneira a expor uma superfície plana de dentina, onde foram aplicados os sistemas adesivos, seguidos da aplicação da resina composta Z250/3M. Os dentes foram armazenados em água destilada por 24 horas a 37°C. Então, estes foram seccionados paralelamente ao longo eixo do dente, secções de 0,6 ± 0,2mm², nos sentidos vestíbulo-lingual e mésio-distal e 20 corpos foram selecionados para cada sistema adesivo. O teste de resistência à microtação foi realizado com uma velocidade de 0,5mm/min. As médias dos resultados foram: 33,26 ± 8,3MPa para o Single Bond, 33,54 ± 9,9MPa para o Optibond Solo Plus e 45,56 ± 12,2 MPa para o Clear SE Bond. O tipo de falha predominante no estudo foi a adesiva (76,66 por cento). Foi possível concluir que o Clearfil SE Bond apresentou a maior resistência de união à microtração, sendo diferente estatisticamente dos demais sistemas adesivos testados, que obtiveram valores semelhantes entre si (AU)

Panizato et al., em 2006, avaliaram a resistência adesiva de três sistemas adesivos, de diferentes composições, aplicados à dentina humana. Doze terceiros molares humanos foram incluídos em resina acrílica, esterilizados por radiação gama gerada pelo cobalto 60, tiveram o esmalte oclusal removido para a exposição de uma superfície plana de dentina e foram submetidos a uma lixa de carbeto de silício (no 600) para regularização da lama dentinária. As amostras foram divididas em 3 grupos: Grupo – Single Bond; Grupo 2 – AdheSE; Grupo 3 – Tyrian e OneStep Plus. Para todos os grupos a resina composta EsthetX foi inserida pela técnica incremental, em matriz bipartida, sobre a área preparada. Após 24 horas de armazenagem em água destilada a 370C, os corpos-de-prova foram termociclados em 500 ciclos (50C a 550C) e seccionados longitudinalmente nos sentidos frontal e sagital para a obtenção de palitos de 1mm2. Os espécimes foram submetidos ao teste de microtração a uma velocidade de 0,5mm/min. Para a análise estatística

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foram empregados os testes de análise de variância (ANOVA) e a comparação múltipla de Tukey (5%). Os valores médios obtidos foram 27,41 MPa (SB), 16,44MPa (AD) e 13,03 MPa (TO). Concluíram que o sistema mono componente SB apresentou resistência adesiva significantemente maior que os autocondicionantes (AdheSE e Tyrian+ OneStep Plus) e que não houve diferença estatística entre os sistemas autocondicionantes; o sistema adesivo Single Bond apresentou o maior número de fraturas coesivas.

Silva et al., em 2006, pesquisaram a influência da presença de carga em sistemas adesivos e do tipo de fotopolimerizador na resistência adesiva entre dentina e resina. Foram utilizados os sistemas adesivos Single Bond®, Optibond Solo Plus® e Prime Bond NT®. Com trinta dentes, divididos ao meio no sentido mesiodistal, utilizaram-se as porções vestibular e lingual, onde a dentina hígida foi exposta através de desgaste. Testando duas fontes fotopolimerizadoras (halógena e LED – diodo emissor de luz), foram feitos cones de resina que foram confeccionados através do assembly aparatus e o ensaio de tração foi realizado com uma ve-locidade de carregamento de 0,5mm/min. Os resultados foram: Single Bond®/halógena – 9,9 Mpa; Single Bond®/LED – 10,5 Mpa; Prime Bond NT®/halógena – 9,7 Mpa; Prime Bond®/LED – 8,7 Mpa; Opti Bond Solo Plus®/haló-gena – 12,2 Mpa e Opti Bond Solo Plus®/LED – 5,9 Mpa. O teste estatístico Anova twoway mostrou não haver diferença significativa entre os grupos estudados. Concluíram, então, que o tipo de luz polimerizadora e a presença de carga em sistemas adesivos não influenciaram os valores de resistência adesiva entre dentina e resina composta.

Burmann et al., em 2007, avaliaram a resistência de união entre o conjunto resina composta/adesivo e diferentes tipos de substrato dentinário. Utilizaram 15 molares humanos extraídos que foram divididos em três grupos de acordo com o tipo de dentina: 5 dentes com dentina afetada por cárie (C), 5 restaurados com amálgama (R) e 5 dentes hígidos (H). Todos os dentes tiveram sua superfície oclusal desgastada até expor uma superfície dentinária plana. As diferentes superfícies foram condicionadas com ácido fosfórico a 37% (3M ESPE), seguindo-se a aplicação e fotopolimerização do adesivo Single Bond (3M ESPE), em seguida, fez-se 4 incrementos de 1mm de resina composta (Z250 – 3M ESPE) até

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atingir 4mm de altura. Após 24 horas, armazenados em água destilada (37ºC), os corpos-de-prova em forma de palito com secção transversal de 1mm2 de área foram submetidos ao ensaio de microtração (Instron). Após análise estatística (ANOVA/Tukey) concluiu-se que o fator substrato interferiu na resistência adesiva (p<0,05), com a dentina hígida (42,0±7,1 MPaa) resultando em maiores valores que a dentina restaurada (37,1±4,7 MPab) e que a cariada (37,7±4,8 MPab).

Garcia et al., em 2007,avaliaram a resistência de união de dois sistemas adesivos autocondicionantes em dentina bovina e discutiram alguns conceitos que envolvem os adesivos contemporâneos e os ensaios de resistência de união. Incisivos bovinos foram preparados com auxílio de lixas de carbeto de silício até a obtenção de superfícies planas de dentina média (60mm2). Os adesivos Clearfil SE Bond e ClearfilS3 Bond foram aplicados, e matrizes Tygon foram posicionadas sobre cada amostra de dentina hibridizada, sendo preenchidas em seu volume interno com o cimento resinoso Rely X. Após fotoativação removeram-se as matrizes e expuseram-se os corpos-de-prova, que foram armazenados em água destilada 37ºC por 24 horas. Após esse período, realizou-se o teste de microtração, e de acordo com os resultados, os autores concluíram que os adesivos com técnica simplificada reduzem a resistência a adesão.

Vasconcelos et al., em 2007, compararam a resistência de união à dentina usando três sistemas adesivos, dois auto-condicionantes (AD, XE) e um condicionamento total (SB), empregando o ensaio de microtração. Utilizaram 12 terceiros molares humanos, esses tiveram suas coroas cortadas 3mm abaixo da superfície oclusal para a remoção do esmalte e exposição da dentina. Preparou-se a superfície oclusal empregando uma politriz, os dentes foram selecionados de forma aleatória para serem divididos em 3 grupos. Os sistemas adesivos foram utilizados seguindo as recomendações dos fabricantes. Após a polimerização dos adesivos por 40 segundos, os dentes foram restaurados com resina composta. Empregando uma maquina de corte, espécimes de microtração foram obtidos com área de interface adesiva de 1,44mm2, e submetidos a carregamento na velocidade de 0,5mm/min. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p=0,05). A maior resistência adesiva foi verificada para o sistema SB (19,65) em

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detrimento de sistemas adesivos AD (17,75) e XE (12,03). Pude-se concluir que a simplificação da técnica resultou na diminuição da resistência de união.

Soares et al., em 2007, avaliaram a influência do número de camadas de adesivo de três sistemas adesivos sobre: 1) a resistência de união à microtração (μT) à dentina e o padrão de fratura; 2) a adaptação interna (AInt) entre estrutura dentinária e restauração de resina composta. Nas faces vestibulares de 30 incisivos bovinos foram confeccionadas duas cavidades, uma incisal e uma cervical, distantes 2mm entre si, com 4 x 4 x 2mm nas amostras para a AInt e 3,5 x 3,5 x 1,5mm para a μT (fator C=3). Os adesivos Scotch BondMulti-Uso (MP), Single Bond 2 (SB) e Clearfil SE Bond (CF) foram aplicados em uma camada (MP-I, SB-I e CF-I) e em duas camadas (MP-II, SB-II e CF-II), sendo fotopolimerizadas separadamente por 20 segundos. A resina composta Z250, na cor A3, foi inserida em incrementos. Para cada sistema adesivo foram utilizados dez dentes, sendo cinco para cada teste. Após 48 horas foram obtidos palitos de resina/dentina (n=15/grupo), com área adesiva média de 0,53mm2, para a μT, e fatias com espessura entre 0,15 - 0,20mm contendo as duas restaurações (n=15/grupo) para a AInt. Os palitos foram submetidos ao ensaio de μT na máquina EMIC DL2000 e, após o teste, as extremidades foram analisadas em MEV para classificação do padrão de fratura. As fatias foram analisadas com 10 x de aumento em microscópio óptico Leica DMR com sistema de luz polarizada e contraste interferencial. As imagens das restaurações foram capturadas por uma câmera digital Nikon Coolpix 990, sendo analisados os tipos e quantidades de falhas (fenda, trinca, ruptura). Os valores médios de μT foram submetidos à ANOVA Fatorial e teste de Tukey (á=0,05). Os fatores adesivos (p=0,001) e camadas (p=0,025) apresentaram diferença significativa, mas a interação entre eles não teve diferença significativa (p=0,189). Osvalores médios de μT foram os seguintes: MP-II: 56,92; MP-I: 52,23; CF-II: 47,77; CFI: 42,25; SB-I: 35,12; SB-II: 34,69. A fratura do tipo mista foi predominante. Em relação à AInt, houve diferença estatística entre os adesivos para trincas e rupturas de acordo com o teste de Kruskal-Wallis (á=0,05). O SB-I e II teve os maiores valores de trincas e, o MP-I, os menores. Para rupturas, SB-II apresentou valores estatisticamente superiores. A aplicação de duas camadas não favoreceu os resultados de μT e de AInt.

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Cecchin et al., em 2008, avaliaram a resistência de união à microtração de um sistema adesivo monocomponente (Single Bond-SB) e de um sistema adesivo autocondicionante (XENOIII-XN) em dentina superficial e dentina profunda. Utilizaram 20 dentes molares os quais tiveram sua face oclusal seccionadas em dois níveis, um a 1mm e outro a 3mm abaixo da cúspide. Os dentes foram divididos em 4 grupos: G1 (grupo controle- Single Bond e dentina superficial), G2 (controle 2- SB e DP), G3 (XN e DS) e G4 (XN e DP), um bloco de resina composta foi confeccionado sobre essas superfícies. Os dentes foram seccionados obtendo-se 4 corpos de prova em forma de ampulheta de cada dente (n=20-por grupo). Esses corpos de prova foram submetidos ao ensaio de microtração à velocidade de 0.5mm/min. Pode-se concluir com os resultados que diferentes níveis de profundidade dentinárianão afetaram a resistência a união para o mesmo material e o adesivo Single Bond mostrou maior resistência nas duas profundidades.

Garcia et al., 2008, avaliaram a resistência de união ao microcisalhamento de sistemas adesivos autocondicionantes em dentina profunda. Foram preparados 50 terceiros molares humanos até obtenção de superfícies planas de dentina profunda (2mm abaixo do limite amelodentinário do sulco central), abrasionadas com lixa de carbeto de silício n.º 600. As amostras foram aleatoriamente divididas em cinco grupos (n = 10), de acordo com os grupos experimentais: 1) adesivo convencional Syntac (controle), 2) adesivo autocondicionante One-Up Bond F Plus (um passo), 3) Hybrid Bond (um passo), 4) AdheSE (dois passos) – unidos ao compósito Tetric Ceram – e 5) Silorane System Adhesive (dois passos), unido ao compósito de baixa contração FiltekSilorane. Os materiais foram aplicados segundo orientações dos fabricantes e com uma matriz Tygon. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37±2ºC por uma semana. Determinou-se a resistência de união por meio da máquina universal de ensaios Zwick, a uma velocidade de 0,5mm/min. Os resultados obtidos em MPa (DP) foram analisados estatisticamente (Anova e teste de Tukey – p < 0,05) e apresentaram os seguintes dados: 2) 25,5 (4,4); 1) 24,9 (5,3); 3) 22,4 (8,1); 4) 21,5 (4,4) e 5) 18,1 (7,2). O teste de Tukey mostrou variações significativas entre os grupos 2 e 5, que não evidenciaram diferenças com os demais grupos testados. Concluíram queo adesivo Silorane e o compósito FiltekSilorane tiveram resistência de união similar à dos demais materiais, porém menor que o One-Up Bond F Plus,

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quando este foi utilizado com o Tetric Ceram. Os resultados sugerem que, em termos de resistência de união, os adesivos autocondicionantes podem ser uma boa alternativa nos procedimentos restauradores adesivos em dentina profunda.

Botta et al., em 2009, pesquisaram a influência do dispositivo de microtração sobre a resistência coesiva dos blocos de resina acrílica. Vinte blocos de resina acrílica termopolimerizável (Onda-Cryl-Clássico) foram confeccionados e distribuídos em 4 diferentes grupos experimentais (n=5) de acordo com o dispositivo de microtração empregado. G1: paquímetro modificado, G2: dispositivo de Andreatta Filho, G3: Dispositivo de Borges, G4: Mt-Jig. Os blocos foram seccionados em palitos de 1mm2 e submetidos ao teste de microtração (EMIC DL 1000). Os dados foram avaliados pela Análise de Variância e pelo teste de Tukey, a 5% de significância. Os menores valores de resistência mecânica foram obtidos com o dispositivo de Andreatta Filho. Concluíram, então, que os valores de resistência mecânica são influenciados pelo dispositivo de microtração utilizados e que não podem ser comparados entre si.

Campos et al., 2009, verificaram a influência do momento da inserção do material restaurador (inserção imediata ou tardia) sobre os valores de resistência de união de adesivos autocondicionantes utilizando o teste de microtração. Foram utilizados dentes incisivos bovinos, que tiveram sua superfície vestibular desgastada até obter uma superfície plana em dentina. Empregaram-se sistemas adesivos autocondicionantesClearfil SE Bond (CSEB), Clearfil Tri S Bond (CTSB), AdheSE (ADS) AdheSEOne (ADO) –, e a resina composta Z350 foi aderida a esse substrato em dois diferentes momentos: imediatamente e tardiamente (após 24 horas). Todos os procedimentos foram realizados com simulação da pressão pulpar fisiológica. Os resultados foram submetidos a análise estatística empregando Anova e teste de Tukey. Todos os materiais testados, com exceção de ADS, apresentaram redução dos valores de resistência de união quando a resina composta foi aplicada tardiamente, e apenas para os sistemas de passo único (CTSB e ADO) a redução foi estatisticamente significante. Foi possível concluir que cuidado especial deve ser tomado durante a utilização de sistemas adesivos autocondicionantes de passo único. É aconselhável a aplicação de uma camada adicional de material hidrofóbico com o objetivo de diminuir a permeação da camada adesiva, e a inserção da resina

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composta deve ser iniciada imediatamente após a fotopolimerização do sistema adesivo.

Cavalcante et al., em 2009, através do teste de microtração, avaliaram a microinfiltração e a resistência a união à dentina, em restaurações Classe III usando 2 sistemas adesivos: autocondicionante Clearfill SE Bond-Kuray (SE) e o sistema de condicionamento ácido total Single Bond (3MEspe(SB), submetidas (C) ou não à ciclagem térmica. Foram preparadas 200 cavidades classe III em dentes bovinos, divididas em 4 grupos: G1 SB-NC; G2:SB-C; G3:SE-NC e G4:SE-C. Após restaurados G1 e G3 foram imersos em solução corante e os dentes levados à cortadora metalográfica, sendo as restaurações seccionadas no sentido V-L em fatias de 0.7 a 0.8mm. Essas secções foram avaliadas quanto à penetração de corante e, em seguida , submetidas ao teste de microtração com área adesiva de 1mm2. Para os G2 e G4 as amostras foram submetidas a 2000 ciclos térmicos (50 -550C) e, após sofreram os mesmos procedimentos descritos para G1 e G3. Os dados da microtração foram submetidos a ANOVA a dois Fatores e Teste de Tukey. O desafio térmico influenciou negativamente na resistência à microtração do adesivo SE, mas não interferiu nos valores do adesivo SB.

Vuorinem et al., em 2009, avaliaram a resistência à microtração da resina composta à dentina com o experimental primers polímero haste rígida (RRP) modificado. RRP cargas se baseiam em moléculas longas rígidas especificamente concebidos para criar polímeros longos com movimento cadeia restrito. Os primers experimentais foram fabricados através da dissolução de PVP em diclorometano (DCM) e ainda misturados com monômeros: fosfato de metacrilato de etileno-glicol (EGMP), bis [2 - (metacriloiloxi) etil] fosfato (BMEP) e 3 (metacriloiloxi) propiltrimetoxissilano (MPS). Oito primers experimentais foram preparados com diferentes proporções para cada substrato de dentina. Utilizaram molares sobre cujas superfícies fez-se aplicação. Os iniciadores experimentais foram aplicados sobre a dentina, em seguida, realizou-se a polimerização. Após 48 horas de armazenamento de água, os dentes foram seccionados e submetidos ao teste de microtração. A análise da superfície de fratura foi realizada. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para avaliação da superfície. As medições de ângulo de contato mostraram que PVP contendo iniciadores melhora a penetração da resina

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adesiva em dentina semelhante à do iniciador de controle. Dentro das limitações do presente estudo, concluiu-se que um modelo experimental do tipo de iniciador modificado UVP-silano-fosfato-acrilato foi desenvolvido com comparação das propriedades para um controle comercial.

Banerjee et al., em 2010, avaliaram a resistência à microtração da dentina em diferentes cavidades, nas quais removeu-se as lesões cariosas com técnicas distintas: remoção com colher de dentina, utilização de Carisolv gel. Utilizaram 42 molares humanos para essa pesquisa, os quais foram subdivididos em 2 grupos com 21 elementos de acordo com tipo de material a sr utilizado (AdperScotchbond 1XT e FiltekSupreme X FiltekSilorano resina e adesivo). Subdividiram-se em 3 grupos com 7 elementos, de acordo com a técnica de remoção de cárie, uso de pontas + Carisolv; Gel enzimático experimental (SFC-V). A cavidade foi avaliada segundo critérios visuais e com foco de fibra ótica, micro – endoscopia (CFOME). Após as restaurações, os corpos de prova foram armazenados hidratados por 4 semanas. Os dentes foram seccionados e obtiveram-se “palitinhos” de 0.9mm2, fez-se análifez-se microscópica das superfícies fraturadas. Após o teste três corpos de prova de cada grupo foram avaliados em Microscopia eletrônica, onde observou-se uma superfície rugosa com smearlayer nos túbulos dentinários na técnica de remoção com utilização de colher de dentina e uma camada de smearlayer reduzida para ambos componentes químicos. A quantidade de dentina afetada foi menor na estrutura tratada com escavação manual e uso de SFC-V, sendo em maior quantidade com uso de Carisolv e maior ainda sem utilização do controle químico, somente com escavação manual. Acredita-se que os valores foram afetados devido à diferença entre o procedimento de lavagem de cada grupo, houve diferença entre os grupos com colher de dentina somente e com uso de Carisolv gel. Em relação a microtração foi variada entre as diferentes estruturas dentinárias e houve falha em toda superfície adesiva. O adesivo “FiltekSilorane adesivo-resina” apresentou menor resistência na interface dentina-adesivo.

Belli et al., em 2010, avaliaram a resistência adesiva de resina composta com dois tipos de cerâmica prensada após diferentes técnicas de limpeza. As amostras de resina composta foram coladas à IPS Empress Esthetic (EE) e IPS Empress2(E2) de calor pressionado, discos de cerâmica após o condicionamento

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com 10% de HF, limpeza de superfícies, silanização e aplicação de resina hidrófoba. Espécimes de resina composta foram confeccionadas com 4mm de altura em tubos de Tygon de 0,8mm de diâmetro e ligada de acordo com a técnica de limpeza pós-condicionamento empregue (n = 30): sem limpeza (NC); ar-água pulverizador por 30 seg. (AWS), 37% de ácido fosfórico por 30 seg. (PA), banho de ultra-som em água destilada por 5 min. (UB); PA + UB (PAUB); aplicação de um auto-ataque silano / ligação do sistema Clearfil Kit Silano (CSK). As amostras de resina composta foram submetidas a tensão de tração a uma velocidade de 0,5 mm/min. Observação ao SEM e análise EDX foram realizadas para cada grupo para determinar a distribuição elementar das amostras. Concluíram que spray de ar-água pode ser usado como uma técnica de limpeza pós-condicionamento, tanto para técnica auto condicionante quanto para a cerâmica. A presença de resíduos não reduziu significativamente a resistência de união de resina composta ao IPS Empress2 cerâmica.

Bengtson et al., em 2010, avaliaram a correlação entre a resistência de união e a espessura de incrementos de resina composta através do teste de microtração. Utilizaram 30 dentes incisivos bovinos hígidos. Esses tiveram a face vestibular aplainada em lixa de carbeto de silício de granulação decrescente. Foram seccionados em bloco de 10mm x 8mm na face aplainada. Esses espécimes foram incluídos em blocos de resina acrílica para realização do teste de microtração. Foi aplicado na superfície de esmalte o sistema adesivo e confeccionado um bloco de resina micro híbrida, sendo que no primeiro grupo foram aplicados 4 incrementos de 1mm, polimerizados 40 segundos cada. No segundo grupo, fez-se dois incrementos de 2mm , polimerizados por 80 seg. No terceiro grupo, fez-se um único incremento de 3mm com polimerização de 160seg. Esse conjunto foi seccionado de modo a obter corpos de prova em forma de palito com área seccional de 1mm2 os quais foram tracionados a velocidade de 0.5mm/min. Os resultados obtidos mostraram que a diferença da espessura do incremento e a provável diferença no grau de conversão não interferem na resistência adesiva à microtração ao esmalte quando são realizados incrementos de 1mm, 2mm e 3mm com mesmo tempo de fotopolimerização.

Farina et al., em 2010, avaliaram a resistência de união à dentina de restaurações diretas e indiretas confeccionadas em resina composta por meio do

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ensaio de microtração. Utilizaram 30 molares humanos hígidos, seccionados em suas superfícies oclusais, 2mm abaixo das cúspides, obtendo-se superfícies planas de dentina. Dividiu-se esses elementos em dois grupos: G1 (restaurações indiretas), onde a dentina foi isolada e os blocos confeccionados em resina composta foram deslocados, fez-se jateamento com óxido de alumínio e posteriormente cimentados com sistema adesivo e cimento resinoso dual; G2 (restaurações diretas), no qual os blocos de resina foram confeccionados diretamente sobre a superfície dentinária com o mesmo sistema adesivo do G1. Os dentes foram seccionados, obtendo-se três ampulhetas de cada dente (n= 45/grupo). Os corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio de microtração a 0,5mm/min. Fez-se análise estatística, pelo teste t Student (p > 0,01). As médias e desvio-padrão (MPa) foram: G1 = 22,02 (± 12,47); G2 = 23,35 (± 9,82). Concluíram que não houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união à dentina de restaurações diretas e indiretas de resina composta.

Pupo et al., em 2010, avaliaram a resistência de união (RU) de um sistema adesivo convencional (Adper™ Single Bond 2 [SB]) e de dois autocondicionantes (Adper™ SE Plus [SE]) e AdheSE® [AD] em dentina superficial (DS) e profunda (DP), nos tempos imediatamente e após 6 meses de armazenamento em água. As superfícies oclusais de 24 terceiros molares humanos foram seccionadas e superfície padronizada. Após procedimentos adesivos, as superfícies dos dentes receberam restaurações em resina composta. Os dentes foram seccionados obtendo-se espécimes em forma de palitos (0,7 + 0,1 mm2). O teste foi realizado por meio do ensaio de microtração (0,5 mm/min.), imediatamente e após 6 meses de armazenamento em água. Os dados foram submetidos à ANOVA 3 fatores e ao pós-teste de Bonferroni (α=0,05). Na avaliação imediatamente da RU, apenas o fator “adesivo” foi significativo (p<0,05). Os dados da resistênciaapós 6 meses mostraram que a adesão dos fatores “adesivo e substrato dentinário” foi significativa (p<0,05). AD em DS (IM: 49,0 ± 6,7 MPa) mostrou diminuição significativa da resistência a união após 6meses (23,2 ± 7,9 MPa) de armazenamento em água. SE e AD apresentaram diferença significativa (p<0,05) tanto em DS como em DP. Em DS o tempo foi significativo e em DP o adesivo foi significativo. SB tanto em DS como em DP não apresentou diferença estatisticamente significante imediatamente e após 6 meses (p>0,05). Concluíram,

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então, que diferentes níveis de profundidade dentinária podem afetar a resistência de união para o mesmo material e que o fator tempo pode influenciar a degradação do sistema adesivo.

Sarr et al., em 2010, avaliaram mecânica e ultramorfologicamente os adesivos contemporâneos de diferentes sistemas de adesão. Fez-se análise de microtração (resistência adesiva) com uso de adesivos contemporâneos, incluindo dois de três etapas, três de duas etapas, dois de um passo (adesivos autocondicionantes). O resultante interfacial ultra-estrutura de dentina foi caracterizado por microscopia eletrônica de transmissão (MET). Terceiros molares humanos tiveram a superfície da dentina exposta, após desgaste realizado com ponta diamantada. Os adesivos foram selecionados e aplicados de acordo com as instruções respectivas do fabricante para a avaliação de resistência adesiva após armazenamento em água a 37°C durante 24 horas ou por TEM caracterização interfacial. De acordo com os resultados, concluíram que a maior resistência foi obtida com o adesivo de três etapas, condicionamento total e os de menor resistência foram os adesivos autocondicionantes. A avaliação TEM mostrou diferentes padrões de interação, especialmente para os adesivos autocondicionantes. Adesivos autocondicionantes desmineralizam a superfície da dentina suficientemente para proporcionar a retenção micro-mecânico, preservando hidroxiapatita dentro do camada híbrida para permitir a interação química adicional. Quando ligado a dentina, os adesivos com procedimentos de aplicação simplificada em particular, de uma etapa (adesivos autocondicionantes) apresentam um desempenho inferior em relação ao convencional: adesivos de três etapas.

Sholtanus et al., em 2010, avaliaram a resistência à microtração de adesivos após diferentes técnicas para remoção de cárie, em dentina. Quinze molares humanos extraídos, com lesões de cárie primárias foram planificados até que a dentina foi exposta. Dentina infectada com cáries pequenas foi escavada com a ajuda de corante detector cárie. Criou-se uma camada uniforme através do polimento com lixa. Os dentes então, foram divididos em 3 grupos e em cada um deles utilizou-se: AdperScotchbond XT, Clearfil S Bond e ClearFill SE Bond. Acúmulo de compostos de5mm de espessura (Z -250) foram construídos e fotopolimerizados, sendoposteriormente armazenadosem água durante 24 horas a

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37ºC, as amostras foram seccionadas coladas em barras (1,0 x 1,0mm, n= 20 a 30) . Teste de resistência de união dos espécimes de dentina normais e amostras de dentina cárie afetadas foi medido em uma universal máquina de ensaio (1mm/min.) Os dados foram analisados usando two-way ANOVA e Tukey teste post-hoc (p< 0,05). Não houve diferença significativa nos valores de resistência de união à dentina normal, entre os três adesivos foram encontrado.AdperScotchbond1 XT e Clearfil apresentaram valores de resistência de união significativamente mais baixos de cárie afetado dentina. Para Clearfil SE Bond os valores de resistência de união ao normal e cárie de dentina afetada não foram significativamente diferentes. Concluíram então, que todos os adesivos simplificados testados apresentaram valores de resistência de união semelhantes à dentina normal. Pelo teste de 2 passos, os valores de resistência de união à dentina afetada por cárie foram menores do que a dentina normal.

Takahashy et al., em 2010, avaliaram o efeito do revestimento da resina usando adesivo de passo único com uma resina de presa dual após diferentes modos de cura. Os molares humanos utilizados foram desgastados para obtenção de uma superfície plana e divididos em 3 grupos: tratada como um controle e revestido de resina ou com uma dupla aplicação simples ou de um adesivo autocondicionante (Tokuyama James Bond Force). Os espécimes foram colados aos discos de resinas compostas indiretas utilizando um cimento resinoso dual-cura (Bistite II) ativado pela presa dual ou pela polimerização através da luz. Cada espécime foi seccionado em feixes para o teste de microtração. Os dados foram analisados por ANOVA de duas vias com correção de Bonferroni (p = 0,05). Revestimento de resina com uma dupla aplicação do sistema autocondicionante adesivo melhorou significativamente a resistência de união do cimento resinoso dual-cura para a dentina. Além disso, dual-cura do cimento resinoso aumentou as forças de adesão a dentina.

Valandro et al., em 2010, avaliaram o efeito na área de superfície de união na resistência a adesiva entre cimento resinoso e cerâmica feldspática. Confeccionou-se 12 blocos cerâmicos (6x6x4mm3) que foram condicionados com ácido fluorídrico a 10% e silanizados. Os blocos silanizados foram posicionados dentro de um bloco de silicone e o cimento resinoso dual foi aplicado sobre a

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superfície tratada. Os espécimes foram cortados para obtenção de corpos de prova com diferentes áreas na superfície de adesão: Gr1 (7mm x 7mm x 5mm2), Gr2 (1mm x 1mm x 1mm2), Gr3 (1.4mm x 1.4mm x 2mm2), os corpos de prova foram submetidos ao teste de microtração com uso de uma máquina universal a uma velocidade de 1mm/min. Após análise dos resultados concluíram que quanto maior a superfície de adesão entre o cimento resinoso e a cerâmica, menor é a resistência à microtração.

Alves, em 2011, avaliou pelo teste de microtração a resistência de dois sistemas adesivos, em dentina sadia e em dentina afetada por cárie em dentes humanos. Utilizou-se 20 dentes, sendo 10 com dentina sadia e 10 com dentina afetada por cárie, dentre esses formou-se 4 grupos aleatoriamente para uso de 4 adesivos selecionados para essa pesquisa. Os dentes sofreram preparo cavitário e todos foram restaurados com adesivo de condicionamento total AMBAR (FGM) e com a resina composta Opallis (FGM) formando os grupos G1 (dentina sadia) e G2 (dentina afetada). Os grupos G3 e G4 foram restaurados com resina FiltekSilorano (3M ESPE) com a resina composta FILTEK P90 (3M ESPE). Após as restaurações os dentes foram armazenados em água destilada por 1 semana. Após esse período as amostras foram seccionadas verticalmente, a um tamanho de 1mm2 e levadas a uma máquina de ensaio universal para realização do teste a 1.0mm/min. Observou-se que os maiores valores de resistência foram para o adesivo AMBAR em comparação ao FiltekSilorano. No grupo com uso do adesivo AMBAR não houve diferente na resistência para os dentes com cárie e nos dentes sem cárie. No entanto, o sistema adesivo Filtek 90 apresentou melhores resultados na dentina sadia quando comparado à dentina cariada. O tipo de fratura prevalente, através da observação do microscópio eletrônico de varredura foi a mista.

Dutra, em 2011, avaliou a influencia da concentração de clorexidina, tempo e diferentes meios de armazenagem na resistência de união de sistemas adesivos à dentina através da microtração. A pesquisa foi realizada em duas etapas, na primeira: 30 molares humanos tiveram sua face oclusal desgastadas a fim de expor dentina, essa foi condicionada com ácido fosfórico a 37%, os espécimes foram divididos em 3 grupos de acordo com o tipo de tratamento com Digluconato de Clorexidina (CHX). No grupo controle não foi feito nenhum tratamento com

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clorexidina; no Gchx 0.12: fez-se tratamento com clorexidina a 0.12%, por 60 seg.; no Gchx2: clorexidina a 2% por 60 segundos. Posteriormente, dividiu-se cada grupo em 2 (n=5) para cada adesivo utilizado: SC, AdperSchotBondMult-Purpouse, e XP, XP , XP Bond. Todos os espécimes foram restaurados com resina composta Z350 XT e seccionados em “palitos” com uma área de 1mm2. Esses, foram submetidos ao teste de microtração imediatamente, e após 4 meses de armazenagem em óleo mineral a 370C. Concluíram que o uso da clorexidina não influenciou nos valores da resistência à união dos sistemas adesivos testados, no entanto a CHX a 2% tem influencia no padrão de fratura. O adesivo de 3 passos apresentou maior valor na resistência adesiva e os espécimes armazenados em saliva artificial apresenta degradação da superfície e menor resistência adesiva quando comparados com os que foram armazenados em óleo.

Khamverdi et al., em 2011, avaliaram a microtração de pinos de fibra de quartzo para diferentes compostos, e combinações de compostos utilizados como materiais de núcleo. Trinta pinos de fibra foram tratados com uma solução de 24% de peróxido de hidrogénio e silanizados. Foram divididos em 5 grupos de acordo com o compósito de resina utilizada como se segue (n= 6): G1 Fluxo Ælite), G2 -Z250 (3M ESPE), G3 - Biscore. Resinas compostas foram colocados em torno dos pinos para produzir corpos de prova cilíndricos. Duas varas de 1mm² de espessura, foi colocada no centro e núcleos de compósito em ambas as extremidades foram fornecidas a partir de cada cilindro e testados para a força de microtração com uma velocidade de carga de 0,5 mm/min. One-way ANOVA e Tukey foram utilizados para a análise estatística. Superfícies fraturadas foram observadas usando um microscópio estereoscópico com ampliação de 20x. Microscopia eletrônica de varredura (SEM) foi usada para avaliar a interface das varas fraturadas. Os resultados mostraram que G2 apresentou os maiores valores de resistência de união, e os menores valores foram visto com G3. Houve diferenças significativas entre os grupos 1, 2. Os grupos 3 e 4, 5 (p <0,05). Sob o microscópio estereoscópico a maior parte das falhas foram adesiva, entre o posto e material do núcleo.

Menezes et al., em 2011, avaliaram, in vitro, a resistência da união formada pela dentina com duas diferentes técnicas adesivas, através da microtração (RUμT). Quinze molares humanos tiveram a dentina coronal exposta e foram

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divididos em três grupos: G1: Silorane System Adhesive + P90; G2: Adper Single Bond TM2 + Filtek Z350 XT; G3: STAE + ICE. Com auxílio de uma matriz bipartida, restaurações com dimensões de 6x6x4mm foram confeccionadas. Foram selecionados 16 corpos de prova (palitos) por grupo, com área de interface adesiva padronizada de 0,8mm2 (± 0,2), os quais foram submetidos ao ensaio de resistência de união à microtração (0,5mm/min.). Os testes ANOVA e Tukey (α=5%) foram utilizados para comparar os grupos. A maior média de RUμT foi atribuída ao grupo 2 (48,60 MPa), com diferença significativa para os demais, seguido do grupo 3 (34,64 MPa) e do grupo 1 (33,55 MPa). Observou-se, assim, que o sistema adesivo convencional (G2) obteve melhor desempenho comparado ao sistema autocondicionante (G1), porém, este também mostrou-se efetivo, pois quando comparado ao outro sistema convencional (G3), mostrou uma resistência à microtração similar, tendo, portanto, sua indicação recomendada na dentina.

Ribeiro et al., em 2011, avaliaram o efeito dos agentes desproteinizantes e antioxidantes na resistência de união à dentina de sistemas adesivos convencionais. Utilizaram 28 molares hígidos, tratou-se a superfície com ácido fosfórico a 37%, por 15 segundos, foram divididos de forma aleatória em: G1=NaOCl 10,00% por 60 segundos, All Bond 2 - AB2 (Bisco); G2=NaOCl 10,00%, Ascorbato de sódio a 10,00% 10 minuots, AB2; G3=NaOCl 10,00%, Ácido ascórbico por 10 minutos e AB2; G4=NaOCl 4,25% por 45 segundos e AB2; G5=NaOCl 4,25%, AS, AB2; G6=NaOCl 4,25%, AA, AB2; G7=AB2; G8=NaOCl 10,00%, Adper Single Bond 2 - ASB2 (3M/ESPE); G9=NaOCl 10,00%, AS, ASB2; G10=NaOCl 10,00%, AA, ASB2; G11=NaOCl 4,25% e ASB2; G12=NaOCl 4,25%, AS, ASB2; G13=NaOCl 4,25%, AA, ASB2; G14=ASB2. Os elementos foram restaurados com resina Filtek Z350 (3M/ESPE), armazenados por 24h a 37ºC, seccionados com disco diamantado (Buehler), para obtenção de palitos com 0,7 ± 0,2mm2 e submetidos ao teste de resistência de união à microtração em uma Máquina de Testes Universal (KRATOS) (0,5mm/min.). Os resultados foram avaliados através da ANOVA e teste de Tukey (p<0,05) que indicaram que as médias de resistência de união variaram de 12,18 a 38,65 MPa, sendo mais elevadas para G10 (38,65), G1 (31,74) e G12 (29,92).Dessa forma, concluíram que a desproteinização sem antioxidante melhorou a resistência de união do AB2; o ASB2 obteve melhor comportamento quando utilizado em associação com NaOCl 10,00% e AA; o uso de NaOCl a 10,00% por 60 segundos

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apresentou os maiores valores, o agente antioxidante que obteve melhor desempenho foi o AA.

Raposo et al., em 2012, avaliaram o efeito do dispositivo de fixação do corpo de prova, a geometria da amostra e método de fixação na resistência à microtração de corpos de prova, o tipo de falha, e distribuição de tensão ao usar um sistema adesivo autocondicionante de 2 passos usados em dentina humana. Utilizaram 21 molares humanos divididos em 3 grupos: Di –“halteres-espécimes” colocados em um dispositivo Dircks; GES –“vara-de-prova” posicionado em um dispositivo de Geraldeli com SuperBonder; GEZ –“corpo de prova posicionado em um dispositivo de Geraldeli com Zapit. As amostras foram testadas para fratura no modo de tração e modo de fratura foi examinado sob lupa estereoscópica e sítios de iniciação de fratura foi verificada por microscopia eletrônica e espectroscopia por dispersão de raios-X de energia digitalização. Modelos tridimensionais de cada dispositivo / amostra foram criados e os cálculos foram realizados de elementos finitos.O efeito dos dispositivos de preensão sobre a força de ligação não foi significativa, o modo de ruptura foi influenciado pelo tipo de dispositivo. Dispositivo Dircks foi menos sensível do que a Geraldeli, e produziu uma distribuição de tensões mais uniforme na camada adesiva do que espécime “halter” dispositivo do Geraldeli na camada aderente. Concluíram então que, diferentes parâmetros de teste de microtração podem influenciar diretamente nos resultados.

Soeno et al., em 2012, avaliaram o efeito de Exp na resistência de união entre uma resina de auto-cura e da dentina após a longo prazo imersão em água. (Obs.: Um condicionador experimental (Exp.): uma solução aquosa de ácido ascórbico a 10% e 5% de cloreto férrico). Superfícies planas de dentina humana foram seqüencialmente pré-tratadas com 40% de ácido fosfórico, de hipoclorito de sódio a 10%, e Exp. Pré-tratamento da superfície com uma solução aquosa de 10% de ácido cítrico e 3% de cloreto férrico (10-3) foi utilizado como controle. Barras de resina composta foram coladas às superfícies de dentina pré-tratadas com resina 4-META/MMA-TBB. A resistência adesiva foi avaliada após imersão em água a 24 horas, 12, 24 e 36 meses. Em cada período de imersão, a resistência de união de Exp foi significativamente mais elevada do que a de 10-3%. Após 36 meses, Exp não mostrou diminuição significativa na resistência de união, mas 10-3% mostraram

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reduções significativas. O pré-tratamento com ácido experimental / condicionador de base melhorou sensivelmente a durabilidade de adesão de Resina 4-META/MMA-TBB à dentina humana, quando comparados com o tratamento convencional 10-3%.

Palasuk et al., em 2013, compararam em estudo laboratorial, a resistência adesiva da resina composta com diferentes tratamentos de superfícies. Cem blocos de resina composta (Filtek LS) foram fabricados e submetidos a termociclagem entre 8oC e 48oC (5000 ciclos). Foram divididos em grupos: controle, sem tratamento, tratamento com ácido, jateamento com óxido de alumínio e abrasão com broca diamantada, cada grupo com n=12. Cada grupo foi dividido aleatoriamente e restaurados com resina composta Silorano (LS Adesivo) ou compósito de resina de metacrilato (Filtek Z250-Single Bond Plus). Fez-se hidratação e água destilada por 24 horas, o teste de resistência à microtração foi realizado com utilização de técnica sem corte. Após o tratamento, fez-se uma topografia das superfícies e através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) as superfícies foram analisadas. O tipo de falha foi avaliado com microscopia óptica. Concluíram que utilização de silorano (resina composta) e jateamento de óxido de alumínio não apresentaram diferença na força de coesão e na resistência à microtração.

4 - MATERIAL E MÉTODOS

Para este estudo, foram utilizados, 20 molares humanos íntegros, obtidos de acervo pessoal. Os dentes foram mantidos em soro fisiológico, à temperatura ambiente por 48 horas para desinfecção. A seguir, os dentes foram limpos com uso de pedra-pomes e água com escova de Robinson (Microdent) em micromotor e analisadas para verificação de uma possível falha sendo posteriormente armazenados em soro fisiológico à temperatura ambiente. Para realização dessa pesquisa, esse projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFF.

Para obter os diferentes níveis de profundidade, cada dente foi seccionado no sentido vestíbulo-lingual (Figura 1) permitindo assim que a superfície oclusal de cada metade fosse desgastada a níveis superficial e profundo resultando

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em secções de 1mm e 3mm abaixo das cúspides (Figura 2). Esses desgastes foram realizados na máquina Politriz Lizadeira Metalográfica (Figura 3) (PLO2-Teclago) após demarcação da profundidade com utilização de régua milimetrada flexível Morelli, realizada sempre pelo mesmo operador em todos os elementos dentários.

Os grupos foram assim divididos:

Grupo 01: Adesivo Scotch Bond + resina Z350 XT; em 1mm de

profundidade;

Grupo 02: Adesivo Single Bond 2 + Resina Z350 XT; em 1mm de

profundidade;

Grupo 03:Adesivo Single Bond Universal - convencional + Resina Z350

XT; em 1mm de profundidade;

Grupo 04: Adesivo Scotch Bond + resina Z350 XT; em 3mm de

profundidade;

Grupo 05: Adesivo Single Bond 2 + Resina Z350 XT; em 3mm de

profundidade;

Grupo 06: Adesivo Single Bond Universal - convencional + Resina Z350

XT; em 3mm de profundidade;

Grupo 07: Adesivo Single Bond Universalautocondicionante + Resina

Z350 XT; em 3mm de profundidade.

As superfícies foram preparadas com utilização de ácido fosfórico segundo as instruções dos respectivos fabricantes, fazendo a lavagem da área por 30 segundos previamente a aplicação do adesivo. Após a aplicação dos sistemas adesivos, foram aplicados, sobre a superfície da dentina, 3 incrementos, com espessura de, no máximo, 2mm cada, de resina composta Z350 XT (3M do Brasil), cor A3, totalizando, aproximadamente, 6mm de altura. Cada incremento foi fotoativado por 40 segundos com o aparelho Radii II (PLUS SDI 1500mW/cm2 -Aparelho Radii-Plus).

Após 24 horas da realização das restaurações, os elementos foram incluídos em uma resina de poliéster (Redelease- RES.EPOXI RD 4231), de forma que todo o elemento ficasse coberto pela resina (Figura 4). Um período de 24horas

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foi necessário para que o material tomasse sua presa completa para, então, estar em condições de ser manipulado.

Em seguida, o conjunto dente-resina de poliéster foi levado à máquina de corte Labcut 1010 (Erios, São Paulo, SP, Brasil), sob irrigação, foram realizados cortes seqüenciais paralelos ao longo eixo dos dentes e perpendiculares à superfície adesiva, no sentido mésio-distal e vestíbulo-lingual (Figura 5). Os corpos de prova apresentaram formato de “palitinhos” (Figura 6) sendo compostos pela interface resina-dente, tendo uma extremidade em resina composta- resina de poliéster e outra dente– resina de poliéster.

Os corpos de prova foram fixados individualmente em um dispositivo metálico, sendo este posicionado em uma máquina de ensaios universal Kratos (Mod k500sMP; número de série M0800603; CAPAC.500Kgf;220V) para ensaio de microtração à velocidade de 0.5mm-min., até ocorrer a fratura (Figura 7).

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Figura 2 - marcação para o desgaste a 1mm e 3mm abaixo da cúspide.

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Figura 4 - elemento incluído em resina de poliéster, após ser restaurado

Figura 5 - Máquina utilizada para corte dos corpos de prova (palitinhos)

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Figura 7 – Máquina de Ensaio Kratos para teste de microtração e dispositivo contendo corpo de prova para ser adaptado à máquina

5 – RESULTADOS

Após os testes de microtração os dados foram tabulados e submetidos à Análise Estatística utilizando-se o programa GraphPad Instat.

As médias e o desvio padrão de cada um dos grupos podem ser observados na tabela 01, sendo as médias ilustradas no gráfico 01.

Grupos Média Desvio Padrão Valor de P

Grupo 1 – Scotch Bond – 1mm 34.021 6.070 0.0654 Grupo 2 – Single Bond 2 – 1mm 30.668 5.615 >0.10 Grupo 3 – Single Bond Universal – 1mm 27.746 4.979 >0.10 Grupo 4 – Scotch Bond – 3mm 27.372 9.680 >0.10 Grupo 5 – Single Bond 2 – 3mm 30.329 8.057 >0.10 Grupo 6 – Single Bond Universal – 3mm 34.703 12.428 0.0003 Grupo 7 – Single Bond Universal Auto –

3mm

30.357 9.800 >0.10

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Gráfico 01 – Ilustração das médias obtidas em todos os grupos com as profundidades de 1 e 3mm, após ensaio de microtração.

Inicialmente foi realizada a análise estatística dentro dos grupos de sistemas adesivos com a profundidade de 1mm e, num segundo momento, com a profundidade de 3mm e posteriormente entre todos os grupos.

Após Análise de Variância a um critério (ANOVA) entre os grupos 1, 2 e 3 na profundidade de 1mm, constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, sendo P = 0.0032 (P<0,05) (tabela 02). Sendo assim foi realizado, posteriormente, o Teste de Tukey-Kramer para múltiplas comparações.

Comparação Diferença q Valor de P

G1 x G2 3.353 2.691 P>0.05 G1 x G3 6.275 5.036 P<0.05 ** G2 x G3 2.922 2.345 P>0.05

** Houve diferença estatisticamente significante – intervalo de confiança de 95%

Tabela 02 – Teste de Tukey pra comparação entre grupos com a profundidade de 1mm.

Realizada Análise de Variância a um critério (ANOVA) entre os grupos 4, 5, 6 e 7 na profundidade de 3mm, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante, sendo P = 0.1576 (P>0,05), não havendo necessidade de realização do Teste de Tukey-Kramer para múltiplas comparações.

Scotch Bond Single Bond 2 Single Bond Univ. Scotch Bond Single Bond 2 Single Bond Univ. Single Bond Univ. Auto

Referências

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