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Introdução à Astronomia. Professor Diego Alves de Oliveira Ouro Preto

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Academic year: 2021

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Introdução à Astronomia

Professor Diego Alves de Oliveira Ouro Preto - 2019

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Astronomia antiga

• A astronomia é uma das mais antigas formas de se fazer ciência;

• Observação do céu noturno: Lua, estrelas, planetas e o que não se enxerga.

• O Universo é um laboratório: sua observação resulta na previsão de marés, movimento de asteroides, atividade Solar, reações químicas, características da atmosfera e muitas vezes, como divulgação científica.

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Astronomia antiga

• Registros mais antigos datam de 3000 a.C. para civilizações: chinesas, babilônicas, assíria e egípcia.

• Neste período a análise tinha um objetivo prático: produção de calendário para a agricultura e relacionado à astrologia com a finalidade de prever o futuro.

• Estes povos já sabiam a duração do ano em 365 dias, da movimentação dos cometas, meteoros, meteoritos desde 700 a.C.

• Muitos destes conhecimentos ficaram registrados em monumentos (Stonehenge, Inglaterra; maias, América central).

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Astronomia antiga

• Há muito tempo se sabe também que o Sol muda sua posição no céu ao longo do ano (cerca de 1° para leste por dia).

• Ano: tempo que o Sol completa uma volta em relação às estrelas visíveis no céu. Também é o tempo que a Terra demora para completar uma volta ao redor do Sol, mas existem várias outras definições.

• Vendo da Terra, o caminho aparente que o Sol realiza no céu durante o ano define o que é Eclíptica.

• O nome Eclíptica é oriundo porque os eclipses ocorrem somente quando a Lua está próxima deste caminho aparente do Sol.

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Fotos tiradas por Maria de Fátima Oliveira Saraiva entre 21 jun 2003 e 21 mar 2004, ao pôr-do-sol, mostrando que o Sol se põe

em pontos diferentes do

horizonte no decorrer do ano. Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/sol/sol.htm

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Eclíptica

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Astronomia antiga

• A Lua e os planetas também percorrem um caminho no céu, centrada também na eclíptica.

• A região do céu onde este movimento ocorre é conhecida como

Zodíaco

• Esta região mede cerca de 18° e é dividida em 12 constelações, que são reconhecidas na forma de animais (atualmente são 13 constelações, devido ao movimento de precessão dos equinócios).

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O Zodíaco

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O sol cruza esta constelação No período de

Áries 19 de abril a 13 de maio

Touro 14 de maio a 19 de junho

Gêmeos 20 de junho a 20 de julho

Câncer 21 de julho a 9 de agosto

Leão 10 de agosto a 15 de setembro

Virgem 16 de setembro a 30 de outubro

Libra 31 de outubro a 22 de novembro

Escorpião 23 de novembro a 29 de novembro

Ofiúco 30 de novembro a 17 de dezembro

Sagitário 18 de dezembro a 18 de janeiro

Capricórnio 19 de janeiro a 15 de fevereiro

Aquário 16 de fevereiro a 11 de março

Peixes 12 de março a 18 de abril

Constelações do Zodíaco

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Precessão dos equinócios

• Variação da direção do eixo de rotação da Terra devido à influência gravitacional da Lua e do Sol, que leva 26.000 anos para completar 1 ciclo.

Fonte:

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Astronomia antiga

• Como o auge a ciência durante 600 a.C. a 200 d.C. (ultrapassando este nível no século XVI) na Grécia, ocorreu aí um grande avanço na Astronomia, principalmente na tentativa de compreensão e descrição de fenômenos naturais por meio da Matemática.

• Surge com eles o conceito de Esfera Celeste: esfera rotativa de material cristalino, incrustada de estrelas, tendo a Terra no seu centro.

• Neste conceito, houve divergências com a rotação e a translação da Terra.

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Principais astrônomos da Grécia antiga

• Tales de Mileto (~624-546 a.C.) e Anaximandro (~610-546 a.C.) : geometria e astronomia oriundos do Egito. Terra plana. Movimentos celestes e não de Deuses;

• Pitágoras de Samos (~572-497 a.C.): esfericidade dos planetas. Harmonia do cosmos; • Filolaus de Cretona (~470-390 a.C.): movimento da Terra;

• Eudóxio de Cnidos (408-344 a.C.): ano de 365 dias e 6 horas. Terra no centro; • Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.): sistematização, fases da Lua e eclipses;

• Aristarco de Samos (310-230 a.C.): modelo heliocêntrico consistente; ordem dos planetas em distância, métodos para medir distância e tamanho do Sol, Terra e Lua;

• Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.): mediu o diâmetro da Terra;

• Hiparco de Nicéia (160-125 a.C.): construiu um observatório em Rodes, catalogou posição e

magnitude de 850 estrelas; polos celestes, precessão dos equinócios, distância correta da Terra até a Lua. Determinou a duração do ano com um erro de 6 minutos.

• Ptolomeu (85-165 d.C.): Último astrônomo da antiguidade. Compilou conhecimento. Modelo geométrico do sistema solar, que foi usado até o século XVI.

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Magnitude

• Especifica o brilho da estrela;

• É divida em 6 categorias: 1 a mais brilhante e 6 a mais fraca visível a olho nu.

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Constelações

• É o agrupamento aparente de estrelas.

• Os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras (pessoas, animais ou objetos) relacionados com a sua cultura.

• Pode-se ver entre 1.000 a 1.500 estrelas durante uma noite com boas condições de visualização. Cada uma pertence a determinada constelação. • As constelações ajudam a separar o céu em pedaços menores, mas a sua

identificação não é fácil.

• As constelações surgiram para ajudar a identificar as estações do ano.

• Atualmente, existem 88 constelações oficiais, segundo a União Astronômica Internacional.

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Como fazer uma constelação

a) O que você vê no céu;

b) O que você imagina, ligando as estrelas, correlacionando com a sua cultura;

c) Como é na verdade.

Fonte:

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A Constelação de Órion

Fonte:

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Lista alfabética das constelações, em Latim e Português • Andromeda, Andrômeda

(mit.)

• Antlia, Bomba de Ar • Apus, Ave do Paraíso • Aquarius, Aquário • Aquila, Águia • Ara, Altar

• Aries, Áries (Carneiro) • Auriga, Cocheiro

• Boötes, Pastor

• Caelum, Buril de Escultor • Camelopardalis, Girafa • Cancer, Câncer

(Caranguejo)

• Canes Venatici, Cães de Caça

• Canis Major, Cão Maior • Canis Minor, Cão Menor • Capricornus, Capricórnio

(Cabra)

• Carina, Quilha (do Navio) • Cassiopeia, Cassiopéia

(mit.)

• Centaurus, Centauro • Cepheus, Cefeu ( mit.) • Cetus, Baleia

• Chamaeleon, Camaleão • Circinus, Compasso • Columba, Pomba

• Coma Berenices, Cabeleira • Corona Austrina, Coroa

Austral

• Corona Borealis, Coroa Boreal

• Corvus, Corvo • Crater, Taça

• Crux, Cruzeiro do Sul • Cygnus, Cisne

• Delphinus, Delfim

• Dorado, Dourado (Peixe) • Draco, Dragão • Equuleus, Cabeça de Cavalo • Eridanus, Eridano • Fornax, Forno • Gemini, Gêmeos • Grus, Grou • Hercules, Hércules • Horologium, Relógio • Hydra, Cobra Fêmea • Hydrus, Cobra macho • Indus, Índio

• Lacerta, Lagarto • Leo, Leão

• Leo Minor, Leão Menor • Lepus, Lebre

• Libra, Libra (Balança) • Lupus, Lobo

• Lynx, Lince • Lyra, Lira

• Mensa, Montanha da Mesa • Microscopium, Microscópio • Monoceros, Unicórnio • Musca, Mosca • Normai, Régua • Octans, Octante • Ophiuchus, Ofiúco (Caçador de Serpentes) • Orion, Órion (Caçador) • Pavo, Pavão

• Pegasus, Pégaso (Cavalo Alado)

• Perseus, Perseu (mit.) • Phoenix, Fênix

• Pictor, Cavalete do Pintor • Pisces, Peixes

• Piscis Austrinus, Peixe Austral

• Puppis, Popa (do Navio) • Pyxis, Bússola • Reticulum, Retículo • Sagitta, Flecha • Sagittarius, Sagitário • Scorpius, Escorpião • Sculptor, Escultor • Scutum, Escudo • Serpens, Serpente • Sextans, Sextante • Taurus, Touro • Telescopium, Telescópio • Triangulum, Triângulo • Triangulum Australe, Triângulo Austral • Tucana, Tucano

• Ursa Major, Ursa maior • Ursa Minor, Ursa Menor • Vela, Vela (do Navio) • Virgo, Virgem

• Volans, Peixe Voador • Vulpecula, Raposa

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Bibliografia

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Referência

• OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Fátima

Oliveira. Astronomia & Astrofísica. 4. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2017.

Referências

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