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ATIVIDADE COMPLEMENTAR. ENSINO FUNDAMENTAL II 7 ANO Língua Portuguesa. As atividades deverão ser realizadas no caderno.

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Academic year: 2021

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ENSINO FUNDAMENTAL II 7° ANO Língua Portuguesa

As atividades deverão ser realizadas no caderno.

Unidade Escolar: _________________________________________________________________ Nome do aluno:__________________________________________________________________ Turma: __________ Data: ___/___/2020

Gênero textual: reportagem

A Reportagem é um gênero textual não literário. Ela é considerada um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros.

O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto, ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.

A Reportagem nesse sentido, então, pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo, narrativo ou opinativo.

Expositivo e informativo porque ele expõe sobre um determinado assunto, com o intuito principal de informar o leitor. Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que descrevem ações e incluem tempo, espaço e personagens.

E por fim, é um texto opinativo, ou seja, o repórter apresenta juízos de valor sobre o que está sendo discorrido.

Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e impessoais que possuem o intuito de somente informar o leitor de um fato atual ocorrido.

Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo opinativo.

Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um tema, de modo mais abrangente que a notícia.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/, com adaptações. Acesso em 30/06/20.

Leia o texto a seguir e depois responda as questões de compreensão e interpretação de texto.

Brasil tem quase 1 milhão de crianças e adolescentes em trabalho irregular

EDUCAÇÃO

NÃO PARA!

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Joana Cunha - Enviado especial ao Rio - 29/11/2019 – atualizado às 15h04

O trabalho infantil atingiu 1,8 milhão de crianças e adolescentes no Brasil em 2016. Cerca de 998 mil delas, em situação irregular.

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo IBGE, havia, no passado, 30 mil crianças entre 5 a 9 anos de idade trabalhando e outras 160 mil no grupo de 10 a 13 anos. Nesse grupo de pequenos, de 5 a 13 anos, 74% não receberam nenhum tipo de

renda monetária decorrente do trabalho, sinal de que o dinheiro pode não ter sido a principal causa do ingresso precoce no mundo das obrigações.

As conclusões, que estão no Pnad contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), desenham um cenário mais grave no Norte, a região com maior proporção de trabalho infantil a ser erradicada. Lá, o nível de ocupação das crianças entre 5 e 13 anos de idade chega a 1,5%. No Sudeste a taxa de ocupação desta faixa etária fica em torno de 0,3%.

A maior parte são meninos (65,3%), pretos ou pardos (64,1%) e chegam a trabalhar em média 25,3 horas por semana.

Segundo a legislação brasileira, a idade mínima para a entrada no mercado e trabalho é de 16 anos. Antes disso, com 14 ou 15 anos é permitido o trabalho apenas na condição de aprendiz. Com 16 ou 17, o adolescente pode trabalhar desde que esteja registrado e não seja exposto a abusos físicos, psicológicos e sexuais. A lei também não permite que a pessoa com menos de 18 anos exerça atividade usando equipamentos perigosos ou em meios insalubres.

Em resumo, qualquer forma de trabalho realizado entre 5 e 13 anos está irregular e precisa ser abolida, segundo a legislação. As atividades exercidas por essa faixa etária apresentam características muito diferentes das praticadas por jovens entre 14 e 17 anos e por isso foram tratadas separadamente pelas estatísticas.

Os dados do IBGE confirmam uma preocupação de especialistas em relação à evasão escolar provocadas pela entrada prematura no mercado de trabalho. Enquanto as taxas de escolarização das crianças ocupadas entre 5 e 13 anos atinge 98,4% - pouco abaixo da taxa

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registrada entre as crianças não ocupadas -, no grupo dos ocupados com 16 e 17 anos de idade, essa taxa de escolarização cai para 74,9%.

(...)

Os maiores, de 14 a 17 anos, com mais frequência em atividades de comércio e reparação. “Nenhuma criança pode trabalhar com menos de 14 anos de idade. Com 14 e 15, só pode mediante o processo de aprendizagem. Com 16 e 17, desde que não tenha condições como trabalho noturno, uso de químicos, objetos cortantes etc. Independentemente de ser algo cultural, precisa ser abolido”, diz Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Dentre os jovens de 14 ou 15 anos ocupados 89,5% não tinham carteira de trabalho assinada, ou seja, estavam irregulares. Entre os de 16 e 17 anos, 70,8% estavam sem registro, conforme os dados do levantamento.

A pesquisa não tem histórico para comparações porque esta é a primeira vez que o Pnad Contínua divulga o módulo de trabalho infantil, depois que o IBGE promoveu mudanças na forma de captação das informações. Mas especialistas estimam que a divulgação desta quarta-feira deve refletir um agravamento do problema.

(...)

CUNHA, Joana. Brasil tem quase 1 milhão de crianças e adolescentes em trabalho irregular. Folha de S. Paulo. São Paulo, 29 nov. 2017. Disponível em

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1939132-74-das-criancas-e-adolescentes-que-trabalham-nao-recebem-remuneracao.shtml. Acesso em 12/10/2019.

1- Levando em consideração que o texto lido informa sobre fatos relacionados ao trabalho infantil de forma ampla e detalhada, assim como considerando suas características gerais, pode-se dizer que esse texto é do gênero:

( ) Notícia. ( ) Reportagem.

( ) Artigo de opinião. ( ) Editorial.

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( ) Verbete.

2 - De acordo com os dados do Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), qual é a região do Brasil onde o problema de trabalho infantil é mais grave?

( ) Sudeste. ( ) Nordeste. ( ) Sul.

( ) Norte.

( ) Centro-Oeste.

3 - Segundo o texto, há “um cenário mais grave no Norte, a região com maior proporção de trabalho infantil a ser erradicado”.

A palavra sublinhada pode ser substituída pelas palavras listadas a seguir sem prejuízo quanto ao sentido da frase, exceto a palavra:

( ) Eliminado. ( ) Incentivado. ( ) Exterminado.

( ) Acabado. ( ) Extirpado.

4 - De acordo com o Pnad Contínua, na região Norte do país, o nível de ocupação das crianças com faixa etária entre 5 e 13 anos chega a 1,5%. Já no Sudeste, 0,3%.

Ao fazer a comparação entre os dados estatísticos em destaque, é possível perceber que entre esses valores das duas regiões do Brasil há uma relação de:

( ) Igualdade. ( ) Equidade. ( ) Equivalência.

( ) Desigualdade. ( ) Relatividade.

5 - Reveja o infográfico abaixo:

Interpretando adequadamente as informações obtidas pelo infográfico, é possível afirmar que:

( ) A região Centro-Oeste apresenta a maior taxa de ocupação das pessoas entre 5 e 17 anos. ( ) O Nordeste apresenta a maior de todas as taxas de ocupação das pessoas menores de 18 anos, por se tratar da região mais pobre do Brasil.

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( ) Há uma relação de igualdade entre os dados apresentados das regiões Norte e Nordeste. ( ) A região Sul apresenta o menor índice de porcentagem.

( ) A região Sudeste apresenta o menor índice em porcentagem. 6 - Observe esse trecho:

“Os dados do IBGE confirmam uma preocupação dos especialistas em relação à evasão escolar...”.

As palavras em destaque indicam, respectivamente, os sentidos de: ( ) Origem, posse.

( ) Posse, condição. ( ) Causa, posse.

( ) Tempo, lugar. ( ) Matéria, posse.

Segundo a reportagem, os dados do IBGE confirmam que uma das causas da evasão escolar é a entrada da criança no trabalho.

Interpretando a imagem acima bem como as informações obtidas pela reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo, assinale a alternativa que explica melhor o que é a evasão escolar.

( ) A permanência da criança no mundo do trabalho. ( ) A frequência escolar.

( ) A recorrente frequência escolar que resulta na saída da criança da escola. ( ) O alto índice de reprovação de alunos.

( ) A retirada da criança do mundo do trabalho para sua inserção na escola.

UNIDADE ESCOLAR: ESCOLA ESTADUAL MUNICIPALIZADA LEONEL DE MOURA BRIZOLA ELABORADO POR: FELIPE DAMACENO

Referências

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