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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS. Número do processo: /001(1) Relator: LUCIANO PINTO. Relator do Acordão: LUCIANO PINTO

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS   Número do processo: 1.0643.08.003034-6/001(1)  

Relator: LUCIANO PINTO

Relator do Acordão: LUCIANO PINTO Data do Julgamento: 05/03/2009 Data da Publicação: 18/03/2009 Inteiro Teor:  

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT). TRATOR. VEÍCULO AUTOMOTOR. ACIDENTE. MORTE. INDENIZAÇÃO. DEVIDA.

AUSÊNCIA DE LICENÇA, DE REGISTRO OU DE PAGAMENTO DO PRÊMIO.

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REDUÇÃO.I - É devida a indenização relativa ao seguro DPVAT, em acidente que envolva trator, pois ele se trata de veículo automotor, sendo irrelevante não só o fato de tal veículo não se encontrar licenciado ou registrado, nem de não ter sido pago o prêmio relativo ao seguro obrigatório, porque isso não pode ser imputado a vítima, mas também, o fato de o acidente ter ocorrido no local de trabalho;II - Se os honorários advocatícios sucumbenciais são fixados, pela sentença, em valor excessivo, dada a singeleza da matéria posta em juízo, impõe-se sua

redução.

 

APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0643.08.0030346/001 COMARCA DE SÃO ROQUE DE MINAS -APELANTE(S): CIA SEGUROS MINAS BRASIL - APELADO(A)(S): CLEUSA MARIA DE ARAÚJO SANTOS - RELATOR: EXMO. SR. DES. LUCIANO PINTO

  ACÓRDÃO  

Vistos etc., acorda, em Turma, a 17ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, incorporando neste o relatório de fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigráficas, à unanimidade de votos, EM REJEITAR A PRELIMINAR E DAR

PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.

Belo Horizonte, 05 de março de 2009.

DES. LUCIANO PINTO - Relator

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NOTAS TAQUIGRÁFICAS

O SR. DES. LUCIANO PINTO:   VOTO  

Cleusa Maria de Araújo Santos ajuizou ação de cobrança em face de Cia. de Seguros Minas Brasil S/A, narrando que, em 05/11/2007, seu marido, o Sr. Adircio Bernardes dos Santos, foi vítima de acidente de veículo automotor, em razão da queda do trator que conduzia, em uma ladeira de aproximadamente 15 metros de altura.

Disse que os traumas sofridos por seu marido, nesse acidente, acarretaram seu falecimento.

Salientou que, não obstante preencher todos os requisitos necessários para receber a

indenização do seguro obrigatório (DPVAT), a seguradora requerida negou-lhe o pagamento, por falta do DUT e comprovante do pagamento do seguro DPVAT do veículo envolvido no acidente.

Por isso que propôs a presente ação, a fim de receber da requerida, em razão da morte de seu marido em acidente de veículo automotor, a indenização do seguro obrigatório, no importe de R$ 13.500,00.

Em contestação (fls. 33/40), a requerida arguiu, preliminarmente, que não há cobertura pelas seguradoras do convênio DPVAT para acidentes causados por Tratores, em razão de tais

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veículos nem sempre serem registrados nem licenciados.

Levantou, também, preliminar de falta de interesse processual, por não ter a autora apresentado requerimento administrativo.

No mérito, disse que o marido da autora não foi vítima de acidente de veículo automobilístico, mas sim, a seu ver, de acidente de trabalho, ocasionado pela queda do trator que conduzia no momento em que arava a terra.

Asseverou que a culpa exclusiva do acidente foi da vítima, e, assim, para ela, estaria excluído o nexo de causalidade, sendo, por isso, indevido o pagamento da indenização do seguro DPVAT.

Ressaltou que a Lei 11.482/07 alterou a redação do art. 3º da Lei 6.194/74 para determinar que, em caso de morte, por acidente de veículo automotor, a indenização será devida no valor de R$ 13.500,00, e, assim o sendo, em caso de sua condenação, pediu para que tal valor fosse considerado.

Afirmou que os juros de mora, em caso de sua eventual condenação, deverão ser de 1%, contados da citação e que, nessa hipótese, não deve haver condenação sua em honorários advocatícios de sucumbência, já que a demanda não detém nenhum grau de complexidade nem exigiu, a seu ver, grau demasiado de zelo do patrono da autora.

Por fim, pediu para que suas preliminares fossem colhidas ou a improcedência do pedido.

Impugnação à contestação a fls. 61/67.

A sentença (fls. 76/83) rejeitou as preliminares arguidas e julgou procedente o pedido inicial, condenando a requerida a pagar à autora o valor de R$ 13.500,00, referente à indenização do seguro DPVAT, corrigido monetariamente pelos índices da CGJMG, desde a data do

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ajuizamento da ação, e com juros de mora de 1%, a partir da citação.

A sentença, ainda, condenou a requerida no pagamento das custas e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 20% da condenação, nos termos do art. 20, §3º, do CPC.

Inconformada, a requerida manejou apelação (fls. 86/92).

Em suas razões, preliminarmente, disse que deverá haver sua substituição pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A, de acordo com a Portaria da SUSEP nº 2.797/07.

No mérito, bateu-se, novamente, pelas teses de que o sinistro narrado na inicial se trata de acidente de trabalho e que máquinas agrícolas, como trator, não estão sujeitas à cobertura do seguro DPVAT, o que, a seu ver, afasta seu dever de indenizar à apelada.

Assinalou que, somente, eventos ocorridos em vias públicas podem ser habilitados a fim de pagamento de indenização DPVAT, e, no caso dos autos, o acidente ocorreu no interior de uma fazenda, estando, para ela, assim, afastado o seu dever de indenizar.

Disse que os honorários advocatícios sucumbenciais foram fixados em valor excessivo, haja vista a singeleza da questão posta em juízo, pleiteando que sejam eles fixados em, no máximo, 10% sobre o valor da condenação.

Por fim, pediu o provimento do recurso, para que seja reformada a sentença, julgando-se improcedente o pedido inicial.

Contra-razões (fls. 107), na qual a autora afirma que o recurso de apelação manejado tem, apenas, intuito protelatório.

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Conheço do recurso, porque presentes os pressupostos de sua admissibilidade.

Preliminar: Necessária substituição da seguradora apelante pela Seguradora Líder

Pugna a apelante para que seja substituída pela Seguradora Líder, ao fundamento de que a Portaria da SUSEP nº 2.797/07 criou a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A com a finalidade de operar no ramo de seguros de danos e pessoas.

Vislumbro que não tem razão a apelante.

Tal argumento não merece prosperar, pois, em conformidade com o disposto no artigo 7º da Lei 6.194/74, com a redação dada pela Lei 8.441/92 a indenização relativa ao seguro

obrigatório - DPVAT, pode ser exigida de qualquer seguradora que opere no sistema.

A propósito, mutatis mutandis, veja-se o seguinte aresto:

REsp 602165/RJ;

DIREITO CIVIL. SEGURO OBRIGATÓRIO. (...). LEGITIMIDADE PASSIVA. RESPONSABILIDADE DE QUALQUER SEGURADORA.

-A indenização do seguro obrigatório (DPVAT) pode ser cobrada de qualquer seguradora que opere no complexo, mesmo antes da vigência da Lei n. 8.441/92, independentemente da identificação dos veículos envolvidos na colisão ou do efetivo pagamento dos prêmios. Precedentes.

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"SEGURO OBRIGATÓRIO - DPVAT - LEGITIMIDADE PASSIVA DE QUALQUER SEGURADORA (...)

1 - Qualquer seguradora conveniada a operar Seguro Obrigatório - DPVAT é parte legítima para ser acionada para pagamento da indenização por morte, de acordo com a Resolução nº 06/96, do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP. (...)"

(Ap nº 282.487-3, TJPR, Rel. Des. Antônio de Sá Ravagnanai).

Note-se que dessa mesma forma já me manifestei quando do julgamento da AC n° 1.0194.08.088524-8/001.

Com tais razões, rejeito a preliminar.   MÉRITO  

Bate-se a apelante de que a indenização, no caso dos autos, não é devida, porque o acidente narrado foi de trabalho e não há cobertura de sinistros causados por trator.

Vejo que não tem razão a apelante.

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vitimado por acidente causado por veículo automotor e por embarcação, ou sua carga, seja pessoa transportada ou não.

Ora, notório que o trator cuida-se de veículo terrestre tracionado por motor, estando, inclusive, citado como tal, no art. 96, e, do CTN. Logo, os traumas, decorrentes de acidente, por ele causado, são passíveis de indenização do seguro DPVAT.

Sendo de notar que a desídia do proprietário em deixar de registrar e licenciar o trator, bem como de pagar o seguro obrigatório, não afasta a obrigação da seguradora de indenizar a parte lesada, haja vista que a responsabilidade decorre do próprio sistema legal de proteção às vítimas do trânsito.

Ressalte-se, ainda, que, nem mesmo o fato de a vítima ter sofrido o acidente durante o exercício de suas funções laborais, conforme diz a apelante, afasta a indenização do seguro DPVAT, porque para seu recebimento suficiente, nos termos da Lei 6.194/74, que os traumas sofridos sejam decorrentes de acidente ocasionado por veículo automotor, sendo, por isso, irrelevante, se, também, delineada hipótese de acidente de trabalho, haja vista a diferença da natureza jurídica desses institutos.

A propósito, sobre esses temas vejam-se arrestos desta Turma:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. REGULARIZAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA. NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO. INTERESSE DE AGIR. VIA ADMINISTRATIVA. EXAURIMENTO. DESNECESSIDADE. TRATOR. VEÍCULO AUTOMOTOR. INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA DEVIDA. UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO. AUSÊNCIA DE OFENSA À LEI Nº 6.205/77 E AO ART. 7º, IV, DA CR/88. POSSIBILIDADE. TERMO INICIAL DE INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA.

(...) O seguro obrigatório visa a ressarcir aquele que é vitimado por acidente causado por veículo automotor e por embarcação, ou sua carga seja pessoa transportada ou não.

Tratando-se de veículo automotor suscetível de circular nas vias terrestres brasileiras, está o trator, por conseguinte, sujeito ao seguro obrigatório, na forma do art. 20 do DL 73/66, alínea l, com redação dada pela Lei 8.374/91. Dessa maneira, aquele que sofrer dano por acidente causado pelo trator, ou por sua carga, faz jus à indenização do seguro obrigatório. (...)

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(TJMG. Número do processo: 1.0710.06.013365-3/001. Relator: IRMAR FERREIRA CAMPOS. Data do Julgamento: 18/09/2008. Data da Publicação: 07/10/2008).

AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO DPVAT - TRATOR - DESIMPORTÂNCIA DA FALTA DE REGISTRO E DE RECOLHIMENTO DO PRÊMIO DO SEGURO LEI Nº 6.174/74

-INEXISTÊNCIA DE AFRONTA ÀS LEIS NºS 6.205/77 e 6.243/77 E AO ART. 7º, IV, DA CR/88 - UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO QUANTIFICADOR, NÃO COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO - INVALIDEZ DE 50% - DIREITO A INDENIZAÇÃO EQUIVALENTE A 20

SALÁRIOS MÍNIMOS VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NA ÉPOCA DO SINISTRO -HONORÁRIOS - DEMANDA SIMPLES - REDUÇÃO A 10% SOBRE O VALOR DA

CONDENAÇÃO.

A jurisprudência do extinto TAMG é unânime em condenar as seguradoras ao pagamento da indenização relativa ao seguro DPVAT, em caso de acidente causado por trator, sendo irrelevante o fato de o veículo não se encontrar licenciado ou registrado, nem de não ter sido pago o prêmio relativo ao seguro obrigatório, pois nenhuma dessas irregularidades pode ser imputada à vítima. (...).

(TJMG. Número do processo: 2.0000.00.510168-0/000(1). Relator: EDUARDO MARINÉ DA CUNHA. Data do Julgamento: 02/06/2005. Data da Publicação: 23/06/2005).

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA - ACIDENTE CAUSADO POR TRATOR NO LOCAL DE TRABALHO VEÍCULO DE TRAÇÃO AUTOMOTORA DE VIA TERRESTRE SEGURO OBRIGATÓRIO AUSÊNCIA DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DO VEÍCULO -IRRELEVÂNCIA - INDENIZAÇÃO DEVIDA - O trator, embora não circule em via pública, é considerado veículo de tração automotora de via terrestre, sujeito ao seguro obrigatório

-DPVAT. - Se o acidente causado por trator ocorreu em local de trabalho e acarretou a invalidez permanente da vítima, o valor da indenização decorrente de seguro obrigatório é devido nos termos da Lei n. 6.194, de 1974. - A ausência de registro, licenciamento e pagamento do

seguro obrigatório pelo proprietário do veículo não afasta a responsabilidade da seguradora em pagar o prêmio quando comprovado o acidente de trânsito. - Se a vítima de acidente perde ambas as pernas, a indenização deve ser total porque definitiva e irreparável a lesão que padeceu.

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(TJMG. Número do processo: 2.0000.00.465436-6/000(1). Relator: MÁRCIA DE PAOLI BALBINO. Data do Julgamento: 03/09/2004. Data da Publicação: 14/10/2004).

Com isso, restam derruídas as teses da apelante para o não pagamento da indenização.

Adiante, no caso em tela, é de ver que o marido da autora, em razão da perda do controle de direção do trator que conduzia, caiu em uma ladeira de, aproximadamente, 15 metros de altura, e, em razão dos traumas sofridos, nesse acidente, veio a falecer (fls. 13).

Logo, a autora comprovou todos os requisitos exigidos pela Lei 6.194/74, quais sejam: a) o acidente narrado envolvendo veículo automotor, in casu, trator (fls. 12/13), b) a morte dele resultante (fls. 13), e c) sua legitimidade para pleitear a indenização do seguro DPVAT, já que, à época deste acidente, era esposa da vítima (fls. 11), assim, dúvida não há de que o

pagamento da indenização pleiteada deve ser efetivado, no valor de R$ 13.500,00, conforme redação conferida pela Lei 11.482/07, ao art. 3º, I, da Lei 6.194/74, in verbis:

"Art. 3º. Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2o desta Lei

compreendem as indenizações por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada:

I - R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte"

Desta feita não há falar em reforma da sentença, nesse tópico da indenização.

Quanto aos honorários advocatícios sucumbenciais, entendo que devam ser eles reduzidos, porque, a meu ver, o valor fixado pela sentença, qual seja: 20% sobre a condenação (fls. 83), mostra-se excessivo, dada a singeleza da matéria ventilada nos autos.

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condenação, por entender que tal percentual atende melhor ao disposto no §3º, do art. 20, do CPC.

Por todo o exposto, dou parcial provimento à apelação, apenas para, com fulcro no art. 20, §3º, do CPC, reduzir os honorários advocatícios sucumbenciais para 15% sobre o valor da

condenação.

Votaram de acordo com o(a) Relator(a) os Desembargador(es): MÁRCIA DE PAOLI BALBINO e EDUARDO MARINÉ DA CUNHA.

SÚMULA :      REJEITARAM A PRELIMINAR E DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0643.08.003034-6/001

 

Referências

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