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XVIIª. Conjuntura 2014 INFORME ESPECIAL: Consumo das Famílias

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Conjuntura 2014

INFORME ESPECIAL:

Consumo das Famílias

XVIIª

(2)

Temas que serão discutidos na XVII Análise Ceplan:

 A economia em 2014:

 Mundo;

 Brasil;

 Nordeste, com ênfase em Pernambuco;

 Perspectivas para os próximos meses;

(3)

1. A economia em 2014:

Ambiente Mundial

(4)

1. A economia em 2014: Ambiente Mundial

O Contexto:

 Para o ano de 2014, o FMI estima, na sua previsão mais recente, uma pequena redução das estimativas feitas anteriormente, tendo em vista acontecimentos ocorridos no primeiro semestre deste ano, entre os quais:

• A presença de grandes excedentes de estoques, maiores que esperados, nos Estados Unidos;

• A diminuição da intensidade da demanda na China associada à contenção do crédito;

• A desaceleração das atividades econômicas na Rússia, ocasionada pelas tensões geopolíticas com desaceleração da demanda.

• Associado à menor demanda externa dos Estados Unidos e China,

constatou-se um menor crescimento do que o previsto das economias emergentes.

 De positivo, cabe o registro de uma melhoria das condições financeiras com a redução da taxa de juros de longo prazo e com a diminuição dos indicadores de volatilidade de preços. Some-se a isto a recuperação dos fluxos de capitais das economias emergentes, não obstante a debilidade constatada na atividade econômica.

(5)

Desaceleração entre 2010 e 2014 da economia mundial, com destaque para a China e os países emergentes. Desaceleração significativa da economia brasileira. Sinais de recuperação para os países da Zona do Euro que registraram taxas negativas em 2012 e 2013.

1. A economia em 2014: Ambiente Mundial

(6)

Perspectivas:

 Para a economia mundial está prevista, no próximo ano, uma recuperação muito tímida sustentada pelos Estados Unidos e influenciada pelo comportamento da economia da Zona do Euro que deverá registras taxas positivas de crescimento em 2014 e 2015.

 Quanto aos países emergentes e em desenvolvimento, as previsões mais relevantes são as seguintes:

• A China continua a desaceleração da sua economia, passando de

7,4% em 2014 para 7,1% em 2015.

• No Brasil as condições financeiras mais restritivas e a debilidade da confiança das empresas e consumidores influenciaram os investimentos e o consumo (especialmente para 2014).

• Na Rússia a perspectiva é de pequeno crescimento dos

investimentos, por um longo período, dadas as tensões geopolíticas.

(7)

1. A economia em 2014:

Ambiente Brasileiro

(8)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

Desde o segundo trimestre de 2013 que a economia brasileira desacelera para concluir com uma variação negativa um ano depois. Tendência à queda já vinha desde 2010 com pequena recuperação em 2012 até primeiro semestre de 2013.

Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) - I trimestre de 2010 ao II trimestre de 2014

(9)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

O motor do crescimento não é mais o consumo das famílias. E o investimento revela instabilidade, com queda acentuada nos seis primeiros meses de 2014. Quais serão as novas fontes do crescimento brasileiro?

Brasil: Taxa de crescimento do PIB semestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) – 1° semestre de 2010 – 1° semestre de 2014

Setor de atividade 2010 2011 2012 2013 2014 Agropecuária 8,1 1,2 -3,0 12,4 1,2 Indústria 14,6 2,9 -1,2 1,1 -1,4 Serviços 6,0 3,8 1,6 2,2 1,1 PIB a preços de mercado 9,0 3,8 0,7 2,7 0,5 Consumo das famílias 7,3 5,8 2,5 2,7 1,7 Consumo da administração pública 4,6 2,7 2,7 1,6 2,1 Formação bruta de capital fixo 28,5 7,5 -3,0 5,0 -6,8 Exportação de bens e serviços 10,7 5,2 1,7 0,5 2,3 Importação de bens e serviços (-) 39,6 14,1 3,8 7,6 -0,6

(10)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

A inflação continua renitente e no limite da banda superior da meta. Tolerância, erros e inconsistências entre as políticas monetária e fiscal.

(11)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

O Banco Central continua intervindo para evitar uma maior desvalorização do real por conta dos impactos inflacionários. Câmbio sobrevalorizado, contudo, agrava o problema da indústria.

(12)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

O saldo da BC continua se estreitando. Crise de 2008, problemas de competitividade da indústria, câmbio sobrevalorizado, Mercosul e política de comércio exterior são os vilões.

(13)

1. A economia em 2014: Ambiente Brasileiro

A poupança externa continua cobrindo a diferença doméstica entre a taxa de investimento e a taxa de poupança.

(14)

Síntese

 Recessão técnica e bom desempenho do mercado de trabalho:

aparente contradição;

 Qual será o novo motor do crescimento brasileiro?

 Inflação: instrumentos ortodoxos e heterodoxos;

 Setor externo continua com dificuldades: crise 2008, câmbio,

custo Brasil e baixa competitividade;

 Epilogo: expectativas ruins pelo menos até o final do período

eleitoral.

(15)

1. A economia em 2014:

(16)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Principais estados do Nordeste apresentaram taxas superiores a 1,5% no 2º trimestre, na contramão da taxa negativa do Brasil. PE cresceu abaixo do CE (puxado pela recuperação da seca e impacto da Copa) e acima da BA (puxado pela Construção Civil e Extrativa Mineral).

Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior – (%) - 2° trimestre de 2014

Área Geográfica Taxa

Ceará 3,0

Pernambuco 1,9

Bahia 1,6

Brasil -0,9

(17)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

No 1º semestre PE e CE cresceram acima da Bahia e os três bem acima do Brasil. Pernambuco se destacou no desempenho da indústria e o Ceará na agropecuária e serviços.

Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB acumulado no ano – (%) - 1° semestre de 2014

Área Geográfica PIB Agropecuária Indústria Serviços

Pernambuco 3,5 27,5 3,9 2,5

Ceará 3,5 47,2 -1,3 3,5

Bahia 1,6 14,9 -0,8 1,5

Brasil 0,5 1,2 -1,4 1,1

Fonte: IBGE, IPCE-CE, SEI-BA, CONDEPE/FIDEM-PE. Elaboração CEPLAN.

(18)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Crescimento maior de PE em relação ao Brasil no 1º semestre influenciado pelo desempenho relativo da agropecuária, indústria de transformação, construção civil e comércio.

Brasil e Pernambuco: Taxa de crescimento do PIB acumulado no ano por setor – (%) – 1° semestre de 2014

Setor de Atividade Brasil Pernambuco

Agropecuária 1,2 27,5

Indústria -1,4 3,9

Transformação -3,1 4,8

Construção Civil -4,9 1,7

Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água 3,1 4,8

Serviços 1,1 2,5

Comércio -0,1 2,3

Transporte, Armazenagem e Correio 2,4 6,8 Interm. Financ, Seguros, Prev. Complem. E serv

Relacionados 2,5

Atividades Imobiliárias e Aluguel 1,8

Administração, Saúde e Educação Públicas 1,6 1,5

Outros Serviços -0,5 2,5

PIB a Preços de Mercado 0,5 3,5

Fonte:CONDEPE/FIDEM-PE. Elaboração CEPLAN.

Nota: Refere-se ao crescimento com respeito ao mesmo período do ano anterior.

(19)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Crescimento da indústria de transformação de PE contrasta com desempenho negativo do Brasil e NE, no acumulado janeiro-julho. Influenciou no estado o desempenho de segmentos como o da construção naval e produção de alimentos.

Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento da produção industrial – (%) - Acumulado de Janeiro a Julho de 2014

Área Geográfica Indústria geral Indústria extrativa Indústria de transformação Pernambuco 2,6 - 2,6 Nordeste -0,5 1,2 -0,7 Ceará -1,5 - -1,5 Brasil -2,8 4,4 -3,6 Bahia -5,0 4,8 -5,5

Fonte: IBGE - PIM. Elaboração CEPLAN.

(20)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Comércio varejista dos estados NE com comportamento distinto da taxa negativa do Brasil, no acumulado janeiro-julho. PE cresceu acima da Bahia e abaixo do CE.

Brasil e Estados do Nordeste: Crescimento médio mensal do comércio varejista ampliado – (%) – Acumulado de Janeiro a Julho de 2014

(21)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Taxa de crescimento da arrecadação de ICMS da Bahia e do Ceará foi praticamente o dobro da taxa verificada em Pernambuco no acumulado de janeiro-julho de 2014.

Estados selecionados: Arrecadação do ICMS acumulado de Janeiro a Junho de 2013 e de Janeiro a Junho de 2014 – em R$ mil

Área Geográfica Acumulado Jan-Jul/13 Acumulado Jan-Jul/14 Variação (%) Paraíba 2.314.615 2.472.236 6,8 Ceará 5.024.446 5.235.741 4,2 Bahia 9.757.377 10.164.708 4,2 Piauí 1.578.860 1.640.661 3,9

Rio Grande do Norte 2.373.766 2.439.216 2,8 Pernambuco 6.967.256 7.119.345 2,2 Maranhão 2.587.581 2.590.473 0,1

Fonte: CONFAZ. Elaboração: CEPLAN Nota:

(22)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

RMR apresentou taxas de desemprego de março a junho superiores ao mesmo período de 2013. Em julho voltou a registrar taxa menor.

RMs e Total das RMs: Evolução da taxa de desemprego aberto – (%) – Jan-Jul/13 e Jan-Jul/14

(23)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

A variação do rendimento médio da RMR entre janeiro-julho de 2014 em relação a igual período de 2013 foi superior a taxa verificada nas metrópoles de São Paulo e Belo Horizonte.

RMs: Rendimento médio real das pessoas ocupadas – Em R$ - Média de Jan/Jul 2013 e Média de Jan/Jul 2014

Área Geográfica Média de Jan/Jul 2013 (Em reais) Média de Jan/Jul 2014 (Em reais) Variação (%) Rio de Janeiro - RJ 2.111,88 2.252,83 6,7 Recife - PE 1.461,42 1.517,69 3,9 São Paulo - SP 2.107,02 2.140,26 1,6 Belo Horizonte - MG 1.950,97 1.951,99 0,1

Fonte: PME-IBGE.Elaboração CEPLAN. Nota:

(1) Valores a preços de Julho de 2014 inflacionados pelo INPC de cada Região Metropolitana.

(24)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Expansão do emprego formal de Pernambuco em julho foi um pouco abaixo da taxa do NE e superior ao crescimento médio do Brasil. Destaques regionais para Piauí e Paraíba com mais de 5,5% de incremento.

Brasil, Nordeste e Estados: Estoque de empregos formais¹ – estoque em jul/13 e jul/14 Área Geográfica Estoque de emprego em julho de 2013 Estoque de emprego em julho de 2014 Taxa de Crescimento (%) Piauí 427.531 453.580 6,1 Paraíba 626.008 661.657 5,7 Ceará 1.442.382 1.510.198 4,7 Sergipe 391.803 407.403 4,0 Nordeste 8.635.203 8.920.539 3,3 Pernambuco 1.677.002 1.727.112 3,0 Rio Grande do Norte 602.955 620.307 2,9 Maranhão 703.743 722.421 2,7

Brasil 48.484.927 49.598.464 2,3

Bahia 2.297.177 2.343.748 2,0 Alagoas 466.602 474.113 1,6

Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaboração Ceplan

(25)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Setorialmente influenciaram no desempenho do emprego formal de Pernambuco em julho de 2014 a adição de empregos na administração pública e no setor de serviços em geral. Destaque, por outro lado, para a taxa negativa da construção civil.

Pernambuco: Estoque de empregos formais por setor¹ – estoque em jul/13 e jul/14 Setor de Atividade Estoque de emprego em Jul/13 Estoque de emprego em Jul/14 Taxa de Crescimento (%) Administração Pública 382.773 407.435 6,4 Serviços 563.560 592.373 5,1 Servicos industriais de utilidade pública 18.986 19.884 4,7 Total 1.677.002 1.727.112 3,0 Indústria de transformação 210.385 215.409 2,4 Comércio 307.283 310.391 1,0 Extrativa mineral 2.858 2.852 -0,2 Agropecuária, extração

vegetal, caça e pesca 44.315 44.197 -0,3 Construção Civil 146.842 134.571 -8,4

Fonte: CAGED/RAIS - MTE. Elaboração Ceplan

(26)

1. A economia em 2014:

Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Síntese

Entre janeiro e julho de 2014 os destaques ficaram por conta:

 Da expansão em janeiro-julho da indústria de transformação em PE frente ao Brasil, Nordeste, Ceará e Bahia;

 Do crescimento positivo das vendas do varejo, no mesmo período, dos estado do NE, com a média do BR registrando taxa negativa;

 Do aumento da taxa de desemprego na RMR de março a junho em relação a igual período de 2013, (exceto em abril);

 Do crescimento do rendimento médio da metrópoles de Recife acima das RMs de São Paulo e Belo Horizonte;

(27)

2. Perspectivas para os

próximos meses

(28)

2. Perspectivas para os próximos meses

Perspectiva - Brasil

 Previsão do PIB (FOCUS): 0,30% (em setembro);

 Produção Industrial (FOCUS): -1,94% (em setembro);

 Inflação (FOCUS): 6,30% (em setembro);

 Saldo da Balança Comercial (FOCUS): US$ 2,40 bilhões (em setembro);

 Saldo de Transações Correntes (FOCUS): - US$ 81 bilhões (em setembro).

(estabiliza)

 Índices de Confiança dos setores de comércio, serviços e indústria de

transformação apresentam declínio (FGV).

(29)

2. Perspectivas para os próximos meses

Perspectiva - Pernambuco

 Previsão do PIB (CONDEPE): 3,5% a 4%

Recuperação de safra;

Arrefecimento da construção civil e crescimento dos SIUP;

Bom desempenho do setor de Transporte, armazenagem e correio.

 Serviços - Sondagens (CONDEPE / FGV em julho)

 Índice de Confiança cai: -6,8% (julho/14 versus julho/13).

 Índice de confiança do empresário industrial (FIEPE em agosto)

 Índice de Confiança: melhora, em patamar superior a média nacional.

 Indústria da Construção Civil (FIEPE em julho)

 Índice de expectativa para os próximos 6 meses: acima da média

nacional, apesar da sondagem ter apresentado dados menores que no

ano anterior.

(30)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

(31)

Contexto

 Desenvolvimento econômico, politicas sociais e crédito atenuaram

as desigualdades e estimularam o consumo ao longo da primeira

década deste século;

 Sintomas de desaceleração dos efeitos positivos dessas politicas

fazem-se sentir nas estatísticas econômicas e sociais;

 O que aconteceu e por que?

3. Informe especial:

(32)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Consumo com tendência de crescimento até 2010, quando começa a desacelerar e o investimento permanece muito instável.

Brasil: Taxa de crescimento do Consumo da Famílias e da FBCF anual com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) – 2000-2013

(33)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Essa instabilidade continua trimestralmente a partir de 2011 enquanto o consumo das famílias permanece em declínio. Inflação, endividamento, crédito mais rígido e juros mais altos são prováveis causas.

Brasil: Taxa de crescimento do Consumo da Famílias e da FBCF trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) – I trimestre de 2011 ao II trimestre de 2014

(34)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Entre 2000-2005, e a partir de 2010 inflação e consumo das famílias apresentam tendências opostas. Na crise crédito e desonerações pontuais estimularam o consumo.

Brasil: Taxa de crescimento do Consumo da Famílias e do IPCA anual com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) – 2010-2014

(35)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Endividamento geral sobe e se estabiliza, mas o imobiliário continua crescente e ampliando participação.

(36)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Comprometimento da renda das famílias com dividas também é crescente com pico em 2011-2012 por conta dos estímulos ao consumo. Depois diminui e se estabiliza em torno dos 20%.

(37)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Crédito mais caro torna-o mais escasso. Ligeira tendência à desaceleração exceto para veículos que declina acentuadamente no último ano e meio.

Brasil: Taxa de crescimento anual da carteira de crédito por modalidade - (%) – Dez/2012 - Jun/14

(38)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Tendência decrescente para PE e Brasil. Até 2011 as variações do Saldo em PE foram maiores do que no país.

Brasil: Variação em 12 meses do Saldo das Operações de crédito - Pessoas físicas-(%) – 2005-2014

(39)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Tendência à queda com subida em 2011-2012. Novo declínio em 2013 e pequeno repique nos últimos meses. Aumento da renda e emprego reduziu inadimplência até 2010.

(40)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

A POF corrobora o fato de que em sociedades mais pobres a maior parte da renda é gasta em habitação, alimentação e transporte.

Brasil, Nordeste e Pernambuco: Distribuição das despesas de consumo monetário e não monetário média mensal familiar – (%) - 2008

Tipos de despesa Brasil Nordeste Pernambuco

Total 100,0 100,0 100,0 Habitação 35,9 32,8 33,0 Alimentação 19,8 24,2 22,5 Transporte 19,6 18,2 15,4 Vestuário 5,5 6,5 8,2 Assistência à saúde 7,2 6,5 7,6

Higiene e cuidados pessoais 2,4 3,1 3,3

Educação 3,0 2,8 3,3

Despesas diversas 2,9 2,4 2,6

Recreação e cultura 2,0 1,8 2,4

Serviços pessoais 1,1 1,1 1,3

Fumo 0,5 0,4 0,4

Fonte: POF 2008-2009/IBGE. Elaboração Ceplan.

(41)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Inflação em PE acima da média nacional com alimentação puxando para cima.

(42)

As vendas no varejo são cíclicas mas apresentam clara tendência de queda com Pernambuco tendo um melhor desempenho relativo.

Brasil e Pernambuco: Crescimento do volume de vendas no comércio varejista ampliado acumulado de 12 meses – (%) – Jan/10 a Jul/14

3. Informe especial:

Consumo das famílias

(43)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Nos itens de alimentação as variações de Pernambuco são mais acentuadas. Mas tendência à queda permanece.

Pernambuco: Variação acumulada de 12 meses do índice de volume de vendas no comércio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – (%) – jan/10 a jul/14

(44)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Nos bens semiduráveis, desempenho do consumo medido pelas vendas indica acentuada variação. Caem os dois mas com desempenho melhor para Pernambuco em relação ao Brasil.

Pernambuco: Variação acumulada de 12 meses do índice de volume de vendas no comércio de Tecidos, vestuário e calçados – (%) – jan/10 a jul/14

(45)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

Para os bens duráveis PE tem desempenho bem superior do que a média brasileira, mas com sensibilidade também maior às variações na renda real. Pico ocorre por causa das desonerações tributárias para estimular o consumo.

Pernambuco: Variação acumulada de 12 meses do índice de volume de vendas no comércio de Móveis e eletrodomésticos – (%) – jan/10 a jul/14

(46)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

No segmento de veículos e componentes a queda é mais acentuada para ambos com o Brasil tendo melhor desempenho até o final de 2013. Em 2014 a situação se inverte.

Pernambuco: Variação acumulada de 12 meses do índice de volume de vendas no comércio de Veículos, motocicletas, partes e peças – (%) – jan/10 a jul/14

(47)

3. Informe especial:

Consumo das famílias

A partir de 2012 crescimento das vendas de material de construção em PE se descola do Brasil. Por conta do boom da construção em infraestrutura, empreendimentos produtivos e habitação as vendas cresceram e se estabilizaram até inicio em 2014 em patamar elevado. Depois desaceleram.

Pernambuco: Variação acumulada de 12 meses do índice de volume de vendas no comércio de Material de construção – (%) – jan/10 a jul/14

(48)

Síntese

 Consumo perde força e investimento não toma seu lugar;

 Comércio varejista mantém taxas relativamente altas mas cadentes

com forte variação para alguns grupos de bens;

 Inflação, sobretudo a de alimentos, gera alguma substituição da

demanda entre tipos de bens. Aumento da renda real gera espaço

para aumentar a demanda por outros bens e vice-versa. Bens

duráveis são sensíveis à variação de renda e aos estímulos

tributários;

 Inflação alta, juros elevados, maior endividamento e crédito mais

rígido contribuíram para a desaceleração do consumo medido

pelas vendas ao comércio varejista ampliado.

3. Informe especial:

Consumo das famílias

(49)

Referências

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