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Volume Residual gástrico. Infundir ou desprezar??

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Academic year: 2021

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“Volume Residual

gástrico.

Infundir ou desprezar?

?”

Enf. Priscilla C. Oliveira

Residente Programa de Transplante e

Captação de Órgãos e Tecidos

São Paulo, 23 de Novembro de 2011.

I SIMPÓSIO DE PRÁTICAS DE ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL ENFERMAGEM- HU- HSP / ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM

(2)

Protocolo Terapia Intensiva Hospital São Paulo

Verificar resíduo gástrico antes de cada dieta

nos pacientes identificados

Resíduo Gástrico >200ml Resíduo Gástrico <200ml 1. Suspender a dieta do horário e desprezar resíduo 2. Manter a sonda fechada e cabeceira entre 30 e 45 graus 3. Comunicar médico responsável 1. Infundir o resíduo aspirado 2. Infundir a dieta conforme padronização do serviço 3. Cabeceira entre 30 e 45 graus

Manter sonda aberta,

drenando conteúdo gástrico, somente nas seguintes

situações: 1. Ocorrência de vômito, regurgitação ou aspiração. 2. Orientação médica; 3. Pós-operatório de cirurgia abdominal;

4. Resíduo gástrico acima de

500 ml em qualquer

momento

Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva UNIFESP / EPM / HSP

Protocolo Resíduo Gástrico

(3)

Método de Busca e Seleção

Acervo disponível : Eletrônico

Artigos Publicados entre 2000-2011

1 ou mais descritores

Pesquisas foram restritas aos idiomas Inglês e

português, adultos e seres humanos.

Resumos relevantes foram revisados e

(4)

DeCS

Esvaziamento

Gástrico

Nutrição

Enteral

Conteúdo

Gastrointestinal

Avaliação de

Enfermagem

Cuidados de

Enfermagem

(5)

Resultados das Buscas

Conteúdo gastrointestinal Avaliação De Enfermagem Cuidados De Enfermagem 12 Nutrição Enteral 377 Esvaziamento Gástrico 02 Medline 02 Conteúdo gastrointestinal 02 Avaliação De Enfermagem 05 Cuidados De Enfermagem 40 Nutrição Enteral 168 Esvazia-mento Gástrico 01 Lilacs 02

(6)

Resultado das Buscas

Conteúdo Gastro intestinal Avaliação De Enfermagem Cuidados De Enfermagem 04 Nutrição Enteral 86 Esvazia- mento Gástrico 01 PubMed 03 Conteúdo Gastro- Intestinal 01 Avaliação De Enfermagem Cuidados De Enfermagem 8 Nutrição Enteral 36 Esvazia- mento Gástrico 01 SciELO 02

(7)

Tipo de estudo: Revisão Sistemática

Método: busca de bases de dados on-line MEDLINE (1966-2003), EMBASE (1966-2003), CINAHL (1982-1996), e a Biblioteca Cochrane (1992-2003).

(8)
(9)

Conclusões

 Existem grandes variações na literatura quanto ao que constitui um volume gástrico

residual excessivo.

 O valor que é considerado aceitável ou excessivo não foi estabelecido por ensaios

controlados e muitas vezes é baseado em parecer (McClaveet al, 1992;. Metheny, 1993; Pinilla et al, 2001).

 A corrente prática de interrupção de alimentação enteral se gástrico volumes

residuais são superiores a 400-500 ml não é fisiologicamente ou clinicamente apropriado (Lin e Van Citters, 1997).

 SE MENOR 400ml: Alimentação deve continuar enquanto o paciente é monitorado

de perto (McClave et al. 1992).

 Apenas em pacientes que apresentam vômitos, regurgitação ou aspiração deve ter

a dieta interrompida (McClave e Snider, 2002).

 Se VRG exceder 500 ml, então, tem sido recomendado a suspensão da dieta e o

deve ser paciente reavaliado (McClave et al., 2002).

 Aspirado gástrico de 500 ml ou menos deve ser devolvido. Se a aspiração é

200-500 ml, a avaliação cuidadosa de cabeceira com uma decisão algoritmo para gerenciar o fornecimento de nutrição enteral é recomendada (McClave et al., 2002).

Mais estudos são necessários para determinar a quantidade de

volume residual gástrico que é excessiva.

(10)

Estudo randomizado

População:40 pacientes em VM

1118 amostras em 4 dias

O objetivo deste estudo foi determinar se VRG é capaz

de predizer o risco de aspiração.

Método: Os pacientes foram randomizados em dois

grupos: o grupo controle tinha suspenso a dieta enteral

se VRG> 200mL e o grupo de estudo se VRG> 400ml.

(11)

Resultados e Conclusão

A freqüência média de regurgitação por

paciente foi de 31,3% (0% - 94%).

Quando a regurgitação ocorreu, a GRV média

foi 35.1mL (0-700mL).

GRV foi inferior a 50 ml 84,1% do tempo e de

1,4% da GRV foram> 400ml.

Conclusão: Não houve aumento no risco de

aspiração entre o controle (21,6%) e o grupo

de estudo (22,6%).

(12)

Studies That Support a Relationship Between GRV Measurements and Aspiration.

Studies That Do Not Support a Relationship Between GRV Measurements and Aspiration

1. The authors emphasized that their

findings justify the use of GRVs to monitor enteral feeding in critically ill patients.

2. The patients’ tracheal secretions were tested for the gastric enzyme pepsin; detection of pepsin was considered evidence of aspiration of gastric contents.

1. Only 6.2% of the GRVs were greater

than 150 mL, and only 1.5% were

greater than 400 mL; thus, the statistical power may have been inadequate to determine the relationship between aspiration and large GRVs

2. The inference could be made

that large GRVs did not matter because aspiration occurred infrequently. However, the method used to determine aspiration lacked sufficien

(13)

Controvérsias sobre o valor de medidas de VRG

Método utilizado para avaliação de

aspiração/pneumonia aspirativa

Qualidade de sonda enteral: qual o

diâmetro? Como é fenestrada?

Posicionamento da SE: Gástrica x Jejuno

Mesmo em condições de menor VRG ainda

é freqüente os casos de aspiração.

(14)

Revisão das Recomendações

Painel de Especialistas

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition(2000)indicam

que GRVs deve ser verificado com freqüência quando as dietas são

iniciadas e que deve ser interrompida se VRG> 200 mL em

2 avaliações sucessivas.

North American Summit on Aspiration in the Critically ill

Patient(2002):

GRVs >500 mL é necessário suspender a dieta e

reavaliar tolerância. O painel indicou ainda que, "GRVs na faixa de

200 a 500 mL iniciar abordagem para reduzir o risco; embora GRVs

menos de 200 mL parecem ser bem tolerada, deve ser contínua

avaliação do risco de aspiração.

British Society of Gastroenterology: Guidelines for enteral feeding in

adult hospital patients- 2003, indicou que o risco de aspiração é

aumentada se GRV é superior a 200 mL. Se tal GRV um estiver

presente, a recomendação é que o regime de alimentação seja

revisto.

(15)

Tolerance of enteral feeding: from quantity to

quality of gastric residual volume?

Intensive Care Med (2009).

Ensaio Clínico

População: adulto, UTI > 4 dias, nutrição enteral

Amostra: total de 2.695 medições de resíduo gástrico

Medir a cada 4 horas se volume menor que 150ml e a

cada duas horas se V>150ml ou vômitos.

● Consistente com a literatura, o nossa estudo confirma o

valor pobres VRG como um fator de risco para o

desenvolvimento de pneumonia por aspiração. Mais

estudos são necessários para melhor elucidar esta

relação.

(16)

 Ensaio clínico randomizado, estudo prospectivo.

 Amostra: paciente internados >48h em UTI, com idade superior ou igual a 18 anos, dieta enteral

 N (total): 118 pacientes

 Aplicar algoritmo: verificar o volume residual gástrico a cada 6 horas. Se menor ou igual a 250ml retornar; se maior que 250ml desprezar.

 Os resultados deste estudo reforçam a recomendação para reintroduzir conteúdo

gástrico aspirado para melhorar a gestão GRV sem aumentar o risco de complicações em potencial.

(17)

Este estudo faz uma análise crítica ao

estudo anterior: " To return or to discard?

Randomised trial on gastric residual

(18)

Críticas ao estudo anterior

• Não há um volume de resíduo individualizado para cada

paciente

• Utilizada como marcador de aspiração de dieta glicose

pulmonar

• A freqüência ideal para verificar o resíduo e o valor a ser

considerado não foram estabelecidos.

• O argumento de manter o equilíbrio hidroeletrolítico não

foi testado.

• Conclusão: este estudo não mostra evidências

para guiar as práticas.

(19)
(20)

Conclusão

• Faltam dados concretos para tornar a

prática de gerenciamento do VRG

rotina nas unidades de cuidado a

pacientes críticos.

• Os estudos disponíveis possuem viés

em seus desenhos metodológicos e no

controle das variáveis.

• Não há evidências suficientes para

orientar ou mudar a prática.

(21)

Referências

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