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10mo Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias. 9 al 13 de septiembre de 2013

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Esta obra está bajo licencia 2.5 de Creative Commons Argentina. Atribución-No comercial-Sin obras derivadas 2.5

Coimbra, Kerllyn Trindade; Vieira Maximiano,

Natália Daniela; Vilela Crispim, Gustavo;

Cavalcanti Pinto, Renan; Gomes, Raissa Carla;

Paixao, Jairo Antônio da

Projeto de Estímulo a Docência:

Um estudo sobre a inclusão nas

aulas de Educação Física

10mo Congreso Argentino de Educación Física y 

Ciencias

9 al 13 de septiembre de 2013

CITA SUGERIDA:

Coimbra, K. T.; Vieira Maximiano, N. D.; Vilela Crispim, G.; Cavalcanti Pinto, R.; Gomes, R. C.; Paixao, J. A. (2013) Projeto de Estímulo a Docência: Um estudo sobre a inclusão nas aulas de Educação Física [en línea]. 10mo Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias, 9 al 13 de septiembre de 2013, La Plata. En Memoria Académica. Disponible en: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3257/ev.3257.pdf

Documento disponible para su consulta y descarga en Memoria Académica, repositorio institucional de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación (FaHCE) de la

Universidad Nacional de La Plata. Gestionado por Bibhuma, biblioteca de la FaHCE. Para más información consulte los sitios:

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Projeto de Estímulo a Docência - Um estudo sobre a inclusão nas aulas de Educação Física

Kerllyn Trindade Coimbra1

Natália Daniela Vieira Maximiano1 Gustavo Vilela Crispim1 Renan Cavalcanti Pinto1 Raíssa Carla Gomes1 Jairo Antônio da Paixão2

Resumo

A inclusão está cada vez mais presente e vigente na sociedade e não poderia ser diferente no que se refere à educação. Através do PIBID-PED, Subprojeto Educação Física (EF) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Brasil, buscamos discutir questões referentes às implicações de se ter turmas mistas, com a presença de alunos com deficiência, bem como, as implicações e possibilidades dentro da área do conhecimento da EF escolar. Objetiva-se neste trabalho, problematizar e discutir as questões pedagógicas de inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de EF Escolar. Para este estudo foram produzidos Diários de Campos, através da observação e intervenção de turmas de 1° ao 5° ano do ensino fundamental. Pode-se observar que EF auxilia o aluno com deficiência no que diz respeito a sua valorização e integração no meio escolar. Existiram dificuldades a cerca do planejamento e intervenção e para solucionar tal impasse, passou-se a buscar estratégias e alternativas para dinamizar e qualificar as aulas e a partir daí pode-se observar o quanto a EF auxilia o aluno com deficiência no que diz respeito a sua valorização e integração. Contudo, é necessário que se discuta e se crie iniciativas para que os alunos com deficiência possam, de fato, ser incluídos nas aulas e juntos superarem suas diferenças.

Palavras-chave: Educação Física, Inclusão e Deficiência.

Introdução

O Projeto de Estímulo a Docência (PIBID-PED-UFOP) da Universidade Federal de Ouro Preto fomentado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tem por objetivo proporcionar conhecimento teórico-prático no âmbito da Educação Física, por meio do contato direto com o exercício docente, através de observações e intervenções, oportunizando a seus bolsistas a iniciação à 1 Bolsistas do PIBID – PED-UFOP (Programa Instituição de Bolsas de Iniciação a Docência – Projeto de Estímulo a Docência), Subprojeto Educação Física da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). 2 Orientador e coordenador do PIBID-PED-UFOP, Subprojeto Educação Física.

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

La Plata, 9 al 13 de septiembre de 2013

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docência e uma formação diferenciada. Produto das ações na escola, passamos a observar e a investigar a presença de alunos inclusivos nas aulas de Educação Física de turmas do ensino fundamental, bem como, as implicações de se ter uma turma mista - com a presença de deficientes.

Objetivo

Este estudo tem por objetivo analisar a partir do referencial teórico e dos dados

fornecidos pela observação dos diários de campo implicações como, problemas com o

planejamento e planos de aula - intervenções com turmas de alunos com deficiência.

Metodologia

O levantamento de dados ocorreu a partir das observações e intervenções nas aulas de Educação Física nas turmas do ensino fundamental de uma Escola Municipal da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. As turmas participantes foram de 1º a 5º ano do ensino fundamental, com faixa etária de 6 a 12 anos, num total de alunos de

149 estudantes, sendo três destes, alunos com deficiência diagnosticada através de

laudo médico. Os dados coletados foram relatados em diários de campo, produzidos individualmente por cada bolsista, num total de 5 diários de campo. Tal técnica de observação consiste no registro sistemático, válido e confiável de comportamento ou conduta manifesta (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013). Os passos utilizados para a construção do sistema de observação segundo os mesmos autores foram: definir com precisão o universo de aspectos, eventos ou condutas a observar, extrair uma amostra representativa dos aspectos, eventos ou condutas a observar, estabelecer e definir as unidades de observação e estabelecer e definir as categorias e subcategorias de observação.

Resultados

A escola inclusiva propõe que os alunos desenvolvam as ações referentes ao processo de ensino aprendizagem juntos, e a partir daí superar suas diferenças, "todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a

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todos, indiscriminadamente (CIDADE, FREITAS, 1997 apud CARVALHO, 1998, p.170).” No entanto, a realidade evidencia que nem sempre se dá desta forma, como no caso da escola ao qual fora desenvolvido o projeto. Existe uma dificuldade em fazer com que o trabalho pedagógico contemple a todos. O planejamento para uma turma na qual todos são “normais” e um ou dois possui uma deficiência, o que faz dele diferente, foi um desafio, assim como fazer com que as aulas pudessem acontecer. Por tudo isso pensou estar na formação diferenciada, o caminho para qualificar e preparar os professores para trabalhar com as populações com deficiência na escola.

Para que as aulas ocorressem de fato e para que todos os alunos pudessem participar da disciplina Educação Física de maneira indiscriminada, passou-se a explorar a criatividade e buscar estratégias e alternativas para dinamizar e qualificar as aulas, fazendo com que todo e qualquer aluno, diante de suas diferenças, pudessem, de alguma forma, “se encaixar na aula” e a partir daí pode-se observar o quanto a Educação Física auxilia o aluno com deficiência no que diz respeito a sua valorização e integração, “o Programa de Educação Física quando adaptada ao aluno portador de deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação (CIDADE; FREITAS, 1997).” Outro desafio foi o de construir aulas sem que estas perdessem em qualidade e possibilidades no que diz respeito aos conteúdos da Educação Física e que atendessem as necessidades dos alunos inclusivos.

Outras necessidades como adaptações na infraestrutura da escola, transporte adequado, valores, comportamentos sentimentos dentre inúmeras extensões que envolvem essas populações inclusivas também são fatores que influenciam diretamente na inclusão desses alunos. “Pensar na inclusão envolve por tanto uma série de questões que muitas vezes não deixa apenas de ser uma teoria, na prática ainda é muito difícil promover a inclusão na escola de forma responsável e competente (CIDADE; FREITAS, 1997).” Questões estas que podem influir no desenvolvimento do aluno nas suas atividades e nas aulas de Educação Física.

Contudo, observou-se que a presença dos alunos com deficiência nas aulas Educação Física escolar, em muito os possibilitam aprender juntos e superarem as

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diferenças, ainda que em “tempos” diferentes devem ser respeitados, levando em consideração que esse “tempo” pode se tratar de um processo minucioso e demorado.

Conclusão

Por tudo isso, deve-se levar em consideração que os alunos inclusivos carecem de uma atenção especial e principalmente de medidas para que de fato possam estar inseridos na classe e principalmente nas aulas de Educação Física.

É importante também que se crie um elo de respeito e conscientização entre colegas de classe e alunos inclusivos uma vez que ainda existe na sociedade a ideia de que pessoas deficientes são “anormais”, e o processo educacional pode influir no que diz respeito à formação psicossocial desses alunos e na formação de valores. Ter a presença de alunos com deficiência dentro das salas de aula proporcionam um contato direto e aberto propício à integração e conscientização. Faz-se necessário que se tenha um bom planejamento e uma boa preparação profissional para a eficácia dos contributos inerentes aos conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física.

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REFERÊNCIAS

CIDADE, R. E.; FREITAS; P. S.; Educação Física e Inclusão: Considerações para A

Prática Pedagógica na Escola.

MACIEL, R. M.; A Inclusão nas Aulas de Educação Física.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. D. P. B. Metodologia de pesquisa, 5ª ed. São Paulo: Artmed, 2013.

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