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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

um complexo multidesportivo a casa das modalidades finalmente surge uma esperança na concretização de um dos mais desejados e crescentemente reclamados anseios dos Sportinguistas: o pavilhão. e um pavilhão próximo da nossa centralidade: Alvalade

após a celebração e a euforia de um novo estádio, de uma academia de excelência e do reconhecimento além fronteiras dos atletas formados, num ciclo dominado pelo primado do futebol, é sentido que, apesar das dificuldades e do imposto afastamento geográfico, existe um regresso às modalidades, um aumentado interesse e uma aproximação às suas equipas. isto foi particularmente visível na última fase final do campeonato de andebol, mas também já durante esta época alargada ao futsal, com a criação de uma forte sinergia entre atletas, treinadores, sócios e adeptos. relativizemos por momentos o futebol. esqueçamos brevemente os constrangimentos, os desequilíbrios e as prementes circunstancias financeiras. alarguemos o leque das prioridades (tudo é prioridade no clube actualmente) e foquemo-nos num projecto estratégico de crescimento das modalidades competitivas e no que isso significa. constatemos o contributo enorme destas na realização, no tamanho e na densidade do universo Sporting. aceitemos uma casa para as modalidades como um factor preponderante para a vida saudável do clube, para o envolvimento dos atletas e para o retorno dos sócios e adeptos.

desde a demolição do velho José Alvalade, e consequentemente da nave, onde grande parte das modalidades amadoras de competiam e trabalhavam, que estas são obrigadas a andar de casa às costas por

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múltiplas localizações geográficas, com prejuízos óbvios a todos os níveis: económicos, logísticos, desportivos, de perda de familiaridade, afastamento, etc.

este estilhaçar foi timidamente mitigado com a existência do multidesportivo açoreana seguros, sobra do espaço destinado ao pavilhão inviabilizado pelo aumento de lotação introduzido ao estádio à ultima da hora, mas sem conseguir fomentar o verdadeiro espírito das modalidades, tão bem expresso por ricardo andorinho em artigo no blogue “mais Sporting”.

aí, ele referia especificamente a cultura de diversidade e qualidade das modalidades, a interacção dos atletas entre si e a permanente presença dos adeptos como factores base para o sucesso. foi esse espírito a fundação para o crescimento do clube quer em património não tangível (títulos, sócios e adeptos) quer em reconhecimento de marca e potenciamento desportivo.

está na hora de trazer as modalidades para Alvalade, consolida-las, faze-las crescer e aproveitar as oportunidades para fazer nascer novos projectos.

reconheço as modalidades como fazendo parte intrínseca do adn do Sporting, uma enorme base de suporte da grandeza do clube e um motor da agregação de novos membros à família. sem rodeios ou dúvidas, vejo o esforço financeiro da criação de uma casa para as modalidades como um investimento necessário, correcto e justo, não sentindo a angústia do investimento “desviado” do futebol.

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

neste momento temos a localização: o lote a norte sobrante dos terrenos do antigo José de Alvalade após a venda do restante à mdc, que depois de acesa disputa pela posse e uso foi finalmente restituído. é um terreno com uma dimensão considerável que (mesmo desconhecendo as limitações a serem impostas pela cml) permitirá fazer a obra sem grandes constrangimentos e até ser mais ambicioso.

agora, é hora de ponderar as prioridades, de se estabelecer o rumo a tomar, reconhecendo a sua importância das opções que se tomarem mas sempre conscientes do facto de esta ser provavelmente a ultima oportunidade de fazer. e mais que tudo, a ultima oportunidade de fazer bem.

é hora de discutir e estabelecer programas (quais os espaços que devem compor o edifício), os usos (uso desportivo exclusivo ou usos alternativos que complementem o seu funcionamento), o tamanho (de acordo com o programa e opção de implantação), as lotações (quão realistas versus ambiciosos devemos ser) em concordância com a disponibilidade financeira que vier a ser considerada.

e é aqui que estabeleço desde já, mais que uma vontade, uma prioridade. poderá ser considerada utópica, irrealista e exagerada, etc. mas, sem ser dogmático nesta opção nem inflexível ao ponto de considerar como única possível e correcta, que acredito deva ser o rumo a tomar.

advogo fortemente que o Sporting, mais que um pavilhão, deveria perseguir a ideia da construção de um complexo desportivo, com mais que uma sala, onde se concentrem as modalidades de competição. um complexo que crie as condições fundamentais para o reviver do espírito das

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modalidades outrora existente na antiga nave entre modalidades, atletas, sócios e adeptos gerando um sentimento de proximidade, pertença e militância que se alastre a outros quadrantes do clube. um complexo que fomente o crescimento sustentado das modalidades na retoma inquestionável do nosso lugar como principal potencia do desporto nacional. um complexo que possibilite escalonar os treinos das várias equipas em pista completa sem restrições, com todas as condições e ainda permitisse a competição de todos os escalões. um edifício que possibilite verdadeiramente ter as várias vertentes e escalões agrupados, que sirva de embrião místico a uma nova geração de campeões.

acredito que devemos ter a ambição de ter um edifício para os treinos e jogos das modalidades de competição com capacidade e margem para o futuro, libertando o multidesportivo (entretanto saturado na sua utilização) para a prática desportiva "social", com toda a importância no crescimento da família Sportinguista que essa oferta já comprovou.

aspiro a um edifício que sendo de qualidade (não estamos a falar de um pavilhão fabril) cumpra estes pressupostos num plano equilibrado em termos urbanísticos, arquitectónicos, de segurança e circulações, salvaguardando os diferentes usos e que consiga ser um marco urbano na cidade. um símbolo que honre o passado glorioso do clube e que seja o orgulho de todos os Sportinguistas.

opto por um edifício rigoroso em detrimento de uma obra mais “estética”, mais “formal”, mais “icónica” ou mais “de autor”. acredito que com a racionalização de modelos, a contenção de custos, a razoabilidade de estruturas e materiais, a procura intensiva por soluções construtivas simplificadas, repetidas e normalizadas e a recusa de formalismos

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

desnecessários e maneirismos de estilo, é possível ambicionar um complexo desportivo, verdadeira sede para as modalidades de competição. um edifício singular que espelhe o melhor Sporting e que seja lido pela sua ambição, versatilidade e pioneirismo.

o estudo apresentado surge no seguimento de um anterior onde propunha três soluções alternativas para cumprir esta ambição.

a existência desta 2ª versão do estudo, prende-se fundamentalmente com a tentativa de explorar e aferir a viabilidade de um modelo que, permitindo cumprir os pressupostos da construção de um complexo mais ambicioso que um simples pavilhão, cumprisse também as limitações de áreas entretanto divulgadas.

um modelo mais “enxuto” perdendo algumas valências anteriormente existentes, conservasse na sua essência as valências de um complexo multidesportivo.

é assumidamente um estudo prévio simplificado, não devendo ser lido como projecto mas sim como intenções e como o explorar da exequibilidade das soluções.

este estudo permitiu perceber que esta solução (e seguramente muitas outras) é construtivamente exequível, urbanisticamente razoável, desportivamente recomendável, politicamente defensável e até financeiramente enquadrável.

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assenta no pressuposto da criação de uma casa para as modalidades de competição existentes (excepto atletismo e desportos aquáticos nas suas vertentes de treino) existentes e as que possam vir a ser reactivadas.

foram tidas como referencia os seguintes parâmetros: arena de 40x20m (campo de andebol) na nave principal arena de 36x18m nas naves de treino

área de protecção: 2/3m. altura nave principal: 16m

altura naves secundárias: 6.70m bancada: degraus de 0.85m.

lugar por espectador: 0.50x0.85m. altura: 4m piso a piso

nesta versão, apoiado numa forma geométrica condensada (o circulo) que permite menores desperdícios, cumpre-se a área de implantação apontada numa relação optimizada com a área útil disponibilizada para os usos específicos.

assim, o edifício ocuparia uma área de 4630m2 (abaixo dos 4664m2 apontados) obtendo uma área útil de cerca de 8600m2 distribuídos em 4 pisos, mantendo todas as valências expostas nos pressupostos.

neste contexto, existiria um piso -1, enterrado, onde se condensariam os espaços de apoio desportivos (balneários) e a grande nave. esta nave seria servida por quatro bancadas retracteis com cerca de 2260 lugares, duas bancadas fixas nos topos (piso 0) com cerca de 260 lugares e ainda dois balcões longitudinais (piso 1) com cerca de 280 lugares, num total de cerca de 2800 lugares.

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL estudo prévio simplificado versão II Abril 2010

alternativamente esta nave poder-se-ia subdividir em duas naves perpendiculares, cada uma com cerca de 500 lugares aproveitando apenas as bancadas de topo.

no piso 0, de cota com os acessos, encontrar-se-iam todos os espaços de apoio, permanência, acesso e circulação destinados a público geral. este factor traria uma grande economia de recursos e racionalização de sistemas.

No piso 1 encontrar-se-iam a sala de sócios, outro grande anseio dos Sportinguistas, com vista para a nave principal e no seu simétrico espaços para a administração do edifício, espaços para as secções das modalidades e espaços para a imprensa.

No último piso, piso 2, existiriam duas naves de treino acessíveis por núcleos de circulações verticais cada um com um elevador de grande capacidade.

trata-se, por via disso, sem dúvida um edifício com presença mas que poderá dialogar bem com a massa envolvente construída (estádio, edifício olímpico, etc.) e a construir (urbanização mdc), acreditando que se venha a verificar ser a opção mais equilibrada do ponto de vista de custo/beneficio.

todas estas ideias foram sendo exploradas em tempo livre, com meios próprios e sem perspectivas ou ambições diferentes que as de contribuir para a discussão e o propor de ideias e alternativas e sempre na ideia que

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um possível grande vector da vitalidade futura do Sporting, reside nas modalidades.

por isso mesmo este estudo é passível de apresentar erros e omissões, vir a ter revisões programáticas e desenvolvimentos. é agora e neste estado apresentado por forma a não perder validade nem se tornar obsoleto, dada a imprevisibilidade da minha disponibilidade em o fazer desenvolver a curto prazo, sendo que mesmo quando ultimava este documento, muitas ideias me ocorreram da forma como melhorar o modelo.

o fomento das modalidades, dos praticantes (competitiva e socialmente) e a sua (re)aproximação aos sócios e adeptos deverá ser uma ancora desportiva do clube e oportunidade impar de angariação consistente de novos membros à família, contribuindo assim para o crescimento do mesmo ao nível da militância, entusiasmo e Sportinguismo, com benefícios gerais para todos, inclusive o futebol, mais não seja pela aplicação da teoria dos vasos comunicantes.

Foi o que aconteceu durante 17 anos! saudações leoninas

pedro miguel rosado da silva, arq. sócio 13981

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apoio desportivo arrumos bancadas campo exterior apoio -1.01 -1.03 -1.07 -1.08 -1.09 -1.10 -1.11 -1.12 -1.13 -1.14 -1.15 -1.18 -1.04 -1.05 -1.06 -1.17 -1.16 -1.20 -1.19 -1.02 -1.24 -1.25 -1.26 -1.27 -1.28 -1.29 -1.30 -1.31 -1.32 -1.21 -1.22 -1.23 -1.34 -1.33 -1.37 -1.36 piso -1 -1.01 - area desportiva - 2609.0m2 -1.02 - arrumos 1 - 72.0m2 -1.03 - arrumos 2 - 72.0m2 50.2m2 50.2m2 47.1m2 72.0m2 14.7m2 14.7m2 14.7m2 14.7m2 -1.12 - apoio 1 - 10.2m2 -1.13 - apoio 2 - 11.5m2 -1.14 - apoio 3 - 11.5m2 -1.15 - apoio 4 - 10.2m2 69.1m2 69.1m2 86.7m2 -1.19 - acesso area desportiva 1 - 31.6m2 -1.20 - acesso area desportiva 2 - 31.6m2

50.2m2 50.2m2 47.1m2 47.1m2 14.7m2 14.7m2 14.7m2 14.7m2 -1.29 - apoio 5 - 10.2m2 -1.30 - apoio 6 - 11.5m2 -1.21 - apoio 7 - 11.5m2 -1.32 - apoio 8 - 10.2m2 69.1m2 69.1m2 86.7m2 -1.36 - acesso area desportiva 3 - 31.6m2 -1.37 - acesso area desportiva 4 - 69.1m2

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complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL apoio desportivo arrumos bancadas campo exterior modalidades media apoio 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.10 0.11 0.13 0.14 0.15 0.18 0.19 0.20 0.12 0.16 0.17 0.21 0.22 0.23 0.24 piso 0 332.0m2 0.02 - arrumos 1 - 28.0m2 0.03 - arrumos 2 - 28.0m2 0.04 - i.s. f 1 - 35.1m2 0.05 - i.s. m 1 - 35.1m2 0.06 - apoio 1 - 12.0m2 0.07 - apoio 2 - 24.6m2 0.08 - apoio 3 - 12.0m2 0.09 - galeria 1 - 101.5m2 0.10 - bancada 1 (130p) - 208.5m2 0.11 - bancada 2 (130p) - 208.5m2 0.12 - galeria 2 - 101.5m2 332.0m2 0.14 - arrumos 3 - 28.0m2 0.15 - arrumos 4 - 28.0m2 0.16 - i.s. f 2 - 35.1m2 0.17 - i.s. m 2 - 35.1m2 0.18 - apoio 4 - 12.0m2 0.19 - apoio 5 - 24.6m2 0.20 - apoio 6 - 12.0m2 367.2m2] 183.6m2] 183.6m2] 367.2m2]

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apoio desportivo arrumos bancadas campo socios apoio 1.01 1.02 1.03 1.04 1.05 1.06 1.08 1.09 1.10 1.11 piso 1 308.5m2 1.02 - galeria 1 - 87.7m2 1.03 - bancada 1 (172p) - 154.3m2 1.04 - modalidades - #####m2 1.05 - imprensa 1 - 71.8m2 56.5m2 ####m2 1.08 - galeria 2 - 81.4m2 1.09 - imprensa 2 - 59.9m2 1.10 - bancada 3 (54p) - 50.6m2 1.11 - bancada 4 (54p) - 50.6m2

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apoio desportivo arrumos bancadas campo exterior modalidades media apoio

complexo multidesportivo SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

piso 2 2.01 - treinos 1 - 963.5m2 2.02 - treinos 2 - 963.5m2 640.1m2] 640.1m2] 2.01 2.02 2.03 2.04

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apoio desportivo arrumos bancadas campo exterior apoio cobertura 4632.5m2

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