Riscos e Benefícios
“É uma doença crônico-degenerativa de natureza
multifatorial,
na
grande
maioria
dos
casos,
assintomática, que compromete fundamentalmente o
equilíbrio
dos
sistemas
vasodilatadores
e
vasoconstritores que mantém o tônus vasomotor,
levando a uma redução da luz dos vasos e danos aos
órgãos por eles irrigados.”
Como
Qual referência?
JNC (EUA)
ESH AND ESC GUIDELINES (Europa)
JAMA. 2014;311(5):507-520.
Tratamento da Hipertensão
Medicamentoso Não Medicamentoso
Mudanças dos hábitos de vida
Anti-hipertensivos
Decisão Terapêutica
NORMOTENSO
HIPERTENSO
< 120 X 80 120-129 80-84 130-139 84-89 140-159 90-99 160-179 100-109 ≥ 180 X 110Sem FR Não Med. Não Med. Não Med. Não Med.
6 meses Não Med. + Med. Não Med. + Med. 1 a 2 FR Não Med. 6 meses Não Med. 6 meses Não Med. 6 meses Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. > 3 FR LOA DM Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Condições Clínicas Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. Não Med. + Med. VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010
Terapia Combinada no Tratamento da
Hipertensão Arterial: Objetivos Principais
Melhorar a tolerabilidade e a segurança
Aumentar a nefro-proteção
Não afetar e otimizar o metabolismo lipídico e da glicose
Melhorar e não interferir na coagulação
Exercer uma ação positiva sobre fenômenos proliferativos
Redução mais efetiva do risco cardiovascular
Quais são as “Metas de Controle”?
NORMOTENSO
HIPERTENSO
< 120 X 80 120-129 80-84 130-139 84-89 140-159 90-99 160-179 100-109 ≥ 180 X 110 Sem FR 140 X 90 140 X 90 140 X 90 1 a 2 FR 140 X 90 140 X 90 140 X 90 > 3 FR LOA DM 130 X 80 130 X 80 130 X 80 130 X 80 Condições Clínicas 130 X 80 130 X 80 130 X 80 130 X 80 VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010Recomendação de Exercícios Físicos para
Prevenção e Tratamento da Hipertensão Arterial
VI Diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2010
• TABLE 2. Absolute and Relative Contraindications to Resistance Training • Absolute
• Unstable CHD • Decompensated HF
• Uncontrolled arrhythmias
• Severe pulmonary hypertension (mean pulmonary arterial pressure >55 mm Hg) • Severe and symptomatic aortic stenosis
• Acute myocarditis, endocarditis, or pericarditis • Uncontrolled hypertension (>180/110 mm Hg) • Aortic dissection
• Marfan syndrome
• High-intensity RT (80% to 100% of 1-RM) in patients with active proliferative retinopathy or moderate or worse nonproliferative diabetic retinopathy
• Relative
• (should consult a physician before participation) • Major risk factors for CHD
• Diabetes at any age
• Uncontrolled hypertension (>160/>100 mm Hg) • Low functional capacity (<4 METs)
• Musculoskeletal limitations
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
Complementar com
Treinamento Resistido
Riscos Benefícios
Agudo
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
PAS PAD
Mulheres HIPERTENSAS - Medicadas (Captopril)
Metodologia: 6 exercícios 40% de 1RM 3 séries
20 repetições
Melo et al., Blood Pressure Monitoring, 11:183-9, 2006.
* ≠ PRÉ; # ≠ Sessão C, P<0,05.
Pressão Arterial Clínica
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
* ≠ PRÉ; # ≠ Sessão C; $ ≠ Sessão 80%, P<0,05. Intensidade - moderada Metodologia: Adultos Normotensos 6 Exercícios 3 séries
Figure. Classification of weight training intensity (resistance).
Williams M A et al. Circulation 2007;116:572-584
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
Evitar grandes volumes ou exercícios unilaterais.
Metodologia: Idosos Hipertensos Fisicamente Ativos
Sem experiência com ER 5 Exercícios
10 RM
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
Ordem de execução alternada
Metodologia: Idosos Hipertensos
P1 - 3 superiores e 3 inferiores P2 – 3 inferiores e 3 superiores P3 - alternado
3 Exercícios 12 RM
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
Maiores Grupamentos Musculares
Adaptado de Polito & Farinatti, J Strength Cond Res 23(8): 2351–2357, 2009.
* ≠ PRÉ (P<0,001), † ≠ PRÉ (P<0,05).
Jovens Normotensos
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
Estado de Treinamento
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Clínica
Estado de Treinamento
Pós-Exercício Resistido - Hipertensos
Pressão Arterial Ambulatorial
Prista et al., Submetido JSCR.
* = diferente da sessão controle (P<0,05).
Metodologia: Homens hipertensos negros 8 exercícios
1 série
8-12 repetições
Resumão!!!
MAIOR QUEDA
Menor intensidade
Maior massa muscular
Não há necessidade de
grande volume
Não treinados
Ordem alternada
MAIOR DURAÇÃO
Hipertensos Medicados
Negros (sono)
Qual a importância clínica? Aspectos ainda controversos devido ao pouco número de estudos a respeito:
Magnitude da HPE Duração da HPE
Possíveis Mecanismos
PA
DC
RVP
VS
FC
Mecanismos em Normotensos!
1-Arq. Bras. Cardiol. vol.87 no.6 São Paulo Dec. 2006 Arla Rad 2006
Possíveis mecanismos de redução da PA
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
Complementar com
Treinamento Resistido
Riscos Benefícios
Agudo
HAS - Treinamento Resistido
Pressão Arterial de Repouso
HAS - Treinamento Resistido
Pressão Arterial de Repouso
CARDOSO JR. et al. Clinics, 2010;65(3):317-25. * lesão de órgão-alvo
HAS - Treinamento Resistido
Resumão!!!
Alta intensidade – não tem efeito hipotensor em HT
Baixa intensidade – pode ser que tenha pequeno efeito
Reduz a PA para mesma carga absoluta em NT
Sem efeito durante o exercício aeróbio
Possíveis Mecanismos
PAM
DC
RVP
VS
FC
CONONIE et al., 2001.TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
Complementar com
Treinamento Resistido
Riscos Benefícios
Agudo Durante
Resposta Aguda durante o exercício
Resposta Aguda durante o exercício
Aumento médio: 320/250 mmHg Maior Aumento: 480/350 mmHg Metodologia: Body-builders (5) 22-28 anosLeg Press Duplo Intraarterial 90% CVM Até exaustão
Leg-press bilateral; 3 séries de 10 RM; 3 segundos
para cada fase concêntrica e excêntrica
Comando Central > SNS > DC > FC Pressão Arterial Componente Isométrico > RVP
Possíveis Mecanismos
Seals et al., JAP, 75, 1993; Rowell & O’Leary, JAP, 69(2), 1990.
↑ DC
Possíveis Mecanismos
↑ RVP
↑ PAS
↑ PAD
Riscos da Elevação da Pressão Arterial
no Hipertenso
Isaksen et al. J.Neurol. Neurosurg.Psychiatry 73:185-7,2002
Picos Pressóricos:
Fator de risco para ruptura de aneurismas, levando ao acidente vascular cerebral hemorrágico
Hipertensos:
> chance de ter aneurismas cerebrais
Intensidade
Extensão de Pernas
40 e 80% de 1RM
Até Exaustão
Exercício Resistido até atingir a Fadiga
∆fadiga e redução +25 ± 9 mmHg
Intervalo de descanso
40 % of 1RM Até a exaustão Cad. Extensora 90 segundos 45 segundosResumão!!!
Aumenta PAS e PAD
Não é possível controlar * (medida direta)
Principalmente em grande intensidade
Maior duração (estático), principalmente
até exaustão
Exercícios com maior massa muscular
dificulta também o controle.
A pequena pausa dificulta também o
controle
HAS e Exercício Resistido
Riscos Benefícios
RESISTIDOS - indicados em complemento
Benefício agudo pós-exercício
Ausência de benefício crônico comprovado na PA
Riscos presentes, mas minimizáveis
Fatores que influenciam na Prescrição
Medicamento
Massa Muscular
Intensidade
Atingir a fadiga
Duração do Intervalo
Exercícios Resistidos para Hipertensos
Prescrição:
Série – 1
Exercícios – 8 a 10
Envolver grandes grupos da parte superior e inferior Alternar exercício para superiores e inferiores
Intensidade – por volta de 50% de 1RM
30 a 40% de 1RM para membros superiores 50 a 60% de 1RM para membros inferiores
Repetições – 10 a 15 até FADIGA MODERADA
Cansaço 11 a 14 (meio leve a um pouco cansativo)
Prática: - Fez 15 movimentos com facilidade – aumenta Evidência de apnéia com 10 repetições – diminui
Pausas – longas – 1 a 2 min
Exercícios Resistidos para Hipertensos
Prescrição:
Progressão
Quando atinge limite superior confortavelmente Aumentar 5% na carga
Execução Adequada
Maneira rítmica com velocidade moderada e controlada Realizar movimento amplo
Respiração - Expirar durante a contração (passiva) Inspiração no relaxamento
Evitar apnéia, valsalva e isometria
Avaliação: 1RM melhor que 8 ou 10RM
Material – elásticos, pesos pequenos, máquinas